UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ CAROLINA CUNHA SILVEIRA AVALIAÇÃO DE UM PROGRAMA DE RASTREIO MAMOGRÁFICO DE MULHERES ASSINTOMÁTICAS ACIMA DE 40 ANOS

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ CAROLINA CUNHA SILVEIRA AVALIAÇÃO DE UM PROGRAMA DE RASTREIO MAMOGRÁFICO DE MULHERES ASSINTOMÁTICAS ACIMA DE 40 ANOS"

Transcrição

1 UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ CAROLINA CUNHA SILVEIRA AVALIAÇÃO DE UM PROGRAMA DE RASTREIO MAMOGRÁFICO DE MULHERES ASSINTOMÁTICAS ACIMA DE 40 ANOS Rio de Janeiro 2007

2 CAROLINA CUNHA SILVEIRA Avaliação de um programa de rastreio mamográfico de mulheres assintomáticas acima de 40 anos Dissertação apresentada a à Universidade Estácio de Sá como requisito parcial para obtenção de grau de Mestre em Saúde da Família. Orientador Prof. Dr. Ricardo José de Oliveira e Silva Rio de Janeiro 2007

3 CAROLINA CUNHA SILVEIRA Avaliação de um programa de rastreio mamográfico de mulheres assintomáticas acima de 40 anos Dissertação apresentada a à Universidade Estácio de Sá como requisito parcial para obtenção de grau de Mestre em Saúde da Família. Aprovada em: BANCA EXAMINADORA Prof. Dr. Ricardo José de Oliveira e Silva Universidade Estácio de Sá Prof. Dr. Luiz Guilherme Pessoa da Silva Universidade Estácio de Sá Profª Drª Ângela Frazão Linhares Hahn Hospital Municipal Miguel Couto

4 DEDICATÓRIA Agradeço aos meus pais, Luiz Antonio e Regina, que me deram amor, apoio e encorajaram-me neste trabalho e a realizar um sonho. Ninguém pode dar presente maior a uma pessoa. Obrigada, também, ao corpo docente do Mestrado em Saúde da Família, e principalmente, ao Prof. Ricardo, que acreditou no meu projeto desde o início e apoiou, com empenho, esta vitória. Os agradecimentos são extensivos também a duas instituições importantes na minha vida e na elaboração desta tese: Hospital Mário Kröeff e o Instituto Avon. Ora, não posso esquecer da força que a Legião Feminina de Educação e Combate ao Câncer forneceu durante a realização do projeto. E, mais importante, agradeço a cada pessoa que contribuiu para esse trabalho. São pessoas que estão compartilhando a minha alegria por acrescentar informações preciosas ao assunto tão delicado que é o Câncer de MAMA.

5 RESUMO OBJETIVO: Avaliar um programa de rastreio populacional de câncer de mama em população feminina numa área programática 3.1 do município do Rio de Janeiro. METODOLOGIA: Através de investigação observacional em caráter transversal de natureza descritiva, foram analisados dados retrospectivos do Programa Social Sábados Contra o Câncer de Mama realizado no Hospital Mário Kröeff em parceria com o Instituto Avon, no intervalo de março de 2004 a dezembro de 2005, com vistas a investigar a prevalência de lesões suspeitas em mulheres assintomáticas acima de 40 anos, não matriculadas no Hospital Mário Kröeff, moradora na Área Programática - AP3.1 e que apresentavam exame clínico das mamas negativo, o qual se constatou durante as campanhas pela equipe de Mastologia do próprio hospital. Foram utilizados para o exame, os mamógrafos das marcas G&E e Lorad de fabricação norte-americana, com as incidências de rotinas nas projeções craniocaudal e médio-lateral oblíqua, para mulheres com mamas de volume pequeno e médio. Algumas precisaram de complementação radiológica com compressão local ou ampliação dos achados suspeitos. As mamas foram, vigorosamente, comprimidas para se espalhar o tecido mamário. Os resultados dessas mamografias foram analisados pelos radiologistas do corpo clínico do Hospital Mário Kröeff, que utilizaram a classificação radiológica de BI-RADS, proposto pelo Colégio Americano de Radiologia em RESULTADO: Dos convites, mulheres compareceram para avaliação. A idade variou de 40 a 84 anos, sendo que 82,3% abaixo de 60 anos. As variáveis relacionadas a vida reprodutiva, não mostraram associação com o desfecho. O desconhecimento e a falta de informação sobre a técnica do auto-exame foram apontados em mais da metade das pacientes. As lesões suspeitas foram diagnosticadas em 20 mamografias e confirmadas em 11 pacientes. Os casos confirmados de malignidade foram classificados em estágios iniciais. Foram detectadas 20 expressões radiológicas suspeitas de malignidade em pacientes assintomáticas incluídas no projeto. Foi expressivo o número de mulheres que jamais haviam sido submetidas a qualquer forma de rastreamento para o câncer de mama. A dificuldade de acesso, bem como a falta de informação adequada parece estar associada à baixa freqüência do rastreamento de doenças mamárias. Os tumores detectados se encontravam em estágios iniciais de evolução, o que permitiu tratamento menos agressivo. CONCLUSÕES: Sem querer fazer juízo de valores, acreditamos que o rastreio mamografico em mulheres acima de 50 anos permitiria ampliar a capacidade de detecção de lesões suspeitas, visto que há uma maior incidência nesta faixa etária do que em mulheres abaixo dela. Logo o custo e o benefício de um programa de rastreio mamografico estimulado na população feminina acima de 50 anos se torna um grande atrativo no nível de saúde pública brasileira, uma vez que os gastos em quimioterapia e radioterapia são bem mais onerosos do que a manutenção dos mamógrafos. PALAVRAS-CHAVE: Mamografia. Diagnóstico Precoce. Câncer de mama. Saúde da Mulher. Programa Saúde da Família.

6 SUMMARY OBJECTIVES: To evaluate a program of population tracing of breast cancer in female population to the restricted in the programmatical area 3.1 of the city of Rio de Janeiro. METHODOLOGY: By means of observacional inquiry in transversal character of descriptive nature, had been analyzed retrospectives dices of the Social Program Saturday against the breast cancer (annex A) carried through in Mário Kröeff s hospital in partnership with Avon institute, in the interval of march of 2004 the december of 2005, with purpose of investigate the prevalence of suspicion injuries in assymptomatics women above 40 years, not registered in the Mário Kröeff s hospital, inhabitant in programmatical area AP3.1 and that they presented clinical examination negative of the breasts, which were evidenced during the campaigns by the mastology team of the proper hospital. It had been used for the examination, the mammographs of the mark GE/Lorad model the 1104, of North American manufacture, with the routines incidences, in the cranio-caudal and medio-lateral oblique views, for women with small or medium volume of breast. Some had needed local radiological complementation with compression or magnifying of the suspicious findings. The breasts had been, vigorously, compressed to spread the mammary tissue. The results of these mammographies had been analyzed by the radiologists of the clinical team of the Mário Kröeff s hospital, who had used the BI-RADS s radiological classification (ANNEX B), a system considered for the American College of Radiology in 2003, and recommended for the Brazilian College of Radiology (by means of the Commission of Control and Maintenance of the Quality in Mamografia). RESULTS: Of the invitations, women had appeared for evaluation. The age varied of 40 to 84 years old, being that 82.3% below of 60 years. The variables that had analyzed the reproductive life, had not allowed any analysis of risk association. In the same way, the use of hormonal spare therapy. Only 50.9% of the patients had related to have previously been submitted to the mammography and 26.7% had told that they had never been submitted to a screening mammography or any kind of tracking examination of breast deseases. The Unknowledge and the lack of information on the technique of the auto-examination had been pointed in more than the half of the patients. The suspicions injuries had been diagnosed in 20 confirmed mammographies and in 11 patients. The confirmed cases of malignancy had been classified in initial periods of training. Twenty radiological expressions had been detected with suspicion of malignancy in enclosed assymptomatics patients in the project. It was expressive the number of women who had never been submitted to any form of tracking for the breast cancer. The difficulty of access, as well as the lack of adequate information seems to be associates to low the frequency of the tracking of mammary illnesses. The detected tumors if found in initial periods of training of evolution, what it allowed less aggressive treatment. Without wanting to make judgment of values, we believe that the mammographic tracing in women above 50 years would allow to extend the capacity of detention of injuries suspicion, since it has a bigger incidence in this year band of what in women below of it. Soon the cost and the benefit of one program of stimulated mammographic tracing in the feminine population above of 50 years if becomes great a attractive one in the level of Brazilian public health, had the economy of resources. As well, the expenses in chemotherapy and x-ray are well more onerous of what the maintenance of the mammographs. Key Words: Mammography. Precocious diagnosis. Cancer of breast. Health of the Woman. Program of Health of the Family.

7 TABELA 1 TABELA 3 TABELA 4 TABELA 5 LISTA DE TABELAS INCIDÊNCIA DE TUMORES MALIGNOS NO BRASIL, SEGUNDO SUA LOCALIZAÇÃO, EM 2002 PREVALÊNCIA ESTIMADA DO CARCINOMA DE MAMA NA ITÁLIA. NÚMERO DE CASOS NO PERÍODO DE ESTABELECIMENTOS DE SAÚDE NÚMERO DE EQUIPAMENTOS SELECIONADOS, POR ESFERA ADMINISTRATIVA, BRASIL 2005 EQUIPAMENTOS EXISTENTES, DISPONÍVEIS PELO SUS, EM ESTABELECIMENTOS DE SAÚDE TABELA 6 EQUIPAMENTOS EXISTENTES NO BRASIL, EM ESTABELECIMENTOS DE SAÚDE 26 TABELA 7 CUSTO RELATIVO PARA O TRATAMENTO DO CÂNCER DE MAMA NOS ESTADOS UNIDOS E NA EUROPA, EM DÓLARES AMERICANOS 35 TABELA 8 DISTRIBUIÇÃO ENTRE AS FAIXAS ETÁRIAS 41 TABELA 9 TABELA 10 TABELA 11 TABELA 12 CARACTERÍSTICAS OBSTÉTRICAS E GINECOLÓGICAS DA POPULAÇÃO ESTUDADA DISTRIBUIÇÃO DA CASUÍSTICA SEGUNDO O USO DE TERAPIA DE REPOSIÇÃO HORMONAL FREQÜÊNCIA DE REALIZAÇÃO DE EXAMES PARA RASTREAMENTO DE DOENÇAS DAS MAMAS. PRINCIPAIS MOTIVOS DECLARADOS PARA NÃO SUBMISSÃO AO EXPEDIENTE DO RASTREIO DO CÂNCER DE MAMA TABELA 13 HISTÓRIA FAMILIAR DE CÂNCER NA MAMA NA POPULAÇÃO ESTUDADA TABELA 14 DISTRIBUIÇÃO DA CASUÍSTICA SEGUNDO OS RESULTADOS DA MAMOGRAFIA TABELA 15 TIPOS DE BIÓPSIAS 43 TABELA 16 DIAGNÓSTICOS HISTOPATOLÓGICOS DAS CIRURGIAS REALIZADAS 44 TABELA 17 QUESTIONÁRIO UTILIZADO NA ENTREVISTA DO PROJETO 63

8 LISTA DE FIGURAS FIGURA 1 FIGURA 2 FIGURA 3 FIGURA 4 FIGURA 5 CENÁRIO DA MORTALIDADE BRASILEIRA, ENTRE 1930 A 2003, SEGUNDO AS CAUSAS COBERTURA DO SISTEMA DE INFORMAÇÕES SOBRE MORTALIDADE. BRASIL E REGIÕES A 2004, POR 100 MIL HABITANTES EXPECTATIVA DE VIDA AO NASCER PARA AMBOS OS SEXOS, NO BRASIL, ENTRE 1900 E 2020 REPRESENTAÇÃO ESPACIAL DAS TAXAS BRUTAS DE INCIDÊNCIA DA NEOPLASIA MALIGNA DA MAMA FEMININA POR MULHERES, ESTIMADAS PARA O ANO 2006, SEGUNDO A UNIDADE DA FEDERAÇÃO TAXAS PADRONIZADAS DE ÓBITOS POR NEOPLASIAS DE MAMA NAS MULHERES DE 40 ANOS E MAIS, POR REGIÃO E BRASIL (1996 A 2004) FIGURA 6 DISTIBUIÇÃO DAS ÁREAS PROGRAMÁTICAS DO MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO 38

9 ABREVIATURAS INCA Instituto Nacional do Câncer PSF Programa de Saúde da Família AP Área programática (subdivisão do Município do Rio de Janeiro) AP-3.1 Área programática 3.1; OMS Organização Mundial de Saúde CBR Colégio Brasileiro de Radiologia UFRJ Universidade Federal do Rio de Janeiro HMK - Hospital Mário Kröeff BI-RADS - Marca registrada do sistema de Breast Imaging Reporting and Data System Cat - categoria AD - avaliação adcional SUS - Sistema Único de Saúde US Preventive Task Force - Força-Tarefa de Serviços Preventivos dos Estados Unidos INCA Instituto Nacional do Câncer BRCA1, BRCA2 ou BRCA1/2 GENE NEG - Negativo B - Benigno PB - Provavelmente benigno

10 S - Suspeito AS - Altamente suspeito Cat 4a, 4b, 4c são subdivisões da categoria 4 (Suspeita) FDA - Food and Drug Administration PDDCM - projeto de demonstração de detecção de câncer de mama Determinante de Qualidade de Mamografia da APPS HIP - Heath Insurance Plan of Greater WHI - Women's Health Initiative TRH terapia de reposição hormonal SHBG - globulina ligadora de hormônios sexuais C16 e C2 carbono 16 e 2 14G 14 gauge US ultra-sonografia

11 SUMÁRIO 1 CONSIDERAÇÕES GERAIS 13 2 REFERENCIAL TEÓRICO RASTREAMENTO DO CÂNCER DE MAMA ESTRATÉGIAS DE DETECÇÃO DO CÂNCER DE MAMA IMPACTO ECONÔMICO E SOCIAL DO RASTREAMENTO DO CÂNCER DE MAMA 34 3 OBJETIVOS OBJETIVOS GERAIS OBJETIVOS ESPECIFICOS 37 4 METODOLOGIA 38 5 RESULTADOS 41 6 DISCUSSÃO DOS RESULTADOS 45 CONSIDERAÇÕES FINAIS 54 REFERÊNCIAS 55 ANEXO A: PROJETO SOCIAL SÁBADOS CONTRA O CÂNCER DE MAMA ANEXO B: CLASSIFICAÇÃO BI-RADS DOS ACHADOS MAMOGRÁFICOS 62 65

12 1 CONSIDERAÇÕES GERAIS A finalidade deste projeto de dissertação é discutir a importância da prevalência das lesões suspeitas nas mamografias em mulheres assintomáticas acima de 40 anos. Outrossim, discutir o papel de um programa de rastreio, nos moldes do preconizado pelo Ministério de Saúde, envolvendo desempenho de ação de detecção precoce, tratamento e reabilitação das pacientes com patologias mamárias, além de avaliar o rastreio populacional de câncer de mama realizado no Rio de Janeiro em mulheres assintomáticas acima de 40 anos. A escolha do estudo nasceu devido a minha ligação com a especialidade Mastologia e minha experiência de seis anos no tratamento e no acompanhamento das mulheres com câncer de mama, no Hospital Mário Kröeff - Rio de Janeiro. Durante seus 65 anos de existência, o Hospital Mário Kröeff - entidade filantrópica cujo atendimento é constituído, atualmente, de 90% de pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) apresenta no seu histórico, a tradição de realizar campanhas de orientação e de detecção precoce dos cânceres, destinando sempre um determinado período do ano para sua execução. Observei, no entanto, que a demanda do Serviço de Mastologia, nestes últimos anos, vem aumentando progressivamente, e que essas mulheres não têm acesso ao diagnóstico precoce, isto é, nunca realizaram mamografia como medida de detecção precoce à saúde da mulher. Este fato se explica, pois mesmo tendo campanhas periódicas para detecção precoce do câncer de mama divulgadas na mídia anualmente, ainda não se possui um suficiente apoio econômico e logístico para sua concretização. No âmbito do Serviço de Mastologia no Hospital Mário Kröeff, vinte e quatro casos mensais de câncer de mama são submetidos às intervenções cirúrgicas como: mastectomias ou cirurgia econômica com linfadenectomia axilar. Lamentavelmente, ainda existe a predominância de pacientes já em estado avançado - inoperável localmente - especialmente no clínico III. Por conseguinte, explica-se o porquê, em plena fase de cirurgias conservadoras, ainda se é forçado a realizar grande número de mastectomias, uma média de sete em dez realizadas. Diante desse cenário, que não difere dos demais estados brasileiros, onde as pacientes apresentam poucas chances de tratamento mais conservador e de cura do câncer de mama, isto traduz a precariedade do diagnóstico precoce do Brasil.

13 Torna-se, ainda, mais importante o desenvolvimento de campanhas de detecção permanentes. Procuro, no desenrolar deste estudo, discutir a importância na detecção precoce do câncer de mama por meio de uma análise da prevalência de lesões mamárias suspeitas nas mamografias, realizadas no projeto social denominado Sábados Contra o Câncer de MAMA, patrocinado com recursos de uma empresa privada com foco na população feminina. Em seguida, viso abrir uma discussão sobre o papel do Programa da Saúde da Família no desenvolvimento das ações de detecção do câncer de mama. Sugerirse-ão algumas estratégias a fim de que as mulheres tenham acesso aos exames mais eficientes para a detecção precoce. Desta feita, evitar-se-ão cirurgias radicais e mutilantes e, conseqüentemente, será possibilitada a cura. As sociedades científicas, associações de mulheres e diversos segmentos da sociedade civil pressionam o sistema público a oferecer amplo acesso ao exame radiológico de rastreamento. Contudo, num ambiente de recursos escassos, faz-se necessário estimar as conseqüências de tais decisões. A primeira delas é a avaliação dos resultados obtidos com a mamografia. Desta forma, a presente dissertação aponta as bases de um estudo que, de maneira original em nosso meio, estimará a prevalência de lesões suspeitas detectadas nessas pacientes assintomáticas, bem como a freqüência do câncer mamário em um programa de rastreio populacional feminino assintomático acima de 40 anos.

14 2 REFERENCIAL TEÓRICO O câncer é uma doença com localizações e aspectos clínico-patológicos múltiplos e que não possui sintomas nem sinais patognomônicos. Pode ser detectado em vários estágios de evolução histopatológica e clínica. Esses fatos resultam, em grande parte, na dificuldade do seu diagnóstico e na afirmativa de que a suspeita de câncer pode surgir diante dos sintomas mais variados. O diagnóstico de câncer pode ser devastador. Existem bons motivos para se ter medo dele. Várias formas podem ser evitadas e, se a detecção for precoce, um grande número de pessoas pode ser curado. Em todo o mundo, o número previsto de novos casos de câncer por ano é de, aproximadamente, Nos países desenvolvidos, essa doença é a segunda causa de morte, superada, apenas, pelas moléstias cardiovasculares (CDC, 2006). O Brasil continua a apresentar um quadro sanitário em que se combinam enfermidades ligadas à pobreza, típicas dos países em desenvolvimento, e doenças crônico-degenerativas, característica dos países mais afluentes. Essas situações refletem, inquestionavelmente, as contradições do processo de desenvolvimento do país (SILVA et al., 2003). A mortalidade brasileira tem passado por importantes mudanças ao longo dos anos, com queda das doenças infecciosas e aumento das não infecciosas, como as doenças cardíacas, as neoplasias e a morte violenta (SILVA et al., 2003). Até 1980, a mortalidade pelas doenças infecciosas era mais freqüente que aquelas neoplásicas. Em 2004, as doenças do aparelho circulatório passam a ocupar a principal causa de morte e, em segundo lugar, o câncer, com cerca de novos casos, com a mortalidade em torno de brasileiros por ano (BRASIL, 2003). Infelizmente, as mortes não naturais, frutos da violência, ocuparam o segundo lugar, entre 1980 e Em 2004, foi a terceira causa mais freqüente de mortes (SILVA et al., 2003) (FIGURA 1).

15 FIGURA 1: CENÁRIO DA MORTALIDADE BRASILEIRA, ENTRE 1930 A 2003, SEGUNDO AS CAUSAS O câncer pode se desenvolver em qualquer lugar do corpo e em qualquer idade. Diferentemente das doenças infecciosas, como a AIDS, a gripe ou a tuberculose, o câncer não é contagioso - ele é geralmente causado por um dano genético que ocorre dentro de uma célula individual. Atualmente, sabe-se que cerca de dez por cento das neoplasias malignas são hereditárias. As demais são adquiridas, provavelmente, por uma transformação de genes normais (protooncogenes) em oncogenes após agressão de agentes físicos, biológicos, químicos e emocionais (PINHO, 2005). Alguns desses fatores se podem controlar; outros, não. Um dos incontroláveis é a presença de mutação dos genes. Um tipo de gene que tem um papel no crescimento normal das células pode ser alterado para contribuir com o crescimento descontrolado de um tumor. Os oncogenes afetam a maneira com que as células utilizam a energia e se multiplicam. Por exemplo, em alguns cânceres, o gene ras (um oncogene) sofre mutação e produz uma proteína, a qual estimula as células para se dividirem prematuramente. Outros oncogenes, como o C-myc e o C-erb B-2, estão envolvidos no câncer de pulmão de pequenas células e no câncer de mama, respectivamente (PINHO, 2005). A compreensão da etiologia desta doença é ainda insuficiente para diminuir sua incidência, pois o câncer do ponto de vista epidemiológico tem sofrido enormes modificações por conta de fatores etários, socioeconômicos, culturais, étnicos e profissionais. À proporção que a industrialização e urbanização se desenvolveram, as mulheres foram inseridas no mercado de trabalho havendo mudanças dos hábitos

16 alimentares e familiares, como: redução da natalidade e a primeira gestação tardia. Não só esses fatores são responsáveis pelo atual aumento da probabilidade de câncer de mama na população feminina, mas também o aumento da expectativa de vida e os avanços tecnológicos favorecem elevadas taxas de incidência do câncer de mama (RAMOS; VERAS; KALACHE, 1987). A urbanização, a industrialização e a maior expectativa de vida das pessoas são fatores que contribuem para o aumento da incidência das doenças crônicodegenerativas, entre elas o câncer. Eles contribuem para o aumento de agente cancerígena ambientais, e para uma maior e mais prolongada exposição dos seres humanos a esses agentes (KLIGERMAN, 1999). A revolução industrial, originada na Inglaterra, na segunda metade do século XVIII, constituiu um dos grandes marcos da história da humanidade, pois imprimiu sérias modificações nos padrões de vida e nas relações sociais vigentes até então. No Brasil, o processo de industrialização acelerou-se após a Segunda Guerra Mundial. Desenvolveu-se em ritmos diferentes nas diversas regiões do país, e sua maior concentração ocorreu na região Sul-Sudeste. É justamente nas regiões de maior industrialização que, atualmente, se verificam as maiores taxas de mortalidade por câncer (BRASIL, 2004) (FIGURA 2). FIGURA 2: COBERTURA DO SISTEMA DE INFORMAÇÕES SOBRE MORTALIDADE. BRASIL E REGIÕES A 2004, POR 100 MIL HABITANTES Fonte: Brasil, O crescimento da população idosa é outro fenômeno, que ocorre não só nos países desenvolvidos, como também se verifica de modo crescente nos países em desenvolvimento. Neste século, a expectativa de vida ao nascer, no Brasil, vem aumentando, progressivamente. No inicio do século XX, o brasileiro tinha uma

17 expectativa de vida de menos de 35 anos e, ao final dele, era de mais do que 70 anos (SANTOS, 1978) e (UNITED NATIONS, 1985) (FIGURA 3). I D A D E FIGURA 3: EXPECTATIVA DE VIDA AO NASCER PARA AMBOS OS SEXOS, NO BRASIL, ENTRE 1900 E 2020 O aumento da mortalidade proporcional por câncer não se deve, necessariamente, ao aumento da incidência, isto é ao aumento real da doença. O avanço da ciência e da tecnologia possibilitou a melhoria dos meios de diagnóstico e de tratamento, que proporcionaram o aprimoramento dos meios propedêuticos e, por conseguinte, a maior acuidade diagnóstica para o câncer (CANELLA et al., 2000). Quanto ao câncer de mama, os objetivos de seu tratamento são a cura, o diagnóstico precoce e o aumento da sobrevida. Quando isso não é possível, pretende-se a melhora da qualidade de vida da paciente (BARROS et al, 1998). Os fatores que influenciam o prognóstico variam desde o estadiamento até o diagnóstico, bem como as características biológicas do tumor, o planejamento terapêutico e o estado geral da paciente. Estima-se que noventa por cento dos tumores poderiam ser curados com o diagnóstico precoce e com a correta administração do tratamento (PASCALICCHIO; FRISTACHI; BARACAT, 2001). O câncer de mama ocupa lugar de destaque no mundo, por ser esta a neoplasia maligna mais diagnosticada e a maior causadora de mortalidade por câncer no sexo feminino. Os dados do INCA (BRASIL, 2002) revelam que no Brasil, a situação não é diferente. O câncer de mama no sexo feminino representa maior incidência que os demais, sendo responsável por mortes no ano de 2002 (Tabela 1).

18 TABELA 1 - INCIDÊNCIA DE TUMORES MALIGNOS NO BRASIL, SEGUNDO SUA LOCALIZAÇÃO, EM 2002 Local do tumor Homens Mulheres Casos novos Mortes Casos novos Mortes Pele - não melanoma Pele melanoma Mama Colo de útero Próstata Pulmão Estômago Boca Cólon e reto Esôfago Leucemias Outros Total Fonte: BRASIL, A incidência da doença vem aumentando nas últimas décadas. O câncer de mama está projetado para ser de 1,45 milhão de casos novos em 2010: isso significa um aumento de 82% sobre a incidência verificada em 1990 (GANZ, 2002). A incidência do câncer de mama aumenta com a idade e varia bastante conforme o país. Nos Estados Unidos e no Norte da Europa, encontra-se elevada em comparação com as observadas na América Latina. Na África e na Ásia, tais taxas são baixas (FERLAY et al., GLOBOCAN, 2002). A estimativa elaborada pelo INCA para 2005 foi de novos casos de câncer de mama, com previsão de óbito de brasileiras. Representaram, assim, 22%, com uma taxa bruta de incidência de 53/ mulheres. Para 2006, estimaram-se novos casos. O câncer de mama permaneceu o segundo mais incidente depois dos cânceres de pele não melanóticos. Dos diversos tipos, o de mama representa, hoje, a maior ocorrência entre as mulheres brasileiras (TESSARO, BREZOLIN, 2006). Utilizando a série histórica referida pelo INCA sobre taxas de mortalidade por câncer de mama, no período de 1979 até 1998, observa-se aumento considerável de 5,7/ para 9,7/ mulheres, representando variação percentual relativa de 68% (BRASIL, 2001). Tanto a incidência quanto a mortalidade por câncer ocorrem de forma heterogênea nas diferentes regiões do mundo. Tendo em vista que o Brasil é um país com enorme extensão territorial e grandes diversidades (tanto culturais quanto socioeconômicas) a heterogeneidade é significativa entre suas regiões geográficas

19 (BRASIL, 2006) (FIGURA 4). FIGURA 4: REPRESENTAÇÃO ESPACIAL DAS TAXAS BRUTAS DE INCIDÊNCIA DA NEOPLASIA MALIGNA DA MAMA FEMININA POR MULHERES, ESTIMADAS PARA O ANO 2006, SEGUNDO A UNIDADE DA FEDERAÇÃO Observa-se que a taxa estimada, em 2005, para Porto Alegre (Rio Grande do Sul), foi de 91,4/ mulheres o que constituiu a segunda maior incidência entre os estados brasileiros (o estado do Rio de Janeiro ocupa o primeiro lugar, com 101,2/ mulheres). Não obstante, a cidade de Porto Alegre é a que apresenta maior incidência de câncer de mama atualmente (BRASIL, 2006). É fácil depreender a relação direta entre recursos dispensados e o prognóstico do câncer de mama no Brasil. Uma vez que o Norte é a região onde existe o menor índice de incidência dessa neoplasia, não existe investimento em tal área para detecção precoce. Logo, a sobrevida das mulheres acometidas é progressivamente reduzida, tendo como causa principal o diagnóstico tardio do câncer de mama (BRASIL, 2004) (FIGURA 5). FIGURA 5: TAXAS PADRONIZADAS DE ÓBITOS POR NEOPLASIAS DE MAMA NAS MULHERES DE 40 ANOS E MAIS, POR REGIÃO E BRASIL (1996 A 2004) Fonte: BRASIL, 2004.

20 Outro dado retratado mundialmente é o envelhecimento da população feminina. Sem dúvida, o maior fator de risco isolado para o câncer de mama, além do sexo, é a idade. Uma vez aumentada a esperança de vida da mulher, o envelhecimento celular é inevitável, o que torna essa paciente mais suscetível à ocorrência de uma mutação oncogênica. Assim, têm os indivíduos idosos maiores probabilidades de desenvolver uma neoplasia mamária, já que suas mamas estarão expostas a agentes agressores por um período prolongado de tempo (TURCO, 2004) (TABELA 3). TABELA 3: PREVALÊNCIA ESTIMADA DO CARCINOMA DE MAMA NA ITÁLIA. NÚMERO DE CASOS NO PERÍODO DE Faixa etária Total Fonte: TURCO, A prevenção do câncer visa a reduzir sua mortalidade por meio de medidas que diminuam sua incidência. De acordo com as estimativas do Instituto Nacional do câncer (2004), cerca de um terço dos casos de câncer pode ser prevenido. Assim, medidas de prevenção eficazes representam a estratégia de maior impacto na mortalidade por câncer em longo prazo. Essas ações envolvem não somente a prevenção primária ou promoção de saúde, como também a secundária, referida como detecção precoce. A prevenção primária trata de conscientizar a população geral sobre os fatores de risco de uma determinada patologia. Informa a probabilidade de que o indivíduo sem certa doença, mas exposto a determinados fatores, adquire esta moléstia. Tal estratégia de combate ao câncer é útil para a prevenção de algumas neoplasias como, por exemplo, a pulmonar, que é conseqüência do tabagismo crônico e, entre os fumantes, ocorre em mais de 90% dos casos (HULKA, STARK, 1995). Nem sempre a relação entre a exposição a um fator de risco e o desenvolvimento de uma doença é facilmente reconhecível, especialmente quando se presume que a carcinogênese se dê por multicausalidade de diversos fatores de risco (sociais, culturais, ambientais, ocupacionais, químicos, genéticos, físicos ou biológicos) (PINHO, 2005).

21 A carcinogênese é determinada pela exposição a esses agentes, em uma dada freqüência e período de tempo, e pela interação entre eles. A presença de um desses agentes, por si só, não poderia ser responsabilizada pelo desenvolvimento dos tumores mamários. Já o mesmo não ocorre nos tumores de bexiga, em que é indiscutível a relação causa-efeito entre os destiladores de benzidina cuja incidência é de 100%, pois eles se expõem de forma intensa e contínua a essa substância (PINHO, 2005). É importante salientar que em relação ao câncer de mama, os fatores de risco são bem definidos. Em contrapartida, a exposição a determinados fatores e a conseqüente ocorrência de neoplasia mamária não são claras, pois requerem investigação apurada para se determinar a relação causa-efeito existente entre elas, a fim de se criarem medidas eficazes para a prevenção do câncer de mama (PASCALICCHIO, FRISTACHI, BARACAT, 2001). Encontra-se na literatura, consistentemente, a associação entre o estrogênio e o câncer de mama. Há evidências de quanto maior for a exposição estrogênica da mulher ao longo de sua vida, maior também é o risco de ela desenvolver o câncer (MITCHELL, 1999). O estrogênio é um hormônio esteróide relacionado à diferenciação, à função e ao crescimento dos órgãos reprodutores femininos, incluindo-se mamas, útero e ovários. Embora não seja oncogênico, o estrogênio estimula o crescimento das células neoplásicas em tecidos uterino e mamário, cuja ação é mediada por receptores específicos (HENDERSON, 1993). O hormônio esteróide tem sido associado ao câncer de mama desde o final do século XIX, quando Beatson e colaboradores demonstraram haver benefício com a ooforectomia no tratamento de mulheres na pré-menopausa com câncer de mama. Em 1936, Lacassagne sugeriu que, se o câncer de mama era causado por uma sensibilidade especial ao estrogênio, medicamentos que antagonistas estrogênicos poderiam ser usados na prevenção e no tratamento da doença pelo bloqueio de receptor estrogênico (HENDERSON, 1993). Ao longo do tempo, demonstrou-se, então, uma relação entre a presença de estrogênio e o desenvolvimento do câncer de mama. A importância dos hormônios esteróides no desenvolvimento do câncer de mama está presente em todos os níveis de risco (BERG, 1984). A relevância do estrogênio na fisiopatologia do câncer de mama, confirmada

A situação do câncer no Brasil 1

A situação do câncer no Brasil 1 A situação do câncer no Brasil 1 Fisiopatologia do câncer 23 Introdução O câncer é responsável por cerca de 13% de todas as causas de óbito no mundo: mais de 7 milhões de pessoas morrem anualmente da

Leia mais

O que é câncer de mama?

O que é câncer de mama? Câncer de Mama O que é câncer de mama? O câncer de mama é a doença em que as células normais da mama começam a se modificar, multiplicando-se sem controle e deixando de morrer, formando uma massa de células

Leia mais

OUTUBRO. um mes PARA RELEMBRAR A IMPORTANCIA DA. prevencao. COMPARTILHE ESSA IDEIA.

OUTUBRO. um mes PARA RELEMBRAR A IMPORTANCIA DA. prevencao. COMPARTILHE ESSA IDEIA. OUTUBRO ROSA ^ um mes PARA RELEMBRAR A IMPORTANCIA DA ~ prevencao. COMPARTILHE ESSA IDEIA. ~ ^ O movimento popular internacionalmente conhecido como Outubro Rosa é comemorado em todo o mundo. O nome remete

Leia mais

Tratamento do câncer no SUS

Tratamento do câncer no SUS 94 Tratamento do câncer no SUS A abordagem integrada das modalidades terapêuticas aumenta a possibilidade de cura e a de preservação dos órgãos. O passo fundamental para o tratamento adequado do câncer

Leia mais

Câncer de Próstata. Fernando Magioni Enfermeiro do Trabalho

Câncer de Próstata. Fernando Magioni Enfermeiro do Trabalho Câncer de Próstata Fernando Magioni Enfermeiro do Trabalho O que é próstata? A próstata é uma glândula que só o homem possui e que se localiza na parte baixa do abdômen. Ela é um órgão muito pequeno, tem

Leia mais

Apesar de ser um tumor maligno, é uma doença curável se descoberta a tempo, o que nem sempre é possível, pois o medo do diagnóstico é muito grande,

Apesar de ser um tumor maligno, é uma doença curável se descoberta a tempo, o que nem sempre é possível, pois o medo do diagnóstico é muito grande, Cancêr de Mama: É a causa mais frequente de morte por câncer na mulher, embora existam meios de detecção precoce que apresentam boa eficiência (exame clínico e auto-exame, mamografia e ultrassonografia).

Leia mais

CANCER DE MAMA FERNANDO CAMILO MAGIONI ENFERMEIRO DO TRABALHO

CANCER DE MAMA FERNANDO CAMILO MAGIONI ENFERMEIRO DO TRABALHO CANCER DE MAMA FERNANDO CAMILO MAGIONI ENFERMEIRO DO TRABALHO OS TIPOS DE CANCER DE MAMA O câncer de mama ocorre quando as células deste órgão passam a se dividir e se reproduzir muito rápido e de forma

Leia mais

Registro Hospitalar de Câncer de São Paulo:

Registro Hospitalar de Câncer de São Paulo: Registro Hospitalar de Câncer de São Paulo: Análise dos dados e indicadores de qualidade 1. Análise dos dados (jan ( janeiro eiro/2000 a setembro/201 /2015) Apresenta-se aqui uma visão global sobre a base

Leia mais

ENFERMAGEM EM ONCOLOGIA. Renata Loretti Ribeiro Enfermeira COREn/SP- 42883

ENFERMAGEM EM ONCOLOGIA. Renata Loretti Ribeiro Enfermeira COREn/SP- 42883 ENFERMAGEM EM ONCOLOGIA Renata Loretti Ribeiro Enfermeira COREn/SP- 42883 Renata Loretti Ribeiro 2 Introdução O câncer representa uma causa importante de morbidez e mortalidade, gerador de efeitos que

Leia mais

Descobrindo o valor da

Descobrindo o valor da Descobrindo o valor da Ocâncer de mama, segundo em maior ocorrência no mundo, é um tumor maligno que se desenvolve devido a alterações genéticas nas células mamárias, que sofrem um crescimento anormal.

Leia mais

BOLETIM ELETRÔNICO DO GRUPO TÉCNICO DE AVALIAÇÃO E INFORMAÇÕES DE SAÚDE

BOLETIM ELETRÔNICO DO GRUPO TÉCNICO DE AVALIAÇÃO E INFORMAÇÕES DE SAÚDE GAI informa junho/2009 ano 1 nº2 BOLETIM ELETRÔNICO DO GRUPO TÉCNICO DE AVALIAÇÃO E INFORMAÇÕES DE SAÚDE Editorial Neste segundo número do Boletim Gais Informa apresenta-se um resumo das principais discussões

Leia mais

Entenda o que é o câncer de mama e os métodos de prevenção. Fonte: Instituto Nacional de Câncer (Inca)

Entenda o que é o câncer de mama e os métodos de prevenção. Fonte: Instituto Nacional de Câncer (Inca) Entenda o que é o câncer de mama e os métodos de prevenção Fonte: Instituto Nacional de Câncer (Inca) O que é? É o tipo de câncer mais comum entre as mulheres no mundo e no Brasil, depois do de pele não

Leia mais

TÍTULO: "SE TOCA MULHER" CONHECIMENTO DAS UNIVERSITÁRIAS SOBRE O CÂNCER DE MAMA

TÍTULO: SE TOCA MULHER CONHECIMENTO DAS UNIVERSITÁRIAS SOBRE O CÂNCER DE MAMA TÍTULO: "SE TOCA MULHER" CONHECIMENTO DAS UNIVERSITÁRIAS SOBRE O CÂNCER DE MAMA CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: ENFERMAGEM INSTITUIÇÃO: CENTRO UNIVERSITÁRIO CATÓLICO

Leia mais

CAMPANHA PELA INCLUSÃO DA ANÁLISE MOLECULAR DO GENE RET EM PACIENTES COM CARCINOMA MEDULAR E SEUS FAMILIARES PELO SUS.

CAMPANHA PELA INCLUSÃO DA ANÁLISE MOLECULAR DO GENE RET EM PACIENTES COM CARCINOMA MEDULAR E SEUS FAMILIARES PELO SUS. Laura S. W ard CAMPANHA PELA INCLUSÃO DA ANÁLISE MOLECULAR DO GENE RET EM PACIENTES COM CARCINOMA MEDULAR E SEUS FAMILIARES PELO SUS. Nódulos da Tiróide e o Carcinoma Medular Nódulos da tiróide são um

Leia mais

Dra Adriana de Freitas Torres

Dra Adriana de Freitas Torres Dra Adriana de Freitas Torres 2020 15 milhões de novos casos 12 milhões de mortes 2002 10 milhões de casos novos 6 milhões de mortes Mundo cerca 1 milhão de novos casos de CM Fonte: União Internacional

Leia mais

Desigualdades em saúde - Mortalidade infantil. Palavras-chave: mortalidade infantil; qualidade de vida; desigualdade.

Desigualdades em saúde - Mortalidade infantil. Palavras-chave: mortalidade infantil; qualidade de vida; desigualdade. Desigualdades em saúde - Mortalidade infantil Ruth Rangel * Fernanda Azevedo * Palavras-chave: mortalidade infantil; qualidade de vida; desigualdade. Resumo A redução das desigualdades sociais tem sido

Leia mais

Radiology: Volume 274: Number 2 February 2015. Amélia Estevão 10.05.2015

Radiology: Volume 274: Number 2 February 2015. Amélia Estevão 10.05.2015 Radiology: Volume 274: Number 2 February 2015 Amélia Estevão 10.05.2015 Objetivo: Investigar a vantagem da utilização da RM nos diferentes tipos de lesões diagnosticadas na mamografia e ecografia classificadas

Leia mais

SITUAÇÃO DOS ODM NOS MUNICÍPIOS

SITUAÇÃO DOS ODM NOS MUNICÍPIOS SITUAÇÃO DOS ODM NOS MUNICÍPIOS O presente levantamento mostra a situação dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM) nos municípios brasileiros. Para realizar a comparação de forma mais precisa,

Leia mais

PESQUISA INSTITUTO AVON/IPSOS ALERTA PARA A IMPORTÂNCIA DE MULTIPLICAR INFORMAÇÕES SOBRE CÂNCER DE MAMA

PESQUISA INSTITUTO AVON/IPSOS ALERTA PARA A IMPORTÂNCIA DE MULTIPLICAR INFORMAÇÕES SOBRE CÂNCER DE MAMA PESQUISA INSTITUTO AVON/IPSOS ALERTA PARA A IMPORTÂNCIA DE MULTIPLICAR INFORMAÇÕES SOBRE CÂNCER DE MAMA Nilcéa Freire, Ministra de Estado Chefe da Secretaria de Políticas para as Mulheres, enalteceu hoje,

Leia mais

O que é câncer de estômago?

O que é câncer de estômago? Câncer de Estômago O que é câncer de estômago? O câncer de estômago, também denominado câncer gástrico, pode ter início em qualquer parte do estômago e se disseminar para os linfonodos da região e outras

Leia mais

RASTREAMENTO DO CÂNCER DE MAMA

RASTREAMENTO DO CÂNCER DE MAMA RASTREAMENTO DO CÂNCER DE MAMA José Luís Esteves Francisco Comissão Nacional de Mamografia SBM CBR FEBRASGO Ruffo de Freitas Júnior Presidente Nacional da Soc. Bras. De Mastologia Rede Goiana de Pesquisa

Leia mais

Qual é a função dos pulmões?

Qual é a função dos pulmões? Câncer de Pulmão Qual é a função dos pulmões? Os pulmões são constituídos por cinco lobos, três no pulmão direito e dois no esquerdo. Quando a pessoa inala o ar, os pulmões absorvem o oxigênio, que é levado

Leia mais

1. Da Comunicação de Segurança publicada pela Food and Drug Administration FDA.

1. Da Comunicação de Segurança publicada pela Food and Drug Administration FDA. UTVIG/NUVIG/ANVISA Em 31 de janeiro de 2011. Assunto: Nota de esclarecimento sobre notícia veiculada na mídia que trata de comunicado de segurança da FDA Food and Drug Administration sobre possível associação

Leia mais

CENTRO DE APOIO OPERACIONAL DE DEFESA DA SAÚDE CESAU

CENTRO DE APOIO OPERACIONAL DE DEFESA DA SAÚDE CESAU ORIENTAÇÃO TÉCNICA N.º 09 /2014 - CESAU Objeto: Parecer. Promotoria de Justiça GESAU / Índice de seguimento / levantamento de doenças intra-epiteliais previsto para 2013 no município de Salvador e ações

Leia mais

PALAVRAS-CHAVE: Mortalidade Infantil. Epidemiologia dos Serviços de Saúde. Causas de Morte.

PALAVRAS-CHAVE: Mortalidade Infantil. Epidemiologia dos Serviços de Saúde. Causas de Morte. ISSN 2238-9113 ÁREA TEMÁTICA: ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE ( X) SAÚDE ( ) TRABALHO ( ) TECNOLOGIA Jessica Neves Pereira (latiifa@hotmail.com)

Leia mais

Desigualdades no Acesso à Tecnologia: Relevância para Grupos de Pacientes

Desigualdades no Acesso à Tecnologia: Relevância para Grupos de Pacientes Desigualdades no Acesso à Tecnologia: Relevância para Grupos de Pacientes Capacitação ACS /FEMAMA 2012 Eduardo Cronemberger Oncologia em 120 anos Willian Halsted Aqui está minha sequencia! Mastectomia

Leia mais

DIAGNÓSTICO MÉDICO DADOS EPIDEMIOLÓGICOS FATORES DE RISCO FATORES DE RISCO 01/05/2015

DIAGNÓSTICO MÉDICO DADOS EPIDEMIOLÓGICOS FATORES DE RISCO FATORES DE RISCO 01/05/2015 01/05/2015 CÂNCER UTERINO É o câncer que se forma no colo do útero. Nessa parte, há células que podem CÂNCER CERVICAL se modificar produzindo um câncer. Em geral, é um câncer de crescimento lento, e pode

Leia mais

Pequenas e Médias Empresas no Canadá. Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios

Pequenas e Médias Empresas no Canadá. Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios Pequenas e Médias Empresas no Canadá Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios De acordo com a nomenclatura usada pelo Ministério da Indústria do Canadá, o porte

Leia mais

Saúde Bucal no Programa de Saúde da Família De Nova Olímpia - MT. Importância da Campanha de. Nova Olímpia MT.

Saúde Bucal no Programa de Saúde da Família De Nova Olímpia - MT. Importância da Campanha de. Nova Olímpia MT. Saúde Bucal no Programa de Saúde da Família De Nova Olímpia - MT Importância da Campanha de câncer bucal no Município de Nova Olímpia MT. Autores: - CD Fabrício Galli e - CD Michelle Feitosa Costa. Com

Leia mais

Pisa 2012: O que os dados dizem sobre o Brasil

Pisa 2012: O que os dados dizem sobre o Brasil Pisa 2012: O que os dados dizem sobre o Brasil A OCDE (Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico) divulgou nesta terça-feira os resultados do Programa Internacional de Avaliação de Alunos,

Leia mais

A Evolução da Morbidade e Mortalidade por Câncer de Mama entre a População Feminina de Minas Gerais 1995 a 2001 *

A Evolução da Morbidade e Mortalidade por Câncer de Mama entre a População Feminina de Minas Gerais 1995 a 2001 * A Evolução da Morbidade e Mortalidade por Câncer de Mama entre a População Feminina de Minas Gerais 1995 a 2001 * Andréa Branco Simão UFMG/Cedeplar Luiza de Marilac de Souza UFMG/Cedeplar Palavras Chave:

Leia mais

Diagnóstico do câncer de mama Resumo de diretriz NHG M07 (segunda revisão, novembro 2008)

Diagnóstico do câncer de mama Resumo de diretriz NHG M07 (segunda revisão, novembro 2008) Diagnóstico do câncer de mama Resumo de diretriz NHG M07 (segunda revisão, novembro 2008) De Bock GH, Beusmans GHMI, Hinloopen RJ, Corsten MC, Salden NMA, Scheele ME, Wiersma Tj traduzido do original em

Leia mais

COBERTURA DE MAMOGRAFIAS REALIZADAS NO MUNICÍPIO DE SOUSA PARAÍBA COM REGISTRO NO SISMAMA

COBERTURA DE MAMOGRAFIAS REALIZADAS NO MUNICÍPIO DE SOUSA PARAÍBA COM REGISTRO NO SISMAMA COBERTURA DE MAMOGRAFIAS REALIZADAS NO MUNICÍPIO DE SOUSA PARAÍBA COM REGISTRO NO SISMAMA 1 Introdução/ Desenvolvimento Alinne Vieira Alves 1 Ana Claudia Moreira Santaba 2 Ana Janielli de Souza 3 Juliana

Leia mais

UNILAB no Outubro Rosa Essa luta também é nossa. CUIDAR DA SAÚDE É UM GESTO DE AMOR À VIDA. cosbem COORDENAÇÃO DE SAÚDE E BEM-ESTAR www.unilab.edu.

UNILAB no Outubro Rosa Essa luta também é nossa. CUIDAR DA SAÚDE É UM GESTO DE AMOR À VIDA. cosbem COORDENAÇÃO DE SAÚDE E BEM-ESTAR www.unilab.edu. UNILAB no Outubro Rosa Essa luta também é nossa. CUIDAR DA SAÚDE É UM GESTO DE AMOR À VIDA. cosbem COORDENAÇÃO DE SAÚDE E BEM-ESTAR www.unilab.edu.br CUIDAR DA SUA SAÚDE É UM GESTO DE AMOR À VIDA. As mamas

Leia mais

4. Câncer no Estado do Paraná

4. Câncer no Estado do Paraná 4. Câncer no Estado do Paraná Situação Epidemiológica do Câncer Doenças e Agravos Não Transmissíveis no Estado do Paraná Uma das principais causas de morte nos dias atuais, o câncer é um nome genérico

Leia mais

TÍTULO: UTILIZAÇÃO DA MAMOGRAFIA PARA O DIAGNÓSTICO DO CÂNCER DE MAMA MASCULINO

TÍTULO: UTILIZAÇÃO DA MAMOGRAFIA PARA O DIAGNÓSTICO DO CÂNCER DE MAMA MASCULINO TÍTULO: UTILIZAÇÃO DA MAMOGRAFIA PARA O DIAGNÓSTICO DO CÂNCER DE MAMA MASCULINO CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: MEDICINA INSTITUIÇÃO: CENTRO UNIVERSITÁRIO ANHANGUERA DE

Leia mais

OUTUBRO ROSA UMA CAMPANHA DE CONSCIENTIZAÇÃO DA SOFIS TECNOLOGIA

OUTUBRO ROSA UMA CAMPANHA DE CONSCIENTIZAÇÃO DA SOFIS TECNOLOGIA C A R T I L H A OUTUBRO ROSA UMA CAMPANHA DE CONSCIENTIZAÇÃO DA SOFIS TECNOLOGIA OOUTUBRO ROSA é um movimento mundial pela prevenção e diagnóstico precoce do câncer de mama. Com suas ações especialmente

Leia mais

*CD145101996985* Discurso proferido pelo deputado GERALDO RESENDE (PMDB/MS), em sessão no dia 11/02/2014. MAMOGRAFIA EM UMA SÓ MAMA: IGNORÂNCIA

*CD145101996985* Discurso proferido pelo deputado GERALDO RESENDE (PMDB/MS), em sessão no dia 11/02/2014. MAMOGRAFIA EM UMA SÓ MAMA: IGNORÂNCIA Discurso proferido pelo deputado GERALDO RESENDE (PMDB/MS), em sessão no dia 11/02/2014. MAMOGRAFIA EM UMA SÓ MAMA: IGNORÂNCIA OU MONSTRUOSIDADE Senhor Presidente, Senhoras e Senhores Deputados, No último

Leia mais

DIA MUNDIAL DO CÂNCER 08 DE ABRIL

DIA MUNDIAL DO CÂNCER 08 DE ABRIL DIA MUNDIAL DO CÂNCER 08 DE ABRIL Enviado por LINK COMUNICAÇÃO EMPRESARIAL 04-Abr-2016 PQN - O Portal da Comunicação LINK COMUNICAÇÃO EMPRESARIAL - 04/04/2016 Que tal aproveitar o Dia Mundial do Câncer

Leia mais

Núcleo Mama Porto Alegre (NMPOA) Estudo longitudinal de rastreamento e atenção organizada no diagnóstico e tratamento do câncer de mama

Núcleo Mama Porto Alegre (NMPOA) Estudo longitudinal de rastreamento e atenção organizada no diagnóstico e tratamento do câncer de mama Núcleo Mama Porto Alegre (NMPOA) Estudo longitudinal de rastreamento e atenção organizada no diagnóstico e tratamento do câncer de mama 2004 Projeto Núcleo Mama Porto Alegre Estudo com parceria entre Hospital

Leia mais

Sumário Executivo. Amanda Reis. Luiz Augusto Carneiro Superintendente Executivo

Sumário Executivo. Amanda Reis. Luiz Augusto Carneiro Superintendente Executivo Comparativo entre o rendimento médio dos beneficiários de planos de saúde individuais e da população não coberta por planos de saúde regional e por faixa etária Amanda Reis Luiz Augusto Carneiro Superintendente

Leia mais

PROGRAMA DE RASTREAMENTO DO CÂNCER DE MAMA EM MULHERES DA REGIÃO DO CARIRI OCIDENTAL, ESTADO DA PARAÍBA

PROGRAMA DE RASTREAMENTO DO CÂNCER DE MAMA EM MULHERES DA REGIÃO DO CARIRI OCIDENTAL, ESTADO DA PARAÍBA PROGRAMA DE RASTREAMENTO DO CÂNCER DE MAMA EM MULHERES DA REGIÃO DO CARIRI OCIDENTAL, ESTADO DA PARAÍBA Eulina Helena Ramalho de Souza 1 Telma Ribeiro Garcia 2 INTRODUÇÃO O câncer de mama é uma neoplasia

Leia mais

ANAIS DA 4ª MOSTRA DE TRABALHOS EM SAÚDE PÚBLICA 29 e 30 de novembro de 2010 Unioeste Campus de Cascavel ISSN 2176-4778

ANAIS DA 4ª MOSTRA DE TRABALHOS EM SAÚDE PÚBLICA 29 e 30 de novembro de 2010 Unioeste Campus de Cascavel ISSN 2176-4778 REDE DE VIGILÂNCIA EM CÂNCER DE MAMA MUNICÍPIO DE NOVA SANTA ROSA PR Viviane Delcy da Silva 1 1. INTRODUÇÃO Este relato de experiência descreve a forma de reorganização dos serviços de saúde do SUS do

Leia mais

PROJETO DE LEI Nº,DE 2014

PROJETO DE LEI Nº,DE 2014 PROJETO DE LEI Nº,DE 2014 (Do Sr. Alexandre Roso) Acrescenta o inciso IV ao art. 2º da Lei nº 11.664, de 29 de abril de 2008, que dispõe sobre a efetivação de ações de saúde que assegurem a prevenção,

Leia mais

Pesquisa sobre o Perfil dos Empreendedores e das Empresas Sul Mineiras

Pesquisa sobre o Perfil dos Empreendedores e das Empresas Sul Mineiras Pesquisa sobre o Perfil dos Empreendedores e das Empresas Sul Mineiras 2012 2 Sumário Apresentação... 3 A Pesquisa Perfil dos Empreendedores Sul Mineiros Sexo. 4 Estado Civil.. 5 Faixa Etária.. 6 Perfil

Leia mais

Histórico. O Outubro Rosaéum movimento popular dedicado a alertar as mulheres para a importância da prevenção e da detecção precoce do câncer de mama.

Histórico. O Outubro Rosaéum movimento popular dedicado a alertar as mulheres para a importância da prevenção e da detecção precoce do câncer de mama. Histórico O Outubro Rosaéum movimento popular dedicado a alertar as mulheres para a importância da prevenção e da detecção precoce do câncer de mama. Iniciado na década de 90 nos EUA, a campanha derrubou

Leia mais

O CUIDADO PRESTADO AO PACIENTE ONCOLÓGICO PELA EQUIPE MULTIPROFISSIONAL DO PROGRAMA SAÚDE DA FAMÍLIA

O CUIDADO PRESTADO AO PACIENTE ONCOLÓGICO PELA EQUIPE MULTIPROFISSIONAL DO PROGRAMA SAÚDE DA FAMÍLIA V EPCC Encontro Internacional de Produção Científica Cesumar 23 a 26 de outubro de 2007 O CUIDADO PRESTADO AO PACIENTE ONCOLÓGICO PELA EQUIPE MULTIPROFISSIONAL DO PROGRAMA SAÚDE DA FAMÍLIA Aline Paula

Leia mais

Expectativa de vida do brasileiro cresce mais de três anos na última década

Expectativa de vida do brasileiro cresce mais de três anos na última década 1 FUNDAMENTOS DA EDUCAÇÃO PROFESSOR BAHIA TEXTO DE CULTURA GERAL FONTE: UOL COTIDIANO 24/09/2008 Expectativa de vida do brasileiro cresce mais de três anos na última década Fabiana Uchinaka Do UOL Notícias

Leia mais

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO NACIONAL DE ESTUDOS E PESQUISAS EDUCACIONAIS INEP

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO NACIONAL DE ESTUDOS E PESQUISAS EDUCACIONAIS INEP MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO NACIONAL DE ESTUDOS E PESQUISAS EDUCACIONAIS INEP Alunos apontam melhorias na graduação Aumenta grau de formação dos professores e estudantes mostram que cursos possibilitam

Leia mais

Capítulo 7 Estudos sobre Causalidade e Etiologia

Capítulo 7 Estudos sobre Causalidade e Etiologia L E I T u R A C R í T I C A D E A R T I G O S C I E N T í F I CO S 105 Capítulo 7 Estudos sobre Causalidade e Etiologia 7.1 Introdução Relembrando o que foi dito no capítulo 1 os estudos randomizados,

Leia mais

Diminui a mortalidade por Aids no Estado de São Paulo

Diminui a mortalidade por Aids no Estado de São Paulo Diminui a mortalidade por Aids no Estado de São Paulo Em 2012, ocorreram 2.767 óbitos por Aids no Estado de São Paulo, o que representa importante queda em relação ao pico observado em 1995 (7.739). A

Leia mais

Aula 1 - Avaliação Econômica de Projetos Sociais Aspectos Gerais

Aula 1 - Avaliação Econômica de Projetos Sociais Aspectos Gerais Aula 1 - Avaliação Econômica de Projetos Sociais Aspectos Gerais Plano de Aula Introdução à avaliação econômica de projetos sociais Avaliação de impacto Retorno econômico Marco Lógico O Curso Trabalho

Leia mais

PNAD - Segurança Alimentar 2004 2009. Insegurança alimentar diminui, mas ainda atinge 30,2% dos domicílios brasileiros

PNAD - Segurança Alimentar 2004 2009. Insegurança alimentar diminui, mas ainda atinge 30,2% dos domicílios brasileiros 1 of 5 11/26/2010 2:57 PM Comunicação Social 26 de novembro de 2010 PNAD - Segurança Alimentar 2004 2009 Insegurança alimentar diminui, mas ainda atinge 30,2% dos domicílios brasileiros O número de domicílios

Leia mais

Azul. Novembro. cosbem. Mergulhe nessa onda! A cor da coragem é azul. Mês de Conscientização, Preveção e Combate ao Câncer De Próstata.

Azul. Novembro. cosbem. Mergulhe nessa onda! A cor da coragem é azul. Mês de Conscientização, Preveção e Combate ao Câncer De Próstata. cosbem COORDENAÇÃO DE SAÚDE E BEM-ESTAR Novembro Azul Mês de Conscientização, Preveção e Combate ao Câncer De Próstata. Mergulhe nessa onda! A cor da coragem é azul. NOVEMBRO AZUL Mês de Conscientização,

Leia mais

Rastreamento Populacional. Maria Isabel do Nascimento Instituto de Saúde Coletiva - UFF

Rastreamento Populacional. Maria Isabel do Nascimento Instituto de Saúde Coletiva - UFF Rastreamento Populacional de Câncer Maria Isabel do Nascimento Instituto de Saúde Coletiva - UFF Roteiro de aula Aspectos relacionados ao rastreamento de câncer Exercícios introdutórios Desenvolvimento

Leia mais

MOVIMENTO CASCAVEL ROSA - NA LUTA CONTRA O CÂNCER

MOVIMENTO CASCAVEL ROSA - NA LUTA CONTRA O CÂNCER MOVIMENTO CASCAVEL ROSA - NA LUTA CONTRA O CÂNCER Área Temática: Saúde Adriane de Castro Martinez Martins 1 (Coordenadora) Claudecir Delfino Verli 2 Aline Maria de Almeida Lara 3 Modalidade: Comunicação

Leia mais

FÓRUM Câncer de Mama. Políticas Públicas: Tratamento e Apoio Dra. Nadiane Lemos SSM-DAS/SES-RS

FÓRUM Câncer de Mama. Políticas Públicas: Tratamento e Apoio Dra. Nadiane Lemos SSM-DAS/SES-RS FÓRUM Câncer de Mama Políticas Públicas: Tratamento e Apoio Dra. Nadiane Lemos SSM-DAS/SES-RS Análise Situacional Marcadores das ações em saúde envolvendo a saúde da mulher na atual gestão: Pré-natal -

Leia mais

Saúde. reprodutiva: gravidez, assistência. pré-natal, parto. e baixo peso. ao nascer

Saúde. reprodutiva: gravidez, assistência. pré-natal, parto. e baixo peso. ao nascer 2 Saúde reprodutiva: gravidez, assistência pré-natal, parto e baixo peso ao nascer SAÚDE BRASIL 2004 UMA ANÁLISE DA SITUAÇÃO DE SAÚDE INTRODUÇÃO No Brasil, as questões relativas à saúde reprodutiva têm

Leia mais

OUTUBRO ROSA REFORÇA A IMPORTÂNCIA DO DIAGNÓSTICO PRECOCE NA CURA DO CÂNCER DE MAMA

OUTUBRO ROSA REFORÇA A IMPORTÂNCIA DO DIAGNÓSTICO PRECOCE NA CURA DO CÂNCER DE MAMA OUTUBRO ROSA REFORÇA A IMPORTÂNCIA DO DIAGNÓSTICO PRECOCE NA CURA DO CÂNCER DE MAMA Enviado por LINK COMUNICAÇÃO EMPRESARIAL 01-Out-2015 PQN - O Portal da Comunicação LINK COMUNICAÇÃO EMPRESARIAL - 01/10/2015

Leia mais

Humberto Brito R3 CCP

Humberto Brito R3 CCP Humberto Brito R3 CCP ABSTRACT INTRODUÇÃO Nódulos tireoideanos são achados comuns e raramente são malignos(5-15%) Nódulos 1cm geralmente exigem investigação A principal ferramenta é a citologia (PAAF)

Leia mais

O Câncer de Próstata. O que é a Próstata

O Câncer de Próstata. O que é a Próstata O Câncer de Próstata O câncer de próstata é o segundo tumor mais comum no sexo masculino, acometendo um em cada seis homens. Se descoberto no início, as chances de cura são de 95%. O que é a Próstata A

Leia mais

Ilmo Senhor. Vereador Cesar Paulo Mossini. M.D Presidente da Câmara de Vereadores

Ilmo Senhor. Vereador Cesar Paulo Mossini. M.D Presidente da Câmara de Vereadores Ilmo Senhor Vereador Cesar Paulo Mossini M.D Presidente da Câmara de Vereadores O Vereador Jose Carlos Patricio, integrante da bancada do Partido da Social Democracia Brasileira, com assento nesta casa,

Leia mais

RELATÓRIO PARA A. SOCIEDADE informações sobre recomendações de incorporação de medicamentos e outras tecnologias no SUS

RELATÓRIO PARA A. SOCIEDADE informações sobre recomendações de incorporação de medicamentos e outras tecnologias no SUS RELATÓRIO PARA A SOCIEDADE informações sobre recomendações de incorporação de medicamentos e outras tecnologias no SUS RELATÓRIO PARA A SOCIEDADE Este relatório é uma versão resumida do relatório técnico

Leia mais

Gestão do Conhecimento A Chave para o Sucesso Empresarial. José Renato Sátiro Santiago Jr.

Gestão do Conhecimento A Chave para o Sucesso Empresarial. José Renato Sátiro Santiago Jr. A Chave para o Sucesso Empresarial José Renato Sátiro Santiago Jr. Capítulo 1 O Novo Cenário Corporativo O cenário organizacional, sem dúvida alguma, sofreu muitas alterações nos últimos anos. Estas mudanças

Leia mais

É por isso que um exame clínico anual das mamas, através de um médico, é obrigatório.

É por isso que um exame clínico anual das mamas, através de um médico, é obrigatório. OUTUBRO ROSA 25 de outubro Mais detalhes sobre o câncer de mama no Brasil 1. Exames clínicos de mama são tão importantes quanto as mamografias. Mamografias a partir de 40 anos de idade são cruciais (Deve

Leia mais

Rastreamento Organizado para a Detecção Precoce do Câncer de Mama

Rastreamento Organizado para a Detecção Precoce do Câncer de Mama SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE Rastreamento Organizado para a Detecção Precoce do Câncer de Mama Programa Mulheres de Peito São Paulo, 24 de julho de 2014 Justificativas O câncer de mama é a primeira causa

Leia mais

ANS Longevidade - Custo ou Oportunidade. Modelos de Cuidados à Saúde do Idoso Rio de Janeiro/RJ 25/09/2014

ANS Longevidade - Custo ou Oportunidade. Modelos de Cuidados à Saúde do Idoso Rio de Janeiro/RJ 25/09/2014 ANS Longevidade - Custo ou Oportunidade. Modelos de Cuidados à Saúde do Idoso Rio de Janeiro/RJ 25/09/2014 Cenário 1) Nas últimas décadas, os países da América Latina e Caribe vêm enfrentando uma mudança

Leia mais

O EMPREGO DOMÉSTICO. Boletim especial sobre o mercado de trabalho feminino na Região Metropolitana de São Paulo. Abril 2007

O EMPREGO DOMÉSTICO. Boletim especial sobre o mercado de trabalho feminino na Região Metropolitana de São Paulo. Abril 2007 O EMPREGO DOMÉSTICO Boletim especial sobre o mercado de trabalho feminino na Abril 2007 Perfil de um emprego que responde por 17,7% do total da ocupação feminina e tem 95,9% de seus postos de trabalho

Leia mais

NOVO CONSENSO BRASILEIRO DE RASTREAMENTO DO CÂNCER DE MAMA POR MÉTODOS DE IMAGEM DR. HEVERTON AMORIM

NOVO CONSENSO BRASILEIRO DE RASTREAMENTO DO CÂNCER DE MAMA POR MÉTODOS DE IMAGEM DR. HEVERTON AMORIM NOVO CONSENSO BRASILEIRO DE RASTREAMENTO DO CÂNCER DE MAMA POR MÉTODOS DE IMAGEM DR. HEVERTON AMORIM Qual é a situação do câncer de mama? Pode ser prevenido? Como prevenir? Qual o papel da mamografia?

Leia mais

5.1 Nome da iniciativa ou Projeto. Academia Popular da Pessoa idosa. 5.2 Caracterização da Situação Anterior

5.1 Nome da iniciativa ou Projeto. Academia Popular da Pessoa idosa. 5.2 Caracterização da Situação Anterior 5.1 Nome da iniciativa ou Projeto Academia Popular da Pessoa idosa 5.2 Caracterização da Situação Anterior O envelhecimento é uma realidade da maioria das sociedades. No Brasil, estima-se que exista, atualmente,

Leia mais

Analisar a sobrevida em cinco anos de mulheres. que foram submetidas a tratamento cirúrgico, rgico, seguida de quimioterapia adjuvante.

Analisar a sobrevida em cinco anos de mulheres. que foram submetidas a tratamento cirúrgico, rgico, seguida de quimioterapia adjuvante. Estudo de sobrevida de mulheres com câncer de mama não metastático tico submetidas à quimioterapia adjuvante Maximiliano Ribeiro Guerra Jane Rocha Duarte Cintra Maria Teresa Bustamante Teixeira Vírgilio

Leia mais

Bioestatística. Organização Pesquisa Médica. Variabilidade. Porque existe variabilidades nos fenômenos naturais? Fontes de variação:

Bioestatística. Organização Pesquisa Médica. Variabilidade. Porque existe variabilidades nos fenômenos naturais? Fontes de variação: Bioestatística Lupércio F. Bessegato & Marcel T. Vieira UFJF Departamento de Estatística 2010 Organização Pesquisa Médica Variabilidade Porque existe variabilidades nos fenômenos naturais? Fontes de variação:

Leia mais

O retrato do comportamento sexual do brasileiro

O retrato do comportamento sexual do brasileiro O retrato do comportamento sexual do brasileiro O Ministério da Saúde acaba de concluir a maior pesquisa já realizada sobre comportamento sexual do brasileiro. Entre os meses de setembro e novembro de

Leia mais

Papilomavírus Humano HPV

Papilomavírus Humano HPV Papilomavírus Humano HPV -BIOLOGIA- Alunos: André Aroeira, Antonio Lopes, Carlos Eduardo Rozário, João Marcos Fagundes, João Paulo Sobral e Hélio Gastão Prof.: Fragoso 1º Ano E.M. T. 13 Agente Causador

Leia mais

LIGA DA MAMA: AÇÕES COMUNITÁRIAS DE PREVENÇÃO E RASTREAMENTO DO CÂNCER DE MAMA EM 2011. Palavras-chave: Câncer de mama; rastreamento, prevenção.

LIGA DA MAMA: AÇÕES COMUNITÁRIAS DE PREVENÇÃO E RASTREAMENTO DO CÂNCER DE MAMA EM 2011. Palavras-chave: Câncer de mama; rastreamento, prevenção. LIGA DA MAMA: AÇÕES COMUNITÁRIAS DE PREVENÇÃO E RASTREAMENTO DO CÂNCER DE MAMA EM 2011 SOARES, Leonardo Ribeiro 1 ; PARANAIBA, Arthur Ferreira 1 ; MATOS, Amanda Vieira 1 ; DIAS, Juliava Silva 1 ; PAIVA,

Leia mais

TOMOSSÍNTESE MAMÁRIA CASOS CLÍNICOS

TOMOSSÍNTESE MAMÁRIA CASOS CLÍNICOS TOMOSSÍNTESE MAMÁRIA CASOS CLÍNICOS SELMA DI PACE BAUAB Radiologista da Mama Imagem São José do Rio Preto - SP CASO 1 55 anos. Assintomática TOMOSSÍNTESE LESÃO EPITELIAL ESCLEROSANTE (Cicatriz Radial)

Leia mais

AJUSTE DO MODELO DE COX A DADOS DE CÂNCER DE MAMA

AJUSTE DO MODELO DE COX A DADOS DE CÂNCER DE MAMA AJUSTE DO MODELO DE COX A DADOS DE CÂNCER DE MAMA Luciene Resende Gonçalves 1, Verônica kataoka 2, Mário Javier Ferrua Vivanco 3, Thelma Sáfadi 4 INTRODUÇÃO O câncer de mama é o tipo de câncer que se manifesta

Leia mais

Causas de morte 2013

Causas de morte 2013 Causas de morte 2013 26 de maio de 2015 Causas de morte 2013 Os tumores malignos e as doenças do aparelho circulatório estiveram na origem de mais de metade dos óbitos ocorridos no país em 2013, representando

Leia mais

O que é o câncer de mama?

O que é o câncer de mama? O que é o câncer de mama? As células do corpo normalmente se dividem de forma controlada. Novas células são formadas para substituir células velhas ou que sofreram danos. No entanto, às vezes, quando células

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL FACULDADE DE MEDICINA DEPARTAMENTO MEDICINA SOCIAL ESPECIALIZAÇÃO EM SAÚDE PÚBLICA

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL FACULDADE DE MEDICINA DEPARTAMENTO MEDICINA SOCIAL ESPECIALIZAÇÃO EM SAÚDE PÚBLICA 1 UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL FACULDADE DE MEDICINA DEPARTAMENTO MEDICINA SOCIAL ESPECIALIZAÇÃO EM SAÚDE PÚBLICA RENATO MARTINEZ REBELLATO ENFRENTAMENTO DAS DOENÇAS CRÔNICAS NÃO TRANSMISSÍVEIS:

Leia mais

DESENVOLVIMENTO DE UM SOFTWARE NA LINGUAGEM R PARA CÁLCULO DE TAMANHOS DE AMOSTRAS NA ÁREA DE SAÚDE

DESENVOLVIMENTO DE UM SOFTWARE NA LINGUAGEM R PARA CÁLCULO DE TAMANHOS DE AMOSTRAS NA ÁREA DE SAÚDE DESENVOLVIMENTO DE UM SOFTWARE NA LINGUAGEM R PARA CÁLCULO DE TAMANHOS DE AMOSTRAS NA ÁREA DE SAÚDE Mariane Alves Gomes da Silva Eliana Zandonade 1. INTRODUÇÃO Um aspecto fundamental de um levantamento

Leia mais

Numeração Única: 0112.14.001131-6 TEMA: TAMOXIFENO NO TRATAMENTO ADJUVANTE DO CANCER DE MAMA

Numeração Única: 0112.14.001131-6 TEMA: TAMOXIFENO NO TRATAMENTO ADJUVANTE DO CANCER DE MAMA NT 38/2013 Solicitante: Dra. Renata Abranches Perdigão do JESP da Fazenda Pública de Campo Belo Data: 22/02/2014 Medicamento X Material Procedimento Cobertura Numeração Única: 0112.14.001131-6 TEMA: TAMOXIFENO

Leia mais

Universidade do Estado do Rio de Janeiro Vice-Reitoria Curso de Abordagem da Violência na Atenção Domiciliar Unidade 2-Violência e criança

Universidade do Estado do Rio de Janeiro Vice-Reitoria Curso de Abordagem da Violência na Atenção Domiciliar Unidade 2-Violência e criança Universidade do Estado do Rio de Janeiro Vice-Reitoria Curso de Abordagem da Violência na Atenção Domiciliar Unidade 2-Violência e criança Nesta unidade, analisaremos os aspectos específicos referentes

Leia mais

INTRODUÇÃO (WHO, 2007)

INTRODUÇÃO (WHO, 2007) INTRODUÇÃO No Brasil e no mundo estamos vivenciando transições demográfica e epidemiológica, com o crescente aumento da população idosa, resultando na elevação de morbidade e mortalidade por doenças crônicas.

Leia mais

O CONHECIMENTO DOS ENFERMEIROS DAS EQUIPES DE SAÚDE DA FAMÍLIA NA REALIZAÇÃO DO EXAME CLÍNICO DAS MAMAS

O CONHECIMENTO DOS ENFERMEIROS DAS EQUIPES DE SAÚDE DA FAMÍLIA NA REALIZAÇÃO DO EXAME CLÍNICO DAS MAMAS 1 O CONHECIMENTO DOS ENFERMEIROS DAS EQUIPES DE SAÚDE DA FAMÍLIA NA REALIZAÇÃO DO EXAME CLÍNICO DAS MAMAS THE KNOWLEDGE OF FAMILY HEALTH PROGRAM NURSES ABOUT PERFORMING CLINICAL BREAST EXAMINATIONS KÊNIA

Leia mais

Políticas de saúde: o Programa de Saúde da Família na Baixada Fluminense *

Políticas de saúde: o Programa de Saúde da Família na Baixada Fluminense * Políticas de saúde: o Programa de Saúde da Família na Baixada Fluminense * ALINE DE MOURA SOUZA 1 SUZANA MARTA CAVENAGHI 2 Introdução Este trabalho tem por objetivo apresentar informações referentes à

Leia mais

NOVEMBRO DOURADO VIVA ESTA IDEIA! VENHA PARTICIPAR!

NOVEMBRO DOURADO VIVA ESTA IDEIA! VENHA PARTICIPAR! NOVEMBRO DOURADO VIVA ESTA IDEIA! VENHA PARTICIPAR! Serviço de OncoHematologia do HIJG DIA NACIONAL DE COMBATE AO CÂNCER NA CRIANÇA E NO ADOLESCENTE O Dia Nacional de Combate ao Câncer Infantojuvenil (lei

Leia mais

Atuação da Acupuntura na dor articular decorrente do uso do inibidor de aromatase como parte do tratamento do câncer de mama

Atuação da Acupuntura na dor articular decorrente do uso do inibidor de aromatase como parte do tratamento do câncer de mama Atuação da Acupuntura na dor articular decorrente do uso do inibidor de aromatase como parte do tratamento do câncer de mama O câncer de mama - 2º tipo de câncer mais freqüente no mundo e o mais comum

Leia mais

Pesquisa. Há 40 anos atrás nos encontrávamos discutindo mecanismos e. A mulher no setor privado de ensino em Caxias do Sul.

Pesquisa. Há 40 anos atrás nos encontrávamos discutindo mecanismos e. A mulher no setor privado de ensino em Caxias do Sul. Pesquisa A mulher no setor privado de ensino em Caxias do Sul. Introdução Há 40 anos atrás nos encontrávamos discutindo mecanismos e políticas capazes de ampliar a inserção da mulher no mercado de trabalho.

Leia mais

Você conhece a Medicina de Família e Comunidade?

Você conhece a Medicina de Família e Comunidade? Texto divulgado na forma de um caderno, editorado, para a comunidade, profissionais de saúde e mídia SBMFC - 2006 Você conhece a Medicina de Família e Comunidade? Não? Então, convidamos você a conhecer

Leia mais

Mudanças demográficas e saúde no Brasil Dados disponíveis em 2008

Mudanças demográficas e saúde no Brasil Dados disponíveis em 2008 Mudanças demográficas e saúde no Brasil Dados disponíveis em 2008 José Cechin Superintendente Executivo Carina Martins Francine Leite Nos últimos meses, vários relatórios publicados por diferentes instituições

Leia mais

Screening Rastreamento

Screening Rastreamento Screening Rastreamento Na língua portuguesa rastreamento deriva do verbo rastrear que significa seguir o rastro ou a pista de algo ou Investigar, pesquisar sinais ou vestígios. O termo em português não

Leia mais

Câncer de Mama COMO SÃO AS MAMAS:

Câncer de Mama COMO SÃO AS MAMAS: Câncer de Mama COMO SÃO AS MAMAS: As mamas (ou seios) são glândulas e sua função principal é a produção de leite. Elas são compostas de lobos que se dividem em porções menores, os lóbulos, e ductos, que

Leia mais

Pesquisa Semesp. A Força do Ensino Superior no Mercado de Trabalho

Pesquisa Semesp. A Força do Ensino Superior no Mercado de Trabalho Pesquisa Semesp A Força do Ensino Superior no Mercado de Trabalho 2008 Ensino superior é um forte alavancador da carreira profissional A terceira Pesquisa Semesp sobre a formação acadêmica dos profissionais

Leia mais

Prevenção em dobro. Eixo de Prevenção do Câncer ganha segunda Unidade Móvel CAPA

Prevenção em dobro. Eixo de Prevenção do Câncer ganha segunda Unidade Móvel CAPA Prevenção em dobro Eixo de Prevenção do Câncer ganha segunda Unidade Móvel O eixo de Prevenção do Câncer do Programa Cuide-se+ acaba de ganhar um importante reforço no atendimento aos trabalhadores das

Leia mais

Sumário Executivo Pesquisa Quantitativa Regular. Edição n 05

Sumário Executivo Pesquisa Quantitativa Regular. Edição n 05 Sumário Executivo Pesquisa Quantitativa Regular Edição n 05 Junho de 2010 2 Sumário Executivo Pesquisa Quantitativa Regular Edição n 05 O objetivo geral deste estudo foi investigar as percepções gerais

Leia mais