Comentários à Lei nº /07, que altera a Lei nº 6.404/76 (Lei das Sociedades por Ações)

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1 Comentários à Lei nº /07, que altera a Lei nº 6.404/76 (Lei das Sociedades por Ações) Ricardo J. Ferreira Ao apagar das luzes do processo legislativo de 2007, mais precisamente no dia 28 de dezembro desse ano, foi publicada a Lei nº /07, que, entre outras coisas, altera os artigos 176 a 179, 181 a 184, 187, 188, 197, 199, 226 e 248 da Lei n o 6.404, de 15 de dezembro de 1976 e revoga as alíneas c e d do 1 o do art. 182 e o 2 o do art. 187 da mesma lei. Estes nossos comentários têm por objetivo atualizar os livros Contabilidade Básica 4ª edição e Contabilidade Avançada e Intermediária 2ª edição, ambos de nossa autoria e publicados pela Editora Ferreira, bem como orientar os estudantes e profissionais de Contabilidade quanto aos efeitos das mudanças. Em linhas gerais as alterações provocadas pela nova lei são de natureza mais teórica e não devem causar grandes transtornos a quem já conhecia a disciplina em tela. São modificações que envolvem tanto a Contabilidade Geral quanto a Avançada, sendo, em alguns casos, difícil ou mesmo impossível determinar o que faz parte de uma, de outra ou de ambas, já que a divisão da Contabilidade em áreas tem finalidade meramente didática. Nos primeiros anos após essas alterações, acreditamos ser importante que os estudantes de Contabilidade (em especial os mais experientes) mantenham o conhecimento da legislação que foi revogada. Em circunstâncias semelhantes (quando da edição da Lei nº /01, por exemplo), tivemos a oportunidade de presenciar questões envolvendo as duas legislações, a atual e a revogada, cabendo ao concursando identificar qual aplicar de acordo com as datas citadas no enunciado da questão. Eis um exemplo disso em prova para auditor-fiscal da Receita (questões extraídas de nosso livro Contabilidade Avançada e Intermediária 2ª edição, Editora Ferreira, págs. 237 e 238): (AFRF/2003/Esaf) Para responder às questões de nºs 57 e 58 considere a situação descrita a seguir. A Cia. Boreal, empresa agrícola atuante nesse mercado há 22 anos, no início de 1997 participa como acionista na constituição da Cia. Beneficiadora de Cereais, cujo capital social é totalmente integralizado e formado por ações distribuídas, de acordo com os limites legais, em ações ordinárias e preferenciais com valores nominais de R$ 10,00 cada uma. No início de 2003 a diretoria da Cia. Boreal, obedecendo a seu planejamento estratégico para expansão, decide fazer uma proposta de aquisição para o controle acionário da Cia. Transportadora Carga Pesada que, no momento, passa por problemas de gestão, apesar de ter sido constituída em janeiro de 2002, dentro dos limites máximos de classes de ações permitidos pela legislação da época. Com capital social representado por ações ordinárias e preferenciais com valor unitário de R$ 10,00/ação, seus acionistas estão dispostos a negociar a venda do controle acionário pelo valor nominal das ações desde que essa operação seja realizada à vista. 57- Com base nas informações acima, indique o valor mínimo que a Cia. Boreal deveria pagar para tornar- se a controladora da empresa transportadora. a) R$ b) R$ c) R$ d) R$ e) R$ Ricardo J. Ferreira

2 Capital da Transportadora Ações ordinárias com direito a voto Ações preferenciais sem direito a voto Total Comentários às alterações contábeis na Lei das S.A. Valor das ações ordinárias com direito a voto: x 10,00 = ,00. O controle seria obtido com 50% + 1 ação com direito a voto: ações ordinárias x 10,00 = ,00. Gabarito oficial: D 58- Para possuir a preponderância nas deliberações sociais de modo permanente e com segurança na Cia. Beneficiadora de Cereais, a Cia. Boreal deve possuir pelo menos: a) 50% do capital total da investida. b) 40% das ações totais da investida. c) 33,3% do patrimônio líquido da investida. d) 25% das ações ordinárias da investida. e) 16,7% do capital votante da investida. A Cia. Beneficiadora de Cereais foi constituída no início de 1997, quando a Lei nº 6.404/76 admitia que até 2/3 das ações fossem preferenciais sem direito a voto (art. 15, 2º, antes da nova redação dada pela Lei nº /2001. Somente com a edição desta lei, o percentual máximo de ações preferenciais sem direito a voto passou a ser de 50% do total). Desse modo, se apenas 1/3 das ações da Beneficiadora fossem ordinárias com direito a voto ( ações), o controle seria possível com a aquisição de ações ordinárias, que representariam 16,7% do capital total ( / = 0,167 ou 16,7%), e não 16,7% do capital votante. Em virtude dessa falha, a questão deveria ter sido anulada. Gabarito oficial: E 1. Introdução Segundo a Comissão de Valores Mobiliários, as alterações promovidas por intermédio da Lei nº /07 têm por objetivo adequar a Lei nº 6.404/76 (Lei das Sociedades por Ações), principalmente na parte em que ela dispõe sobre matéria contábil, à nova realidade da economia brasileira, tendo em vista o processo de globalização dos mercados, bem como a evolução havida, em âmbito mundial, dos princípios fundamentais de contabilidade. Assim, as alterações legislativas ora comentadas buscam criar condições para harmonizar as práticas contábeis adotadas no Brasil e as demonstrações contábeis correspondentes com as práticas e demonstrações exigidas nos principais mercados financeiros mundiais. Os International Accounting Standards (IAS) são normas internacionais de contabilidade (pronunciamentos) emitidas pelo International Accounting Standars Committee (IASC), criado em 1973 por 10 países: Alemanha, Austrália, Canadá, Estados Unidos, França, Irlanda, Japão, México, Países baixos e Reino Unido, com a finalidade de formular um novo padrão de normas contábeis internacionais que possa ser universalmente aceito. Em 2001, como órgão do IASC, foi criado o IASB (International Accounting standards Board), que assumiu as responsabilidades técnicas do IASC, inclusive a edição de pronunciamentos. Após a criação do IASB, os novos pronunciamentos editados passaram a ser denominados IFRS (International Financial Reporting Standard). Apesar disso, ainda existem diversos IAS em vigor. Atualmente, cerca de 100 país, inclusive o Brasil, exigem que suas empresas adotem procedimentos contábeis com base nas determinações do IASB, que pode ser definido como um conselho internacional de normas contábeis cuja aplicação tende a se tornar universal. Entre outras coisas, essa padronização de regras com o mercado internacional facilita a análise das demonstrações por investidores estrangeiros interessados em aplicar recursos em nosso país. 2 Ricardo J. Ferreira

3 2. Demonstração do Fluxo de Caixa Com as novas alterações, a demonstração dos fluxos de caixa torna-se obrigatória para as companhias abertas, assim como para as fechadas com patrimônio líquido, na data do balanço, igual ou superior a R$ 2 milhões. A companhia fechada com patrimônio líquido, na data do balanço, inferior a R$ 2 milhões não será obrigada à elaboração e publicação da demonstração dos fluxos de caixa. A Lei nº /07 substitui a demonstração das origens e aplicações de recursos (DOAR, que passa a ser facultativa) pela demonstração dos fluxos de caixa (DFC), acompanhando uma tendência internacional e em atendimento aos interesses dos analistas de mercado e investidores institucionais. A DFC evidencia, por meio dos fluxos de recebimentos e pagamentos, as modificações ocorridas nas disponibilidades (caixa e equivalentes de caixa) da companhia em um determinado período. Apesar de ser uma demonstração mais completa quanto ao volume de informações, pesaram conta a DOAR o fato de ela apresentar estrutura e conceitos de difícil entendimento por nãocontabilistas. A DFC adota linguagem de mais fácil assimilação pelo público interessado nas informações contábeis, principalmente quando elaborada pelo método direto, em que a demonstração é estruturada a partir do movimento direto das entradas e saídas de disponibilidades (no método indireto a DFC é elaborada a partir do lucro ou prejuízo do exercício, que sofre ajustes similares aos da Doar). Conforme a Lei nº /07, a demonstração dos fluxos de caixa deve indicar, pelo menos, as alterações ocorridas, durante o exercício, no saldo de caixa e equivalentes de caixa, segregando essas alterações em, no mínimo, três fluxos: 1) das operações, 2) dos financiamentos e 3) dos investimentos. Tudo isso já era observado antes da nova lei. A diferença é que agora a DFC passa a ser obrigatória. A estrutura dessa demonstração já foi amplamente divulgada em livros de Contabilidade Avançada e não deve sofrer mudanças significativas no curto prazo. Portanto, quem já a conhece não precisa se preocupar. 3. Demonstração do Valor Adicionado Para as companhias abertas, a Lei nº /07 também tornou obrigatória a demonstração do valor adicionado (DVA). As companhias fechadas estão dispensadas de elaborar essa demonstração. Nos termos dessa mesma lei a demonstração do valor adicionado deve indicar, no mínimo, o valor da riqueza gerada pela companhia (o que ela agregou à economia em termos de bens e serviços), a sua distribuição entre os elementos que contribuíram para a sua geração, tais como empregados, financiadores, acionistas, governo e outros, bem como a parcela da riqueza não distribuída. A Lei nº /07 não fixa um modelo de DVA, mas isso já havia sido feito pelas entidades reguladoras. Por isso, de forma similar à DFC, a estrutura da DVA permanece sendo a que consta dos livros de Contabilidade Avançada e não deve sofrer mudanças significativas no curto prazo. 4. Demonstrações Obrigatórias na Nova Legislação Com a nova legislação, eis as demonstrações obrigatórias: 1 - balanço patrimonial; 2 - demonstração dos lucros ou prejuízos acumulados ou, se companhia aberta, por exigência da CVM, demonstração das mutações do patrimônio líquido; 3 - demonstração do resultado do exercício; 4 - demonstração dos fluxos de caixa, exceto no caso de companhia fechada com patrimônio líquido, na data do balanço, inferior a R$ 2 milhões; e 5 - se companhia aberta, demonstração do valor adicionado. A Lei nº /07 permite que a DFC e a DVA sejam divulgadas em seu primeiro ano de vigência sem a indicação dos valores correspondentes ao exercício anterior (demonstrações comparativas). 3 Ricardo J. Ferreira

4 5. Escrituração Com a nova redação dada ao 2º do art. 177 da Lei nº 6.404/76, as disposições da lei tributária ou de legislação especial sobre atividade que constitui o objeto da companhia que conduzam à utilização de métodos ou critérios contábeis diferentes ou à elaboração de outras demonstrações não elidem a obrigação de elaborar, para todos os fins da Lei das Sociedades por Ações, demonstrações financeiras em consonância com o disposto no caput do artigo citado. Tais disposições da lei tributária ou de legislação especial deverão ser alternativamente observadas pelo contabilista mediante registro: 1 - em livros auxiliares, sem modificação da escrituração mercantil; ou 2 - no caso da elaboração das demonstrações para fins tributários, na escrituração mercantil, desde que sejam efetuados em seguida lançamentos contábeis adicionais que assegurem a preparação e a divulgação de demonstrações financeiras com observância da Lei das S.A., devendo essas demonstrações ser auditadas por auditor independente registrado na Comissão de Valores Mobiliários. Essa exigência decorre do fato de, na prática, disposições normativas editadas por entidades, agências e órgãos reguladores (e que em muitos casos estão em desacordo com princípios contábeis) serem aplicadas, por determinação deles, na escrituração mercantil e não em registros auxiliares, ao contrário do que determinava o texto original do art. 177 da Lei 6.404/76. Na tentativa de corrigir essa distorção e de preservar o interesse de entidades, agências e órgãos reguladores sem que haja perda de qualidade da informação a ser disponibilizada para os demais usuários, a nova lei permite que a companhia adote em sua escrituração mercantil todas as disposições da lei tributária ou especial, desde que efetue, quando houver divergências, ajustes nessa escrituração, mediante lançamentos complementares, de forma a produzir demonstrações contábeis adequadas aos Princípios Fundamentais de Contabilidade. Tendo em vista garantir um mínimo de qualidade para essas demonstrações, a Lei nº /07 condiciona a utilização desta última alternativa ao exame das demonstrações contábeis por auditor independente registrado na CVM. De qualquer forma, os lançamentos de ajuste efetuados exclusivamente para harmonização de normas contábeis e as demonstrações e apurações com eles elaboradas não poderão ser base de incidência de impostos e contribuições nem ter quaisquer outros efeitos tributários. 6. Normas Expedidas pela Comissão de Valores Mobiliárias CVM Conforme a nova lei, as normas expedidas pela CVM, de observância obrigatória pelas companhias abertas, deverão ser elaboradas em consonância com os padrões internacionais de contabilidade adotados nos principais mercados de valores mobiliários. Muito embora não estejam sujeitas ao controle da CVM, as companhias fechadas poderão optar por observar as normas sobre demonstrações financeiras expedidas pela Comissão de Valores Mobiliários para as companhias abertas, o que implica adotar padrões contábeis internacionais. 7. Ativo Permanente Em virtude da nova lei, o ativo permanente passa a ser dividido em: 1 - Investimentos. 2 - Imobilizado. 3 - Intangível. 4 - diferido. Esta ordem observa o grau decrescente de liquidez Investimentos No que tange a investimentos permanentes, a principal novidade são os critérios para avaliação de participações pelo método da equivalência patrimonial. Com a Lei nº /07 passam a ser avaliados pelo valor de patrimônio líquido os investimentos: 4 Ricardo J. Ferreira

5 1 - em coligadas sobre cuja administração a investidora tenha influência significativa, ou de que participe com 20% (vinte por cento) ou mais do capital votante; 2 - em controladas; 3 - em outras sociedades que façam parte de um mesmo grupo ou estejam sob controle comum; A nova lei não mais exige a relevância do investimento para fins de equivalência patrimonial, bem como, na hipótese de coligadas, fixa em 20% do capital votante o percentual mínimo para fins de aplicação desse método. De resto, foram mantidos os demais critérios previstos no art. 248 da Lei das S.A. para fins de avaliação pelo valor de patrimônio líquido Imobilizado De acordo com a nova sistemática do permanente, no ativo imobilizado devem constar os direitos que tenham por objeto bens corpóreos (materiais) destinados à manutenção das atividades da companhia ou da empresa ou exercidos com essa finalidade, inclusive os decorrentes de operações que transfiram à companhia os benefícios, riscos e controle desses bens. Vale dizer, o ativo imobilizado, que na legislação anterior era composto por bens corpóreos e incorpóreos, passa a apresentar apenas bens corpóreos. Estas são algumas das redações propostas para o imobilizado (em projetos que originaram a Lei nº /07) que não foram convertidas em lei: "Art II - c) imobilizado: os direitos que tenham por objeto bens corpóreos destinados à manutenção das atividades da companhia ou da empresa ou exercidos com essa finalidade, inclusive os decorrentes de operações de arrendamento mercantil financeiro ou de concessão ou exploração de serviços públicos; bem como os juros pagos ou creditados a acionistas ou terceiros, em fase pré-operacional, vinculados à aquisição ou produção desses bens; "Art II - c) imobilizado: os direitos que tenham por objeto bens corpóreos destinados à manutenção das atividades da companhia ou da empresa ou exercidos com essa finalidade, inclusive os decorrentes de operações de arrendamento mercantil financeiro ou de concessão ou exploração de serviços públicos quando houver transferência dos benefícios, riscos e controle desses bens; assim como os juros pagos ou creditados a acionistas ou terceiros, em fase pré-operacional, vinculado aquisição ou produção desses bens; "Art IV - imobilizado: os direitos que tenham por objeto bens corpóreos destinados à manutenção das atividades da companhia ou da empresa ou exercidos com essa finalidade, inclusive os decorrentes de operações de concessão ou exploração de serviços públicos, quando houver transferência dos benefícios, riscos e controle desses bens; Finalmente, eis o texto aprovado, que passou a integrar a Lei nº 6.404/76: "Art IV no ativo imobilizado: os direitos que tenham por objeto bens corpóreos destinados à manutenção das atividades da companhia ou da empresa ou exercidos com essa finalidade, inclusive os decorrentes de 5 Ricardo J. Ferreira

6 operações que transfiram à companhia os benefícios, riscos e controle desses bens; (Redação dada pela Lei nº /07) Podemos constatar que o inciso aprovado ficou com seu texto bastante desfigurado. No fim das contas, essa redação transformou o acessório inclusive os decorrentes de operações que transfiram à companhia os benefícios, riscos e controle desses bens (isso estava originalmente vinculado à concessão ou exploração de serviços públicos, que sequer são bens corpóreos) em protagonista do texto. Assim, o legislador deixou espaço para as mais diversas interpretações do que significa dizer transferir à companhia os benefícios, riscos e controle desses bens. Antes da aprovação da nova lei, foi excluída do texto do inciso relativo ao imobilizado a menção ao lesing financeiro (locação + opção de compra), cujos bens correspondentes passariam a ser contabilizados nesse subgrupo, caso a redação original tivesse sido aprovada. O relator optou por eliminar a referência ao reconhecimento dos bens decorrentes de operações de arrendamento mercantil financeiro na contabilização como ativo imobilizado da companhia arrendatária. Seu objetivo é, segundo ele, eliminar o risco de uma oneração tributária indevida sobre as empresas, uma vez que atualmente o valor do arrendamento financeiro é registrado como despesa operacional dedutível para fins tributários, e não como parte do ativo imobilizado Intangível Nos termos da Lei nº /07, no intangível devem ser classificados os direitos que tenham por objeto bens incorpóreos destinados à manutenção da companhia ou exercidos com essa finalidade, inclusive o fundo de comércio adquirido. Trata-se de um desmembramento do ativo imobilizado, que agora passa a contar apenas com bens corpóreos de uso permanente. Ao intangível cabem os bens incorpóreos destinados à manutenção das atividades da companhia ou exercidos com essa finalidade, como, por exemplo, os direitos de exploração de serviços públicos mediante concessão ou permissão do Poder Público, marcas e patentes, bem como o fundo de comércio adquirido. Os direitos classificados no intangível devem ser avaliados pelo custo incorrido na aquisição deduzido do saldo da respectiva conta de amortização, feita em função do prazo legal ou contratual de uso dos direitos ou em razão da sua vida útil econômica, deles o que for menor Diferido Com a nova legislação, no ativo permanente diferido passam a ser registradas apenas: 1 - as despesas pré-operacionais; e 2 - os gastos de reestruturação que contribuirão, efetivamente, para o aumento do resultado de mais de um exercício social e que não configurem tão-somente uma redução de custos ou acréscimo na eficiência operacional. Gastos com reestruturação são os relacionados à criação ou extinção de departamentos, gerências, cargos etc. Duas são as condições para que os gastos dessa natureza integrem o diferido: 1) devem contribuir para o aumento do resultado de dois ou mais exercícios e 2) não podem configurar apenas uma redução de custos ou acréscimo na eficiência operacional. Ou seja, a reestruturação deve estar principalmente focada no aumento da receita, e não na demissão de pessoal. Na nova lei, ficaram de fora do diferido os custos, as despesas e outros encargos de reorganização (fusão, cisão, incorporação), ou modernização da companhia Revisão Periódica dos Valores do Imobilizado, Intangível e Diferido A companhia deverá efetuar, periodicamente, análise sobre a recuperação dos valores registrados no imobilizado, no intangível e no diferido, a fim de que sejam: 1 - registradas as perdas de valor do capital aplicado quando houver decisão de interromper os empreendimentos ou atividades a que se destinavam ou quando comprovado que não poderão produzir resultados suficientes para recuperação desse valor; ou 2 - revisados e ajustados os critérios utilizados para determinação da vida útil econômica estimada e para cálculo da depreciação, exaustão e amortização. 6 Ricardo J. Ferreira

7 Portanto, torna-se obrigatória a revisão periódica dos itens registrados no ativo imobilizado, no intangível e no diferido, devendo-se verificar se os valores registrados nesses subgrupos serão recuperados por meio de suas operações futuras (geração de caixa futura). Caberá o registro de provisão para perdas quando não houver possibilidade de recuperação total ou parcial desses valores. No que tange aos mesmos subgrupos, aplica-se também a revisão da sua vida útil econômica estimada, com vistas ao ajuste dos prazos e dos critérios de depreciação, amortização e exaustão. 8. Patrimônio Líquido Pela nova lei, o patrimônio líquido passa a ser dividido em: 1 - capital social; 2 - reservas de capital; 3 - ajustes de avaliação patrimonial; 4 - reservas de lucro; 5 - ações em tesouraria; e 6 - prejuízos acumulados Extinção de Reservas de Capital Antes classificadas como reserva de capital, com a nova lei as doações e subvenções para investimentos agora podem integrar o resultado, como receitas. No entanto, a Lei nº /07 estabelece que a assembléia geral poderá, por proposta dos órgãos de administração, destinar para a reserva de incentivos fiscais a parcela do lucro líquido decorrente de doações ou subvenções governamentais para investimentos, que poderá (faculdade) ser excluída da base de cálculo do dividendo obrigatório (pensamos que também da base de cálculo dos juros sobre o capital próprio). É claro que as empresas vão preferir a classificação como reserva. Prevista no art. 195-A e classificada como reserva de lucros, no patrimônio líquido, essa reserva de incentivos fiscais é uma inovação da lei citada. Em relação ao prêmio recebido na emissão de debêntures, que também deixa de ser reserva de capital com a nova lei, o tratamento contábil adequado, segundo a CVM, é classificá-lo como um resultado não realizado (prêmio a apropriar) para ser apropriado como receita, segundo o princípio da competência, na mesma base em que são apropriados os juros (despesas) das debêntures. Na alienação, com prêmio, de debêntures emitidas pela companhia: D - Caixa C - Debêntures a Resgatar C - Prêmio a Apropriar Passivo Debêntures a Resgatar Prêmio a Apropriar 8.2. Extinção da Reserva de Reavaliação A Lei nº /07 extinguiu a reserva de reavaliação, que estava prevista no art. 182, 3º, da Lei das S.A. Os saldos atualmente existentes nas reservas de reavaliação deverão ser mantidos até a sua efetiva realização ou estornados até o final de Por contrariar o princípio do registro pelo valor original, a reserva de reavaliação sempre foi contestada no Brasil, além de não ser um procedimento aceitável nos principais mercados mundiais. Entre outras impropriedades, ela impossibilitava a comparação de demonstrações contábeis e foi utilizada com desvio de finalidade, como compensação de prejuízos, justificativa para aumento de tarifas, complemento de correção monetária de balanço, instrumento de planejamento tributário Ajustes de Avaliação Patrimonial A nova lei substitui a faculdade da reavaliação de bens pela obrigação de se ajustar o valor dos ativos e passivos a preços de mercado. Um dos casos em que essa regra se aplica é quando houver operação de incorporação, fusão ou cisão vinculadas a uma efetiva alienação de 7 Ricardo J. Ferreira

8 controle que tenha sido realizada entre partes independentes (isso exclui sociedades que façam parte de um mesmo grupo econômico). Em tal hipótese os ativos e passivos da sociedade a ser incorporada ou decorrente da fusão ou cisão devem ser ajustados aos valores de mercado. A contrapartida desses ajustes será registrada numa conta de patrimônio líquido denominada Ajustes de Avaliação Patrimonial, que pode ter saldo devedor (negativo) ou credor (positivo). Nos termos da nova lei, serão classificadas como ajustes de avaliação patrimonial (uma espécie de reavaliação positiva ou negativa, que se aplica tanto a elementos do ativo quanto do passivo), enquanto não computadas no resultado do exercício em obediência ao regime de competência, as contrapartidas de aumentos ou diminuições de valor atribuído a elementos do ativo ( 5º do art. 177, inciso I do caput do art. 183 e 3º do art. 226 da Lei das Sociedades por Ações) e do passivo, em decorrência da sua avaliação a preço de mercado. Resultante da fusão do texto original do projeto de lei que gerou a Lei nº /07 com emendas parlamentares, a redação do dispositivo que deu origem à norma que cuida do ajuste de avaliação patrimonial é confusa, parecendo querer dizer, salvo melhor juízo, que tal ajuste se aplica a variações positivas ou negativas de ativos e passivos nas seguintes hipóteses: Art º As normas expedidas pela Comissão de Valores Mobiliários a que se refere o 3º deste artigo deverão ser elaboradas em consonância com os padrões internacionais de contabilidade adotados nos principais mercados de valores mobiliários.... Art No balanço, os elementos do ativo serão avaliados segundo os seguintes critérios: I - as aplicações em instrumentos financeiros, inclusive derivativos, e em direitos e títulos de créditos, classificados no ativo circulante ou no realizável a longo prazo: a) pelo seu valor de mercado ou valor equivalente, quando se tratar de aplicações destinadas à negociação ou disponíveis para venda; e... Art º Nas operações referidas no caput deste artigo, realizadas entre partes independentes e vinculadas à efetiva transferência de controle, os ativos e passivos da sociedade a ser incorporada ou decorrente de fusão ou cisão serão contabilizados pelo seu valor de mercado. Na primeira hipótese (art. 177, 5º), aparentemente os ajustes decorreriam da exigência de normas da CVM editadas com vistas à observância dos padrões internacionais. Em conclusão, cabe à CVM regulamentar o assunto, de forma a indicar a quais hipóteses rigorosamente os ajustes se aplicam e como eles serão processados Lucros Acumulados Como forma de coibir a retenção injustificada de lucros, os quais devem ser destinados à formação de reservas e à distribuição de dividendos de acordo com os fundamentos contidos nos artigos 193 a 203 da Lei nº 6.404/76, a nova legislação elimina do balanço a conta Lucros Acumulados. Todavia, isso não significa que ela deixará de existir. Uma conta com essa mesma denominação (lucros acumulados) ou designação semelhante, de uso temporário e cujo saldo seja encerrado antes do balanço, poderá ser utilizada para servir de contrapartida às destinações do lucro e às reversões das reservas de lucro. Esta é a nosso ver uma modificação legislativa redundante, até porque não foram eliminadas da Lei das S.A. outras menções a lucros acumulados, como por exemplo as que constam do art Ricardo J. Ferreira

9 9. Avaliação de Instrumentos Financeiros Eis a nova redação do inciso I do art. 183 da Lei nº 6.404/76: Comentários às alterações contábeis na Lei das S.A. Art. 183 no balanço, os elementos do ativo serão avaliados segundo os seguintes critérios: I - as aplicações em instrumentos financeiros, inclusive derivativos, e em direitos e títulos de créditos, classificados no ativo circulante ou no realizável a longo prazo: a) pelo seu valor de mercado ou valor equivalente, quando se tratar de aplicações destinadas à negociação ou disponíveis para venda; e b) pelo valor de custo de aquisição ou valor de emissão, atualizado conforme disposições legais ou contratuais, ajustado ao valor provável de realização, quando este for inferior, no caso das demais aplicações e os direitos e títulos de crédito; Como instrumentos financeiros podem ser considerados os valores mobiliários (ações, debêntures), bem como os derivativos instrumentos financeiros cujo valor deriva ou depende do preço ou desempenho de mercado de determinado bem básico, taxa de referência ou índice. Integram o mercado de derivativos os mercados futuros, a termo, de opções e de swaps, pois têm seus preços derivados do mercado à vista. Já os direitos e títulos de crédito a que se refere o inciso I são as contas a receber representadas por duplicatas, notas promissórias ou títulos similares. Em razão da nova lei esses ativos passam a ser avaliados pelo seu valor de mercado ou equivalente, desde que representem aplicações destinadas à negociação ou disponíveis para venda, vale dizer, vinculados à especulação financeira. Isso não é comum no caso de duplicatas e notas promissórias relacionadas às atividades da companhia, de forma que a elas se aplica o valor de emissão, ajustado ao valor provável de realização (provisão para devedores duvidosos), quando este for inferior (inciso I, b ). Para esses efeitos, considera-se valor de mercado dos instrumentos financeiros, o valor que se pode obter em um mercado ativo (bolsa de valores, de mercadorias e futuros), decorrente de transação não compulsória realizada entre partes independentes; e, na ausência de um mercado ativo para um determinado instrumento financeiro: 1 - o valor que se pode obter em um mercado ativo com a negociação de outro instrumento financeiro de natureza, prazo e risco similares; 2 - o valor presente líquido dos fluxos de caixa futuros para instrumentos financeiros de natureza, prazo e risco similares; ou 3 - o valor obtido por meio de modelos matemático-estatísticos de precificação de instrumentos financeiros. Aqui está a redação revogada do inciso I do art. 183: Art No balanço, os elementos do ativo serão avaliados segundo os seguintes critérios: I - os direitos e títulos de crédito, e quaisquer valores mobiliários não classificados como investimentos, pelo custo de aquisição ou pelo valor do mercado, se este for menor; serão excluídos os já prescritos e feitas as provisões adequadas para ajustá-lo ao valor provável de realização, e será admitido o aumento do custo de aquisição, até o limite do valor do mercado, para registro de correção monetária, variação cambial ou juros acrescidos; Quanto ao estoque de mercadorias, produtos etc., é importante observar que não houve mudanças nos critérios de avaliação, uma vez que eles estão previstos no inciso II do art. 183, que não foi alterado. 9 Ricardo J. Ferreira

10 10. Ajuste a Valor Presente de Ativo e Passivo de Longo Prazo Segundo a Lei das Sociedades por Ações, artigos 183, VIII, e 184, III, na sua nova redação, os elementos do ativo e do passivo exigível decorrentes de operações de longo prazo serão ajustados a valor presente, sendo os demais ajustados quando houver efeito relevante. Com isso a lei busca resolver a questão dos juros embutidos nos preços das operações a prazo, eis que as empresas tendem a dar a estas tratamento igual ao das operações à vista, deixando de reconhecer despesas e receitas financeiras incluídas nas operações e apurando resultados distorcidos. Com a Lei nº /07, todos os elementos integrantes do ativo e do passivo exigível, quando decorrentes de operações de longo prazo, devem ser ajustados ao seu valor presente, mediante descontos que considerem os juros embutidos. Se houver efeitos relevantes, serão também ajustados os ativos e passivos decorrentes de operações de curto prazo. Esses tratamentos permitem a homogeneização das operações e possibilitam a comparação de demonstrações, independentemente de as empresas operarem à vista ou a prazo. Exemplo: a companhia possui, em seu passivo exigível a longo prazo, dívida por empréstimo no valor de R$ 12 mil, para pagamento em 3 anos, com juros embutidos de 20%. Assim, o valor presente da dívida seria de: Valor Presente = Valor Nominal/(1 + Taxa Unitária de Juros) Valor Presente = R$ ,00/1,2 = R$ ,00 Passivo Longo Prazo Empréstimos a Pagar ,00 ( ) Ajuste a Valor Presente (2.000,00) Valor Presente ,00 A CVM deve editar norma para regular este assunto, esclarecendo inclusive a forma de contabilização do ajuste a valor presente (para obter mais detalhes sobre o tema, veja o já revogado Parecer de Orientação CVM nº 27/94). 11. Participações nos Lucros O inciso VI do art. 187 da Lei nº 6.404/76 passa a ter a seguinte redação: VI as participações de debêntures, de empregados e administradores, mesmo na forma de instrumentos financeiros, e de instituições ou fundos de assistência ou previdência de empregados, que não se caracterizem como despesa; Com isso a nova lei reforça a necessidade de essas participações serem informadas no resultado mesmo na hipótese de se revestirem da forma de instrumentos financeiros. No entanto, por uma falha grosseira, a nova redação não menciona a participação dos titulares de partes beneficiárias, que continua prevista na Lei nº 6.404/76 em relação às companhias fechadas. Na parte final do inciso VI, mencionam-se participações de fundos de previdência privada: instituições ou fundos de assistência ou previdência de empregados, que não se caracterizem como despesa. Ora, se não forem despesa não deverão figurar na demonstração do resultado. É provável que o legislador tenha tentado dizer que tais participações devem ser calculadas em razão do lucro, em vez de um valor fixo anual que independa do resultado. Neste último caso é mais adequada a classificação como despesa operacional. 12. Reserva de Lucros a Realizar Art No exercício em que o montante do dividendo obrigatório, calculado nos termos do estatuto ou do art. 202, ultrapassar a parcela realizada do lucro líquido do exercício, a assembléia-geral poderá, por proposta dos órgãos de administração, destinar o excesso à constituição de reserva de lucros a realizar. 1º Para os efeitos deste artigo, considera-se realizada a parcela do lucro líquido do exercício que exceder da soma dos seguintes valores: 10 Ricardo J. Ferreira

11 e Comentários às alterações contábeis na Lei das S.A. I - o resultado líquido positivo da equivalência patrimonial (art. 248); II - o lucro, rendimento ou ganho líquidos em operações ou contabilização de ativo e passivo pelo valor de mercado, cujo prazo de realização financeira ocorra após o término do exercício social seguinte. (Redação dada pela Lei nº /07) 2º A reserva de lucros a realizar somente poderá ser utilizada para pagamento do dividendo obrigatório e, para efeito do inciso III do art. 202, serão considerados como integrantes da reserva os lucros a realizar de cada exercício que forem os primeiros a serem realizados em dinheiro. Esta era a redação anterior do inciso II do 1º do art. 197: II - o lucro, ganho ou rendimento em operações cujo prazo de realização financeira ocorra após o término do exercício social seguinte. Com a nova redação, passa-se a computar na apuração dos lucros a realizar o lucro, rendimento ou ganho líquidos (deduzidos prejuízos, gastos ou despesas necessárias). No conceito de lucros a realizar foram incluídos os resultados positivos na contabilização de ativo e passivo de longo prazo pelo valor de mercado. Em todos os casos, continua a prevalecer a regra de realização financeira após o término do exercício social seguinte, o que exclui os resultados positivos líquidos de curto prazo. 13. Limite do Saldo das Reservas de Lucro Pelo nova redação do art. 199 da Lei nº 6.404/76, o saldo das reservas de lucros, exceto as para contingências, de incentivos fiscais e de lucros a realizar, não poderá ultrapassar o capital social. Atingindo esse limite, a assembléia deliberará sobre a aplicação do excesso na integralização ou no aumento do capital social ou na distribuição de dividendos. Essa regra já existia na legislação anterior. A novidade é a exclusão da recém criada reserva de incentivos fiscais para efeitos do cálculo do limite das reservas de lucro em relação ao capital social. Esse cálculo pode ser resumido da seguinte forma: (R. Legal + R. Estatutárias + R. de Retenção de Lucros) capital social Ficam de fora da apuração do excesso as reservas para contingências, de incentivos fiscais e de lucros a realizar. 14. Sociedades de Grande Porte A Lei nº /07 estendeu às sociedades de grande porte as disposições relativas à elaboração e publicação de demonstrações contábeis aplicáveis às companhias abertas, entendendo que aquelas empresas, pela sua importância no cenário econômico e social, devem ter o mesmo nível de abertura de informações que as companhias abertas. De acordo com a CVM, a falta de divulgação de informações por parte dessas empresas representa, muitas vezes, obstáculo à expansão e à melhoria da qualidade das informações pelas companhias abertas, constituindo fator de inibição ao processo de abertura de capital das empresas. Considera-se de grande porte, para esses efeitos, a sociedade ou conjunto de sociedades sob controle comum que tiver, no exercício social anterior, ativo total superior a R$ 240 milhões ou receita bruta anual superior a R$ 300 milhões. Um forte abraço e muito sucesso. Ricardo Ferreira 11 Ricardo J. Ferreira

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