GESTÃO DE DOCUMENTOS DE ARQUIVO

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "GESTÃO DE DOCUMENTOS DE ARQUIVO"

Transcrição

1 GESTÃO DE DOCUMENTOS DE ARQUIVO Aula 7 Descrição Arquivística. Revisão, estudo de caso e elaboração de instrumentos de pesquisa.

2 Revisão do conteúdo Descrição Arquivística Aula 7

3 O caráter dinâmico do Arquivo Documentos e informações administrativas Decisão Ação Geração de novo(s) documento(s) e informações administrativas

4 Princípio da Proveniência: Descrição Arquivística Aula 7 Arquivos originários de uma instituição ou de uma pessoa devem manter a respectiva individualidade, dentro de seu contexto orgânico de produção, não devendo ser mesclados a outros de origem distinta. 4

5 Princípio da Organicidade: As relações administrativas orgânicas se refletem nos conjuntos documentais. A organicidade é a qualidade segundo a qual os arquivos espelham a estrutura, funções e atividades da entidade produtora/acumuladora em suas relações internas e externas. 5

6 Princípio da Unicidade: Unicidade - não obstante forma, gênero, tipo ou suporte, os documentos de arquivo conservam seu caráter único, em função do contexto em que foram produzidos. (BELLOTTO, 2002, p. 21). Ou seja, documentos duplicados não são necessariamente o mesmo. 6

7 Princípio da Invisibilidade ou integridade: Os fundos de arquivo devem ser preservados sem dispersão, mutilação, alienação, destruição não autorizada ou adição indevida. 7

8 Princípio da cumulatividade: O arquivo é uma formação progressiva, natural e orgânica 8

9 Ciclo de Vida das Informações Arquivísticas 1ª Idade 2ª Idade 3ª Idade Arquivos correntes Arquivos de gestão Arquivos vivos Arquivos ativos Arquivos intermediários Arquivos semi-ativos Pré-arquivo Arquivos permanentes Arquivos inativos Arquivos definitivos Arquivos históricos

10 Arquivo Corrente Arquivo Intermediário Arquivo Permanente Valor Primário Primário Secundário Acesso Restrito aos acumuladores Restrito aos acumuladores ou com autorização Aberto Conservação Física Centralizada ou Centralizada Centralizada Descentralizada Justificativa de conservação Apoio às atividades cotidianas Razões administrativas, legais ou fiscais Pesquisa, administrativa Volume 100% Sensível diminuição 5-10% do total acumulado Localização física Próxima ao acumulador Fora do setor de trabalho Instituição arquivística Processamento Técnico Classificação, temporalidade Temporalidade Arranjo, descrição

11 Arranjo Entende-se por arranjo a seqüência de operações intelectuais e físicas que visam à organização dos documentos de um arquivo ou coleção, utilizando-se diferentes métodos, de acordo com um plano ou quadro previamente estabelecido (ARQUIVO NACIONAL, 2005). No arranjo, ocorrem dois tipos de operações: -as operações intelectuais compreendem a análise dos documentos quanto a sua origem funcional, forma e conteúdo; - as operações físicas referem-se ao acondicionamento dos suportes documentais em locais apropriados e à identificação dos mesmos para definir sua disposição. O estudo das funções, das atividades e da estrutura da organização produzirá um esquema chamado quadro de arranjo que auxiliará nas atividades intelectuais e físicas de arranjo, realizadas na fase permanente.

12 Hierarquia da atividade de arranjo Fundo Seção Subseção Série Subséries 12

13 Princípios a serem observados na descrição Primeiro princípio: a descrição depende da classificação. Ela é feita a partir das unidades de descrição definidas pela classificação que descreve um conjunto de documentos que mantém ligações orgânicas entre si (fundo, série, subsérie, dossiê, item documental; e dos fundos entre si). Segundo princípio: o de respeito aos fundos (respect des fonds) já adotado na classificação. Na descrição, isso deve estar representado na hierarquia que se estabelece entre os diversos níveis de um mesmo fundo. Terceiro princípio: a descrição deve ser feita do geral para o particular. Devese produzir, primeiro, um conjunto de informações que forneça uma visão global, que permita estabelecer (ou restabelecer) os elos entre todas as partes, ou níveis, do fundo. Quarto princípio: a descrição evolui durante os "ciclos de vida" dos documentos. Da fase corrente à fase permanente, a descrição pode variar com o tempo, pois novos elementos informativos podem ser acrescentados. A descrição evolui no ritmo do tratamento dos documentos, num "processo integrado". Quinto princípio: em termos hierárquicos, o fundo é a unidade de descrição mais abrangente.

14 As atividades de descrição: 1. identificar conceitos; 2. gerenciar informações; 3. estabelecer controle intelectual; 4. localizar; 5. explicar o acervo arquivístico e; 6. promover o acesso.

15 Formas de descrição de documentos e acervos. Descrição Arquivística Aula 7 Seção1 Fundo GUIA Seção3 INVENTÁRIO Seção2 Série1 Série2 CATÁLOGO Série3 Sub-série1 Sub-série2 Documento/ Processo Documento/ Processo ÍNDICE Sub-série2.1 Sub-série2.3 Sub-série2.2 Documento/ Processo Documento subordinado / Ato informacional

16 Os instrumentos de Pesquisa Bellotto (2004) apresenta as formas tradicionais dos instrumentos arquivísticos de referências: a) o guia, de acesso fácil para o grande público por ter linguagem abrangente e popular. O guia é apresentado como o primeiro instrumento que deve ser consultado pelo pesquisador;

17

18

19 Três enfoques para difusão de acervo: o cultural, o editorial e o educativo.

20 Nível Base descrição Instrumentos Instituição Conjuntos documentais amplos Guia Fundos, grupos, coleções Séries Inventário Séries Unidades documentais Catálogo Unidades documentais Assunto, recorte temático Índices, catálogo seletivo Andre Lopez 20

21 Receitinha Descrição Arquivística Aula 7

22 Como chegar a eles: Descrição Arquivística Aula planejamento e definição de prioridades 2 - estabelecimento do conteúdo do instrumento 3 - preparação para o recolhimento das informações 4 - recolhimento das informações 5 - confecção e divulgação do instrumento de pesquisa

23 ISAD (G) Descrição Arquivística Aula 7

24 Áreas de Informação Descrição Arquivística Aula 7 As regras estão organizadas em sete áreas de informação descritiva: 1. Área de identificação (destinada à informação essencial para identificar a unidade de descrição); 2. Área de contextualização (destinada à informação sobre a origem e custódia da unidade de descrição); 3. Área de conteúdo e estrutura (destinada à informação sobre o assunto e organização da unidade de descrição); 4. Área de condições de acesso e de uso (destinada à informação sobre a acessibilidade da unidade de descrição); 5. Área de fontes relacionadas (destinada à informação sobre fontes com uma relação importante com a unidade de descrição); 6. Área de notas (destinada à informação especializada ou a qualquer outra informação que não possa ser incluída em nenhuma das outras áreas); 7. Área de controle da descrição (destinada à informação sobre como, quando e por quem a descrição arquivística foi elaborada).

25

26 (1) Área de identificação, onde se registra informação essencial para identificar a unidade de descrição; (2) Área de contextualização, onde se registra informação sobre a proveniência e custódia da unidade de descrição; (3) Área de conteúdo e estrutura, onde se registra informação sobre o assunto e a organização da unidade de descrição; (4) Área de condições de acesso e uso, onde se registra informação sobre o acesso à unidade de descrição; (5) Área de fontes relacionadas, onde se registra informação sobre outras fontes que têm importante relação com a unidade de descrição; (6) Área de notas, onde se registra informação sobre o estado de conservação e/ou qualquer outra informação sobre a unidade de descrição que não tenha lugar nas áreas anteriores; (7) Área de controle da descrição, onde se registra informação sobre como, quando e por quem a descrição foi elaborada; (8) Área de pontos de acesso e descrição de assuntos, onde se registra os termos selecionados para localização e recuperação da unidade de descrição.

27 Sete elementos obrigatórios Dentre os 28 elementos de descrição disponíveis, sete são obrigatórios, a saber: - código de referência; - título; - data(s); - nível de descrição; - dimensão e suporte; - nome(s) do(s) produtor(es); - condições de acesso (somente para descrições em níveis 0 e 1).

28

29

30

31

32 Metadados Descritivos ou intelectual: descrevem e identificam os recursos de informação (Handle, PURL, DC, MARC, HTML Meta tags, vocabulários controlados). Estruturais: facilitam a navegação e a apresentação dos recursos eletrônicos, linguagens para expressar metadados (SGML, XML, EAD, MOA2). Administrativos: facilita o gerenciamento de longo e curto prazo e o processamento de coleções digitais (MOA2, CEDARS, OAIS).

33 Metadados A especificação e utilização de padrões garantem a existência de um conjunto de informações comuns sobre um determinado tema ou área. Padrões facilitam a compreensão, integração e o uso compartilhado de informações entre usuários de diferentes formações, níveis de experiências e propósitos. O estabelecimento de padrões implica - compromisso em usar as terminologias e definições estabelecidas.

34 Metadados Dublin Core (DC - Dublin Core Metadata Element Set) - dados sobre documentos eletrônicos Government Information Locator Service (GILS) - informações governamentais; Federal Data Geographic Committee (FGDC) - descrição de dados geo-espaciais; Machine Readeble Card (MARC) - catalogação bibliográfica; Consortium for the Interchange of Museum Information (CIMI) - Informações sobre Museus. Spatial Archive and Interchange Format (SAIF) Meta Content Format (MCF) Text Enconding Iniciative (TEI) Electronic Archive description (EAD) Resource Description Framework (RDF)

35 RDF / Dublin Core Padrão de metadados composto por 15 elementos: Contributor Coverage Creator Format Date Description Identifier Language Publisher Relation Rights Source Subject Title Type Veremos estes elementos também na ISAD-G e NOBRADE

36 Trabalho GUIA - Elementos de descrição 1 Área de identificação 1.1 Código de referência 1.2 Título 1.3 Data(s) 1.4 Nível de descrição 1.5 Dimensão e suporte 2 Área de contextualização 2.1 Nome(s) do(s) produtor(es) 2.2 História administrativa/biografia 2.3 História arquivística 3 Área de conteúdo e estrutura 3.4 Sistema de arranjo 4 Área de condições de acesso e uso 4.1 Condições de acesso

37 Próxima aula AULA FINAL - publicar blog (avaliação final); - rodada de apresentação; - avaliação da disciplina; - e até +

GESTÃO DE DOCUMENTOS DE ARQUIVO

GESTÃO DE DOCUMENTOS DE ARQUIVO GESTÃO DE DOCUMENTOS DE ARQUIVO Aula 3 Descrição Arquivística Formas de descrição de documentos e acervos. Os instrumentos de pesquisa. O perfil de metadados. Aplicando os instrumentos de pesquisa: divulgação,

Leia mais

Alimentação de Metadados em Repositórios Institucionais

Alimentação de Metadados em Repositórios Institucionais Especialização em Informação Científica e Tecnológica em Saúde Rio 2014 Alimentação de Metadados em Repositórios Institucionais Éder Freyre Rio de Janeiro 24/07/2014 Explosão bibliográfica na Internet

Leia mais

GESTÃO DE DOCUMENTOS DE ARQUIVO

GESTÃO DE DOCUMENTOS DE ARQUIVO GESTÃO DE DOCUMENTOS DE ARQUIVO Aula 2 Descrição Arquivística A correlação entre descrição e classificação/arranjo arquivístico. Arquivo e descrição arquivística: os instrumentos de pesquisa. As atividades

Leia mais

ABD Arquivos e Bibliotecas Digitais

ABD Arquivos e Bibliotecas Digitais ABD Arquivos e Bibliotecas Digitais Abril 2008 Parte VII Dublin Core Fontes dublincore.org/ http://dublincore.org/usage/documents/principles/ http://dublincore.org/documents/dc-rdf/ Objectivo do Dublin

Leia mais

Princípio da Proveniência ou do respeito aos fundos

Princípio da Proveniência ou do respeito aos fundos 5) PRINCÍPIOS ARQUIVÍSTICOS O desenvolvimento da disciplina arquivística se fez por meio de uma série de princípios essenciais que se mostraram imprescindíveis ao longo do tempo no processo de gestão eficiente

Leia mais

Arquivologia. Terminologia Arquivística

Arquivologia. Terminologia Arquivística Arquivologia Terminologia Arquivística Arquivologia - Informações gerais: A arquivística ou arquivologia é uma ciência que estuda as funções do arquivo, e também os princípios e técnicas a serem observados

Leia mais

GESTÃO DE DOCUMENTOS DE ARQUIVO

GESTÃO DE DOCUMENTOS DE ARQUIVO GESTÃO DE DOCUMENTOS DE ARQUIVO Aula 4 Descrição Arquivística. A normatização e as diretrizes para a elaboração de instrumentos de pesquisa. Instrumentos de pesquisa: como chegar a eles. As diferenças

Leia mais

Sumário: Tipos de Metadados

Sumário: Tipos de Metadados Sumário: Tipos de Metadados 1 Qual o motivo para tipos de metadados? 2 Primeira forma de classificar os metadados 2.1 Metadados segundo a sua aplicação: exemplos 2.2 Metadados segundo a sua aplicação:

Leia mais

Noções de Arquivologia

Noções de Arquivologia AULA DEMONSTRATIVA Noções de Arquivologia Arquivística: princípios e conceitos. Professor Marcelo Camacho www.pontodosconcursos.com.br www.pontodosconcursos.com.br Professor Marcelo Camacho 1 Aula 00 Aula

Leia mais

PREFEITURA MUNICIPAL DE MIRACEMA 2014 ARQUIVISTA PROVA OBJETIVA

PREFEITURA MUNICIPAL DE MIRACEMA 2014 ARQUIVISTA PROVA OBJETIVA 1 CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS 1) O valor atribuído a um documento em função do interesse que possa ter para a entidade produtora e outros usuários, tendo em vista a sua utilidade para fins diferentes daqueles

Leia mais

INSTRUMENTOS DO FAZER ARQUIVÍSTICO. Paula Regina Ventura Amorim Gonçalez Brígida Maria Nogueira Cervantes

INSTRUMENTOS DO FAZER ARQUIVÍSTICO. Paula Regina Ventura Amorim Gonçalez Brígida Maria Nogueira Cervantes INSTRUMENTOS DO FAZER ARQUIVÍSTICO Paula Regina Ventura Amorim Gonçalez Brígida Maria Nogueira Cervantes 2017 ORGANIZAM Instituições Arquivísticas PRESERVAM DISPONIBILIZAM http://www.arquivonacional.gov.br/

Leia mais

3. A autonomia de sentido é uma das mais importantes características dos documentos de arquivos correntes.

3. A autonomia de sentido é uma das mais importantes características dos documentos de arquivos correntes. Arquivologia 1 1. A espécie documental que registra a opinião fundamentada sobre matéria submetida à análise de determinada autoridade, emitida em seu nome pessoal ou no do organismo a que está ligada,

Leia mais

ARQUIVOLOGIA. Conceitos Fundamentais. Tesauros e Terminologia Arquivística. Prof. Antonio Botão

ARQUIVOLOGIA. Conceitos Fundamentais. Tesauros e Terminologia Arquivística. Prof. Antonio Botão ARQUIVOLOGIA Conceitos Fundamentais Tesauros e Terminologia Arquivística Prof. Antonio Botão Tesauro(s) Repertório alfabético de termos utilizados em indexação e na classificação de documentos; Vocabulário

Leia mais

CONVERSÃO DE METADADOS DO PADRÃO DUBLIN CORE PARA O RDF Arlindo Leal Boica Leandro Henrique Mendonça de Oliveira

CONVERSÃO DE METADADOS DO PADRÃO DUBLIN CORE PARA O RDF Arlindo Leal Boica Leandro Henrique Mendonça de Oliveira 8 GLOBAL SCIENCE AND TECHNOLOGY (ISSN 1984-3801) CONVERSÃO DE METADADOS DO PADRÃO DUBLIN CORE PARA O RDF Arlindo Leal Boica Leandro Henrique Mendonça de Oliveira Resumo: Atualmente, a descrição de recursos

Leia mais

2.14 Noções de arquivologia Arquivística: princípios e conceitos Legislação arquivística Gestão de documentos

2.14 Noções de arquivologia Arquivística: princípios e conceitos Legislação arquivística Gestão de documentos 2.14 Noções de arquivologia. 2.14.1 Arquivística: princípios e conceitos. 2.14.2 Legislação arquivística. 2.14.3 Gestão de documentos. 2.14.4 Protocolos: recebimento, registro, distribuição, tramitação

Leia mais

QUESTÕES SOBRE NOÇÕES DE ARQUIVOLOGIA

QUESTÕES SOBRE NOÇÕES DE ARQUIVOLOGIA 1- (UFRGS:2008) Os arquivos setoriais: A) São mantidos longe dos produtores; B) Possuem documentos que após 5 anos podem ser eliminados ou recolhidos. C) Possuem documentos correntes. D) São passivos de

Leia mais

Repositórios Digitais

Repositórios Digitais 2007-10-17 Repositórios Digitais José Carlos Ramalho jcr@di.uminho.pt Conteúdo O que são? Como são constituídos? Como são concebidos e implementados? Que agentes e actores? Perspectivas de trabalho 2 Por

Leia mais

Metadados e Dublin Core

Metadados e Dublin Core Metadados e Dublin Core Eloi Juniti Yamaoka 14 de Fevereiro de 2007 Meta Meta = sobre (about) Metadados Metametadados Metadata Meta data Metainformação Metadados? Dados sobre dados Informação sobre informações

Leia mais

Padrões de Metadados arquivísticos Automação de Arquivos

Padrões de Metadados arquivísticos Automação de Arquivos Padrões de Metadados arquivísticos Automação de Arquivos Introdução 1 Introdução A informação orgânica ou arquivística é produzida por um indivíduo ou uma instituição no exercício de suas funções e atividades

Leia mais

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS Com relação aos princípios e conceitos arquivísticos, julgue os itens a seguir. 51 O fundo de arquivo do Ministério Público do Estado do Piauí origina-se da aplicação do princípio

Leia mais

Metadados. Plano de manejo dos parques do trecho sul do Rodoanel

Metadados. Plano de manejo dos parques do trecho sul do Rodoanel 1 Metadados Plano de manejo dos parques do trecho sul do Rodoanel 1 Contexto Os metadados surgiram como pré-requisito para o compartilhamento de informações. Eles fazem parte da Infraestrutura de Dados

Leia mais

ARQUIVOLOGIA. Legislação Arquivística. Resoluções do CONARQ Parte 6. Prof. Antonio Botão

ARQUIVOLOGIA. Legislação Arquivística. Resoluções do CONARQ Parte 6. Prof. Antonio Botão ARQUIVOLOGIA Legislação Arquivística Parte 6 Prof. Antonio Botão CASA CIVIL ARQUIVO NACIONAL CONSELHO NACIONAL DE ARQUIVOS RESOLUÇÃO Nº 19, DE 28 DE OUTUBRO DE 2003 Dispõe sobre os documentos públicos

Leia mais

PROGRAMA DE GESTÃO DE

PROGRAMA DE GESTÃO DE PRÓ-REITORIA DE ADMINISTRAÇÃO E FINANÇAS PROGRAMA DE GESTÃO DE DOCUMENTOS E TRATAMENTO DO ARQUIVO PERMANENTE DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALFENAS ALFENAS-MG 2013 REITOR Prof. Paulo Márcio de Faria e Silva

Leia mais

INSTRUÇÕES. O tempo disponível para a realização das duas provas e o preenchimento da Folha de Respostas é de 5 (cinco) horas no total.

INSTRUÇÕES. O tempo disponível para a realização das duas provas e o preenchimento da Folha de Respostas é de 5 (cinco) horas no total. INSTRUÇÕES Para a realização desta prova, você recebeu este Caderno de Questões. 1. Caderno de Questões Verifique se este Caderno de Questões contém a prova de Conhecimentos Específicos referente ao cargo

Leia mais

Um Provedor de Dados para Bibliotecas Digitais Compatível com o Padrão OAI 1

Um Provedor de Dados para Bibliotecas Digitais Compatível com o Padrão OAI 1 Um Provedor de Dados para Bibliotecas Digitais Compatível com o Padrão OAI 1 Diego Fraga Contessa, Daniel Lazzarotto, José Palazzo Moreira de Oliveira Instituto de Informática Universidade Federal do Rio

Leia mais

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS Com relação a conceitos e princípios arquivísticos, julgue os itens que se seguem. 51 Documentos produzidos e(ou) recebidos pelos setores de atividades-meio da organização são

Leia mais

Descrição de metadados mínimos para integração e preservação digital dos acervos científicos e culturais da Fundação Oswaldo Cruz: Um estudo de caso

Descrição de metadados mínimos para integração e preservação digital dos acervos científicos e culturais da Fundação Oswaldo Cruz: Um estudo de caso Descrição de metadados mínimos para integração e preservação digital dos acervos científicos e culturais da Fundação Oswaldo Cruz: Um estudo de caso Aline da Silva Alves ICICT Barbara Dias de Oliveira

Leia mais

Arquivologia. O Documento de Arquivo

Arquivologia. O Documento de Arquivo Arquivologia O Documento de Arquivo O Documento de Arquivo Arquivo é o conjunto de documentos oficialmente produzidos e recebidos por um governo, organização ou firma, no decorrer de suas atividades, arquivados

Leia mais

Repositórios Digitais: Gestão e Compartilhamento da Informação. Dr. Divino Ignacio Ribeiro Jr

Repositórios Digitais: Gestão e Compartilhamento da Informação. Dr. Divino Ignacio Ribeiro Jr Repositórios Digitais: Gestão e Compartilhamento da Informação Dr. Divino Ignacio Ribeiro Jr Objetivos Agenda Quem somos? Repositórios Digitais Bibliotecas Digitais Tecnologias Gestão e Compartilhamento

Leia mais

Arquivos: gestão e conservação

Arquivos: gestão e conservação Arquivos: gestão e conservação 11 Junho de 2011 Por José Silvino Filho Silvino.qualidade@gmail.com Sugestões Técnicas Ano III FUNDOS DE ARQUIVO Professor José Silvino Filho Consultor de Projetos em Sistemas

Leia mais

ANEXO ROADMAP DE PUBLICAÇÃO DE DADOS ABERTOS

ANEXO ROADMAP DE PUBLICAÇÃO DE DADOS ABERTOS ANEXO ROADMAP DE PUBLICAÇÃO DE DADOS ABERTOS 1.PREPARAÇÃO Identificar demandas 1. Interagir com potenciais consumidores por meio de entrevistas ou consultas públicas 2. Analisar solicitação de acesso à

Leia mais

Visualizando Padrões: A visualização do Universo de Metadados

Visualizando Padrões: A visualização do Universo de Metadados Fonte: Riley, J. Seeing Standards: a visualization of the metadata universe. USA: Indiana University Libraries, 2009-2010. Visualizando Padrões: A visualização do Universo de Metadados Compilação, tradução

Leia mais

Manual do usuário. Localização Por meio dele é possível encontrar o documento dentro da reserva técnica de uma forma simples e rápida.

Manual do usuário. Localização Por meio dele é possível encontrar o documento dentro da reserva técnica de uma forma simples e rápida. Manual do usuário Número de registro Este é o campo que individualiza os documentos do acervo, é ele quem define o RG do documento e por meio dele é possível encontrá-lo no banco de dados. Localização

Leia mais

Padrões para Definição de Metadados

Padrões para Definição de Metadados Padrões para Definição de Metadados Marcos Vinícius Salgado Monteiro mvsmonteiro@midiacom.uff.br 1- Introdução 2- MPEG-7 3- TV-Anytime 4- RDF 4.1- OWL 5- Conclusão Roteiro Introdução Hoje em dia, cada

Leia mais

Denise Gomes Silva Morais Cavalcante. Programa de Pós-graduação em Ciências da Informação/ECA- USP. Orientador: Nair Yumiko Kobashi

Denise Gomes Silva Morais Cavalcante. Programa de Pós-graduação em Ciências da Informação/ECA- USP. Orientador: Nair Yumiko Kobashi INTEGRAÇÃO DE ACERVOS MULTIMÍDIA NO CONTEXTO DA WEB SEMÂNTICA: ANÁLISE DE INSTRUMENTOS E METODOLOGIAS PARA REPRESENTAÇÃO E RECUPERAÇÃO DE DOCUMENTOS MULTIMÍDIA. Denise Gomes Silva Morais Cavalcante denisegsmc@usp.br

Leia mais

1 Formatos de registro

1 Formatos de registro Sumário 1 Formatos de registro bibliográficos 1.1 Introdução 1.2 Formato MARC 1.3 Formato comum de comunicação (FCC) 1.3.1 ISO 2709 1.3.1.1 Registro para FCC 1.3.1.1 Exemplos 2 Metadados 2.1a Definições

Leia mais

Noções de Arquivologia

Noções de Arquivologia Noções de Arquivologia Prof. Vinícius Mitto Navarro Bacharel em Arquivologia (UFRGS) Pós em Gestão em Arquivos (UFSM) Mestrando em Patrimônio Documental (UFSM) vinicius.mitto@gmail.com 1 Teoria das Três

Leia mais

ARQUIVOLOGIA. Legislação Arquivística. Resoluções do CONARQ Parte 8. Prof. Antonio Botão

ARQUIVOLOGIA. Legislação Arquivística. Resoluções do CONARQ Parte 8. Prof. Antonio Botão ARQUIVOLOGIA Legislação Arquivística Parte 8 Prof. Antonio Botão CASA CIVIL SECRETARIA-EXECUTIVA ARQUIVO NACIONAL CONSELHO NACIONAL DE ARQUIVOS RESOLUÇÃO Nº 23, DE 16 DE JUNHO DE 2006 Dispõe sobre a adoção

Leia mais

ÍNDICE DE TERMOS. Guia Guia de remessa

ÍNDICE DE TERMOS. Guia Guia de remessa ÍNDICE DE TERMOS Acervo documental Acesso à informação Arquivo Arquivo Central Arquivo Corrente Arquivo definitivo Arquivo geral Arquivo histórico Arquivo intermédio Arquivo público Auto de eliminação

Leia mais

PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS DA ARQUIVOLOGIA. Professor José Silvino Filho Consultor de Projetos em Sistemas de Gestão da Qualidade e Documentação

PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS DA ARQUIVOLOGIA. Professor José Silvino Filho Consultor de Projetos em Sistemas de Gestão da Qualidade e Documentação Arquivos: gestão e conservação 16 Janeiro de 2012 Sugestões Técnicas Por José Silvino Filho Silvino.qualidade@gmail.com Ano III PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS DA ARQUIVOLOGIA Professor José Silvino Filho Consultor

Leia mais

CONCEITOS DE ARQUIVOLOGIA

CONCEITOS DE ARQUIVOLOGIA ARQUIVOLOGIA TERMINOLOGIAS ARQUIVÍSTICAS DE ARQUIVOLOGIA CRISTIANO SILVA Dicionário Brasileiro de Terminologia Arquivística: Instrumento de fundamental importância para a normalização conceitual das atividades

Leia mais

1.1 META VEM DO PREFIXO GREGO E SIGNIFICA JUNTO A, DEPOIS DE, ENTRE, COM PREFIXO QUE INDICA ALGO QUE SE APLICA A SI MESMO

1.1 META VEM DO PREFIXO GREGO E SIGNIFICA JUNTO A, DEPOIS DE, ENTRE, COM PREFIXO QUE INDICA ALGO QUE SE APLICA A SI MESMO SUMÁRIO 1 Metadados? 1.1 Meta 1.2 Dado 1.3 Primeira definição 1.4 Segunda definição 1.4 Metabuscador 1.5 Metaetiquetas 1.6 Um pouco de história 1.7 Um pouco de história 2 1.8 Outras definições 1.9 Quem

Leia mais

Arquivo corrente ou arquivo de primeira idade

Arquivo corrente ou arquivo de primeira idade 6) CICLO DE VIDA DOS DOCUMENTOS OU TEORIA DAS 3 IDADES A teoria arquivística sistematiza o ciclo de vida dos documentos de arquivo em três fases distintas e complementares, caracterizadas por intervalo

Leia mais

REVISÃO DO CONTEÚDO A PARTIR DE QUESTÕES. 1 - Documento é a informação registrada em um suporte.

REVISÃO DO CONTEÚDO A PARTIR DE QUESTÕES. 1 - Documento é a informação registrada em um suporte. REVISÃO DO CONTEÚDO A PARTIR DE QUESTÕES 1 - Documento é a informação registrada em um suporte. 2 - Documento de arquivo é aquele registrado apenas no suporte papel. 3 - O arquivo é formado pela coleção

Leia mais

MARINHA DO BRASIL DIRETORIA DE ENSINO DA MARINHA TÉCNICO DO CORPO AUXILIAR DA MARINHA / (CONCURSO PÚBLICO PARA INGRESSO NO QUADRO

MARINHA DO BRASIL DIRETORIA DE ENSINO DA MARINHA TÉCNICO DO CORPO AUXILIAR DA MARINHA / (CONCURSO PÚBLICO PARA INGRESSO NO QUADRO MARINHA DO BRASIL DIRETORIA DE ENSINO DA MARINHA (CONCURSO PÚBLICO PARA INGRESSO NO QUADRO TÉCNICO DO CORPO AUXILIAR DA MARINHA / CP-T/2013) NÃO ESTÁ AUTORIZADA A UTILIZAÇÃO DE MATERIAL EXTRA ARQUIVOLOGIA

Leia mais

Metadados arquivísticos e Linguagens de Marcação. Introdução

Metadados arquivísticos e Linguagens de Marcação. Introdução Metadados arquivísticos e Linguagens de Marcação Introdução Introdução A informação orgânica ou arquivística é produzida por um indivíduo ou uma instituição no exercício de suas funções e atividades administrativas.

Leia mais

COLEGIADO DO CURSO DE ARQUIVOLOGIA EMENTAS VERSÃO CURRICULAR N-20151

COLEGIADO DO CURSO DE ARQUIVOLOGIA EMENTAS VERSÃO CURRICULAR N-20151 COLEGIADO DO CURSO DE ARQUIVOLOGIA EMENTAS VERSÃO CURRICULAR N-20151 1º PERÍODO ECI240 - Introdução à Arquivologia História dos arquivos e da arquivologia e a evolução do pensamento arquivístico na cultura

Leia mais

MODELO DE SIGAD PARA O ARQUIVO DA PROVÍNCIA NOSSA SENHORA CONQUISTADORA UTILIZANDO A NORMA ISAD(G) 1

MODELO DE SIGAD PARA O ARQUIVO DA PROVÍNCIA NOSSA SENHORA CONQUISTADORA UTILIZANDO A NORMA ISAD(G) 1 Disc. Scientia. Série: Ciências Naturais e Tecnológicas, S. Maria, v. 6, n. 1, p.119130, 2005. 119 ISSN 19812841 MODELO DE SIGAD PARA O ARQUIVO DA PROVÍNCIA NOSSA SENHORA CONQUISTADORA UTILIZANDO A NORMA

Leia mais

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS A informação constitui uma mercadoria tão vital para a empresa como os recursos humanos, materiais ou financeiros, sem os quais ela não conseguiria viver. Como qualquer outro

Leia mais

Introdução à Biblioteconomia e à Ciência da Informação

Introdução à Biblioteconomia e à Ciência da Informação Instituto de Ciência da Informação Biblioteconomia e Documentação Disciplinas Obrigatórias CÓDIGO ICI 014 TÌTULO Introdução à Biblioteconomia e à Ciência da Informação Ementa: Biblioteconomia, Documentação

Leia mais

CIDACS. Regimento da Curadoria Digital VERSÃO /05/2017. Centro de Integração de Dados e Conhecimentos para Saúde 1/7

CIDACS. Regimento da Curadoria Digital VERSÃO /05/2017. Centro de Integração de Dados e Conhecimentos para Saúde 1/7 1/7 Regimento da Curadoria Digital VERSÃO 1.0-12/05/2017 < 20170608_REGIMENTO DA CURADORIA DIGITAL_V1.0 > Centro de Integração de Dados e Conhecimentos para Saúde CIDACS 2/7 HISTÓRICO DE REVISÕES DO DOCUMENTO

Leia mais

EMENTAS CURSO DE BIBLIOTECONOMIA VERSÃO 2009/1 1º PERÍODO

EMENTAS CURSO DE BIBLIOTECONOMIA VERSÃO 2009/1 1º PERÍODO ATIVIDADE ACADÊMICA: Administração TGA EMENTAS CURSO DE BIBLIOTECONOMIA VERSÃO 2009/1 1º PERÍODO CÓDIGO: CAD-103 Princípios de administração. Funções administrativas. Evolução da teoria das organizações.

Leia mais

EDITAL. Porto, 20 de abril de O Presidente do CEPESE. (Prof. Doutor Fernando de Sousa) Tel: Fax:

EDITAL. Porto, 20 de abril de O Presidente do CEPESE. (Prof. Doutor Fernando de Sousa) Tel: Fax: EDITAL No âmbito do projeto Os Governos Civis de Portugal. História, Memória e Cidadania, o, encontra-se a recrutar técnicos de arquivo em todo o território nacional. Será dada preferência aos arquivistas

Leia mais

EDITAL MF - ATA ARQUIVOLOGIA: 2. O

EDITAL MF - ATA ARQUIVOLOGIA: 2. O EDITAL MF - ATA ARQUIVOLOGIA: Conceitos fundamentais de Arquivologia. 2. O gerenciamento da informação e a gestão de documentos: arquivos correntes e intermediário; protocolos; classificação e ordenação

Leia mais

DISCIPLINA CRED CH PRÉ-REQUISITOS 1ª FASE Antropologia Cultural

DISCIPLINA CRED CH PRÉ-REQUISITOS 1ª FASE Antropologia Cultural CURSO DE BACHARELADO EM BIBLIOTECONOMIA HABILITAÇÃO: GESTÃO DA INFORMAÇÃO AUTORIZAÇÃO: Resolução nº 26/2001 CONSUNI RECONHECIMENTO: Decreto Estadual nº 847/2011 renovado pelo Decreto Estadual nº 1050/2017

Leia mais

Pesquisa no AtoM Museu Antropológico Diretor Pestana/FIDENE

Pesquisa no AtoM Museu Antropológico Diretor Pestana/FIDENE Pesquisa no AtoM Museu Antropológico Diretor Pestana/FIDENE COMO PESQUISAR Passo 1: selecione o idioma de seu domínio ou preferência através do ícone idioma (Canto superior direito, ao lado do ícone atalho

Leia mais

Praticando Arquivologia

Praticando Arquivologia Praticando Arquivologia 1. (CESPE/SEDF/2017) Em relação aos conceitos e princípios da arquivística, julgue o item a seguir. De acordo com a teoria das três idades, arquivos podem ser correntes, intermediários

Leia mais

Arquitetura de um Ambiente de Data Warehousing

Arquitetura de um Ambiente de Data Warehousing Arquitetura de um Ambiente de Data Warehousing Processamento Analítico de Dados Profa. Dra. Cristina Dutra de Aguiar Ciferri Prof. Dr. Ricardo Rodrigues Ciferri Arquitetura Típica usuário usuário... usuário

Leia mais

Estratégias de Preservação

Estratégias de Preservação Revisão da aula Anterior Estratégias de Preservação Preservação do objeto físico/lógico Preservação tecnológica Emulação Encapsulamento Preservação do objeto conceitual Normalização Migração 1 Estratégias

Leia mais

Metodologia LILACS. Objetivo: Conhecer a metodologia LILACS e seus componentes.

Metodologia LILACS. Objetivo: Conhecer a metodologia LILACS e seus componentes. Metodologia LILACS Objetivo: Conhecer a metodologia LILACS e seus componentes. Conteúdo desta aula Definição de Metodologia LILACS Normas, manuais, guias Aplicativos e ferramentas Importância de aplicar

Leia mais

03/07/2017. Documento e suas representações

03/07/2017. Documento e suas representações Documento e suas representações 1 Documento Documento Ciência da Informação Originariamente documentos textuais Multimídia Imagens, processos, eventos e objetos Bibliografia documentação ciência da informação

Leia mais

Os níveis de descrição são formados por cinco categorias, do geral para o particular. São eles:

Os níveis de descrição são formados por cinco categorias, do geral para o particular. São eles: Projeto Memórias da Ensp Manual de Acesso à base Arch da Ensp Apresentação A Base Arch da Escola Nacional de Saúde Pública foi constituída a partir dos níveis de descrição que constam na Nobrade (Norma

Leia mais

Francisco Lopes de Aguiar Dr. em Ciência da Informação.

Francisco Lopes de Aguiar Dr. em Ciência da Informação. Repositório Arquivístico Digital Confiável: preservação e difusão da informação em ambientes digitais Francisco Lopes de Aguiar Dr. em Ciência da Informação Consultor em Gestão Documental e GED/ECM franciscolopes@soluarq.com.br

Leia mais

EMENTAS BIBLIOTECONOMIA INGRESSANTES 2016/1 E 2016/2

EMENTAS BIBLIOTECONOMIA INGRESSANTES 2016/1 E 2016/2 EMENTAS BIBLIOTECONOMIA INGRESSANTES 2016/1 E 2016/2 EMENTAS COMUNS ÀS MATRIZES LEITURA E PRODUÇÃO DE TEXTOS Produção de textos (orais e escritos), leitura e análise linguística de textos em diferentes

Leia mais

13) GESTÃO DE DOCUMENTOS

13) GESTÃO DE DOCUMENTOS 13) GESTÃO DE DOCUMENTOS O conceito de gestão de documentos arquivísticos passou a ser trabalhado após o advento da Segunda Guerra Mundial, quando ocorreu o fenômeno da explosão documental no âmbito das

Leia mais

Informação em Arquivos, Bibliotecas e Museus. Profa. Lillian Alvares Faculdade de Ciência da Informação Universidade de Brasília

Informação em Arquivos, Bibliotecas e Museus. Profa. Lillian Alvares Faculdade de Ciência da Informação Universidade de Brasília Informação em Arquivos, Bibliotecas e Museus Profa. Lillian Alvares Faculdade de Ciência da Informação Universidade de Brasília ARQUIVO, BIBLIOTECA, MUSEUS Arquivos, Bibliotecas, Museus Semelhanças: Todos

Leia mais

Para citar este material do Grupo CNPq-UFSM Ged/A - Documentos Arquivísticos Digitais

Para citar este material do Grupo CNPq-UFSM Ged/A - Documentos Arquivísticos Digitais Para citar este material do Grupo CNPq-UFSM Ged/A - Documentos Arquivísticos Digitais Referências: FLORES, Daniel. A Função de Descrição e a Cadeia de Custódia dos documentos arquivísticos digitais: do

Leia mais

Arquitetura de um Ambiente de Data Warehousing

Arquitetura de um Ambiente de Data Warehousing Arquitetura de um Ambiente de Data Warehousing Processamento Analítico de Dados Profa. Dra. Cristina Dutra de Aguiar Ciferri Prof. Dr. Ricardo Rodrigues Ciferri Arquitetura Típica usuário usuário... usuário

Leia mais

CASA CIVIL ARQUIVO NACIONAL CONSELHO NACIONAL DE ARQUIVOS RESOLUÇÃO Nº 24, DE 3 DE AGOSTO DE 2006

CASA CIVIL ARQUIVO NACIONAL CONSELHO NACIONAL DE ARQUIVOS RESOLUÇÃO Nº 24, DE 3 DE AGOSTO DE 2006 Resolução nº 24, de 3 de agosto de 2006 CASA CIVIL ARQUIVO NACIONAL CONSELHO NACIONAL DE ARQUIVOS RESOLUÇÃO Nº 24, DE 3 DE AGOSTO DE 2006 Estabelece diretrizes para a transferência e recolhimento de documentos

Leia mais

ELVIS MIRANDA NOÇÕES DE ARQUIVOLOGIA

ELVIS MIRANDA NOÇÕES DE ARQUIVOLOGIA ELVIS MIRANDA NOÇÕES DE ARQUIVOLOGIA CONCEITOS BÁSICOS DE ARQUIVOLOGIA REVISÃO DE VÉSPERA (FEPESE/CELESC/2016) Em arquivologia, qual termo é utilizado como referência para designar onde a informação é

Leia mais

DDL). O resultado da compilação dos parâmetros DDLs é

DDL). O resultado da compilação dos parâmetros DDLs é Banco Dados Aula 2 Linguagens de Banco de Dados e Tipos de Usuários 1. Linguagens de Banco de Dados Um sistema de banco de dados proporciona dois tipos de linguagens: uma específica para os esquemas do

Leia mais

PODCAST: UMA PROPOSTA DE DESCRIÇÃO POR MEIO DE PADRÕES DE METADADOS

PODCAST: UMA PROPOSTA DE DESCRIÇÃO POR MEIO DE PADRÕES DE METADADOS PODCAST: UMA PROPOSTA DE DESCRIÇÃO POR MEIO DE PADRÕES DE METADADOS METADADOS O termo metadados é definido como dados sobre dados e é usado por diversas áreas com o objetivo de tratar recursos informacionais

Leia mais

ESTRUTURAÇÃO DE OBJETOS DE APRENDIZAGEM NO SISTEMA GROA

ESTRUTURAÇÃO DE OBJETOS DE APRENDIZAGEM NO SISTEMA GROA ESTRUTURAÇÃO DE OBJETOS DE APRENDIZAGEM NO SISTEMA GROA Raquel Mello de Miranda 1, Antônio Carlos da Rocha Costa 12 1 Instituto de Informática Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) Caixa Postal

Leia mais

Metadados e aplicação em Repositórios Digitais Institucionais

Metadados e aplicação em Repositórios Digitais Institucionais Metadados e aplicação em Repositórios Digitais Institucionais Karina Gama Cubas da Silva Disciplina: CBD5140-1 Produção e Recepção de Informações: Teorias e Métodos Profa. Dra. Nair Yumiko Kobashi e Profa.

Leia mais

PRODUÇÃO DE UM GUIA PARA PRÁTICA DE PESQUISA NO ARQUIVO HISTÓRICO DE SANTA MARIA (AHMSM)-RS

PRODUÇÃO DE UM GUIA PARA PRÁTICA DE PESQUISA NO ARQUIVO HISTÓRICO DE SANTA MARIA (AHMSM)-RS 959 PRODUÇÃO DE UM GUIA PARA PRÁTICA DE PESQUISA NO ARQUIVO HISTÓRICO DE SANTA MARIA (AHMSM)-RS Rosani Beatriz Pivetta da Silva 1 Cassio Francisco Lutz Dornelles 2 RESUMO: Esse projeto de extensão evidencia

Leia mais

Fundação Casa de Mateus Workshop: Arquivos Pessoais e Familiares 1 de junho Isabel Ventura UPorto

Fundação Casa de Mateus Workshop: Arquivos Pessoais e Familiares 1 de junho Isabel Ventura UPorto Fundação Casa de Mateus Workshop: Arquivos Pessoais e Familiares 1 de junho 2013 Isabel Ventura UPorto Objetivo: Divulgação do ICA-AtoM, um software de gestão de informação de arquivo, cujas características

Leia mais

FICHA DE DESCRIÇÃO DE COLEÇÕES

FICHA DE DESCRIÇÃO DE COLEÇÕES UFGD FACULDADE DE CIÊNCIAS HUMANAS CENTRO DE DOCUMENTAÇÃO REGIONAL FICHA DE DESCRIÇÃO DE COLEÇÕES COLEÇÃO: DOCUMENTOS ORIGINAIS 1. ÁREA DE IDENTIFICAÇÃO 1.1. Código de referência: BR CDR DORIG 1.2. Título:

Leia mais

Aula 00. Lincoln Barros. ARQUIVOLOGIA Aula Demonstrativa Professor: Lincoln Barros. Prof.

Aula 00. Lincoln Barros. ARQUIVOLOGIA Aula Demonstrativa Professor: Lincoln Barros.  Prof. Aula 00 ARQUIVOLOGIA Aula Demonstrativa Professor: Lincoln Barros www.pontodosconcursos.com.br 1 Aula 00 Aula Demonstrativa Aula Conteúdo Programático Data 00 Noções de Arquivologia: conceitos fundamentais

Leia mais

Aplicação de metadados

Aplicação de metadados PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO CULTURA E INFORMAÇÃO Mestrado profissional em Gestão da informação MPI4002 Bibliotecas Digitais: Implementação e Avaliação de Sistemas e Serviços Digitais

Leia mais

Tendências em BD UFPA-Nov/2002

Tendências em BD UFPA-Nov/2002 Tendências em Sistemas de Banco de Dados Palestra na UFPA Prof. Rubens N. Melo rubens@inf.puc-rio.br PUC-Rio TecBD/DI Evolução da Tecnologia de BD Importância da Adm de Dados As Dimensões dos Sistemas

Leia mais

PROVA DISCURSIVA. Considerando que o fragmento de texto acima tem caráter unicamente motivador, disserte acerca do seguinte tema:

PROVA DISCURSIVA. Considerando que o fragmento de texto acima tem caráter unicamente motivador, disserte acerca do seguinte tema: PROVA DISCURSIVA Nesta prova, que vale setenta pontos, faça o que se pede, usando os espaços indicados no presente caderno para rascunho. Em seguida, transcreva o texto para o CADERNO DE TEXTO DEFINITIVO

Leia mais

FACULDADE ALDETE MARIA ALVES Instituição Ituramense de Ensino Superior

FACULDADE ALDETE MARIA ALVES Instituição Ituramense de Ensino Superior REGULAMENTO DA POLÍTICA DE MANUTENÇÃO E GUARDA DO ACERVO ACADÊMICO DA FACULDADE ALDETE MARIA ALVES - FAMA 1 Regulamenta a Política para Manutenção e Guarda do Acervo Acadêmico da Faculdade Aldete Maria

Leia mais

Política de preservação digital: caso Pinacoteca de São Paulo

Política de preservação digital: caso Pinacoteca de São Paulo Política de preservação digital: caso Pinacoteca de São Paulo Charlley Luz 1 Isabel Ayres Maringelli 2 1 Introdução: a preservação digital para a Pinacoteca A implementação de políticas de preservação

Leia mais

Introdução XML. Vanessa Braganholo

Introdução XML. Vanessa Braganholo Introdução XML Vanessa Braganholo {vanessa@ic.uff.br} Curso baseado em mini-cursos apresentados no SBBD. Autores: Carlos Heuser, Carina Dorneles e Vanessa Braganholo O que é XML? } XML = extensible Markup

Leia mais

XVII Encontro Nacional de Pesquisa em Ciência da Informação (XVII ENANCIB) GT 02 - Organização e Representação do Conhecimento

XVII Encontro Nacional de Pesquisa em Ciência da Informação (XVII ENANCIB) GT 02 - Organização e Representação do Conhecimento XVII Encontro Nacional de Pesquisa em Ciência da Informação (XVII ENANCIB) GT 02 - Organização e Representação do Conhecimento O TRATAMENTO TEMÁTICO DA INFORMAÇÃO NA NORMA BRASILEIRA DE DESCRIÇÃO ARQUIVÍSTICA

Leia mais

ARQUIVOLOGIA CONCEITOS E PRINCÍPIOS TEÓRICOS. Prof. Antonio Victor Botão

ARQUIVOLOGIA CONCEITOS E PRINCÍPIOS TEÓRICOS. Prof. Antonio Victor Botão ARQUIVOLOGIA CONCEITOS E PRINCÍPIOS TEÓRICOS Prof. Antonio Victor Botão CONCEITOS INFORMAÇÃO: resultado do processamento, manipulação e organização de dados de tal forma que represente um acréscimo ao

Leia mais

A gestão de obras digitalizadas na BND

A gestão de obras digitalizadas na BND A gestão de obras digitalizadas na BND José Luís Borbinha, Gilberto Pedrosa, João Penas, João Gil National Library of Portugal Jose.Borbinha@bn.pt; gfsp@ext.bn.pt; penas@ext.bn.pt; jgil@ext.bn.pt Palavras

Leia mais

1 Introdução Motivação

1 Introdução Motivação 1 Introdução 1.1. Motivação Dados geográficos estão disponíveis em uma grande variedade de repositórios, desde os computadores pessoais até repositórios sofisticados mantidos por organizações. Para ajudar

Leia mais

DigitArq 2: Arquitectura aplicacional para gestão de Arquivos Definitivos

DigitArq 2: Arquitectura aplicacional para gestão de Arquivos Definitivos 2007-10-18 DigitArq 2: Arquitectura aplicacional para gestão de Arquivos Definitivos José Carlos Ramalho jcr@di.uminho.pt Miguel Ferreira mferreira@dsi.uminho.pt Luis Ferros lmferros@di.uminho.pt Maria

Leia mais

ÉLVIS MIRANDA ARQUIVOLOGIA

ÉLVIS MIRANDA ARQUIVOLOGIA ÉLVIS MIRANDA ARQUIVOLOGIA (CESPE-UNB/SEE-DF/2017) Documentos informáticos, filmográficos e sonoros são modalidades de classificação quanto à natureza do assunto. Classificação quanto ao gênero: Escritos

Leia mais

Introdução à organização de arquivos: conceitos arquivísticos para bibliotecários

Introdução à organização de arquivos: conceitos arquivísticos para bibliotecários Tópicos de Fundamentos e Formação em Biblioteconomia e Ciência da Informação Introdução à organização de arquivos: conceitos arquivísticos para bibliotecários Cibele Araújo Camargo Marques dos Santos Charlley

Leia mais

TECNOLOGIAS LOD E A PUBLICAÇÃO E INTERLIGAÇÃO DE ACERVOS DIGITAIS DE ARQUIVOS, BIBLIOTECAS E MUSEUS NA WEB

TECNOLOGIAS LOD E A PUBLICAÇÃO E INTERLIGAÇÃO DE ACERVOS DIGITAIS DE ARQUIVOS, BIBLIOTECAS E MUSEUS NA WEB TECNOLOGIAS LOD E A PUBLICAÇÃO E INTERLIGAÇÃO DE ACERVOS DIGITAIS DE ARQUIVOS, BIBLIOTECAS E MUSEUS NA WEB Seminário BBM de Bibliotecas Digitais, Preservação e Acesso, São Paulo, 13 e 14 de novembro, 2017

Leia mais

Estruturação Metadados: Álbum 50 fotos do Rio Antigo, Coleção Iconografia Plínio Doyle, FCRB/CMI/AMLB

Estruturação Metadados: Álbum 50 fotos do Rio Antigo, Coleção Iconografia Plínio Doyle, FCRB/CMI/AMLB Powered by TCPDF (www.tcpdf.org) Estruturação Metadados: Álbum 50 fotos do Rio Antigo, Coleção Iconografia Plínio Doyle, FCRB/CMI/AMLB Maria Madalena Schmid Martins (FCRB) - mschmidig@gmail.com Mariana

Leia mais

Sistema Gestor de Bancos de Dados (SGBD)

Sistema Gestor de Bancos de Dados (SGBD) Sistema Gestor de Bancos de Dados (SGBD) Conceitos Gerais Prof. Guilherme Tomaschewski Netto guilherme.netto@gmail.com Roteiro! Contextualização! Apresentação, um pouco de história Legendas! Nesta apresentação

Leia mais

Sistema de Catalogação de Bens Culturais do Município de Nova Esperança-PR

Sistema de Catalogação de Bens Culturais do Município de Nova Esperança-PR Sistema de Catalogação de Bens Culturais do Município de Nova Esperança-PR Página 1 de 9 Como entender o Sistema de Catalogação de Bens Culturais do Município de Nova Esperança-PR Em 08 de julho de 2016

Leia mais

Curso Gestão de Documentos e Registros

Curso Gestão de Documentos e Registros Curso Gestão de Documentos e Registros Objetivos Apresentar o fluxo documental e o processo de gestão documental nas organizações; Conceituar a Tipologia de Documentos; Apresentar os aspectos de Taxonomia,

Leia mais

ATOM: CONQUISTAS E DESAFIOS. Autor: Jean Frederick Brito Xavier

ATOM: CONQUISTAS E DESAFIOS. Autor: Jean Frederick Brito Xavier ATOM: CONQUISTAS E DESAFIOS Autor: Jean Frederick Brito Xavier Arquivista da UFBA PROAD/CAD Mestre em Ciência da Informação pela UFRJ-IBICT Especialista em Gestão do Conhecimento pela UGF Bacharel em Arquivologia

Leia mais

FICHA DE DESCRIÇÃO DE COLEÇÕES

FICHA DE DESCRIÇÃO DE COLEÇÕES UFGD FACULDADE DE CIÊNCIAS HUMANAS CENTRO DE DOCUMENTAÇÃO REGIONAL FICHA DE DESCRIÇÃO DE COLEÇÕES COLEÇÃO: ESTRADA DE FERRO NOROESTE DO BRASIL 1. ÁREA DE IDENTIFICAÇÃO 1.1. Código de referência: BR CDR

Leia mais

Aula 00. Lincoln Barros. ARQUIVOLOGIA Aula Demonstrativa Professor: Lincoln Barros. Prof.

Aula 00. Lincoln Barros. ARQUIVOLOGIA Aula Demonstrativa Professor: Lincoln Barros.  Prof. Aula 00 ARQUIVOLOGIA Aula Demonstrativa Professor: Lincoln Barros www.pontodosconcursos.com.br 1 Aula 00 Aula Demonstrativa Aula Conteúdo Programático Data 00 Noções de Arquivologia. XXXXXX 01 02 Noções

Leia mais