PROMOCAO DO ENVELHECIMENTO ATIVO E VALORIZACAO DO COTIDIANO COMO PRÁTICAS DE SAÚDE
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- Paula Azambuja Flores
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1 PROMOCAO DO ENVELHECIMENTO ATIVO E VALORIZACAO DO COTIDIANO COMO PRÁTICAS DE SAÚDE Rosenilda Dias da Silva Enfermagem, UFCG rosenilda @hotmail.com Resumo:o Brasil sua população encontra-se em processo de envelhecimento a cada dia, nossa sociedade permanece com grandes desigualdades sociais, o sistema único de saúde brasileiro não tem tratado o envelhecimento como prioridade. Fato confirmado pelo grande numero de idosos acamados, com doenças crônicas e outras intercorrências clínicas; a legislação mencionada ao idoso encontra-se obsoleta, no que concerne ao cumprimento de suas alíneas, permitindo a necessidade da criação de fontes alternativas para desafiar as habilidades ou mesmo aperfeiçoar as políticas públicas de saúde já existentes, daí a necessidade de observar a promoção da saúde com foco na vida cotidiana da população idosa, pois assim permitirá traçar estratégias de intervenção em saúde e promoção do envelhecimento ativo e saudável. O homem com o seu espaço social possibilitam a criação de meios para observarmos suas singularidades e necessidades, pois assim conheceremos a matéria e a ferramenta para trabalharmos o produto que são a saúde, à vida longe de incapacidades físicas, mentais, e sociais, para garantir a correta observância da legislação vigente, que no caso do idoso é o estatuto do idoso e a política nacional de saúde do idoso. Palavras-chave: promoção e prevenção, legislação, saúde do idoso. Introdução: Sendo o envelhecimento conceituado pela OMS
2 (organização Mundial de Saúde) como um processo ativo, inevitável e irreversível da condição humana. Processo esse que é gerado por oportunidades para saúde, de modo a aumentar a qualidade de vida, contribuindo para o envelhecimento ativo da sociedade.a promoção da saúde segundo(ottawa de 1986), citado por ( LITVOC,2004),definida como um processo que consiste em proporcionar às pessoas os meios necessários para melhorar saúde e exercer um maior controle sobre si mesmas. As políticas públicas de saúde devem ir além do que preconiza a OMS de modo a proporcionar a uma população que a cada dia aumenta que são os idosos como mais de 60 anos de idade a manutenção e favorecimento da qualidade de vida e envelhecimento saudável. A valorização do cotidiano como uma ferramenta para elaboração da estratégia de intervenção social e promoção do envelhecimento ativo com dignidade, autonomia, preservação e potencializarão do desenvolvimento social, permitindo para essa parcela da população uma participação nas políticas de legislação vigentes para idosos, mercado de trabalho e promoção de lazer que são fundamentais para acobertar a classe senescente. Objetivos: contribuir para a promoção da saúde e valorização do cotidiano do idoso no processo de envelhecimento ativo. Metodologia: pesquisa desenvolvida no período de abril de 2013, a partir de dados secundários indexados no Sciello (promoção e envelhecimento ativo),o idioma(português),limites(saúde),assunto principal(envelhecimento ativo),tipo de estudo(artigos completos - 05), capítulos de livros(envelhecimento: prevenção e promoção da saúde,p01 16)e o ano de ,literatura(estatuto do idoso,p.07-08).foram utilizados como critérios definições teóricas referentes à luz da literatura pertinente. Infere-se que no Brasil não há impedimento legal para a realização de pesquisas literárias, obedecendo ao estilo acima referenciado. Resultados e discussões:
3 Parcialmente a promoção do envelhecimento ativo com enfoque no cotidiano envolvendo a participação e valorização do ambiente no qual o sujeito está inserido, com sua realidade sociocultural sendo trabalhada e aperfeiçoada a cada instante no processo de educação e reintegração do idoso no meio e convívio social, é uma solução bastante plausível para tentar trabalhar a atenção a saúde do idoso focada na promoção do envelhecimento ativo e comprometida com a realidade e o meio no qual essa população está inserida;pois como preconiza o estatuto do idoso,que em seu artigo 2º diz que o idoso deve gozar de todos os direitos inerentes à pessoa humana,sem prejuízo de qualquer natureza como direito à saúde,à vida,à alimentação,cidadania,respeito,liberdade,proteção social são garantidos pela legislação vigente,basta só preparar a sociedade para vivenciar essa conquista,que é coibir a violação aos direitos adquiridos pelos idosos,e priorizar a promoção de hábitos saudáveis e não prejudiciais aos idosos. Os governos, devem visar a proteção desse direito inalienável. Um exemplo positivo para referenciar essa forma de promoção da saúde são as criações de ambientes como centros de convivências que cultuam as praticas de lazer, observação individual do sujeito em suas particularidades, da arte e da musica como ferramentas para promoção da saúde de qualidade. Os seus membros com suas experiências vividas, seu cotidiano são essenciais na composição de um perfil de saúde de qualidade, sua capacidade de criação, como a pintura, artesanato, vínculos afetivos, atividades físicas, nutricionais, conhecimento da legislação e estatuto do idoso, boas práticas de convívio nos diversos ambientes, compõem uma nova abordagem a uma população que em breve será em grande maioria, daí a necessidade de ser trabalhada toda a sociedade para ser membro coativo na contribuição da promoção da saúde do idoso e envelhecimento com dignidade. Conclusão: O envelhecimento ativo, portanto
4 observado como um processo natural, participativo e livre de doenças físicas, que são sinônimas de incapacidades nos idosos e preconceitos quanto as potencialidades no que se refere aos mesmos no mercado de trabalho, tornando uma sociedade preconceituosa e discriminatória na distribuição de trabalho entre os cidadãos, tidos como incapazes de exercer profissões que exigem dispêndio de força motora, mental, contribuindo para diminuir à promoção de hábitos de vida saudáveis e bem-sucedidos, valorizando o ambiente e as relações de vida dos atores envolvidos que são partes fundamentais para o desenvolvimento da sociedade que a cada dia torna-se senescente,permitirá a criação de uma nova alternativa para mudar paradigmas e conceitos antigos de que ser idoso é ser sinônimo de incapacidade ou mesmo de doenças. Referencias: ASSIS, Mônica de.envelhecimento ativo e Promoção da Saúde: Reflexão para as Ações Educativas com idosos,revista APS, v.8,n.1,p.1-16,são Paulo,2005 Disponível em:< Acesso em 18 abr.de BRASIL, Ministério da Saúde. Lei nº , de 1 de outubro de 2003.Dispõe sobre o Estatuto do Idoso e dá outras providências. Diário Oficial da União,03
5 de out COMBINATO, Denise Stefanoni Et al. Grupos de Conversa : Saúde da pessoa idosa na estratégia saúde da família,rev. Psicologia & Saúde,p ,São Paulo,2010. Disponível em < Acesso em 18 abr., FARIAS RG;SANTOS, SMA. Influencia dos Determinantes do Envelhecimento Ativo entre idosos mais idosos,revista Texto contexto, p , Florianópolis SC, Disponível em < Acesso em 22 abr.2013 GONCALVES, Lúcia HisakoTakase.A Complexidade do Cuidado na Prática cotidiana da Enfermagem Gerontologia,Rev. Bras. Geriatr. Gerontol. v.13 n.3 Rio de Janeiro, 2010.Disponível em< Acesso em 20 abr.2013 LITVOC, Júlio; BRITO Francisco Carlos de. Envelhecimento: prevenção e promoção da saúde, 1ªed.Atheneu, p.01-16, São Paulo, KANASHIRO, Miriam Masako. Envelhecimento Ativo: Uma contribuição para o desenvolvimento de instituições de longa permanência amiga da pessoa idosa, (dissertação de mestrado). Faculdade de Saúde Pública de São Paulo-SP,
6 2012.
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