Sistemas e Instrumentos de Gestão Ambiental

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William Almada de Abreu
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1 Sistemas e Instrumentos de Gestão Ambiental ISO Parte 3 Prof. Gustavo Rodrigo Schiavon Eng. Ambiental

2 Diagnóstico Ambiental Conhecimento de todos os componentes ambientais de uma determinada área (país, estado, bacia hidrográfica, município) para a caracterização da sua qualidade ambiental. Interpretar a situação ambiental crítica dessa área, a partir da interação e da dinâmica de seus componentes, tanto relacionados aos elementos físicos e biológicos, quanto aos fatores sócio-culturais.

3 Grau de relevância dos Aspectos e Impactos Ambientais Compete a cada organização classificar os aspectos ambientais significativos quanto a sua relevante importância ambiental, ou seja, aquele que tenha ou provavelmente possa a vir a ter conseqüências sensíveis à qualidade ambiental.

4 Grau de relevância dos Aspectos e Impactos Ambientais Existem diversos métodos para avaliar a relevância dos aspectos/impactos ambientais. Uma maneira simples e prática consiste em selecionarmos uma combinação de critérios de avaliação apropriados para as operações e atividades, dentre as quais podemos destacar: severidade, probabilidade da ocorrência, freqüência da ocorrência, área atingida, capacidade da empresa em controlar o impacto, etc.

5 Grau de relevância dos Aspectos e Impactos Ambientais A combinação de utilização destes critérios pode ser a mais variada em busca da relevância. Para exemplificar, podemos utilizar três critérios distintos entre si: a severidade, a probabilidade e a área de influência. Onde, atribuiremos para cada critério uma variação de 1 a 5 graus conforme as tabelas a seguir:

6 Critério Severidade (Indica o grau de interferência do impacto no entorno) Grau Avaliação É inofensivo, sem grandes potenciais de danos e facilmente corrigível. Consequências leves, de pequeno potencial de dano e é facilmente corrigível. As conseqüências são moderadas, pouco danosas, mas exige poucos recursos para ser corrigido. 4 5 As conseqüências são sérias, mas potencialmente não fatais; exige recursos razoável alocação de recursos para ser corrigido, mas é recuperável. As consequências são muito danosas, é potencialmente passível de fatalidades e exige grande esforço e recursos para sua correção.

7 Critério Probabilidade (Indica a probabilidade de ocorrência) Grau Avaliação Pouco provável que esse impacto venha a ocorrer (menos de 10% de chances). A probabilidade desse impacto ocorrer é baixa (entre 10 e 33% de chances). Existe uma probabilidade razoável (34-67%) da ocorrência desse impacto. As chances são significativas (entre 68-89%) da ocorrência desse impacto. Tem probabilidade igual ou maior que 90% do impacto ocorrer.

8 Critério Área de Influência (Indica área que sofre a consequência do impacto) Grau Avaliação As conseqüências do impacto ficam restritas ao ambiente interno (perímetro) da empresa. Os efeitos do impacto influenciam fora dos limites da empresa, mas ficam restrito a uma pequena área adjacente. Os efeitos do impacto podem ser sentidos nas comunidades vizinhas. O impacto pode ser percebido distante da comunidade local na qual a empresa está localizada (efeito regional). Os efeitos do impacto ultrapassam a região na qual a empresa está localizada (efeito global).

9 Grau de relevância dos Impactos Ambientais A todo impacto, levantado no processo de produção, deve ser atribuído um valor (grau), que reflita sua posição em relação aos critérios adotados. Suponhamos que tenham sido levantados cinco impactos para os quais desejamos atribuir o grau de relevância:

10 Grau de relevância dos Impactos Ambientais Impactos Severidade Probabilidade A B C D E Área de influência

11 Grau de relevância dos Impactos Ambientais Para atribuirmos a escala de relevância dos impactos, devemos multiplicar os graus atribuídos a cada impacto. Desta forma teremos: Impactos Produto A 5 x 2 x 2 = 20 B 3 x 4 x 5 = 60 C 3 x 4 x 1 = 12 D 1 x 1 x 1 = 1 E 4 x 3 x 2 = 24

12 Grau de relevância dos Impactos Ambientais Esse método nos permite identificar qual o impacto com maior relevância (B), bem como o de menor relevância (D). Com base nos resultados obtidos, a organização pode estabelecer, de acordo com sua disponibilidade de recursos, uma linha de corte para o controle dos impactos, ou seja, controlar somente os impactos constantes na faixa de graus estipulada.

13 Grau de relevância dos Impactos Ambientais Suponhamos que a organização estabeleça a possibilidade em alocar recursos para controlar todos os impactos cujo produto excede-se o valor 20. Portanto essa será a linha de corte para o nosso caso e assim, os impactos a serem considerados relevantes serão: B e E.

14 Grau de relevância dos Impactos Ambientais Por princípio, todos os impactos cujo controle é exigido por legislação específica serão automaticamente assumidos como relevantes independente de sua classificação no método anterior. Desta forma, todo o processo de planejamento do SGA, a partir de então, deverá ser sempre relacionado aos aspectos/impactos identificados como relevantes.

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