RELATÓRIO DO BALANÇO HÍDRICO DA REGIÃO HIDROGRÁFICA MACAÉ E DAS OSTRAS (RD-06) VERSÃO PRELIMINAR

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1 GOVERNO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO Secretaria Estadual do Ambiente - SEA Instituto Estadual do Ambiente - INEA CONTRATO Nº 56/ INEA ELABORAÇÃO DO PLANO DE RECURSOS HÍDRICOS DA REGIÃO HIDROGRÁFICA MACAÉ E DAS OSTRAS RELATÓRIO DO BALANÇO HÍDRICO DA REGIÃO HIDROGRÁFICA MACAÉ E DAS OSTRAS (RD-06) Consórcio MACAÉ/OSTRAS: Engeplus engenharia e consultoria Ltda. Julho/2012

2 GOVERNO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO Secretaria Estadual do Ambiente - SEA Instituto Estadual do Ambiente - INEA Petróleo Brasileiro S.A. Comitê de Bacia Hidrográfica dos Rios Macaé e das Ostras Contrato Nº 56/ INEA ELABORAÇÃO DO PLANO DE RECURSOS HÍDRICOS DA REGIÃO HIDROGRÁFICA MACAÉ/O OSTRAS PRH-MACAÉ/OSTRAS RELATÓRIO DO BALANÇO HÍDRICO DA REGIÃO HIDROGRÁFICA MACAÉ E DAS OSTRAS (RD-06) (JULHO/2012)

3 QUADRO DE CODIFICAÇÃO DO DOCUMENTO Código: Título do Documento: Aprovador: EG0143-R-PRH-RD RELATÓRIO DO BALANÇO HÍDRICO DA REGIÃO HIDROGRÁFICA MACAÉ E DAS OSTRAS (RD-06) Antônio Eduardo Leão Lanna Data da Aprovação: 11/07/2012 Nº da Revisão Natureza/Justificativa Controle de Revisões Aprovação Data Resnsável Rubrica i

4 ÍNDICE ii

5 ELABORAÇÃO DO PLANO DE RECURSOS HÍDRICOS DA REGIÃO HIDROGRÁFICA MACAÉ/OSTRAS PRH-MACAÉ/OSTRAS RELATÓRIO DO BALANÇO HÍDRICO DA REGIÃO HIDROGRÁFICA MACAÉ E DAS OSTRAS (RD-06) ÍNDICE 1 CONSIDERAÇÕES INICIAIS Identificação do Contrato de Prestação de Serviços Objetivos e Esco dos Estudos e Planejamentos Conteúdo do Relatório de Balanço Hídrico da Região Hidrográfica Macaé e das Ostras (RD-06) METODOLOGIA PARA O BALANÇO HÍDRICO Avaliação da Disnibilidade Hídrica Avaliação das Demandas Hídricas Sistema de Aio à Decisão - SAD IPH BALANÇO HÍDRICO ENTRE DISPONIBILIDADES E DEMANDAS HÍDRICAS ATUAIS Síntese das Demandas Hídricas Cenários de Balanço Hídrico Conclusões REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS iii

6 RELAÇÃO DE QUADROS E FIGURAS iv

7 RELAÇÃO DE QUADROS Quadro 3.1: Resumo dos dados de demanda na bacia RELAÇÃO DE FIGURAS Figura 2.1: Mini-bacias, corresndentes a segmentação realizada com a rede de drenagem... 6 Figura 2.2: Mapa de sub-bacias consideradas na calibração do modelo MGB-IPH Figura 2.3: Disnibilidade hídrica da bacia, considerando o critério da Q 7, Figura 2.4: Disnibilidade hídrica da bacia, considerando o critério da Q 7,10 e a inserção da transsição de bacias... 9 Figura 2.5: Forma de integração entre SIG, SSD e modelos hidrológicos no modelo SAD-IPH Figura 2.6: Esquema ilustrando as variáveis envolvidas no modelo quantitativo do sistema 11 Figura 3.1: Distribuição percentual das demandas hídricas anuais na RH VIII, r uso Figura 3.2: Identificação dos usuários na bacia, de acordo com a finalidade de uso Figura 3.3: Identificação dos usuários na bacia, de acordo com o ti de captação Figura 3.4: Representação da demanda total, r trecho de rio (m³/ano) Figura 3.5: Balanço Hídrico entre Disnibilidades e Demandas Superficiais e Subterrâneas (Cenário de Vazão: Q 7,10 - Sem Transsição) Figura 3.6: Balanço Hídrico entre Disnibilidades e Demandas Superficiais e Subterrâneas (Cenário de Vazão: Q 7,10 - com Transsição) v

8 1 CONSIDERAÇÕES INICIAIS 1

9 1 CONSIDERAÇÕES INICIAIS Este documento constitui-se na versão preliminar do Relatório de Balanço Hídrico da Região Hidrográfica Macaé e das Ostras, a ser submetida à análise do GTA e Fiscalização do INEA, como parte integrante dos serviços de Elaboração do Plano de Recursos Hídricos da Região Hidrográfica Macaé/Ostras - PRH-MACAÉ/OSTRAS. Apresentam-se, a seguir, as considerações a respeito do Contrato que orienta a execução do trabalho, do esco e dos objetivos a serem alcançados, bem como sobre o conteúdo deste relatório. 1.1 Identificação do Contrato de Prestação de Serviços O presente Relatório de Balanço Hídrico da Região Hidrográfica Macaé e das Ostras (RD-06) decorre do Contrato nº. 56/2011, firmado entre o Instituto Estadual do Ambiente - INEA, e o Consórcio Macaé/Ostras, com a interveniência da Secretaria de Estado do Ambiente (SEA), com o objetivo da contratação de serviços especializados para a Elaboração do Plano de Recursos Hídricos da Região Hidrográfica Macaé/Ostras - PRH- Macaé/Ostras. Os principais dados e informações que permitem caracterizar o referido contrato de prestação de serviços de consultoria são os seguintes: Modalidade/Identificação da Licitação: Edital da Tomada de Preço nº. 03/2011-INEA; Processo Administrativo Nº: E-07/ /2010; Data da Licitação: 07 de julho de 2011; Identificação do Contrato Nº. 56/2011-INEA; Data da Assinatura do Contrato: 30 de novembro de 2011; Prazo de Execução do Trabalho: 18 meses; Data da Ordem de Serviço: 15 de dezembro de 2011; Data Prevista de Encerramento do Prazo Contratual: 06 de junho de 2013; Valor do Contrato: R$ ,47; Origem dos Recursos: Convênio INEA e Petróleo Brasileiro S.A. Com base nas cláusulas e condições do referido Contrato, do Edital da Tomada de Preço nº 03/2011-INEA, dos Termos de Referência, bem como das prostas Técnica e de Preços da Contratada, desenvolvem-se os estudos e atividades que visam à elaboração do PRH- Macaé/Ostras, cujos resultados estarão expressos no conjunto dos relatórios técnicos e demais produtos estabelecidos. 1.2 Objetivos e Esco dos Estudos e Planejamentos O Plano de Recursos Hídricos da Região Hidrográfica Macaé e das Ostras (PRH- Macaé/Ostras) visa ao levantamento de informações e o sterior delineamento das intervenções relacionadas com a gestão ambiental da bacia de modo a promover a recuperação, conservação e o planejamento de uso dos recursos hídricos. O Plano deverá avaliar a disnibilidade hídrica, o nível de qualidade de água na bacia, analisar as condições naturais para o equilíbrio do ecossistema e atendimento da necessidade de crescimento dos municípios, de manutenção da qualidade de vida das pulações locais e da beleza paisagística da região, visando ao aprimoramento da gestão dos recursos hídricos da Região Hidrográfica e da implementação de seus instrumentos. Deverá ainda, fornecer subsídios ao Comitê que permitam definir as prioridades para as aplicações dos recursos financeiros em iniciativas para a manutenção e recuperação ambiental na região hidrográfica. Pretende-se assim, com esse estudo, obter-se um diagnóstico da situação atual, um plano de recursos hídricos e o delineamento das intervenções necessárias para assegurar água 2

10 em quantidade e qualidade necessária a seus usos múltiplos, especialmente, as relacionadas aos instrumentos de gestão de recursos hídricos e a restauração ambiental. As atividades a serem desenvolvidas, necessárias para alcançar esses objetivos, estão reunidas em nove etapas, que compreendem as fases de diagnóstico, cenarização e elaboração do plano, as quais serão desenvolvidas de forma sucessiva, e as atividades de mobilização social, elaboração do Sistema de Informações Geográficas e aio ao Comitê, que se desenvolverão ao longo de todo o contrato. Etapa 01: Atividades Preliminares e Consolidação do Plano de Trabalho; Etapa 02: Diagnóstico da Situação Atual da Região Hidrográfica; Etapa 03: Elaboração de Cenários Estratégicos de Planejamento em Recursos Hídricos; Etapa 04: Prosição de Programas, Projetos e Estratégias de Ação; Etapa 05: Consolidação do Plano de Recursos Hídricos das Bacias Hidrográficas; Etapa 06: Mobilização Social; Etapa 07: Construção e Implementação do Sistema de Informações Geográficas - SIG; Etapa 08: Aio Técnico ao CBH Macaé e das Ostras; Etapa 09: Produção e Impressão do Material para Divulgação. Para o desenvolvimento das etapas do trabalho foram detalhadas macroatividades e atividades a serem realizadas, de forma a serem alcançados os objetivos gerais e específicos do Plano de Recursos Hídricos da Região Hidrográfica Macaé/Ostras, nos prazos estipulados e com a qualidade técnica almejada pela Consultora, pelo INEA e pelo CBH Macaé e das Ostras ao promover a elaboração do PRH-Macaé/Ostras. As principais etapas que configuram o trabalho e seu conteúdo estão descritas abaixo: Diagnóstico da situação atual, que contempla a realização de amplo diagnóstico multidisciplinar regional, com ênfase no levantamento e avaliação integrada das restrições e das tencialidades dos recursos hídricos, associadas às demandas pela água para os diversos usos, culminando no balanço hídrico da situação atual das bacias hidrográficas. Envolve a articulação de diferentes áreas do conhecimento relacionadas à disnibilidade, qualidade e usos múltiplos da água, incluindo o conhecimento da dinâmica social e da organização do território; Formulação de Cenários Estratégicos de Planejamento, voltados para os usos adequados dos recursos hídricos, envolvendo distintos horizontes de planejamento, que contemplem situações tendenciais, factível e otimista, para embasar o cenário normativo que integrará o plano; Prosição de Programas, Projetos e Estratégias de Ação, que consiste na análise e na seleção das alternativas de intervenção e gestão, visando à compatibilização de disnibilidades hídricas quanti-qualitativas frente às demandas, articulando os diversos interesses de usos dos recursos hídricos, internos e externos à bacia. Através da participação social e da aplicação de modelos específicos devem ser identificados as ações que configuram o cenário normativo a ser alcançado; e Consolidação do Plano de Recursos Hídricos, fruto de um processo de planejamento participativo, contemplando objetivos, metas e ações, traduzidas em programas e planejamentos a serem periodicamente reavaliados, abrangendo também as recomendações para implementação dos demais instrumentos de gestão das águas previstas na legislação estadual e federal pertinentes e, ainda, os aspectos relativos à organização social e institucional voltados para o gerenciamento dos recursos hídricos. Outras etapas complementares, rém não menos imrtantes, são: a Consolidação do Plano de Trabalho, a Mobilização Social, o SIG, o Aio ao CBH Macaé e das Ostras, bem como a Produção do Material Técnico e de Divulgação. 3

11 1.3 Conteúdo do Relatório de Balanço Hídrico da Região Hidrográfica Macaé e das Ostras (RD-06) O Relatório de Balanço Hídrico da Região Hidrográfica Macaé e das Ostras - RD-06 inserese no esco dos serviços de elaboração do Plano de Recursos Hídricos da Região Hidrográfica Macaé/Ostras (PRH-Macaé/Ostras), cujo objetivo é apresentar o cenário atual do uso dos recursos hídricos, resultado do confronto das demandas de água e da sua disnibilidade, de acordo com o que prescreve os Termos de Referência do Edital nº. 03/2011-INEA e a corresndente Prosta Técnica vencedora da Licitação, conforme o seguinte conteúdo: Metodologia para o Balanço Hídrico, onde se descreve o modelo matemático para simulação utilizado no desenvolvimento dos estudos; Balanço Hídrico entre Disnibilidades e Demandas Hídricas, onde, com base nos resultados das etapas anteriores, realiza-se o cotejo entra as disnibilidades e demandas hídricas superficiais e subterrâneas; Referências Bibliográficas, onde se relacionam as principais fontes de consulta utilizadas. O balanço hídrico da Região Hidrográfica Macaé e das Ostras subsidiará o processo de avaliação integrada da RH VIII, permitindo identificar ssíveis conflitos de uso dos recursos hídricos, fornecendo informações qualificadas para as fases seguintes de cenarização e prosição de ações específicas para a gestão dos recursos hídricos. 4

12 2 METODOLOGIA PARA O BALANÇO HÍDRICO 5

13 2 METODOLOGIA PARA O BALANÇO HÍDRICO Neste capítulo apresenta-se a metodologia para realização do balanço hídrico entre as disnibilidades e demandas hídricas atuais na Região Hidrográfica Macaé e das Ostras - RH VIII, realizado usando o sistema de aio à decisão SAD-IPH (KAYSER, 2011), de forma integrada ao software livre de SIG denominado MapWindow. 2.1 Avaliação da Disnibilidade Hídrica Os estudos de disnibilidade hídrica superficial foram apresentados no Relatório do Diagnóstico das Disnibilidades Hídricas da Região Hidrográfica Macaé e das Ostras (RD- 04)". A avaliação da disnibilidade hídrica consistiu na utilização de dados de stos fluviométricos e na aplicação de um modelo hidrológico chuva-vazão. Foi utilizado o modelo distribuído MGB-IPH, que foi calibrado e verificado utilizando dados de vazão de stos fluviométricos dando ênfase ao ajuste nas vazões mais baixas, como a Q 90, de forma a refletir adequadamente a disnibilidade de água em períodos relativamente críticos. Após as fases de calibração e verificação do modelo hidrológico, foram geradas as vazões de referência em 547 trechos de rio, nos quais foi subdividida a bacia hidrográfica, seguindo os métodos disníveis no conjunto de ferramentas ArcHydro do software ArcGIS. As vazões de referência foram geradas calculando em cada trecho a vazão mínima de 7 dias de duração e 10 anos de tem de retorno (Q 7,10 ou 7Q10). A discretização da RH VIII em trechos de rio e em mini-bacias de ser visualizada na Figura 2.1. Figura 2.1: Mini-bacias, corresndentes a segmentação realizada com a rede de drenagem 6

14 A Região Hidrográfica foi subdividida 8 sub-bacias, que têm seus exutórios junto aos stos fluviométricos selecionados, ou em confluências de afluentes com o rio principal, e foram utilizadas para a definição dos parâmetros do modelo hidrológico. A Figura 2.2 apresenta um mapa das sub-bacias consideradas na calibração do modelo MGB-IPH. Figura 2.2: Mapa de sub-bacias consideradas na calibração do modelo MGB-IPH. A vazão de referência utilizada para caracterizar a disnibilidade hídrica da RH VIII foi a vazão equivalente à Q 7,10 (mínima das médias das vazões diárias de sete dias consecutivos e dez anos de tem de retorno), que o Instituto Estadual do Ambiente (INEA), órgão ambiental do Estado do Rio de Janeiro, adota como vazão de referência. A partir das séries de vazões geradas para cada um dos 547 trechos da segmentação da bacia, foram calculadas as corresndentes Q 7,10, usando a Distribuição de Weibull. Para isto, as séries de vazão calculadas pelo modelo hidrológico no período de 1971 a 2011 foram analisadas estatisticamente, retirando para cada trecho e para cada ano o menor valor médio de 7 dias de duração. Como resultado, foram obtidos os valores para a Q7,10 de cada trecho da rede de drenagem, os quais estão representados na Figura 2.3, onde se mostra a rede de drenagem com um gradiente de cores conforme o valor de vazão do trecho 7

15 Figura 2.3: Disnibilidade hídrica da bacia, considerando o critério da Q 7,10 Atualmente, na bacia do rio Macaé existe o aproveitamento hidrelétrico de Macabu, pertencente à CERJ, situado no distrito de Glicério (Macaé). Nesta usina a geração de energia é realizada a partir da transsição de águas da bacia do rio Macabu para a bacia do rio São Pedro, afluente do rio Macaé, através de um aqueduto subterrâneo, com cerca de 4,8 km de extensão e queda bruta de 336 m. A Usina tem tência instalada de kw e vazão regularizada de cerca de L/s (ALUPAR, 2010). Diante deste fato, estabeleceuse um novo cenário de vazões, considerando a transsição de bacias que ocorre no rio São Pedro. A Figura 2.4 indica o local da bacia onde ocorre esta intervenção, além do novo cenário de vazões, considerando o acréscimo da vazão de 5,4 m³/s naquele nto. 8

16 Figura 2.4: Disnibilidade hídrica da bacia, considerando o critério da Q 7,10 e a inserção da transsição de bacias 2.2 Avaliação das Demandas Hídricas O Relatório do Diagnóstico das Demandas Hídricas da Região Hidrográfica Macaé e das Ostras (RD-05) apresenta a metodologia utilizada para o levantamento das demandas e a quantificação para a RH VIII. A caracterização dos usos da água foi realizada a partir da compilação de pesquisas bibliográficas em conjunto com a atualização das informações obtidas do levantamento e tratamento dos dados do cadastro de usuários dos recursos hídricos (CNARH). Para complementação, foram pesquisadas as outorgas de uso da água para diversas finalidades, utilizando basicamente as informações obtidas junto ao INEA (Instituto Estadual do Ambiente). 2.3 Sistema de Aio à Decisão - SAD IPH Para as análises de balanço hídrico, comparando oferta e demanda hídrica nas bacias utilizou-se um Sistema de Aio à Decisão denominado SAD-IPH baseado em SIG. O sistema SAD-IPH foi desenvolvido no Instituto de Pesquisas Hidráulicas e permite a análise 9

17 de ofertas e demandas de água em bacias hidrográficas tanto no aspecto quantitativo como qualitativo (PEREIRA et al.1, 2009; KAYSER, 20112). O SAD-IPH é um Sistema de Aio à Decisão para gerenciamento de bacias hidrográficas desenvolvido através de um conjunto de ferramentas programadas na linguagem VB.NET internamente a um software de SIG (MapWindow). O SAD-IPH representa a rede de drenagem de uma bacia hidrográfica através de trechos individuais conectados em confluências. Cada trecho de drenagem tem um conjunto de atributos que são obtidos automaticamente a partir de operações de SIG, ou calculados em programas especificamente desenvolvidos para tal. Os atributos mais imrtantes são o comprimento; a declividade; a área de drenagem e a vazão. A aplicação do SAD-IPH envolve as seguintes etapas: AR discretização da bacia; definição dos atributos de disnibilidade de água para cada trecho de rio; definição de parâmetros gerais de simulação; introdução de demandas consuntivas e lançamentos de efluentes; cálculo das condições de quantidade e qualidade em cada trecho de rio; análise e visualização dos resultados. IN EL I M A grande vantagem do SAD-IPH com relação a outros sistemas de surte à decisão constitui-se no fato do mesmo der se conectar diretamente a um banco de dados geoespacial, dendo ser flexível para qualquer bacia hidrográfica. VE R SÃ O PR A Figura 2.5 apresenta um esquema geral do funcionamento do sistema, o qual é constituído basicamente na interação entre os bancos de dados da bacia e dos usuários, e destes com os modelos quantitativo e qualitativo, no qual são feitas operações de leitura, processamento e armazenamento de informações. Externamente ao SAD, existe uma etapa de pré-processamento, necessária para a criação do banco de dados geoespacial da bacia, e opcionalmente, também se de conectar o sistema a um modelo hidrológico. Figura 2.5: Forma de integração entre SIG, SSD e modelos hidrológicos no modelo SAD-IPH 1 PEREIRA, M. M. P. ; KAYSER, R. H. B.; FRAGOSO JR., C. R. ; COLLISCHONN, W.. Protóti de Sistema de Surte à Decisão para gerenciamento de bacias hidrográficas integrado a um SIG: IPH-SISDEC. In: XVIII Simpósio Brasileiro de Recursos Hídricos, 2009, Cam Cam Grande. Anais do XVIII Simpósio Brasileiro de Recursos Hídricos. Cam Grande: ABRH, KAYSER, R. H. B Sistema de surte à decisão para gerenciamento de recursos hídricos integrado a um SIG: Desenvolvimento e aplicação na bacia do rio dos Sinos. Sinos. Trabalho de Conclusão. IPH UFRGS. 10

18 O banco de dados da bacia representa as feições tológicas da mesma, sendo que o mesmo é obtido através de uma etapa de pré-processamento, na qual a partir de um Modelo Digital de Elevação é feita a discretização da bacia e então são extraídas as informações para a estruturação do banco de dados. O resultado do pré-processamento é um arquivo vetorial, que representa a rede de drenagem da bacia segmentada em trechos de tamanhos variados. Salienta-se que esta etapa de pré-processamento é a mesma utilizada pelo modelo hidrológico MGB, sendo que o sistema é operado com a mesma discretização obtida anteriormente. O arquivo vetorial, resultante do processo, ssui uma tabela de atributos na qual cada trecho de rio é representado r um código, e cada código carrega consigo o código da confluência de montante e da confluência de jusante. Além destes, novos atributos dem ser adicionados ao banco de dados da bacia, como as informações da vazão r trecho, parâmetros para o modelo de qualidade, etc. Os modelos quantitativo e qualitativo são operados de maneira semelhante, valendo-se das propriedades dos códigos disníveis no arquivo da rede de drenagem. Além dos códigos comentados anteriormente, existe ainda um código, gerado pelo SAD, que ordena os trechos de forma crescente, de montante para jusante. Não se trata do código de ordem de Strahler, ou o de Horton, mas sim um número que identifica se o trecho de rio é de cabeceira ou se existem outros trechos de rios a montante. A simulação de ambos os modelos ocorre seguindo a ordem estabelecida r este código. A Figura 2.6 exemplifica o processo de cálculo do modelo quantitativo. Sendo, o somatório das demandas dos usuários localizados à montante do trecho simulado, a obtenção de,, relativo ao somatório das demandas localizadas a jusante do trecho simulado, simplesmente dar-se-á pela soma do termo anterior pela demanda dos usuários localizados no trecho, se houver. Q, Figura 2.6: Esquema ilustrando as variáveis envolvidas no modelo quantitativo do sistema A visualização dos resultados da aplicação do SAD, diretamente no próprio SIG, é uma grande vantagem, com a ssibilidade de gerar mapas simples e de fácil compreensão. Acredita-se que este ti de visualização de resultados ssa ser utilizado de forma eficaz, mesmo quando exsto a um público relativamente leigo. Outra vantagem de utilizar um sistema de surte à decisão internamente a um SIG, como o ArcGIS, é que se de utilizar todos os recursos do próprio programa de SIG para visualizar resultados, gerar mapas e relatórios. 11

19 3 BALANÇO HÍDRICO ENTRE DISPONIBILIDADES E DEMANDAS HÍDRICAS ATUAIS 12

20 3 BALANÇO HÍDRICO ENTRE ENTRE DISPONIBILIDADES DEMANDAS HÍDRICAS ATUAIS E Partindo-se das informações sobre a disnibilidade hídrica e dos dados das demandas existentes na bacia, foi calculado o balanço hídrico da Região Hidrográfica VIII. O balanço de águas foi realizado considerando o efeito individual de cada usuário sobre a rede de drenagem usando o modelo SAD-IPH (KAYSER, 2011). 3.1 Síntese das Demandas Hídricas SÃ O PR EL I M IN AR As principais demandas da água verificadas no rio Macaé referemreferem-se ao abastecimento público de água, uso industrial e a geração de energia elétrica, através das usinas termoelétricas instaladas na região. A Figura 3.1 apresenta o valor percentual de demanda de cada uso, segundo os dados disníveis no Cadastro Nacional de Usuários de Recursos Hídricos (CNARH). R Figura 3.1: Distribuição percentual das demandas hídricas anuais na RH VIII, r uso VE O Quadro 3.1 apresenta um resumo da quantificação das demandas hídricas, r finalidade de uso, para a Região Hidrográfica VIII. Quadro 3.1: Resumo dos dados de demanda na bacia Ti de uso Abastecimento Urbano e Rural Demanda instantânea (m³/s) ,184 Abastecimento Indústria ,253 Termelétrica ,381 Irrigação ,009 Criação Animal ,014 Aquicultura , , ,992 Outros Consumos Total Demanda anual (m³/ano) A Figura 3.2, a seguir, apresenta a localização de cada usuário existente, de acordo com os dados fornecidos pelo CNARH, sendo identificados de acordo com a finalidade de cada uso. Em seguida, na Figura 3.3 a identificação dos usuários é feita de acordo com o ti de captação (superficial ou subterrâneo). 13

21 Figura 3.2: Identificação dos usuários na bacia, de acordo com a finalidade de uso Figura 3.3: Identificação dos usuários na bacia, de acordo com o ti de captação 14

22 A partir dos valores de demandas anuais, disnibilizadas pelo CNARH, demos gerar um cenário de demandas acumuladas considerando o efeito de cada usuário na região hidrográfica. A Figura 3.4 ilustra, r trecho de rio, os totais anuais demandados para o atendimento dos usos identificados na região hidrográfica. Figura 3.4: Representação da demanda total, r trecho de rio (m³/ano) 3.2 Cenários de Balanço Hídrico Para o estabelecimento do balanço entre disnibilidades e demandas, definiu-se dois cenários de vazão e um cenário de uso. Os cenários de vazão referem-se à Q 7,10 e à Q 7,10 considerando a transsição de águas do Rio Macabu. A razão para o uso de ambas as situações é a consideração da hipótese de algum dia a transsição ser interrompida. No cenário de uso foram consideradas as demandas provenientes de captações superficiais e também os usuários de ços rasos ou profundos. Desse modo, temos a geração de dois cenários de balanço hídrico, apresentados na Figura 3.5 e Figura 3.6, a seguir. 15

23 Rio Macae Rio das Flores km Rio Sao Pedro Rio Bonito Rio Sao Romao Rio Sana Rio Sao Pedro Rio Sana Rio do Ourico Rio das Pedras Rio Sao Pedro Rio Dourado Rio da Peroba Rio Duas Barras Rio Danta Rio Purgatorio Rio do Trapiche Rio Iriri Rio do Lirio Rio do Lirio Rio Macae Rio Sao Pedro Canal da Pedrinha Rio das Ostras Rio Sao Pedro Rio Imboacica Canal Jurumim Legenda Balanço Hídrico (%) 0% 0.01% - 3% 10.01% - 25% 25.01% - 40% 40.01% - 60% Captações Subterrâneas Superficiais Título: BALANÇO HÍDRICO ENTRE DISPONIBILIDADES E DEMANDAS SUPERFICIAIS E SUBTERRÂNEAS (CENÁRIO DE VAZÃO: Q7,10 - SEM TRANSPOSIÇÃO) 3.01% - 5% 60.01% - 80% Região Hidrográfica Macaé e das Ostras 5.01% - 10% 80.01% - 130%

24 Rio Macae Rio das Flores km Rio Sao Pedro Rio Bonito Rio Sao Romao Rio Sana Rio Sao Pedro Rio Sana Rio do Ourico Rio das Pedras Rio Sao Pedro Rio Dourado Rio da Peroba Rio Duas Barras Rio Danta Rio Purgatorio Rio do Trapiche Rio Iriri Rio do Lirio Rio do Lirio Rio Macae Rio Sao Pedro Canal da Pedrinha Rio das Ostras Rio Sao Pedro Rio Imboacica Canal Jurumim Legenda Balanço Hídrico (%) 0% 0.01% - 3% 10.01% - 25% 25.01% - 40% 40.01% - 60% Captações Subterrâneas Superficiais Título: BALANÇO HÍDRICO ENTRE DISPONIBILIDADES E DEMANDAS SUPERFICIAIS E SUBTERRÂNEAS (CENÁRIO DE VAZÃO: Q7,10 - COM TRANSPOSIÇÃO) 3.01% - 5% 60.01% - 80% Região Hidrográfica Macaé e das Ostras 5.01% - 10% 80.01% - 130% Transsição de bacias

25 3.3 Conclusões O balanço hídrico de demandas versus disnibilidade de água na Região Hidrográfica Macaé e das Ostras demonstra que não há comprometimento de disnibilidade de água em relação à demanda significativo, mesmo considerando a vazão de referência Q 7,10, que é bastante restritiva ao presente uso de água na bacia. Os trechos mais críticos estão no rio São Pedro, quando não é considerado o aumento de disnibilidade de água prorcionado pela transsição de bacia, o que serve de alerta para uma futura interrupção desta medida. Outro trecho crítico é encontrado num pequeno afluente da margem esquerda, a montante da foz do rio São Pedro. A demanda total, até a foz do rio Macaé, não chega a superar 30% da vazão Q 7,10 do rio neste local, indicando que, como um todo, a bacia tem condições de atender as demandas existentes. Com relação à Bacia do Rio Imboacica, observa-se uma grande concentração de usuários de água subterrânea nesta região. Contudo, os valores demandados são baixos, quando comparados com as demandas superficiais. Os valores demandados totais variam de cerca de 1000 m³/ano na cabeceira a m³/ano no exutório do Rio Imboacica, ocasionando um comprometimento máximo de até 5% sobre a disnibilidade hídrica. Na Bacia do Rio das Ostras a situação é bastante confortável, existem ucas demandas superficiais e subterrâneas, alcançando no máximo 3% da disnibilidade na região. 18

26 4 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 19

27 4 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ALUPAR. Usos múltiplos da água na bacia hidrográfica do rio Macaé - Avaliação Ambiental Integrada - Fase III. Ecologus Engenharia Consultiva, abril, COLLISCHONN, B.; PAIVA, R. C. D.; MEIRELLES, F. S. C.; COLLISCHONN, W.; Fan, F. M.; CAMANO, E. Modelagem Hidrológica de Uma Bacia com Uso Intensivo de Água: Caso do Rio Quaraí-RS. Revista Brasileira de Recursos Hídricos, v. 16, p , COLLISCHONN, W.; TUCCI, C. E. M.. Simulação hidrológica de grandes bacias. Revista Brasileira de Recursos Hídricos, v. 6, n. 2, KAYSER, R. H. B Sistema de surte à decisão para gerenciamento de recursos hídricos integrado a um SIG: Desenvolvimento e aplicação na bacia do rio dos Sinos. Trabalho de Conclusão. IPH UFRGS. NAGHETTINI, M.; PINTO, E. J. A Hidrologia Estatística. CPRM Belo Horizonte. 552p. PEREIRA, M. M. P.; KAYSER, R. H. B.; FRAGOSO JR., C. R.; COLLISCHONN, W.. Protóti de Sistema de Surte à Decisão para gerenciamento de bacias hidrográficas integrado a um SIG: IPH-SISDEC. In: XVIII Simpósio Brasileiro de Recursos Hídricos, 2009, Cam Grande. Anais do XVIII Simpósio Brasileiro de Recursos Hídricos. Cam Grande: ABRH,

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