Ciências Geodésicas AVALIAÇÃO DA TOPOGRAFIA DO NÍVEL MÉDIO DO MAR NA CONEXÃO DOS DATA DA REDE ALTIMÉTRICA FUNDAMENTAL DO BRASIL

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Ciências Geodésicas AVALIAÇÃO DA TOPOGRAFIA DO NÍVEL MÉDIO DO MAR NA CONEXÃO DOS DATA DA REDE ALTIMÉTRICA FUNDAMENTAL DO BRASIL"

Transcrição

1 AVALIAÇÃO DA TOPOGRAFIA DO NÍVEL MÉDIO DO MAR NA CONEXÃO DOS DATA DA REDE ALTIMÉTRICA FUNDAMENTAL DO BRASIL MARLY TEREZINHA QUADRI SIMÕES DA SILVA (1) SILVIO ROGÉRIO CORREIA DE FREITAS (1) REGIANE DALAZOANA (1) (1) Universidade Federal do Paraná UFPR Setor de Ciências da Terra Departamento de Geomática Curitiba - PR marly_q@yahoo.com.br sfreitas@ufpr.br regiane@ufpr.br

2 INTRODUÇÃO A determinação da TNMM (MDT, DOT usuais em Inglês) é fundamentada no equilíbrio geostrófico. É fundamental para a conexão entre Data Verticais (DV). Tal determinação é tanto mais efetiva quanto forem entendidas suas características dentro da região de conexão.

3 INTRODUÇÃO A determinação do NMM pode ser realizada à partir de séries temporais de dados do nível d água obtidos por exemplo da altimetria por satélites parametrizada por outras observações geodésicas na região de interesse. Tal superfície associada com uma referência do geoide global permite a determinação da TNMM na região de interesse.

4 RAFB - Rede Altimétrica Fundamental do Brasil reajustada de forma global PROBLEMAS RAFB - dois segmentos: DVB-S e DVB-I Não existe controle efetivo das deformações da RAFB e a evolução temporal dos níveis de referência nos DVs. Visando a análise das deformações foi implementada a RMPG. FIGURA 1 - MAPA DA RAFB Adaptado IBGE 4

5 OBSERVAÇÕES ASSOCIADAS À MODELAGEM DA TNMM FIGURA 2 - A TNMM 5

6 OBJETIVO Buscar o vínculo físico efetivo entre os dois segmentos da RAFB associados respectivamente aos dois Data verticais do Brasil (DVB-I e DVB-S) com base no desnível geopotencial obtido a partir da modelagem do NMM na região de conexão. Obs.: O modelo será construído com base em elementos finitos.

7 ÁREA DE ESTUDOS ENVOLVENDO A REGIÃO DE CONEXÃO Abrange partes do Amapá e Pará situada entre os paralelos 4 S e 4 N e entre os meridianos 52.5 W e 42.5 W. FIGURA 3 - MAPA DA REGIÃO EM ESTUDO 7

8 PRINCÍPIO DE ALTIMETRIA A Altimetria por satélite baseia na medida do tempo que leva para um pulso de radar para ir do satélite até a superfície e de volta para o satélite usualmente sobre trilhas pré-definidas. FIGURA 4 - ALTIMETRIA

9 FIGURA 5 - Principio da Altimetria ( Adaptado Cnes)

10 Sendo h a altitude do satélite altímetro até o elipsóide de referência, r a altitude do satélite altímetro até o NMM, N o valor do geóide, NMM o nível médio do mar ou SSH ou em inglês Sea Surface Height, TNMM a Topografia do Nível Médio do Mar ou em inglês SST (Sea Surface Topography) ou DOT (Dynamic Ocean Topography), c a velocidade da luz t duplo tempo de percurso

11 Trilhas de satélite a serem utilizadas na determinação da TNMM. FIGURA 6 - Trilhas dos satélites JASON 1, 2 e ENVISAT nas regiões do Pará e Amapá

12 Esquema para obtenção RTM (determinar N) LATITUDE GMRT LONGITUDE FIGURA 7 - MDA GMRT2.0 para a região de Santana (m) MDA ETOPO 1 RTM FIGURA 8 - RTM

13 Esquema para obtenção RTM RTM MGG (GO_CONS_GCF_2_DIR_2) ANOMALIA DE ALTITUDE final (ζ ) = MGG + RTM LONGITUDE LATITUDE ζ (m) FIGURA 9 - RTM

14 MÉTODO O método para a determinação da Topografia do nível Médio do Mar (TNMM), vistos em diversas pesquisas e a ser utilizado deve ser: Método Direto Utiliza h, r do processamento de altimetria por satélites e N de modelos geoidais (MGG, Modelo Global do Geopotencial).

15 Método Direto realiza-se a subtração do NMM do modelo geoidal, filtrando os resultados. Consideram-se o NMM e N no mesmo referencial, elipsóide. N ondulação geoidal TNMM Topografia do Nivel Médio do Mar NMM Nível Médio do Mar

16 RESULTADOS PRELIMINARES Neste estudo adotou-se como resultados preliminares dados de modelos já existentes. Assim obteve-se uma estimativa prévia do NMM (MSS) e da TNMM (MDT). MODELOS NMM (MSS) TNMM (MDT) DTU10 CNES_CLS09_v1.1 DNSC08 (encontra-se em diversas pesquisas outros como: CLS01_2M, CLS_SHOM98.2, DTU10, GSFMSS95A WHU2000MSS, OSUMSS95, KMS2001)

17 NMM Nível Médio do Mar na região de Santana Resultados preliminares FIGURA 10 a - MAPA NMM Adaptado: MSS_DNSC08_2M.nc (Global Altimetric Mean Sea Surface from DNSC) FIGURA 10 b - MAPA NMM Adaptado: MSL_Serie_MERGED_Global_IB_RWT_GIA_Adjus.nc

18 TNMM Topografia do Nível Médio do Mar Resultados preliminares na área Santana FIGURA 11 - MAPA TNMM Adaptado: MDT_CNES_CLS09_15M -Cnes/CLS).

19 CONCLUSÃO Foi realizada uma estimativa da TNMM à partir de modelos globais e com base no EGM2008. Resultados preliminares indicam uma discrepância de cerca de 1,4m entre os dois segmentos da RAFB. Em fase subsequente busca-se determinar a TNMM com base em modelagem regional por elementos finitos. Nesta fase são processados os dados da altimetria por satélite injuncionados por observações maregráficas na região bem como outras informações da base de dados geodésicos regionais e globais.

20 REFERÊNCIAS ANDERSEN O. B, KNUDSEN P (2009). The DNSC08 mean sea surface and mean dynamic topography. J. Geophys. Res., 114, C11, doi: /2008jc005179, 2009 ANDERSEN, O. B. The DTU10 Gravity field and Mean sea surface (2010), Second international symposium of the gravity field of the Earth (IGFS2), Fairbanks, Alaska. BELLAFIORE, D.; UMGIESSER, G.; CUCCO, A. Modeling the water exchanges between the Venice Lagoon and the Adriatic Sea. Ocean Dyn. 58: , DALAZOANA, R. Estudos dirigidos à análise temporal do datum vertical brasileiro. Curitiba, f. Tese Setor de Ciências da Terra, Universidade Federal do Paraná. EKMAN, M. Using mean sea surface topography for determination of height system differences across the Baltic sea. Mar Geod, 22:31-35, FU, LL; CAZENAVE. A Satellite Altimetry and Earth Sciences: A Handbook of Techniques and Applications. Academic Press. San Diego, California, ISBN Huang M, Zhai G, Ouyang Y, Lu X, Liu C, Wang R, FU, LL; CAZENAVE. A Satellite Altimetry and Earth Sciences: A Handbook of Techniques and Applications. Academic Press. San Diego, California, ISBN Huang M, Zhai G, Ouyang Y, Lu X, Liu C, Wang R, 2001.

21 GALLO, M.N., A Influência da Vazão Fluvial sobre a Propagação da Maré no Estuário do Rio Amazonas. Tese de M. Sc., COPPE/UFRJ, Rio de Janeiro, Brasil. and N. Picot Ed., GERLACH, C.; RUMMEL, R. Global height system unification with GOCE: a simulation study on the indirect bias term in the GBVP approach; Journal of Geodesy, Springer, ISSN , DOI: /s y, KEYSERS, J.H., QUADROS, N.D., COLLIER, P.A. Developing a method to establish a common vertical datum before integrating land height data with nearshore seafloor depth data LUZ, Roberto Teixeira; BOSCH, Wolfgang; FREITAS, Sílvio Rogério Correia de; HECK, Bernhard. Topografia Do Nível Médio Do Mar No Litoral Sul-Sudeste Brasileiro. II Simpósio Brasileiro de e Tecnologias da Geoinformação. Recife - PE, 8-11 de setembro de MONTECINO, H. Proposta de alternativas para conexão dos data verticais brasileiros de Imbituba e Santana Dissertação de mestrado. Universidade Federal do Paraná. ROSMAN, P.C.C. SisBAHIA Sistema Base de Hidrodinâmica Ambiental. Documentação de Referência Técnica. Área de Engenharia Costeira e Oceanográfica, Universidade Federal de Rio de Janeiro (COPPE-PEnO/UFRJ), Rio de Janeiro, ROSMORDUC, V., J. Benveniste, E. Bronner, S. Dinardo, O. Lauret, C. Maheu, M. Milagro, N. Picot. Radar Altimetry Tutorial, J. Benveniste and N. Picot Ed.,

22 MUITO OBRIGADA!!!!

REDE ALTIMÉTRICA FUNDAMENTAL DO BRASIL: ATIVIDADES DO LARAS/UFPR PARA SUA MODERNIZAÇÃO E VÍNCULO A UM SISTEMA GLOBAL DE ALTITUDES

REDE ALTIMÉTRICA FUNDAMENTAL DO BRASIL: ATIVIDADES DO LARAS/UFPR PARA SUA MODERNIZAÇÃO E VÍNCULO A UM SISTEMA GLOBAL DE ALTITUDES REDE ALTIMÉTRICA FUNDAMENTAL DO BRASIL: ATIVIDADES DO LARAS/UFPR PARA SUA MODERNIZAÇÃO E VÍNCULO A UM SISTEMA GLOBAL DE ALTITUDES De Freitas, S.R.C.; Ferreira, V.G.; Jamur, K.P.; Luz, R.T.L.; Pereira,

Leia mais

Ferramentas complementares ao SVRB e ampliação de sua disponibilidade aos usuários e garantia de seu vínculo com o IHRS/IHRF

Ferramentas complementares ao SVRB e ampliação de sua disponibilidade aos usuários e garantia de seu vínculo com o IHRS/IHRF SESSÃO: MODERNIZAÇÃO DO SISTEMA VERTICAL DE REFERÊNCIA DO BRASIL (SVRB) Ferramentas complementares ao SVRB e ampliação de sua disponibilidade aos usuários e garantia de seu vínculo com o IHRS/IHRF Regiane

Leia mais

Contribuições da Altimetria por Satélites ao Estabelecimento de um Sistema Global de Altitudes

Contribuições da Altimetria por Satélites ao Estabelecimento de um Sistema Global de Altitudes Sessão Especial IBGE Rede Vertical Brasileira Contribuições da Altimetria por Satélites ao Estabelecimento de um Sistema Global de Altitudes Regiane Dalazoana Sílvio Rogério Correia de Freitas UNIVERSIDADE

Leia mais

PROPOSTA PARA MODELAGEM DA DISCREPÂNCIA FÍSICA ENTRE DOIS SEGMENTOS DA RAFB RESPECTIVAMENTE VINCULADOS AO DATUM VERTICAL DE SANTANA E DE IMBITUBA

PROPOSTA PARA MODELAGEM DA DISCREPÂNCIA FÍSICA ENTRE DOIS SEGMENTOS DA RAFB RESPECTIVAMENTE VINCULADOS AO DATUM VERTICAL DE SANTANA E DE IMBITUBA p. 298-32 PROPOSTA PARA MODELAGEM DA DISCREPÂNCIA FÍSICA ENTRE DOIS SEGMENTOS DA RAFB RESPECTIVAMENTE VINCULADOS AO DATUM VERTICAL DE SANTANA E DE IMBITUBA MARLY TEREZINHA QUADRI SIMÕES DA SILVA SILVIO

Leia mais

PROPOSTA PARA MODELAGEM DA DISCREPÂNCIA FÍSICA ENTRE DOIS SEGMENTOS DA RAFB RESPECTIVAMENTE VINCULADOS AO DATUM VERTICAL DE SANTANA E DE IMBITUBA

PROPOSTA PARA MODELAGEM DA DISCREPÂNCIA FÍSICA ENTRE DOIS SEGMENTOS DA RAFB RESPECTIVAMENTE VINCULADOS AO DATUM VERTICAL DE SANTANA E DE IMBITUBA Anais do III Simpósio Brasileiro de Geomática, Presidente Prudente - SP, 26-28 de julho de 212. v.1. p. - PROPOSTA PARA MODELAGEM DA DISCREPÂNCIA FÍSICA ENTRE DOIS SEGMENTOS DA RAFB RESPECTIVAMENTE VINCULADOS

Leia mais

ANÁLISE DA VARIAÇÃO TEMPORAL DO NÍVEL MÉDIO DO MAR NAS ESTAÇÕES DA RMPG

ANÁLISE DA VARIAÇÃO TEMPORAL DO NÍVEL MÉDIO DO MAR NAS ESTAÇÕES DA RMPG ANÁLISE DA VARIAÇÃO TEMPORAL DO NÍVEL MÉDIO DO MAR NAS ESTAÇÕES DA RMPG Luciana Maria da Silva Prof. Dr. Sílvio Rogério Correia de Freitas La Paz, 24 de novembro de 2014 ESTRUTURA DA APRESENTAÇÃO 1. INTRODUÇÃO

Leia mais

Hoje adota novas tecnologias no posicionamento geodésico, como por exemplo o Sistema de Posicionamento Global (GPS)

Hoje adota novas tecnologias no posicionamento geodésico, como por exemplo o Sistema de Posicionamento Global (GPS) Geodésia A Geodésia é uma ciência que se ocupa do estudo da forma e tamanho da Terra no aspecto geométrico e com o estudo de certos fenômenos físicos relativos ao campo gravitacional terrestre, visando

Leia mais

TRATAMENTO/ANÁLISE DE DADOS GRAVIMÉTRICOS OCEÂNICOS VISANDO A FUSÃO/INTEGRAÇÃO COM DADOS CONTINENTAIS NA REGIÃO DO DATUM VETICAL BRASILEIRO

TRATAMENTO/ANÁLISE DE DADOS GRAVIMÉTRICOS OCEÂNICOS VISANDO A FUSÃO/INTEGRAÇÃO COM DADOS CONTINENTAIS NA REGIÃO DO DATUM VETICAL BRASILEIRO p. 001-009 TRATAMENTO/ANÁLISE DE DADOS GRAVIMÉTRICOS OCEÂNICOS VISANDO A FUSÃO/INTEGRAÇÃO COM DADOS CONTINENTAIS NA REGIÃO DO DATUM VETICAL BRASILEIRO ALESSANDRA SVONKA PALMEIRO SÍLVIO ROGÉRIO CORREIA

Leia mais

PRÁTICA DE DOCÊNCIA DISCIPLINA: FUNDAMENTOS EM GEODÉSIA

PRÁTICA DE DOCÊNCIA DISCIPLINA: FUNDAMENTOS EM GEODÉSIA PRÁTICA DE DOCÊNCIA DISCIPLINA: FUNDAMENTOS EM GEODÉSIA Discente: M.Sc. Andrea Santacruz J. Docente: Prof a. Dra. Regiane Dalazoana SUMÁRIO 6. SISTEMAS E REDES GEODÉSICAS VERTICAIS FUNDAMENTAIS 6.1. Aspectos

Leia mais

ESTUDO SOBRE O MODELO GEOIDAL BRASILEIRO EM ESTAÇÕES ALTIMÉTRICAS DE PRIMEIRA ORDEM LOCALIZADAS NO LITORAL E AGRESTE DO ESTADO DE PERNAMBUCO

ESTUDO SOBRE O MODELO GEOIDAL BRASILEIRO EM ESTAÇÕES ALTIMÉTRICAS DE PRIMEIRA ORDEM LOCALIZADAS NO LITORAL E AGRESTE DO ESTADO DE PERNAMBUCO ESTUDO SOBRE O MODELO GEOIDAL BRASILEIRO EM ESTAÇÕES ALTIMÉTRICAS DE PRIMEIRA ORDEM LOCALIZADAS NO LITORAL E AGRESTE DO ESTADO DE PERNAMBUCO Aluno: Charles Silva de Albuquerque Orientador: Prof. MSc. Glauber

Leia mais

Análise das Mudanças Temporais no Datum Vertical Brasileiro de Imbituba

Análise das Mudanças Temporais no Datum Vertical Brasileiro de Imbituba Análise das Mudanças Temporais no Datum Vertical Brasileiro de Imbituba Da Silva, L.M.; De Freitas, S.R.C. Mendoza, 28 de novembro de 2017 ESTRUTURA DA APRESENTAÇÃO Visão Atual das Demandas Globais para

Leia mais

Valéria Silva. Programa de Pós Graduação em Engenharia de Transportes Escola Politécnica da Universidade de São Paulo.

Valéria Silva. Programa de Pós Graduação em Engenharia de Transportes Escola Politécnica da Universidade de São Paulo. X COLÓQUIO BRASILEIRO DE CIÊNCIAS GEODÉSICAS UFPR Departamento de Geomática Programa de Pós Graduação em Ciências Geodésicas AVALIAÇÃO DO POTENCIAL OBTIDO EM FUNÇÃO DA TOPOGRAFIA DO NÍVEL MÉDIO DO MAR

Leia mais

Introdução à Geodésia

Introdução à Geodésia UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E DA NATUREZA DEPARTAMENTO DE GEOCIÊNCIAS Disciplina: Leitura e Interpretação de Cartas Introdução à Geodésia Prof. Dr. Richarde Marques richarde@geociencias.ufpb.br

Leia mais

GA119 MÉTODOS GEODÉSICOS

GA119 MÉTODOS GEODÉSICOS Universidade Federal do Paraná Curso de Engenharia Cartográfica e de Agrimensura GA119 MÉTODOS GEODÉSICOS Profa. Regiane Dalazoana 2 Aspectos Clássicos e atuais da Geodésia 2.3.1 Altitude elipsoidal e

Leia mais

MARINHA DO BRASIL CENTRO DE HIDROGRAFIA DA MARINHA GLOSS

MARINHA DO BRASIL CENTRO DE HIDROGRAFIA DA MARINHA GLOSS MARINHA DO BRASIL CENTRO DE HIDROGRAFIA DA MARINHA GLOSS Global Sea Level Observing System Agosto - 2006 Sumário Introdução GLOSS Brasil Realizações GLOSS GLOSS - Global Sea Level Observing System - Sistema

Leia mais

4/12/2013 ELEMENTOS DE GEODÉSIA E CARTOGRAFIA SISTEMAS DE REFERÊNCIA. Geóide -Gauss 1828. Modelo esférico Astronomia

4/12/2013 ELEMENTOS DE GEODÉSIA E CARTOGRAFIA SISTEMAS DE REFERÊNCIA. Geóide -Gauss 1828. Modelo esférico Astronomia FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO DO SUL ELEMENTOS DE GEODÉSIA E CARTOGRAFIA Curso: Agronomia 6º Semestre / Eng. Florestal 7º Semestre Prof. responsável: Lorena Stolle Pitágoras(580-500 ac)

Leia mais

Análise do Nível Médio do Mar nas Estações da Rede Maregráfica Permanente para Geodésia RMPG 2001 a 2015

Análise do Nível Médio do Mar nas Estações da Rede Maregráfica Permanente para Geodésia RMPG 2001 a 2015 Análise do Nível Médio do Mar nas Estações da Rede Maregráfica Permanente para Geodésia RMPG 2001 a 2015 Salomão Soares; Everton Gomes dos Santos; Antonio da Cruz Castro; Roberto Teixeira Luz Simpósio

Leia mais

Altera a caracterização do Sistema Geodésico Brasileiro

Altera a caracterização do Sistema Geodésico Brasileiro Altera a caracterização do Sistema Geodésico Brasileiro R.PR 1/2005 FOLHA 1/1 Competência: Artigo 24 do Estatuto aprovado pelo Decreto nº 4.740, de 13 de junho de 2003. O PRESIDENTE da FUNDAÇÃO INSTITUTO

Leia mais

Atividades para Integração das Superfícies de Referência Vertical na Zona Costeira Brasileira

Atividades para Integração das Superfícies de Referência Vertical na Zona Costeira Brasileira Diretoria de Geociências - DGC Coordenação de Geodésia - CGED Atividades para Integração das Superfícies de Referência Vertical na Zona Costeira Brasileira Roberto Teixeira Luz Eng. Cartógrafo, Dr. Ciências

Leia mais

Laboratório de Cartografia Digital - CTUFES

Laboratório de Cartografia Digital - CTUFES Geotecnologias Planejamento e Gestão AULA 05 Fundamentos de Geodésia Geodésia - Definição: Geodésia é a ciência de medida e mapeamento das variações temporais da superfície da Terra, considerando seu campo

Leia mais

CONTEXTO ATUAL DOS ESTUDOS INTERNACIONAIS SOBRE UM SISTEMA GLOBAL DE ALTITUDES

CONTEXTO ATUAL DOS ESTUDOS INTERNACIONAIS SOBRE UM SISTEMA GLOBAL DE ALTITUDES CONTEXTO ATUAL DOS ESTUDOS INTERNACIONAIS SOBRE UM SISTEMA GLOBAL DE ALTITUDES S. R. C. Freitas Departamento de Geomática Universidade Federal do Paraná Curitiba Brasil Sessão Especial COMPONENTE VERTICAL

Leia mais

NOTA TÉCNICA. Sistema Geodésico de Referência: Figura geométrica da superfície terrestre: Época de referência das coordenadas:

NOTA TÉCNICA. Sistema Geodésico de Referência: Figura geométrica da superfície terrestre: Época de referência das coordenadas: NOTA TÉCNICA TÉRMINO DO PERÍODO DE TRANSIÇÃO PARA ADOÇÃO NO BRASIL DO SISTEMA DE REFERÊNCIA GEOCÊNTRICO PARA AS AMÉRICAS (SIRGAS), EM SUA REALIZAÇÃO DE 2,4 (SIRGAS2) A definição, implantação e manutenção

Leia mais

No caso de existência no BDG, surgirá a seguinte mensagem: Visualize o resultado da pesquisa no final da página. Clicar sobre o botão OK.

No caso de existência no BDG, surgirá a seguinte mensagem: Visualize o resultado da pesquisa no final da página. Clicar sobre o botão OK. Sistema Geodésico Brasileiro Banco de Dados Geodésicos Opções de consulta: Para realizar este tipo de consulta, deve-se digitar o(s) código(s) da(s) estação(ões) a serem pesquisadas e clicar sobre o botão

Leia mais

AVALIAÇÃO DO EARTH GRAVITY MODEL 2008 (EGM2008) NO CONTEXTO DAS ALTITUDES DO SISTEMA GEODÉSICO BRASILEIRO: ESTUDO DE CASO NO PIAUÍ

AVALIAÇÃO DO EARTH GRAVITY MODEL 2008 (EGM2008) NO CONTEXTO DAS ALTITUDES DO SISTEMA GEODÉSICO BRASILEIRO: ESTUDO DE CASO NO PIAUÍ p. 001-005 AVALIAÇÃO DO EARTH GRAVITY MODEL 2008 (EGM2008) NO CONTEXTO DAS ALTITUDES DO SISTEMA GEODÉSICO BRASILEIRO: ESTUDO DE CASO NO PIAUÍ LINEARDO FERREIRA DE SAMPAIO MELO KAROLINE PAES JAMUR FABIANI

Leia mais

ANÁLISE DO VÍNCULO DO DATUM VERTICAL BRASILEIRO A UM SISTEMA GLOBAL DE ALTITUDES

ANÁLISE DO VÍNCULO DO DATUM VERTICAL BRASILEIRO A UM SISTEMA GLOBAL DE ALTITUDES Revista Brasileira de Cartografia (2013) N 0 65/6: 1097-1111 Sociedade Brasileira de Cartografia, Geodésia, Fotogrametria e Sensoriamento Remoto ISSN: 1808-0936 ANÁLISE DO VÍNCULO DO DATUM VERTICAL BRASILEIRO

Leia mais

CONCEITO DE GEODÉSIA A FORMA DA TERRA SUPERFÍCIES DE REFERÊNCIA MARCOS GEODÉSICOS REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS SISTEMA GEODÉSICO DE REFERÊNCIA

CONCEITO DE GEODÉSIA A FORMA DA TERRA SUPERFÍCIES DE REFERÊNCIA MARCOS GEODÉSICOS REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS SISTEMA GEODÉSICO DE REFERÊNCIA Sumário P r o f. Ti a g o B a d r e M a r i n o G e o p r o c e s s a m e n t o D e p a r t a m e n t o d e G e o c i ê n c i a s I n s t i t u t o d e A g r o n o m i a U F R R J 2 Conceito de Geodésia

Leia mais

Revisão dos procedimentos para preparação e envio de dados ao GT-III com vistas à realização do sistema vertical SIRGAS

Revisão dos procedimentos para preparação e envio de dados ao GT-III com vistas à realização do sistema vertical SIRGAS Revisão dos procedimentos para preparação e envio de dados ao GT-III com vistas à realização do sistema vertical SIRGAS Roberto Teixeira Luz Nívia Régis Di Maio Pereira Grupo de Trabalho Datum Vertical

Leia mais

ANÁLISE DE SÉRIES TEMPORAIS MAREGRÁFICAS CORRELACIONADAS COM OBSERVAÇÕES GNSS NO DATUM VERTICAL BRASILEIRO DE IMBITUBA-SC

ANÁLISE DE SÉRIES TEMPORAIS MAREGRÁFICAS CORRELACIONADAS COM OBSERVAÇÕES GNSS NO DATUM VERTICAL BRASILEIRO DE IMBITUBA-SC S B C Revista Brasileira de Cartografia (2016) N 0 68/1: 73-90 Sociedade Brasileira de Cartografia, Geodésia, Fotogrametria e Sensoriamento Remoto ISSN: 1808-0936 ANÁLISE DE SÉRIES TEMPORAIS MAREGRÁFICAS

Leia mais

SESSÃO: MODERNIZAÇÃO DO SISTEMA VERTICAL DE REFERÊNCIA DO BRASIL (SVRB)

SESSÃO: MODERNIZAÇÃO DO SISTEMA VERTICAL DE REFERÊNCIA DO BRASIL (SVRB) SESSÃO: MODERNIZAÇÃO DO SISTEMA VERTICAL DE REFERÊNCIA DO BRASIL (SVRB) Método iterativo para obtenção de Altitudes Normais a partir de Observações Gravimétricas e Altitudes Ortométricas Eurico Nicacio¹,

Leia mais

FORMA DA TERRA FORMA DA TERRA

FORMA DA TERRA FORMA DA TERRA 1. As diferentes formas da Terra A determinação da forma da Terra é uma das principais tarefas da Geodesia; Quando se aborda a figura da Terra, esta é geralmente encarada como sendo rígida, pois as deformações

Leia mais

Definição, realização, propagação e manutenção do Datum Vertical SIRGAS

Definição, realização, propagação e manutenção do Datum Vertical SIRGAS Definição, realização, propagação e manutenção do Datum Vertical SIRGAS Roberto Teixeira Luz Grupo de Trabalho Datum Vertical (GT-III), Projeto SIRGAS Jornada Técnica acerca del Marco de Referencia Vertical

Leia mais

I. Programa (itens de cada unidade didática) 1 - Aspectos Fundamentais em Geodésia: Introdução

I. Programa (itens de cada unidade didática) 1 - Aspectos Fundamentais em Geodésia: Introdução UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ Setor de Ciências da Terra - Departamento de Geomática PLANO DE ENSINO DISCIPLINA: MÉTODOS GEODÉSICOS CÓDIGO: GA119 CURSO: ENGENHARIA CARTOGRÁFICA E DE AGRIMENSURA ANO: 2014

Leia mais

AULA 4 SISTEMAS DE REFERÊNCIA

AULA 4 SISTEMAS DE REFERÊNCIA AULA 4 SISTEMAS DE REFERÊNCIA Objetivos TOPOGRAFIA Gerais Visão geral de Sistemas de Referência Específicos Sistemas de Coordenadas; Sistema de Referência; Datum Geodésico; Sistemas de Referência De acordo

Leia mais

PROPOSTA PRELIMINAR PARA A ADOÇÃO DE UM REFERÊNCIAL GEOCÊNTRICO NO BRASIL

PROPOSTA PRELIMINAR PARA A ADOÇÃO DE UM REFERÊNCIAL GEOCÊNTRICO NO BRASIL PROPOSTA PRELIMINAR PARA A ADOÇÃO DE UM REFERÊNCIAL GEOCÊNTRICO NO BRASIL 1 Seminário sobre Referencial Geocêntrico no Brasil Rio de Janeiro - IBGE/CDDI 1 O que é um sistema geodésico de referência? É

Leia mais

Estudo da obtenção do nível médio do mar com altimetria por satélites

Estudo da obtenção do nível médio do mar com altimetria por satélites https://periodicos.utfpr.edu.br/rbgeo Estudo da obtenção do nível médio do mar com altimetria por satélites RESUMO Vania Pereira Reis vania_reis@ymail.com orcid.org/0000-0002-4429-7972 Universidade Federal

Leia mais

AVALIAÇÃO DOS MODELOS DO CAMPO DA GRAVIDADE TERRESTRE ADVINDOS DA MISSÃO GOCE - GRAVITY FIELD AND STEADY-STATE OCEAN CIRCULATION EXPLORER

AVALIAÇÃO DOS MODELOS DO CAMPO DA GRAVIDADE TERRESTRE ADVINDOS DA MISSÃO GOCE - GRAVITY FIELD AND STEADY-STATE OCEAN CIRCULATION EXPLORER AVALIAÇÃO DOS MODELOS DO CAMPO DA GRAVIDADE TERRESTRE ADVINDOS DA MISSÃO GOCE - GRAVITY FIELD AND STEADY-STATE OCEAN CIRCULATION EXPLORER KAROLINE PAES JAMUR LINEARDO MELO SILVIO ROGÉRIO CORREIA DE FREITAS

Leia mais

CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO / DIURNO PROGRAMA DE DISCIPLINA

CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO / DIURNO PROGRAMA DE DISCIPLINA CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO / DIURNO PROGRAMA DE DISCIPLINA DISCIPLINA: CARTOGRAFIA E TOPOGRAFIA CÓDIGO: CRT003 CLASSIFICAÇÃO: Obrigatória PRÉ-REQUISITO: não tem CARGA HORÁRIA: TÉORICA : 30 horas

Leia mais

AS MISSÕES MODERNAS. Denizar Blitzkow EPUSP PTR. Laboratório de Topografia e Geodésia - LTG IV CONFEGE - IBGE Rio de Janeiro - 21 de agosto de 2006

AS MISSÕES MODERNAS. Denizar Blitzkow EPUSP PTR. Laboratório de Topografia e Geodésia - LTG IV CONFEGE - IBGE Rio de Janeiro - 21 de agosto de 2006 AS MISSÕES MODERNAS Denizar Blitzkow EPUSP PTR Laboratório de Topografia e Geodésia - LTG IV CONFEGE - IBGE Rio de Janeiro - 21 de agosto de 2006 Era Espacial Foi responsável por inúmeras mudanças na geodésia

Leia mais

ANÁLISE DA COMPONENTE SISTEMÁTICA DA ONDULAÇÃO GEOIDAL DOS MODELOS EGM2008 E MAPGEO2010 PARA O MUNICÍPIO DE PORTO ALEGRE-RS - ANÁLISE POR BAIRROS

ANÁLISE DA COMPONENTE SISTEMÁTICA DA ONDULAÇÃO GEOIDAL DOS MODELOS EGM2008 E MAPGEO2010 PARA O MUNICÍPIO DE PORTO ALEGRE-RS - ANÁLISE POR BAIRROS ANÁLISE DA COMPONENTE SISTEMÁTICA DA ONDULAÇÃO GEOIDAL DOS MODELOS EGM2008 E MAPGEO2010 PARA O MUNICÍPIO DE PORTO ALEGRE-RS - ANÁLISE POR BAIRROS Rodrigo da Silva Ferraz 1 1 Diretoria de Serviço Geográfico

Leia mais

Esclarecimento sobre a relação entre o Datum Vertical do SGB (Imbituba e Santana) e os Níveis de Redução e Zeros Hidrográficos no Litoral Brasileiro

Esclarecimento sobre a relação entre o Datum Vertical do SGB (Imbituba e Santana) e os Níveis de Redução e Zeros Hidrográficos no Litoral Brasileiro Esclarecimento sobre a relação entre o Datum Vertical do SGB (Imbituba e Santana) e os Níveis de Redução e Zeros Hidrográficos no Litoral Brasileiro 1. Apresentação Por meio do Banco de Dados Geodésicos

Leia mais

sessão especial do VII CBCG sobre a componente vertical do SGB: VINCULAÇÃO ENTRE OS DATA VERTICAIS DE IMBITUBA E SANTANA

sessão especial do VII CBCG sobre a componente vertical do SGB: VINCULAÇÃO ENTRE OS DATA VERTICAIS DE IMBITUBA E SANTANA Setor de Ciências da Terra Departamento de Geomática Curso de Pós-Graduação em Ciências Geodésicas sessão especial do VII CBCG sobre a componente vertical do SGB: VINCULAÇÃO ENTRE OS DATA VERTICAIS DE

Leia mais

Escola Politécnica da Universidade de São Paulo. PTR 2202 Informações Espaciais

Escola Politécnica da Universidade de São Paulo. PTR 2202 Informações Espaciais Escola Politécnica da Universidade de São Paulo Departamento de Engenharia de Transportes PTR Laboratório de Topografia e Geodésia LTG PTR 2202 Informações Espaciais 1/34 Denizar Blitzkow Edvaldo Simões

Leia mais

Determinação da topografia do nível médio do mar com altimetria por satélites

Determinação da topografia do nível médio do mar com altimetria por satélites https://periodicos.utfpr.edu.br/rbgeo Determinação da topografia do nível médio do mar com altimetria por satélites RESUMO Vania Pereira Reis vania_reis@ymail.com orcid.org/0000-0002-4429-7972 Universidade

Leia mais

FORMA DA TERRA FORMA DA TERRA. 1. As diferentes formas da Terra. 1.1 Forma real da Terra

FORMA DA TERRA FORMA DA TERRA. 1. As diferentes formas da Terra. 1.1 Forma real da Terra 1. As diferentes formas da Terra A determinação da forma da Terra é uma das principais tarefas da Geodesia; Quando se aborda a figura da Terra, esta é geralmente encarada como sendo rígida, pois as perturbações

Leia mais

CARTOGRAFIA. Sistemas de Referência. Prof. Luiz Rotta

CARTOGRAFIA. Sistemas de Referência. Prof. Luiz Rotta 1 CARTOGRAFIA Sistemas de Referência Prof. Luiz Rotta MAPA 2 3 4 5 6 SISTEMA GEODÉSICO DE REFERÊNCIA Sistema de referência é um conjunto de prescrições e convenções, juntamente com a modelagem necessária

Leia mais

FUNDAMENTOS EM GEODÉSIA - ASPECTOS INTRODUTÓRIOS FUNDAMENTOS EM GEODÉSIA GA Aspectos Gerais da Geodésia: Introdução Geodésia na atualidade

FUNDAMENTOS EM GEODÉSIA - ASPECTOS INTRODUTÓRIOS FUNDAMENTOS EM GEODÉSIA GA Aspectos Gerais da Geodésia: Introdução Geodésia na atualidade Universidade Federal do Paraná Setor de Ciências da Terra Departamento de Geomática Curso de Engenharia Cartográfica e de Agrimensura Laboratório de Referenciais e Altimetria por Satélites FUNDAMENTOS

Leia mais

elipsoide de revolução

elipsoide de revolução 19.(TRT-8/CESPE/2013) Para a obtenção de mapas, é necessário que haja a projeção da superfície real ou física em formas geométricas, sendo que alguns ajustes prévios são necessários para que se possa fazer

Leia mais

ESTRATÉGIAS PARA UMA NOVA DEFINIÇÃO DO DATUM VERTICAL BRASILEIRO E REALIZAÇÃO DA REDE VERTICAL BRASILEIRA VISANDO SUAS INTEGRAÇÕES COM O SIRGAS

ESTRATÉGIAS PARA UMA NOVA DEFINIÇÃO DO DATUM VERTICAL BRASILEIRO E REALIZAÇÃO DA REDE VERTICAL BRASILEIRA VISANDO SUAS INTEGRAÇÕES COM O SIRGAS ISSN 1981-6251, p. 440-446 ESTRATÉGIAS PARA UMA NOVA DEFINIÇÃO DO DATUM VERTICAL BRASILEIRO E REALIZAÇÃO DA REDE VERTICAL BRASILEIRA VISANDO SUAS INTEGRAÇÕES COM O SIRGAS SÍLVIO ROGÉRIO CORREIA DE FREITAS

Leia mais

Estratégias para modernização da componente vertical do Sistema Geodésico Brasileiro e sua integração ao SIRGAS

Estratégias para modernização da componente vertical do Sistema Geodésico Brasileiro e sua integração ao SIRGAS Estratégias para modernização da componente vertical do Sistema Geodésico Brasileiro e sua integração ao SIRGAS Eng. Cart. Roberto Teixeira Luz Prof. Dr. Sílvio Rogério Correia de Freitas, Orientador Prof.

Leia mais

Sistemas Altimétrcos Modernos: Tema 2 Geopotencial e Gravimetria. Métodos Físicos em Geodésia e Sistemas Altimétricos Modernos

Sistemas Altimétrcos Modernos: Tema 2 Geopotencial e Gravimetria. Métodos Físicos em Geodésia e Sistemas Altimétricos Modernos Universidade Federal do Paraná Setor de Ciências da Terra Departamento de Geomática Curso de Engenharia Cartográfica e de Agrimensura Laboratório de Referenciais e Altimetria por Satélites Métodos Físicos

Leia mais

Atividades do Projeto do Geóide para a América do Sul

Atividades do Projeto do Geóide para a América do Sul Atividades do Projeto do Geóide para a América do Sul XVIII Assembléia Geral do IPGH Reunião SIRGAS GT III Caracas - Venezuela 17 e 18 de novembro de 2005 Maria Cristina B. Lobianco Diretoria de Geociências

Leia mais

SISTEMAS GEODÉSICOS DE REFERÊNCIA E

SISTEMAS GEODÉSICOS DE REFERÊNCIA E SISTEMAS GEODÉSICOS DE REFERÊNCIA E PROJEÇÕES CARTOGRÁFICAS GENERALIDADES Como representar a Terra esférica, se os mapas são planos? Como se localizar em qualquer ponto do planeta? Adotar uma superfície

Leia mais

COMPATIBILIZAÇÃO DOS DADOS ASTER COM O EGM2008

COMPATIBILIZAÇÃO DOS DADOS ASTER COM O EGM2008 p. 000-000 COMPATIBILIZAÇÃO DOS DADOS ASTER COM O EGM2008 ANGÉLICA CIROLINI 1 ALEXANDRE FELIPE BRUCH 1 ROGERS ADEMIR DRUNN PEREIRA 2,1 SÍLVIO ROGÉRIO CORREIA DE FREITAS 2 1 Universidade Federal de Pelotas

Leia mais

O ENSINO DE GEOPROCESSAMENTO NA PÓS-GRADUAÇÃO: A EXPERIÊNCIA DA ÁREA DE INFORMAÇÕES ESPACIAIS DA EPUSP

O ENSINO DE GEOPROCESSAMENTO NA PÓS-GRADUAÇÃO: A EXPERIÊNCIA DA ÁREA DE INFORMAÇÕES ESPACIAIS DA EPUSP O ENSINO DE GEOPROCESSAMENTO NA PÓS-GRADUAÇÃO: A EXPERIÊNCIA DA ÁREA DE INFORMAÇÕES ESPACIAIS DA EPUSP José Alberto Quintanilha, Denizar Blitzkow, Edvaldo Simões da Fonseca Jr., Homero Fonseca Filho, Jorge

Leia mais

MONITORAMENTO DA VARIAÇÃO DO NÍVEL MÉDIO DO MAR NAS ESTAÇÕES DA RMPG, 2001-2012 Mean Sea Level Monitoring at the RMPG Stations from 2001 to 2012

MONITORAMENTO DA VARIAÇÃO DO NÍVEL MÉDIO DO MAR NAS ESTAÇÕES DA RMPG, 2001-2012 Mean Sea Level Monitoring at the RMPG Stations from 2001 to 2012 MONITORAMENTO DA VARIAÇÃO DO NÍVEL MÉDIO DO MAR NAS ESTAÇÕES DA RMPG, 2001-2012 Mean Sea Level Monitoring at the RMPG Stations from 2001 to 2012 Roberto Teixeira Luz Salomão Soares Antonio da Cruz Castro

Leia mais

ANÁLISE DA INFLUÊNCIA DAS CORREÇÕES GEOFÍSICAS EM DADOS DE ALTIMETRIA POR SATÉLITE NA REGIÃO DE IMBITUBA - SC

ANÁLISE DA INFLUÊNCIA DAS CORREÇÕES GEOFÍSICAS EM DADOS DE ALTIMETRIA POR SATÉLITE NA REGIÃO DE IMBITUBA - SC ANÁLISE DA INFLUÊNCIA DAS CORREÇÕES GEOFÍSICAS EM DADOS DE ALTIMETRIA POR SATÉLITE NA REGIÃO DE IMBITUBA - SC AUTORES: SOUZA, L. M., UFRRJ; SVONKA, A. P., UFRRJ SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO 2. OBJETIVO GERAL

Leia mais

Introdução à Geodesia

Introdução à Geodesia à Geodesia 1. Objectivos.. Programa a) História da Geodesia. Estrutura da Geodesia e sua interligação b) Movimentos da Terra. Sistemas de referência. c) Camo Gravítico da Terra d) A forma e dimensão da

Leia mais

POTENCIAL ANÔMALO NO DATUM VERTICAL BRASILEIRO Montevideo,, 26 a 30 de maio de 2008

POTENCIAL ANÔMALO NO DATUM VERTICAL BRASILEIRO Montevideo,, 26 a 30 de maio de 2008 Sílvio Rogério Correia de Freitas Vagner Gonçalves Ferreira Alessandra Svonka Palmeiro Regiane Dalazoana Roberto Teixeira Luz Karoline Paes Jamur Pedro Luis Faggion Universidade Federal do Paraná -Setor

Leia mais

A EQUAÇÃO FUNDAMENTAL DA GEODÉSIA FÍSICA

A EQUAÇÃO FUNDAMENTAL DA GEODÉSIA FÍSICA INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA SUL DE MINAS GERAIS Câmpus Inconfidentes A Aula 09 POTENCIAL PERTURBADOR A diferença, num mesmo ponto, entre o potencial da Terra real (geopotencial

Leia mais

1.1 CONCEITOS BÁSICOS

1.1 CONCEITOS BÁSICOS 1.1 CONCEITOS BÁSICOS Revisão de conceitos Érica Santos Matos Regiane Dalazoana Departamento de Geomática Setor de Ciências da Terra Universidade Federal do Paraná -UFPR SISTEMA GEODÉSICO DE REFERÊNCIA

Leia mais

ESTUDOS DIRIGIDOS À ANÁLISE TEMPORAL DO DATUM VERTICAL BRASILEIRO

ESTUDOS DIRIGIDOS À ANÁLISE TEMPORAL DO DATUM VERTICAL BRASILEIRO REGIANE DALAZOANA ESTUDOS DIRIGIDOS À ANÁLISE TEMPORAL DO DATUM VERTICAL BRASILEIRO Tese apresentada como requisito parcial à obtenção do grau de Doutor em Ciências Geodésicas, Curso de Pós- Graduação

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ Engenharia Cartográfica e de Agrimensura. Capítulo 4. Realização de Sistemas Geodésicos de Referência Modernos

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ Engenharia Cartográfica e de Agrimensura. Capítulo 4. Realização de Sistemas Geodésicos de Referência Modernos UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ Engenharia Cartográfica e de Agrimensura Disciplina: FUNDAMENTOS EM GEODÉSIA 1 Semestre 2013 Prof Sílvio R.C. de Freitas Estagiária de docência: Ruth da Maia Moreira Capítulo

Leia mais

COLÉGIO JOÃO PAULO I GEOGRAFIA - EXERCÍCIOS 1ª PARCIAL V2 1ª SÉRIE

COLÉGIO JOÃO PAULO I GEOGRAFIA - EXERCÍCIOS 1ª PARCIAL V2 1ª SÉRIE COLÉGIO JOÃO PAULO I GEOGRAFIA - EXERCÍCIOS 1ª PARCIAL V2 1ª SÉRIE Professor(a): Richard QUESTÃO 1 Considere a reprodução da obra intitulada La Escuela del Sur de autoria de Joaquin Torres García, artista

Leia mais

I Seminário SIGCidades: Cadastro Territorial Multifinalitário. Fundamentos de Cartografia aplicados aos SIGs

I Seminário SIGCidades: Cadastro Territorial Multifinalitário. Fundamentos de Cartografia aplicados aos SIGs I Seminário SIGCidades: Cadastro Territorial Multifinalitário Fundamentos de Cartografia aplicados aos SIGs 1. FORMA DA TERRA Geóide Elipsóide Esfera Modelos de representação da Terra O modelo que mais

Leia mais

ESTUDO DO SISTEMA VERTICAL DE REFERÊNCIA DO EQUADOR NO CONTEXTO DA UNIFICAÇÃO DO DATUM VERTICAL

ESTUDO DO SISTEMA VERTICAL DE REFERÊNCIA DO EQUADOR NO CONTEXTO DA UNIFICAÇÃO DO DATUM VERTICAL BCG - Boletim de Ciências Geodésicas - On-Line version, ISSN 1982-2170 http://dx.doi.org/10.1590/s1982-21702016000200014 Artigo ESTUDO DO SISTEMA VERTICAL DE REFERÊNCIA DO EQUADOR NO CONTEXTO DA UNIFICAÇÃO

Leia mais

CONEXÃO DE SISTEMAS VERTICAIS DE REFERÊNCIA LOCAIS AO SISTEMA GEODÉSICO BRASILEIRO COM BASE EM UM SISTEMA VERTICAL DE REFERÊNCIA GLOBAL

CONEXÃO DE SISTEMAS VERTICAIS DE REFERÊNCIA LOCAIS AO SISTEMA GEODÉSICO BRASILEIRO COM BASE EM UM SISTEMA VERTICAL DE REFERÊNCIA GLOBAL BCG - Boletim de Ciências Geodésicas - On-Line version, ISSN 1982-2170 http://dx.doi.org/10.1590/s1982-21702016000200013 Artigo CONEXÃO DE SISTEMAS VERTICAIS DE REFERÊNCIA LOCAIS AO SISTEMA GEODÉSICO BRASILEIRO

Leia mais

Descrição do Datum Geodésico da Região Administrativa Especial de Macau

Descrição do Datum Geodésico da Região Administrativa Especial de Macau Descrição do Datum Geodésico da Região Administrativa Especial de Macau 1. Introdução Acompanhando a alteração social e o avanço de tecnologia e ciência, as tecnologias de recepção do sistema de posicionamento

Leia mais

Forma e Dimensões da Terra Prof. Rodolfo Moreira de Castro Junior

Forma e Dimensões da Terra Prof. Rodolfo Moreira de Castro Junior Topografia e Geomática Fundamentos Teóricos e Práticos AULA 02 Forma e Dimensões da Terra Prof. Rodolfo Moreira de Castro Junior Características Gerais da Terra A Terra gira em torno de seu eixo vertical

Leia mais

Professor: Leonard Niero da Silveira

Professor: Leonard Niero da Silveira UNIVERSIDADE FEDERAL DO PAMPA CURSO DE ENGENHARIA DE AGRIMENSURA Professor: Leonard Niero da Silveira leonardsilveira@unipampa.edu.br Com o tempo multiplicaram-se as triangulações geodésicas, em que foram

Leia mais

AULA O4 COORDENADAS GEOGRÁFICAS E FUSOS HORÁRIOS

AULA O4 COORDENADAS GEOGRÁFICAS E FUSOS HORÁRIOS AULA O4 COORDENADAS GEOGRÁFICAS E FUSOS HORÁRIOS As coordenadas geográficas são de suma importância pra Geografia, pois a partir delas é possível localizar qualquer ponto na superfície terrestre. Devemos

Leia mais

Uso de dados GNSS para Hidrologia: Aplicações do método PPP (Posicionamento por Ponto Preciso) para estudos hidrológicos na bacia Amazônica.

Uso de dados GNSS para Hidrologia: Aplicações do método PPP (Posicionamento por Ponto Preciso) para estudos hidrológicos na bacia Amazônica. Uso de dados GNSS para Hidrologia: Aplicações do método PPP (Posicionamento por Ponto Preciso) para estudos hidrológicos na bacia Amazônica. Daniel Moreira, Stéphane Calmant, Félix Perosanz, Andre Santos,

Leia mais

MODELAGEM DO POTENCIAL ANÔMALO NO DATUM VERTICAL BRASILEIRO VISANDO SUA NOVA DEFINIÇÃO

MODELAGEM DO POTENCIAL ANÔMALO NO DATUM VERTICAL BRASILEIRO VISANDO SUA NOVA DEFINIÇÃO MODELAGEM DO POTENCIAL ANÔMALO NO DATUM VERTICAL BRASILEIRO VISANDO SUA NOVA DEFINIÇÃO Anomalous potential modelling in Brazilian Vertical Datum aiming at its new definition SÍLVIO ROGÉRIO CORREIA DE FREITAS

Leia mais

X COLÓQUIO BRASILEIRO DE CIÊNCIAS GEODÉSICAS

X COLÓQUIO BRASILEIRO DE CIÊNCIAS GEODÉSICAS X COLÓQUIO BRASILEIRO DE CIÊNCIAS GEODÉSICAS ESTUDO DE CASO: MODELAGEM DO DATUM VERTICAL EQUATORIANO NO ESAÇO DO GEOOTENCIAL Dr. José Luis Carrión Sánchez rof. Dr. Sílvio Rogério Correia de Freitas rof.

Leia mais

ANÁLISE LOCAL DAS ALTITUDES ORTOMÉTRICAS DISPOSTAS NAS ESTAÇÕES PASSÍVAS DO IBGE: UFAL-MACEIÓ-AL

ANÁLISE LOCAL DAS ALTITUDES ORTOMÉTRICAS DISPOSTAS NAS ESTAÇÕES PASSÍVAS DO IBGE: UFAL-MACEIÓ-AL p. 001-006 NÁLISE LOCL DS LTITUDES ORTOMÉTRICS DISPOSTS NS ESTÇÕES PSSÍVS DO IBGE: UFL-MCEIÓ-L CDÊMIC JUCIEL CRISTIN DOS SNTOS 1 CDÊMIC ELNE CRISTIN LOURENÇO DOS SNTOS 1 CDÊMICOLISSON LUIZ D COST 1 PROF.

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ RUTH DA MAIA MOREIRA

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ RUTH DA MAIA MOREIRA UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ RUTH DA MAIA MOREIRA CONEXÃO DE SISTEMAS VERTICAIS DE REFERÊNCIA LOCAIS AO SISTEMA GEODÉSICO BRASILEIRO COM BASE EM UM SISTEMA VERTICAL DE REFERÊNCIA GLOBAL CURITIBA 2015

Leia mais

1.3 Posicionamento na Terra Elipsóidica

1.3 Posicionamento na Terra Elipsóidica 1.3 Posicionamento na Terra Elipsóidica Na cartografia utiliza-se como modelo matemático para a forma da Terra o elipsóide de revolução O SISTEMA GPS EFETUA MEDIÇÕES GEODÉSICAS Qual é a forma da Terra?

Leia mais

ESTIMATIVA DA POSIÇÃO ATUAL DO DATUM VERTICAL BRASILEIRO DE IMBITUBA A PARTIR DE DADOS MAREGRÁFICOS, OBSERVAÇÕES GNSS E ALTIMETRIA POR SATÉLITES

ESTIMATIVA DA POSIÇÃO ATUAL DO DATUM VERTICAL BRASILEIRO DE IMBITUBA A PARTIR DE DADOS MAREGRÁFICOS, OBSERVAÇÕES GNSS E ALTIMETRIA POR SATÉLITES Universidade Federal do Paraná Curso de Pós-Graduação em Ciências Geodésicas ESTIMATIVA DA POSIÇÃO ATUAL DO DATUM VERTICAL BRASILEIRO DE IMBITUBA A PARTIR DE DADOS MAREGRÁFICOS, OBSERVAÇÕES GNSS E ALTIMETRIA

Leia mais

ESTUDOS DO NMM A PARTIR DE SÉRIES TEMPORAIS MAREGRÁFICAS E DE ALTIMETRIA POR SATÉLITES VISANDO A INTEGRAÇÃO DA REDE VERTICAL BRASILEIRA AO SIRGAS

ESTUDOS DO NMM A PARTIR DE SÉRIES TEMPORAIS MAREGRÁFICAS E DE ALTIMETRIA POR SATÉLITES VISANDO A INTEGRAÇÃO DA REDE VERTICAL BRASILEIRA AO SIRGAS ESTUDOS DO NMM A PARTIR DE SÉRIES TEMPORAIS MAREGRÁFICAS E DE ALTIMETRIA POR SATÉLITES VISANDO A INTEGRAÇÃO DA REDE VERTICAL BRASILEIRA AO SIRGAS Mean sea level studies from tide gauge and satellite altimetry

Leia mais

Daniel Medeiros Moreira

Daniel Medeiros Moreira COPPE/UFRJ REDE DE REFERÊNCIA ALTIMÉTRICA PARA AVALIAÇÃO DA ALTIMETRIA POR SATÉLITES E ESTUDOS HIDROLÓGICOS NA REGIÃO AMAZÔNICA Daniel Medeiros Moreira Dissertação de Mestrado apresentada ao Programa de

Leia mais

AVALIAÇÃO DA CORREÇÃO GRAVIMÉTRICA DO TERRENO OBTIDA DE MODELOS DIGITAIS DE ELEVAÇÃO ASSOCIADOS AO SGB E AO EGM2008

AVALIAÇÃO DA CORREÇÃO GRAVIMÉTRICA DO TERRENO OBTIDA DE MODELOS DIGITAIS DE ELEVAÇÃO ASSOCIADOS AO SGB E AO EGM2008 AVALIAÇÃO DA COEÇÃO GAVIMÉTICA DO TEENO OBTIDA DE MODELOS DIGITAIS DE ELEVAÇÃO ASSOCIADOS AO E AO EGM28 KAOLINE PAES JAMU OGES A. D. PEEIA SILVIO OGÉIO COEIA DE FEITAS FABIANI D. ABATI MIANDA VAGNE GONÇALVES

Leia mais

Capítulo 4 - Métodos baseados em Geodésia Espacial. 4.2 Outras metodologias

Capítulo 4 - Métodos baseados em Geodésia Espacial. 4.2 Outras metodologias Disciplina: MÉTODOS GEODÉSICOS 2 Semestre 2013 Prof Sílvio R. C. de Freitas Estagiária de docência: Ruth da Maia Moreira Capítulo 4 - Métodos baseados em Geodésia Espacial 4.2 Outras metodologias Metodologias

Leia mais

USO DO SOFTWARE WINDOGRAPHER PARA ESTIMATIVAS DA VELOCIDADE DO VENTO EM ALTITUDE NUMA REGIÃO DO LITORAL CEARENSE

USO DO SOFTWARE WINDOGRAPHER PARA ESTIMATIVAS DA VELOCIDADE DO VENTO EM ALTITUDE NUMA REGIÃO DO LITORAL CEARENSE USO DO SOFTWARE WINDOGRAPHER PARA ESTIMATIVAS DA VELOCIDADE DO VENTO EM ALTITUDE NUMA REGIÃO DO LITORAL CEARENSE Emerson Mariano da Silva 1 ; Flavio José Alexandre Linard 2 1 Universidade Estadual do Ceará

Leia mais

USO DE DADOS DE GEODÉSIA ESPACIAL PARA ESTUDOS HIDROLÓGICOS NA BACIA AMAZÔNICA USE OF SPACE GEODESY DATA FOR HYDROLOGIC STUDIES IN THE AMAZON BASIN

USO DE DADOS DE GEODÉSIA ESPACIAL PARA ESTUDOS HIDROLÓGICOS NA BACIA AMAZÔNICA USE OF SPACE GEODESY DATA FOR HYDROLOGIC STUDIES IN THE AMAZON BASIN USO DE DADOS DE GEODÉSIA ESPACIAL PARA ESTUDOS HIDROLÓGICOS NA BACIA AMAZÔNICA Daniel Moreira 1,4* ; Stéphane Calmant 2 ; Félix Perosanz 3 ;Rubens Kenup 1* ; Andre Santos 1 ; Joecila Silva 5 ; Otto Corrêa

Leia mais

Resolução de São Paulo

Resolução de São Paulo Resolução de São Paulo Este documento tem a finalidade de divulgar as resoluções emanadas por ocasião de duas reuniões do GT2 Grupo de Trabalho Definição e Estratégias para Materialização Geodésico do

Leia mais

Comparação das Alturas Geoidais em RRNN do IBGE no Município de Salvador usando

Comparação das Alturas Geoidais em RRNN do IBGE no Município de Salvador usando Comparação das Alturas Geoidais em RRNN do IBGE no Município de Salvador usando diferentes versões do Lailson Rodrigues Miranda 1, Daniel Nadier Cavalcanti Reis², Joelson Cristino Almeida dos Santos³,

Leia mais

Aula 1: Conceitos Introdutórios. EAC-066: Geodésia Espacial

Aula 1: Conceitos Introdutórios. EAC-066: Geodésia Espacial EAC-066: Geodésia Espacial Prof. Paulo Augusto Ferreira Borges https://intranet.ifs.ifsuldeminas.edu.br/~paulo.borges/ 1 1/35 A Geodésia é a ciência que tem por objeto determinar a forma e as dimensões

Leia mais

Conceitos de Geodésia

Conceitos de Geodésia Sumário P r o f. Ti a g o B a d r e M a r i n o G e o p r o c e s s a m e n t o D e p a r t a m e n t o d e G e o c i ê n c i a s I n s t i t u t o d e A g r o n o m i a U F R R J SISTEMAS DE COORDENADAS

Leia mais

Capítulo I GENERALIDADES

Capítulo I GENERALIDADES Topografia I Profa. Andréa Ritter Jelinek 1 Capítulo I GENERALIDADES 1. Conceitos Fundamentais Definição: a palavra Topografia deriva das palavras gregas topos (lugar) e graphen (descrever), que significa

Leia mais

SISTEMAS DE COORDENADAS E PROJEÇÕES CARTOGRÁFICAS. Prof. M.Sc. César Vinícius Mendes Nery Email: vinicius.nery@ifnmg.edu.br Skipe: vinicius_nery

SISTEMAS DE COORDENADAS E PROJEÇÕES CARTOGRÁFICAS. Prof. M.Sc. César Vinícius Mendes Nery Email: vinicius.nery@ifnmg.edu.br Skipe: vinicius_nery SISTEMAS DE COORDENADAS E PROJEÇÕES CARTOGRÁFICAS Prof. M.Sc. César Vinícius Mendes Nery Email: vinicius.nery@ifnmg.edu.br Skipe: vinicius_nery Objetivos Ao final da aula o aluno deve: Comparar os modelos

Leia mais

Tenha isso muito claro na cabeça!

Tenha isso muito claro na cabeça! Tenha isso muito claro na cabeça! Existem duas formas de representar a Terra (existem mais, mas vamos tratar de duas): - modelo matemático = elipsóide - modelo quase real = geóide. O elipsóide é uma figura

Leia mais

Professor: Leonard Niero da Silveira

Professor: Leonard Niero da Silveira UNIVERSIDADE FEDERAL DO PAMPA CURSO DE ENGENHARIA DE AGRIMENSURA GEODESIA GEOMÉTRICA Professor: Leonard Niero da Silveira leonardsilveira@unipampa.edu.br OBJETIVOS PRINCIPAIS DA DISCIPLINA GERAL Entender

Leia mais

Determinação de coordenadas geográficas e altitudes de duas estações a partir de estações de referência.

Determinação de coordenadas geográficas e altitudes de duas estações a partir de estações de referência. SERVIÇO: IMPLANTAÇÃO DE DUAS ESTAÇÕES GPS PARA APOIO TOPOGRÁFICO. LOCAL: TERESÓPOLIS / RJ DATA: MAIO / 2017 1. Objeto RELATÓRIO TÉCNICO Levantamento de campo por rastreamento de satélites GPS 2. Período

Leia mais

ANÁLISE DA INTERPOLAÇÃO DE PARÂMETROS UTILIZADOS PELO IRI NA TOMOGRAFIA DA IONOSFERA COM O GNSS

ANÁLISE DA INTERPOLAÇÃO DE PARÂMETROS UTILIZADOS PELO IRI NA TOMOGRAFIA DA IONOSFERA COM O GNSS ANÁLISE DA INTERPOLAÇÃO DE PARÂMETROS UTILIZADOS PELO IRI NA TOMOGRAFIA DA IONOSFERA COM O GNSS FABRICIO DOS SANTOS PROL 1 PAULO DE OLIVEIRA CAMARGO 2 Universidade Estadual Paulista - UNESP Faculdade de

Leia mais

GA119 - MÉTODOS GEODÉSICOS. Sílvio Rogério Correia de Freitas Regiane Dalazoana

GA119 - MÉTODOS GEODÉSICOS. Sílvio Rogério Correia de Freitas Regiane Dalazoana GA119 - MÉTODOS GEODÉSICOS Sílvio Rogério Correia de Freitas Regiane Dalazoana 1 ASPECTOS FUNDAMENTAIS EM GEODÉSIA: 1.1 Métodos em Geodésia 1.1.1 As bases e ferramentas da Geodésia moderna 1.1.2 Sistemas

Leia mais

Engenharia Civil Topografia e Geodésia. Curso Técnico em Edificações Topografia GEODÉSIA

Engenharia Civil Topografia e Geodésia. Curso Técnico em Edificações Topografia GEODÉSIA e Geodésia GEODÉSIA e Geodésia GEODÉSIA O termo Geodésia, em grego Geo = terra, désia = 'divisões' ou 'eu divido', foi usado, pela primeira vez, por Aristóteles (384-322 a.c.), e pode significar tanto

Leia mais

MODELO GEOPOTENCIAL EGM2008. TESTES REALIZADOS NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

MODELO GEOPOTENCIAL EGM2008. TESTES REALIZADOS NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO MODELO GEOPOTENCIAL EGM2008. TESTES REALIZADOS NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO IRIS PEREIRA ESCOBAR Observatório Nacional ON Coordenação de Geofísica COGE Universidade do Estado do Rio de Janeiro UERJ Departamento

Leia mais

A figura da Terra. Da esfera ao Geóide (passando pelo elipsóide)

A figura da Terra. Da esfera ao Geóide (passando pelo elipsóide) A figura da Terra Da esfera ao Geóide (passando pelo elipsóide) Uma primeira aproximação: a Terra esférica Esfera: Superfície curva fechada cujos pontos se encontram todos a igual distância, R, de um ponto

Leia mais

26/10/2012. Professor

26/10/2012. Professor Universidade Paulista - Unip Instituto de Ciências Exatas e Tecnologia ICET Curso de Engenharia Civil Disciplina: 227L - Geodésia Introdução à Geodésia Prof. Dr. André Luís Gamino Professor Definição:

Leia mais