ANÁLISE DE SOLO E FOLIAR: INÍCIO DO SUCESSO DA LAVOURA

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1 ANÁLISE DE SOLO E FOLIAR: INÍCIO DO SUCESSO DA LAVOURA André Guarçoni M. D.Sc. Solos e Nutrição de Plantas Pesquisador do Incaper Dentro do processo produtivo de qualquer cultura, uma etapa de extrema relevância é a recomendação de corretivos e fertilizantes. Para que as recomendações atinjam seu objetivo, ou seja, aumento da produção com adequado aproveitamento de insumos, deve-se conhecer a fertilidade do solo no qual será ou está implantada a cultura, visando o suprimento de nutrientes na quantidade certa para cada estádio de desenvolvimento das plantas. A análise química é um dos métodos mais rápidos e mais baratos para se avaliar a fertilidade dos solos, sendo seu primeiro e um dos principais componentes a amostragem. Vale ressaltar que as análises laboratoriais expressam os teores contidos na amostra de solo, sendo esta representativa ou não. Por isso, uma amostragem mal feita pode gerar prejuízos econômicos e ambientais, uma vez que as doses de corretivos e fertilizantes são calculadas com base nos resultados laboratoriais. Além da análise de solo, a análise foliar é outra ferramenta fundamental para a recomendação de corretivos e fertilizantes. Contudo, até o momento, não há como proceder estas recomendações a partir da análise foliar apenas, sendo esta utilizada para refinar o programa de recomendação, de forma a se obter o máximo de retorno por unidade investida. 1) AMOSTRAGEM DE SOLO REPRESENTATIVA A uniformidade da área é de extrema importância para a amostragem de solo. Por isso, a área de cultivo deve ser subdividida em glebas ou talhões homogêneos. Para que esta subdivisão seja bem feita, cada gleba deve apresentar a mesma posição topográfica (topo de morro, meia encosta, baixada, etc.), a mesma vegetação, as mesmas características perceptíveis do solo (cor, textura, condição de drenagem, etc.) e o mesmo histórico de cultivo (cultura atual e anterior, uso de corretivos e fertilizantes, etc.). Um exemplo de subdivisão em glebas é mostrado na Figura 1. A gleba 1 representa uma área plana de pastagem; a gleba dois é constituída por uma depressão no terreno, onde há maior acúmulo de água; a três representa a mesma pastagem em maior declive; a quatro representa café plantado numa encosta; a cinco é composta pelo mesmo café, mas no topo de morro; a gleba seis representa o plantio de eucalipto no topo de morro. Para a 1

2 caracterização adequada da fertilidade do solo dessa pequena área, é necessária sua subdivisão em seis glebas ou talhões homogêneos. Fonte: De Muner et al., Figura 1 Subdivisão da área em glebas ou talhões homogêneos Na amostragem de área com a cultura do café já instalada, cada gleba deve apresentar, além das características já mencionadas, plantas de mesma idade e cultivar e o mesmo sistema de manejo ou de produção. Dessa forma, as glebas receberão manejos diferentes, especialmente em relação à correção e a adubação do solo, visando maior aproveitamento de insumos. 1.2) SISTEMA DE AMOSTRAGEM Para que a amostragem seja eficiente e econômica, deve-se trabalhar com amostras simples e amostras compostas de solo. As amostras simples são aquelas coletadas de forma individual, em pontos escolhidos ao acaso dentro da gleba. Já as amostras compostas são aquelas formadas pela mistura homogênea das amostras simples coletadas em uma gleba. Portanto, para cada gleba será formada apenas uma amostra composta, sendo esta a amostra enviada ao laboratório de análises de solo. Para a caracterização adequada da fertilidade do solo da área apresentada na Figura 1, seriam necessárias seis amostras compostas, uma representativa de cada gleba. 1.3) CUIDADOS NA COLETA 1.3.1) O local onde será coletada a amostra de solo deve ser limpo, retirando-se a cobertura vegetal. Porém, deve-se evitar que a camada superficial do solo seja removida. Deve-se evitar, ainda, a coleta de amostras em locais próximos a cupinzeiros, queimadas de restos culturais, formigueiros, cochos de animais, etc. 2

3 1.3.2) Para que o volume de cada amostra simples seja sempre o mesmo, deve-se utilizar o mesmo equipamento de coleta (trado, pá de corte ou enxadão). Além disso, a profundidade de amostragem, que geralmente é de 0 20 cm, deve ser a mesma para cada grupo de amostras simples que irá formar uma amostra composta ) O número de amostras simples a ser coletado por gleba irá depender do diâmetro do trado ou da largura da fatia retirada com enxadão. Isso é necessário para que a amostra composta formada represente fielmente a fertilidade média da gleba, gerando um resultado extremamente confiável. Essa é uma informação bem discutida na literatura especializada, a qual preconiza que: quanto menor o volume das amostras simples, maior o número de amostras a ser coletado ) Para que o conjunto de amostras simples, referente a cada gleba, seja bem misturado, deve-se reunir todas as amostras simples em um recipiente limpo, de preferência de plástico. Posteriormente, em uma lona plástica, fazer boa mistura de todo o conjunto de amostras simples, destorroando o solo. Deixar secar à sombra. Retirar, aproximadamente, 300 gramas dessa mistura, colocar em um saco plástico limpo, fazer a identificação e enviar para o laboratório. 1.4) EQUIPAMENTOS PARA COLETA DE AMOSTRAS DE SOLO Existem vários equipamentos utilizados para se realizar a coleta de solo. São utilizados desde enxadões até trados motorizados. Não existe um equipamento que possa ser considerado mais adequado. No entanto, alguns equipamentos permitem a coleta de amostras de solo com menor esforço físico e em menor tempo. Pode-se citar os trados como equipamentos que alcançam esse objetivo, além de permitirem a coleta de amostras de mesmo volume, o que é de fundamental importância para uma amostragem de solo bem feita. O trado holandês (Figura 2) é um equipamento adequado para coleta de amostras em solo que apresente textura média a argilosa. No entanto, o solo deve estar úmido, para que as partículas fiquem aderidas. O trado de caneca (Figura 3) presta-se à coleta de amostras em qualquer tipo de solo e em qualquer umidade. Porém, sua utilização é mais adequada para solos de textura leve ou solos argilosos mais secos, uma vez que as partículas de solo não são perdidas nessa situação. Já a sonda, apesar de proporcionar uma coleta de amostras mais rápida e menos laboriosa, apresenta diâmetro de entrada muito reduzido, o que pode comprometer a qualidade da amostra composta formada e, consequentemente, sua representatividade (Figura 4), caso o número de amostras simples seja reduzido. 3

4 Figura 2 Trado Holandês, mostrando no detalhe lâmina de corte. Figura 3 Trado de caneca, mostrando em 4 detalhe o recipiente de armazenamento.

5 Figura 4 Trado tipo sonda, mostrando o diâmetro do orifício de entrada. 1.5) IMPLANTAÇÃO DO CAFEZAL Na implantação do cafezal, deve-se coletar o número de amostras simples necessário, de acordo com o diâmetro do trado ou com a largura da fatia retirada com enxadão (Tabela 1), para cada uma das glebas selecionadas, em zig-zag (Figura 1 gleba 2), nas profundidades de 0-20 e cm, de forma a cobrir toda a área da gleba. As amostras de cm devem ser retiradas no mesmo orifício ou trincheira aberto para a coleta das amostras de 0 20 cm. Neste caso, serão obtidas apenas duas amostras compostas por gleba, cada uma formada pela mistura do número de amostras simples definido na Tabela 1. Tabela 1 Número de amostras de solo a serem coletadas, por gleba, na implantação de lavoura de café, de acordo com o diâmetro do trado ou com a largura da fatia retirada com enxadão. Diâmetro do trado ou Largura da fatia (cm) 11,2 5,4 4,3 3,7 3,1 2,8 N o de Amostras simples

6 1.6) CAFEZAL EM PRODUÇÃO Coletar o número de amostras simples necessário, de acordo com o diâmetro do trado ou com a largura da fatia retirada com enxadão (Tabela 2), para cada uma das glebas selecionadas, sob a copa dos cafeeiros (onde se aplicam os fertilizantes), de forma a cobrir toda a área da gleba (zig-zag). Porém, apenas na profundidade de 0-20 cm. Será formada uma amostra composta por gleba. Esta amostragem deve ser realizada todos os anos, normalmente, entre abril a junho. No entanto, de acordo com o nível tecnológico e com as particularidades de cada região, pode-se realizar a amostragem em outra época ou, ainda, mais de uma amostragem por ano. Tabela 2 Número de amostras de solo a serem coletadas, por gleba, em lavoura de café já implantada, de acordo com o diâmetro do trado ou com a largura da fatia retirada com enxadão. Diâmetro do trado ou Largura da fatia (cm) 12,3 5,9 5,3 4,9 4,4 4,0 N o de Amostras simples A cada dois anos, utilizando-se os mesmos princípios descritos acima, deve-se coletar, também, amostras simples na profundidade de cm. Estas amostras são retiradas nos mesmos orifícios ou trincheiras utilizados para a coleta de amostras de 0-20 cm de profundidade, ou seja, após a retirada de uma amostra simples de 0 20 cm, deve-se retirar, no mesmo local, uma amostra simples de cm. Dessa forma, são enviadas ao laboratório uma amostra composta de 0-20 e uma de cm de profundidade, por gleba selecionada. As amostras de cm de profundidade são utilizadas para avaliação da lixiviação de nutrientes e determinação da necessidade de gessagem. Com base nos resultados das análises de solo são calculadas as doses de corretivos e fertilizantes, necessárias para que se alcancem determinadas produtividades. Essa recomendação deve ser realizada por profissional competente na área, ou todo investimento inicial pode ser perdido. 2) AMOSTRAGEM FOLIAR Devido às complexas reações que ocorrem no solo, e aos efeitos dos extratores utilizados nos laboratórios, alguns nutrientes podem ser determinados em quantidade suficiente, via análise de solo, mas podem estar, na verdade, indisponíveis para as plantas. Os tecidos das plantas, por sua vez, mostram o status nutricional das mesmas em dado momento, revelando sua real capacidade de absorver os nutrientes. Dessa forma, a análise dos tecidos, aliada à análise de solo, permite uma avaliação mais eficiente do estado nutricional do cafeeiro, culminando em possíveis redirecionamentos do programa de adubação. Isso é possível devido à estreita relação existente entre a produção das culturas e o teor de nutrientes em seus tecidos. 6

7 Na análise de tecidos, entretanto, o técnico ou o produtor só tomam conhecimento da deficiência de qualquer nutriente depois que a planta já esteja sofrendo as consequências dessa deficiência. Por isso, essa análise é realizada para identificar as causas de problemas nutricionais não identificados pela análise de solo e para melhorar as aplicações de fertilizantes para o ano seguinte, especialmente em culturas perenes como o café. A parte da planta geralmente utilizada para o diagnóstico nutricional é a folha, uma vez que reflete bem as mudanças nutricionais, por ser a sede do metabolismo e por ser o principal local para onde são transportados os nutrientes absorvidos pelas raízes. Como na amostragem de solo, para a amostragem foliar deve-se dividir a área em talhões homogêneos, ou seja, subárea com a mesma declividade, as mesmas características perceptíveis do solo, o mesmo manejo e com plantas de mesma variedade e idade. Além disso, na coleta, deve-se fazer o caminhamento em zig-zag, visando representar toda a área do talhão. A época, as folhas amostradas e o número de folhas a ser coletado por talhão homogêneo mudam de uma cultura para outra. Na Tabela 3 são mostradas as relações de coleta para o cafeeiro. Tabela 3 Parte amostrada, época de coleta e número de folhas por talhão homogêneo para o cafeeiro Cultura Parte amostrada Época Quantidade/talhão Café Terceiro ou quarto pares de folhas, a partir do ápice de ramos produtivos, em altura mediana na planta Estádio de chumbinho 100 folhas; 4/planta, uma de cada lado. O número de 100 folhas foi determinado em trabalhos prévios, que definiram a variabilidade dos nutrientes nas amostras formadas. Deve-se evitar a coleta de amostras foliares logo após a aplicação de fertilizantes via solo ou foliar, bem como de qualquer defensivo, devendo-se esperar 30 dias, aproximadamente, para realizar a amostragem. Deve-se evitar, também, a coleta após intensos períodos de chuva. O trabalho torna-se mais eficiente quando a amostra foliar é acondicionada em saco de papel e enviada ao laboratório de análises no mesmo dia. Para períodos mais curtos, de até três dias, as folhas verdes podem ser acondicionadas na parte baixa da geladeira, sendo logo após encaminhadas ao laboratório. Na impossibilidade desse procedimento e havendo necessidade de mais tempo entre a coleta e o envio ao laboratório, é aconselhável que as folhas sejam lavadas com água corrente e enxaguadas com água filtrada, dispostas sobre papelão e postas para secar ao sol até que fiquem quebradiças. Além desses cuidados, é 7

8 imprescindível que as amostras sejam identificadas adequadamente antes do envio ao laboratório. 2.1) INTERPRETAÇÃO DOS RESULTADOS DAS ANÁLISES FOLIARES Existem muitos métodos utilizados para a interpretação dos resultados das análises foliares. Por ser de mais fácil entendimento e utilização, propõe-se o método que compara os teores revelados pela análise foliar com teores tabelados para a cultura, sendo estes determinados em lavouras de referência. Na Tabela 4 são mostrados os teores foliares de nutrientes considerados adequados para o café arábica e para o café conilon. Tabela 4 Teores foliares considerados adequados para o café arábica e para o café conilon Café Macronutrientes N P K Ca Mg S dag/kg Arábica 1 2,7-3,2 0,15-0,20 1,9-2,4 1,0-1,4 0,31-0,36 0,15-0,20 Conilon 2 2,9-3,2 0,12-0,16 1,8-2,2 1,0-1,3 0,31-0,45 0,15-0,20 Micronutrientes Fe Zn Cu Mn B mg/kg Arábica Conilon a Aproximação de Minas Gerais (1999) (faixas de suficiência); 2 5 a Aproximação do Espírito Santo (2007) (faixas de suficiência); N = Nitrogênio; P = Fósforo; K = Potássio; Ca = Cálcio; Mg = Magnésio; S = Enxofre; Fe = Ferro; Zn = Zinco; Cu = Cobre; Mn = Manganês; B = Boro. Basta, portanto, comparar os teores foliares obtidos na própria lavoura, com os teores apresentados na Tabela 4. Se o teor na lavoura for menor do que o teor tabelado, significa que o nutriente está em déficit. Se o teor na lavoura for maior, o nutriente estará em excesso. Caso seja igual ou esteja compreendido na faixa apresentada na Tabela, o nutriente está em nível adequado na lavoura. As faixas de suficiência, em alguns casos, são amplas, como para o Fe no café arábica. Isso indica que a produção será adequada com qualquer teor dentro da faixa, para determinada região. Em uma região o café irá produzir bem com 100 mg/kg de Fe. Noutra região, a produção será adequada quando o teor for de 180 mg/kg de Fe. Isso ocorre devido às diferenças climáticas, ao tipo de solo e à cultivar, cabendo ao técnico ou produtor, determinar, por meio de observação, qual o teor específico, dentro da faixa, mais adequado para a sua região. Um fator crucial, entretanto, consiste em fazer uma amostragem compatível à da Tabela de interpretação que se pretende utilizar. Os teores foliares variam de acordo com a época do ano e com as folhas coletadas nas plantas. Dessa forma, não adiantaria fazer uma amostragem diferente da utilizada na Tabela de interpretação, uma vez que não seria criada 8

9 uma base real para comparação. As relações de coleta apresentadas na Tabela 3 são compatíveis com os teores apresentados na Tabela 4. Portanto, resultados analíticos de amostras foliares coletadas em outros estádios de desenvolvimento, ou seja, fora do estádio de chumbinho, não podem ser comparados com os teores apresentados na Tabela 4, mesmo que muitos o façam de forma equivocada. A análise foliar é uma importante ferramenta de diagnose para um programa eficiente de adubação. Entretanto, deve ser utilizada em conjunto com outras ferramentas, especialmente a análise de solo. Apenas se utilizar todas as ferramentas disponíveis, para refinamento dos programas de adubação, o produtor conseguirá eficiência máxima do seu cafezal e, consequentemente, maior produtividade com menor custo. Fonte: Revista Campo e Negócios Participe do Curso Online: "Correção do solo e adubação para aumentar a lucratividade do cafezal" e saiba mais! Início: 22/08 Inscrições: Contato: cursos@agripoint.com.br (19)

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