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1 6. Renúncia da herança CEAP / CURSO DE DIREITO Conteúdo Programático aula nº 07 A. CONCEITO E REQUISITOS Renúncia é o ato jurídico unilateral, pelo qual o herdeiro declara expressamente que não aceita a herança a que tem direito, despojando-se de sua titularidade 1. Deveras, o herdeiro não é obrigado a receber a herança; se a recusar, sua renúncia não lhe cria qualquer direito, pois o renunciante é considerado como se nunca tivesse herdado 2. Com efeito, o parágrafo único do art do Código Civil assim reza: "A transmissão tem-se por não verificada quando o herdeiro renuncia à herança". A renúncia produz efeito ex tunc, retroagindo à data da abertura da sucessão. A renúncia é um ato importantíssimo, uma vez que, efetivada, o herdeiro deixa de herdar; daí a necessidade, para a sua configuração, dos seguintes requisitos essenciais: 1 º) Capacidade jurídica do renunciante: não somente a genérica, para os atos da vida civil, mas também a de alienar. Assim, os incapazes não poderão renunciar à herança senão por meio de seu representante legal, previamente autorizado pelo juiz; o mandatário, para renunciar pelo mandante, deverá estar munido de poderes especiais e expressos (CC, art. 661, 1º). A pessoa casada, entendemos, pode aceitar ou renunciar à herança ou legado independentemente de prévio consentimento do cônjuge, apesar de o direito à sucessão aberta ser considerado imóvel para efeitos legais, por ser ela a herdeira do de cujus (RT, 605:38, 538:92, 524:207) e não o consorte, que é, p. ex., tão somente, meeiro, se o regime for o de comunhão universal, visto que bens herdados não são comunicáveis nos demais regimes matrimoniais. Renúncia e aceitação da herança é ato próprio de quem é herdeiro, regendo-se pelo direito das sucessões e não pelo direito de família, logo o art não é aplicável. Pondera, nessa linha de pensamento, José Luiz Gavião de Almeida: "Questão que muito se discute diz respeito a saber se a renúncia exige vênia conjugal. Sendo ato unilateral, de não aceitação de direito hereditário, não se pode exigir a anuência do cônjuge. Esta se faz necessária nos casos de disposição patrimonial relativa a bem imóvel (art , I). Aqui não há ato de disposição, mas de não aceitação. Para dispor há necessidade de ser titular do direito, situação que não acontece quando da renúncia". Todavia, há quem 1 Clóvis Beviláqua, Código Civil, cit., p. 28; RT; 264:390, 427:237, 544:282, 526:176, 611:195, 672:103, 639:85, 675:102, 693:131, 696:94, 750:264, 756:177, 759:222 e 768:216; RJTJSP, 106:318, 141:287, 150:42, 152:185; RJ 189:85, 183:95, 116:72, 84:119; RTJ, 66:609, 93:293; JM, 104:61; RJTAMG, 67:234. Não pode haver renúncia antes da abertura da sucessão, que se opera com o óbito do autor da herança. Não pode haver repúdio de herança de pessoa viva. Consulte: Zeno Veloso, Novo Código, cit., p W. Barros Monteiro, op. cit., p. 48. Não se pode negar ao herdeiro o direito de renunciar, embora possa haver imposição de condições legais para que ele exerça esse direito pessoal. Se a transmissão da herança é automática e concomitantemente com a abertura da sucessão, desde esse instante surge a presunção de sua aceitação. Se ela não se der, a renúncia fará com que tal transmissão nunca tenha ocorrido. 1

2 ache, como Zeno Veloso, que, se o renunciante for casado, imprescindível será a outorga do cônjuge, salvo se o regime de bens for o da separação absoluta (CC, art ), para que se opere a renúncia à herança, visto que, por lei, é considerada imóvel e a renúncia equivale à alienação. Nesse mesmo sentido, Francisco Cahali e Giselda Hironaka prelecionam que "tratando a sucessão aberta como imóvel a renúncia à herança depende do consentimento do cônjuge (...). Considera-se que a ausência do consentimento torna o ato anulável, uma vez passível de ratificação (RT, 675/102); no mesmo sentido: RTJ, 109:1086)". 2º) Forma prescrita em lei, pois é ato solene. Para ter validade a renúncia deve constar, expressamente, de instrumento público, que é a escritura pública ou termo judicial (CC, art ), sob pena de nulidade absoluta. A renúncia só pode ser expressa, não se admitindo repúdio tácito ou presumido à herança. A escritura pública e o termo nos autos constituem requisito ad substantiam e não apenas ad probationem do ato 3. 3º) Inadmissibilidade de condição ou termo: a renúncia da herança é ato puro e simples (CC, art ). Realmente, se o herdeiro ceder a herança, impondo condições ou encargos, na verdade a está aceitando de modo disfarçado, por ser ato compatível somente com a condição de herdeiro. A cessão gratuita, pura e simples, da herança a todos os demais coerdeiros ou em benefício do monte equivale à renúncia. Se o cedente ceder seu quinhão hereditário em favor de certa pessoa, devidamente individualizada, estará aceitando a herança; doando-a logo em seguida àquela pessoa, não se configura renúncia. Nesta última hipótese temse a renúncia translativa ou in favorem (RT, 736:201, 768:216; RTJ, 76:296, 93:293), que, na realidade, é aceitação, por conter uma dupla declaração de vontade: a de aceitar a herança e a de alienar à pessoa designada sua quota hereditária. Só é autêntica renúncia a abdicativa, ou seja, cessão gratuita, pura e simples, feita indistintamente a todos os coerdeiros (CC, art , 2º). Se a renúncia for abdicativa, ou melhor, pura e simples, o único imposto a ser pago pelo beneficiado é o causa mortis, ao passo que, se for translativa, por ser uma doação, ou cessão de herança, que se segue à aceitação da herança, incidirá na tributação inter vivos (RT, 264:391) e causa mortis (RT, 693:131, 293:533, 320:257, 329:650). Exemplificativamente: se o filho renunciar abdicativamente à herança de seu pai, a lei o considerará como se nunca tivesse herdado; os netos do falecido (filhos do renunciante) serão chamados à sucessão, e, herdando de seu avô, pagarão tão somente o imposto de transmissão causa mortis. Porém, se o filho do de 3 Vide Caio M. S. Pereira, op. cit., p Há quem ache que a renúncia por termo nos autos depende de homologação judicial (RF, 137:489; RI; 190:699), mas o entendimento predominante é o de que a renúncia da herança por termo nos autos independe de homologação pelo juiz (RT, 427:237, 468:263). Por ser a renúncia ato voluntário do herdeiro, deverá ser expressa, portanto não poderá ser inferida por conjecturas ou presunções. Como o gênero instrumento público abrange vários atos expedidos por notários e registradores como: certidão, traslado, registro público, escritura pública etc., claro está que a renúncia só poderá dar-se por meio de escritura pública. Sobre a forma da renúncia: RT, 768:2]6, 601:63, 613:95, 696:94, 759:222, 736:201, 675:91, 682:183, 541:200, 570:248, 597:186, 756:177, 750:264, 611:195; RTf, 93:253; RF, 323:210; TJSP, AgI /9-00-São Paulo, rei. Ribeiro da Silva; AgI /2, j , rei. Galdino Toledo Jr. 2

3 cujus renunciar translaticiamente em favor de seus filhos (netos do de cujus), pretendendo que um receba mais do que os outros, há aceitação da herança, com subsequente transmissão, por ato inter vivos, à sua prole; daí haver imposto sobre duas transmissões, uma causa mortis, do auctor successionis a seu filho, e outra deste aos donatários. 4º) Não realização de qualquer ato equivalente à aceitação da herança, pois após a sua prática não valerá a renúncia. 5º) Impossibilidade de repúdio parcial da herança, por ser esta uma unidade indivisível até a partilha (CC, art , 1 ª parte). Mas ao herdeiro que suceder, concomitantemente, a título universal, como herdeiro, e a título singular, como legatário, o Código Civil, no seu art , 2º, autoriza que renuncie integralmente à herança, conservando o legado, ou vice-versa; pode também repudiar ou aceitar a ambos. Portanto, convém repetir, se for chamado na mesma sucessão, a mais de um quinhão hereditário, sob títulos sucessórios diferentes (p. ex. descendente herda a legítima e também é contemplado, por testamento, na parte disponível do de cujus), poderá decidir qual dos quinhões aceita, qual deles repudia (CC, art , 2º). Deveras, poderá, por exemplo, aceitar a herança, como sucessor testamentário e repudiar sua legítima e vice-versa, ou, ainda, se quiser, poderá aceitar ou renunciar a ambos. 6º) Objeto lícito, pois proibida está a renúncia contrária à lei, ou conflitante com direitos de terceiros. O art , 1º e 2º, do Código Civil coíbe renúncia lesiva aos credores. Os credores prejudicados com a renúncia do herdeiro poderão, habilitando-se no prazo de 30 dias seguintes ao conhecimento do fato, aceitála em nome do renunciante, independentemente de prova de sua má-fé, mediante autorização judicial, para receberem o pagamento do que lhes é devido, assegurando-lhes um meio de, à custa do espólio, satisfazerem os seus direitos creditórios (CPC, art , 3º, c/c. o art ). Do contrário, haverá fraude contra credores, pois se o devedor repudiar a herança ficará sem recursos para solver seus débitos. Com o pagamento das dívidas do renunciante, sua renúncia produzirá os demais efeitos, sendo devolvida a parte remanescente aos outros herdeiros (CC, art , 2º) imediatos do de cujus, e não ao renunciante, que não é mais herdeiro. Tem-se, portanto, uma suspensão da renúncia pelos credores até se pagar o que lhes é devido, enquanto o remanescente da herança será distribuído entre os demais herdeiros, prevalecendo a renúncia (RT, 434:143). Todavia, se o herdeiro renunciante possuir bens para pagar seus credores, poderá repudiar a herança, sem nenhuma restrição. 7º) Abertura da sucessão, pois só no momento do óbito do autor da herança é que nasce para o herdeiro ou legatário o seu direito à herança ou ao legado. B. EFEITOS A renúncia, uma vez formalizada, passa a produzir os seguintes efeitos, por retroagir ao tempo da abertura da sucessão: 1 º) O renunciante é tratado como se nunca tivesse sido chamado à sucessão; consequentemente, não será contado para efeito do cálculo da porção disponível do de cujus. 3

4 2º) O quinhão hereditário do repudiante, na sucessão legítima, transmite-se ipso iure aos outros herdeiros da mesma classe (direito de acrescer). P. ex., se o de cujus só tinha dois filhos e um deles repudia a herança, o outro ficará com a totalidade dela. Se for o único da classe, os bens passam aos da classe subsequente (CC, art ). P. ex., suponhamos que o autor da herança era casado e não tinha prole, mas apenas mãe viva; se esta renunciar sua metade, a herança passa inteiramente ao consorte supérstite (CC, arts e 1.829, III). E, se não houver herdeiros, os bens arrecadam-se como vagos e acabam no erário. Essa regra só se aplicará à sucessão testamentária se o testador não determinou substituição, aplicando-se os arts , e do Código Civil. 3º) Os descendentes do renunciante não herdam por representação na sucessão legítima; porém, se ele for o único da classe ou se os demais desta também repudiarem a herança, seus filhos poderão ser chamados à sucessão, por direito próprio e por cabeça (CC, art ). Exemplificativamente: se o de cujus apenas tinha dois filhos e netos e um de seus filhos renuncia à herança, a sua parte não será transmitida aos filhos do renunciante; entretanto, se os dois filhos repudiarem a herança, os netos do falecido sucederão por direito próprio e por cabeça, e não por estirpe ou representação. 4º) Na sucessão testamentária, a renúncia do herdeiro torna caduca a disposição de última vontade que a beneficie, a não ser que o testador tenha indicado substituto (CC, art ) ou haja direito de acrescer entre os herdeiros (CC, art ). 5º) O que repudia herança não está impedido de aceitar legado (CC, art , 1º). 6º) O renunciante pode administrar e ter usufruto dos bens que, em razão de seu repúdio, forem transmitidos a seus filhos menores sob poder familiar. C. IRREVOGABILIDADE Preenchidas as formalidades legais, a renúncia é irrevogável, irretratável (CC, art ; RJTJSP, 28:85) e definitiva, produzindo efeito imediato, gerando a ficção de não ter o renunciante jamais sido herdeiro, pois do contrário ter-se-ia a insegurança das relações jurídicas, por se admitir a perda da propriedade adquirida pelos herdeiros por efeito de renúncia. O novo Código suprimiu a previsão de que, excepcionalmente, poderia ser retratada, quando proveniente de violência, erro ou dolo, ouvidos os interessados (RT, 226:395), pois tais atos geram sua anulabilidade. Sendo a livre manifestação da vontade uma das condições de validade do ato jurídico, não poderia subsistir a renúncia se afetado o consentimento do herdeiro por qualquer um daqueles vícios. Só se poderá obter essa retratação se o renunciante não agiu de má-fé ou maliciosamente (RT, 256:552), mediante ação ordinária e não na de inventário (CPC, art. 984). Não obstante, trata-se, na verdade, de caso de anulação da renúncia por vício de consentimento e não de retratação. A renúncia é, como todo ato jurídico, anulável se a vontade, que a externou, 4

5 manifestou-se viciada por erro, dolo ou coação, nos termos do art. 171, Il, do Código Civil 4. REFERÊNCIAS Diniz, Maria Helena. Curso de Direito Civil Brasileiro; 6. Direito das Sucessões, 24ª edição. São Paulo: Editora Saraiva, 2010, p Silvio Rodrigues, op. cit., p. 49; Zeno Veloso, Novo Código Civil comentado, São Paulo, Saraiva, 2004, p "A desistência difere da renúncia pela existência de destinatário, importando aquela numa cessão pura dos direitos e esta fazendo acrescer à parte do renunciante a dos outros herdeiros ou, se feita por todos, devolvendo-se a herança aos da classe subsequente. Uma coisa é desistir e outra é renunciar, diferençando-se uma da outra pela aceitação da herança, que é a antítese da renúncia e, em consequência, pela existência de destinatário forma de disponibilidade ou cessão em que a aceitação está ínsita. A renúncia, de regra, é irretratável Cód. Civ., art [1.812]. Para dispor dos direitos hereditários, cedendo-os, doando-os ou deles desistindo, o desistente terá aceito a herança, o que não se dá com o renunciante, que é exatamente pela inaceitação. Se não aceita a herança, dela não terá a disponibilidade e, sem tê-la, não pode ceder ou transmitir a outrem. Tecnicamente, pois, a renúncia é de caráter abdicativo, sendo pouco aceitável a chamada renúncia translativa, possivelmente fundada no art [1.805] do Cód. Civ., que dispõe não importar em aceitação a cessão gratuita pura e simples, da herança aos demais herdeiros (TJRJ, ADCOAS, n , 1982). 5

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