GESTÃO O E PLANEJAMENTO AMBIENTAL

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1 GESTÃO O E PLANEJAMENTO AMBIENTAL CONCEITOS Selma Simões de Castro selma@iesa.ufg.br AGOSTO, 2012

2 Meio Ambiente É o contexto físico, biológico e sócioeconômico no qual a empresa se instala e opera, incluindo o ar, as águas, o solo, os recursos naturais, fauna e flora, a sociedade e suas interações RECURSOS NATURAIS ÁGUA ENERGIA PRODUTOS EMISSÕES RESÍDUOS EFLUENTES

3 Impacto Ambiental ALTERAÇÃO DAS CONDIÇÕES E/OU DA QUALIDADE NATURAL DOS ASPECTOS AMBIENTAIS EFEITO GLOBAL EFEITO LOCAL Aquecimento da Terra Redução da Camada de Ozônio Chuva Ácida Redução da Biodiversidade Alteração na Qualidade do Ar Alteração na Qualidade da Água; Contaminação dos Solos Impacto Visual; Ruído

4 IMPACTOS AMBIENTAIS Efeitos de ações ANTRÓPICAS sobre o meio físico* e biótico** capazes de alterar as condições existentes dos ecossistemas; em geral são negativos pois causam desequilíbrio (Res. 001/86 CONAMA). * ROCHAS, RELEVO, SOLOS, AR, ÁGUAS, ** ORGANISMOS EM GERAL

5 Desenvolvimento Sustentável Aquele que atende às necessidades do presente sem comprometer a possibilidade das gerações futuras em atenderem às suas próprias necessidades Comissão de Brundtland

6 Cronologia da causa ambiental Século XX até 1972 fase inicial,abordagem pontual desvinculada dos processo de desenvolvimento; 1972 até 1992 Segunda fase, busca de uma nova relaçã ção o entre meio ambiente e desenvolvimento; A partir de 1992 Desenvolvimento Sustentável.

7 VELHOS X NOVOS PARADIGMAS A responsabilidade ambiental corrói a competitividade Gestão ambiental é coisa apenas para grandes empresas O movimento ambientalista age completamente fora da realidade A função ambiental na empresa é exclusiva do setor de produção A ecoestratégia empresarial gera novas oportunidades de negócios A pequena empresa é até mais flexível para introduzir programas amb. As ONG s consolidam-se tecnicamente e participam da maioria das comissões de certificação ambiental A função ambiental está em diversos setores do planejamento estratégico da empresa

8 OS PROCESSOS MAIS COMUNS DECORRENTES DAS AÇÕA ÇÕES HUMANAS EROSÃO O ACELERADA MOVIMENTOS DE MASSA ACELERADOS SEDIMENTAÇÃ ÇÃO O ACELERADA (ASSOREAMENTO) COMPACTAÇÃ ÇÃO O DOS SOLOS SALINIZAÇÃ ÇÃO O DOS SOLOS EUTROFIZAÇÃ ÇÃO O DOS CORPOS LIQUIDOS POLUIÇÃ ÇÃO O (CONTAMINAÇÃ ÇÃO) DOS RECURSOS NATURAIS EM NÍVEIS N ACIMA DA TOLERÂNCIA ENCHENTES E ALAGAMENTOS PERDA DE BIODIVERSIDADE E DE BANCOS GENÉTICOS IRRECUPERABILIDADE DE TERRAS AGRICULTÁVEIS, URBANIZÁVEIS, DE MANANCIAIS ETC

9 DANOS AMBIENTAIS Impactos Ambientais jáj causados ao ambiente humano e à biodiversidade em geral PASSIVO AMBIENTAL Valor monetário em geral composto de 3 itens: multas, dívidas, d açõa ções, taxas e impostos devido inobservância ncia das leis; custos de implantaçã ção o de procedimentos e tecnologias para o atendimento às s não n o conformidades constatadas; dispêndio para recuperaçã ção o da área degradada e indenizaçõ ções à populaçã ção o afetada

10 Degradaçã ção o Ambiental A escalada do progresso técnico humano pode ser medida pelo seu poder de controlar e transformar a natureza. Quanto mais rápido o desenvolvimento tecnológico, maior o ritmo de alterações provocadas no meio ambiente. Cada nova fonte de energia dominada pelo homem produz determinado tipo de desequilíbrio ecológico e de poluição. A invenção da máquina a vapor, por exemplo, aumenta a procura pelo carvão e acelera o ritmo de desmatamento. A destilação do petróleo multiplica a emissão dos e gás carbônico e outros gases na atmosfera. Com a petroquímica, surgem novas matérias primas e substâncias não biodegradáveis, como alguns plásticos. Consequências: Desequilíbrio, Desperdício, Lixo, Resíduos em geral incluindo Radioativos e Poluição;

11 RISCOS AMBIENTAIS Probabilidade de frequência esperada de ocorrência de danos (ambiente físico e biótico) decorrentes da exposiçã ção o a condiçõ ções adversas ou a um evento indesejado (danosos à qualidade de vida)

12 RISCOS AMBIENTAIS: ALGUMAS QUESTÕES QUE SE COLOCAM RISCO DO QUE E PRA QUEM? CONCEPÇÃ ÇÃO O SOCIETAL RISCO PORQUE? CAUSAS FÍSICO F -AMBIENTAIS: SUSCETIBILIDADES CAUSAS SOCIOABIENTAIS: CONFLITOS DE USO/MANEJO, VULNEABILIDADES, FRAGILIDADES COMO AVALIAR E CONTROLAR OS RISCOS? METODOLOGIAS DE AVALIAÇÃ ÇÃO O E PLANOS/PROJETOS NORMAS/LEIS E FISCALIZAÇÃ ÇÃO É NECESSÁRIO CONTROLAR OS RISCOS? SIM, PARA O USO DURÁVEL DOS AMBIENTES

13 UMA PALAVRINHA SOBRE RISCOS UM FENÔMENO AMBIENTAL PODE OU NÃO N CAUSAR PERDAS E DANOS: ACIDENTE - SE HOUVER PERDAS E DANOS SOCIAIS E ECONÔMICOS EVENTO - SE NÃO N O HOUVER PERDAS E DANOS SOCIAIS E ECONÔMICOS RISCO- POSSIBILIDADE DE OCORRÊNCIA DE UM ACIDENTE SUSCETIBILIDADE POSSIBIIDADE DE OCORÊNCIA DE UM FENÔMENO (EVENTO) RISCO POSSIBILIDADE DE OCORRÊNCIA DO FENÔMENO COM PERDAS E DANOS RISCOS AMBIENTAIS PODEM SER: TECNOLÓGICOS, NATURAIS E SOCIAIS; OS NATURAIS PODEM SER FÍSICOS E BIOLÓGICOS; OS GEOLÓGICOS GICOS SÃO S O NATURAIS (ENDÓGENOS OU EXÓGENOS)

14 Conceitos mais Utilizados na Análise de Riscos SUSCETIBILIDADE Potencial de ocorrência de processos (dinâmicas) não n induzidos (i.e., sem intervençã ção humana), mas que podem causar danos; VULNERABILIDADE Condiçõ ções de baixa resistência de uma área ao uso e ocupaçã ção o com possibilidade de acidente e danos ambientais FRAGILIDADE Condiçõ ções naturais inerentes a uma área que lhe conferem vulnerabilidade e risco ao uso e ocupaçã ção; são s o suscetíveis e estão o vulneráveis; veis;

15 Exigências do SGA na Industria Racionalização do uso de Matéria Prima Racionalização e controle do descarte de resíduos e efluentes líquidos Conhecimento dos aspectos e impactos ambientais Controle operacional Otimização do Uso da Água e Energia.

16 Sistema de Gestão Um conjunto em qualquer nível de complexidade, de pessoas, recursos, políticos e procedimentos, que se integram de forma organizada para certificar o resultado de um trabalho com eficácia ou dentro do nível de tolerância. Sistema de gerência que engloba QUALIDADE, SEGURANÇA, SAÚDE OCUPACIONAL, RESPONSABILIDADE SOSICAL e MEIO AMBIENTE, permitindo garantir sempre a melhoria continua dos processos, projetos serviços, produtos, etc. Gestão o da Qualidade Consiste numa administração na qual uma organização / empresa conduz seus negócios para satisfazer seus clientes internos e externos.

17 Gestão o Ambiental Diretrizes e atividades sistematizadas com o objetivo de obter efeitos positivos sobre o meio ambiente, seja reduzindo ou eliminado os danos, seja evitando que estes ocorram. Sistema de Gestão o Ambiental (SGA) Consiste no modelo administrativo e produtivo de gerir o negócio com aproveitamento sustentável dos recursos naturais, através de condutas e procedimentos de avaliação continuada medindo os interesses e conflitos sócio econômicos utilizando os parâmetros e técnicas de sustentabilidade.

18 Princípios do SGA 1. Conhecer o que deve ser feito 2. Assegurar o comprometimento da empresa em definir sua política de meio ambiente 3. Elaborar um Plano de Ação para atender aos requisitos de sua política ambiental 4. Assegurar condições para o cumprimento dos objetivos e metas ambientais e implementação das ferramentas de sustentação necessárias 5.Realizar avaliações quantitativas periódicas do desempenho ambiental da empresa 6. Revisar e aperfeiçoar a política de meio ambiente, aos objetivos e metas ambientais e as ações implementadas para assegurar a melhoria continua do desempenho ambiental da empresa.

19 BASES DA ESTRATÉGIA DE CONTROLE AMBIENTAL PLANEJAMENTO AMBIENTAL COM ÊNFASE NA PREVENÇÃ ÇÃO O DE DANOS BASEADO NAS SUSCETIBILIDADES E RISCOS OBTENÇÃ ÇÃO O DE GEOINDICADORES E BIOINDICADORES POR ANÁLISE INTEGRADA (SISTÊMICA) DE AMBIENTES E MODELAGEM DO COMPORTAMENTO E FUNCIONAMENTO ATUAL E PREDITIVO DE PROCESSOS E CONSEQUÊNCIAS NCIAS

20 PRINCIPAIS ESCALAS DE ESTUDOS PARA AVALIAÇÃ ÇÃO O E CONTROLE DE IMPACTOS AMBIENTAIS BACIAS HIDROGRÁFICAS FICAS,, PARA FINS DE CONTROLE DE AVALIAÇÃ ÇÃO O DE SUSCETIBILIDADES, VULNERABILIDADES E RISCOS ASSOCIADOS AO USO E OCUPAÇÃ ÇÃO, COM ÊNFASE NOS RECURSOS HÍDRICOSH MUNICÍPIOS PARA FINS DE PLANOS DIRETORES, ASSENTAMENTOS HUMANOS, CRIAÇÃ ÇÃO O DE DISTRITOS INDUSTRIAIS, PEQUENOS RESERVATÓRIOS, RIOS, ESTRADAS E OUTROS EMPREENDIMENTOS ESTADOS PARA FINS DE DIRETRIZES RELACIONADAS A POLÍTICAS PÚBLICAS P ATRAVÉS S DE ZONEAMENTOS ÁREAS ESPECÍFICAS DE INFLUÊNCIA NCIA DIRETA E INDIRETA EMPREENDIMENTOS

21 PRINCIPAIS MOTIVOS PARA UMA EMPRESA IMPLANTAR UM SISTEMA DE GESTÃO O AMBIENTAL BARREIRAS À EXPORTAÇÃO; PRESSÃO POR PARTE DE UM CLIENTE SIGNIFICATIVO; PRESSÃO POR PARTE DA MATRIZ; PRESSÃO DA CONCORRÊNCIA; PERCEPÇÃO DE RISCOS.

22 Política Ambiental Constitui-se na declaração de princípios e intenções da empresa em relação ao seu desempenho ambiental, e que devem nortear o planejamento de ações e o estabelecimento de seus objetivos e metas ambientais (ISO 14001)

23 QUANTO CUSTA NÃO N O TER UM SGA? DIVERSOS RISCOS acidentes ambientais, multas, processos na justiça, custos de remediação de passivos, danos à imagem, barreiras à exploração de seus produtos, perda de competitividade etc.

24 MODELO DE SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL Fonte: Adaptado da NBR-ISSO 14001

25 ISO A série de normas ISO foi desenvolvida pela Comissão o Técnica T 207 da ISO (TC em 1993 com mais de 50 países envolvidos), como resposta à demanda mundial por uma gestão o ambiental mais confiável, onde o meio ambiente foi introduzido como uma variável vel importante na estratégia dos negócios. A série foi estruturada em cinco Normas: 2 de Gestão o Ambiental e 3 de Auditoria Ambiental,sendo NBR ISO Sistemas de Gestão o Ambiental - Especificaçã ção o e Diretrizes para Uso.

26 Definição de SGA - Sistema de Gestão Ambiental Conforme norma NBR ISO 14001:1996, define-se sistema de gestão ambiental como; "a parte do sistema de gestão global que inclui estrutura organizacional, atividades de planejamento, responsabilidades, práticas, procedimentos, processos e recursos para desenvolver, implementar, atingir, analisar criticamente e manter a política ambiental".

27 Duas frentes de Gestão Ambiental: NORMAS NBR ISO GESTÃO AMBIENTAL Avaliação da Organização Avaliação do Produto Sistema de Gestão Ambiental Avaliação do Ciclo de Vida Avaliação do Desempenho Ambiental Auditoria Ambiental Auditoria Ambiental Aspectos Ambientais em Normas de Produtos

28 A Norma NBR ISO se aplica a qualquer organização que deseja: implementar, manter e aprimorar um sistema de gestão ambiental; assegurar-se de sua conformidade com sua política ambiental definida; demonstrar tal conformidade a terceiros; buscar certificação/registro do seu sistema de gestão ambiental por uma organização externa; realizar uma auto-avaliação e emitir autodeclaração de conformidade com esta Norma.

29 VANTAGENS DO SGA DIFERENCIAL COMPETITIVO Melhoria da imagem; Aumento da produtividade; Conquista de novos mercados.

30 VANTAGENS DO SGA MELHORIA ORGANIZACIONAL Gestão ambiental sistematizada; Integração da qualidade ambiental à gestão dos negócios da empresa; Conscientização ambiental dos funcionários; Relacionamento de parceria com a comunidade.

31 VANTAGENS DO SGA MINIMIZAÇÃ ÇÃO O DE CUSTOS Eliminação dos desperdícios; Conquista da conformidade ao menor custo; Racionalização da alocação dos recursos humanos, físicos e financeiros.