Governança eletrônica móvel no Brasil: situação atual e perspectivas

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1 1 INTRODUÇÃO Governança eletrônica móvel no Brasil: situação atual e perspectivas Everson Lopes de Aguiar Registros apontam que o Estado brasileiro vem utilizando as Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs) desde a década de 1960 por intermédio de empresas publicas de processamento de dados. Em nível federal, a instituição pioneira, foi o Serviço Federal de Processamento de Dados (SERPRO) criado em dezembro de Já nos estados, a instituição que iniciou o uso desses recursos foi a Companhia de Processamento de Dados do Paraná (CELEPAR) criada por lei estadual, também no segundo semestre daquele ano. Desde o final da década de 1980 as diversas esferas do governo brasileiro vem paulatinamente utilizando as TICs como instrumento de modernização administrativa dos processos e trâmites de governo bem como, para as interações com o Estado e a sociedade. Na década seguinte, de forma mais acentuada, ocorreu o movimento de reforma do Estado, de redução da máquina administrativa e de mudanças político administrativas em paralelo ao desenvolvimento da Internet. No âmbito federal, esses avanços nos processos de gestão e de melhoria da prestação de serviços públicos estavam sob a coordenação da antiga Secretaria da Administração Federal da Presidência da República, que atualmente corresponde ao Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão. Para Diniz et al (2009) o conceito de governo eletrônico está relacionado ao uso das TICs e extrapola essa perspectiva. Eles retomam o pensamento de alguns teóricos e associam tal compreensão a modernização do Estado, a melhoria da eficiência dos processos operacionais e a prestação de serviços públicos eletrônicos disponibilizados por meio da internet. Segundo esses autores esse conceito emergiu após a consolidação e disseminação do comércio eletrônico e do uso das tecnologias nos diversos níveis de governo. Este conceito recebeu na literatura a simples denominação de e gov e tornou se objeto de várias áreas do conhecimento sendo que essas podem ter várias dimensões. Estudiosos do assunto afirmam que o governo eletrônico emergiu entre a segunda e a terceira geração de reformas do Estado mais propriamente após o Consenso de Washington. Essas reformas da administração pública se sucederam com características, métodos e técnicas de naturezas diversas, no intuito de modernizar e flexibilizar a organização estatal para adequá la às novas possibilidades e demandas que emergiram com a sociedade da informação. Ressalte se que na década de 1990 o Brasil teve projeção internacional devido ao desenvolvimento de casos de sucesso em governo eletrônico tais como: a declaração do imposto de renda em meio eletrônico e seu envio pela internet, os portais Rede Governo e Comprasnet do Governo Federal, a votação eletrônica, as centrais de atendimento integrado como o Serviço de Atendimento ao Cidadão da Bahia (SAC), além de outros. 1

2 Vale enfatizar que esse último caso, baseado no conceito de one stop government, isto é, prestação de serviços a cidadãos e empresas em janela única, foi o que maior impacto gerou na sociedade, pois se tornou uma boa pratica de e gov e se replicou para todo o Brasil. Essas centrais colocam a disposição da sociedade uma série de serviços e informações antes dispersos em diversos órgãos do governo. Isso corresponde mais propriamente, às primeiras iniciativas de governo eletrônico focados nas necessidades da sociedade. Exemplos desse modelo são: o Poupatempo, em São Paulo; o Na Hora, em Brasília; o Rio Simples, no Rio de Janeiro; além de outros. 1.1 A Tendência Tecnológica da Mobilidade nos Governos Segundo a União Internacional de Telecomunicações (UIT) o Brasil ocupa atualmente a sexta posição no ranking mundial de linhas habilitadas de celulares. O país é superado apenas por China, Índia, Estados Unidos, Rússia e Indonésia. Na América Latina, o país se situa na liderança seguido de México, Argentina, Colômbia, Venezuela e Chile, segundo o portal da consultoria Teleco. (Teleco s.d.) O potencial dos aparelhos celulares para a entrega de serviços públicos é apontado na Pesquisa Nacional de Amostras de Domicílio PNAD (2009). A análise dos dados desta pesquisa, demonstrou que a posse do telefone móvel se apresentou mais difundida na população (41,2%) que o acesso a Internet. Este estudo demonstrou também que em todas as grandes regiões brasileiras a posse de telefone móvel está em crescimento conforme a elevação do nível de instrução e que a uma relação direta da posse desse dispositivo com o aumento da faixa de rendimento mensal domiciliar per capita. Corroborando a última afirmação acima, a pesquisa sobre o Cenário atual das telecomunicações no Brasil, realizada pelo Ibope Mídia no final do ano de 2006, revelou que pelo menos um quarto dos domicílios brasileiros tem ao menos duas linhas de telefone móvel. No entanto, o acesso a Internet por intermédio de celular ocorre apenas em 5,4% dos entrevistados. Entre as funcionalidades proporcionadas por esses aparelhos que poderiam ou já estão sendo exploradas em iniciativas de governo móvel estão o envio do SMS, o desenvolvimento de aplicativos GPRS/EDGE, de apps e o acesso a Internet móvel por intermédio das tecnologias WAP em dispositivos simples. Não obstante pode ser explorando também o acesso a páginas HTML, XHTML MP ou WML. Vale destacar que a experiência de mensagens com assinatura de notícias e leilões reversos na tv brasileira demonstrou que as pessoas podem estar dispostas a pagar pela utilização de serviços nesse canal. Zago (2008) cita pesquisa do IDC Brasil realizada junto a empresas de médio e grande porte cujos resultados indicam que o mercado corporativo de mobilidade está em franco desenvolvimento e apresentou grande potencial no ano de O estudo destacou que o setor de serviços e o governo dispõem de parcela significativa de funcionários com atividades externas de campo uma vez que os empregados realizam aproximadamente 23% de suas atividades distantes de seus escritórios. O relatório apontou que há também um movimento de investimentos em redes sem fio internas e em aplicações como e mail pelo celular e acesso à Internet, destaca se ainda, o uso de smartphones para acessar intranets das empresas e suas aplicações. 2

3 Tanto no setor de serviços, quanto no âmbito governamental, os investimentos se justificam pelo aumento de eficiência em alguns processos gerados pela adoção de tecnologias móveis. Assim, já tarda o momento em que os gestores públicos, bem como a sociedade aproveitem e promovam a massificação dos benefícios advindos pela mobilidade tecnológica. Segundo pesquisa da consultoria Gartner Group (Giurlanie, 2006) com CIOs, as aplicações que suportam mobilidade estavam em terceiro lugar no ranking das 15 tecnologias com maior índice de crescimento de investimentos até o ano de Desta forma, retoma se os argumentos de Holanda & Souto (2006, p. 11) os quais afirmam que as telecomunicações, computadores e softwares estão convergindo numa infraestrutura que tem, não apenas mudado o paradigma de comunicação, como construído uma plataforma para o desenvolvimento econômico e um meio para ampliar as interações sociais. O potencial de exploração de serviços de governo através de celulares é bastante amplo, haja vista que a penetração de celulares em 16 das unidades da federação é superior a um aparelho por pessoa (Atlas Brasileiro de Telecomunicações, 2011), pois a densidade nacional de celulares é de 123,87/ 100 hab (ANATEL, Dez 2011). Dados da UIT apontam que o Brasil situa se entre os 98 países do mundo com densidade maior que 100 cel/100 hab. Em dezembro passado o total de linhas habilitadas no ano totalizou 242,2 milhões (ANATEL). Somente em 2011 foram adicionadas a base mais de 29 milhões de novas linhas, o que correspondeu a um recorde desde o início do levantamento, pois ocorreu um crescimento de 19,36% em relação ao ano anterior. Os serviços de terceira geração alcançaram no mesmo período 41,1 milhões dos quais 7,87 milhões equivalem a terminais de dados para acesso a web. Atualmente, a quase totalidade (99,99%) dos municípios possuem serviços de telefonia móvel devido a mais de 53 mil estações rádio base (ANATEL, Dez 11). Segundo Takayanagi (2007) o cenário do setor de telecomunicações é tão promissor que a agëncia reguladora prevë um crescimento exponencial até 2022 que ultrapassará os 320 milhões. Não obstante é importante destacar também que a ANATEL publicou o edital para licitação da Quarta geração de telefonia móvel de maneira que as cidades sedes das copas das confederações e da copa do mundo tenham os serviços disponíveis até o final de O setor privado já percebeu a importância desse canal eletrônico e vem desde 2006 disponibilizando serviços bancários. Somente naquele período foram realizadas cerca de 25 milhões de transações em dispositivos portáteis. Apenas uma iniciativa de um banco governamental respondeu por quase 80% dessa demanda. Essa instituição realizava, na ocasião, mensalmente, algo em torno de 2 milhões de transações entre consultas, transferências, pagamentos e recargas. Esta boa prática de capilaridade em massa de serviços bancários atingiu em 2006 regularmente 340 mil usuários (Ferreira, 2007). Atualmente, esse banco envia mensalmente 20 milhões de mensagens de texto para seus clientes. (informação verbal). A Pesquisa TIC domicílios & Usuários de 2010 do Comitê Gestor de Internet do Brasil (CGI), apontou que 79% dos entrevistados utilizaram telefone celular nos últimos três meses e 49% desses aproveitaram as facilidade do serviço de envio e recebimento de mensagens de texto. Todavia, apenas 26% dos entrevistados acessaram serviços de governo pela internet (CGI.br) 3

4 Enfim, a evolução das tecnologias móveis, a facilidade de uso dos aparelhos celulares, a alta comunicabilidade e o baixo custo de aquisição desses dispositivos vêm provocando uma nova dinâmica no mercado ao passo que os cidadãos começam a pressionar o Estado pelas mesmas facilidades na prestação de serviços governamentais. Junto a isso, a comoditização de tecnologias integradas e convergentes em detrimento a canais tradicionais de contato com cidadãos e empresas pode ser um excelente caminho para ampliar a interação entre governo e sociedade. Em pesquisa realizada recentemente junto as principais fontes públicas eletrônicas em bibliotecas virtuais e junto a sites de governos estaduais foram detectados poucos trabalhos acadêmicos que abordem casos específicos de iniciativas de governo móvel. Aliado a isso, há uma grande dicotomia entre as necessidades e a realidade da disponibilização de serviços públicos eletrônicos. Diante disso, esta investigação se apresenta como de grande relevância uma vez que há poucas produções acadêmicas sobre a governança eletrônica móvel no país, sobre o estágio atual dessa, bem como sobre iniciativas de M serviços em governos. 2 DESENVOLVIMENTO 2.1 Governança, Governança eletrônica, Governança Eletrônica Móvel e o Governo móvel BARBOSA, FARIA & PINTO (2007) afirmam que a governança se refere ao aperfeiçoamento da capacidade das instituições públicas através da adoção de princípios gerenciais centrados em resultados com destaque para mecanismos de controle, na adoção de boas práticas de gestão que possibilitem o efetivo monitoramento das iniciativas por parte da sociedade. Para a UNESCO o termo governança trata da autoridade econômica, política e administrativa compreendendo também, a participação cidadã e o exercício dos direitos e deveres. Bento (2003) afirma que esse termo refere se ao conjunto de procedimentos e mecanismos relacionados com a dimensão participativa e plural da sociedade. Segundo as três fontes supracitadas os avanços das TICs e da internet geraram oportunidades para transformar as relações entre governos e cidadãos colaborando para a boa governança. Para VAZ (2005) as principais questões no que tange a promoção da governança eletrônica e da Internet estão relacionadas aos impactos na forma como os cidadãos se relacionam com os governos. No documento intitulado Gobernabilidad electrónica fortalecimiento de la capacidades de governabilidad electrônica a UNESCO apresenta características de uma boa governança com destaques para participação, transparência e informação. Nesse documento se realça a oportunidade de otimização da mesma com os novos recursos tecnológicos, pois esses melhoraram a fluidez das interações, aprimoraram a prestação de serviços e estão promovendo a redução gradativa dos custos transacionais que por conseqüência tornam os serviços mais acessíveis. Para essa instituição o conceito de e governança é mais amplo que o de governo eletrônico. Frey (2007) alude a Hirst (2007) e Rhodes (2000) para afirmar que o conceito de governança é multifacetado. Todavia, esse autor chama atenção para o fato de que tal compreensão tende para uma gestão compartilhada e interinstitucional que envolve governo, empresas e o terceiro setor. Para as Nações Unidas a governança eletrônica se refere ao uso das tecnologias da informação e comunicação para transformar e suportar os processos e estruturas de um sistema de governança (UNPAN, s.d.). 4

5 No entanto, esse organismo de cooperação internacional chama atenção para o fato de existirem muitas definições para esse termo. Ela depende estritamente da dimensão adotada de governança. Registre se que esse conceito inclui governo eletrônico agregando se a ele a participação, interação e o engajamento das partes interessadas. Segundo Ruediger(2007, p. 4) a governança eletrônica (e governance) é uma oportunidade de constituir um estado virtual, extensão do estado real, como ente facilitador de mudanças institucionais e espaço de promoção de uma reinvenção do próprio governo real. Já para Fountain (2005) ela está associada ao uso estratégico das TICs como elemento que possibilita a institucionalização de um novo modelo de gestão. Por fim, Gamos (2009, p. 2) compreende a e governance como a forma em que o setor público emprega TICs para melhorar a prestação de contas, a transparência, a eficácia, a prestação de serviços públicos e a participação cidadã na tomada de decisões. Seja qual for o conceito considerado de governança eletrônica, ela trata das interações entre governo, cidadãos e empresas, bem como das operações internas do próprio governo para simplificar e melhorar a gestão. A governança eletrônica deve perseguir os mesmos objetivos da boa governança. Para que a e governance tenha bons resultados se faz necessário a celebração de compromissos dos líderes políticos, do setor privado e da sociedade civil a fim de que sejam implementadas transformações nas relações entre os atores. Isso é importante, pois como aponta Prates (2007, p. 117), ao discutir os dilemas da administração pública no país, o sistema de formulação e implementação de políticas públicas é fortemente centralizador. Para ele a solução perpassa a motivação dos atores políticos para mobilizar energias que alimentam novos ou velhos sistemas de participação e representação na sociedade. Neste contexto a sociedade civil vem contribuindo para a elaboração de estratégias e agendas nacionais ao dar ênfase nas TICs. Ela deixa de ser espectadora e assume um papel protagônico no processo de tomada de decisões e na formulação e implementação de agendas digitais. Derivado do conceito de e governance a governança eletrônica móvel ou simplesmente M governance é uma espécie de subconjunto da primeira. Shukla (2008) compreende a governança eletrônica móvel como o uso das tecnologias e serviços móveis como uma plataforma de comunicação para melhorar a eficiência e a eficácia da governança. Ao passo que para VIJAYAKUMAR, SABARISH & KRISHNAN (s.d.) a governança eletrônica móvel se define como uma estratégia e sua implementação envolve a utilização de todos os tipos de serviços, aplicações e dispositivos sem fio para melhorar os benefícios para cidadãos, empresas e para todas as unidades do governo. Segundo Rannu (2004) a governança eletrônica complementa a governança eletrônica móvel principalmente, na entrega de serviços para a sociedade, bem como em novas formas de participação que emergem. Para esse estudioso isso se torna mais evidente em serviços de M democracia e M administração. Ele destaca que no primeiro caso podem ser explorados feedbacks de políticas e especificações, pesquisas de opinião, votações via celular, entre outras. Ao passo que no seguinte podem ser disponibilizados alertas climáticos, informações sobre trafego, entre outros. 5

6 Cabe explicitar também neste marco teórico uma compreensão de governo móvel. Para isso revisita se a percepção de Aguiar (2009) segundo o qual o conceito permeia o uso intensivo de tecnologias e dispositivos portáteis por parte dos governos. Esse acesso pode ocorrer diretamente pelo usuário, como por exemplo, por intermédio de envio de um SMS ou por meio da interação humana em que unidades móveis (veículos) do Estado se deslocam para áreas longínquas para entregar serviços públicos. Se ressalte que esse autor apresenta em estudo sobre barreiras em iniciativas de governo móvel, todo um constructo teórico e destaca que o governo móvel se encontra em desenvolvimento. Obstante Tavares (2009) chama atenção para o fato de que o cidadão pouco apóia a tomada de decisão governamental. Isso fica claro devido ao baixo índice de participação social nos processos democráticos seja por problemas de acesso aos ambientes ou devido a dificuldades de manifestação concisa por intermédio de portais e sítios públicos. No entanto, os canais portáteis poderão ser novos meios alternativos para os cidadãos acessaram a benefícios de participação e de apoio ao governo em suas decisões. Cabe destacar que segundo Lallana (s.d. a) o governo das Filipinas vem estimulando a participação política por meio da exploração de iniciativas de governo móvel para expressar a opinião dos cidadãos em assuntos políticos, como ferramenta em processos eleitorais e meios para aprimorar a governabilidade democrática. A exploração de iniciativas de governo móvel no Brasil teve início por volta do ano Naquele período o Estado da arte tecnológica era a tecnologia Wap. Mas foi somente em 2003 que se alavancou o desenvolvimento de iniciativas disponibilizadas por intermédio de canais móveis com a implementação de ambientes Java (GSM) e Brew (CDMA) os quais possibilitaram downloads de aplicações para aparelhos portáteis. Entretanto, Blazoudakis (2006, s.d.) afirma que somente em 2006 é que ocorreu a popularização do acesso a todas essas aplicações intermediadas de números únicos (unique short codes). CUNHA; ANNENBERG & AGUNE (2007) consideram que foi apenas naquele ano que se deu a consolidação de serviços de governo móvel ou M serviços no país por meio do envio de mensagens de texto. Enfim, compreende se por governança eletrônica móvel as diversas interações do governo realizadas por intermédio de tecnologias portáteis ou sem fio gerando transparência, eficácia, participação cidadã e a melhoria da prestação de serviços públicos. Com isso, se conclui a apresentação e o debate sobre o conceito de governança eletrônica móvel, primeiro objetivo intermediário deste estudo. No entanto pesquisas nas três esferas do governo brasileiro demonstraram que ainda são poucas as iniciativas que exploram a interação com a sociedade por intermédio de canais móveis. Aguiar (2010) realizou levantamento de iniciativas de governo móvel por ocasião da 2ª Conferência Web W3C Brasil e identificou pouco mais de 70 serviços eletrônicos disponibilizados à sociedade por meio de dispositivos portáteis. Todavia, desses apenas quatro possibilitavam a interação bidirecional para fazer denúncias. São eles: o SMS Denúncia da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos; o Sistema de automação de fiscalização com uso de PDA s da Empresa de Tecnologia da Informação e Comunicação do Município de São Paulo PRODAM /SP e da Secretaria de Gestão do Município de São Paulo; e a Secretaria do Meio Ambiente em conjunto com a Companhia de Tecnologia de 6

7 Saneamento Ambiental de São Paulo (Cetesb) que permite a apuração de denúncias relativas a posturas. Também pode ser considerado o serviço ordem do dia e correio eletrônico do Senado Federal. Entre os casos pioneiros no Brasil Aguiar (2012) destaca o Projeto fortalecimento da cidadania, do governo de Paraná; Siscomex Móbile, do SERPRO; Sefaz Móvel, do governo da Bahia; Móvel governo estadual de Alagoas; SIGO, em Mato Grosso do Sul; em São Paulo o Poupatempo móvel, o e Poupatempo Wireless, o Cidadão Móvel, o Perto de você e o Labihc móvel ; a iniciativa onde está seu bloco do governo da Bahia; o Informa fácil do estado do Piauí e o Pronto Atendimento Itinerante (PAI), do governo do Amazonas. Essas aplicações já demonstraram o quanto podem melhorar a vida da sociedade e ampliar a interação com o Estado. A seguir serão apresentadas algumas dessas iniciativas: 2.2 Alguns Casos Pioneiros de Aplicações de Governo Móvel no País Projeto fortalecimento da cidadania do governo do Paraná Lanza (2007) afirma que o projeto de governo móvel do estado do Paraná denominado Fortalecimento da cidadania teve início no ano de Tal projeto tinha o objetivo de promover a simplificação de processos e o foco no cidadão. A pesquisadora afirma que havia até 2007 os seguintes serviços disponibilizados pelo canal celular: aviso de vagas de emprego; andamento de processo de concurso público; cotações de produtos hortifrutigranjeiros da central de abastecimento agrícola (CEASA); a programação cultural do teatro Guaíra; notícias do governo estadual; informações sobre licenciamento e multas de veículos; alerta para a possibilidade de intempéries tais como: enchentes, secas e geadas; notícias da Secretaria de Comunicação do Governo; e, agendamento de reuniões de e gov. Ortolani (2002) cita ainda, entre os serviços prestados por aquele governo, a consulta de antecedentes criminais por parte das autoridades de segurança; informações de detentos e sua situação; capacidade de unidades penitenciarias e vagas; localização de detentos; e, situação de empresas com relação a tributos estaduais. O uso da tecnologia SMS para entrega de serviços públicos aos cidadãos no Paraná foi pioneiro, com o envio de torpedo para a CEASA. Ferrari & Sermoud (2006) em entrevista a Lanza afirmam que a cada 12 mensagens enviadas, uma vaga de emprego é preenchida. Eles ressaltam também que o número de agricultores cadastrados para o serviço de cotações agrícolas foi superior a 900 pessoas. Para Lanza (2007), entre 2001 e 2007, aquele estado teve os seguintes avanços no projeto de governo móvel a: parceria com as operadoras, a identificação do cidadão/serviço, a padronização dos pontos menos polêmicos, a licitação pública e a definição de regras de uso corporativo. Informações recentes de janeiro de 2012 divulgadas no portal da CELEPAR relatam o lançamento do novo portal móvel daquele estado. Esse apresenta como diferencial a conversão do catálogo do portal de serviços para um ambiente multiplataforma. 7

8 2.2.2 Siscomex mobile Bosch (2007) apresentou no M gov 2007 a aplicação piloto Siscomex Mobile customizada pelo SERPRO. Essa ação possibilita o acesso a informações de comércio exterior brasileiro para empresas de pequeno, médio e grande porte e a despachantes. Ela foi projetada para permitir o acesso a qualquer conteúdo de uma operação de comércio exterior de forma simples e rápida. A ação desenvolvida pela integradora de conteúdo Mobigate consiste numa aplicação que utiliza o conceito de formulário e atalhos off line intercalado com comunicação GPRS de acesso a dados em tempo real. Isso faz com que o desenvolvimento tenha baixo custo, pois há uma redução do tráfego visto que as informações estáticas não trafegam e as características dos celulares são adquiridas apenas no momento da execução, isto é, sem a necessidade de arquivos de configuração. Segundo Bosch (2007) ela permite ainda, alta portabilidade uma vez que apresenta interface padronizada de comunicação com alta qualidade em textos, imagens e gráficos, independente do modelo do dispositivo e da operadora. Situa se entre suas características a possibilidade de personalização de conteúdo e a flexibilidade do modelo de negócio Sefaz móvel Além de iniciativas de governo eletrônico no modelo one stop government, como mencionado na contextualização, o estado da Bahia apresenta iniciativas de M serviços de governo como a Sefaz Móvel. Essa consiste numa aplicação eletrônica concebida para a área de fiscalização tributaria. Desenvolvida pela Secretaria de Fazenda daquele estado brasileiro, a aplicação é utilizada em iniciativas de campo e garante maior portabilidade, flexibilidade, velocidade de resposta e uma boa relação custo benefício. Para isso, segundo Oliveira (2007), houve a substituição dos dispositivos de comunicação via rádio por palms com recursos de comunicação de voz e dados. Esses últimos recursos permitem uma maior confiabilidade e segurança. O Sefaz Móvel permite a consulta a dados cadastrais, compras, arrecadação, antecipação tributária, equipamento emissor de cupom fiscal, deferimento, passe fiscal, imposto sobre veículos entre outras consultas. Essa ação demonstrou uma satisfatória redução de custeio em 44% entre a antiga forma de comunicação e o uso de palms. Ela apresenta maior amigabilidade, facilidade e rapidez de reposição, possibilitou a elevação da quantidade de consultas e ampliou a motivação dos servidores Móvel governo estadual de Alagoas Percebendo o excelente instrumento de acesso a informações e serviços públicos que possibilitam os dispositivos móveis na nova ordem social, o governo do estado de Alagoas criou por intermédio do Instituto de Tecnologia em Informática e Informação (ITEC), um microportal wap. Segundo Ávila (2007) esse microportal permite o acesso a informações sobre processos administrativos, acompanhamento de trâmite no sistema de protocolo geral do estado, notícias, portarias, extrato de Leis e Decretos, consulta a informações sobre sinistro de roubo em veículos e informações sobre condutor. 8

9 2.2.5 Sistema integrado de gestão operacional (SIGO) Carneiro (2006) apresentou a iniciativa de governo móvel denominada Sistema Integrado de Gestão Operacional SIGO, da Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública do estado de Mato Grosso do Sul. Ela consiste numa rede que compila informações do instituto de identificação, da polícia técnica, do núcleo de inteligência, da área de patrulhamento, de abordagens e capturas de suspeitos bem como, informações de trânsito e de carceragem. O SIGO possibilita o registro de infrações, a identificação de veículos, condutores e passageiros, permite o levantamento comportamental de crimes e objetos para Polícia técnica e auxilia no cumprimento de mandados de prisão para o setor de patrulhamento e para os agentes daquela secretaria de estado. Com essa rede foram padronizadas as entradas de dados, as entregas de informações e as consultas legais. Ela foi desenvolvida com softwares Java, PHP e.net em banco de dados MS SQL Server 2005 e trafega numa VPN com firewall. Por meio dela ocorre a comunicação de voz e dados em um único equipamento de forma que, o agente de segurança pública poderá estar em qualquer lugar ou meio de transporte e acessar a informação que desejar de maneira completa e instantânea São Paulo e seu governo multicanal Annenberg (2006) cita as iniciativas de governo móvel do estado de São Paulo dentre as quais o Poupatempo móvel, o e poupatempo wireless, o cidadão móvel, o Perto de Você e o Labihc móvel Laboratório Interação Homem Computador. O Poupatempo móvel, também destaque entre as iniciativas de one stop government, foi inaugurado no segundo semestre de 2004 e percorre a região periférica da cidade com um caminhão e um ônibus adaptados. O atendimento ocorre em horário comercial e o veículo fica aproximadamente 15 dias estacionado em cada localidade. Segundo Annenberg aquele serviço realizou mais de atendimentos até meados de A unidade móvel oferece serviços de emissões de documentos pessoais, acesso gratuito a Internet, serviços públicos eletrônicos, recolhimento de taxas e serviços públicos eletrônicos do e Poupatempo. Segundo esse estudioso o projeto e Poupatempo consiste na disseminação de serviços públicos entregues a sociedade em salas construídas com conectividade sem fio onde os usuários são orientados para uso de suas necessidades em desktops. Nesse ambiente os atendentes dispõem de PDAS para registro do perfil dos usuários e principais dificuldades. O pesquisador afirma que já foram atendidas mais de 500 mil pessoas ate aquela apresentação (abril/ 2006). A coleta de dados ocorre por intermédio de 28 PDAS, 38 atendentes e 45 salas de atendimento de postos do e Poupatempo. Algumas unidades dispõem também de tablets wi fi. Dentre as vantagens dessas salas de atendimento estão a aproximação do atendimento ao cidadão, a viabilidade para atendimento onde não há espaço físico para salas e a redução de filas nos postos do Poupatempo. Em seqüência esse mesmo autor (idem) destaca o portal do cidadão do governo do estado de São Paulo em sua versão móvel construída para acesso via pdas e por celulares disponível pelo endereço O acesso por este canal ocorre desde o primeiro semestre de

10 Essa ação de governo móvel disponibiliza atualmente (janeiro/2012) serviços públicos para cidadãos e empresas. O Labihc móvel consiste num outro projeto desse governo que realiza testes de usabilidade e acessibilidade com cidadãos na unidade do Poupatempo da cidade de Guarulhos. Essa ação visa identificar os perfis, as necessidades e as dificuldades populacionais quanto ao uso de serviços públicos eletrônicos entregues pelo canal Internet. A iniciativa se desdobra em um laboratório semelhante em uma unidade móvel. O mesmo pesquisador destaca também, entre as vantagens desses laboratórios, a possibilidade de compreender as dificuldades e os perfis dos usuários de áreas rurais ou em eventos específicos. Esses laboratórios móveis acompanham os trabalhos do Poupatempo Móvel. O governo do estado de São Paulo também desenvolveu o serviço Perto de Você o qual consiste num projeto em parceria com diversos órgãos e com uma fábrica de celulares para prestar informações sobre serviços públicos por meio de um portal de voz, de dispositivos portáteis e também por meio da Internet. Annenberg (2006) afirma que essa ação tem por finalidade tornar os serviços públicos acessíveis, promover a expansão dos meios de se obter serviços públicos e facilitar a procura de informações no local mais conveniente segundo seu contexto. O atendimento se dá por intermédio do fornecimento do endereço de onde o usuário se encontra ou pelo endereço informado por esse. O serviço foi desenhado inicialmente com um rol de oito categorias, freqüentemente demandadas ao serviço 190 da Polícia Militar. Entre tais informações destaque para informações sobre hospitais, delegacias, escolas públicas, e demais equipamentos de utilidade pública. Por fim, esse pesquisador expõe entre as principais dificuldades dessa ação o localizador geográfico automático do cidadão que demanda o serviço, a base de dados da Polícia e da Fundação SEADE, bem como a definição de parcerias com empresas de telecomunicações. Posteriormente, no final de 2008 a Secretaria de Gestão Pública do estado de São Paulo (SGP) criou o projeto SMS Utilização de SMS em serviços públicos. Esse projeto consiste numa solução corporativa daquele estado para o emprego de SMS em serviços públicos. Os parceiros provedores de conteúdo foram o Instituto do Coração (Incor), o Departamento de Trânsito do estado, o Poupatempo e a unidade de recursos humanos da Secretaria de Saúde. Ele tem o apoio técnico do Centro de Tecnologia Aplicada da Companhia de Processamento de Dados de São Paulo (PRODESP). Este projeto disponibilizava informações sobre seu andamento por intermédio do blog do projeto: SMS Mensagens por celular em serviços do governo paulista, acessado pelo endereço Segundo aquele diário eletrônico foram realizados os seguintes pilotos na ocasião: agendamento de serviços de 2 a via de carteira de identidade no Poupatempo; resultado de concurso de bolsas de estudo a candidatos ao Programa Jovem Acolhedor; alerta de consultas agendadas no hospital InCor, serviços do departamento de trânsito (consulta de pontuação em carteira e multas de veículo) e alerta de cotação de preços de produtos agrícolas. Bolliger (2008) aponta em relatório Proposta de solução corporativa do Estado disponível naquele blog que tal projeto visa a realização de pilotos de soluções tecnológicas e de negócios. 10

11 Ele teve a finalidade também de disseminar a tecnologia de mensagens de texto junto aos provedores de serviços públicos. Segundo este autor entre os benefícios dessas aplicações figuram: o aumento da qualidade e da satisfação dos usuários de serviços públicos estaduais; uma maior efetividade na comunicação do Estado com os usuários; a maior eficiência na utilização de recursos públicos na comunicação com os usuários dos serviços públicos e conseqüente economia de recursos; a incorporação de inovação aos serviços públicos e a promoção da cultura da inovação entre seus provedores. Durante a execução do projeto foram realizadas entrevistas com usuários a fim de se avaliar a aceitação dos serviços, verificar usabilidade e coletar sugestões sobre cada piloto. Os serviços que estavam em prototipação foram aviso de vaga de emprego a candidatos do Programa Emprega São Paulo e o envio e recebimento de cotação de preços de produtos agrícolas. Segundo o blog foi realizado a licitação para compra das mensagens de texto. A modalidade de contratação foi por Ata de Registro de Preço sendo que essa resultou num preço de R$ 0,09 por mensagem. O edital teve por órgãos participantes a Secretaria do Emprego e Relações do Trabalho, a Secretaria de Gestão Pública e a PRODESP. A licitação permitiu a contratação de 4,603 milhões de mensagens que poderiam ser utilizadas em até doze meses por tais instituições. Essa modalidade de licitação facilitará a contratação das mensagens uma vez que eliminará os principais fatores jurídicoadministrativos que desestimulam a adoção dessa inovação. Cabe destacar que o valor unitário obtido por mensagem naquela ocasião era inferior a qualquer consulta às operadoras para as quantidades contratadas. Enfim, a investigação das iniciativas desse governo estadual demonstrou a nítida preocupação com mobilidade e portabilidade. Em geral existe uma tentativa de que os projetos e os benefícios advindos pelos mesmos alcancem classes econômicas menos favorecidas. Percebeu se que há uma atenção especial a forma de disponibilização dos serviços com foco no cidadão o que denota a séria percepção estratégica de que o governo eletrônico deve ser multicanal O carnaval da Bahia também é móvel projeto onde está seu bloco Ventura (2006) afirma que aproximadamente 900 mil turistas se deslocaram para o estado da Bahia no período de carnaval de Soma se a isso a população local de aproximadamente 2,6 milhões de habitantes. Diante disso a Companhia de Governança Eletrônica de Salvador (COGEL) disponibilizou um serviço inovador denominado onde está seu bloco. Aquele consiste no envio de informações sobre o horário do desfile e o percurso dos blocos de carnaval na cidade de Salvador. O acesso ao serviço se dá por intermédio de cadastramento do número do celular no portal A partir daí, o serviço envia uma mensagem de texto para o celular, conforme a solicitação. A consulta também pode ser realizada pela tecnologia Wap em celulares. Ventura (2006) afirma que somente no período de carnaval de 2006 (cinco dias) foram enviadas mais de mensagens de texto. 11

12 2.2.8 Informa fácil O projeto Serviço Piauiense de Informações e Dados SPID via celular, também denominado Informa fácil, consiste em um suíte de microaplicativos desenvolvido sobre a plataforma Java Me (J2ME) que pode ser instalado em dispositivos portáteis. De forma que cada órgão público dispõe de um micro programa que possibilita a consulta a determinada base de dados. Essa ação móvel possibilita ao usuário o acesso a notícias do governo do estado; informações do departamento de trânsito como: multas, impostos, licenciamentos de veículos, seguro, dados de condutores de veículos; o acesso ao contra cheque de servidores do estado, entre outros serviços. Sousa (2006) afirma que a ação utiliza tecnologia GPRS (General Packet Radio Service), pois o custo para o usuário é somente do trafego de dados. Essa tecnologia também é considerada em aplicações de governo móvel por não ser tarifada por tempo de conexão. Entre as vantagens da utilização de tal tecnologia estão a utilização da rede independente da operadora, o serviço é disponível em toda a cobertura das redes das operadoras e por ele não trafegar tags de WAP, o que reduz o tráfego. Diniz & Gregório (2007) afirmam que o custo da ação desse projeto tornou a consulta mais acessível. Ainda, no que tange as ações ofertadas via sms é limitador a quantidade de caracteres de apenas 150 por mensagem de texto. Segundo Sousa (2006) a ação tem possibilitado para a sociedade comodidade, facilidade de acesso, rapidez da informação, mobilidade, baixo custo e o fato de permitir o acesso a órgãos do governo no bolso. Ao passo que para o governo melhorou a integração da informação para segurança, auxilia na gestão e regularização da frota e do trafego do estado, ampliação da receita e da análise de pagamento de impostos de veículos e propicia a identificação do proprietários de veículos Pronto Atendimento Itinerante (PAI) Cavalcante (2006) cita entre as iniciativas de governo móvel o Pronto Atendimento Itinerante PAI, da Secretaria de Estado do Trabalho e Cidadania do governo do estado do Amazonas. O projeto foi concebido com o objetivo de prestar serviços aos cidadãos interioranos com foco em pessoas excluídas, que não dispõe de acesso a políticas públicas e programas sociais. O processo de entrega dos serviços se dá por intermédio de embarcações adaptadas com acomodação confortável, tecnologia de ponta para transmissão e recepção de dados via satélite, pessoal técnico qualificado e capacitado de forma a dispor em um único local de informações e serviços de governo das esferas federal e estadual e de instituições não governamentais. Essa ação de governo móvel possibilita as populações ribeirinhas o acesso a serviços previdenciários, atendimento médico, exames laboratoriais e de imagem de diversas especialidades, emissão de documentos pessoais, assistência jurídica, acesso a lazer, entre outros benefícios sociais. O pesquisador afirma que aquela ação realizou até aquela palestra mais de 875 mil atendimentos em mais de 255 localidades. O aporte de recursos injetados no PAI superou R$ 16 bilhões de reais. A conectividade ocorre por intermédio do sistema Globalstar a qual interliga 48 satélites móveis de baixa órbita e tecnologia CDMA, o que permite redundância tripla do sinal de forma simultânea. 12

13 Os gestores da ação estão estudando a migração da conectividade para um serviço com frame relay, uma vez que este suporta múltiplos aplicativos com interconexão de LAN/IP, acesso a Internet, videoconferência, voz corporativa e possibilita a transição para uma tecnologia de banda larga de maior velocidade Outras iniciativas Outros projetos que também merecem destaque são as aplicações em nível Federal do Supremo Tribunal Federal que disponibiliza informações sobre o andamento de processos; a Polícia Federal que utiliza uma aplicação instalada em PDAs desenvolvida com tecnologias abertas com padrão XML para realizar perícias; a Caixa Econômica Federal, um banco público, que disponibiliza o saldo do fundo de garantia do trabalhador do setor privado, resultados de loterias, calendários de pagamentos do Bolsa Família, entre outros serviços por intermédio de celulares. Foram encontrados registros ainda, da Empresa Brasil de Comunicação (EBC) que utilizou aplicações móveis durante a cobertura das eleições de 2010 e do envio de mensagens de texto para os inscritos na prova do ENEM com informações sobre os locais de prova, por parte do INEP/ MEC. Por fim, registre se o envio de mensagem de texto sobre a liberação de lotes de restituição do imposto de renda da Receita Federal do Brasil. Contundo, mesmo diante de tais projetos Diniz & Gregório (2007, p. 690) enfatizam que as iniciativas de governo móvel se tratam de projetos pontuais e não compõe estratégias de governo eletrônico sejam em nível de país ou de governos locais. 2.3 A Estratégia Geral de Tecnologia da Informação (EGTI) do Governo Federal Desenvolvida sob a gestão da Secretaria de Logística e Tecnologia da Informação (SLTI) do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MP), a EGTI foi publicada pela primeira vez em Ela estabeleceu um plano de metas para o SISP com a finalidade de promover a melhoria da governança de TICs dessas organizações. Ressalte se que segundo BARBOSA, FARIA & PINTO (2007) esse tipo de governança é fundamental para estabelecimento da governança eletrônica, pois compreende perspectivas tanto interna quanto externa das instituições públicas. A primeira relacionada a área de tecnologia e as demandas das unidades de negócios. Enquanto a outra procura estruturar os processos dela própria. A EGTI se tornou obrigatória por intermédio da Portaria SLTI n 11, de 30 de dezembro de O processo de construção da mesma ocorreu em etapas. A primeira incluiu a elaboração de uma versão preliminar por equipe da SLTI. Em seguida, o documento recebeu contribuições de gestores de TICs dos órgãos seccionais e setoriais que compõem o SISP através de audiência pública presencial. Por fim, a mesma foi submetida a consulta publica virtual no portal das Comunidades Virtuais do Setor Publico, na comunidade do SISP, a fim de captar a percepção dos interessados em geral. Essa estratégia é composta pelos seguintes itens: princípios norteadores, o modelo de governança do SISP e a sustentação desse modelo. Destaque entre os anexos para a orientação de constituição de comitês de TICs nos órgãos desse sistema normativo e as leis e normas vigentes, que deverão ser consideradas para a melhor gestão de TICs. 13

14 Durante a descrição do modelo de Governança do SISP foram estruturados grupos de práticas para aperfeiçoamento da gestão de TICs; aprimoramento quali quantitativo; melhoria do processo de contratação de TICs; construção e adoção de Padrões e modelos de apoio à gestão de TICs; e, segurança da informação. Também é destacado nessa agenda metas de referência para o exercício de 2009 para cada um desses grupos de práticas. Ao tratar da sustentação do modelo, o documento aponta a estruturação de alguns recursos institucionais, de conhecimento e humanos tais como: alinhamento do planejamento institucional do órgão com a gestão de TICs; elaboração de Plano diretor de TICs; capacitação nesse último; elaboração do formulário de autodiagnóstico; elaboração do modelo mínimo de Plano de Metas; orientação aos órgãos sobre a importância da criação de fóruns gestores de TICs, com envolvimento de atores estratégicos; a estruturação da comissão de coordenação do SISP; entre outros. A EGTI também aponta que frameworks consagrados de governança de TICs são considerados referências para a construção do modelo de governança do SISP. Por fim, se aborda a gestão da informação sobre TICs do SISP e se conclui que esse documento visa ampliar a maturidade de TICs das instituições pertencentes a esse sistema normativo. Conforme afirmado pouco acima, a EGTI trata da governança de TICs e não da governança eletrônica. Enquanto a governança de TICs estrutura os ativos de tecnologia da informação e comunicação, os pensamentos teóricos de governança eletrônica e por consequência de governança eletrônica móvel se referem às diversas interações do governo, que envolve a transparência, a eficácia, a participação cidadã e a melhoria da prestação de serviços públicos. Ressalte se que a governança de TICs para BARBOSA, FARIA & PINTO (2007) é essencial para o estabelecimento da governança eletrônica uma vez que apresenta uma visão externa, que trata da relação entre a área de tecnologia e as unidades de negócio, e a outra interna, que se refere a organização dos processo de TICs. Para esses autores a governança eletrônica no âmbito público compreende as seguintes dimensões: e serviços públicos, e administração pública e e democracia. Então percebe se que o governo federal brasileiro não efetua uma gerência sistematizada e coordenada de sua governança eletrônica. A leitura de relatório de atividades do Ministério do Planejamento referente ao ano 2009 demonstrou que embora haja avanços significativos da governança de TICs do SISP, essa não dispõe de um sistema de informação que suporte a operação, o apoio a tomada de decisões ou a gestão estratégica de tal sistema. Esse mesmo documento faz referência a Agenda Brasil Digital, que caso seja implementada poderá tratar propriamente, da governança eletrônica em âmbito federal e que talvez possa contemplar ou tratar da governança eletrônica móvel ou de aspectos referente a essas como por exemplo, de aplicações portáteis. 3 METODOLOGIA Este capítulo trata da metodologia do estudo. Para isso revisitou se alguns teóricos para fundamentar conceitos como: pesquisa, tipos e classificação de pesquisa, a estratégia do estudo de múltiplos casos, o instrumento de coleta de dados e sua estruturação, a lista dos casos estudados, o universo e a classificação da amostra. A população alvo e a justificativa para a seleção da amostra também são expostos. Enfim, comenta se a testagem e o perfil dos entrevistados. 14

15 3.1 Tipos de Pesquisa Visando o rigor científico e a credibilidade desta pesquisa se estabeleceu um processo metodológico rígido que permita levar de maneira precisa uma investigação que seja desde o começo coerente, com o que se deseja realizar (Arenas et al, 2004, p. 2). Então este estudo tentará tratar com excelência as questões teóricas e metodológicas. A relevância também será perseguida buscando gerar contribuições para as questões práticas de implementação de políticas públicas inovadoras visando a melhoria da prestação de serviços públicos disponibilizados por intermédio de canais automáticos. Embora haja uma vasta literatura sobre metodologia científica revisitou se apenas alguns teóricos para construção deste capítulo como: Santos, Gil, Groves, Marconi & Lakatos, Gil, Appolinário e Vergara. Dentre esses destaque se a compreensão de Gil (1991) para quem a pesquisa deve ser um procedimento racional e sistemático com o objetivo de proporcionar respostas a problemas. Enquanto que para Groves et al (2004) a pesquisa consiste num processo sistemático a fim de se obter informações de unidades de uma determinada população. Marconi & Lakatos (2009) afirmam que a classificação dos tipos de pesquisa varia de acordo com o enfoque do autor e as subdivisões dependem de interesses, metodologias, condições, objetivos, objetos de estudo, campos, situações, entre outros. No caso desta pesquisa considerou se a classificação de Appolinário (2007) segundo a qual a natureza da pesquisa equivale a qualitativa e será realizada em campo uma vez que ocorrerá em uma situação natural. Os estudos qualitativos permitem múltiplos significados que apresentam caráter exploratório isto é, que merecem estudos mais aprofundados. Ressalte se que na pesquisa qualitativa todos os detalhes são importantes. A pesquisa foi do tipo transversal, pois avaliou a mesma variável numa única ocasião e em grupos diferentes de sujeitos, conforme classifica Vergara (2010). A estratégia de pesquisa será o estudo de múltiplos casos a fim de se realizar uma comparação entre eles sobre o estágio da M governança nas esferas de governo. Os casos estudados foram dos governos do Paraná, de São Paulo, do Rio Grande do Sul, de Alagoas, do Rio de Janeiro e de Minas Gerais, bem como do município de Salvador BA, da percepção da diretoria de governo eletrônico da Secretaria de Logística e Tecnologia da Informação do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, do Ministério das Cidades e do Instituto Nacional de Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP/ MEC). A seleção de um representante do Ministério do Planejamento se deu pelo fato dessa ser responsável pelo SISP que tem abrangência em todo o Poder Executivo Federal e por esse órgão exercer a função de Secretaria Executiva do Comitê Executivo de Governo Eletrônico (CEGE). Portanto, cabe a ele zelar pela implementação das diretrizes de governo eletrônico definidas por esse fórum. Segundo Santos (2005) por meio do estudo de caso é possível analisar fatos com profundidade a fim de se buscar conhecimento com uma grande riqueza de detalhes do objeto estudado. O instrumento de coleta de dados utilizado no estudo foi a entrevista, uma vez que para Marconi & Lakatos (2009, p. 80) essa é um procedimento utilizado na investigação social para a coleta de dados ou para ajudar no diagnóstico ou no tratamento de um problema social. A seleção dessa forma de coleta de dados deve se ao fato de que ela capta informações relevantes que não estão disponíveis em outras fontes documentais. 15

16 Ela possibilita também, a coleta de informações mais precisas e permite ao entrevistador esclarecer a compreensão de eventuais perguntas do roteiro. Além disso, o uso da entrevista como instrumento de coleta de dados foi escolhido por permitir estudos mais precisos. A literatura metodológica aponta que as entrevistas podem ser de três tipos: estruturada, semiestruturada ou aberta. No caso desta pesquisa as entrevistas foram semiestruturadas uma vez que apresentaram um roteiro de perguntas fechadas, abertas e fáceis de responder. Esse tipo de entrevista possibilitou um espaço para discussão livre e informal. A definição desse tipo de entrevista com questões padronizadas facilitou a comparação de respostas entre os respondentes dos casos analisados. Ela permitiu a reordenação das questões durante a entrevista, a formulação de perguntas flexíveis, o ajuste do nível de linguagem e o fato de poder esclarecer ou levantar dúvidas entre assuntos subseqüentes no processo de coleta. O roteiro da entrevista contemplou questões abertas devido a riqueza e utilidade de dados gerados, embora isto tenha provocado uma maior dificuldade na análise. As perguntas da entrevista apresentaram linguagem simples e direta. O roteiro evitou questões longas e múltiplas, palavras desconhecidas, questões com viés e de opiniões. A coleta de informações procurou ser neutra a fim de se evitar induções a certas respostas. As perguntas foram do tipo informação, pois buscam estabelecer o que as pessoas sabem sobre algo ou evento, como afirma Santos (2005, p. 22). 3.2 Universo e Amostra Para Vergara (2010, 46) população é um conjunto de elementos (empresas, produtos, pessoas, por exemplo) que possuem as características que serão objeto de estudo. O Universo considerado para o estudo foram os gestores, analistas e técnicos públicos das diversas esferas de governo que trabalham ou trabalharam em iniciativas brasileiras de governo móvel. A população alvo foram servidores ou gestores das diversas esferas do governo brasileiro. A população de pesquisa foi pelo menos um gestor, analista ou técnico que estejam ou tenham exercido esses cargos. A amostra analisada foi não probabilística ou por julgamento, conforme classifica Santos (2005). Ela se baseou nos seguintes critérios: pioneirismo e tempo de operação da iniciativa; potencial de capilaridade; e, portfólio de e serviços disponibilizados. Segundo esse autor, essa amostra ocorreu de forma intencional e por quotas. Nos casos em estudo ela foi intencional, pois atingiu apenas elementos disponíveis para compor a amostra. Marconi & Lakatos (2009) afirmam que essa amostragem permite ao pesquisador descobrir a opinião do entrevistado em determinados elementos da população, embora esses não sejam representativos dela. 3.3 Coleta de Dados Appolinário (2007) afirma que a entrevista possibilita uma discussão livre e informal do tema que está sendo pesquisado o que permitiu a comparabilidade dos resultados. O pesquisador ficou atento, na medida do possível, a inflexões da voz, pois a expressão não verbal foi considerada na análise das respostas. 16

17 Seguindo as boas práticas metodológicas esse roteiro foi pré testado, pois como argumenta Marconi & Lakatos (2009) o instrumento de coleta precisa ser aplicado em populações com características semelhantes a que será analisada, mas nunca na que será alvo de estudo. Para esses autores, a testagem deve apresentar três importantes elementos a saber: fidedignidade, validade e operatividade. Segundo elas (idem) o roteiro da entrevista deve ser centrado na avaliação dos instrumentos a fim de se garantir o que se deseja medir. Santos (2007) acredita que esse procedimento evita erros e desvios incontroláveis no processo de coleta propriamente. A testagem preliminar foi aplicada em dois técnicos que se envolveram direta ou indiretamente em projetos de M serviços sendo um do governo federal e o outro que trabalhou no governo municipal de Salvador. No caso em questão, o pré teste correspondeu propriamente ao roteiro da entrevista que foi focado no que se desejava mensurar. Enfim, a realização do estudo ocorreu através de 11 entrevistas com gestores, ex gestores, técnicos e ex técnicos dos governos listados no item 3.1 tipos de pesquisa. 4 ANÁLISE DOS RESULTADOS As entrevistas foram realizadas em dezembro de A principal forma de implementação do instrumento de coleta de dados se deu por meio de contato telefônico. Também ocorreram entrevistas por intermédio de mensagens de correio eletrônico. O tempo médio de duração da interação de cada caso foi em torno de 20 a 30 minutos. Nos casos de interação por correio eletrônico, essas geraram em média três mensagens. Esse último cômputo inclui, desde a interação inicial até a identificação e resposta por parte do perfil adequado para a entrevista, isto é, aquele definido pelo pesquisador. A análise das respostas ocorreu por intermédio da comparação dos registros de cada entrevista através do software livre WEFT QDA na versão para sistema operacional Windows. Em arquivo dessa ferramenta foi compilado documento único com as percepções de todos os entrevistados sobre cada pergunta. O estudo sobre a governança eletrônica móvel demonstrou ainda, que o método e o instrumento utilizados foram eficazes, embora essa seja uma nova temática relacionada a governo eletrônico. A apresentação dos dados ocorrerá de forma textual nos próximos parágrafos, de acordo com os quatro itens destacados a seguir: 4.1 Vantagens e Benefícios da Exploração de Canais Móveis Para os respondentes da pesquisa as principais vantagens e benefícios da exploração de canais móveis para cidadãos e empresas são: a conveniência e a comodidade gerada para cidadãos e empresas que com isto podem melhor usufruir de seu tempo; a redução dos deslocamentos desses para as centrais de atendimento ao cidadão ou para as instituições públicas responsáveis pela prestação de serviços; praticidade; e, a possibilidade de rápida comunicação entre governo e sociedade sendo essa preferencialmente bidirecional. Figuram entre essas vantagens ainda, a facilidade de uso e a flexibilidade de acesso de dispositivos portáteis em qualquer contexto. 17

18 Segunda a entrevistada de Minas Gerais a principal vantagem dos canais móveis é aproximar a sociedade dos governos ou como essa bem destacou em sua entrevista, é promover a aproximação entre as iniciativas de governo e a quem esses serviços públicos se destinam. Ao passo que para os governos o uso de dispositivos e plataformas móveis vem permitido a oferta de M serviços de grande impacto, personalizados, com abrangência e com bastante alcance, devido ao grande uso dos dispositivos portáteis na população brasileira, em especial os celulares. A personalização foi inclusive uma das principais vantagens apontadas pelo entrevistado do governo de Alagoas. Não obstante, o uso de iniciativas de governo móvel tem propiciado a ampliação da visibilidade, a abertura e a maior transparência dos governos. Segundo a percepção do entrevistado do Rio de Janeiro, o governo móvel é um canal complementar do governo eletrônico. Nesse sentido é oportuno retomar o pensamento de Aguiar (2011) segundo o qual as vantagens e benefícios do governo eletrônico são consolidados e ampliados com o governo móvel, uma vez que esse novo canal permite a entrega de serviços de forma personalizada, flexível e portátil. Alguns desses elementos foram destacados durante as entrevistas. Compreende se que o governo móvel no Brasil tem potencial para tornar o acesso a serviços eletrônicos universal, caso a tecnologia adotada seja o envio de mensagens de texto, uma vez que essa é a mais massificada na população. Lallana (s.d. b) destaca entre as vantagens do governo móvel a ampliação dos canais de interação com o público; a otimização do serviço em termos de rapidez, melhora e economia; o incremento da produtividade e da efetividade do serviço público, graças a personalização na entrega; o baixo custo na condução para alta participação popular; o acesso a informações críticas para cidadãos e empresas, inclusive para tomadas de decisões, por vezes necessárias a cidadãos e empresas e para formar opiniões. Ferrari et al (2005) destacam ainda, algumas vantagens e benefícios da utilização de serviços públicos móveis compreendidas no projeto Use Me, dentre elas: o M gov é um novo e complementar canal de disseminação de informações e serviços públicos de várias naturezas (informações em geral, críticas e notificações específicas); elevação da acessibilidade, da transparência e da satisfação dos cidadãos; ampliação da imagem das cidades, organizações e governos; canal de comunicação entre autoridades e cidadãos/ empresas; redução do tempo médio de processamento, principalmente em simples notificações; instantaneidade e ubiqüidade do contato; redução de custos; maior disponibilidade de tempo para ser gasto em atividades particulares; satisfação de cidadãos e usuários; estímulo a participação democrática nos processos políticos; facilidade na detecção de problemas relatados por cidadãos; promoção e suporte a empresas; contribuição para sustentabilidade; e, por fim, o governo móvel pode também ser utilizado como veículo de promoção local (cultural, feiras, eventos, entre outros). Enfim, embora exista a percepção por parte dos entrevistados, de que o governo móvel apresenta muitas vantagens e benefícios, as iniciativas não apresentam coesão e sinergia entre si e muita menos uma orquestração mínima da governança eletrônica móvel por parte de um fórum multi stakeholder. Alguns desses projetos chegam ao ponto de não serem nem projetizados metodologicamente, durante o processo de desenvolvimento. 18

19 4.2 A Participação dos diversos Atores Sociais no Processo de Definição de Estratégias ou Políticas de Governança Eletrônica Móvel Os relatos dos entrevistados do Rio Grande do Sul, de Alagoas e do INEP/ MEC foram de que as políticas de tecnologia da informação e comunicação (TICs) de seus governos ou das instituições em que trabalharam são discutidas por comitês interistitucionais ou câmaras técnicas que tratam dentre outras questões da disponibilização de M serviços. O entrevistado de Alagoas afirmou inclusive que o plano diretor de tecnologia do estado está sendo revitalizado neste momento. Todavia, o debate sobre iniciativas de governo móvel e de governança eletrônica móvel nesses fóruns não é uma regra. O desenvolvimento dos serviços é independente na instituição proponente, com o envolvimento no máximo das empresas de tecnologia da esfera de governo. No caso da CELEPAR, o fórum que discute a disponibilização de novos serviços eletrônicos é interno a instituição. Esse por sua vez interage com o demandante do serviço e com o ator temático responsável pelo conteúdo que se deseja disponibilizar. Segundo a entrevistada daquele estado, até 2006 todo serviço que era disponibilizado passava anteriormente por testes. Já no caso do Rio Grande do Sul, se pretende estender a discussão sobre estratégias e políticas de mobilidade à Secretaria de Comunicação e o Comitê de Governança de TIC do Estado. A participação cidadã no estado do Paraná considera a interação entre os atores no delineamento e definição de estratégias e políticas de governo móvel por meio dos feedbacks da central de atendimento telefônico, do chat do portal institucional da empresa, do portal serviços do estado e de mensagens enviadas por correio eletrônico. Outra forma de interlocução citada pelo respondente do Paraná foram os retornos do programa de governo Paraná em ação. A entrevistada desse estado relatou ainda, que no passado havia reuniões periódicas com todos os atores do comitê e que está sendo estruturada uma câmara técnica. Ao passo que a entrevistada de Minas Gerais também externalizou preocupação do governo em receber as percepções da sociedade visando a contínua melhoria da prestação de serviços. Para isso, aquele governo informou realizar diversas pesquisas de satisfação e ter canais de comunicação abertos e disponíveis para a sociedade. O entrevistado do Centro de Tecnologia da Informação e Comunicação do Rio de Janeiro (PRODERJ) afirmou que a participação das demais secretarias de estado em M serviços ocorre por meio da priorização de demandas definidas pelo Planejamento Estratégico Plurianual daquele governo. Essa percepção estratégica da temática da governança eletrônica também é percebida no governo de Minas Gerais que criou um projeto estruturador de governo eletrônico, no âmbito do planejamento estratégico do estado, segundo descrevem Da Rocha & Batista (2011). Os três serviços de governo móvel desse estado avisos de licitação, agendamento de serviços de seguro desemprego e versão móvel do portal do estado, estão em operação desde A percepção do Ministério do Planejamento sobre a participação é de que a sociedade pode e deve contribuir significativamente para disponibilização de novas aplicações. O entrevistado destaca as consultas públicas já realizadas pela Internet pelo governo federal que tratam de normas, especificações técnicas, entre outros assuntos. Todavia, ainda é baixa a participação nessas. 19

20 Então se infere que a cidadania parece estar pouca habilitada ou interessada em colaborar nessas discussões, mas estudiosos afirmam que a participação tende a crescer exponencialmente, pelo fato das TICs estarem fortalecendo paulatinamente, a democracia participativa e a direta. Obstante, alguns dos casos estudados relataram a importância da abertura e da participação social na discussão de políticas ou na disponibilização de serviços de governo móvel. O governo de São Paulo, por exemplo, está disposto a colaborar no desenvolvimento de aplicativos tal como ocorrido no Metrô de SP onde a sociedade customizou uma aplicação para acesso a esse serviço de governo e a disponibilizou no Android Market. Na opinião de uma dos entrevistados daquele estado os canais móveis não serão uma outra opção de acesso a serviços, mas tendem a ser tornar o principal canal de interação com os governos. Registre se que no caso do Ministério das Cidades o processo de disponibilização tem discussões apenas internas à aquele órgão da administração direta, mas já considera o envolvimento futuro de universidades federais. Essa poderá ser, num primeiro momento, agentes de capacitação no uso da iniciativa Brasil em Cidades móbile um app disponibilizada para uso no sistema operacional aberto da Google e no da Sistema IOS da Apple. Essa aplicação permite registro e análise de informações e indicadores sobre saneamento, habitação e mobilidade urbana. Ressalte se que o desenvolvimento dessa iniciativa surpreendeu inclusive os gestores do projeto que obteve uma boa aceitação da sociedade tendo sido baixado por quase dez mil usuários no mês de lançamento, a partir do Android Market e da Apple Store. Sobre essa iniciativa, o entrevistador mencionou o fato dela ter bastante potencial de exploração devido ao seu baixo custo. Enfim, no caso do RS Móvel a informação repassada pela entrevistada sobre consulta de serviços demandados pela sociedade, é que a mesma é feita por intermédio do portal do gabinete digital acessado pelo endereço Após avaliação os serviços são disponibilizados para acesso por celulares. 4.3 Estágio Atual da Governança Eletrônica Móvel no Brasil, Ações para Aprimoramento e Recomendações Tanto em nível federal como em estados e municípios se subentende que a governança eletrônica móvel se apresenta em estágio bastante inicial o que se reflete também no âmbito federal. Alguns casos estudados sofreram descontinuidade como o projeto piloto de sms de São Paulo e os serviços de Alagoas. Outros ainda estão sendo reestruturados neste momento ou se focaram numa tecnologia como o Paraná que utilizava WAP e SMS e usufrui agora apenas dessa última. Cabe destacar que algumas iniciativas desenvolvidas recentemente como: RS Móvel, o Brasil em Cidades Mobile e as iniciativas do governo de Minas Gerais, vem trazendo novas perspectivas para a disponibilização de serviços de governo móvel. Em geral os representantes dos governos apontam como tendência imediata a disponibilização de novas iniciativas de governo móvel. Isso com certeza exigirá um aprimoramento da governança eletrônica móvel no Brasil. 20

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