Acordam no Tribunal da Relação do Porto. I. Introdução:

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1 PN ; Ap.: Tc. Paredes, 1ºJ. (588S/97); Ap.es 2 : Hermínio Francisco Menezes Pinto Alves, cc Maria Manuela de Sousa Rodrigues Sousa de Lázaro, Ribeiros Altos, Mouriz, Paredes; Ap.o 3 : Massa falida de Alpoim Magalhães, Construções, Lda rep. Dr. José Oliveira da Silva, Administrador, Rua do Campo Alegre, 1306, 5º, 4000 Porto. Acordam no Tribunal da Relação do Porto I. Introdução: (a) Os recorrentes nãos e conformam com a sentença de 1ª instância que julgou procedente a excepção peremptória de caducidade do direito de proporem a acção, absolvendo os Ap.os do pedido 4. (b) Retira-se da sentença recorrida: (1) Atentos os factos provados... encontrava-se desde há muito decorrido o prazo de 1 ano prescrito no art. 205/2 CPEREF 5, contado desde a data do decretamento da falência até à data da propositura da presente; (2) Porém, aquela disposição refere-se de forma expressa apenas às reclamações de novos créditos, não... ao direito à separação ou restituição de bens. 1 Vistos: Des. Paiva Gonçalves (1566); Des. Marques Peixoto (1601). 2 Adv.: Dr. Soares de Moura, Avª da República, 74 R/C, ap. 59, Paredes. 3 Adv.: Dra. Helena de Aguiar Cabral, Rua Guerra Junqueiro, 447, Porto. 4 Cit.:... julgo procedente a invocada excepção peremptória de caducidade do direito dos Autores a propor a presente demanda, e consequentemente... absolvo os Réus do pedido. 5 Art. 205 CPEREF: 1 - Findo o prazo das reclamações, é possível reconhecer ainda novos créditos, bem como o direito à separação ou restituição de bens, por meio de acção proposta contra os credores, efectuando-se a citação destes por éditos de 10 dias. 2 A reclamação de novos créditos, nos termos do número anterior, só pode ser feita no prazo de um ano subsequente ao trânsito em julgado da sentença de declaração da falência. 1

2 (3) Ora, sendo objecto da presente demanda... a restituição de bens, necessário se torna... determinar se aquele prazo é ou não aplicável também à restituição de bens, ou se, pelo contrário, esta pode ser feita a todo o tempo. (4) A leitura isolada e interpretação meramente literal do preceito em causa... parecem dar razão aos Autores, ao invocarem a tempestividade da acção. (5) Porém, o elemento literal da norma, sendo no âmbito dos cânones interpretativos adoptados no nosso ordenamento jurídico, um verdadeiro limite à actividade hermenêutica, não pode, sob pena de inaceitável e ultrapassado positivismo ser o único determinante; pelo contrário, deve ser lida a lei no contexto sistemático em que se insere e atendendo à coerência intra e inter sistemática do regime em causa e do ordenamento em geral, para além dos demais parâmetros a atender 6. (6) Entretanto, compreende-se a omissão do legislador relativamente à separação e restituição de bens, no n.º 2 do artigo 205º, pois caso contrário, estaria a contradizer o disposto no n.º 1 do artigo 203º, que permite a efectivação de tais direitos, não só depois de findo o prazo para as reclamações, mas a qualquer altura, no caso de apreensão tardia. (7) O que não se poderia compreender era precisamente, fazendo apelo àquele artigo 203/1, que no caso de apreensão tardia o legislador limitasse o exercício do direito de restituição ou separação aos cinco dias posteriores à apreensão, e que, em flagrante contradição, permitisse, a todo o tempo, sem qualquer limitação, o exercício de tais direitos, no caso de atempada apreensão:...a ratio daquele artigo 203 é... estabelecer um regime 6 Neste sentido, Luís A. Carvalho Fernandes e João Labareda, no seu Código dos Processos Especiais de Recuperação da Empresa e de Falência Anotado, Lisboa, 1999, página 493 afloram a questão, propugnando a aplicabilidade de tal restrição também a estes casos, aduzindo os seguintes argumentos: Note-se, a este propósito, que o n.º 2, à semelhança do n.º 3 do artigo 1241º do Código de Processo Civil, se refere apenas ao prazo para a reclamação de créditos, nada estatuindo quanto à reclamação e verificação do direito à restituição e separação. Supomos, porém, que a razão desta restrição reside apenas no facto de, a todo o tempo, observadas as condições do artigo 203º, ser possível o pedido de restituição ou separação, quando haja apreensão tardia de bens. Mas, fora desse caso, nada justificando um regime para a restituição e separação diverso do da reclamação de créditos, é igualmente aplicável o regime do n.º 2. Acode, em favor do entendimento exposto, a regra geral do corpo do n.º 1 do artigo 201º, ao estatuir a aplicação, à restituição e reclamação de bens, das disposições relativas à verificação de créditos. É esta, de igual modo, a solução que dá conteúdo útil ao determinado no artigo 206º, al. b). 2

3 excepcional que permita, mesmo depois de esgotados todos os prazos (inclusivamente o do n.º 2 do artigo 205º), exercer o direito de restituição ou de separação de bens, nesse caso, mas apenas para o caso de apreensão tardia. (8) Fora dessa situação, nada justifica, de facto, que não se dê cumprimento à regra geral do artigo 201º do Código dos Processos Especiais de Recuperação da Empresa e de Falência; solução contrária, por conduzir a diferenças injustificadas de regimes e patente contradição normativa, embora já tenha sido adoptada por alguma jurisprudência, parece-nos inaceitável 7. (9) Assim, e porque, conforme está assente, se encontrava há muito esgotado o prazo de um ano estabelecido no n.º 2 do artigo 205º do Código dos Processos Especiais de Recuperação da Empresa e de Falência, aquando da propositura da presente acção, instaurada ao abrigo do n.º 1 do mesmo preceito, inelutavelmente se conclui pela extemporaneidade; e tratando-se de um prazo legalmente fixado para o exercício de um direito, fica o decurso do mesmo sujeito às regras da caducidade, como decorre do disposto no n.º 2 do artigo 298º do Código Civil. (10) Ora, o decurso de um prazo de caducidade, como facto impeditivo do direito do autor, já que determina a impossibilidade do seu exercício, constitui uma excepção peremptória 8, que nos presentes autos foi invocada pela Ré, e cujo conhecimento determina, por força das disposições conjugadas dos artigos 493º, n.ºs 1 e 3 e 496º do Código de Processo Civil, a absolvição do pedido. 7 Vd. regra geral estabelecida no n.º 3 do artigo 12º do Código Civil: deve sempre presumir-se que o legislador consagrou as soluções mais acertadas e soube exprimir o seu pensamento em termos adequados. Neste sentido vão também os recentes Acórdãos do Supremo Tribunal de Justiça de 23/02/99, BMJ, n.º 489 ano 1999, pág. 259*, da Relação de Coimbra de 28/11/2000, proferido no âmbito do processo n.º 1640/2000, e já o Acórdão da Relação de Lisboa de 23/05/91, proferido no processo n.º , também acessível em *...II - À reclamação para restituição ou separação de bens aplicam-se o processo e os prazos para a reclamação e verificação de créditos. III - O art. 201 do CPEREF corresponde, com ajustamentos, fundamentalmente ao art do CPC. IV - O art. 206 do CPEREF não permite a restituição ou separação de bens ou pagamento do seu valor a todo o tempo, limitando-se a prever o que acontece, quando, em acções propostas no prazo de um ano, o autor não assinar termo de protesto ou os efeitos deste caducarem. V - O art. 205 tem por objecto a possibilidade de reconhecimento de novos créditos e do direito à restituição ou separação de bens na sequência do pedido formulado após o prazo geral das reclamações, matéria que estava prevista no art do CPC. 8 Neste sentido se vêm pronunciando de forma constante e unânime a nossa jurisprudência e doutrina, como já nos davam conta ANTUNES VARELA, MIGUEL BEZERRA e SAMPAIO E NORA, no seu Manuel de Processo Civil, 2ª Ed., Coimbra, 1985, páginas 304 e seguintes. 3

4 (11) Referindo-se o prazo previsto no artigo 205º do Código dos Processos Especiais de Recuperação da Empresa e de Falência ao prazo para propositura de uma acção como aliás é o caso mais frequente quando falamos em caducidade a verificação da mesma necessariamente afecta a totalidade da demanda, importando assim a consequente absolvição total do pedido. (12) Na verdade, conforme já foi salientado, qualquer conhecimento desta excepção e a procedência da mesma, tornam inútil portanto, e porque prejudicados os seus efeitos, o conhecimento das restantes questões enunciadas: não se apreciará o seu mérito. II. Matéria assente: (1) Por sentença de 17 de Dezembro de 1998, transitada em julgado, foi decretada a falência da ora R., Sociedade de Construções Alpoim Magalhães, L.da. (2) A presente acção deu entrada em juízo em 7 de Junho de (3) O auto de apreensão de bens a que se refere o artigo 176º do Código dos Processos Especiais de Recuperação da Empresa e de Falência, em que se inclui o prédio em causa nos autos, foi elaborado em 26 de Janeiro de III. Cls./Alegações: (a) Ao contrário do que se refere na sentença recorrida, nem sequer o Ac. RP 9, proferido nos autos, refere que a presente acção deva seguir os termos do 9 Determinou unicamente que esta acção devia seguir por apenso ao processo de falência. Extracto do Ac. RP, , II v., fls. 167 ss: A leitura do art. 205/1 para que remete o art. 207 [CPEREF] alude expressamente às acções para verificação de direitos para separação e restituição de bens, não resultando qualquer diferenciação entre as acções possesórias e as de reivindicação; nem se vê que tal distinção deva ser feita, a fim de se possibilitar um controlo tão transparente quanto possível aos credores; Muito embora, é certo, possam não ter nada que ver com a falência, dá-se a circunstância de os AA terem registado o direito em momento posterior ao registo dos ónus que agora impendem sobre a fracção de que são titulares; por isso, a dúvida está instalada, e para ser resolvida terá que ser inserida no quadro legal próprio, com as garantias previstas para intervenção dos interessados; É certo que a apreensão não constitui forma de aquisição da propriedade; porém, esta vertente argumentativa fará sentido na medida em que for articulada com a questão do prazo de caducidade, a 4

5 art. 205 CPEREF; muito menos os recorrentes alguma vez disseram tê-la instaurado com esse âmbito e alcance; (b) Entendem os recorrentes que a pretensão que formularam nada tem a ver, aliás, com o formalismo e a questão de fundo a que se alude nesse art. 205 CPEREF, que nunca quiseram; (c) Os recorrentes pediram, antes pelo contrário, nesta acção o reconhecimento do direito de propriedade sobre a fracção em causa e que fossem declaradas nulas umas e outras: (i) a providência cautelar de arresto convertida em penhora; (ii) hipoteca legal em favor do credor; (iii) a apreensão em processo de falência; (iv) todas levada a efeito após aquisição por escritura pública, e por parte dos recorrentes 10 ; em consequência, (v) cancelados os registos correspondentes; (d) E dispõem os arts. 1311/1 e 1313 CC respectivamente: (i) o proprietário pode exigir judicialmente de qualquer possuidor ou detentor da coisa, o reconhecimento do seu direito de propriedade; logo, a restituição do que lhe pertence; (ii) sem prejuízo dos direitos adquiridos por usucapião, a acção de reivindicação não prescreve pelo decurso do tempo; (e) Verifica-se portanto que em face dos pedidos formulados pelos recorrentes a acção que propuseram é tecnicamente uma mescla de acção de reivindicação e de acção declarativa da nulidade de factos jurídicos; (f) Coloca-se então a pergunta: o disposto no art. 205 CPEREF é lei especial? e logo derroga, relativamente à apreensão de bens no processo de falência, o disposto nos arts e 1313 CC? (g) Em nossa opinião, o art. 205 CPEREF unicamente visa a tutela possessória dos bens de terceiro ilegitimamente apreendidos no âmbito do processo de falência; (h) Na realidade o direito de separar ou restituir mais não é do que uma modalidade da defesa da posse, a qual tem disciplina legal no art CC; qual é ainda, como se disse, uma questão em aberto: o mesmo se diga em relação à argumentação dos recorrentes no que concerne ao regime das nulidades; Afigura-se-nos, pois, sem margem para dúvida, que o processo em que se pretendem fazer valer os direitos peticionados segue por apenso ao processo de falência (do que não resulta inequivocamente que o prazo de caducidade seja obrigatoriamente de 1 ano, como se referiu: esta é questão que terá de ser decidida em momento oportuno). 10 Invocaram os arts. 291/1.2, 892 e 939 CC. 5

6 (i) De resto, também o prazo de 1 ano previsto no art. 205/2 CPEREF leva a concluir que o legislador realmente pretendeu com aquele dispositivo legal titular a posse e já não a propriedade dos bens de terceiro ilegitimamente apreendidos, pois à semelhança daquele dispositivo legal, também no art CC foi previsto um prazo de caducidade para a acção de restituição de posse: prazo de 1 ano; (j) Nem de outra forma poderia ser: a reacção de separação ou restituição de bens prevista no art. 205 CPEREF dirige-se contra um acto de apreensão, ou seja, contra o acto em que o liquidatário judicial, no processo de falência, e como representante da massa falida é investido na posse dos bens de terceiro; (k) Entretanto, a apreensão não constitui modo de aquisição dos direitos reais, designadamente do direito de propriedade, art CC: (l) Deste modo, nunca poderia a acção prevista no art. 205 CPEREF visar resolver a questão da propriedade dos bens; (m) Por outro lado, um dos pedidos formulados pelos recorrentes é o da declaração de nulidade dos actos de arresto, convertido em penhora, hipoteca legal e apreensão no processo de falência, e nos termos do art. 892 CC; (n) Mas o regime das nulidades previsto no art. 286 CC dispõe que estas são invocáveis por qualquer pessoa interessada e insanáveis pelo decurso do tempo, ou seja, são invocáveis a todo o tempo, daí que o disposto no art. 205 CPEREF nunca pudesse obstar a que essa nulidade daqueles negócios jurídicos fosse declarada; (o) Finalmente, mesmo que assim se não entenda, o formalismo processual empregado pelos recorrentes foi o formalismo previsto no art. 205/2 cit.: o prazo de caducidade previsto no nº2 daquele artigo unicamente se aplica à reclamação de novos créditos e não já à separação ou restituição de bens apreendidos; (p) Na verdade, assim o indica o elemento literal da norma, pois unicamente nos fala de reclamação de novos créditos; ou o elemento histórico, uma vez que tal dispositivo legal teve como fundamento o art CPC que, no nº3, não deixa margem para dúvidas: o prazo de caducidade aplicava-se só à reclamação de créditos; ou finalmente o elemento teleológico, uma vez que nesta situação estão em causa direitos reais naquela outra direitos meramente obrigacionais; 6

7 (q) Por estes considerandos entendem os recorrentes não se verificar a excepção peremptória de caducidade do direito de intentarem a presente demanda; (r) Deve ser revogada a sentença de 1ª instância e ordenado o prosseguimento dos autos. IV. Contra-alegações (Massa falida de Alpoim Magalhães, Construções, Lda): (a) É entendimento da recorrida que a sentença não merece qualquer censura; (b) Com efeito, a questão que se põe é a de determinar, através das normas do art. 9 CC, se o art. 205 CPEREF se aplica tão só à reclamação de novos créditos, ou também, por exemplo, à restituição de bens, objecto da presente demanda; (c) E a doutrina e jurisprudência, de modo uniforme, aclaram que se deve lançar mão dos elementos literal, sistemático, histórico e racional; (d) Neste caso, o elemento literal poderia fazer transparecer a ideia de que o prazo só se aplicava à reclamação de novos créditos; mas o elemento sistemático afasta de uma maneira enérgica essa ideia, porque o art. 201/1 cit. estabelece que as regras relativas à reclamação de créditos se aplicam à reclamação e restituição de bens, sendo determinante, para o caso concreto, 201/1a.c; (e) Mais adentro deste elemento sistemático, não pode ser esquecido também o disposto no art. 203/1 cit., remetendo a recorrida, nesta parte, para a sentença recorrida; (f) Verifica-se assim a caducidade do direito invocado pelo A.: a sentença deve ser confirmada. V. Recurso: pronto para julgamento. VI. Sequência: 7

8 (a) A questão posta pelos recorrentes foi com toda a clareza enunciada no Ac. RP (rel. Maria Amélia Ribeiro), , II v., fls. 167 ss 11 : é a acção prevista nos arts. 201 e 205 CPEREF modalidade única e adequada de reivindicação, não fazendo sentido distinguir restritivamente aqui qualquer motivo de ofensa da posse, e apenas isso. Não há com efeito racionalidade numa tese que, no limite, proibiria quem é dono e descobre a exacção da propriedade, e em caso de falência de terceiro, de lidar pelos seus direitos seguros na Constituição: enfim, a apreensão falimentar não é título de aquisição da propriedade. Por conseguinte, este mesmo argumento que na economia das alegações do recurso abre para a possibilidade de uma acção de reivindicação desligada da falência, serve para fundamentar a economia e conveniência de a reivindicação se fazer por apenso. (b) Deste modo, o problema que subsiste é o problema também formulado no acórdão, do debate acerca do prazo de caducidade e em conexão com o pedido que nem por ser modelado no CPEREF deixa de ser correspondente a essa mesma reivindicação. (c) A sentença recorrida inclinou-se no sentido da doutrina e jurisprudência mais usual, admitindo que o prazo de 1 ano do art. 205/2 cit. tem funcionalidade e deve ser avocado ao campo da separação e restituição de bens apreendidos na falência. Chama em ajuda o art. 203 cit., primeiro, para justificar a fórmula restrita, mas reitora da caducidade neste caso; depois, para argumentar no sentido do seguinte: se no caso de apreensão tardia, há apenas 5 dias para pedir a separação e restituição, nada pode fazer acolher a tese da possibilidade de as pedir sem prazo em face da apreensão contemporânea. (d) Contudo, não nos parece que estes argumentos procedam, nem que o apego à letra do art. 205/2 cit. inculque qualquer posição normativo-positivista. Pura e simplesmente a ausência de prazo coordena-se com a imprescritibilidade que é da lei, segundo a Constituição, das acções de defesa da propriedade. E aquele prazo de 5 dias para pedir a separação e restituição logo que ocorra apreensão falimentar tardia em nada inibe a possibilidade de, ainda assim, de 11 Vd. nota 11. 8

9 ser aplicado o art. 205 cit., segundo as circunstâncias: aquele é apenas o prazo matricial mas não único e para todas as vicissitudes. (e) Utilizamos aqui, portanto, inverso argumento da sentença recorrida para concluir que têm razão os Ap.es: não se aplica ao caso sub judice o art. 205/2 CPEREF, colhendo antes a regra da imprescritibilidade da acção, salvaguardadas as hipóteses usucapiativas, e por se tratar tão simplesmente da defesa da propriedade perante um eventual erro falimentar devem responder pelas dívidas apenas os bens que lhes estão afectados de direito. (f) Entretanto, não é caso de podermos decidir desde já: outros problemas foram levantados perante as inscrições precedentes do arresto, da penhora, da hipoteca legal, e para serem respondidos importa averiguar da boa ou má fé dos intervenientes indicados pelos AA neste caminho terá de prosseguir a lide. (g) Assim, vistos os artigos citados, nomeadamente o art. 205/2 CPEREF, decidem revogar a sentença de 1ª instância, para que os autos sigam na selecção da matéria provanda. VII. Custas: percípuas. 9

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