PADRÕES DE CONSUMO DE DENOMINAÇÕES RELIGIOSAS INTER E INTRAGRUPOS *

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1 PADRÕES DE CONSUMO DE DENOMINAÇÕES RELIGIOSAS INTER E INTRAGRUPOS * Fernanda Fortes de Lena Esse artigo pretende investigar as mudanças de padrões de consumo da população brasileira levando em consideração diferentes denominações religiosas. Os padrões de consumo de um determinado grupo religioso funcionam como forma de diferenciá-lo dos outros grupos, pois os bens de consumo estão impregnados de valores morais e visão de mundo de cada grupo. Além disso, o consumo permite alocar as pessoas em estratos sociais diferenciados, podendo assim fazer associações entre consumo e religião. Dado que houve um aumento significativo da população de denominações pentecostais decidiu-se focar nesses grupos religiosos. Dessa maneira, foram criados sete grandes grupos de religiões: Católicos, Batistas, Outros protestantes (Luteranos, Adventistas e Congregacional Cristã do Brasil), Assembleia de Deus, Igreja Universal do Reino de Deus (IURD), Outros pentecostais (Igreja Evangelho Quadrangular e outras Igrejas Pentecostais) e Sem religião. Os períodos de análise são correspondentes às duas últimas Pesquisas de Orçamento Familiar (POF) entre e O trabalho é composto de uma análise descritiva inicial dos grupos religiosos como forma de caracterizá-los apontando para possíveis distinções nos padrões de consumo. Em seguida são feitos os comparativos a partir dos grupos de consumo criados para identificar os padrões de consumo de cada denominação religiosa. A fim de se aprofundar o entendimento sobre os padrões intergrupo e intragrupo foi utilizado a variável de renda per capita familiar para dividir os grupos religioso em quintis de renda. Optou-se por selecionar três quintis: o quintil mais pobre, o intermediário e o mais rico. Através disso, se pretende investigar se há diferenciações nos padrões de consumo dado diferentes composições de renda tanto intergrupos como intragrupos. Palavras-chave: religião; consumo; pentecostalismo; população * Trabalho apresentado no XIX Encontro Nacional de Estudos Populacionais, ABEP, realizado em São Pedro/SP Brasil, de 24 a 28 de novembro de 2014 Universidade Estadual de Campinas (Unicamp/IFCH)

2 Introdução O Brasil tem sido protagonista de algumas mudanças no campo religioso, mesmo havendo uma predominância de católicos na população segundo os últimos Censos. O fato é que a religião católica romana têm perdido fiéis para outras religiões, principalmente para as denominações pentecostais e neopentecostais. Além disso, há um aumento progressivo de pessoas que se declaram sem religião. No Censo de 2000 os católicos representavam 73,9% da população, já em 2010 essa proporção cai para 64,6%. Os evangélicos que em 2000 compunham 15,45% da população, em 2010 chegaram aos 22,2 %. E os que se declararam sem religião subiu de 7,3% para 8% da população brasileira. Devido à essas mudanças no contexto brasileiro, há um interesse cada vez maior por se estudar as denominações evangélicas no país. Os estudos atuais tem se preocupado em tentar compreender o chamado trânsito religioso buscando as razões para as mudanças de uma religião para outra e sistematizando esses fluxos (ALMEIDA, 2001; BARTZ, 2012). Esse artigo está preocupado em tentar caracterizar os grupos religiosos a partir da perspectiva do consumo, em dois pontos no tempo 2002 e 2008, utilizando a Pesquisa de Orçamento Familiar (POF) como base para as análises. A escolha por caracterizar as religiões segundo seus padrões de consumo está ligado à própria importância do consumo dentro da nossa sociedade contemporânea. Segundo Barbosa (2004, p.7) Consumir, seja para fins de satisfação de necessidades básicas e/ou supérfluas duas categorias de entendimento da atividade de consumo nas sociedades ocidentais contemporâneas é uma atividade presente em toda e qualquer sociedade humana. Além disso, a autora ressalta que os estudos no Brasil que tratam de consumo enfatizam as perdas e ausências e não mudanças positivas em termos de mobilidade social e melhora nos padrões de vida. Autores como Mary Douglas, Baron Isherwood e Pierre Bourdieu discutem as formas pelas quais as mercadorias são usadas para comunicar e diferenciar socialmente as práticas e estratégias de consumo e diferenciar segmentos sociais e suas implicações para a formação de hábitos, identidades e diferenciações. (BARBOSA, 2004, p.41 ). Diante disso, é notório a importância de se estudar os padrões de consumo na sociedade brasileira que vivencia mudanças em sua composição religiosa e econômica.

3 Dado que a religião está diretamente ligada à chamada conduta moral e percepção do mundo dos indivíduos, foram utilizados padrões de consumo (marcadores sociais) como uma forma de tentar captar essas percepções religiosas através do que os indivíduos consomem. Portanto, esse trabalho tem por objetivo fazer uma análise exploratória dos padrões de consumo dos grandes grupos religiosos no Brasil, e tentar perceber se a forma de conduta de vida e percepção de mundo difundido nessas religiões estão presentes nas despesas familiares. Além disso, foi feita uma análise descritiva, a partir das variáveis de sexo, cor/raça, grandes regiões, grupo etário e nível de instrução, dos grandes grupos de religiões de modo a caracterizá-los dentro do contexto sociodemográfico brasileiro. Religiões pentecostais no contexto brasileiro O pentecostalismo é desde de seu surgimento uma religião dinâmica que valoriza mais a tradição oral que a escrita. A denominação tem sua fundação baseada num contexto econômico e social de tensões nos Estados Unidos do século XX. Um de seus fundadores mais conhecidos, William Seymour, era um negro filho de exescravos. Essas raízes demonstram as origens sociais dessa denominação, que é um fenômeno histórico explicitado por Richard Niebuhr: Desse ponto de vista, certa fase do denominacionalismo revela-se como história dos pobres religiosamente desprezados, que modelam novo tipo de cristianismo correspondente às suas próprias necessidades, que ascendem na escala econômica sob a influência da disciplina religiosa, e que, em meio à respeitabilidade cultural recém adquirida, abandonam, por sua vez, os novos pobres que sucedem em nível mais baixo. Este modelo repete-se com notável regularidade na história do cristianismo. (NIEBUHR, 1992) Esse trecho mostra o que tem possivelmente ocorrido no Brasil com a ruptura entre os pentecostais tradicionais que são em sua maioria representados pela Assembleia de Deus, e os considerados neopentecostais representados pela Igreja Universal do Reino de Deus (IURD). A Assembleia de Deus tem mais de cem anos de existência no Brasil, portanto, é a igreja pentecostal mais antiga do país e entre os evangélicos é a que mais tem fiéis. No entanto, as denominações neopentecostais tem crescido de forma acelerada e muito desse sucesso se deve ao controle de alguns meios de comunicação como a televisão.

4 No Brasil, autores como Antônio Gouvêa Mendonça já assinalavam para a queda dos número de protestantes tradicionais antes mesmo do Censo de Mendonça (2006) diz que o abandono da religião protestante se dá inicialmente com o cansaço da religião. Logo, a subtração do tempo do fiel para os ensejos que incluem o lazer contribuem para esse cansaço. Mendonça (2006) resume que esse cansaço religioso ou enfraquecimento ou mesmo ruptura de laços étnicos-culturais linguísticas por parte dos protestantes, pode explicar em parte a quebra do protestantismo tradicional no Brasil. Os protestantes mais letrados diz Mendonça (2006) estão migrando para os sem religião, já os protestantes dos estratos socioeconômicos e culturais mais baixos estão migrando para as religiões consideradas imediatistas. Na segunda metade do século XX, o Movimento Pentecostal avança em uma sociedade brasileira em processo de desenvolvimento socioeconômico que privilegia uma modernização seletiva criando desigualdades regionais e marginalização de uma grande parcela da população do país (SINGER, 1980). Diante disso, essa população marginalizada se vê em processo de migração para os grandes centros urbanos. É nessa população, que vive em meio à situações desumanas, que a mensagem pentecostal irá criar raízes. No entanto, o contato do pentecostalismo com a cultura dessa população fez surgir adaptações nesse segmento de forma a interagir com a cultura brasileira. Jessé Souza demonstra com clareza essa mudança: O catolicismo mágico que dominava o mundo rural perdeu seu espaço na periferia urbana para o pentecostalismo mágico, marcante no neopentecostalismo. Ao cruzarem a linha entre o campo e a periferia da cidade, os outrora camponeses se pentecostalizaram. (SOUZA, 2012) Metodologia e Fonte de Dados Os dados utilizados nesse artigo são da Pesquisa de Orçamento Familiar (POF) dos períodos de e fornecidos pelo IBGE 1. A POF é aplicada em 11 capitais do Brasil : São Paulo, Rio de Janeiro, Curitiba, Porto Alegre, Belo Horizonte, Recife, Fortaleza, Salvador, Goiânia, Belém e Distrito Federal 2, tendo representatividade nacional, por grandes regiões e regiões metropolitanas. 1 Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. 2 Na POF de a Região Administrativa de Brasília não foi separada para compor um estrato geográfico.

5 A POF é uma pesquisa domiciliar muito rica e detalhada sobre informações de consumo das famílias brasileiras. Essa pesquisa utiliza a unidade de consumo como unidade de análise. Logo, ao se analisar os grupos de consumo não se está referindo ao domicílio, mas um único morador ou conjunto de moradores que compartilham da mesma fonte de alimentação, isto é, utilizam um mesmo estoque de alimentos e/ou realizam um conjunto de despesas alimentares comuns (IBGE, 2008, p22). Logo, optou-se por utilizar a religião da pessoa de referência da unidade de consumo para que se fazer as análises dos padrões de consumo por grupo religioso. Para que se pudesse analisar de forma mais condensada os padrões de consumo as despensas foram agregadas 15 grupos de consumo 3 : Alimentação no domicílio, fora do domicílio, habitação, vestuário, transporte, higiene e cuidado pessoal, assistência à saúde, educação, cultura e lazer, fumo, serviço pessoal, outros gastos com consumo, outros gastos correntes, aumento do ativo e diminuição do passivo. No questionário da POF que diz respeito às características dos moradores há um quesito sobre denominação religiosa de cada membro do domicílio. Esse quesito é aberto de forma que o indivíduo possa escrever livremente sua denominação religiosa sem que haja opções previamente estabelecidas. Logo, dado a grande variedade de denominações existentes, optou-se por criar grandes grupos religiosos no Brasil. Dado que nesse artigo há um grande interesse nas religiões pentecostais e neopentecostais devido ao aumento da proporção desses grupos na população brasileira foram criados 7 categorias: Católicos, Batistas, Assembleia de Deus, Igreja Universal do Reino de Deus (IURD), Outros protestantes (Luteranos, Adventistas e Congregacional Cristã), Outros pentecostais (Igreja Evangelho Quadrangular e outras Igrejas Pentecostais) e Sem religião. A partir dos estudos de Mckinnon, S., J. Potter & V. Garrad-Burnett (2008), que utilizaram dados do Censo brasileiro de 2000 no Rio de Janeiro, foram agrupadas as religiões de forma que fosse dado preferência às denominações com maior representatividade no país. Além disso, foram deixadas das igrejas da Assembleia de Deus e IURD separadas por se destacarem e serem o foco de interesse nesse estudo. Além disso, foi feito um recorte de idade retirando os indivíduos menores de 18 anos da base de dados. Essa escolha está baseada na hipótese de que partir dos 18 anos se 3 Agrupamento feito de acordo com o documento Tradutores fornecido pelo IBGE.

6 tem mais autonomia sobre qual religião o indivíduo se identifica, diferente das idades mais jovens nas quais é mais provável que a declaração da religião seja a mesma dos pais ou responsáveis no domicílio. A fim investigar se os padrões de consumo intergrupo e intragrupo das religiões são distintos, foram criados quintis a partir da renda per capita da unidade de consumo. Logo, foram escolhidos os quintis de renda per capita mais baixo, intermediário e mais alto. Dessa maneira, é possível fazer comparativos dos padrões de consumo dos mesmos grupos sociais 4 intergrupo e intragrupo religioso. Composição sociodemográfica do grupos religiosos A descrição das características sociodemográficas dos grupos religiosos irá permitir delinear o contexto das possíveis modificações nos padrões de consumo de cada grupo religioso nos períodos de 2002 e Primeiramente, há que se destacar as proporções dos grupos religiosos na população brasileira nos períodos de 2002 e O grupo dos católicos que são maioria tiveram uma queda na representatividade nacional saindo de 74,58% em 2002 para 69,65% em A proporção de Sem religião aumentou de 4,94% para 6,25 %, e os grupos evangélicos que em 2002 representavam 13,74% da amostra passaram a representar 13,18%. Esses valores seguem a tendência nacional do Censo de 2010, sendo que o grupo dos evangélicos (Batistas, Assembleia de Deus, IURD, Outros protestantes, Outros pentecostais) tiveram uma pequena queda, mas isso pode ser explicado pela saída de alguns fiéis dos grupos selecionados para outros grupos religiosos, até mesmo evangélicos, mas que foram excluídos da análise. Ao analisar a composição por sexo dos grupos religiosos há que se ter em mente que no Brasil há uma predominância de chefia masculina, mas que isso tem diminuído ao longo das últimas décadas (IPEA, 2011, p.19). Logo, percebe-se essa tendência em todos os grupos (Tabela 1), sendo que as mudanças que mais chamam atenção são a inversão da proporção de sexo entre fiéis da Igreja Universal do Reino de Deus (IURD) e a queda da proporção de fiéis homens entre os Batistas. Em 2002, o grupo da IURD era composto por 54,56% de homens e em 2008 passa para 45,25%. Já entre 4 Entende-se que grupo social nesse contexto são indivíduos com renda per capita semelhante. Logo, têm o mesmo poder de compra.

7 os Batistas a proporção de homens em 2002 era de 72,61% e passou para 58,5% em Em relação a variável de cor/raça os grupos Sem religião, Assembleia de Deus e IURD são compostos por mais de 50% de negros em ambos os períodos analisados. Entre os Católicos e Outros protestantes há predominantemente pessoas que se declararam brancas, sendo que nesse último os valores passam de 60%. Já entre os Batistas e Outros pentecostais houve uma inversão dessa proporção dado que em 2002 mais de 50% desses grupos se declararam brancos, e em 2008 em torno de 45% e 46% se declararam brancos, respectivamente. No Brasil as variáveis de cor/raça e nível de instrução são bastante correlacionadas devido a desigualdade social existente no país no qual as pessoas menos instruídas são em sua maioria negras. Portanto, a priori se imagina que as mudanças nas proporções de cor/raça irão influenciar as proporções de escolaridade e seguir as tendências descritas anteriormente. No entanto, entre os Católicos um aumento na proporção de brancos não se reflete num aumento na proporção de pessoas com maior nível de instrução. Pelo contrário, há um aumento de quase 9% na proporção de indivíduos menos escolarizados de 2002 para Outro dado que contradiz essa relação é a queda de 5% da proporção de analfabetos no grupo de Outras pentecostais dado que esse grupo foi uns do que em 2008 passaram a ter mais negros (54%) que brancos. Os outros grupos seguiram uma tendência de queda na proporção de indivíduos menos escolarizados e um consequente aumento nos níveis médio e superior, sendo que o grupo dos Outros protestantes é que o mais cresceu no nível superior saindo de 4,2% em 2002 para quase 11% em Esse grupo confirma a relação entre cor/raça e escolaridade dado que é o grupo com maior proporção de brancos. Entre os grupos que tiveram um aumento na proporção de indivíduos com ensino médio destaca-se os da IURD que teve um aumento de em torno de 15%. Outra variável que está diretamente relacionada com a escolaridade é a idade dos indivíduos, ou seja, a estrutura etária de cada grupo influencia no nível educacional. No entanto, mesmo com a pouca diferença na idade média entre os grupos (Tabela 1) houve algumas mudanças significativas em alguns grupos etários que compõe essas religiões. Os Sem religião mantiveram praticamente a mesma estrutura etária nos dois períodos sendo o grupo com maior proporção de jovens e é o grupo com maior

8 proporção de pessoas com nível superior. Já os fiéis do grupo da IURD tiveram um aumento de 5% na proporção de pessoas de 18 a 24 anos enquanto os outros mantiveram certa constância nessa faixa etária entre 2002 e Os grupos com as estruturas etárias mais velhas em 2008 foram os Outros protestantes e os Batistas. Por fim, foi feita uma distribuição dos grupos religiosos por grandes regiões brasileiras, a fim de tentar compreender geograficamente onde cada grupo religioso está concentrado. Desse modo, é de se esperar que haja uma concentração alta na região Sudeste e Nordeste devido ao maior contingente populacional. Entre as religiões que fogem à essa lógica estão os Outros protestantes e Outros pentecostais em 2002, mas que em 2008 ambos passam a concentrar seus fiéis nas regiões Sudeste e Nordeste, sendo que o primeiro ainda mantem uma boa parcela na região Sul (17,34%). O grupo dos Batistas e da Assembleia de Deus que antes tinham seu maior contingente de seguidores no Sudeste em 2002 passam a ter a maior porção no Nordeste em Outro fato interessante é perceber que dentre as religiões a única que não teve um aumento de seus fiéis na região Norte e Centro-Oeste foi o grupo dos Católicos. As mudanças nas composições dos grupos segundo sexo, cor/raça, escolaridade, grupo etário e região de residência podem estar associados à fatores como: as variáveis da dinâmica demográfica que influenciam na composição dos grupos, o que a literatura se chama trânsito religioso que seria correspondente à variável migração, ou seja, quando alguém deixa uma religião e vai para outra ou para nenhuma. Além disso, existe a própria tendência que cada grupo religiosos tem em atrair diferentes perfis ( ALMEIDA, 2001). É possível, portanto, levando em consideração todas esses fatores, que os grupos são distintos em sua composição sendo que os Católicos e Outros protestantes se assemelham em suas características, assim como os Outros pentecostais se assemelham aos crentes da Assembleia de Deus. A partir dessa análise, optou-se por não utilizar essas as categorias: Outros protestantes, Outros pentecostais e Sem religião para fazer o comparativo de padrões de consumo das religiões e assim poder focar nos grandes grupos de pentecostais e neopentecostais representados pelas igrejas da Assembleia de Deus e Universal do Reino de Deus, respectivamente.

9 Tabela 1 - Características sociodemográficas da pessoa de referência da unidade de consumo segundo grupo religioso POF 2002/2008 Caracteríticas Sem Religião Católicos Outros Protestantes Batistas Assembléia de Deus IURD Outras Pentecostais Ano Sexo Homem 82,21 75,46 69,65 74,72 72,61 68,27 72,61 58,5 71,14 63,59 54,56 45,25 64,59 59,33 Mulher 17,79 24,54 30,35 25,28 27,39 31,73 27,39 41,5 28,86 36,41 45,44 54,75 35,41 40,67 Cor/Raça Branca 49,62 43,54 50,65 54,52 62,7 61,65 53,89 42,86 40,33 34,21 42,11 37,48 52,02 45,92 Negra 50,38 56,46 49,35 45,48 37,3 38,35 46,11 57,14 59,67 65,79 57,89 62,52 47,98 54,08 Escolaridade 2,82 8,14 2,9 5,91 0,29 7,02 3,89 6,69 2,8 9,48 3,79 15,32 5,09 9,91 Analfabeto 11,59 8,77 12,27 15,17 10,26 9,97 9,53 5,64 15,79 12,99 14,35 10,56 13,12 8,03 Ensino Fundamental 58,35 49,78 54,69 60,6 67,39 54,24 49,95 47,63 70,28 61,32 69, ,73 54,73 Ensino Médio 16,54 24,68 21,83 16,43 18,13 25,15 28,91 35,6 11,73 21,21 12,94 28,26 20,09 30 Ensino Superior 13,53 16,77 11,21 7,81 4,2 10,64 11,6 11,13 2,2 4,47 2,87 3,17 5,06 7,24 Grupo etário 18 a 24 anos 10,84 10,5 5,01 5,04 5,26 4,37 4,69 4,42 4,67 6,72 5,41 10,2 9,31 4,86 25 a 34 anos 27,86 27,97 19,04 20,6 24,17 17,81 21,66 23,45 23,15 22,33 21,71 20,81 24,81 21,55 35 a 44 anos 25,99 25,65 21,66 25,93 24,57 22,75 25,12 25,05 25,47 23,95 26,26 18,23 24,53 25,45 45 a 54 anos 18,17 17,62 21,37 19,95 20,32 20,78 23,32 16,99 17,34 18,49 18,27 23,3 17,26 23,92 55 a 64 anos 9,01 10,36 15,67 14, ,57 12,94 12,65 12,27 14,58 15,1 14,42 12,87 13,96 65 anos ou mais 8,13 7,89 17,26 14,37 14,68 17,73 12,28 17,43 17,1 13,93 13,25 13,04 11,23 10,27 Idade média Grandes Regiões Sudeste 48,8 33,32 35,06 42,56 49,62 38,88 57,45 31,94 40,85 29,23 59,49 39,61 58,94 38,79 Sul 10,19 8,38 11,99 16,69 28,17 17,34 6,42 8,42 9,65 10,86 10,56 9,09 15,64 12,25 Nordeste 25,11 34,15 31,09 27,6 8,73 22,98 24,87 32,34 27,12 34,23 17,23 27,45 11,83 21,73 Norte 6,73 14,9 11,62 6,27 5,89 9,6 5,47 13,72 13,25 15,23 6,7 13,68 6,57 14,81 Centro-Oeste 9,17 9,25 10,24 6,89 7,59 11,2 5,79 13,57 9,14 10,45 6,02 10,17 7,02 12,41 Total (%)* 4,94 6,25 74,58 69,65 4,04 2,96 1,78 1,98 4,66 5,22 1,5 1,08 1,76 1,94 Total (n) Fonte: Pesquisa de Orçamento Familiar 2002/2008, IBGE. Elaboração própria. Nota:* Outras religiões representavam 6,74 % em 2002 e 10,92% em 2008.

10 Padrões de consumo inter e intragrupo Os padrões de consumo funcionam como forma de diferenciar os grupos sociais na sociedade contemporânea. Isso porque quando se consome algo você está indiretamente mostrando quais são seus valores morais, sua visão de mundo, além de seu status dentro da sociedade (BAUDRILLARD, 1995). Logo, ao alocar os grupos religiosos em diferentes quintis de renda retira-se a heterogeneidade dos gastos intragrupo, dado que a renda está diretamente correlacionado com os bens que se consome. Dessa maneira, uma análise por quintil parece se adequar aos objetivos deste trabalho que foram perceber se há diferenças nas despesas médias de consumo por grupo religioso. De modo geral, ao analisar os grupos religiosos por quintil de renda per capita nos períodos de 2002 e 2008 pode-se perceber que em todos as denominações os gastos estão concentrados em três grandes grupos: alimentação no domicílio, habitação e transporte. Esses padrões se assemelham a média de gastos nacional por grupo de consumo (IBGE, 2008). A análise por quintil de renda demonstra que os mais baixos e intermediários são mais parecidos entre si nos padrões de consumo independente do grupo religioso. Ambos tem gastos mensais semelhantes em relação aos 15 grupos de consumo, sendo que houve em geral uma redução nos gastos de 2002 para 2008 na alimentação no domicílio, habitação e fumo. Em contrapartida, houve um aumento nesses gastos no quintil mais alto, sendo que os da Assembleia de Deus foram entre os que mantiveram a mesma percentagem de gastos nessas áreas nos dois períodos. Nota-se que ao analisar o quintil mais baixo no ano de 2002, os gastos estão concentrados na alimentação no domicílio e habitação, sendo os padrões de gastos bastante similares entre os grupos religiosos (Tabela 2). O grupo que mais gastou com saúde foi da Assembleia de Deus (4,5%) que é também o que mais gastou com transporte (5,41%). O grupo dos Batistas são os que mais gastaram com vestuário, higiene e cuidado pessoal, educação, cultura e lazer, serviço pessoal e outros gastos correntes 7 (Tabela 2). 7 Refere-se à impostos, contribuições trabalhistas, serviços bancários, pensões, mesadas, doações, previdência privada e outros.

11 O grupo da IURD, entretanto, teve mais de 50% das despesas destinados à gastos com habitação, sendo o grupo que mais gastou nessa área em Tabela 2 Padrões de consumo por religião da pessoa de referência, segundo quintil de renda per capita mais baixo POF 2002/2008, Brasil Quintil de renda percapita mais baixo (menos de um salário mínimo) Despesa de Consumo Católicos Batistas Assembleia de Deus IURD Alimentação no domicílio 28,63 19,96 24,13 17,65 25,71 19,36 25,42 14,67 Alimentação fora do domicílio 3,30 4,68 2,48 3,67 2,87 4,75 2,34 5,95 Habitação 42,50 32,27 47,98 31,56 44,20 33,09 52,67 36,96 Vestuário 5,85 5,92 6,42 5,92 6,39 6,05 4,14 6,00 Transporte 4,99 14,03 2,75 17,18 5,41 13,49 3,17 14,54 Higiene e cuidade pessoal 2,18 2,83 2,66 3,16 2,12 2,95 1,96 2,47 Assistência à saúde 4,10 5,42 3,85 5,87 4,50 4,27 2,27 4,35 Educação 0,97 1,73 1,24 1,90 1,03 1,76 1,71 1,10 Cultura e Lazer 0,59 1,48 1,09 1,20 0,47 1,64 0,57 1,39 Fumo 1,51 0,71 0,47 0,43 0,97 0,34 0,95 0,48 Serviço pessoal 0,66 0,83 0,74 0,81 0,66 0,92 0,53 0,79 Outros gastos com consumo 1,12 1,85 1,12 3,08 1,07 2,36 0,68 1,61 Outros gastos correntes 2,09 2,78 4,13 3,07 3,19 2,60 2,64 3,33 Aumento do ativo 1,21 3,75 0,48 3,49 0,91 4,56 0,62 4,61 Diminuição do passivo 0,32 1,75 0,47 1,01 0,48 1,88 0,32 1,75 TOTAL , , , ,00 Fonte: Pesquisa de Orçamento Familiar 2002/2008, IBGE. Elaboração própria. Em 2008, os gastos no quintil mais baixo ainda se concentraram nos grupos de alimentação no domicílio e habitação, adicionando-se o transporte, esse último tendo um aumento de mais que o dobro nas despesas de um período para outro. Houve também mudanças em alguns padrões nesse quintil de 2002 para Por exemplo, o grupo que mais gastou em relação ao transporte e saúde deixou de ser os da Assembleia de Deus (5,41%; 4,5%) em 2002 e passaram a ser os Batistas (17,18%; 5,87%) em Os fiéis da IURD que antes gastavam muito com habitação reduziram bastantes esse valor (36,96%) e passaram a ser os que mais gastam com aumento do ativo (4,61%). Os católicos ainda são os que mais gastaram com fumo (1,51% em 2002) no quintil mais baixo, mesmo havendo uma redução nesse gasto em 2008 (0,71%). No quintil intermediário as diferenças de 2002 para 2008 entre os padrões de consumo são maiores que no quintil inferior. Assim como no quintil mais baixo os seguidores da IURD tinham os maiores gastos em habitação (41,23%) em 2002 e em seguida reduziram esses gastos (29,87%). Em relação aos gastos com cultura e lazer

12 esse grupo se manteve com os maiores gastos em ambos os períodos. Outra mudança nesse quintil são os gastos com educação por parte dos Batistas. Esse é o único grupo que de um período para outro quase triplicou seus gastos com educação gastando 1,36% em 2002 e passando a gastar 3,48% em 2008, enquanto os outros grupos mantiveram praticamente o mesmo nível de gasto médio com educação. Tabela 3 Padrões de consumo por religião da pessoa de referência, segundo quintil de renda per capita intermediário POF 2002/2008, Brasil Quintil de renda percapita intermediário ( entre 2 a 5 salários) Despesa de Consumo Católicos Batistas Assembleia de Deus IURD Alimentação no domicílio 24,56 16,07 23,07 11,73 24,28 16,61 17,99 19,66 Alimentação fora do domicílio 4,27 5,22 2,95 5,83 4,53 5,93 5,09 6,76 Habitação 34,22 32,70 36,88 37,17 31,31 33,86 41,23 29,87 Vestuário 6,52 5,90 5,87 6,21 7,66 6,40 6,42 4,99 Transporte 9,28 15,32 9,02 13,47 9,77 13,15 8,09 14,47 Higiene e cuidade pessoal 2,84 2,66 3,11 2,68 2,70 3,02 4,14 2,62 Assistência à saúde 4,78 5,84 5,18 6,10 4,26 6,31 3,45 4,65 Educação 1,26 1,98 1,36 3,48 1,38 1,37 1,00 1,58 Cultura e Lazer 1,39 1,72 1,31 2,38 1,07 1,68 1,74 2,60 Fumo 1,00 0,65 0,41 0,35 0,51 0,51 0,76 0,41 Serviço pessoal 0,77 0,97 0,90 1,19 0,68 0,97 0,72 1,30 Outros gastos com consumo 1,66 2,26 1,51 2,66 2,01 2,00 1,36 3,30 Outros gastos correntes 4,34 2,90 5,78 3,20 5,04 2,93 4,92 2,50 Aumento do ativo 2,30 4,17 2,01 1,25 3,45 2,45 1,13 2,62 Diminuição do passivo 0,82 1,64 0,64 2,31 1,35 2,82 1,95 2,68 Total , , , ,00 Fonte: Pesquisa de Orçamento Familiar 2002/2008, IBGE. Elaboração própria. O último quintil representado pelas pessoas que recebem mais de 15 salários mínimos tem os padrões de consumo diferenciados dos outros quintis (Tabela 4). Entre eles, a grande diferença é o menor gasto com alimentação no domicílio e maior gasto com outros gastos correntes, esse último diminuiu bastante de 2002 para Houve em todos os grupos também uma diminuição nos gastos com educação e aumento nos gastos com saúde. Em geral, nesse quintil padrões são bastante similares entre as diferentes denominações se destacando o grupo da IURD nos gastos em saúde. Esse grupo em 2002 teve o menor gasto em saúde (3,69%) e em 2008 passou a ser o grupo que mais teve despesa com saúde (6,88%).

13 Tabela 4 Padrões de consumo por religião da pessoa de referência, segundo quintil de renda per capita mais baixo POF 2002/2008, Brasil Quintil de rendapercapita mais alto ( mais de 15 salários) Despesa de Consumo Católicos Batistas Assembleia de Deus IURD Alimentação no domicílio 9,03 9,01 5,82 9,47 10,49 10,41 9,28 13,41 Alimentação fora do domicílio 3,54 4,95 4,16 5,77 4,24 5,27 4,27 4,54 Habitação 24,10 29,35 20,09 30,57 21,07 29,09 21,82 34,29 Vestuário 4,56 4,35 4,18 5,42 5,00 4,72 5,85 5,13 Transporte 19,29 18,73 14,38 19,14 21,32 23,63 19,93 15,31 Higiene e cuidade pessoal 1,59 1,77 1,72 2,21 2,21 2,26 2,59 2,41 Assistência à saúde 5,45 6,60 5,98 6,08 5,29 5,42 3,69 6,88 Educação 4,54 2,81 5,45 3,60 3,61 2,50 4,13 2,72 Cultura e Lazer 2,08 1,86 1,98 2,72 1,90 1,34 2,77 1,44 Fumo 0,33 0,37 0,09 0,40 0,16 0,16 0,35 0,36 Serviço pessoal 0,84 0,98 0,89 1,14 0,91 0,96 0,88 0,95 Outros gastos com consumo 2,59 3,01 2,76 2,11 2,04 1,42 3,11 2,00 Outros gastos correntes 14,26 4,86 17,34 4,86 14,52 4,46 9,62 5,32 Aumento do ativo 5,49 8,65 12,60 5,15 5,29 5,71 8,31 3,48 Diminuição do passivo 2,30 2,71 2,55 1,36 1,95 2,64 3,42 1,76 Total Fonte: Pesquisa de Orçamento Familiar 2002/2008, IBGE. Elaboração própria. Considerações As análises iniciais dos padrões de consumo por grupo religioso demonstraram que existem algumas diferenças nos gastos entre os diferentes grupos religiosos. Nota-se que, em geral, o nível de renda tem uma influência perceptível na alocação dos gastos principalmente se comparados os quintis nas extremidades do espectro de renda. No entanto, mesmo assim, dentro de cada quintil há heterogeneidade de gastos segundo grupo religioso e essas diferenças são ainda mais demarcadas quando se compara diferentes períodos. Dessa maneira, os resultados mostram que os grupos religiosos tem composições sociodemográficas distintas, e em relação às despesas há algumas diferenças que variam dentro do quintil e por ano de análise. Esses resultados abrem margem para a necessidade de um estudo posterior para separar os efeitos da composição etária, cor/raça, ano, sexo, escolaridade, região e os impactos de cada dimensão sobre os gastos em cada grupo de consumo. Além disso, é preciso avançar nos estudos sobre consumo e religião no Brasil, dado a carência de trabalhos nessa área.

14 Referências ALMEIDA, Ronaldo, MONTEIRO, Paula. Trânsito religioso no Brasil. São Paulo Perspectiva, vol.15, n.3, p , BARBOSA, Lívia. Sociedade de consumo. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, p. BARTZ, Alessandro. Trânsito Religioso no Brasil: Mudanças e tendências contemporâneas. In: Congresso Internacional da Faculdade EST,1., 2012, São Leopoldo. Anais do Congresso Internacional da Faculdade EST. São Leopoldo: EST, v.1, p BAUDRILLARD, J. Sociedade de consumo (São Paulo, Elfos, 1995). BELLAH, Robert N. Beyond Belief: Essay on Religion in a Post-Traditionalist Wold. Berkeley, University of California Press, BITTENCOURT FILHO, José. Matriz Religiosa Brasileira: Religiosidade e Mudança Social. Petrópolis, Vozes-Koinonia, CAMPOS, Leonildo S. As origens norte-americanas do pentecostalismo brasileiro: observações sobre uma relação ainda pouco avaliada. Revista USP, São Paulo, n.67, p , set-nov CAMURÇA, Marcelo Ayres. A realidade das religiões no Brasil no Censo do IBGE In: TEIXEIRA, Faustino; MENEZES, Renata (Orgs.). As religiões no Brasil: continuidades e rupturas. Petrópolis: Vozes, 2006, p CHESNUT, Andrew. Born again in Brasil: the pentecostal boom and the patogens of provety. New Jersey: Rutgers University Press, DIAS, Zwinglio M. A larva e a borboleta: notas sobre as [im]possibilidades do protestantismo no interior da cultura brasileira. In: PASSOS, Mauro (Org.). Diálogos cruzados: religião, história e construção social. Belo Horizonte: Argvmentvm, p GRUMAN, Marcelo. A relação fiel/doutrina: o desafio da legitimação dos discursos religiosos. In: FERNANDES, Silvia Regina Alves. Mudança de religião no Brasil: desvendando sentidos e motivações. São Paulo: Palavra & Prece; Rio de Janeiro:

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