TELENOVELAS E HOMOSSEXUALIDADES E RELAÇÕES DE PODER E PRODUÇÕES DE SUBJETIVIDADES E...

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1 TELENOVELAS E HOMOSSEXUALIDADES E RELAÇÕES DE PODER E PRODUÇÕES DE SUBJETIVIDADES E... Marcelo Faria dos Anjos 1 Este artigo soma-se ao conjunto de reflexões que venho realizando na pesquisa que toma como elemento conjuntivo as relações entre telenovelas e homossexualidades, a partir dos personagens e tramas que trazem essa discussão ao longo dos anos 2000 e une-se as reflexões trazidas por perspectivas pós-estruturalistas e filosofias da diferença e dialoga com as possíveis constituições de subjetividades homossexuais emergentes ao longo deste tempo e... Pergunto-me: como estudar as imagens, textos e sons das telenovelas sem a pretensão de ver nas imagens afirmações de representações prontas e acabadas, mas possibilidades de significações datadas e bem localizadas seja do ponto de vista de quem as produzem e as colocam em circulação, seja do ponto de vista de quem as recebem e com elas, de alguma forma interagem? E como as imagens das telenovelas e os discursos que nascem delas e a partir delas produzem novos, múltiplos e diferentes sentidos para se pensar homossexualidades e processos educativos? E que enunciados performativos são reiterados nas telenovelas a partir dos anos 2000 para a constituição de uma suposta identidade da homossexualidade brasileira? E brincando com o trocadilho das palavras, poderíamos dizer que a telenovela se assemelha a um novelo que vai se desenrolando e como num fio que vai se revelando e se estendendo e os personagens vão sendo apresentados e as histórias diversas vão se entrelaçando e vai-se formando um dos gêneros narrativos mais populares da atualidade e como uma das características principais, a telenovela apresenta a possibilidade de a história ser estendida e modificada enquanto está sendo contada e vai se criando uma experiência que não tem compromisso com o verdadeiro ou falso, mas que se ancora naquilo que se vai se vivendo e sendo criado cotidianamente... E olhando para as conexões entre telenovelas e homossexualidades, pontos vão se somando e interagindo e criando possíveis territórios: Nas telenovelas, personagens homossexuais vêm sendo apresentados desde décadas passadas, e em especial, nesta última década, vêm se revelando e fazendo percursos alternativos daquilo que o padrão heteronormativo impõe constantemente, buscando outros caminhos, ousando, arriscando, subvertendo as normas e, aos poucos, apontando para possibilidades de resistências, brechas, linhas de fuga, encontros e desencontros... Estes espaços de encontros entre telenovelas e homossexualidades constituem espaços de potências que permitem criar com e a partir das imagens apresentadas nas telenovelas e criar, quem sabe, novos movimentos que possam ir além da tela eletrônica e possibilitem movimentos de pensamentos e, ao pensar em movimento, pensar o que pode uma telenovela e seus personagens homossexuais? O que se pode fazer do encontro com eles? Imagino que as possibilidades de experiência com a telenovela e as homossexualidades, bem como, as possibilidades de leitura e de análise para com a mesma são múltiplas, e ao mesmo tempo, singulares e por determinadas vezes, acabou-se incorrendo em dois caminhos: num primeiro, supondo uma sensação de que a telenovela brasileira, ao criar personagens homossexuais, a partir da d écada de 70, possibilitou a expansão e a visibilidade da questão da homossexualidade e num segundo movimento, uma impressão inversa ocorreu: de que a expansão do movimento gay proporcionou uma necessidade das telenovelas 1 Universidade Federal de Juiz de Fora LINHA MESTRA, N.23, AGO.DEZ

2 retratarem e representarem personagens homossexuais, caindo numa relação causa e efeito, motivo e consequência, parecido com a velha máxima do quem veio primeiro: o ovo ou a galinha? Parece que cabe aqui pensar aqui numa ideia de correlação e de como telenovela s e homossexualidades dialogam num intercâmbio, numa troca, numa conexão e do encontro dessas duas categorias, pode-se pensar que a própria construção da telenovela brasileira diz de um contexto cultural e participa de uma trajetória, de um caminho construído, e esse caminho que se faz de mão-dupla, no momento em que as discussões sobre as homossexualidades começam a ganhar corpo e espaço, as telenovelas, enquanto artefatos culturais participam efetivamente desse diálogo e... Interage com a perspectiva pós-estruturalista e as filosofias da Diferença que brotam, sobretudo do pensamento de Nietzsche e sua crítica à razão e a filosofia hegeliana, contrapondo os ideais de universalidade e unidade aos valores de diferença e fragmentação, gerando nos seus leitores e interpretadores a emergência de uma outra possível filosofia que se sustenta sobre um perspectivismo cultural e um pluralismo moral, desconstruindo as pretensões universalistas e indicando a "verdade" e o "certo" como produto discursivo de um determinado sistema que produz as id eias de certo e errado, de verdadeiro e falso, um sistema de julgamento moral... A crítica da razão de Nietzsche e as várias correntes de pensamento pósestruturalistas daí originadas representam uma reavaliação radical da cultura do Iluminismo e de sua concepção de razão universal. Os pós-estruturalistas compreendem que existe uma pluralidade de razões. O sujeito não é um sujeito unitário em direção à perfeita coerência, assim como a história não é universal. É quebrada também a ideia progressista da história, pois o sonho modernista de progresso está calcado na razão científica. Baseando-se na crítica que Nietzsche faz da "verdade", os pós-estruturalistas questionam os pressupostos que dão origem ao pensamento binário e problematizam a figura do sujeito humanista autônomo e transparente. Ao invés desse sujeito, vêem um sujeito descentrado, atravessado por diversas forças libidinais e práticas sociais. É um sujeito envolto no múltiplo: o tempo, o lugar, a genealogia na história da filosofia moderna, seu espaço lógico e sua reinterpretação e reinscrição. (PETERS, 2000: 82) E soma-se com as problematizações trazidas por Michel Foucault que, em seus diversos estudos, buscou analisar os processos envolvidos na produção de verdades (como uma verdade torna-se a verdade ) e o interesse que atravessou sua obra, de diferentes formas, de tentar articular a produção de verdade e seus efeitos de poder e no que se refere à sexualidade, como ele a definiu (1980): um dispositivo histórico e contingente que reúne práticas sociais em torno do corpo, seus usos e prazeres e como um conjunto de estratégias de poder e saber que se ligam a determinados discursos para que exerçam efeitos de verdade. E foi preciso que a verdade sobre o sexo fosse dita e disseminada para que se pudesse reger os comportamentos e desejos dos sujeitos de uma cultura e... A partir da leitura de Foucault (1996), suspeita-se também que um discurso permite duas perspectivas: uma dizível e outra visível pois, para ele os discursos são sempre práticas que efetivamente formam os objetos que falam (p. 56) e esses discursos acontecem em determinadas condições de produção e de emergências, em espaços de possibilidades, que variam de acordo com a época, a cultura, a história, a subjetividade, como nos lembra Deleuze ao falar sobre Foucault: que tudo seja sempre dito em cada época, talvez seja esse o maior princípio histórico de Foucault; atrás da cortina não há nada para se ver, mas seria LINHA MESTRA, N.23, AGO.DEZ

3 ainda mais importante, a cada vez, descrever a cortina ou o pedestal, pois nada há atrás ou embaixo (DELEUZE, 1991, p. 63). E de Deleuze, tomo o conceito (pois filosofia não reflete, mas cria conceitos) de que o que resta então são forças, mas forças que não remetem a um centro, mas que que enfrentam outras forças, que afetam e são afetadas, como numa grande maquinaria, de forma a realizar agenciamentos, arranjos, combinação de elementos heterogêneos que fazem surgir algo novo, que não é nenhum dos elementos originais, mas novas formas de multiplicidade. "Um agenciamento é precisamente este crescimento das dimensões numa multiplicidade que muda necessariamente de natureza à medida que ela aumenta suas conexões" (DELEUZE, 2007, 17). Há tão somente máquinas em toda parte, e sem qualquer metáfora: máquinas de máquinas com seus acoplamentos, suas conexões (DELEUZE, 2010, p. 11), de modo que tudo é produção: produção de produções, de ações e de paixões, produções de registros, de distribuições e de marcações, produções de consumos, de volúpias, de angústias e de dores (p. 14). a síntese produtiva, a produção de produção, tem uma forma conectiva: e, e depois...é que há sempre uma máquina produtora de fluxo e uma outra que lhe está conectada, operando um corte, uma extração de fluxo... (p. 16). E há partir dessas conexões, tenho tentado pensar as conexões entre telenovelas e homossexualidades, telenovelas e produções de subjetividades,telenovelas e educação... O simples olhar que depositamos sobre as imagens carregam a possibilidade de fazer algo com elas pois olhamos para uma imagem para nos distrair, para nos informar, para sentir prazer, para rir, chorar, para nos indignar, para vivermos uma experiência única e pessoal e agimos e nos relacionamos com as imagens e seus discursos e não- discursos porque nos dispomos a recebê-las ou, simplesmente, porque elas chegam, a todo instante, até nós e, como lembra Fischer (2003, p. 53) eleger a TV como material de estudo na educação tem o sentido de ir além, além de nossas cotidianas e mínimas ações sobre as imagens, mas sempre respeitando-as, partindo delas, a fim de dinamizar e multiplicar o vivido e quando nos deparamos com uma cena de novela, temos a sensação de olhar num espelho e que nos vemos e somos vistos... Olhamos e nos sentimos representados naquela imagem que se projeta e esse ver e olhar, ou simplesmente estar diante de uma cena de uma telenovela, produz s entidos e refletem algo em nós... Não há enunciados escondidos naquilo que as imagens das telenovelas apresentam, mas emissores e receptores que variam conforme os regimes de verdade de uma época, de acordo com as condições que se abrem para produção de certos discursos. E analisar uma imagem (e os discursos que nela podem estar inseridos) significa em primeiro lugar não ficar no nível apenas das palavras ou das coisas, mas fazer um exercício de perceber a trama de possibilidades e de visibilidades que podem emergir da relação que se dá entre o nosso olhar e aquilo que olhamos (e que também nos olha)... As perspectivas pós-estruturalistas nos permitem fazer um trabalho que abandona as relações de causa-efeito que separa forma e conteúdo, emissor e receptor, imagem e ideia, meio e mensagem como se fossem oposições e binarismos e nos sugere uma investigação que se propõe e se aventura a perceber as correlações, correlações entre telenovelas e homossexualidades, correlações entre imagens que são vistas e sujeitos que as veem, correlações entre olhar e ser olhado... Falar dessas conexões aponta para os processos pelos quais nos tornamos sujeitos, também chamados de processos de subjetivação, que produzem diferentes identidades, enquadramentos e ações com múltiplas possibilidades de verdades que se apresentam como num jogo de relações, escolhas, assujeitamentos, resistências, e constituindo-se como um plano de produções históricos-políticas a partir do qual a forma sujeito emerge como efeito: LINHA MESTRA, N.23, AGO.DEZ

4 Falar de subjetividade é falar de uma maquínica, de um processo dirigido a geração de modos de existências, ou seja, modos de agir, de sentir, de dizer o mundo. É analisar um processo de produção que tem a si mesmo o sujeito como produto. (...) Falar em subjetividade como processo de produção implica falar onde este processo de produção, processo de construção do si mesmo ocorre. (TEDESCO, 2007, p. 140). As telenovelas, com suas materialidades discursivas e não-discursivas, tornam-se um espaço onde as relações de poder são processadas cotidianamente e onde a produção e constituição de sujeitos e subjetividades acontece, como por exemplo as subjetividades homossexuais e com/a partir da telenovela torna-se possível pensar novas experiências de mundo, novas identidades e antigas identidades marginalizadas, possíveis modos de se viver e de se estar numa determinada cultura... A pergunta que faz a conexão nessa pesquisa sobre que enunciados performativos se reiteram nas telenovelas a partir dos anos 2000 para a constituição de uma suposta identidade da homossexualidade brasileira, leva-nos a problematizar algumas categorias significativas nesse caminho: gênero e sexualidade e homossexualidade e corpo e relações de poder e performatividade e... Pode-se dizer que os processos de significação em torno dessas, bem como todos os processos de significação de uma dada cultura, acabam por apagar as marcas de sua própria produção e de sua multiplicidade e destrói a ideia de que seja possível se chegar a um único e verdadeiro significado, pois há sempre várias e possíveis leituras... Homossexualidade(s) podem ser pensadas, segundo o pensamento Judith Butler, como estruturas, moldes, ou grades nas quais (ou pelas quais) os sujeitos são modelados (SALIH, 2012, p. 74) e essas estruturas são múltiplas porque não se enquadram numa identidade homogênea e trazendo isso para uma relação com as telenovelas, especialmente a partir dos anos 2000, vemos diferentes tipos de personagens homossexuais que foram sendo criados, tenho uma maior participação e envolvimento nas tramas e que refletem as condições de emergência de uma época, de uma cultura, de uma maquinaria de relações onde essas constituições vão se tornando possíveis, de territórios que vão sendo desenhados... Homossexuais mocinhos, homossexuais bandidos, ricos, pobres, brancos, negros, homossexuais afetados, homossexuais enrustidos, caricatos, engraçados, sérios e polêmicos, homossexuais que vivem o drama de revelar-se, homossexuais assumidos, homossexuais vivendo tórridas relações de amor e paixão, homossexuais assexuados ou com a dimensão da sexualidade completamente anulada, homossexuais que reafirmam o padrão heteronormativo ou que rompem e resistem... Homossexualidades múltiplas e possíveis dentro de um espaço e tempo, onde discursos e verdades são também possíveis... Acredito que há tantos elementos subversivos como elementos normativos nos enunciados performativos de personagens homossexuais das telenovelas ao longo dos anos 2000 e que vale notar como se torna difícil tentar classificar o que exatamente quem são, o que eles estão fazendo com seus corpos, com suas sexualidades e que relações se dão nos espectadores que os recebem, sejam eles homossexuais ou não... Enunciados performativos não apenas descrevem mas produzem aquilo que enunciam e fazer acontecer e analisar tais enunciados implica observar processos, engenharias, condições de possibilidade para a construção de um corpo, de uma prática, de um sujeito... As telenovelas, ao mesmo tempo em que apresentam enunciados performativos de homossexualidades brasileiras, constituídas numa cultura heterossexual, apresentam também outras possibilidades que estão em movimento contínuo... Talvez, com tantos personagens, com diferentes performatividades, o que as telenovelas indicam nessa relação, seja a desnaturalização de uma possível identidade. LINHA MESTRA, N.23, AGO.DEZ

5 Referências: DELEUZE, Gilles. Foucault. Tradução Claudia Sant Anna Martins, revisão da tradução Renato Ribeiro São Paulo: Brasiliense, Gilles. Mil Platôs V. 1. São Paulo-SP: Editora 34, DELEUZE, Gilles; GUATARI, Félix. O Anti-Édipo: Capitalismo e esquizofrenia. Tradução de Luiz B. L. Orlandi. São Paulo, Ed. 34, FISCHER, Rosa Maria Bueno. O Dispositivo Pedagógico da Mídia: Modos de Educar na (e pela) Tv. In Educação e Pesquisa, janeiro-junho, ano/vol. 28, número 001. São Paulo: Universidade de São Paulo, 2002, p Televisão e Educação. Fruir e Pensar a TV. Belo Horizonte, Autêntica, FOUCAULT, Michel. A Arqueologia do Saber. Rio de Janeiro, Forense, História da Sexualidade I: a vontade de saber, 3 ed. Rio de Janeiro: Graal, Microfísica do Poder. Organização, introdução e revisão técnica de Roberto Machado. 25º Ed. _ São Paulo: Graal, 2012 PETERS, Michael. Pós-estruturalismo e filosofia da diferença. Belo-Horizonte-MG: Autêntica, SALIH, Sara. Judith Butler e a Teoria Queer. Tradução e notas de Guacira Lopes Louro. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2012 VILELA, Eugênia. Resistência e Acontecimento. As palavras sem centro. In: KOHAN, Walter (Org.). Foucault, 80 anos. Belo Horizonte: Autêntica, 2006, p LINHA MESTRA, N.23, AGO.DEZ

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