PROGRAMA MAIS MÉDICOS: continuidade e integração ensino-serviço COAPES
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- Sérgio Casqueira Coimbra
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1 PROGRAMA MAIS MÉDICOS: continuidade e integração ensino-serviço COAPES Arthur Chioro 31 o Congresso do COSEMS-SP 2017
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3 Menor média de médicos Relação de médicos/mil habitantes Brasil 1,8 Argentina 3,2 Uruguai 3,7 Portugal 3,9 Espanha 4 Reino Unido 2,7 Austrália 3 Itália 3,5 Alemanha 3,6 Fonte: Ministério da Saúde e OCDE, 2011 e
4 Desigualdade nos estados 22 estados estavam abaixo da média nacional 1,8/mil habitantes Acima de 1,8/mil Entre 1/mil e 1,8/mil Menor que 1/mil 5 estados tinham menos de 1 médico por mil habitantes: Acre Amapá Maranhão Pará Piauí Fonte: CFM e IBGE
5 Mercado de trabalho Em 10 anos, o número de empregos para médicos ultrapassou em 53 mil o de profissionais formados Comparação Postos de trabalho/médicos Formados Postos de Trabalho Médicos formados Fontes: PNAD, MEC e RAIS/CAGED 5
6 PAÍS Relação de ingressantes em cursos de medicina por habitantes (2011) FONTES DE REFERÊNCIA PARA A EDUCAÇÃO MÉDICA INGRESSANTES EM 2011 POPULAÇÃO 2011 INGRESSANTES por 10 MIL HABITANTES ARGENTINA Ministério da Saúde ,2 PORTUGAL Ministério da Saúde ,6 INGLATERRA HEFCE Conselho para Educação Superior da Inglaterra ,5 ESPANHA Faculdade de Medicina ,5 AUSTRÁLIA Reitores Médicos da Austrália (2012) ,4 CANADÁ Associação das Faculdades de Medicina do Canadá ,8 BRASIL Ministério da Educação MEC (censo 2011) ,8
7 Sustentabilidade do Programa Mais Médicos Programa não é instituído por uma Portaria ou Decreto, foi inserido na legislação da Saúde através da aprovação da Lei Federal , de 2013 A Lei não determina prazo para o fim do Programa O Programa prevê ações de curto, médio e longo prazos
8 Eixos do Programa Mais Médicos 1. O provimento emergencial de médicos para a atenção básica 2. A melhoria e ampliação da infraestrutura das UBS 3. A Formação para o SUS (graduação e RM)
9 Mais Médicos para o Brasil Dimensões Ampliação e Melhoria da Infraestrutura Formação para o SUS Provimento Emergencial Ampliação da Oferta na Graduação e Residência Médica Mudança no Eixo dos Locais de Formação Reorientação da Formação Editais de Chamadas Nacional e Internacional Cooperação internacional 11
10 Construção e melhoria das Unidades Básica de Saúde - Brasil 23 mil obras Quase 8 mil novas UBS 15 mil reformas e ampliações de UBS existentes Mais de 5 mil municípios 30,0 5,0 bilhões de reais 6,0 25,0 5,0 20,0 4,0 Período de ,0 10,0 5,0 0,0 0,4 1,6 25,4 mil propostas aprovadas ,0 2,0 1,0 0,0 1 0
11 Obras em UBS Eixo Infraestrutura - MS 91% dos Municípios receberam repasse de recursos do Ministério da Saúde para construir novas UBS e qualificar a rede de unidades existentes através de obras de reforma e ampliação 14 mil UBS informatizadas e com conectividade
12 Mais Médicos para o Brasil Eixos Ampliação e Melhoria da Infraestrutura Formação para o SUS Provimento Emergencial Ampliação da Oferta na Graduação e Residência Médica Mudança no Eixo dos Locais de Formação Reorientação da Formação Editais de Chamadas Nacional e Internacional Cooperação internacional 11
13 Mais assistência para a população médicos em municípios e 34 DSE Indígenas 72,8% dos municípios atendidos 63 milhões de brasileiros beneficiados
14 MAIS DE 75% DOS MÉDICOS ESTÃO EM MUNICÍPIOS DE ALTA VULNERABILIDADE SOCIAL Perfis Prioritários 20% ou mais da população em situação de extrema pobreza Capital G100 IDHM baixo / muito baixo Médio Alto Uruguai Municípios com população quilombola Região Metropolitana Semiárido Vale do Jequitinhonha Mucuri Vale do Ribeira Saúde Indígena Assentamento Rural
15 Mais assistência para a população 28,9% 8,4% 62,6% CRM/Brasil médicos médicos Interc. Individual médicos médicos Interc. Cooperação 2014/ médicos
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26 Estado de São Paulo - Prefeitura SP Médicos Intercambistas: Médicos CRM Brasil: Médicos Cooperados: Médicos Provab: Total de Profissionais: Equipes Implantadas: Cobertura AB:... 61% 430 municípios ,2%
27 PREFEITURAS DE TODOS OS PARTIDOS ADERIRAM AO PROGRAMA Partido % de adesão 2014 PMDB 67% PSDB 60% PT 80% PSD 71% PP 70% PSB 68% PDT 69% PTB 60% DEM 55% PR 68% PPS 64% PV 67% PROS 79% PSC 67% PRB 70% PCdoB 82% Partido % de adesão 2014 SDD 60% PMN 72% PTdoB 72% PRP 75% PSL 71% PTC 65% PHS 93% PRTB 57% PTN 100% PPL 33% PSDC 67% SEM PARTIDO 75% PSOL 100% PSN 100% PS 100%
28 Mais Médicos para o Brasil EIXOS Ampliação e Melhoria da Infraestrutura Formação para o SUS Provimento Emergencial Ampliação da Oferta na Graduação e Residência Médica Mudança no Eixo dos Locais de Formação Reorientação da Formação Editais de Chamadas Nacional e Internacional Cooperação internacional 11
29 Graduação Mais formação médica para o Brasil Brasil sairá de 374 mil para 600 mil médicos até 2026 Ate 2017: 11,5 mil novas vagas de graduação e 12,4 mil novas vagas de residência para formação de especialistas Mais conhecimento da realidade da população Residência Médica De 1 a 2 anos de residência em Medicina Geral de Família e Comunidade para ingressar nas demais especializações Novas Diretrizes Curriculares e inovações: 30% do internato na Atenção Básica e Urgência do SUS Médico especialista 29
30 Eixo Formação para o SUS Novas Diretrizes Curriculares e assunção da Medicina Geral de Família e Comunidade como especialidade base para o país: Formar um médico com capacidade de cuidado integral dos problemas de saúde mais prevalentes da população e com bom equilíbiro entre a vivência prática em serviço, os conhecimentos teóricos e a permanente capacidade de aprendizado e pesquisa Mudança da lógica de expansão e autorização de vagas (públicas e privadas) em medicina: Regiões de saúde com menos de 2,7 médicos por mil habitantes e menos de 1,34 vagas por 10 mil habitantes
31 Título do Eixo Graduação em medicina: interiorização Evolução das vagas de graduação autorizadas e previsão de expansão, por tipo de município Programa Mais Médicos Até a a a a e e Previsão segundo edital CAPITAL INTERIOR ,2 Fonte: MEC SERES /SESU - IBGE As vagas foram consideradas existentes a partir do ato autorizativo. Os dados populacionais foram baseados em dados do IBGE e suas projetções. *Contempla a previsão de autorização de vagas do primeiro edital. ** Contempla a previsão de vagas no segundo edital de municipios.
32 Graduação em medicina: redução das desigualdades regionais Evolução da relação vaga de graduação em medicina autorizadas e previstas por habitantes 1,40 1,20 1,00 0,80 0,60 0,40 0, Previsão segundo edital Região Centro-Oeste Região Nordeste Região Norte Região Sudeste Região Sul Fonte: MEC SERES /SESU - IBGE As vagas foram consideradas existentes a partir do ato autorizativo. Os dados populacionais foram baseados em dados do IBGE e suas projetções. *Contempla a previsão de autorização de vagas do primeiro edital. ** Contempla a previsão de vagas no segundo edital de municipios.
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34 Fluxo da passagem dos Egressos da Graduação de Medicina para a Residência Médica (Lei /13) Egressos dos cursos de Medicina Dez/2018 Outros Programas 2º Será necessária a realização de 1 (um) a 2 (dois) anos do Programa de Residência em Medicina Geral de Família e Comunidade para os demais Programas de Residência Médica, conforme disciplinado pela Comissão Nacional de Residência Médica (CNRM) MGFC ano 1 MGFC ano 2 Clínica Médica Cirurgia Geral Ginecologia/Obstetrícia Pediatria Psiquiatria Med. Prev e Social 1. Genética 2. Medicina do Trabalho 3. Medicina do Trafego 4. Medicina Esportiva 5. Medicina Física e Reabilitação 6. Medicina Legal 7. Medicina Nuclear 8. Patologia 9. Radioterapia 5
35 PROGRAMA MAIS MÉDICOS RESIDÊNCIA - OBJETIVOS Universalizar a residência, garantindo uma vaga de acesso direto para cada egresso de medicina (previsão de egressos em ) Prover médicos para o SUS nas especialidades prioritárias Orientar a expansão de vagas de residência nas especialidades necessárias em cada região de saúde
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38 Exemplos: Relação Provimento e Residência ESF A ESF B ESF C ESF D 2014/2015 MM/PROVAB MM/PROVAB MM/PROVAB MM/PROVAB ESF A ESF B ESF C ESF D 2016/2017 MM/PROVAB RMGFC MM/PROVAB RMGFC ESF A ESF B ESF C ESF D 2026 RMGFC RMGFC RMGFC RMGFC
39 CONTRATO ORGANIZATIVO DE AÇÃO PÚBLICA ENSINO SAÚDE O COAPES, criado através da lei do Mais Médicos, visa definir obrigações mútuas entre gestores do SUS e IES responsáveis pela oferta dos cursos de Medicina e dos Programas de Residência Importante para fortalecer a integração ensino serviço e garantir relação transparente e estável entre IES e gestão do SUS
40 LEI Nº (22/10/13) CAPÍTULO II - DA AUTORIZAÇÃO PARA O FUNCIONAMENTO DE CURSOS DE MEDICINA 1º Na pré-seleção dos Municípios de que trata o inciso I do caput deste artigo, deverão ser consideradas, no âmbito da região de saúde: I - a relevância e a necessidade social da oferta de curso de Medicina; e II - a existência, nas redes de atenção à saúde do SUS, de equipamentos públicos adequados e suficientes para a oferta do curso de Medicina, incluindo, no mínimo, os seguintes serviços, ações e programas: a) atenção básica; b) urgência e emergência; c) atenção psicossocial; d) atenção ambulatorial especializada e hospitalar; e e) vigilância em saúde.
41 LEI Nº (22/10/13) CAPÍTULO II - DA AUTORIZAÇÃO PARA O FUNCIONAMENTO DE CURSOS DE MEDICINA 2º Por meio do termo de adesão de que trata o inciso II do caput deste artigo, o gestor local do SUS compromete-se a oferecer à instituição de educação superior vencedora do chamamento público, mediante contrapartida a ser disciplinada por ato do Ministro de Estado da Educação, a estrutura de serviços, ações e programas de saúde necessários para a implantação e para o funcionamento do curso de graduação em Medicina.
42 Seção Única Do Contrato Organizativo da Ação Pública Ensino-Saúde Art. 12. As instituições de educação superior responsáveis pela oferta dos cursos de Medicina e dos Programas de Residência Médica poderão firmar Contrato Organizativo da Ação Pública Ensino-Saúde com os Secretários Municipais e Estaduais de Saúde, na qualidade de gestores, com a finalidade de viabilizar a reordenação da oferta de cursos de Medicina e de vagas de Residência Médica e a estrutura de serviços de saúde em condições de ofertar campo de prática suficiente e de qualidade, além de permitir a integração ensino-serviço na área da Atenção Básica.
43 1º O Contrato Organizativo poderá estabelecer: I - garantia de acesso a todos os estabelecimentos assistenciais sob a responsabilidade do gestor da área de saúde como cenário de práticas para a formação no âmbito da graduação e da residência médica; e II - outras obrigações mútuas entre as partes relacionadas ao funcionamento da integração ensinoserviço, cujos termos serão levados à deliberação das CIR, CIB e CIT, ouvidas as Comissões de Integração Ensino-Serviço.
44 2º No âmbito do Contrato Organizativo, caberão às autoridades mencionadas no caput, em acordo com a instituição de educação superior e os Programas de Residência Médica, designar médicos preceptores da rede de serviços de saúde e regulamentar a sua relação com a instituição responsável pelo curso de Medicina ou pelo Programa de Residência Médica. 3º Os Ministérios da Educação e da Saúde coordenarão as ações necessárias para assegurar a pactuação de COAPES.
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