CELEBROU O REI POETA

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1 LOJA DO TURISMO ABRIU NO ODIVELAS PARQUE Sexta-feira, 14 de Outubro de 2011 // N.º 410 II Série Ano XII Director: Henrique Ribeiro CAOS ENCHEU A MALAPOSTA DIA DO ANIMAL LEVOU AMIGOS DOS CÃES AO SILVADO 750 ANOS DE D. DINIS ODIVELAS CELEBROU O REI POETA JUNTA DE FREGUESIA DE ODIVELAS ACUSA SMAS DE DESLEIXO NA CIDADE D E S P O R T I VAM E N T E E M S U P L E M E N T O D E 1 4 P Á G I N A S NESTE NÚMERO CMO e Instituto de Odivelas assinam Protocolo Simprus projectos e & construções Sessão Solene Evocativa de D. Dinis Eucaristia assinala nascimento do Rei Artecanes lançou Rosas para D. Dinis Exposições sobre D. Dinis Ideia Fixe, Design e Webdesign Inteiro Postal e Carimbo dos CTT sobre o Rei Imagens Reais, fotografia e vídeo Universidade Sénior Pode Haver Luz Kalunga Loja do Turismo no Odivelas Parque Memórias de Odivelas na Casa da Juventude Workshop de arquitectura CAOS na Malaposta Dia do Animal assinalado em Odivelas Restaurante Manjar do Casal Keila Semedo tem nova casa Posto de Comando Joclima ar condicionado Woodsart arte em madeira SMAS deixam lixo em Odivelas Entre Tanto Odivelas Terra de D. Dinis Horóscopo Mestre Leitão Estreito de Magalhães Flash do Reino Guarda Real Realmente! Nobres Confissões Consilcar

2 2 Nova Odivelas 14 Outubro ANOS D.DINIS MOSTEIRO DE ODIVELAS Câmara e Instituto de Odivelas assinaram protocolo Henrique Ribeiro henrique_ribeiro@simpruspress.pt A Câmara Municipal de Odivelas (CMO) e o Instituto de Odivelas (IO) assinaram um Protocolo de Colaboração que visa permitir as visitas do público ao Mosteiro de S. Dinis e S. Bernardo, conhecido como Convento de Odivelas, em dois Domingos de cada mês entre as 15h00 e as 17h00, em grupos de 25 pessoas e com acompanhamento de técnicos municipais. A assinatura do protocolo abriu a Sessão Solene Evocativa dos 750 anos do aniversário de D. Dinis, que decorreu no Instituto de Odivelas no dia 08 de Outubro e que contou também com intervenções de Susana Amador, presidente da Câmara Municipal de Odivelas e do coronel José Paulo Bernardino Serra, director do Instituto de Odivelas, com uma Evocação de Sapiência por Pedro Gomes Barbosa e um momento musical com o maestro Nuno Lopes e o actor Vítor de Sousa que leu poemas de D. Dinis e que abordaremos noutra peça. Nos termos do documento que «Regula o regime de visitas ao Mosteiro de S. Dinis e S. Bernardo Fotografias: Henrique Ribeiro pelo público em geral e pela população do município de Odivelas, em particular», o IO obriga-se a designar os funcionários para acompanhamento dos técnicos da câmara de Odivelas nas visitas a efectuar a o município obriga-se a suportar financeiramente os encargos que venham a ocorrer para acompanhamento das visitas realizadas no âmbito do protocolo. Cabe também à CMO elaborar e editar suporte informativo para distribuir aos visitantes, sendo os conteúdos acordados entre os dois subscritores do documento. O protocolo refere-se ainda ao túmulo de D. Dinis dizendo que «Tendo conhecimento da necessidade de recuperação do túmulo de D. Dinis dar da mesma conhecimento à entidade da Administração Central competente pela sua recuperação, conhecimento esse acompanhado de uma proposta de recuperação do túmulo». O Documento diz ainda que a Câmara Municipal de Odivelas vai «Envidar todos os esforços, incluindo a participação financeira, junto das entidade competentes (Direcção Regional de Cultura de Lisboa e Vale do Tejo e Instituto de Gestão do património Arquitectónico e Arqueológico) tendo em vista a recuperação do túmulo de D. Dinis». A Câmara compromete-se também a «Efectuar a manutenção e conservação dos espaços ajardinados dos Claustros Principal e da Moura, pelo menos uma vez por mês, mediante prévia coordenação com o instituto de Odivelas». O protocolo define claramente os espaços que serão abertos aos visitantes nas visitas guiadas previstas no documento: «Átrio de entrada, cozinha, refeitórios, Claustro Principal, Sala do Capítulo; Igreja e Claustro da Moura». As visitas decorrem todos os primeiros e terceiros domingos de cada mês, entre as 15h00 e as 17h00 podendo também ser realizadas durante a semana, a pedido da CMO, e acompanhadas por um ou dois técnicos municipais mas de acordo com a disponibilidade do IO. Cada grupo de visitantes não deve exceder o número de 25 pessoas que não inclui os técnicos da CMO. O documento prevê que os litígios emergentes do protocolo sejam resolvidos em negociação entre os dois outorgantes e que pode ser revisto a qualquer momento de acordo com ambas as partes. O documento entrou em vigor na data da sua assinatura e tem validade de um ano, considerando-se renovado automaticamente por iguais períodos, salvo de for denunciado por qualquer dos outorgantes, sem lugar a qualquer indeminização, constituindo fundamento para a denúncia: «O respectivo incumprimento ou a existência de incidente grave que viole as regras de são convivência e respeito mútuo entre os outorgantes». ESPECTÁCULO Lembrar a poesia do Rei A lguns poemas do rei poeta foram lidos pelo actor Vítor de Sousa com acompanhamento ao piano do maestro Nuno Lopes. Os poemas lidos foram: Senhor, dizemvos por meu mal; O meu amigo amiga não quer; Ai flores de Verde Pino; Que muito há já que não vejo; O vosso amigo, ai amiga; Amiga eu sei bem de uma mulher e Muito Tempo há meu amigo que não quis Deus. Para além de apontamentos de acompanhamento dos poemas, o maestro Nuno Lopes interpre- tou também Sonata Nº 10 em Mi beml Maior, Opus 18 Nrº 13 de João Domingos Bomtempo, Cantiga d amor, Opus 9, Nrº 1, de José Vianna da Motta e Prelúdio Nrº 1 de António Fragoso. Este espectáculo pode ser visto na íntegra na NO TV. 24 HORAS DE NOTÍCIAS Fotografia: Henrique Ribeiro

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4 4 Nova Odivelas 14 Outubro ANOS D.DINIS SESSÃO SOLENE EVOCATIVA «D. Dinis está entranhado no ADN da nossa alma» Henrique Ribeiro Integrada na Comemorações dos 750 anos do nascimento do Rei D. Dinis que estão a ser promovidas pela Câmara Municipal de Odivelas (CMO) realizou-se a 08 de Outubro, na Sala do Capítulo, do Mosteiro de S. Dinis e S. Bernardo, uma Sessão Solene Evocativa que contou com as intervenções de Susana Amador, presidente da CMO e do coronel José Serra, director do Instituto de Odivelas (IO). A presidente da CMO definiu D. Dinis como «Um Rei inteligente e progressista, que da organização política e social à organização económica, da defesa, à agricultura e à mineração, das pescas ao ensino, demonstrou estar à frente do seu tempo». Susana Amador citou ainda Camões para definir o Rei lembrando os Lusíadas: «Eis Depois vem D. Dinis, que bem parece/ Do bravo Afonso estirpe nobre e dina,/ Com quem a fama grande se escurece/ Da liberalidade Alexandrina./ Com este o reino próspero floresce/ (Alcançada já a paz divina)/ Em constituições, leis e costumes,/na terra tranquila claros lumes». A edil defendeu que «Para os Odivelenses, D. Dinis está entranhado no ADN da sua alma e, como jovem concelho que somos, procuramos partilhar dessa visão de progresso, desse rasgo de audácia que tanto o caracterizou. D. Dinis foi poeta e trovador, oficializou a língua portuguesa, fundou as universidades de Lisboa e Coimbra e transformou a sua Corte num dos maiores centros literários da Europa». Por tudo isto, a edil considera que «Em Odivelas temos o imperativo ético e histórico indeclinável de celebrar a língua portuguesa e os 240 milhões de pessoas que, em todos os continentes, falam português». Referindo-se ao túmulo de D. Dinis, a autarca considerou-o «Um túmulo maravilhoso na forma, pujante na simbologia, mas carente da recuperação que urge e que é uma das minhas preocupações primeiras em termos de restauro de património, em articulação dom o IGESPAR». Susana Amador considerou também que «O património cultural constitui inquestionavelmente um factor estruturante da identidade e memória colectiva de um povo A cultura e o património são realidades que têm de ser encaradas de forma sustentada, integrada e transversal. A preservação e classificação do património e a dinamização da cultura têm de estar forçosamente ligadas a todas as outras áreas funcionais. O património e a cultura estão presentes em todas as freguesias do nosso concelho visto que, em todas elas, existem exemplares notáveis do nosso património histórico e memórias que são testemunho da nossa cultura». Susana Amador considerou que Odivelas tem um património notável e que a Escola (todas as escolas do concelho) «Tem o dever de estudar, por um lado, e de divulgar e ensinar, por outro». Para a edil o património não tem só a ver com os edifícios que ganharam lugar na história, «Tem que ver também com os monumentos e a cultura imaterial, isto é, aquela que se revela através das memórias, através dos livros, dos romances, dos poemas, das próprias histórias infantis. Os livros e as obras de arte móvel são também património indelével de uma comunidade. Mas falemos ainda daquele património que é aparentemente Fotografia: Henrique Ribeiro mais imaterial, o património da rate e da reflexão. Também ai Odivelas nos dá grande riqueza: por exemplo a obra literária de D. Dinis assume, por razões óbvias, uma grande importância para o nosso concelho». No entanto, no entender de Susana Amador, «De pouco vale esta vasta riqueza histórica e patrimonial se não formos nós a dar-lhe a dimensão que tem e que merece e dignificar o património que marca a nossa circunstância, como diria Gasset, enquanto pessoas, elementos de um território». Susana Amador defendeu também que «Evocar os 750 anos de D. Dinis é a meu ver uma forma de homenagear a visão, o rasgo e a inovação de um monarca que continua actual e com o qual temos ainda muito a aprender». A edil terminou a sua intervenção com um poema de Fernando Pessoa sobre o Rei: Na noite escreve um seu cantar de amigo. o plantador de naus a haver, e houve um silêncio múrmuro consigo: é o rumor dos pinhais que, como um trigo de Império ondulam sem se poder ver. Arroio, esse cantar, jovem e puro, busca o oceano por achar; e a fala dos pinhais, marulho obscuro, é o som presente desse mar futuro é a voz da terra ansiando pelo mar. O coronel José Serra, director do Instituto de Odivelas disse sentir-se honrado «Pelo facto de a CMO ter escolhido este nosso instituto para celebrar os 750 anos do nascimento de D. Dinis. Honrado como português porque tenho orgulho na nossa história, nos nossos antepassados e especialmente naqueles que na sua acção marcaram indelevelmente a sua época. D. Dinis foi um rei que criou condições para o desenvolvimento nacional, foi admirável pela sua antevisão do futuro e todo o investimento que fez permitiu ao país criar condições para que as suas gerações vindouras fossem bem-sucedidas. Promoveu o povoamento e a protecção à agricultura, facilitou a circulação e a distribuição da propriedade, atraiu as classes elevadas aos trabalhos agrícolas, alargou a plantação do pinhal de Leiria e desenvolveu a marinha construindo navios e adestrando marinheiros». José Serra considerou que «Não foi certamente um reinado de curto prazo, antes pelo contrário, foi um reinado esclarecido e clarividente cujos proveitos ocorreram no futuro. O seu trabalho foi importante para o sucesso do expansionismo português». O coronel manifestou também «Honrado como militar, pois como é sabido D. Dinis não se protagonizou por nenhuma guerra externa e se alguém odeia a guerra são os próprios militares, uma vez que quando esta acontece é porque os interesses vitais do país estão seriamente ameaçados. Ele soube diplomaticamente salvaguardar os nossos interesses estabelecendo laços com os sues vizinhos. A guerra é a expressão visível da defesa militar de um país mas outras formas de defesa há, designadamente a económica e social».

5 14 Outubro 2011 Nova Odivelas ANOS D.DINIS SESSÃO SOLENE EVOCATIVA Missa Evocativa de D. Dinis No âmbito das Comemorações dos 750 anos do nascimento de D. Dinis que estão a ser promovidas pelo município de Odivelas realizou-se no dia 09 de Outubro, dia do nascimento do Rei, uma Missa Evocativa que teve lugar na Igreja do Mosteiro S. Dinis e S. Bernardo, celebrada pelo Capelão do Instituto de Odivelas, Rui Almeida Lopes e que encheu por completo a igreja. Antes da eucaristia houve lugar a deposição de várias coroas de flores no túmulo de D. Dinis que se encontra na Igreja do Mosteiro. A primeira coroa foi colocada pela presidente da Câmara Municipal de Odivelas, Susana Amador, acompanha por Manuel Varges, o primeiro presidente do município de Odivelas e pelo Coronel José Serra, director do Instituto de Odivelas. Seguiu-se a colocação de coroas por algumas juntas de freguesia do concelho. Sofia Mateus depôs a coroa de Famões, Vítor Machado a de Odivelas, Carlos Fortes a de Olival Basto e Eugénio Marques a da Pontinha. Miguel Xara Brasil, também colocou uma coroa de flores em nome do Movimento Cívico Pensar Odivelas. Fotografias: Eduardo Sousa

6 6 Nova Odivelas 14 Outubro ANOS D.DINIS TEATRO D. Dinis contado em peça teatral Rosas para D. Dinis é uma peça de teatro de rua, que Joaquim Guerreiro, responsável pelo Artecanes Teatro, escreveu e encenou para as comemorações dos 750 anos do nascimento de D. Dinis. No dia 09, após a celebração eucarística na Igreja do Mosteiro de Odivelas, o Artecanes apresentou a peça no pátio em frente ao mosteiro para algumas centenas de pessoas, entre as quais de encontravam a presidente da Câmara Municipal de Odivelas, Susana; o vereador da Cultura, Mário Máximo; o vereador do Planeamento Estratégico, Paulo César, o presidente da Junta de Freguesia de Odivelas, Vítor Machado; os vogais substitutos dos presidentes das juntas de Famões, Olival Basto e Pontinha, respectivamente Sofia Mateus, Carlos Fortes e Eugénio Marques, Rui Melo, administrador do Centro Comercial Kaué que suportou as despesas do espectáculo e os participantes do 1º Passeio de Motos Clássicas de Odivelas promovido pelo Moto Clube de Odivelas, Doninhas do Asfalto. A peça bem podia chamar-se uma breve e bem-disposta história de D. Dinis. Uma pesquisa de Joaquim Guerreiro em vários livros, porque o autor, segundo nos confessou, ainda não é Fotografias: Henrique Ribeiro muito adepto das pesquisas na internet, permitiu que os aspectos mais importantes relacionados com D. Dinis estivessem na peça. O talento do autor permitiu a construção de um texto divertido que resultou numa boa peça teatral. A capacidade de encenação e direcção de actores de Joaquim Guerreiro e enorme talento dos membros do Artecanes fez o resto. Após os fortes aplausos finais falámos com Susana Amador, presidente da Câmara Municipal de Odivelas que sublinhou a qualidade da peça, do texto e dos actores considerando que «O Artecanes já tem á partida este rótulo de qualidade e de sucesso, além de ser muito cuidadosos com a recreação e a história quando apresenta textos desta natureza». A edil considerou o teatro de rua a forma mais democrática de representar e defendeu a possibilidade de mais representações deste tipo de teatro, «Levando a história às pessoas de forma acessível. É um texto fácil de entender e as pessoas de forma descontraída, leve, mas rigorosa, conseguem assimilar partes importantes da nossa história». A presidente da câmara agradeceu a Rui Melo, do Centro Comercial Kaué, por ter patrocinado o Artecanes nos custos de produção desta peça, «E se ter associado às comemorações e demonstrar o quanto os empresários e o empreendedorismo podem ajudar o município e as pessoas através da cultura» e sublinhou as potencialidades de crescimento da colaboração com o Artecanes quer para o aniversário do município quer para outras iniciativas. «Poderemos fazer um protocolo e contactos regulares com este grupo de teatro de excelência que tem feito um grande trabalho e um grande percurso. Não é à toa que tem madrinhas como Eunice Munhoz». A edil deu os parabéns ao Artecanes e afirmou que «O concelho de Odivelas continua de mãos dadas com a cultura. Pela cultura é que vamos». Joaquim Guerreiro, há muito anos à frente de Artecanes assinou o texto, a encenação e a D. Dinis: Joaquim Guerreiro Rainha Santa Isabel: Bárbara Carvalho Domingos Jardo: Bruno Snail Rapaz: Ruben Rolo Aia: Lúcia Cristeta Povo: Carlos Silva Frade: Artur Coelho Figurinos: Helena Rosas

7 750 ANOS D.DINIS TEATRO 14 Outubro 2011 Nova Odivelas 7 direcção de actores. Ao Nova Odivelas disse que a peça foi preparada quase em tempo recorde. A pesquisa e o texto duraram mês e meio e ficaram concluídos em finais de Agosto, havendo apenas Setembro para trabalhar o texto com os actores, fazer a encenação e montar a peça. Achamos não ser fácil agarrar em factos históricos, pesados por natureza, e fazer um texto leve e divertido e perguntámos ao autor como conseguiu. «Isso deve-se a várias razões e uma dela tem a ver com o próprio D. Dinis que fez tanta coisa que rapidamente se podem agarrar em alguns factos. Eu só agarrei em alguns que considerei mais importantes e depois terá a ver com o facto de eu ser de teatro e fazer o texto com as técnicas de teatro que é diferente de ser um jornalista ou um escritor a fazer esse mesmo texto. Isso certamente fez com que o texto ficasse mais teatral». O facto de em tão pouco tempo de ser conseguido um trabalho desta qualidade tem a ver com o facto de «Felizmente em Caneças temos uma equipa dura, que é basicamente os elementos que hoje aqui vieram, que mantém o grupo coeso. Tirando a encenação, que sou eu que decido, tudo o resto é decidido entre todos e isso faz com que o grupo se torne coeso e as pessoas gostem de lá estar. Há elementos que estão desde o início do grupo e vão participando alternadamente nos espectáculos conforme a sua dis- ponibilidade e as características necessárias a cada peça». A próxima produção do Artecanes, por exemplo, vai ter cerca de 30 pessoas em palco e absorver os muitos actores e actrizes do grupo. Joaquim Guerreiro assumiu o papel de D. Dinis na peça representada no convento. A sua Rainha Santa Isabel foi a Bárbara, uma jovem actriz de 19 anos que há quatro anos faz parte do Artecanes. Explicou-nos que foi uma grande curiosidade que a levou ao grupo. «Sempre tive a paixão pela área da representação e na altura falaram-me do Artecanes e decidi experimentar». Desde que fez a sua primeira peça, Cama, Mesa e Roupa Lavada, a jovem canecense não conseguiu mais largar o grupo. A jovem actriz confessou-nos não ser difícil conciliar a sua vida pessoal, familiar e de estudante com a participação no Artecanes. «Comunicamos sempre com o Joaquim a nossa disponibilidade para ele marcar os ensaios e acho que é muita força de vontade para chegar onde chegámos. Quem corre por gosto não cansa, não é?». Para fazer um trabalho digno do ponto de vista de figurinos e adereços foi necessário alguns investimento nessa área mas, apesar da peça ter aparecido por sugestão do município, quando o Artecanes apresentou o orçamento para os materiais a CMO concluiu que não era possível e foi Rui Melo, dono do Centro Comercial Kaué que suportou esses custos. Joaquim Guerreiro disse-nos que um espectáculo histórico com rigor tem sempre um grande gasto em figurinos. Raul Melo considera ser uma responsabilidade dos empresários ser mecenas da cultura. «Todos os empresários deveriam investir na arte e cultura». Tendo adquirido há pouco tempo o Centro Comercial Kaué, Raul Melo quer transformar a antiga sala de cinema do centro, fechada desde 2004, numa sala multiusos ao serviço da arte e da cultura porque «Sempre quis impulsionar no concelho de Odivelas a arte e a cultura». O empresário foi criado em Caneças e fez parte de grupos de teatro em Caneças e ranchos folclóricos nas terras vizinhas. «Sou uma pessoa não artista mas uma pessoa que gosta da arte e cultura».

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9 Fotografia: Eduardo Sousa/CMO 750 ANOS D.DINIS FILATELIA PODER LOCAL Rei D. Dinis é Inteiro Postal em Odivelas O s CTT, Correios de Portugal, também aderiram às comemorações dos 750 anos de D. Dinis que estão a ser promovidas pela Câmara Municipal de Odivelas e no dia 07 de Outubro, nos Paços do Concelho, foi lançado um carimbo alusivo à esta efeméride bem como um Inteiro Postal para assinalar o acontecimento. No evento esteve presente a presidente da câmara, Susana EXPOSIÇÕES PODER LOCAL Amador, o vereador da Cultura, Mário Máximo e o Director de Filatelia dos CTT, Raul Moreira. Foi a edil odivelense a primeira a carimbar o Inteiro Postal que ficará a fazer parte também da história de Odivelas ligada a D. Dinis. Susana Amador mais uma vez sublinhou «A importância do Rei D. Dinis para a construção e desenvolvimento de Odivelas» defendendo que este Rei foi Fotografias: Eduardo Sousa/CMO «Motivo de inspiração, responsabilidade e a luz brilhante da nossa história que ilumina o caminho de todos os políticos. Por ser fora do tempo ou além do seu tempo, é um Rei com quem temos muito ainda a aprender». A Cerimónia terminou com uma visita guiada, pelo coleccionador Luís Barroso, à Exposição de Filatelia O Selo de Autoridade do Rei D. Dinis que vai poder ser vista nos Paços do Concelho, no horário de funcionamento da CMO, até 19 de Outubro, com entrada livre. Susana Amador considerou que «Portugal tem a filatelia mais rica do mundo, com postais e selos que são autênticas aguarelas». A exposição incluí o primeiro selo editado em todo o mundo, em 1840, e o primeiro selo português que apareceu 13 anos depois, em D. Dinis inspira exposições em Odivelas N o dia 06 de Outubro foram inauguradas, pelo vereador da Cultura, Mário Máximo, no Centro de Exposições de Odivelas duas exposições sobre D. Dinis e que se integram no programa de comemorações dos 750 anos do nascimento de D. Dinis que estão a ser promovidas pela Câmara Municipal de Odivelas. Uma exposição de pintura, assinada pela artista plástica Virgínia Goes, tem por título Dom Diniz segundo Virgínia Goes, mostra a visão da artista sobre o Rei e conta com obras originais e uma série limitada e exclusiva de desenhos alusivos à comemoração da efeméride D. Dinis no seu Tempo abrange diversas temáticas sobre o seu reinado e apresenta várias réplicas, nomeadamente armas de caça, moedas e do túmulo de D. Dinis. Esta peça, reproduzida à escala real, foi talhada em esferovite à semelhança do original, com texturas e cores a imitar pedra. As Exposições ficam patentes até ao dia 31 de Janeiro de El Rei D. Dinis D. Dinis foi o sexto monarca português, recebeu o cognome O Lavrador por ter mandado plantar o Pinhal de Leiria, e por ter produzido legislação para desbravamento e entrega de terras a agricultores, com vista ao incentivo da produção agrícola nacional. O filho de D. Afonso III e D. Beatriz de Castela, ficou célebre também como Rei-Poeta devido à vasta obra literária que produziu mais de um centena de cantigas de amigo, de amor e de escárnio e maldizer. O monarca definiu as fronteiras nacionais tal como praticamente hoje as conhecemos, através do Tratado de Alcanices, e instituiu o Português como língua oficial. Coube ao soberano, a fundação da primeira universidade portuguesa, os Estudos Gerais de Lisboa, mais tarde transferidos para Coimbra. D. Dinis, que se casou com Isabel de Aragão, morreu aos 63 anos, a 07 de Janeiro de 1325, em Santarém, e está sepultado no Mosteiro S. Dinis e S. Bernardo, em Odivelas, instituição que beneficiava do seu patrocínio real e que o próprio mandou construir. 14 Outubro 2011 Nova Odivelas 9 DIRECTAS Oração pela Paz A Câmara Municipal de Odivelas promove o diálogo inter-religioso no Concelho, através de uma cerimónia conjunta denominada Oração pela Paz Em Nome da Água para a Vida, no próximo dia 15 de Outubro, a partir das 16 horas, no Pavilhão Multiusos de Odivelas, situado na Urbanização Colinas do Cruzeiro. Esta iniciativa vai contar com a participação da Comunidade Hindu, Comunidade Islâmica, Igreja Adventista do 7.º Dia, Igreja Católica Apostólica Romana e Igreja Evangélica. Maria Barroso Soares, Presidente da Fundação Pró-Dignitate, voltará a Embaixatriz desta iniciativa. Segundo os artigos 1.º e 18.º da Declaração Universal dos Direitos Humanos, Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e em direitos. Dotados de razão e de consciência, devem agir uns para com os outros em espírito de fraternidade e Toda a pessoa tem direito à liberdade de pensamento, de consciência e de religião. Programa 16h00 Coro do ACIDI Saudação de Susana Amador 16h15 Abertura, Comunidade Islâmica 16h20 Invocação/Saudação; Igreja Adventista do 7º Dia;Igreja Católica Apostólica Romana; Comunidade Islâmica; Igreja Evangélica; Comunidade Hindu. 16h30 Texto Sagrado/Cântico: Igreja Adventista do 7º Dia Igreja Católica Apostólica Romana; Comunidade Islâmica; Igreja Evangélica; Comunidade Hindu 16h55 Oração Final. Natal Solidário na Pontinha A Junta de Freguesia da Pontinha vai mais uma vez entregar um Cabaz de Natal a pessoas carenciadas da freguesia que previamente façam a sua inscrição nos serviços da junta. As inscrições decorrem de 17 a 31 de Outubro, no seguinte horário: de 2ª a 6ª feira das o9h00 às 12h30 e das 14h00 às 17h30. Para a inscrição é necessário apresentar os seguintes do cumentos de todo o agregado familiar (originais e a sua cópia): Bilhete de identidade ou cartão de cidadão; Cartão de eleitor; Declaração de IRS referente a 2010; Último recibo de vencimento; Comprovativo de pensões (inclusive de viuvez);- Comprovativo de atribuição de subsídios (abonos). Segundo nota da autarquia «Esta iniciativa pretende proporcionar, a algumas famílias mais carenciadas, um Natal Solidário e mais feliz».

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11 Universidade Sénior Acabaram as férias! As férias oficiais terminaram. As férias judiciais também já acabaram e este ano o regresso dos magistrados promete. Os próximos meses poderão decidir o desfecho de alguns dos processos mais mediáticos - e longos - da história da justiça portuguesa. A chegada de Setembro coincidiu com a implementação de algumas medidas por parte do Ministério da Justiça por força do Memorando da Tróica. Durante o Verão, Portugal resolveu um problema com décadas. Acabaram os direitos especiais do Estado em empresas cotadas. A última das empresas onde o Estado ainda tinha direitos especiais, a EDP, libertou-se dessa intervenção. Primeiro terminou a Golden Share da PT, em finais de Julho, depois foi a Galp Energia e, por último, foi a vez da EDP. Tudo isto aconteceu em menos de dois meses, neste Verão de entre 5 de Julho, quando o Governo aprovou em Conselho de Ministros o fim das Golden Share, e 25 de Agosto, o dia em que se acabou com os direitos especiais do Estado na EDP. Em poucos dias, com boa parte dos portugueses de férias, terminou um processo com anos que opunha Portugal às instâncias europeias, por violação das regras do mercado único de livre circulação de capitais e de concorrência. A história das três Golden Share é a imagem da paralisia em que o país estava, acorrentado pelos poderes instalados. Foram quase duas décadas a tentar mudar sem nada conseguir. E no Verão de 2011 tudo se fez. Sem estudos, debates ou pareceres, graças à Tróica. Mas, para os Seniores, a chegada do mês de Setembro e a continuação deste bom tempo no início do mês de Outubro, pode representar a abertura duma janela de oportunidades para umas escapadelas pelo nosso país. Aproveitemos, pois, que a azáfama das férias já terminou, que as grandes enchentes para tudo acabaram, e aproveitemos para passar uns dias relaxantes e, certamente mais económicos, por este nosso belo Portugal. Difícil vai ser escolher o melhor destino! Procuremos explorar todos os cantos e recantos do país e convivamos com a nossa História e cultura. Apaixonemo-nos por paisagens únicas e não deixemos de saborear a genuína gastronomia portuguesa. Se a opção recair pelas terras algarvias, para além dos bons passeios à beira-mar não devemos deixar de comer uma saborosa cataplana. A Idade de Ouro deverá ser vivida em pleno, com muitos e bons momentos! Vasco Lopes da Gama Oficina de jornalismo Pode haver luz. Num momento em que a esperança e as expectativas andam em baixa, há que reflectir e fazer das dificuldades uma mais-valia. Só assim poderemos promover a mudança e com ela encontrar as soluções que nos permitam inverter esta tendência. Acredito que podemos voltar acender a luz da esperança. Miguel Xara Brasil D. Dinis - a identidade de um povo C omemoram-se este mês os 750 anos do nascimento do mais ilustre Odivelense e um dos mais importantes Chefes de Estado que Portugal alguma vez conheceu, o qual escolheu para a sua eterna morada a nossa terra. É minha convicção que apesar da situação difícil que o País e a autarquia atravessam, Odivelas e os odivelenses têm-no sabido homenagear através de um conjunto diverso de iniciativas, uma oficiais promovidas pela CMO e outras da iniciativa da sociedade civil, tal como as iniciativas do Pensar Odivelas e do Moto Clube de Odivelas, Doninhas do Asfalto. Tive o grato privilégio de fazer parte da organização da Conferência D. Dinis (O Lavrador) O Seu Reinado e o Seu Legado, onde ilustres oradores, como D. Duarte Pio, o Professor Rosado Fernandes, a Dr.ª Maria Máxima Vaz, o Dr. Carlos Coelho e o Dr. Diogo Albuquerque (Secretário de Estado da Agricultura), foram unânimes em considerar este Rei, para além de uma pessoa com uma cultura claramente superior, como um visionário, um estratega, um gestor e um negociador de excelência. Assim, perante a unanimidade de todos estes oradores de excelência, a minha convicção sobre a importância de D. Dinis na História de Portugal, reforçou-se e a minha certeza sobre a importância de termos o seu túmulo em Odivelas também se solidificou. É que para alguns esta terra pode ser boa para viver ou até de oportunidades, mas para os Odivelenses mais antigos e para muitos dos mais recentes, sem dúvida que esta é a Terra de D. Dinis. Pese o facto de ser ter feito desta terra um dormitório de qualidade questionável, que pouco ou nada se faça para inverter esta tendência, este é um Concelho repleto de história e tradições. Por isso mesmo e para além de tudo o mais, importa reavivar a memória e criar uma identidade. Divulgar e festejar D. Dinis torna-se por essa razão uma questão imperiosa para o desenvolvimento cultural, social e económico de Odivelas Kalunga 14 Outubro 2011 Nova Odivelas 11 E que quem tem formação cristã tem obrigação de saber colocar-se correctamente perante as crenças e práticas tradicionais. Ele sabia e procurava, com a sua catequese, incutir aos seus formandos que uma boa parte das crenças e conhecimentos tradicionais têm bases aceitáveis e devem ser respeitados. Entre eles estavam o respeito pelos antepassados e pelos velhos, as práticas medicinais, fruto de uma sabedoria milenar, que, em muitos casos, eram mais eficazes que os medicamentos das farmácias, para além de terem a vantagem de serem mais baratas e de estarem mais disponíveis, a observação da natureza e dos seus fenómenos, que permitia até uma certa forma de filosofia, cheia de sabedoria e muitos outros. Acima de tudo, era preciso amar o seu povo, porque, a partir daí, tudo seria mais fácil. Realçar o que era positivo e deixar, em segundo plano, o que não interessava. Benilele fez-lhes ver que tudo podia ser feito, mas, ao mesmo tempo, a ida à procura dos rapazes era o que estava mais de acordo com a força e as tradições dos tchokwe. Quanto a ela, o seu destino estava traçado, a partir do momento em que Luís partira e ela decidira ficar em Angola. Agora, talvez já lhe fosse possível juntar-se-lhe em Portugal, dado ser maior de idade. Mas, a sua opção de ficar não tinha tido a ver, essencialmente, com o pormenor da idade. Ela queria crescer com o seu país. As dificuldades e imprevistos aconteciam a cada passo? Embora! Podia, por esta altura, estar muito tranquilamente instalada na Missão do Dundo, onde não lhe faltava trabalho e meio de ser útil ao seu país, cuidando de quem mais precisava. Mas ela sentia que estava destinada para estar onde mais necessária se mostrasse a sua presença. E então quando o assunto tocou a sua família, com mais razão. Mas que valia a sua figura de mulher num mundo dominado por homens, duros, abrutalhados e sem escrúpulos? Benilele não descurava o valor da fé. E achava que, com a ajuda de Deus e de Nossa Senhora, ela era mais forte e que, acontecesse o que acontecesse, saberia sempre ter a melhor opção. Estas eram as suas armas. O grupo, onde havia conhecedores profundos daquelas paragens e do mundo fronteiriço, avançou. Evitavam as vias principais para não serem detectados e não terem de dar satisfações a quem quer que fosse. Levavam consigo, como armas, apenas facas. Se fosse necessário outro tipo de armamento, comprá-lo-iam na altura própria, porque vendedores não faltariam. A estratégia era dirigirem-se a alguns dos centros de actividade mineira no Zaire, nas proximidades do rio Kasai e seus afluentes, onde poderiam obter informações sobre os locais onde o garimpo estaria mais activo e, depois, procurar os grupos em actividade, até encontrar os que tinham os rapazes de Cambondo sequestrados. VII Cambondo, Fevereiro de 1976 Meu querido Luís: Estou a escrever-te da minha aldeia. Amanhã, alguém vai levar esta carta para te ser enviada. Os meus dois irmãos mais novos foram raptados e levados para o Zaire. Vai um grupo daqui procurá-los e eu vou com eles. Sabes que a minha vida é um montinho de pedras, que eu vou juntando. Se me tiram algumas destas pedras, o montinho já não é o mesmo. Tenho que ir à procura delas. Tu és a pedra mais importante desse monte. Se me tirassem essa pedra, que és tu, não sei como seria. Mas também preciso das outras. Não posso deixar de ir. Eles não têm mais ninguém. Reza por mim, ama-me sempre, como eu te amo, e tudo há-de correr bem. Um grande beijo da tua Benilele 34 Pré publicação semanal da novela de João Carvalho

12 12 Nova Odivelas 14 Outubro 2011 QUOTIDIANOS DIRECTAS Doação de material escolar a famílias carenciadas A Junta de Freguesia de Odivelas enviou ao Nova Odivelas uma nota de imprensa sobre doação de material escolar que transcrevemos na íntegra. «Actualmente, com a existência de um grande número de famílias com trabalhos precários e baixos rendimentos vêm-se incapazes de corresponder às exigências feitas pelas escolas. Desta forma, a Junta de Freguesia de Odivelas consciente da actual conjuntura socioeconómica, tem sido confrontada, através do Gabinete de Assuntos Sociais, com uma crescente procura de material escolar por parte de famílias carenciadas da freguesia. Detectando esta procura e/ou necessidade por parte das famílias, a autarquia como forma de proporcionar às crianças e jovens um bom início de ano lectivo, está a contribuir com uma acção para o desenvolvimento integral saudável no meio escolar e social destas crianças e jovens. Assim, a Junta de Freguesia de Odivelas, através do Gabinete de Assuntos Sociais, está a realizar atendimentos direccionados a famílias que apresentam este tipo de carência, procedendo à sua sinalização, identificando por meio de análise e avaliação dos casos as suas reais necessidades. Esta intervenção está também a ser efetuada em articulação com a entidade escolar para que de uma forma célere e justa proporcionar o apoio necessário ao nível do material escolar tão importante para o desenvolvimento de crianças e jovens em mais um ano lectivo, pois o seu bom desempenho depende em primeiro lugar da motivação, mais do que da capacidade intelectual. 24 HORAS DE NOTÍCIAS TURISMO PODER LOCAL Abriu a Loja do Odivelas Parque N o dia 07 de Outubro voltou a abrir a loja da Câmara Municipal de Odivelas no Centro Comercial Odivelas Parque, agora como Loja do Turismo e que, segundo do vereador Mário Máximo, poderá ficar aberta regularmente e não de forma sazonal com até aqui. Para já, o enfoque desta loja vai ser a Marmelada Branca de Odivelas, exposta nesta loja e disponível para venda pelo menos até perto do Natal. Na inauguração esteve presente Susana Amador, presidente da WORKSHOPS PODER LOCAL O Bairro na Cidade C erca de 60 alunos do 5º ano da Faculdade de Arquitectura da Universidade Técnica de Lisboa estiveram em Odivelas para participar no Workshop Entre espaços: Ligar o Construir no Construído. Redesenhar e Requalificar o Lugar o Bairro na Cidade que se realizou no âmbito de um Protocolo de Cooperação assinado entre o município de Odivelas e aquela faculdade. Segundo a Câmara Municipal de Odivelas este evento teve câmara que considerou que Turismo e História são palavras que se conjugam bem no concelho de Odivelas. A edil foi acompanhada do vereador da Cultura e Turismo, Mário Máximo. A cerimónia de inauguração contou com um pequeno espectáculo de dança com 30 de 30 bailarinos amadores da Academia de Dança BalletVita que acabaram por surpreender os visitantes daquele espaço comercial pelo trajes de época que envergavam e pela qualidade do espectáculo que pro- por objectivo «Fazer chegar aos alunos ideias novas e inovadoras para futuramente chegarem a projectos interessantes para o concelho». Paulo César Teixeira, vereador do Urbanismo da câmara de Odivelas, também esteve presente no workshop referindo que para o município de Odivelas «A reabilitação urbana é uma prioridade. A construção em todo o desenvolvimento territorial como conhecíamos foi alterada, o paradigma foi alterado e hoje Fotografia: Fotografias: Eduardo Sousa/CMO duziram. Coube ainda a estes bailarinos oferecer aos visitantes a Marmelada de Odivelas. A insistência do público levou a quando pensamos nas cidades, temos de pensar de uma forma muito diferente. Não há forma que fosse feita uma segunda actuação. A Loja do Turismo vai funcionar entre as 10h00 e as 22h00. FOTOGRAFIA PODER LOCAL Memória de Odivelas lembram tempos de avós ainda crianças N a Casa da Juventude de Odivelas pode ser vista até 28 de Outubro uma exposição fotográfica denominada Memórias de Odivelas: retratos do tempo em que os avós eram crianças. A inauguração da exposição, que se integra no programa Mês do Idoso promovido pela Câmara Municipal de Odivelas (CMO), teve lugar no dia 06 de Outubro e a mostra «Reúne um conjunto de fotografias que, de alguma forma, contribui para a reconstrução de algumas das vivências, hábitos e lugares do Município de Odivelas, nos três primeiros quartos do século XX», segundo nota da CMO. «Muitos foram os que facultaram as suas imagens de infância que nos transportam, nos dias de hoje, a outras épocas, dando um contributo inestimável para a preservação e o enriquecimento da memória colectiva de todos nós». Fotografia: Eduardo Sousa/CMO Fotografia: Eduardo Sousa/CMO melhor do que pensar e estruturar com novas cabeças e ideias frescas».

13 14 Outubro 2011 Nova Odivelas 13 QUOTIDIANOS TEATRO PODER LOCAL SÉNIOR O CAOS esteve na Malaposta C om o sugestivo nome de CAOS a última peça do Grupo de Teatro Sénior de Odivelas esteve na Malaposta no dia 04 de Outubro no âmbito das comemorações do Mês do Idoso que estão a ser promovidas pela Câmara Municipal de Odivelas. Descodificando o nome da peça dizemos que é Conversar, Achar, Organizar, Servir e é o resultado de um projecto criativo colectivo no âmbito de um estágio final de curso de Animação Sociocultural desenvolvido no Centro Cultural Malaposta, por Ana Filipa Ramos Pinto, levando o colectivo de teatro sénior de Odivelas a mostrar que o teatro não tem limite de idade e que quando uma peça é feita com vontade a obra nasce. Numa primeira fase foi criado um grupo de trabalho, seguindo-se o desenvolvimento de várias expressões criativas integradas na animação sociocultural, onde o grupo passou por um processo de vivência e aprendizagem no mundo das expressões plástica, corporal, dramática, escrita e musical. De tudo isto e de muita força de vontade nasceu o CAOS, uma peça bem estruturada onde o amadorismo é substituído pelo amor ao teatro e pela vontade de levar aos outros a mensagem certa e estimulante: «Não há idade quando o amor e a vontade se unem». Susana Amador, presidente da Câmara Municipal de Odivelas assistiu à representação acompanhada da vereadora da Acção Social, Fernanda Franchi. Para a edil «Um dia é pouco, até mesmo um mês, para dedicarmos aos mais idosos. Em Odivelas consideramos que o apoio à terceira idade deve ser todos os dias do ano». Susana Amador sublinhou que Fotografias: Eduardo Sousa/CMO se orgulha sobretudo de estar numa Câmara Municipal que coloca os idosos, as crianças e a área da cultura como grande prioridade, e por isso agradeceu ao Centro Cultural Malaposta todo o trabalho desenvolvido. A representação da peça mobilizou muitos idosos para uma ida ao teatro, promovendo uma tarde de alegria e descontracção. «Sabendo que a integração social é muito importante para a melhoria da qualidade de vida dos idosos, a autarquia vai promover durante todo este mês de Outubro vários eventos culturais desde a música, teatro, conferências, acções de sensibilização, yoga e passeios», diz nota do município. DIRECTAS Protocolo de Cooperação com Farmácias A Junta de Freguesia de Odivelas assinou no passado dia 30 de Setembro, um Protocolo de Cooperação com a Farmácia Joleni e Farmácia Gonçalves, informou a autarquia em nota de imprensa. «Considerando a necessidade de promoção humana, as crescentes dificuldades económico-sociais atuais, principalmente nas populações mais desfavorecidas, à dificuldade na compra de medicamentos devido também à redução nas comparticipações dos mesmos e tendo em conta as dificuldades crescentes do tecido empresarial local, nomeadamente, as farmácias, estabeleceu a autarquia juntamente com estas duas farmácias este protocolo de cooperação que vida a redução nos preços de venda dos medicamentos com e sem receituário. Deste protocolo ficam beneficiados os trabalhadores da Junta de Freguesia de Odivelas, bem como o seu executivo, sendo o presente acordo extensível também aos membros da Assembleia de Freguesia de Odivelas. Estas farmácias vão proceder a descontos de 12% sobre o valor total a pagar pelo receituário comparticipado ou não comparticipado, bem como nos casos de não ser apresentado qualquer receituário. No entanto, as farmácias em questão procederão a reajustamentos dos descontos concedidos se as percentagens das comparticipações em vigor forem alteradas pelo Estado». Exposição de Arte em Caneças De 15 de Outubro a 01 de Novembro vai decorrer na Casa da Cultura, em Caneças, uma exposição de arte dos atelieres de Christina Eusébio e Fernando Silva com trabalhos de Pintura em Porcelana; Faiança; Vidro; Azulejo; Tecido; Marfínites; Madeiras e a Óleo, Estanho, Pirogravura e Tridimensional, Arte Floral e Bijutaria. A inauguração é esta Sexta-feira às 11h00.

14 14 Nova Odivelas 14 Outubro 2011 QUOTIDIANOS DIRECTAS Protocolo com Zen Center A Junta de Freguesia de Odivelas estabeleceu um protocolo de cooperação com o Zen Center como forma de proporcionar aos membros e trabalhadores da autarquia, seus filhos e cônjuges a redução de preços caso pretendam frequentar estes serviços e actividades de bem-estar, pois revestem-se de grande importância não só para o bem-estar psicossocial, mas também para o crescimento económico-social da Freguesia de Odivelas. O Zen Center é um espaço que desenvolve serviços e actividades de bem-estar, proporcionando melhor qualidade de vida à população, entre os quais: desporto, cabeleireiro, estética, massagens, nutrição, terapias alternativas e cursos de conteúdos similares. Desenvolve ainda actividades exteriores como demonstrações, desporto de rua com aulas para o público em geral. Cantam Odivelas 2011 No âmbito do Plano de Acção das Parcerias para a Regeneração Urbana da Vertente Sul do Concelho de Odivelas, a Associação Comunidade Lusófona promoveu nos dias 30 de Setembro e 01 de Outubro o evento multicultural Cantam Odivelas 2011 que decorreu no Parque Urbano do Silvado e que tinha por objectivo «Promover o diálogo multicultural, bem como fomentar a cidadania e a luta contra a exclusão social e, também divulgar o trabalho que está a ser desenvolvido pelos diversos parceiros que intervém no objectivo central da candidatura conjunta para a Requalificação Urbana da Vertente Sul do Concelho de Odivelas». Assembleia de Freguesia de Odivelas A Assembleia de Freguesia de Odivelas vai realizar uma reunião extraordinária no dia 26 de Outubro, com início às 20h30 no Pavilhão Polivalente de Odivelas. Nesta reunião estará em discussão o Regulamento da Escola de Fado da Junta de Freguesia de Odivelas; Aceitação da doação de material informático; lteração ao Regulamento da Feira de Antiguidades e Velharias de Odivelas; Atribuições Toponímicas; Gestão Autárquica e Informação Financeira e Festas da Cidade de Odivelas DIA PODER MUNDIAL LOCALDO ANIMAL Cães foram vedetas da festa no Silvado O Departamento de Ambiente da Câmara Municipal de Odivelas e o Parque dos Bichos assinalaram o Dia Mundial do Animal com um conjunto de iniciativas que levaram muitos amantes dos cães ao Parque Urbano do Silvado na manhã de 08 de Outubro. A festa dos cães e dos seus amigos começou com um concurso canino, para animais com e sem raça, que registou a participação de 30 cães nas várias modalidades do concurso e que teve como jurados o vereador do Ambiente da CMO, Carlos Bodião, o vereador do Planeamento Estratégico, Paulo César Teixeira e Paula Cunha. Depois de ver os cães concorrentes o júri atribuiu os seguintes prémios: Melhor Pelo, conquistado pelo Minorca; Focinho Mais Original, ganho pelo Muxo; Cão Mais Elegante, prémio que foi para a Anita; o Cão Mais Fofo foi o Kiko e o Cão Mais Jovem foi a Maria Chouriça, uma pincher de 05 meses. Não houve prémio para o cão mais idoso mas a haver seria entregue ao Benjamim com os seus simpáticos 18 anos. Foi ainda atribuído o prémio ao cão mais feliz dos já adoptados Fotografia: Eduardo Sousa no Parque dos Bichos, premio que foi conquistado pelo Bowie. Foram ainda classificados os três melhores cães presentes a concurso. O 1º prémio foi para a Fresca, o 2º prémio coube ao Itan e o 3º lugar foi conquistado pelo Tuba. No local estiveram presentes os vários cães disponíveis para adopção no Parque dos Bichos. O Chico, de três anos, foi adoptado pelo jornalista e vai passar a integrar os quadros do Nova Odivelas. As animais adoptados neste evento a CMO oferecia a vacina da raiva e aplicação de Microchip.

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16 16 Nova Odivelas 14 Outubro 2011 QUOTIDIANOS SOLIDARIEDADE Keila Semedo começa uma nova vida Henrique Ribeiro Uma jovem cabo-verdiana de 17 anos sofreu um acidente em Cabo Verde há dois anos que a colocou numa cadeira de rodas. Veio para Portugal vivia no Barruncho em condições difíceis. Em Novembro de 2010 entrou na Escola Secundária Pedro Alexandrino (ESPA) e a sua vida começou a mudar. A 04 de Outubro, Luís Figo veio à sua escola entregar-lhe uma cadeira de rodas nova, oferta da sua fundação. A 11 de Novembro os seus pais receberam as chaves da sua nova casa, na Urbanização da Arroja, onde vai passar a viver. A direcção da escola, docentes, alunos e auxiliares de acção educativa acolheram bem a jovem cabo-verdiana e, sentindo os seus problemas, tudo fizeram para os minimizar. Começaram os contactos com instituições privadas e autárquicas para que algumas necessidades da Keila pudes- sem ser satisfeitas. A Fundação Salvador ofereceu um computador portátil e a fundação Luís Figo uma cadeira de rodas para substituir a de Keila que já não se encontrava em condições. Mas, a maior dificuldade que a jovem estudante sentia era mesmo a de morar nas barracas do Barruncho. Para além das condições precárias da habitação havia o facto de todos os dias o seu pai ter de a transportar ao colo por caminhos difíceis até à estrada onde a cadeira de rodas já podia ser utilizada. O trabalho insistente da escola, a dedicação diligente das técnicas da Divisão de Habitação da Câmara e a vontade política do executivo municipal permitiram que no dia 11 de Outubro se concretizasse um sonho da Keila e dos seus pais. Francisco Mendes Semedo, a sua esposa Milita da Veiga e Keila Moreira Semedo receberam das mãos de José Esteves, chefe do gabinete da presidência da CMO, as chaves da nova casa, um r/c na Urbanização da Arroja. Maria Manuela Bernardo é professora do ensino especial da ESPA e tem acompanhado Fotografias: David Braga a Keila. «Quando chegou à escola em meados de Novembro de 2010 percebemos que era uma jovem extremamente inteligente mas também começamos a perceber as dificuldades dela. A turma recebeu-a muito bem e um grupo de professores e alunos interessou-se por esta causa». A Nicole, aluna da turma de Keila lançou a ideia de se fazer um movimento para conseguir a cadeira de rodas. «Depois foi uma bola de neve, o movimento foi crescendo, passou da turma para a escola, com vários professores que se interessaram. A partir dai começaram a fazer-se festas e inventos e eu comecei os contactos com as fundações e a câmara de Odivelas no sentido de se arranjar as melhores condições possíveis para a Keila». Manuela Bernardo confessou estar muito feliz com a atribuição da casa à família da Keila. Teresa Moutinho é a psicóloga da ESPA que acompanha os alunos e também os professores que acompanham os alunos com necessidades especiais, a quem dá «Apoio moral». A psicóloga considera o apoio psicológico fundamental para os jovens neste tipo de situação para que os jovens consigam interiorizar os acontecimentos, porque não é fácil para uma adolescente passar pelo que a Keila, por exemplo, esta a passar.

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18 18 Nova Odivelas 14 Outubro 2011 QUOTIDIANOS SOLIDARIEDADE PODER LOCAL A Keila confessou ao Nova Odivelas que «Depois de entrar naquela escola a minha vida mudou. As pessoas apoiaram-me muito e nunca me senti descriminada ou olhada de lado». Luís Figo foi à escola entregar uma cadeira de rodas à Keila, que não sabia de nada e foi apanhada de surpresa. Pouca ligada às questões do futebol a jovem não conhecia Luís Figo e ficou muito contente quando soube quem era e a importância de Figo no mundo do futebol e também do trabalho da sua fundação. Francisco Semedo também manifestou o seu contentamento pelo facto de a CMO lhe ter atribuído esta habitação, lamentando estar na situação de ter pouco trabalho na construção civil que é a sua fonte de rendimento. Também a sua esposa Milita não escondeu a sua felicidade por finalmente ter uma casa digna desse nome. No dia da entrega da cadeira de rodas os colegas de Keila preparam um grande espectáculo onde mais uma vez revelaram a criatividade e o talento que a ESPA já nos habitou. Entrevistas completas e espectáculo integral na NO TV. O estado da cultura no concelho de Odivelas Os tempos difíceis, como o que estamos a atravessar, vitimam invariável e prioritariamente a cultura. O pão do espírito tornase, assim, dispensável, descartável, desnecessário. É esta a visão dos políticos que temos tido ao leme deste barco sem rumo, nem porto seguro. Mas, nem tudo na cultura implica esforços financeiros. Muita coisa pode ser feita sem encargos. Normalmente, os políticos portugueses teimam em deixar uma marca à passagem pelo seu cargo político, nem que, para isso, tenham de interromper tudo o que o seu antecessor fez, só para fazer diferente. Vaidade? Também, mas não só. Os políticos que temos tido preocupam-se essencialmente em ser reeleitos. O que fazem (e não fazem) tem esse critério orientador. Basta recordar o que se diz sempre do segundo mandato presidencial (que confere com a realidade). É nessa altura que os presidentes se mostram interventivos, pois no primeiro mandato podem correr o risco de não serem reeleitos. E não se pense que isso só acontece com a alternância partidária no poder. O sucessor do seu correligionário também quer fazer diferente, deixar obra. O que fazer, então, especificamente pela cultura? Uma vez mais, a voz do cidadão pode ultrapassar obstáculos aparentemente intransponíveis. Foi precisamente isso que aconteceu com a petição que levou o IGESPAR a abrir um processo de classificação patrimonial do Posto de Comando do MFA. À escala de um concelho, por exemplo, muito pode a intervenção cívica. Olhemos brevemente para o estado da cultura no concelho de Odivelas. O que é feito da reflexão regular que se deve promover? Temos uma vida cultural dinâmica? Há uma fruição do património local enraizada na população? Como fazer chegar o património às escolas? Estas e outras perguntas só terão resposta quando se institucionalizar a citada reflexão. O que podem os cidadãos fazer pelo seu património? Abordaremos essa questão na próxima semana. Jorge Martins postodecomando@gmail.com

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20 20 Nova Odivelas 14 Outubro 2011 ACTUALIDADE SANEAMENTO PODER LOCAL BÁSICO Serviços Municipalizados de Loures não recolhem lixo em Odivelas E m nota de imprensa enviada ao Nova Odivelas, a Junta de Freguesia de Odivelas acusa os Serviços Municipalizados de Água e Saneamento (SMAS) de Loures de não funcionarem em Odivelas «E o resultado são toneladas e toneladas de lixo espalhado pelas ruas, pondo em risco a saúde publica desta freguesia e dos seus moradores». Para a Junta de Freguesia de Odivelas «Esta postura de alheamento dos SMAS de Loures não pode deixar de ter o mais veemente repúdio e indignação por parte da Junta de Freguesia de Odivelas, que está cansada de sentir que os Odivelenses são encarados como os parentes pobres dos SMAS de Loures». Infelizmente este é mais um dos episódios de uma longa e triste história de ineficiência e incapacidade demonstrada pelos Serviços Municipalizados relativamente a Odivelas». A autarquia da cidade sublinha «A deficiente recolha dos ecopontos, que deixam toneladas de resíduos fora do circuito de tratamento e reciclagem» e a não Fotografias: JFO «Recolha de monos» bem como «A falta de limpeza dos contentores de resíduos sólidos urbanos» e «O desinvestimento dos SMAS em Odivelas» que «É visível e inaceitável». Diz ainda a autarquia da cidade que «Todos os dias somos violentados por uns SMAS, que não conhecemos e que intervêm no nosso território como querem, sem, como diz o povo, dar cavaco a ninguém» e que «Em nome da qualidade de vida dos odivelenses não pode continuar». A junta sublinha que que «Cada odivelense paga na factura da água todos estes serviços. Pagamos das águas mais caras do país. É exigível que o serviço prestado pelos SMAS seja de qualidade e eficaz» e exige que «O lixo seja removido com mais regularidade, assim como os ecopontos» e que seja «Feita a limpeza dos contentores e das áreas circundantes». Continuando as exigências, a Junta de Freguesia da Cidade quer «O cumprimento nas regras de remoção dos monos» e que os SMAS «Olhem para Odivelas, na mesma proporção dos pagamentos que realizamos todos os meses». À Câmara Municipal de Odivelas a junta de freguesia da cidade apela para «Que tudo faça para resolver a situação de impasse que vivemos. Não podemos estar dependentes da boa vontade do Conselho de Administração dos SMAS. Sensíveis às novas tendências gestionárias, haverá soluções partilhadas viáveis para este problema de ineficiência e ineficácia». A Freguesia de Odivelas e o seu executivo, garante o comunicado, «Farão sempre parte da solução e nunca do problema», mas «Assim é que não podemos continuar» e por isso «Não nos calaremos», finaliza o comuncicado.