O mutum Crax blumenbachii na Reserva Florestal Particular de Linhares - ES

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1 Espago, Ambi nrs e Planejamento, vol. 2. n9 8, set. 88 O mutum Crax blumenbachii na Reserva Florestal Particular de Linhares - ES N. J. Collar* e L, A. P. Gonzaga** RESUMO - Pesquisa de campo sorbre a situageo do mutum Crax blumenbachii (ave ameagada de extingio end6mica no ludeste do Bra. sil) toi realizada na Raserva Florestal Particular de Linhares (ES), de 04 a 17 de outubro de Ao todo. foram encont ado5 25 mutuns em 18 pontos da Reserva, todos na sua metade oriental {que ocupa a porgso mais baixa da propriedade, iunto a v5rzea do rio Barra Seca). Erpecula-ie que eisa 6rea seja favorgcida, ao menos poriodicamente, por uma reten o maior de umidade. CaCa ilegal aparentemente nio 6 um problema para essa ou qualquer outra esp6cie na Reserva. Recomenda.se uma continuaio dessa pesquita, que deveria estenderse por v{rios anos, obietivando conhecer os requisitos ecol6gicos e a dinamica populacional da esp6cie. Reprodu o em cativeiro 6 coniide rada desnece5s6.ia no momento; foram contactadar pessoas que cliam mutuns para saber como s pode melhorar as condig6es em que se enconuam os esp6cimer i5 aprisionadoi em Linhares, com visias a 3ua reprodugso em pequena escala. Neste casg, sugere-s que reja desenvolvida uma pesquisa adicioml para saber se algo de valor pode ser feito com o planiel assim obtido. 'Diretor As!istente para Pesquisa do Internarional Council for Bird Preservation, Carnbridq, lnglaterra '*Bi6logo, Consultor contratado da Companhia Vale do Rio Doce, Rio de Janeiro, Brasil

2 Espaco, Ambiente e Planeiamento, vol. 2, n9 8, set. 88 ABSTRACT - Fieldwork on the status of the threatened Red-billed Curassow Crax blumenbachii was undertaken at CVRD's Forest Reserve at Linhares (ES),lrom 04 to 17 October In all, 25 birds were found at 18 sites. All the sites were in the low-lying eastern half of the Reserve, and it is speculated that this area is favoured. at least seasonally, for its greater retention of moisture. lllegal hunting was not perceived to be a problem for this or any other species in the Reserve. Further research is recommended, extending over several years, to determine the ecological requirements and population dynamics of the species. Captive breeding is considered unnecessary at present, but contact was established with four breeders to gain information on how conditions might be improved for existing stock at Linhares. A limited programme of breeding is suggested, but in combination with research to determine whether anything valuable can be achieved with the stock once bred. Florestal CVRD N /T\ ltl \l-l drc' Vit6ria Guarapari

3 EspaCo, Ambiente e Planejamenro, vol. 2, n9 8, set. 88 INTRODUgAO Pesquisa sobre o mutum Crax blumenbachii na Reserva Florestal Particular de Linhares, estado do Espirito Santo. Brasil, foi uma das propostas relacionadas por scott {1984) em sua consultoria A companhia Vale do Rio Doce (CVRD) em nome do International Waterfowl Research Bureau (IWRB). Esta proposta em particular resultou no envolvimento, por subcontrato, do lnternational Council for Bird Preservation (ICBP), sediado no Reino Unido. Ouando, em julho de 1985, os planos para desenvolver a proposta foram postos no papel, o ICBP nomeou Nigel J, Collar para realizar o trabalho. Luiz P. Gonzaga foi contratado diretamente pela CVRD. O mutum Crax blumenbachii, ave florestal de grande porte, quase totalmente negra, aparentada com os fais6es e perus, 6 uma esp6cie ameacada de extinceo, end6mica da mata Atl6ntica do Sudeste brasileiro. Embora tenha existido no passado no leste do estado de Minas Gerais e no norte do estado do Rio de Janeiro, essa ave encontra-se hoje somente em certos fragmentos de mata remanescentes nos estados do Espirito Santo e da Bahia. Segundo Kins {1978/19791, a esp6- cie este restrita a apenas tres florestas, a saber: o Parque Nacional de Monte Pascoal no sul da Bahia, a "Fazenda Klabin" (com apenas ha Aquela 6poca e agora reduzida a menos da metade desse tamanho) e a Reserva Biol6gica de Sooretama ( ha) no Esplrito Santo. Contudo, Teixeira & Antas ( 1981 ) referem-se i sua ocorr6ncia tamb6m em umas poucas manchas de floresta nao protegidas perto de Prado e Maraju {ambas na Bahia) e possivelmente no Parque Estadual do Desengano, no distrito de Santa Maria l\4adalena (estado do Rio de Janeiro). Renato Moraes de Jesus afirma que a espdcie ocorre tambdm numa floresta da CVRD com ha em Porto Seguro, Bahia. Neo h6, portanto, qualquer menqeo na literatura de ocorr6ncia da esp6cie na Reserva de Linhares, isto porque a pr6pria existancia da Reserva tem passado quase totalmente despercebida (seu valor como ref0gio de vida silvestre aguard ainda uma divulgagio mais completa). A sobrevivencia de uma populaqso de Crax blumenbachli numa reserva de ha d, todavia, uma contribuiqio i conserva9so da esp6cie que se compara ao papel desempenhado pela Reserva Biol6gica de Sooretama, contlgua d Reserva Florestal de Linhares. E a exist ncia de cinco exemplares em cativeiro na Reserva 6 um ponto adicional ao potencial de Linhares para garantir o futuro da esp6cie (Scott,

4 Fspaco, Ambrente e Ptane,arlenro, vor. 2, no I, set. BB Tomamos, portanto, como pauta de trabalho: a investigar a situaceo de Crax blumenbachll em estado silvestre na Reserva; a avaliar a utilidade virtual de desenvolver meios para um programa de reproduqeo em cativeiro;. e faze( um invent6rio ornitol69ico abrangente uma avaliacso da Reserva. Apresentamos aqui os resuitados obtidos em relagso aos dois primeiros itens dessa pauta. A listagem completa da avifauna da Reserva de Linhares seri apresentada num proximo trabalho. V. tambdm Collar (1986) e Collareta/. (no prelo). aa C: ru Oax blumenbach Mutum, Ctax btumenbachii macho

5 Espago, Ambiente e Planeiamento, vol. 2, n9 8, set. 88 RESULTADOS Situa o da popufa o silvestre de Crax blumenbachii METODOS Nosrc principal m6todo de pesquisa foi caminhar por itinerdrios preestabelecidos ao longo das estradas (Figura 1), atravessando habitat apropriado logo is primeiras horas da manhe, De Jesus (em prep.) compilou um mapa geral da vegetaqeo da Reserva de Linhares e calculou que, da 6rea total de ha, a floresta prim6ria (floresta densa de cobertura uniforme) ocupa ha, ou 63,1%..A floresta prim6ria est6 distribuida por quase toda a Reserva (Figura 2). Uma vez que os mutuns seo aves de mata prim5ria (Delacour & Amadon, 1973), estabelecemos uma seqiiancia de itinerdrios a serem percorridos atrav6s desse tipo de vegetagso dentro da R eserva ( F igu ra 3). Uma avaliaceo desse percurso pode ser feita atravds de comparagao entre a tigura 2, que mostra a posigeo das estradas em relagso d floresta prim6rla, e a figura 3, que descreve os itinerdrios. Foram percorridos ao todo 116 Km, num total de 38 horas e 35 minutos. Essa distancia coteja-se com o total de 117 Km de estradas internas (segundo estudos de R. M. de Jesus. em prep.), embora, como indicam as figuras 2 e 3, alguns trechos tenham sido percorridos em dois sentidos, alguns outros deliberadamente evitados (habitat inadequado), outros percorridos ao longo de aceiros no Iimite da propriedade e ainda, no itinerdrio 12, tenha sido feito um longo desvio atravds de uma Dicada na floresta. A seqiiencia dos itiner6rios neo foi determinada com antecedencia, em grande parte por raz6es de conveniancia pessoal. Al6m disso, uma vqz que o curioso tormato da Reserva divide-a nitidamente em tr6s por- 95es (none, sul e oestel, procuramos distribuir os itinerdrios entre as tr s ao longo do tempo, de modo a reduzir poss(veis desequilibrios nos dados como resultado dos efeitos das condig6es meteoro169icas ou de outros fatores que pudessem influenciar a detecceo da espdcie. Originalmente tinhamos a intengao de empregar um m6todo de censo que permitisse a quantificaceo dos dados obtidos atrav6s de c6lculo estatistico, mas a existoncia de vegeta9aio muito densa na borda da mata ao longo da maioria das estradas, associad ao pequeno nlmero de registros de mutuns obtido em cada itinerrrio (como rapidamente constatamos), tornou inexequivel a realizagso de tal andlise. Por esse motivo, fomos obrigados a fazer observag6es numa base qualitativa e a deduzir o possivel a partir desses resultados.

6 8 Espsgo, Ambionto o Planoiamsoto, vol. 2, n9 8,! t. 88 Figun t Nomes das estradas existeates ne Reaetve de Linhtfts, com e divis& das rqides de vigilsncia: I = &arrc *ca, ll = Ctoto Grcnde, llt = Jdo kdro, lv = Juehana- E tam$m indi@da a cutua de nivel de 50 m at.avet da Reserva maioftt fi.a,n e oet@ da linha demarcda), t{ I O I s

7 E.paco. Ambionl Planeramenlo, vol. 2, n Figura 2 Dist.ibuio^o da flor$ta NinAria Itegundo Raaato,/bne' de Jetut, em prcpetuqto) Linhaes,. as estf,dat gte a + Fbura 3 DittribuiAlb dos pelos tutonet

8 10 Eipago, Ambienr e Planejamonro, vol. 2, n9 8, set. 88 Os itine16rios foram percorridos a p6, de manhe cedo (quando todas as aves terrestres diurnas ficam mais ativasl, desde a primeira luz do dia (is 5 horas ou pouco depois), atd que toda a extenseo prd-determinada do itiner6rio (de 5 a '14 Km) tivesre sido oercorrida. Ap6s o t6rmino da caminhada, normalmente nos dirigiamos a outros pontos da Res rva para reconhecimento da mesma (incluindo avalia- Ceo do potencial de certos trechos do ambiente e investigagso de futuros itinerdrios), conversas com guardas e caminhadas adicionais ou observag6es na torre de controle de inc ndio. Como a temperatu.a aumenia rapidamente ap6s as t horas e paralelamente a atividade (especialmente a atividade vocal) das aves, em sua maioria, diminui, tornando-as mais dificeis de detectar, em geral retorndvamos i casa de h6spedes por volta de 1 t h30min. As tardes eram novamente tomadas com visitas de reconhecimento a cenos pontos da Reserva; muitas vezes retorn6vamos a trechos de itineririos onde neo haviamos registrado mutuns, na esperanca de encontr5-los. No comeco da tarde e comego da noite tamb6m despendiamos algum tempo organizando. transcrevendo e avaliando anotac6es. Na manhi do dia l5 de outubro, ap6s caminharmos o percurso previsto, visitamos rapidamente a sede da Reserva Biol6gica de Sooretama. Uma fonte adicional de informagso foram os encontros com funcionsrios da Reserva. Em nosso primeiro dia de permanencia integral na Reserva, reunimo-nos com um grupo de homens tidos como bons conhecedores do mutum, incluindo alguns que passam grande parte do seu tempo de trabalho na mata, coletando sementes. Tomamos ainda como regra parar e conversar com todos os guardas que eventualmente encontrassemos durante nossos deslocamentos. Nossas principais fontes de informaqeo foram Adai. Correa dos Santos, Domingos Ant6nio Folli, Gilson Lopes de Farias, Henrique Kopperschmidt e nosso motorista (que adoeceu durante nossa estada, e nos acompanhou somente durante a primeira semana de trabalho) Jorge del'piero. RESULTADOS Assumindo que nenhuma das aves vistas ou ouvidas foi contada duas vezes, ou seja, assumindo que eram estritamente sedentdrias, ao todo 25 mutuns toram encontrados em 16 lugares, Oesse total, 19 eram machos. cinco, tomeas (cada uma em companhia de um macho), e um nao foi visto suticientemente bem para que pud6ssemos determinar seu sexo (este indivtduo estava tamtdm na companhia de um macho). Deste modo, em todos os l6 lugares estavam presentes machos. Al6m desses lugares, dois outros foram constatados com base em pegadas e em uma pena de mutum. Do total de 18 lugares, nove foram

9 Ambisnls Plaoeiarnonto, vol. 2, n9 8, aet. 88 '11 assinalados atrav6s do canto dos machos, cinco, pela presenca das aves (incluindo as pegadas e a pena) na estrada i nossa frente, e somente quatro referem-se a locais onde aves foram vistas ou espantadas na vegetagso ao lado da estrada. Onze desses pontos estavam na pr6pria estrada da G,vea ou imediatamente adiacente a esta, e tros outros a aproximadamente um quil6metro ou menos dela. Dos outros quatro registros, um estava a apenas cerca de dois quildmetros da estrada da G6vea, e os trds restantes (dois deste sendo os pontos assinalados com base nas pegadas e na pena) estavam todos a oeste da segio norte daquela estrada. Todos os nossos registros de mutum em Linhares foram feitos a leste do "gargalo" perto da estrada da Peroba Amarela e ao norte do c6rrego JoSo Pedro, ou seja, somente nas regi6es de vigilancia l- Barra Seca, e na parte norte da se96o ll - Canto Grande (vide figura 1). Os 16 pontos forneceram 19 "contatos" (visuais ou auditivos). Destes, '11 foram obtidos exclusivamente durante percursos de itinerdrios, dois somente fora de itinerdrios, e em tres lugares fizemos contatos uma vez no itinerario e uma vez fora dele. Os itiner6rios esteo mostrados na figura 3 e numerados na seqgncia em que foram percorridos. Nossos registros de mutum sao plotados na tigura 4. cada letra correspondente a uma anotagao no Afrondice l. Os registros correspondentes es informag6es obtidas de funcion6rios da Reserva esteo plotados na figura 5; cada letra equivale a uma anotagio complementar no Ap6ndice ll. Os funcionirios da Reserva relataram que, segundo sua experi0ncia, os mutuns seo mais abundantes na regiso I que em qualquer outro lugar na Reserva. Eles alegaram que nesta 6rea podem ser vistos com freq06ncia grupos de 3 a 4 aves, sendo ao menos uma dessas um macho. Relataram tamtdm que a parte norte da seceo ll era uma boa 6rea para se encont.ar mutuns. Todavia, foi tamb6m atirmado que ocorrem mutuns no bloco de floresta bem isolado ao sul da regiso ll, e igualmente na regiio lll (Jo5o Pedro) e na regiso lv {Jueirana), ou seja, por toda a Reserva (obviamente neo pudemos plotar na figura 5 esses registros mais imprecisos). Narraram que os mutuns costumavam cami. nhar pelas estradas de manhi cedo, e que vocalizavam tambdm nesse horirio, bem como nas horas mais quentes do dia; segundo contaram, o periodo do ano em que vocalizavam comeqa em julho e se prolonga at6 setembro/outubro. Acreditam que o mutum tem uma pequena 6rea domiciliar ou territ6rio (ou seia, um individuo ou casal pode ser visto freqiientemente num mesmo lugar). Ainda de acordo com aqueles funcion6rios, o mutum p6e dois ovos. Os dois ninhos descobertos por eles estavam a lgl2 m de altura em 6rvores, situados no meio de emaranhados de cip6s. Um deles foi encontrado em outubro/ novembro (ponto c na Figura 5) junto a estrada da Gdvea e do c6rrego Alb rico, e o outro em dezembro/janeiro (ponto d na Figura 5), na borda de um aceiro no perimetro da propriedade.

10 12 E,pago, Ambiente s Planejamento, vol. 2, n9 8, ser. 88 Figwa 4 Distribuigtto do mutum cr6t blumenbachiira R$erve de Linharct tqundo ot fqittros dot autor6. Descriclb detelhda de cada ponto consta no Aptndice l.?61!n!^a (Crcx blumenbacti, assinalados pelos eutores a. i/bcho vocalizando as 8h1smin de 16 de outubro (itiner6rio 12) oerto do rio Bar.a Ssca na Florgsta rodeada Dor Dalmeiras. b. Par (macho visto inicialmente ao lado de uma ooca na estrada) is l6h3omin de 08 de ourubro no lado oeste da Atrada da Gi6vea. O macho emiriu o aqudo grito de alarme. Ambos afastaram-se voando atrav6s do dossel da mata.

11 Eapago, Ambiente e Planejamento, vol. 2, n9 g,!ot c. Macho vocalizando as 6 horas de l6 de outubro litiner6rio 121 no lado o ste da rtrada da Gi6vea, a cerca de 1.5 Km ao norlo do gntroncamento com a estracla do C ing5, A ave estava pousada a cerca de 15 m de altura na iirvore mais alta da parcela A1, a cerca de 10O m cla estrada. Ouando o observador chegou ao p6 detsa 6rvore. o mulum parou de cantar, 6mitiu ssu grito de alarme e voou. d. Pena lsecund6rial da asa de uma famoa encontrads no char_o na est.ada do C ing5. a aproxamadamente 3 Km do antroncamonto com a elrada da Giivea, om l5 de outubro (itinererio 1ll. e. Macho vocalizando:s 5 horas de 15 de outubro (iriner6rio 12), ouvido logo qua param6 o veiculo para iniciar o percurso. A ave esteva na floresta a oesle cla sstracla da G5vea e ao sul da estrada do Caini, portanro num local p lo qual paisamg na manht anterior ds 5hSOmin litiner6rio I 'l ) s m rer ouvido qualquer mutufi voc: li2ando. f. lvbcho oulro individuo de sexo nto idontificado. es 7h1smin de 09 de outubro (itineriirio 5), caminhando entre plantas d6 vogotaqdo pioneira na estrada a nosla fronte. Eles voaram em seguida afa3tendo-se de n6s e penotrando na mata eo sulda estrada, 9. lvlacho vocalizando as 6h10min e olvido de novo quando volt6vamos ao veiculo, es 8 horas, em 14 de outubro (itinersrio l0). A ave $tava a oeste da eslra da da G5v a e t u canto era duito diffcil de eicutar a parlar da estrada, mas era 6vidente que se achava bbstante pr6xima a marg m aul do c6rrogo Alb rico. h. l\lacho vocalizando as 5h1smin d l4 da outubro (itiner6rio 10), na floresta a este da altrada da Give6. a cerca de 5OO m ao nort6 do ontroncamento com a estrada do Jaceranda. i..macho vocalilando as 5 horas de 14 d outubro {itineriirio 101, ouvido logo que paramos o veiculo para iniciar o percurao. A ave estav na floresta a ne da estrede de Gdvea, no entroncamento com a $trada do Jacarand6. j. Macho visto es 5h45min de 09 de outubro litinetgrio 5) na vegetacso d marg m da estrads da G6vea {ou estrada do Guapuruv0), a csrca de 2gO m ao sul do enlroncamento com a estrach do Jacarand6. As 11 horas, quando relorn6vamos do carro, uma fimea estava na estrada naquels megmo lugar. Ouando nos aproximamoi mais, um macho {presumivelmente o meamo) voou assustado de um efiaranhedo de cip6s no exato local em que tinha ant6riormente desaparecido. Embora suspeit6$ mos da eristoncia do um ninho ali, ndo pudemos obrer qualquer evid6ncia que viesse a comprovar sta hip6te!e. k Po9daa idanticas as derxadas pof fiuluns que viramos anteriormente toram encontradai no final da manht d 14 de outubro iunto a uma grande poca numa ealrada que atravesss a propriedade da CVRO laparentemente para facililar o ascoamento de madeira rerirada do retengulo circundado pela Reserva). Eate trecho da divisa estava sendo por n6r inspecionado por causa do ninho ali oncontrado hi tr6s anos (Figura 5, dl. l. Mecho vocalizando as 6hlornin de 05 de outubro (itinerjrio 1), ao norte da Ftrada do Paraju, a cerca de 1 Km do entroncarhento coln a estrada da G6vea. m. Macho vocalizanclo is 6h1omin de 05 de outubro {itineriirio 1). num bloco axoerimgntal a oeste da estrada da G6vea. n. Femea ouvida emitindo um grito de alarme As Shlomin de08deoutubro {itin rerio 4} e imediatamenle localizada pousada numa drvore b m ao lado

12 14 E3paco, Ambionte s Planoiam nto, vol. 2, n9 8,! r. 88 {oe$ol da ostrada da Gev6a, a cerca de I Km ao norte do cruzamento com a e.trada do Flamengo. Ela vooo sm seguida penetrando na vegetacto abaixo do doslol da mata. Mais tarde, ouando retornamos, )5 th2omin, um macho 6tava vocalizando naouele mesmo trecho cla mata. o. Macho vocalirando es 6h5omin de l0 do outubro (itine.srio 6) b m ao lado lsul) da gstrada do Flamengo, a cerca de 40O m a este do cruzamento com a o9 trada da Givea, pouaitdo a carca de 15m rn do Solo numa drvore. Ouando nos aproxir moo, voou para longe mergulhando na vsgetac'o e cruzando a 65trada mais adiante ap6s alguns segundot, para finalmenlc d aaparec r na espe$a mala ao norte da 6trada. No mosmo dia, maia tarde, ncontramo! algumas pegadas perto do cruzamento d6 sttradas do Flamengo a da G6vea, que pod riam ter sido deixadas por este macho ou por sua coftpanheira (cram com certeza pege. d8 d6 CGx blumenbechiil. p. Par espsntado pelo ob6ervador num p qucno d svio circular ao lado da estrada da Farinha Saca, a cerca de 2 Km do sntroncamento com a eitrada da Givea, as l6h3oman de 09 d6 outubro. Estas aves comportaramae como se tivessem fi. lhotlr {esr. encontro d dcrcrito n6 pdginas 2l c 22 com mai! datalh6). q- Macho, iis 6hlsmin de 08 do outubro {iriner6rio 41, erpanrado do doss t numa parcela do mata circundada por um paqusno dssvio cirqjlar iunto a e!- trada & G6vea. Ele emitiu o agudo grilo de alarme anras de voar para oert6. Em 12 do outubro, poi volta d6 I horai, eate caminho foi novemente investigedo e no fim do m 6mo ufi macho e uma l6maa csmanhavam gela o$rada da Gavea a algumas dozenal de metrol de n6s, tendo evidcntemente acabado de lair da ilha de vogetagso formada p6lo caminho. Elea voaram para sudeste. L-ogo em sogu ida onconfamg as pagbcbs qua deixarem no local, junto a ufi a po9a na 6stracb. r. Olatro machos, a! 6h30min do 08 da outubro (itincrdrio 4), tormando um grupo parrc de po9as na catrada ds Gevea. Ele! i6 atavain aparent mente ciont s cla nosla prcienca quando 03 avistamos, m6 a uma daat6ncia,uticiente para n5o licarem alarmadoa de imediato. Afastaremae de n6a caminhando dovagar pela 6atrada. Urn dele. pargceu.oalizar uma 6xibiC6'o ritualizada inclinando o corpo p6ra a frente em diregto a um dos outroi, eo m66mo temgo llevando a cauda num 6ngolo!imilar. Ocasionalmonte bicavam o chaio, ralvoz apanhando formigas ou grsoc da sreia, o que foi imposslval voriticar. Encontram6 ruas p gadar iunto a pofat na e!!rada. Como prrcisdvamot continuar a porcorr r o itinerdrio proesta, bolecido, tivemoa que sapant+lo5 mostrandcno6 acantosamente e apartando o pa5so am 3ua diracd'o. Entdo trotaram p6la e,t.eda Drocuaando uma 3eida Dara a tlore,ta de um lado e de outro,,endo finalm6nte obrigados a lavantar v6o para pode. encontrar uma ab rtura na vegelagto da borda da.hata, por onde pene traram,

13 E.p.eo, Ambi.nt. a Plen jemonto, vol. 2, n9 8,.t I 0 I \-*') s.d,/ Figur. S Oittribui& tu mutum cf6, blumanbachii n Bas.r6 dc Lioher$ tquoab oe rqittftot de ',ut fuacioatriot, A dcscriglo do qua (oi tisto am da oo Ap&ndi6 ll. APCNOICE II Mlltun (C''x blunenbrchirt aaainalado3 palor Iunciondriot da Raa.rva a, 2-3 6vca viatas d. rnsnh5 c.do no dia (N dr outubro da b. Fam.. com doi. tilhot.. {urn d.1.. foi caoturado}.m c. Ninho d6coberto por H. c. Koppanchanldt am 1977 (oa ovos torsm colcta- (ba a indrb.doa por ume galinhe).

14 16 Et9afo, Ambiont6 6 Planai..nanlo, vol. 2, n9 8, aat. 88 d. Ninho dorcobano 9or O. A. Folli am 1982 los ovoa foram colatsdot a incuba dot por uma 96linha). c Fam- com um filhote (cepturado, morrou pgtoriorhentol cm t. Macho virto am l9 da aatamtro do g. "Par" freqibnt.m.ntc vi lo a,n ano, ruosntes (J. del'pi.ro intorftou tar viato sampre apenat um macho, agora d aap fscido). h. Dois pare. vistoa rm 31 da julho d i. Par vino ap65 chuva.m 02 de agoato d j. Par virto em algum ponto da *tradd do C ini em 03 da j'jlho de k Macho c duas temsar vitlot am algum ponto da 6lrada da Eomba d'agua.ln 13 dc junho do l. F6m a vi.t6 em alg! m ponto da.atrada do Jacarand6 om t 9 de julho d m. Macho 6 trei lamaaa viato,!m algum ponto da 6trada do Paraju cm Og de maio de l98a n. Par em 04 do julho do macho em 22 d iulho d. 1985, ns..trsds da G&aa, p.no do Rio Peu Arrwaraado. o. i/bcho virto am algum ponto cla anrada de Farinha S6ca am 09 da junho dc r98n orscussao Nib podemos 6tar totalmente seguros de que a nossa 8ssun95o inicial (ou seia, a de que os mutuns s5o sedent6rios nesta 6poca do ano e n6o foram contados duas vezes) s ia correta, mas 6 largamente aceito que machos de qualquer esp6cie n6o migrat6ria o quase invariavelmente ligados a um certo ponto quando estso cantando. e usualmente chegam a defender este sftio como um territ6rio. Neo pudemos veriticar a presenga contlnua de machos cantando em lugares em que foram previamente ouvidos, mas se houvdssemos disposto de mais tempo estamos certos de que isso poderia ter sido comprovado, Onde os registros neo foram bas ados na 6scuta. os pontos estavam ou suficientemente perto ou suficientemente distantes uns dos outros para que pud6ssemos perceb r que uma dupla contagem de um mesmo indivfduo era uma possibilidade muito remota. Nos tr s casos em que

15 Espaco, Ambionto s Planojamento, vol. 2, n9 8, aot encontramos mutuns num mesmo lugar, tanto durante o percurso do itinerdrio como ap6s o mesmo, dois ocorreram num mesmo dia, mas o outro envolveu um macho, visto em 08 de outubro, e um par, em 12 de outubro {ponto q na Figura e); este lugar d quase exatamente o mesmo em que um par foi visto em 02 de agosto (ponto i na Figura 5), o que sugere que nossa assunceo de sedentarismo era razodvel. Nossos resultados tendem a confirmar o julgamento da equipe de funciondrios da Reserva, de que os mutuns sao mais abundantes (ou ao menos mais f6ceis de encontrar) no setor none (Regiao I e parte norte da RegiSo lll, e al m do exemplo que acabamos de citar diversos outros pontos em que encontramos mutum mostram-se bastante pr6- ximos aos citados por aqueles funcion6rios. Todavia, ficamos um pouco desapontados com o pequeno n0mero de registros que obtivemos durante nossas duas semanas de estudo; nosso trabalho foi deliberadamente programado previamente para coincidir com o infcio da estaqgo reprodutiva, quando, devido ds vozes emitidas pelos machos nesta 6poca, esper6vamos que a espdcie estivesse o mais evidente possfvel na Reserva. O pequeno nomero de registros e a falta de registros em uma grande porqeo da Reserva merecem ser discutidos e parte, mas podemos antecipar uma conexeo entre os dois fatos. Todas as aves florestais o mais ativas (inclusive na vocalizageo) logo ap6s um pertodo de chuvas, e a atividade (inclusive vocal) decresce bastante durante o oeriodo mais seco. O mes de outubro foi escolhido para nossa pesquisa por coincidir (apresentamos a seguir evidencia para essa assertiva) com o inicio da estagso chuvosa em Linhares, a estagao em que Crax blumenbachii cornega a se reproduzir. N6o pode haver d0vida de que a estagso chuvosa em Linhares geralmente comega em outubro, como se pode ver pelas mddias mensais de precipitaga'o {mm) obtidas no periodo de 1975 a 1984 (os dados apresentados a seguir foram calculados a partir dos registros mantidos no posto me. teorol6gico da Reserva) e os totais mensais em 1985: Periodos 19751a Jan Fev fr/lar Ab'r Mai Jun Jul Ago Set Periodo! / 1985 Out Nov Dez

16 18 Ambiente Planejsmonro, vol. 2, n9 8,,et. 88 Embora 1985 tenha s guido bastante o padreo das m6dias, nos 13 dias em que estivemos na Reserva choveu o inexpressivo valor de 1,6 mm, ap6s cerca de 24 horas de tempo enevoado e ventoso, na tarde de 08 de outubro. Pode ser mera coinciddncia eue nesse dia tenhamos encontrado nove mutuns e no dia seguinte seis, isto d,60% do total que encontramos em 15% do tempo que despendemos, mas que de fato existe uma conex6o entre chuva e a detecaso da esp6cie parece certo: no dia 07 de outubro (segunda-feira), ap6s quatro dias de estiagem, n6o encontramos sequer um mutum ao longo da estrada da Farinha Seca, enquanto no inlcio da semana anterior, ap6s 15,8 mm de cnuva durante res dias, um guarda relatou ter visto 3-4 mutuns ali diariamente. No perfodo de 17 de setembro a 16 de outubro (dia anterior rc de nossa partida), somente 24,4 mm de chuva loram recolhidos; em outras palavras, a maior pane dos 81 mm que foram recolhidos em setembro caiu na primeira metade do m6s. Nosso trabalho transcorreu. ponanto. num perlodo de s ca anormal. Mais problemdtica a questeo da ausencia de reglstro da esp cie em outras regi6es que n6o a regiio I e a parte norte da regieo ll durante a nossa pesquisa. Se podemos com alguma certeza admitir que a presen- Ca de machos de mutum cantando 6 uma indicag6o de atividade reprodutora, seria vdlido concluir que, embora pudesse haver mutuns presentes em outras panes da Reserva durante nosso levantamento, estes muito provavelmente n5o estavam nidificado ou se preparando para nidificar e, aldm disso, encontravam-se relativamente escassos. N3o hd d0vida de que as aves s6o geralmente mais fdceis de detectar quando estso empenhadas em atividades de reprodugso; primeiro devido a vocalizaqeo (canto) do macho e segundo porque, quando acompanhados por filhotes, os pais s5o mais propensos a se alarmar que de costume. Apesar disso, gostarfamos de entatizar que 6 praticamente nula a possibilidade de detectar um mutum se ele estiver calado, ou fora do campo de visso do observador, ou suficientemente distante deste oltimo de modo a neo se alarmar com sua passagem pela trilha. O interior da mata d sombrio, a plumagem da ave d escura e, a despeito de seu grande pone (atd 3,5 Kg), basta que se eronda i menor ameaga de perigo e permanega im6vel e calada para passar completamente despercebida. E concebtvel que mutuns fagam uso dessa tdtica dentro de uma dist6ncia de atd 15 m lno plano) do observador. Em todo caso, uma distribuigeo uniforme da populag6o de mutuns por toda a floresta. mesmo na falta de atividade redrodutora em certas dreas, teria produzido alguns registros nas regi6es lll e lv e na porg5o zul da regiso ll, de modo que estamos certos de que nossos resultados refletem a situacao real, em termos de distribuiceo de n0meros, durante o Derfodo de nosso levantamento. Padra-o semelhante foi encontra' do tamb6m por Gonzaga e P. J. Jones (Gonzaga, 1986) em fevereiro de 1986.

17 Espaco. Ambionts e Planejamenro, vol. 2, n9 8, set. 88 Um aspecto not6vel das regi6es lll e lv 6 a natureza bastante mais acidentada do terreno. lsto pode s r percebido facilmente quando se percorre a estrada do Flamengo. Atd a estrada da Peroba Amarela o caminho sofre muitos aclives e declives cruzando currcs d'6gua, mas a partir desse ponto {ou seja, no inicio da porgso norte da regieo ll) o terreno fica muito mais plano. Na regieo lll as ravinasa-o as mais prol9 Os funciondrios da Reserva especularam que a regiio I seria menos perturbada que as outras, ressaltando ainda que esta parte da Reserva 6 contfgua, em seu extremo norte, e Reserva Biol6gica de Sooretama. Ouando perguntamos o que significaria "menos perturbada", Jizeram vagas relerdncias i caga clandestina e ao volume de tr6tego nas estradas da floresta. Caga clandestina pode ter algum tipo de infludncia e a regieo 6 certamente a menos acessivel das quatro regioes de vigilencia, mas n5o vemos razso pela qual a caqa pudesse ter um efeito teo dramdtico sobre uma esp6cie. Encontramos jacus (Penelope superci- /rbzs,l nas regi6es lll e lv, tres espdcies de primata (as 0nicas que ocorrem na Reserva) foram tambdm encontradas nessas regi6es (as duas maiores tamtdm na parte sul da regi5o ll), e o onico contato visual clm uma anta (Taphus terrestris) ocorreu num itiner6rio na regiso lll (embora pegadas de anta foss m encontradas por toda a Reserva), tudo irso sugerindo pouca perturbaceo causada por cagadores. O volume de "tr6fego" nas estradas da Reserva, ao menos durante nosso estudo, era pequeno a ponto de ser inteiramente irrelevante, embora de qualquer modo uma estrada "arterial" como a estrada da Gdvea (ao longo da qual se concentraram 60% dos pontos onde registramos mutuns) deva suportar um volume de "trdfego" proporcionalmente muito maior que qualquer uma das estradas que atravessam a regiao lll ou a porgso sul da regieo ll. A exemplo da alegada contigiiidade com Sooretama, n6o vemos como isso poderia influenciar a situag5o. E necess5rio buscar uma explicagso neo so para a relativa abund6ncia da esp&ie na regieo I como tambam para sua diminuicso em outras por- 96es aparentemente adequadas da Reserva (a contiguidade com Sooretama 6, todavia, discutida no final desta sec6o). N6o percebemos qualquer diferenga significativa entre diversos trechos da floresta que pudess explicar a distribuiqeo do mutum tal como a caracterizamos. O n!mero de,rvores emergentes parece algo varidvel de lugar a lugar, havendo tamb6m uma penurbagso, em diversos graus, na borda da mata imediatamente adjacente is estradas que a atravessam. e ess s dois fatores combinados orovavc:mente conduziram-nos a falhas de interpretagdo a respeito da qualidade da mab, deixando-nos com sentimentos imprecisos em relacso ao que s ria "floresta primdria" em diferentes lugares. Todavia, ndo relacionariamos tais impres!6es a qualquer padreo, embora Benato Moraes de Jesus tenha nos informado oue a drea basal mexima encontrada na regiso lll -de somente 28 m2 por hectare. enquanto na regiao I d de ati 42 m' por hectare,

18 Eipaco, Ambi nte e Plan jamento, vol. 2, n9 8, set. 88 fundas de toda a Reserva. Na Figura I reproduzimos (da Diretoria de Geoddsia e Cartografia, 1979) a curva de nivel de 50 m que atravessa Reserva, o que torna um pouco mais evidente sua diviseo topografica. Valeria a pena investigar futuramente se tal diviseo poderia estar relacionada a distribuiqso da populaqeo de Crax blumenbachii na Reserva. Em florestas pluviais tropicais na peninsula da lva16sia, algumas esp6- cies de baixada sdo incapazes de sobreviver - e outras sobrevivem apenas numa densidade muito baixa - mesmo nas primeiras elevag6es de terrenos mais acidentados (este fen6meno 6 discutido por Collar e Round, no prelo). Podemos especular que nas partes mais altas e mais profundamente recortadas da Reserva umidade se escoe um pouco mais rapidamente. lsto poderia ser o bastante para tornar as condi96es no piso da floresta - ao menos durante a estageo seca (abril a setembro) - menos propfcias para o mutum que as prevalecentes nas 6reas mais baixas. Existe um complexo conjunto de possibilidades que pode ao menos ser mencionado. Doengas e prevengeo de doengas podem vir ao caso. Predaqa'o e prote9eo contra predadores poderiam tamb6m estar relacionadas ao problema (folhas secas no solo podem fazer mais ruido quando pisadas pelas aves enquanto procuram alimento e portanto denunciar sua presenga). A incidancia de frutos caducos {ao menos das espdcies preferidas pelos mutuns) pode ser maior nas 6reas mais baixas durante a estageo seca. Uma vez que a chuva obviamente gera condig6es apropriadas para nidificac;o, ireas mais imidas devem ser naturalmente mais favor6veis, de alguma maneira, i reprodugso, de modo que na estagso seca talvez ocorra um deslocamento das aves para as regi6es mais baixas e tmidas, numa competiqao pelos melhores territ6rios para nidificar. lsso poderia talvez explicar nossa obs rvageo de quatro machos em I de outubro, caminhando juntos na estrada da Gdvea (ponto r da Figura 4). Poderiam ser individuos que neo tinham - ao menos ainda - conseguido estabelecer territ6rios. E possivel que, iniciando-se as chuvas, eles se movessem para oeste em direcso a terras mais elevadas para nidificar (podendo haver assim uma estaqeo reprodutora escalonada, como ali6s sugerem as datas citadas mais adiante). Os dois pares de mutuns encontrados em julho de 1985 por funciondrios da Reserva na estrada do Flamengo (ponto h na Figura 5) poderiam assim ser vistos como um par e seus dois filhotes jd crescidos mas ainda dependentes, nascidos muito mais tarde naquela estaggo do oue os mutuns nascidos em 6reas mais orientais. Existem, 6 claro, outras possiveis explicaq6es para o fen6meno observado, mas a especulagso feita acima j6 6 suficiente para indicar que o tema merece uma investigagdo mais detalhada, nio apenas em funceo de suas importantes implicag6es conservacionistas como tamb6m pelo seu intrlnseco interesse cientif ico.

19 Espa9o, Ambienle e Ptaneiamento, vol.2, n9 8, set.88 Vale dizer que todos os nossos registros de duas outras aves que vivem no chso da floresta, o macuco Tinamus solitarius e o uru Odontophorus capueira, restringiram-se igualmente ds dreas baixas da Reserva, o macuco nas regi6es I e ll e o uru somente na regieo l. Temos que mencionar taml m que. em aparente contradiqeo d nossa especulagao, Sick (apud Delacour & Amadon, 1973) enconlrou Crax blumenbachii em regiao de relevo acidentado, "cortado por c6rregos", perto do vizinho rio S5o Jos6 antes da derrubada das matas que o circundavam; contudo. isto ocorreu em dezembro/janeiro e, em todo caso, Sick assinalou que "os mutuns gostavam de visitar 6reas restritas com vegetaqao de menor porte existentes por exemplo ds margens dos rios mais largos, em pequenas v6rzeas e barranqueiras inclinadas, todas, no entanto. cobertas de mata", o que aparentemente significa que mesmo iquela 6poca do ano os mutuns procuravam lugares mais 0mldos. Ainda que nossa especulagso sobre o papel da altitude na distribuigso do mutum na Reserva seja plausivel, n6o explica porque n5o o encontramos na porgeo meridional da regieo ll, que 6 tao baixa quanto o resto da regieo ll e a regiio l. Todavia, como a drea foi explorada durante um rinico itinerdrio (e numa visita ao entardecer), podemos simplesmente ter tido pouca sorte. Uma outra possibilidade 6 a de que, a despeito das informag6es de funcionarios da Reserva que afirmam ter encontrado a esp6cie tambim ali, a mata nessa 6rea pode ser excessivamente pequena e isolada (insuficiente portanto para manter uma populagso de mutuns) ou mesmo a caqa clandestina pode ter contribufdo para a sua elimina9so deste recanto relativamentexposto da Reserva. N5o se sabe porque a chuva gera condig6es propicias d reprodugeo de Crax blumenbachii lo que, em todo caso,6 apenas uma assunqso), mas parece prov6vel que seja em virtude de uma conseqoente abund6ncia de alimentos. Os mutuns sdo dependentes de invertebrados terrestres para se alimentar durante os seus primeiros est6gios de crescimento (Delacour& Amadon, 1973) e um periodo prolongado de chuvas pode ocasionar um aumento na abund6ncia de invertebrados na camada de detritos do solo da mata. Ao crescerem, os filhotes de mutum adotam o regime predomi6antemente frugivoro de seus pais {Delacour & Amadon, 1973) e, mais uma vez, pode ser que uma certa quantidade e durageo de chuvas seia necess6ria para deflagrar o processo reprodutivo nas aves, de modo que uma previstvel produgio de frutos em quantidade suficiente no territ6rio - se as aves mant m territ6rios - coincida com a 6poca de mudanga no regime alimentar dos juvenis, E provavel que ambos os fatores atuem no caso. Durante nosso estudo, nio encontramos qualquer evid6ncia segura de nidificag6o, al6m do canto de machos, mas mesmo isso ndo 6 certo que esteja ligado exclusivamente a atividades reprodutoras. Todavia. em uma ocasido, em 9 de outubro, um par foi espantado do cheo da

20 Espago, Ambrente e Planejemento, vol. 2, n9 8, set. 88 mata (ponto p na Figura 4) e, enquanto o macho afastou-se desaparecendo como por encanto. a f mea voou e pousou acima do observador, emitindo seu grito de alarme. Esse comportamento era um forte indicio de que ela poderia estar acompanhada por filhotes pequenos, mas uma busca no sentido de encontr6-los n5o teve 6xito. Se isso fosse verdade, os ovos devem ter sido postos cerca de 35 dias ou mais antes daquela data, ou seja, at6 no mdximo a primeira semana de setembro. lsto nio 6 de todo inconsistente com outras evidancias, nem com a alegaceo de que a chuva deflagra a rep.odugio nessas aves. Sick (apud Delacour & Amadon, 1973) relata a opini5o local de que os ovos eclodem em outubro; Wied lapud Delacoor & Amadon, 1973) registrou acasalamentocorrendo em novembro, dezembro e janeiro; Scott & Brooke (1985) encontraram uma f mea com dois filhotes pequenos em janeiro; e Teixeira & Snow (1982) encontraram um ninho com ovos em 15 de novembro, ao mesmo tempo em que outros casais tinham, ou foi dito aos autores que tinham. filhotes jii bem crescidos, com cerca de 100 dias de idade; estes devem ter nascido de ovos postos no comeco de julho, o que 6 quase teo dificil de acreditar quanto de exolicar. Todavia, a despeito da escassez de evid ncia, parece-nos prov5vel que a aparente variagso de datas de posturas entre diversos anos seia devida a uma prolongada estageo reprodutiva dentro de cada ano. Alguns casais, em territ6rios onde certas 6rvores frutifiquem mais cedo que em outros lugares, podem ser capazes de se reproduzir aos primeiros sinais do t6rmino da estageo seca, em agosto; outros podem ser obrigodos a esperar at6 dezembro ou ianeiro. Renato Moraes de Jesus tamb6m companilha nossa opinieo de que a mata 6 mais Omida na regiso I que em qualquer outra parte da Reserva, fato que ele atribui nao s6 a um escoamento mais pronunciado das porg6es ocidentais mais elevadas, como tamb m a uma maior irrigagso da regieo I por cursos d'6gua que se tornam mais lentos e mais largos nessa porgso mais baixa do terreno, onde des6guam no rio Barra Seca a norte e a este. Esse ponto de vista e a nossa pr6pria especulag6o n6o s excluem, 6 claro, sendo pelo contrdrio bastante complementares. Todavia, a opinieo de Moraes de Jesus possui a vinude de ressaltar a possivel correlagso entre a distribuicdo (ou ao menos densidade) de Crax blumenbachii e a presenqa de algum outro tipo de habitat al6m de floresta primaria madura. lsso pode ser uma pista falsa, mas vale a pena prossegurr um pouco por ela. Uma comparagso entre as figuras 2 e 3 evidencia claramente que uma grande proporgeo de nossos registros de Crax blumenbachii deu'se pr6xima a outros tipos de vegetageo. em muitos casos vegetageo paludosa (brejo). Sick (apud Delacour & Amadon, relatou que os cracfdeos (ou seja, mutuns e afins) is vezes colocam seus ninhos acima da agua, e este era o caso do ninho encontrado por Teixeira & Snow

21 Espago, Ambiente e Planejamento, vol. 2, n9 8, sel {1982) i margem de uma lagoa, numa drvore debrugada sobre ela. Pode ser, contudo, que a necessidade - se 6 que ela existe - da esp6' cie seja por habitat i borda da mata. Excetuando'se apenas um caso, todos os nossos registros de mutuns foram obtidos em caminhos na floresta suficientemente largos para causar uma distinta interrupqeo, ainda que pequena, na ab6boda da mata (com isso permitindo o desenvolvimento de uma fina mas densa "parede" de vegetagdo heli6fila na orla da floresta). A excegao a que aludimos foi nosso registro mais setentrional (ponto a na Figura 4), mas ele foi feito de uma picada estreita situada entre a mata e o breio e margem do rio Barra Seca, de modo oue tamt 6m neste caso estava oresente borda de mata no habitat da ave que vocalizava. Como dissemos anteriormente, um dos ninhos encontrados em Linhares estava bem ao lado de um aceiro, e o outro bastante pr6ximo, ao mesmo tempo, de uma estrada e de um brejo. E claro que no caso desses ninhos e no de nossas pr6prias observag6es, a concentrageo de registros perto de estradas pode ser apenas um reflexo de uma utilizaceo muito maior das mesmas pelos funcion6rios de Reserva e por n6s mesmos, em comparac6o com o uso das picadas no interior da mata, que seo em todo caso muito mais curtas e menos numerosas oue as estradas {embora as tenhamos explorado tanto quanto posslvel). Apesar disso, n5o conseguimos obter qualquer evid ncia inequivoca de que Crax blumenbachii seja uma esp6cie estritamente florestal. Mesmo em.sooretama, os guardas ndo puderam nos dizer se a espdciera encontrada no recesso da mata; afirmaram que os mutuns podiam ser vistos sobretudo em uma certa estrada que percorre a parte setentrional da Beserva na diregao leste-oeste. Nas duas reservas. segund os guardas e D. A. Scott (com. pess. 1985), os mutuns v m para as estradas ap6s a chuva para secar e ajeitar a plumagem. A presenga de pegadas junto a pocas d'dgua nas estradas nos deu a impressso de que as aves podem tambdm ali se dessedentar, enquanto Delacour & Amadon (1973) se referem d ocorrencia de banhos de sol e poeira entre mutuns. As estradas poderiam portanto ter m0ltiplas utilidades, sendo assim de considerevel valor para a esp6cie, embora se possa presumir que a mata adjacente a brejos seia tambdm capaz de fornecer espago para as atividades de manutengeo citadas anteriormenre. Finalmente, temos que nos referir a Sooretama e ao problema da caqa. Collar, em seu projeto de pesquisa inicial, baseado na informaceo de que Linhares e Sooretama s6o contlguas, sugeriu que, se Sooretama fosse menos etetivamente protegida contra a caga clandestina e s os mutuns realizassem deslocamentosazonais, existia o perigo de que mutuns nascidos em Linhares pudessem ser perseguidos em Sooretama, Todavia. a despeito da nossa especulag5o de que pode ocorrer uma movimentageo dessas aves atravds da mata, estamos bastante sc guros de que a conexso com Sooretama nao representa uma ameaga

22 24 E3pa9o, Ambient e Planeiamento, vol.2, n9 8,! r.88 muito s6ria. A zona de contato entre as duas reservas 6 relativamente pequena e mesmo a por9io principal da Reserva de Sooretama 6 cortada em sua extremidade oriental pela rodovia Linhares - S5o l\4ateus. S gundo Delacour & Amadon {1973), mutuns nio realizam lou apenas raramente o fazem) v6os prolongados, sendo normalmente capazes apenas de dar umas poucas batidas vigorosas de asas seguidas por um longo e desc ndente vdo planado. Um v6o sobre a rodovia BR 101 {que 6 margeada dos dois lados por uma larga faixa de vegetagso secunddria) parece improv,vel de ocorrer, ik, menos regularmente. Ouase certamente, portanto, se os mutuns de Linhares realizam "passeios" para al6m de suas divisas, devem chegar a apenas uma pe. quena porgso da Reserva de Sooretama, e assim sendo o risco para a esp6cie parece minimo. Todavia, se essa pequena porgso de Sooretama for invadida com muita freqii ncia por cagadores {e n6o parece claro o que os guardas do IBDF podem tazer parc impedir isso), a CVRD poderia propor um acordo mutuamente satisfat6rio com o IBDF para vigiar a drea em nome deste 6195 ou mesmo adquirir essa porcio da Reserva. Sick (apud Delacour & Amadon. 1973) refere-se a um aparente excesso de fameas na populaqso de Sooretama. com base numa observa- Qao feita em janeiro de de um grupo de sete machos e doze lemeas que se alimentava de restos de comida Jornecidos pelos guardas nas proximidades da sede da Reserva. Delacour & Amadon (1973) interpretaram este fato como, muito provavelmente, o resultado da atividade venat6ria, uma vez que os machos, por seu canto, sio mais lsceis de serem tocaiados. Vinte anos depois, em janeiro de 1981, de 24 mutuns vistos em tres semanas, nove eram machos, 11, f6meas, e quatro de sexo indeterminado (Scott& Brooke. 1985). Pouca coisa podemos concluir a partir desse n0mero, mas valeria notar que em Linhares encontramos muito mais machos que tomeas, principalmente pela vocalizaqeo, e isso ao menos sugere que a ca9a neo um fator limitante na Reserva (ou ao menos na porgio em que encontramos mutunsl. Existem, naturalmente, outras ireas tlorestais ndo protegidas adjacen' tes d Reserva de Linhares nas quais os mutuns Dodem eventualmente penetrar e ser caqados. Achamos, todavia, que este risco 6 pequeno, e mfnimas as chances de que isto tenha um efeito nocivo sobre a populag6o de Linhares. N5o estamos certos quanto a aplicaceo do C6digo Florestal brasileiro, que requer a manuteng6o da metade de uma propriedade qualquer recoberta pela floresta nativa no caso de o restante ser derrubado. Ndo hd qualquer evid6ncia de que essa lei tenha sido respeitada nas cercanias da Reserva de Linhares; conclamamos a CVRD, no entanto, a Jazer o esforqo possfvel para assegurar a estrita obedi ncia a essa lei nas terras contfguas As da Reserva. de modo que as parcelas remanescentes da mata fiquem limitrofes i sua propriedade e possam, em 0ltima anelise, ser a ela incorporadas.

23 Espago, Ambiente e Planejamento, vol. 2, n9 8, set Torna-se 6bvio a partir da extens5n e da natureza dessa discusseo que os dados sobre CGx blumenbachii s5o ainda muito poucos para permi' tir uma simples interpretaqso de sua historia natural e, conseqtentemente, do que d necess6rio para sua conservaqso. Apesar disso, os resultados que trazemos representam um desafio para que se acumulem novos dados sobre a especie, tanto pelo seu interesse intrfnseco quanto pelo seu valor pr6tico. Nossas recomendac6es inclinam-se, portanto, no sentido de se iniciar um programa de pesquisa intensivo sobre lou de algum modo envolvendo) a esp6cie. Essa pesquisa deveria de orcferdncia ser precedida de um levantamento de todas as localidades mencionadas no terceiro par6grafo da secao ldeste relatorio. Tal levantamento reverteria em importante informaceo de valor comparalivo, especialmente sobre habitat e possivelmente sobre densidade po pulacional. Do ponto de vista conservacionista, permitiria delinear a pesquisa em Linhares dentro de um contexto mais claro (o mesmo valendo para o trabalho proposto a seguir com relacso d criaqso de mutuns em cativeiro). Beserva florestal de Linhates / CVRD

24 26 Espago, Ambiente Plan iamonto, vol. 2, nq 8, s6r. 88 CriagSo de animair em cativeiro e o caso de Crax blumenbachii A pergunta deve ser feita: para que serve a criaceo de animais silvestres em cativeiro? Serve, obviamente, como um importante instrumento para a conserya- Qeo, mas normalmente apenas quando o habitat de uma esp6cie foi destrufdo atd o ponto em que n6'o 6 mais capaz de mant -la (neste caso, a menos ou atd que o habitat possa ser restaurado, a espicie 6 condenada a viver exclusivamente no cativeiro) ou ouando a caca reduziu o tamanho da populagso a nlveis criticos, Aldm disso, a criaqeo de animais em cativeiro pode ser um simples prazer (muitos criadores parliculares fazem isso sem visar lucro, mas com um vivido interesse em propagar esp6cies raras ou belas), uma Jonte de orgulho e de "status"(muitos jardins zool6gicos foram criados a panir de uma rivalidade entre administrac6es de localidades vizinhas) ou ainda tonte de lucro (o com6rcio de animais raros nascidos em cativeiro d esoecialmente rendoso). Como conservacionistas s ntimos que sempre que uma esp6cie amea. gada de extincso estiver envolvida, a primeira coisa a ser levada em conta 6 sua protegio, e nao estamos ainda convencidos de que Crax blumenbachii orecisa s r criado em cativeiro Dara ter aumentada suas p rspectivas de sobrevivencia. A despeito disso, jii que a CVRD mantdm cinco mutuns (um macho e quatro t6meas) em cativeiro na Reserva de Linhares, 6 obviamente melhor tentar sua reproduqao do que permitir a perda de seu potencial; com essa finalidade, reunimos as informag6es a seguir. Visitamos dois criadores de mutuns: Pedro Nardelli e Jos6 Salazar Machado. Falamos ainda, pelo telefone, com duas outras pessoas que mant m Crax blumenbachii em seus criadouros: Hugo Barroncas e Roberto Azeredo. Sabemos que existem ainda outras colec6es onde se encontram individuos da esp6cie: o Jardim Zool6gico do Rio de Janeiro e o Jardim Zool6gico de Sorocaba (Silveira& Pais, 1986) e o Jardim Zool6gico de S5o Paulo. Ao iodo existiam pelo menos quatro casais na cidade de Seo Paulo {C. Torres in litt.,1985l. Augusto Ruschi, do Museu de Biologia Mello Leitao (ES), costumava manter e reproduzir a esp6cie (H. Sick com. pess., 1985). A aparente facilidade com que Crax blumenbachii ainda pode ser obtido por comerciantes na natureza 6 motivo tanto de surpresa quanto de preocupagao. Nardelli mant6m quatro individuos (dois casaisl em seu avi6rio; s6 pudemos ver um macho. Ele alega que havia muito mais em anos passados, a maioria nascida 16 mesmo, e explica que os distribui para outros lugares, inclusive para o Jardim Zool6gico do Rio. Segundo disse, seus exemplares vieram "da regi;o de Linhares".

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