Rastreamento e profilaxia da infecção neonatal pelo Estreptococo do Grupo B
|
|
- Eric Avelar Candal
- 8 Há anos
- Visualizações:
Transcrição
1 Rastreamento e profilaxia da infecção neonatal pelo Estreptococo do Grupo B Screening and pophylaxia of Group B Streptococcus neonatal infection ATUALIZAÇÃO Resumo O Estreptococo do Grupo B é relevante causa de infecção neonatal representada por pneumonia, meningite ou sepse. O trato gastrointestinal materno é o seu reservatório natural e provavelmente é a fonte de colonização vaginal. A transmissão ao recém-nascido ocorre principalmente durante o trabalho de parto ou rotura de membranas. Protocolos de recomendações para rastreamento e antibioticoprofilaxia desta infecção foram criados sendo o último em 2002 pelo CDC e ACOG que recomenda o rastreamento universal de gestantes entre 35 e 37 semanas e a penicilina como antibiótico de escolha. Em nosso meio ainda não há consenso sobre o rastreamento. Há poucos estudos de prevalência do Estreptococo do grupo B em nossa população de gestantes, o que torna difícil a avaliação do custo-benefício de medidas de prevenção preconizadas nos protocolos internacionais. Cláudia Messias Gomes Roberto Eduardo Bittar Marcelo Zugaib Palavras-chave Estreptococo do grupo B Infecção neonatal Rastreamento Key words Group B Streptococcus Neonatal infections Screening Abstract Group B Streptococcus is a relevant cause of neonatal infection presented as pneumonia, sepsis and meningitis. The maternal gastrointestinal tract is its natural reservoir and probably is the source of vaginal colonization. The newborns transmission occurs mainly at the labour or rupture of membranes. Protocols with recommendations for screening and chemoprophylaxia of this infection were made and the last was at 2002 by CDC and ACOG who suggest the universal screening for pregnant women between 35 and 37 weeks of gestation and the penicillin as the antibiotic of choice. There is still no consensus in Brazil about the screening. There are few group B streptococcus prevalence studies in brazilian population, that difficult the cost-benefits evaluation of the prevention strategies recommended by the international protocols. Clínica Obstétrica do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo FEMINA Outubro 2007 vol 35 nº
2 Introdução Entre as complicações neonatais mais importantes, destacamse as de causas infecciosas. Os agentes causadores de septicemia neonatal variam de acordo com a localização geográfica e modificam-se ao longo do tempo (CDC, 2002). Em 1935, Lancefield e Hare documentaram o Streptocococcus agalactiae ou estreptococo do grupo B; e na década de 60 esse agente foi associado à infecção neonatal, tornando-se responsável por infecções neonatais representadas por pneumonia, meningite ou septicemia. Esse microorganismo caracteriza-se por ser um coco que pode ser distribuído em cadeias ou em pares e tem como característica a lise completa de hemácias em meio de ágar-sangue, portanto, classificado como beta-hemolíticos. Na década de 70, passou a ser considerado principal causa infecciosa de morbidade e mortalidade neonatal nos Estados Unidos (Nelson et al., 2004). No início de 1980, ensaios clínicos demonstraram que a administração de antibióticos intraparto para pacientes com risco de colonização pelo estreptococo do grupo B poderia prevenir a infecção neonatal precoce (CDC, 2002). Em 1990, houve decréscimo de 65% na incidência dessa infecção após o início da utilização de quimioprofilaxia, porém, apesar dessa constatação, novos casos de infecção neonatal foram relacionados com 310 mortes diretas nos Estados Unidos. Desde então, a incidência da infecção neonatal por esta bactéria permanece estável nos EUA, estabilizando-se em torno de 0,4/1.000 nascidos vivos (Nelson et al., 2004). No Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, no ano de 2005, foi constatada incidência de 0,7/1.000 nascidos vivos submetidos à profilaxia da infecção neonatal, quando indicado, segundo levantamento estatístico realizado pela Comissão de Controle de Infecção Hospitalar desse Hospital. Estima-se que entre 50 e 75% dos recém-nascidos expostos tornam-se colonizados pelo estreptococo do grupo B (EGB) e, destes, 1 a 2% desenvolvem a infecção, sendo que 15 a 30% podem apresentar seqüelas neurológicas (CDC, 2002; Turow & Spitzer, 2000). O trato gastrointestinal materno é o reservatório natural do EGB e provavelmente é a fonte de colonização vaginal. Estudos demonstram que aproximadamente 10-30% das mulheres grávidas são colonizadas na vagina e/ou reto, podendo essa colonização ser transitória, crônica ou intermitente (Beraldo et al., 2004; CDC, 2002; Pinto et al., 2003; Turow & Spitzer, 2000). A colonização materna intraparto é o fator de risco mais relevante para infecção neonatal precoce. No entanto, a colonização no início da gestação não é preditiva de sepse neonatal e, portanto, não deve ser feito tratamento nessa época. A transmissão ao recém-nascido ocorre principalmente durante o trabalho de parto ou rotura de membranas. O rastreamento da colonização vaginal e retal no terceiro trimestre durante o pré-natal detecta as pacientes que possivelmente estarão colonizadas no momento do parto e que, portanto, estão sob risco mais alto de transmissão vertical desta bactéria (CDC, 2002; Turow & Spitzer, 2000). Devido à relevância dessa infecção, protocolos de recomendações para rastreamento e antibioticoprofilaxia da infecção pelo EGB foram criados em 1996 pelo Center of Disease Control and Prevention (CDC) e Associação Americana de Ginecologia e Obstetrícia (ACOG), com atualizações em 2002 e em 1997 pela Sociedade Americana de Pediatria (CDC, 2002). Apesar dos diversos estudos demonstrando a eficácia das condutas preconizadas por esses protocolos, com conseqüentes reduções nas taxas de infecção neonatal pelo EGB, dúvidas a respeito da abordagem de rastreamento e estratégias de prevenção ainda persistem. Esta revisão visa à atualização, com base em evidências científicas, a respeito de métodos e seleção de pacientes para rastreamento e meios de profilaxia para tal infecção durante a gestação. Colonização materna pelo estreptococo do grupo B As taxas de colonização materna nos Estados Unidos variam de 10 a 40% (CDC, 2002; Pinto et al., 2003; Turow; Spitzer, 2000). No Brasil, vai de 15 a 25% (Beraldo et al., 2004; Castelan et al., 2005; Mocelin et al., 1995; Pogere et al., 2005). Essas variações são devidas a diferenças socioeconômicas e raciais da população estudada, aos métodos de cultura utilizados para detecção bacteriana e ao local utilizado para coleta de material para cultura (CDC, 2002). Sabe-se que a taxa de detecção das culturas é de aproximadamente 87% (Nancy & Schuchat, 1997). No entanto, meios mais seletivos podem aumentar essa taxa em até 50% (CDC, 2002; Turow & Spitzer, 2000). Sendo assim, apesar de poder ser cultivado em meios de cultura geral, o mais preconizado atualmente pelo CDC é o meio de Todd-Hewitt suplementado com colistina ou gentamicina e ácido nalidíxico para inibir o crescimento de outros microorganismos (CDC, 2002). O material deve ser coletado e permanecer em temperatura ambiente no máximo por 72 horas. Importante enfatizar que a coleta do conteúdo vaginal deve ser realizada sem o uso de espéculo. Após a coleta, é então misturado ao caldo de Todd-Hewitt, onde permanece por 18 a 24 horas e só então 658 FEMINA Outubro 2007 vol 35 nº 10
3 é subcultivado em meio de ágar-sangue por aproximadamente 24 horas. O material coletado também pode permanecer por até 48 horas nos meios de transporte Stuart ou Amies antes de ser semeado em ágar-sangue (Simões et al., 2005). São selecionadas as colônias que cresceram em meio de ágar-sangue e analisadas por meio de testes de aglutinação de proteínas ou identificação de antígenos específicos do estreptococo do grupo B para o isolamento do mesmo (CDC, 2002). Quanto ao local de material utilizado para pesquisa do estreptococo do grupo B, estudos demonstram que a coleta de swab retal ultrapassando o esfíncter anal, em adição à coleta do conteúdo do terço inferior da vagina, aumenta a detecção bacteriana em 27-84% (Pogére et al., 2005; Whitney et al., 1997). Pogére et al. (2005), em estudo com 273 gestantes, estratificaram a mostra de pacientes de acordo com o sítio anatômico utilizado para coleta e encontraram diferença na positividade das culturas dependendo do local pesquisado. Segundo os autores, 27 pacientes (9,9%) tiveram culturas positivas em material obtido tanto do sítio vaginal como do sítio anal. Levando-se em consideração que 14,7% tiveram positividade para o estreptococo do grupo B somente na pesquisa do sítio anal, 4,7% do total da amostra de pacientes não seriam diagnosticados caso o material colhido para cultura fosse somente do sítio vaginal. Em estudo semelhante com 309 gestantes, Beraldo et al. (2004) relataram que a porcentagem de culturas positivas quando se pesquisa somente o sítio vaginal é de 82,6%, com 17,4% de falso- negativos, ou seja, as pacientes com culturas de conteúdo vaginal negativas, na verdade, eram colonizadas, pois a cultura do swab anal das mesmas foi positiva. Da mesma forma, a positividade das culturas do material proveniente da região anal foi de 43,5% e de falso-negativo de 56,5%. Também essas gestantes estavam colonizadas, pois a cultura vaginal foi positiva, demonstrando, assim, a importância da realização da coleta de material de ambos os sítios anatômicos, podendo, inclusive, ser utilizado o mesmo swab para os dois locais, primeiramente vaginal e posteriormente retal, visando à maior taxa de detecção do estreptococo do grupo B. Profilaxia da infecção neonatal pelo estreptococo do grupo B O principal objetivo da profilaxia é prevenir a colonização e a conseqüente infecção do recém-nascido. Em 1973, Francosi foi o primeiro autor a sugerir que a quimioprofilaxia poderia prevenir a infecção pelo estreptococo do grupo B (Turow & Spitzer, 2000). Esse autor propôs o uso da penicilina G oral no terceiro trimestre de gestação como antibiótico de escolha para a profilaxia. Essa abordagem, porém, não foi efetiva como se esperava. Em 1979, Yow demonstrou que o uso de antibióticos intraparto prevenia a transmissão vertical. Posteriormente, Boyer e Gotoff (1986) verificaram que o uso de antibióticos intraparto era capaz de evitar a infecção neonatal precoce, com diminuição das taxas dessa doença em até 78% (Turow & Spitzer, 2000). Após a década de 90, houve a utilização mais abrangente da quimioprofilaxia intraparto e estudos epidemiológicos demonstraram declínio de 70% na incidência da doença neonatal precoce e de 21% nas taxas de infecção materna, porém, a incidência de doença neonatal tardia permaneceu estável (CDC, 2002). Apesar da evidente diminuição nas taxas de infecção, não havia, até essa data, uniformidade na posologia, nos antibióticos a serem utilizados, nem na seleção de parturientes que deveriam ser submetidas à quimioprofilaxia. Com o intuito de padronização de condutas baseadas em evidências científicas, foram criados protocolos. O primeiro, em 1992, pela Sociedade Americana de Pediatria, foi seguido, em 1996, pela Sociedade Americana de Ginecologia e Obstetrícia (ACOG) - (CDC, 2002; Turow & Spitzer, 2000). Em 2002, esse protocolo foi revisto e é o atualmente adotado pela ACOG e pelo CDC após a análise de estudos randomizados. Esse protocolo sugere as condutas apresentadas nos Quadros 1 e 2. Importante ressaltar que a cultura negativa com até 5 semanas antes do parto torna desnecessária a sua profilaxia. Quadro 1 - Rastreamento e Profilaxia da infecção neonatal pelo estreptococo do grupo B, segundo ACOG e CDC, 2002 Rastreamento Universal de gestantes entre semanas A profilaxia intraparto Cultura positiva realizada durante o pré-natal Bacteriúria pelo estreptococo do grupo B detectada em qualquer época da gestação História prévia de infecção em recém-nascido Fatores de risco no momento do parto: - IG*<37 semanas - RPMO* >18 horas - Febre materna *IG: idade gestacional *RPMO: rotura prematura das membranas ovulares No que diz respeito à cesárea eletiva, isto é, aquela realizada fora de trabalho de parto, a quimioprofilaxia não é recomendada (CDC, 2002). Tal conduta tem respaldo no estudo de Brozanki et al. (2000), que avaliaram mulheres submetidas à cesárea eletiva, em que não foi constatado caso de recém-nascido infectado pelo estreptococo do grupo B, demonstrando que a contaminação FEMINA Outubro 2007 vol 35 nº
4 do concepto ocorre durante sua passagem pelo canal de parto e é nesse momento que a profilaxia deve ser realizada. Quadro 2 - Profilaxia da infecção neonatal precoce pelo estreptococo do grupo B segundo o ACOG e CDC, 2002 Recomendado Penicilina cristalina 5 milhões UI IV seguida de 2,5 milhões UI IV a cada quatro horas até o parto. Alternativas Ampicilina 2g IV seguida de 1g IV a cada quatro horas até o parto Alergia à penicilina Sem antecedente de anafilaxia: cefazolina 2 g IV seguida de 1 g IV de 8/8 horas até o parto Com antecedente de anafilaxia: clindamicina 900 mg IV 8/8h ou eritromicina 500 mg IV de 6/6h até o parto Resistência à clindamicina ou eritromicina: vancomicina 1 g IV de 12/12 horas até o parto Impacto do uso de profilaxia antimicrobiana intraparto na infecção neonatal pelo estreptococo do grupo B A queda da incidência da infecção neonatal precoce ocorreu gradativamente após a década de 80, com queda significativa após 1996, data da criação do protocolo da ACOG e CDC. Esse fato é demonstrado em estudo realizado por Brozanki et al. (2000), no qual os autores analisaram nascimentos ocorridos entre 1992 e 1996 e constataram 36 casos de infecção neonatal precoce pelo estreptococo do grupo B durante esse período. Já ao estudarem nascimentos ocorridos entre 1996 e 1999 no mesmo local, verificaram quatro casos de infecção, redução de 88% na taxa de infecção após Questionamentos existem a respeito da seleção de pacientes para o uso de quimioprofilaxia intraparto. Com o intuito de definir o grupo de pacientes que deve receber antibiótico intraparto, há análises comparativas entre estratégias de rastreamento universal e profilaxia para as pacientes com culturas positivas e profilaxia baseada em fatores de risco. Locksmith et al. (1999), em estudo retrospectivo, comparando essas duas estratégias, demonstraram que o rastreamento universal aumenta a taxa de administração de antibióticos intraparto e, conseqüentemente, apresenta mais eficácia na profilaxia de infecção neonatal precoce pelo estreptococo do grupo B. Os autores destacaram, ainda, que 50% das falhas na prevenção da infecção ocorreram quando fatores de risco não foram identificados. Este foi o erro mais prevalente e, portanto, quando a estratégia apenas baseada em riscos é utilizada, as falhas são muito maiores. Nancy et al. (1997), em estudo prospectivo com 246 recémnascidos infectados pelo estreptococo do grupo B, concluíram que 78% dos casos podem ser evitados pela estratégia de rastreamento universal contra 41% quando é adotada a profilaxia baseada em fatores de risco. Além disso, o estudo mostra que 50% das gestantes colonizadas não apresenta fatores de risco para a infecção, fato que as excluiria do recebimento de antibióticos se este fosse administrado somente diante desses fatores. Turow et al. (2000), em revisão de literatura, relatam que o rastreamento universal e a utilização de antibióticos intraparto em gestantes com culturas positivas evitam a infecção pelo estreptococo do grupo B em 70% com os estudos em que 25% das gestantes receberam antibióticos. Esses autores confirmam que 25-30% dos casos de infecção neonatal precoce e 10% das mortes neonatais não estão associadas a risco materno, sendo esta a principal razão da maior efetividade da estratégia de profilaxia baseada no rastreamento universal. Finalmente, o CDC (2002), em estudo retrospectivo, com nascidos vivos, reitera que o rastreamento universal é 50% mais eficaz, pois abrange número mais elevado de pacientes e principalmente devido ao fato de 18% das pacientes colonizadas não apresentarem fatores de risco. Apesar da eficácia comprovada da profilaxia, a infecção neonatal precoce pelo estreptococo do grupo B ainda é importante causa de infecção neonatal. Pinto et al. (2003) demonstraram que 33% das mães de recém-nascidos infectados haviam recebido antibióticos intraparto. Esse dado é confirmado por estudo realizado pelo CDC com 322 recém-nascidos infectados dos quais 21% tinham relato de uso materno de antibióticos intraparto (CDC, 2002). Várias são as explicações para a ocorrência dessas falhas: posologia antimicrobiana inadequada; variabilidade individual na penetração tecidual do antibiótico; número de bactérias e resistência bacteriana ou infecção prévia ao parto. Além disso, deve-se lembrar que a sensibilidade das culturas utilizadas é de aproximadamente 87% e que, portanto, 13% das gestantes são falso-negativas para colonização. Porém, a principal causa constatável de falha é a não administração do antibiótico, quer por negligência médica ou pela falta de tempo hábil para fazê-lo (CDC, 2002; Pinto et al., 2003; Turow & Spitzer, 2000). Estratégias futuras Teste rápido para detecção do estreptococo do grupo B Um teste rápido para detecção da colonização pelo estreptococo do grupo B aplicado no momento do início de trabalho 660 FEMINA Outubro 2007 vol 35 nº 10
5 de parto ou rotura de membranas ovulares pode substituir a requisição de culturas durante o pré-natal se a sensibilidade e especificidade forem comparáveis às culturas atualmente utilizadas. Além disso, esse teste é de extrema utilidade em pacientes que não realizaram pré-natal. No entanto, os testes disponíveis até o momento apresentam sensibilidade insuficiente quando comparados às culturas e, por enquanto, não devem substituílas (CDC, 2002). Vacinas A imunização de mulheres durante ou até mesmo anteriormente à gestação pode prevenir a doença materna periparto e proteger o recém-nascido da infecção neonatal pela transferência de anticorpos IgG via transplacentária. Essa estratégia elimina a necessidade de rastreamento e do uso de antibióticos intraparto e, conseqüentemente, diminuem-se custos e efeitos colaterais. Anticorpos específicos contra um polissacarídeo capsular do estreptococo do grupo B mostrou-se eficaz na prevenção da doença estreptocócica em estudos populacionais. Investigações em fase clínica 1 e 2 estão sendo realizadas e têm demonstrado, em resultados preliminares, que a vacina com proteína conjugada monovalente contendo antígeno capsular específico para o estreptococo do grupo B é bem tolerada e imunogênica (CDC, 2002; Turow & Spitzer, 2000). No entanto, ainda persistem questionamentos a respeito da duração da imunidade oferecida pela vacina, da população a ser vacinada e da aplicabilidade aos diversos sorotipos do estreptococo do grupo B (CDC, 2002). Solucionados esses impasses, a vacina poderá se de extrema valia. Considerações finais Embora a associação entre o estreptococo do grupo B e o aparecimento de infecções neonatais seja conhecida há cerca de 70 anos, ainda constitui importante causa de morbidade e mortalidade neonatal. Protocolos internacionais de rastreamento e profilaxia têm sido recomendados. Apesar da literatura mostrar bons resultados, há necessidade de melhorarem-se tais estratégias preventivas. Em nosso meio, ainda não há consenso sobre o rastreamento e aplicabilidade desses protocolos. Há poucos estudos de prevalência do estreptococo do grupo B em nossa população de gestantes, o que torna difícil a avaliação do custo-benefício de tais medidas de prevenção. Leituras suplementares Beraldo C, Brito ASJ, Saridakis HO, Matsuo T. Prevalência da colonização vaginal e anorretal por estreptococo do grupo B em gestantes do terceiro trimestre. Rev Bras Ginecol Obstet 2004; 26: Brozanski BS, Jones JG, Krohn MA et al. Effect of a screening-based prevention policy on prevalence of early-onset group B streptococcal sepsis. Obstet Gynecol 2000; 95: Castelan JA, Becker AA, Schenkel T et al. Prevalência de Streptococcus agalactiae em gestantes. In: Anais do II Simpósio Internacional de Ginecologia e Obstetrícia, Centers for Disease Control end Prevention. Prevention of perinatal group B streptococcal disease - Revised guidelines. MMWR 2002 Aug. 16; 51(RR11): 1-22 Halliday E, Foote K, Dryden M et al. Universal maternal screening for neonatal group B streptococcal disease. Lancet 2000; 356: Locksmith G, Clark P, Duff P. Maternal and neonatal infection rates with three different protocols for prevention of group B streptococcal disease. Am J Obstet Gynecol 1999; 180: Mocelin C, Carvalho D, Brites C et al. Isolamento de Steptococcus agalactiae de gestantes na região Londrina-PR. Rev Bras Ginecol Obstet 1995; 17: Nancy RE, Schuchat A. Opportunities for prevention of perinatal group B streptococcal disease: a multistate surveillance analysis. Obstet Gynecol 1997; 90: Behrman RE, Kliegman RM, Jenson HB, editors. Nelson texbook of pediatrics.17th.ed. Pennsylvania: Saunders; Onlsson A, Myhr T. Intrapartum chemoprophylaxis of perinatal group B streptococcal infections: a critical review of randomized controlled trials. Am J Obst Gynecol 1994; 170: Pinto NM, Soskolne EI, Pearlman MD et al. neonatal early-onset group B streptococcal disease in the era of intrapartum chemoprophylaxis: residual problems. J Perinatol 2003; 23: Pogere A, Zoccoli C, Tobouti NR et al. Prevalência da colonização pelo estreptococo do grupo B em gestantes atendidas em ambulatório de pré-natal. Rev Bras Ginecol Obstet 2005; 27: Riley L, Appollon K, Haider S et al. Real World compliance with strategies to prevent early-onset group B streptococcal disease. J Perinatol 2003; 23: Schrag SJ, Zywicki S, Farley MM et al. Group B streptococcal disease in the era of intrapartum antibiotic prophylaxis. N Engl J Med 2000; 342: FEMINA Outubro 2007 vol 35 nº
6 15. Simões JA, Poletti GB, Portugal PM, et al. Influência do conteúdo vaginal de gestantes sobre a recuperação do estreptococo do grupo B nos meios de transporte Stuart e Amies. Rev Brás Ginecol Obstet 2005;27: Whitney CG, Plikaytis BD, Gozanski WS et al. Prevention practices for perinatal group B streptococcal disease: a multi-state surveillance analysis. Obst Gynecol 1997; 89: Turow J, Spitzer AR. Group B streptococcal infection early onset disease controversies in prevention guidelines and management strategies for the neonate. Clin Pediatr 2000; 39: ª Jornada Pernambucana de Ginecologia e Obstetrícia Recife - PE 21 a 23 de maio de 2008 Local: Centro de Convenções - Recife - PE Realização: SOGOPE Tel.: 55(81) Fax: 55(81) secretaria@sogope.com.br Site: FEMINA Outubro 2007 vol 35 nº 10
Diretrizes Assistenciais PREVENÇÃO DA DOENÇA ESTREPTOCÓCICA NEONATAL
Diretrizes Assistenciais PREVENÇÃO DA DOENÇA ESTREPTOCÓCICA NEONATAL Versão eletrônica atualizada em fev/2012 O agente etiológico e seu habitat A doença estreptocócica neonatal é causada por uma bactéria,
Leia maisNota Técnica: Prevenção da infecção neonatal pelo Streptococcus agalactiae (Estreptococo Grupo B ou GBS)
Prefeitura do Município de São Paulo Secretaria Municipal da Saúde Áreas Técnicas da Saúde da Mulher e da Criança e Assistência Laboratorial Nota Técnica: Prevenção da infecção neonatal pelo Streptococcus
Leia maisProfilaxia intraparto para EGB. Importância para o RN. Profª Drª Roseli Calil Hospital da Mulher - CAISM/UNICAMP
Profilaxia intraparto para EGB Importância para o RN Abordagem do RN com Risco de Infecção ovular e colonizado por Streptococcus do grupo B Profª Drª Roseli Calil Hospital da Mulher - CAISM/UNICAMP Infecção
Leia maisResumo Embora a cultura reto-vaginal para estreptococo do grupo B (EGB), ou
Revisão Solicitar ou não cultura para estreptococo do grupo B no final da gestação? Request or not culture for Group B streptococcal in the end of pregnancy? Vanessa Maria Menezes de Oliveira 1 Olímpio
Leia maisRotinas Gerenciadas. Departamento Materno Infantil. Divisão de Prática Médica/Serviço de Controle de Infecção Hospitalar
Rotinas Gerenciadas Departamento Materno Infantil Divisão de Prática Médica/Serviço de Controle de Infecção Hospitalar Prevenção doença estreptocócica neonatal Versão eletrônica atualizada em Outubro 2007
Leia maisResumo A infecção pelo estreptococo β-hemolítico do grupo B (EGB) ou Streptococcus
Revisão Prevenção da doença perinatal pelo estreptococo do grupo B: atualização baseada em algoritmos Prevention of perinatal group B streptococcal disease: algorithm-based update Tadeu Coutinho 1 Conrado
Leia maisCapacitação dos laboratórios para a pesquisa adequada da colonização pelo estreptococo β-hemolítico-grupo B em Jundiaí e região
Capacitação dos laboratórios para a pesquisa adequada da colonização pelo estreptococo β-hemolítico-grupo B em Jundiaí e região Laboratory ability for the research of group B streptococcus in Jundiaí-Brazil
Leia maisPlano de Qualificação das Linhas de Cuidados da Transmissão Vertical do HIV e da Sífilis nos Estados do Semiárido e Amazônia Legal
Plano de Qualificação das Linhas de Cuidados da Transmissão Vertical do HIV e da Sífilis nos Estados do Semiárido e Amazônia Legal O que é Transmissão Vertical HIV e Sífilis? A transmissão vertical do
Leia maisDesigualdades em saúde - Mortalidade infantil. Palavras-chave: mortalidade infantil; qualidade de vida; desigualdade.
Desigualdades em saúde - Mortalidade infantil Ruth Rangel * Fernanda Azevedo * Palavras-chave: mortalidade infantil; qualidade de vida; desigualdade. Resumo A redução das desigualdades sociais tem sido
Leia maisSimone Suplicy Vieira Fontes
Simone Suplicy Vieira Fontes Declaração de conflito de interesse Não recebi qualquer forma de pagamento ou auxílio financeiro de entidade pública ou privada para pesquisa ou desenvolvimento de método diagnóstico
Leia maisrecomendações Atualização de Condutas em Pediatria
Atualização de Condutas em Pediatria nº 63 Departamentos Científicos SPSP - gestão 2010-2013 Janeiro 2013 Doença perinatal pelo estreptococo do grupo B Departamento de Adolescência Consulta do adolescente
Leia maisHIV no período neonatal prevenção e conduta
HIV no período neonatal prevenção e conduta O HIV, agente causador da AIDS, ataca as células do sistema imune, especialmente as marcadas com receptor de superfície CD4 resultando na redução do número e
Leia mais2) Qual a importância da vacina conter as duas linhagens de vírus B?
VACINAS INFLUENZA NO BRASIL EM 2015 Renato Kfouri Vice-presidente da SBIm Juarez Cunha Diretor da SBIm 1) Como são as novas vacinas quadrivalentes? As vacinas influenza utilizadas em nosso país até o ano
Leia maisPREVENÇÃO DA DOENÇA PERINATAL PELO ESTREPTOCOCO DO GRUPO B
PREVENÇÃO DA DOENÇA PERINATAL PELO ESTREPTOCOCO DO GRUPO B Helenilce de Paula Fiod Costa Membro do Departamento de Neonatologia da SBP e da SPSP. Mestre em Pediatria pela UNIFESP. Atualizado em 25/11/2011
Leia maisDeclaração da OMS sobre Taxas de Cesáreas
Declaração da OMS sobre Taxas de Cesáreas Os esforços devem se concentrar em garantir que cesáreas sejam feitas nos casos em que são necessárias, em vez de buscar atingir uma taxa específica de cesáreas.
Leia maisVitamina D: é preciso dosar e repor no pré-natal? Angélica Amorim Amato 2013
Vitamina D: é preciso dosar e repor no pré-natal? Angélica Amorim Amato 2013 É preciso dosar e repor vitamina D no pré-natal? A dosagem de vitamina D pelos métodos mais amplamente disponíveis é confiável?
Leia maisPREVENÇÃO PRIMÁRIA DA PREMATURIDADE
REDUZINDO A PREMATURIDADE MARCELO ZUGAIB Clínica Obstétrica Hospital das Clínicas SP PREVENÇÃO PRIMÁRIA DA PREMATURIDADE NA PRECONCEPÇÃO E NO PRÉ-NATAL IDENTIFICAR OS FATORES DE RISCO REALIZAR INTERVENÇÕES
Leia maisGESTANTE HIV* ACOMPANHAMENTO NO TRABALHO DE PARTO E PARTO. Recomendações do Ministério da Saúde Profª.Marília da Glória Martins
GESTANTE HIV* ACOMPANHAMENTO NO TRABALHO DE PARTO E PARTO Recomendações do Ministério da Saúde Profª.Marília da Glória Martins Cerca de 65% dos casos de transmissão vertical do HIV ocorrem durante o trabalho
Leia maisPLANO DE AÇÃO Prevenção da Disseminação de Enterobactérias Resistentes a Carbapenens (ERC) no HIAE. Serviço de Controle de Infecção Hospitalar
PLANO DE AÇÃO Prevenção da Disseminação de Enterobactérias Resistentes a Carbapenens (ERC) no HIAE Serviço de Controle de Infecção Hospitalar Fev 2011 1 Como prevenir a disseminação de Enterobactérias
Leia maisRede Pública ou Particular?
Vacinar seu filho na feito com carinho para você ganhar tempo! Rede Pública ou Particular? guia rápido das vacinas e principais diferenças Um guia de utilidade pública com as fichas de 10 vacinas para
Leia maisSaúde. reprodutiva: gravidez, assistência. pré-natal, parto. e baixo peso. ao nascer
2 Saúde reprodutiva: gravidez, assistência pré-natal, parto e baixo peso ao nascer SAÚDE BRASIL 2004 UMA ANÁLISE DA SITUAÇÃO DE SAÚDE INTRODUÇÃO No Brasil, as questões relativas à saúde reprodutiva têm
Leia maisEstreptococo β Hemolítico do Grupo B Protocolo de Rastreio e Prevenção de Doença Perinatal
Estreptococo β Hemolítico do Grupo B Protocolo de Rastreio e Prevenção de Doença Perinatal Alexandra Almeida, João Agro, Lourdes Ferreira Introdução O Streptococcus β hemolítico do grupo B (SGB) é um diplococo
Leia maisO USO DE MEDICAÇÃO ANTI-HIPERTENSIVA NA GESTAÇÃO
O USO DE MEDICAÇÃO ANTI-HIPERTENSIVA NA GESTAÇÃO LUSTOSA, L. S 1 ; MOREIRA, A. S 2 ; ABRANTES, M 3 ; FALCÃO, K. P. M 4 1 Bacharelando em Fisioterapia, Universidade Federal da Paraíba, João Pessoa, PB,
Leia maisCENTRO DE APOIO OPERACIONAL DE DEFESA DA SAÚDE CESAU
ORIENTAÇÃO TÉCNICA N.º 09 /2014 - CESAU Objeto: Parecer. Promotoria de Justiça GESAU / Índice de seguimento / levantamento de doenças intra-epiteliais previsto para 2013 no município de Salvador e ações
Leia maisGráfico 01: Número de EAS que notificaram mensalmente dados de IRAS no SONIH em 2013:
BOLETIM INFORMATIVO DENSIDADES DE INCIDÊNCIA DE INFECÇÕES RELACIONADAS À ASSISTÊNCIA À SAÚDE NO ESTADO DO PARANÁ, NOTIFICADAS ATRAVÉS DO SISTEMA ONLINE DE NOTIFICAÇÃO DE INFECÇÃO HOSPITALAR (SONIH) Os
Leia maisACOMPANHAMENTO DA PUÉRPERA HIV* Recomendações do Ministério da Saúde Transcrito por Marília da Glória Martins
ACOMPANHAMENTO DA PUÉRPERA HIV* Puerpério Imediato Acompanhamento da puérpera HIV* 1. Inibir a lactação através do enfaixamento das mamas com ataduras ou comprimindo-as com um top e evitando, com isso,
Leia maisSITUAÇÃO DOS ODM NOS MUNICÍPIOS
SITUAÇÃO DOS ODM NOS MUNICÍPIOS O presente levantamento mostra a situação dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM) nos municípios brasileiros. Para realizar a comparação de forma mais precisa,
Leia maisAtualização do Congresso Americano de Oncologia 2014. Fabio Kater
Atualização do Congresso Americano de Oncologia 2014 Fabio Kater Multivitaminas na prevenção do câncer de mama, próstata e pulmão: caso fechado! Revisão da literatura para tipos específicos de câncer
Leia maisINFLUÊNCIA DOS ASPECTOS SOCIOECONÔMICOS NO RESULTADO DA TRIAGEM AUDITIVA NEONATAL
INFLUÊNCIA DOS ASPECTOS SOCIOECONÔMICOS NO RESULTADO DA TRIAGEM AUDITIVA NEONATAL CARNEIRO 1 Cláudia; CAVALVANTI 2 Hannalice; NETA 3 Ivanilde; SOUZA 4 Dayse Centro de Ciências da Saúde /Departamento de
Leia mais4 Segmentação. 4.1. Algoritmo proposto
4 Segmentação Este capítulo apresenta primeiramente o algoritmo proposto para a segmentação do áudio em detalhes. Em seguida, são analisadas as inovações apresentadas. É importante mencionar que as mudanças
Leia maisRESPOSTA RÁPIDA 43/2014. VACINA HPV em paciente com diagnóstico de HPV+ (neoplasia + intraepitelial grau I)
RESPOSTA RÁPIDA 43/2014 VACINA HPV em paciente com diagnóstico de HPV+ (neoplasia + intraepitelial grau I) SOLICITANTE NÚMERO DO PROCESSO Dra. Herilene de Oliveira Andrade Juíza de Direito da Comarca de
Leia maisPALAVRAS-CHAVE: Mortalidade Infantil. Epidemiologia dos Serviços de Saúde. Causas de Morte.
ISSN 2238-9113 ÁREA TEMÁTICA: ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE ( X) SAÚDE ( ) TRABALHO ( ) TECNOLOGIA Jessica Neves Pereira (latiifa@hotmail.com)
Leia maisO retrato do comportamento sexual do brasileiro
O retrato do comportamento sexual do brasileiro O Ministério da Saúde acaba de concluir a maior pesquisa já realizada sobre comportamento sexual do brasileiro. Entre os meses de setembro e novembro de
Leia maisPROJETO DE REDUÇÃO DOS RESÍDUOS INFECTANTES NAS UTI S DO HOSPITAL ESTADUAL DE DIADEMA
Hospital Estadual Diadema Prêmio Amigo do Meio Ambiente 2013 PROJETO DE REDUÇÃO DOS RESÍDUOS INFECTANTES NAS UTI S DO HOSPITAL ESTADUAL DE DIADEMA Hospital Estadual de Diadema Responsáveis: João Paulo
Leia maisRedução da mortalidade na infância no Brasil. Setembro de 2013
Redução da mortalidade na infância no Brasil Setembro de 2013 Taxa de mortalidade na infância 62 Redução de 77% em 22 anos (em menores de 5 anos) 1990 33 14 2000 *Parâmetro comparado internacionalmente
Leia maisCâncer de Próstata. Fernando Magioni Enfermeiro do Trabalho
Câncer de Próstata Fernando Magioni Enfermeiro do Trabalho O que é próstata? A próstata é uma glândula que só o homem possui e que se localiza na parte baixa do abdômen. Ela é um órgão muito pequeno, tem
Leia maisINFECÇÕES EM NEONATOLOGIA
INFECÇÕES EM NEONATOLOGIA V Congresso Norte Nordeste de Infectologia Fortaleza-Ceará Dezembro-2014 Gláucia Ferreira INTRODUÇÃO o As Infecções relacionadas à asssistência à saúde em neonatologia afetam
Leia maisAVALIAÇÃO DA EPIDEMIA DE AIDS NO RIO GRANDE DO SUL dezembro de 2007
AVALIAÇÃO DA EPIDEMIA DE AIDS NO RIO GRANDE DO SUL dezembro de 2007 Notas importantes: O Banco de dados (BD) do Sistema de Informação Nacional de Agravos de Notificação (SINAN) vem sofrendo nos últimos
Leia maisANEXO IV INDICADORES ESTRATÉGICOS PARA A REDE CEGONHA
ANEXO IV INDICADORES ESTRATÉGICOS PARA A REDE CEGONHA OBJETIVO: MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO DA IMPLANTAÇÃO E QUALIFICAÇÃO DA REDE CEGONHA NOME DO INDICADOR DEFINIÇÃO INTERPRETAÇÃO MÉTODO DE CÁLCULO cadastradas
Leia maisAVALIAÇÃO DO PRIMEIRO ANO DE IMPLANTAÇÃO DA TRIAGEM AUDITIVA NEONATAL NO HULW-UFPB
AVALIAÇÃO DO PRIMEIRO ANO DE IMPLANTAÇÃO DA TRIAGEM AUDITIVA NEONATAL NO HULW-UFPB ANTAS 1, Letícia CARNEIRO 2, Cláudia CAVALVANTI 3, Hannalice LIMA 4, Adriça MALHEIROS 5, Maria Centro de Ciências da Saúde
Leia maisUso correcto dos antibióticos
CAPÍTULO 7 Uso correcto dos antibióticos Quando usados correctamente, os antibióticos são medicamentos extremamente úteis e importantes. Eles combatem diversas infecções e doenças causadas por bactérias.
Leia maisCaso Real: Vaginose Bacteriana
Caso Real: Vaginose Bacteriana Isabel do Val Profª Adjunta Ginecologia UFF Chefe Amb. Patologia TGI e Colposcopia-UFF Fellow ISSVD Board Member IFCPC Identificação: 35 anos, branca. QP: corrimento com
Leia mais6A Aids e a tuberculose são as principais
objetivo 6. Combater Hiv/aids, malária e outras doenças O Estado da Amazônia: Indicadores A Amazônia e os Objetivos do Milênio 2010 causas de mortes por infecção no mundo. Em 2008, 33,4 milhões de pessoas
Leia maisBoletim Epidemiológico
Secretaria Municipal de Saúde de Janaúba - MG Edição Julho/ 2015 Volume 04 Sistema Único de Saúde TUBERCULOSE VIGILÂNCIA Notifica-se, apenas o caso confirmado de tuberculose (critério clinico-epidemiológico
Leia maisTradução: Regina Figueiredo REDE CE ww.redece.org
24 julh 2014 EMA/440549/2014 Documento Original: http://www.ema.europa.eu/docs/en_gb/document_library/press_release/2014/07/wc50017 0056.pdf Tradução: Regina Figueiredo REDE CE ww.redece.org LEVONORGESTREL
Leia maisESTUDO DE CASOS DAS DOENÇAS EXANTEMÁTICAS
SECRETARIA DE SAÚDE DO ESTADO DA BAHIA SUPERINTENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA E PROTEÇÃO DA SAÚDE DIRETORIA DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA COORDENAÇÃO DE VIGILÂNCIA DAS DOENÇAS IMUNOPREVENÍVEIS ESTUDO DE CASOS DAS
Leia maisAzul. Novembro. cosbem. Mergulhe nessa onda! A cor da coragem é azul. Mês de Conscientização, Preveção e Combate ao Câncer De Próstata.
cosbem COORDENAÇÃO DE SAÚDE E BEM-ESTAR Novembro Azul Mês de Conscientização, Preveção e Combate ao Câncer De Próstata. Mergulhe nessa onda! A cor da coragem é azul. NOVEMBRO AZUL Mês de Conscientização,
Leia maisCARACTERÍSTICAS SOCIOECONÔMICAS DOS NEONATOS PREMATUROS NASCIDOS NO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DO OESTE DO PARANÁ H.U.O.P.
CARACTERÍSTICAS SOCIOECONÔMICAS DOS NEONATOS PREMATUROS NASCIDOS NO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DO OESTE DO PARANÁ H.U.O.P. Luana Muriel Casarolli 1 Aneline Maria Ruedell Juliana Montijo Pinto Rosa Déborah
Leia maisO primeiro passo para evitar o câncer do colo do útero é se informar. Que tal começar agora?
O primeiro passo para evitar o câncer do colo do útero é se informar. Que tal começar agora? Folheto Consumidora 9x15cm.indd 1 7/21/08 6:07:48 PM A cada ano, 500.000 mulheres no mundo têm câncer do colo
Leia maisABORDAGEM DO RN COM FATOR DE RISCO PARA SEPSE PRECOCE
ABORDAGEM DO RN COM FATOR DE RISCO PARA SEPSE PRECOCE Dra Lilian dos Santos Rodrigues Sadeck Área Técnica da Saúde da Criança e Adolescente CODEPPS SMS DE São Paulo SEPSE NEONATAL PRECOCE DE ORIGEM BACTERIANA
Leia maisANÁLISE DOS INDICADORES DE ASSISTÊNCIA AO PACIENTE CIRÚRGICO
ANÁLISE DOS INDICADORES DE ASSISTÊNCIA AO PACIENTE CIRÚRGICO Thatianny Tanferri de Brito PARANAGUÁ; Ana Lúcia Queiroz BEZERRA. Faculdade de Enfermagem Universidade Federal de Goiás ttb.paranagua@gmail.com;
Leia maisDiretrizes Assistenciais
Diretrizes Assistenciais Manuseio da Meningite Bacteriana Aguda Versão eletrônica atualizada em Novembro 2008 Manuseio da Meningite Bacteriana Aguda Introdução A meningite bacteriana aguda é um processo
Leia maisAVALIAÇÃO DA EPIDEMIA DE AIDS NO RIO GRANDE DO SUL dezembro de 2007
AVALIAÇÃO DA EPIDEMIA DE AIDS NO RIO GRANDE DO SUL dezembro de 2007 Notas importantes: O Banco de dados (BD) do Sistema de Informação Nacional de Agravos de Notificação (SINAN) vem sofrendo nos últimos
Leia maisOUTUBRO. um mes PARA RELEMBRAR A IMPORTANCIA DA. prevencao. COMPARTILHE ESSA IDEIA.
OUTUBRO ROSA ^ um mes PARA RELEMBRAR A IMPORTANCIA DA ~ prevencao. COMPARTILHE ESSA IDEIA. ~ ^ O movimento popular internacionalmente conhecido como Outubro Rosa é comemorado em todo o mundo. O nome remete
Leia maisPREVENÇÃO DA DOENÇA PERINATAL PELO ESTREPTOCOCO DO GRUPO B
PREVENÇÃO DA DOENÇA PERINATAL PELO ESTREPTOCOCO DO GRUPO B HELENILCE DE PAULA FIOD COSTA Membro do Departamento de Neonatologia da SBP e SPSP ( Sociedade de Pediatria de S. Paulo). Mestre em Pediatria
Leia maisTEMA: Temozolomida para tratamento de glioblastoma multiforme
NOTA TÉCNICA 2014 Solicitante Dr. Renato Martins Prates Juiz Federal da 8ª Vara Data: 19/02/2014 Medicamento X Material Procedimento Cobertura TEMA: Temozolomida para tratamento de glioblastoma multiforme
Leia maisINDICAÇÕES BIOEASY. Segue em anexo algumas indicações e dicas quanto à utilização dos Kits de Diagnóstico Rápido Bioeasy Linha Veterinária
INDICAÇÕES BIOEASY Segue em anexo algumas indicações e dicas quanto à utilização dos Kits de Diagnóstico Rápido Bioeasy Linha Veterinária 1- ANIGEN RAPID CPV AG TEST BIOEASY PARVOVIROSE Vendas de Filhotes:
Leia maisIMUNOBIOLÓGICOS UTILIZADOS NA UNIDADE NEONATAL
USO DE IMUNOBIOLÓGICOS NA ENFERMAGEM UNIDADE NEONATAL Rotinas Assistenciais da Maternidade-Escola da Universidade Federal do Rio de Janeiro A garantia da imunização por meio das vacinas básicas disponibilizadas
Leia maisPesquisa Mensal de Emprego - PME
Pesquisa Mensal de Emprego - PME Dia Internacional da Mulher 08 de março de 2012 M U L H E R N O M E R C A D O D E T R A B A L H O: P E R G U N T A S E R E S P O S T A S A Pesquisa Mensal de Emprego PME,
Leia maisHIV. O vírus da imunodeficiência humana HIV-1 e HIV-2 são membros da família Retroviridae, na subfamília Lentividae.
A Equipe Multiprofissional de Saúde Ocupacional da UDESC lembra: Dia 01 de dezembro é dia mundial de prevenção à Aids! Este material foi desenvolvido por alunos do Departamento de Enfermagem da Universidade
Leia maisPROTOCOLO DE PREVENÇÃO PARA GESTANTES: INFECÇÃO NEONATAL PRECOCE POR ESTREPTOCOCOS DO GRUPO B
! " 279 PROTOCOLO DE PREVENÇÃO PARA GESTANTES: INFECÇÃO NEONATAL PRECOCE POR ESTREPTOCOCOS DO GRUPO B PREVENTION PROTOCOL FOR PREGNANT WOMEN: EARLY NEONATAL INFECTIONS BY B GROUP STREPTOCOCCI PROTOCOLO
Leia maisTROMBOCITOPENIA NA GRAVIDEZ
TROMBOCITOPENIA NA GRAVIDEZ Ricardo Oliveira Santiago Francisco Herlânio Costa Carvalho INTRODUÇÃO: - Trombocitopenia pode resultar de uma variedade de condições fisiológicas e patológicas na gravidez.
Leia maisUNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE CENTRO DE CIÊNCIAS MÉDICAS CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SAÚDE DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE NATALIE DEL-VECCHIO LAGES COSTA
UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE CENTRO DE CIÊNCIAS MÉDICAS CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SAÚDE DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE NATALIE DEL-VECCHIO LAGES COSTA GESTANTES COLONIZADAS PELO ESTREPTOCOCOS DO GRUPO
Leia maisDESENVOLVIMENTO DE UM SOFTWARE NA LINGUAGEM R PARA CÁLCULO DE TAMANHOS DE AMOSTRAS NA ÁREA DE SAÚDE
DESENVOLVIMENTO DE UM SOFTWARE NA LINGUAGEM R PARA CÁLCULO DE TAMANHOS DE AMOSTRAS NA ÁREA DE SAÚDE Mariane Alves Gomes da Silva Eliana Zandonade 1. INTRODUÇÃO Um aspecto fundamental de um levantamento
Leia maisCAUSAS DE MORTE NO ESTADO DE SÃO PAULO
CAUSAS DE MORTE NO ESTADO DE SÃO PAULO Morrem mais brancos por causa naturais e negros por motivos externos. A s estatísticas de morbidade e mortalidade têm sido utilizadas por epidemiologistas, demógrafos
Leia maisComo controlar a mastite por Prototheca spp.?
novembro 2013 QUALIDADE DO LEITE marcos veiga dos santos Professor Associado Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da USP www.marcosveiga.net O diagnóstico da mastite causada por Prototheca spp.
Leia maisA IMPORTÂNCIA DO PRÉ-NATAL
A IMPORTÂNCIA DO PRÉ-NATAL Programa BemVindo - www.bemvindo.org.br A OMS - Organização Mundial da Saúde diz que "Pré-Natal" é conjunto de cuidados médicos, nutricionais, psicológicos e sociais, destinados
Leia maisVÍRUS DA IMUNODEFICIÊNCIA HUMANA (VIH) PREVENÇÃO DA TRANSMISSÃO VERTICAL
VÍRUS DA IMUNODEFICIÊNCIA HUMANA () PREVENÇÃO DA TRANSMISSÃO VERTICAL Introdução A infecção na criança no nosso país faz-se quase exclusivamente por transmissão vertical pelo que é possível reduzir eficazmente
Leia maisComissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS (CONITEC) - Relatório n 115. Recomendação Final
TESTE DO CORAÇÃOZINHO (OXIMETRIA DE PULSO) NA TRIAGEM NEONATAL Demandante: Secretaria de Atenção à Saúde do Ministério da Saúde SAS/MS Contexto A Política de Atenção Integral à Saúde da Criança prevê entre
Leia maisDevemos fazer a triagem de Câncer de Próstata em pacientes com menos de 70 anos? Wilson Busato Jr
Devemos fazer a triagem de Câncer de Próstata em pacientes com menos de 70 anos? Wilson Busato Jr American Urological Association (guideline 2013) 1. Nunca rastrear < 40 anos 2. Não rastrear de rotina
Leia maisTÍTULO: "SE TOCA MULHER" CONHECIMENTO DAS UNIVERSITÁRIAS SOBRE O CÂNCER DE MAMA
TÍTULO: "SE TOCA MULHER" CONHECIMENTO DAS UNIVERSITÁRIAS SOBRE O CÂNCER DE MAMA CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: ENFERMAGEM INSTITUIÇÃO: CENTRO UNIVERSITÁRIO CATÓLICO
Leia maisTESTES RÁPIDOS: CONSIDERAÇÕES GERAIS PARA SEU USO COM ÊNFASE NA INDICAÇÃO DE TERAPIA ANTI-RETROVIRAL EM SITUAÇÕES DE EMERGÊNCIA
TESTES RÁPIDOS: CONSIDERAÇÕES GERAIS PARA SEU USO COM ÊNFASE NA INDICAÇÃO DE TERAPIA ANTI-RETROVIRAL EM SITUAÇÕES DE EMERGÊNCIA Unidade de Assistência, Unidade de Laboratório e Rede de Direitos Humanos
Leia maisInforme Técnico - SARAMPO nº2 /2010 Atualização da Situação Epidemiológica
1 SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE COORDENADORIA DE CONTROLE DE DOENÇAS CENTRO DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA PROF. ALEXANDRE VRANJAC Av. Dr. Arnaldo, 351-6º andar SP/SP CEP: 01246-000 Fone: (11)3082-0957 Fax:
Leia maisVACINAS ANTIPNEUMOCÓCICAS CONJUGADAS
VACINAS ANTIPNEUMOCÓCICAS CONJUGADAS As vacinas conjugadas são aquelas nas quais os antígenos bacterianos são ligados a carreadores protéicos, facilitando o processamento pelos linfócitos T, gerando então,
Leia maisPROFILAXIA CIRÚRGICA. Valquíria Alves
PROFILAXIA CIRÚRGICA Valquíria Alves INFECÇÃO DO LOCAL CIRÚRGICO (ILC) Placeholder for your own subheadline A infecção do local cirúrgico (ILC) é uma complicação comum da cirurgia, com taxas de incidência
Leia maisCENTRO DE APOIO OPERACIONAL DE DEFESA DA SAÚDE CESAU ORIENTAÇÃO TÉCNICA N.º 064 /2015 - CESAU
ORIENTAÇÃO TÉCNICA N.º 064 /2015 - CESAU Salvador, 13 de abril de 2015 OBJETO: Parecer. - Centro de Apoio Operacional de Defesa da Saúde- CESAU REFERÊNCIA: 3 a promotoria de Justiça de Dias D'Àvila / Dispensação
Leia maisTaxa de desocupação foi de 9,3% em janeiro
Taxa de desocupação foi de 9,3% em janeiro A taxa de desocupação registrada pela Pesquisa Mensal de Emprego do IBGE, nas seis principais Regiões Metropolitanas do país (Recife, Salvador, Belo Horizonte,
Leia maisPLANEJANDO A GRAVIDEZ
dicas POSITHIVAS PLANEJANDO A GRAVIDEZ Uma pessoa que vive com HIV/aids pode ter filhos biológicos? Pode. As pessoas que vivem com HIV/aids não devem abandonar seus sonhos, incluindo o desejo de construir
Leia maisNOVAS TECNOLOGIAS DE PREVENÇÃO CIRCUNCISÃO MÉDICA MASCULINA
NOVAS TECNOLOGIAS DE PREVENÇÃO CIRCUNCISÃO MÉDICA MASCULINA Dr. Robinson Fernandes de Camargo Interlocução de DST/Aids da Coordenadoria Regional de Saúde - Sudeste CIRCUNCISÃO MÉDICA MASCULINA No início
Leia maisNOTA. preveníveis. parte da. doenças colocam. doenças. Vacinação (PNV). como o. o PNV bem. vacinação. da sua. em saúde
NOTA INFORMATIVA A implementação generalizada de programas de vacinação nas últimas décadas permitiu atingir ganhos notáveis no controlo das doenças preveníveis por vacinação. Contudo, este controlo tem
Leia maisExercícios de Monera e Principais Bacterioses
Exercícios de Monera e Principais Bacterioses 1. (Fuvest) O organismo A é um parasita intracelular constituído por uma cápsula protéica que envolve a molécula de ácido nucléico. O organismo B tem uma membrana
Leia mais