Canal Energia Online SP 07/05/2009 Plantão Canal Energia Online

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1 Canal Energia Online SP 07/05/2009 Plantão Canal Energia Online Nivalde José de Castro e Roberto Brandão, do Gesel-UFRJ: As Negociações com o Paraguai sobre a Energia de Itaipu (Nivalde J. de Castro e Roberto Brandão) Uma revisão da regra de comercialização da energia de Itaipu que torne previsível o preço da energia em reais é, portanto, interessante para o Brasil. Uma discussão importante para o Setor Elétrico Brasileiro (SEB) é revisão das condições de comercialização da energia de Itaipu, solicitada pelo governo do Paraguai. O objetivo declarado de Fernando Lugo é aumentar, no curto prazo, as receitas sobre este empreendimento. Colocado nestes termos, como uma reivindicação unilateral de um dos sócios da Itaipu Binacional, o problema se resume a uma disputa: o Paraguai quer receber mais e o Brasil, que consome praticamente toda a energia gerada, não deseja pagar um preço maior por ela, na medida em que seu custo faz parte do colchão de modicidade tarifária do SEB. Como a comercialização da energia de Itaipu é regida por um tratado internacional com regras claras e bem definidas, em princípio o Brasil não teria porque ceder. Cabe ao governo brasileiro analisar esta questão buscando ao mesmo tempo contemplar os anseios do governo Paraguai, como é o desejo do Itamaraty, mas, obtendo, ao mesmo tempo algo proveitoso para o Brasil, em particular para o SEB. Em suma, o ideal é buscar um acordo com nossos vizinhos que seja benéfico para ambas as partes. E uma análise atenta mostra que talvez seja este o caso e o momento. É sugerida neste texto uma revisão das bases da comercialização da Energia de Itaipu, no sentido de contemplar um aumento na remuneração de ambos os sócios do empreendimento, fixando ao mesmo tempo o preço da energia fornecida ao Brasil em Real e não mais em Dólar. Uma negociação nesta linha atenderia as demandas do Paraguai por mais recursos e beneficiaria também o Brasil, evitando as oscilações das tarifas de inúmeras distribuidoras como está agora ocorrendo. Seria assim uma solução para o problema onde as duas partes sairiam ganhando. Itaipu responde por cerca de 20% do suprimento de eletricidade do mercado brasileiro, mas é uma energia que tem o grande inconveniente: o de ser cotada em dólares. Isto faz com que as distribuidoras das regiões sul e sudeste tenham uma incerteza cambial: elas pagam esta energia em dólares, mas a revendem para o consumidor em reais. Esta diferença de moedas acaba provocando oscilações tarifárias, derivadas das variações cambiais. Um bom exemplo deste fenômeno são os elevados reajustes de eletricidade em 2009, resultado em parte do impacto da desvalorização do real no custo da energia de Itaipu. Uma revisão da regra de comercialização da energia de Itaipu que torne previsível o preço da energia em reais é, portanto, interessante para o Brasil. Mais do que isto, é algo que pode servir como contrapartida para atender ao anseio de nossos sócios por uma melhor remuneração pela sua participação na Itaipu Binacional. E tudo indica que é uma alteração que pode ser implantada. Uma forma de fazer isto seria repactuar a compra de energia de Itaipu pelo Brasil,

2 adotando a regra hoje vigente nos contratos de energia do mercado regulado, que estabelece preços indexados à inflação brasileira (IPCA) para o fornecimento de energia no longo prazo. Para que Itaipu continue economicamente viável tendo a maior parte das receitas fixadas em reais, será preciso que sua dívida, hoje denominada em dólares (mais de US$ 18 bilhões), também passe a ser preponderantemente em reais. Como a quase totalidade da dívida é com o Tesouro Nacional brasileiro e com Eletrobrás, esta alteração de moeda é factível. Basta que a troca seja percebida pelo governo brasileiro como um passo importante em uma negociação que será benéfica para o consumidor brasileiro e para o Paraguai, sem que isto implique em prejuízos para o Tesouro ou à Eletrobrás. Do ponto de vista da Eletrobrás o crédito em dólares com Itaipu constitui, na verdade, um problema recorrente. As variações cambiais sobre estes créditos, que só para a Eletrobrás beiram US$ 8 bilhões, fazem com que seu balanço apresente lucros e prejuízos que não têm nenhuma relação com seu desempenho operacional e da própria economia brasileira. Estes lucros e prejuízos contábeis acabam influindo nos fluxos de caixa da empresa, via pagamento de Imposto de Renda e distribuição de dividendos obrigatórios. Com a repactuação da dívida se dando a juros de mercado, a Eletrobrás faria um bom negócio se livrando deste vultoso ativo em dólares e trocando-o por um recebível em reais. Do ponto de vista do Tesouro Nacional, tampouco parece haver impedimento absoluto para uma mudança no indexador do crédito a Itaipu (hoje superior a US$ 10 bilhões), se a troca for feita a juros de mercado. A troca tornaria a dívida pública líquida menos sensível às variações da cotação do dólar, o que não deixa de ser favorável, na medida em que hoje o governo brasileiro é, a exemplo da Eletrobrás, credor líquido em dólares, isto é, tem mais ativos em dólar do que dívidas. Portanto, a idéia de vincular o atendimento da demanda do governo do Paraguai de obter uma melhor remuneração por Itaipu, à obtenção de uma vantagem por parte do Brasil pagar em reais pela energia consumida parece uma proposta viável e que tem o potencial de satisfazer a todos. Se o Brasil concordar efetivamente em rever algumas das bases do Tratado de Itaipu convém examinar a possibilidade de alterar dois pontos importantes: o conceito de que metade da energia pertence a cada país sócio e o princípio de que a energia deve ser comercializada pelo custo do serviço. A atual divisão da energia em partes iguais (Artigo 13 do Tratado de Itaipu) sempre dará margem a conflitos, pois somente o Brasil tem potencial de consumo para utilizá-la. O que acontece na prática é que o Paraguai cede seu excedente ao Brasil pelo preço de custo e recebe uma pequena remuneração extra pela cessão. Porém, muito mais interessante do que dividir a energia seria dividir o resultado da exploração do empreendimento, pois assim os interesses dos dois países ficariam mais bem alinhados: ambos se beneficiariam igualmente sempre que forem encontradas soluções que permitam rentabilizar melhor o empreendimento. Isto remete ao segundo ponto do Tratado que merece revisão, a adoção do princípio de que a energia deve ser vendida ao custo do serviço (Anexo C do Tratado de Itaipu). À época do Tratado, a idéia de que o preço da energia deve cobrir apenas os custos, incluindo nestes a remuneração justa pelo capital investido era internacionalmente aceita

3 e amplamente praticada no setor elétrico, então dominado por empresas estatais. Hoje se trata de uma prática não utilizada na medida em que não tem mais qualquer uso prático no setor elétrico brasileiro. O resultado da aplicação deste princípio antigo a Itaipu é que qualquer diminuição de custos resulta imediatamente em diminuição da tarifa. Assim, nos termos atuais, quando a dívida de Itaipu for finalmente quitada, seu principal custo desaparecerá e todo o benefício será integralmente repassado aos consumidores, que passarão a pagar uma tarifa baixíssima pela energia que consomem. Sugere-se, portanto, uma agenda positiva de três pontos para as negociações com o governo do Paraguai: 1.Propor renovação antecipada do Tratado por mais cinqüenta anos, abandonando o conceito de partilha da energia ao seu custo e substituindo-o pelo conceito mais moderno de divisão dos resultados da exploração do empreendimento. O Tesouro de cada país passa a se apropriar de metade do excedente de caixa da Itaipu Binacional, na forma de uma remuneração sobre o resultado do negócio. 2.Como um empreendimento do porte de Itaipu, que tem em seu balanço dívidas superiores a US$ 18 bilhões, não é viável sem contratos de longo prazo capazes de garantir fluxos de receitas previsíveis, o Brasil contrata energia no longo prazo para atender ao mercado cativo. A contratação é feita não ao custo do serviço, mas a um preço fixo em reais, nos níveis atuais de preços e quantidades, com indexação ao IPCA. 3.Para viabilizar a comercialização da energia em reais, propõe-se uma conversão da dívida de Itaipu para reais, indexada ao IPCA, lastreando-a nos recebíveis obtidos com a venda ao mercado regulado brasileiro. A dívida com o Tesouro poderia ser alongada de forma a reduzir o serviço da dívida e viabilizar a geração imediata de um excedente de caixa para Itaipu Binacional, a ser distribuído em partes iguais entre os dois sócios. Esta parece uma base para uma negociação em termos positivos, em que ambas as partes tenham algo a ganhar com a revisão do Tratado. Não parece apropriado que a relação entre os dois países vizinhos seja feita por meio de reivindicações unilaterais, ou dando peso excessivo a cláusulas de um Tratado antigo, redigido com base em pressupostos econômicos que hoje parecem datados. Nivalde José de Castro é professor da UFRJ e coordenador do Gesel Grupo de Estudos do Setor Elétrico do Instituto de Economia da UFRJ. Roberto Brandão é pesquisadorsênior do Gesel/IE/UFRJ.

4 Agência Brasil DF 07/05/2009 Notícias Online Integração energética com o Peru pode ser benéfica para o Brasil, diz economista (Alana Gandra) Rio de Janeiro - A integração energética com o Peru pode trazer benefícios para o Brasil, disse o economista Roberto Brandão, do Grupo de Estudos do Setor Elétrico (Gesel) da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). O Peru é um país bastante internacionalizado e já recebeu o investment grade (grau de investimento) antes do Brasil. Além disso, o Peru tem uma cultura favorável aos brasileiros, observou. Para discutir o assunto, o Gesel/UFRJ promove, no próximo dia 15, o Seminário Internacional de Integração Energética Brasil-Peru, que deverá reunir autoridades e especialistas dos dois países. O primeiro passo para a integração foi dado pelos presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Alan García, do Peru, no dia 28 de abril deste ano. Eles assinaram, no Acre, um memorando para estudar a viabilidade de construção de seis usinas hidrelétricas no Peru, totalizando quilômetros. O objetivo é o fornecimento de energia aos dois países. O projeto envolve as usinas hidrelétricas de Inambari (2.000 MW), Sumabeni (1.074 MW), Paquitzapango (2.000 MW), Urubamba (940 MW), Vizcatán (750 MW) e Cuquipampa (800 MW) e tem custo de cerca de US$ 4 bilhões. Roberto Brandão afirmou que o projeto ainda está em fase inicial e que está sendo discutida a criação das pré-condições para essa integração. É muito mais uma questão de se chegar a uma fórmula que seja boa para as duas partes. A construção das usinas teria como parceira a Eletrobrás, que funcionaria como um agente catalizador para atrair a participação de outras companhias. O Brasil tem interesse na integração porque o potencial hidrelétrico peruano é grande e fica no lado amazônico voltado para o país, lembrou Brandão. E é a exploração de uma riqueza que hoje em dia não é feita. A gente avalia que, se for uma coisa madura, que interesse aos dois países, há possibilidade de ser proveitosa, acrescentou. Para o Peru, as novas usinas poderiam, a longo prazo, melhorar o atendimento ao setor elétrico, que é precário, uma vez que a geração elétrica no país tem sido em grande parte em cima de usinas térmicas a gás. Eles [o Peru] têm problema de abastecimento elétrico atualmente, disse o economista. Na Amazônia, o governo peruano tem uma capacidade de geração superior à demanda do mercado interno. Com isso, haveria excedente de energia que poderia ser, eventualmente, vendido ao Brasil. Roberto Brandão destacou que na área de geração, as novas usinas poderiam produzir energia mais barata para os consumidores brasileiros. No setor de transmissão, contudo, essa possibilidade é difícil devido à longa distância a ser percorrida até os centros de

5 consumo. Ele acredita que a primeira iniciativa deve ser aproximar as duas comunidades, tendo em vista que um empreendimento como esse vai tornar os países parceiros por um prazo longo, superior a 30 anos. Por isso, é importante que o projeto seja feito com calma e com maturidade. Em entrevista no dia 29 de abril, o presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho, admitiu que as seis hidrelétricas peruanas poderiam ter financiamento da instituição para a exportação de serviços brasileiros.

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