Operação de abertura de passagens durante o Exercício no Terreno. (operações ofensivas): um primeiro passo. Carlos Frederico Gomes Cinelli*

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1 23 Operação de abertura de passagens durante o Exercício no Terreno Campinas/2003 (operações ofensivas): um primeiro passo Carlos Frederico Gomes Cinelli* Resumo Revisão dos fundamentos doutrinários e sintetização dos ensinamentos colhidos por ocasião da introdução do assunto OPERAÇÃO DE ABERTURA DE PASSAGENS em um tema tático desenvolvido no terreno, no âmbito da Escola de Aperfeiçoamento de Oficiais. Palavras-chave: Operação de abertura. Abertura de passagens. Abertura de brechas. Operações ofensivas. No bojo das atualizações doutrinárias implementadas pelo Exército Brasileiro no último qüinqüênio, fruto da edição do manual de campanha C (operações) e da formulação da Doutrina Delta, o ano de 2003 marcou a introdução do assunto Operações de Abertura de Brechas (ou, em sentido amplo, abertura de passagens) na EsAO. Seguindo orientação da Diretoria de Formação e Aperfeiçoamento, uma situação tática envolvendo esse tipo de operação foi desenvolvida e inserida no contexto do consagrado Exercício no Terreno Campinas (Exe T Campi- * Capitão de Infantaria, Mestre em Operações Militares (EsAO) Especialista em Inteligência Militar, Aperfeiçoado em Infantaria no Exército dos Estados Unidos. cfgcinelli@ hotmail.com

2 24 nas), o qual, abordando operações ofensivas, está a cargo da Seção de Coordenação Doutrinária das Armas e Serviços (SECODAS) e envolve toda a Escola. Tradicionalmente abordado com padrões de excelência pelo Curso de Engenharia, o assunto foi, em última análise, formalmente ao encontro de modernos conceitos, tais como armas combinadas e sincronização de sistemas operacionais. Além disso, princípios gerais de emprego da Forca Terrestre contidos na Doutrina Delta alguns deles sendo os próprios indutores a esse tipo de operação, como a ênfase na massa, nas ações simultâneas não-lineares e a na minimização de perdas em pessoal foram enfatizados e, fruto de profícuas discussões, diversos ensinamentos foram colhidos. O recém-editado manual C 7-20 (Batalhões de Infantaria), além do C 2-30 (Brigada de Cavalaria Mecanizada), do C (Forças- Tarefas Blindadas) e da própria experiência dos integrantes do Sistema Mobilidade, Contramobilidade e Proteção, nortearam e subsidiaram os trabalhos durante o Exercício. 1 Introdução Quando da execução das operações ofensivas, o batalhão de infantaria poderá deparar-se com uma grande variedade de obstáculos artificiais e naturais, os quais deverão ser, o mais rapidamente possível, ultrapassados para conservar a iniciativa e manter a impulsão do ataque. Ao encontrar um obstáculo, haverá preferencialmente duas ações ou processos de ultrapassagem as quais o elemento atacante optará por executar: desbordá-lo ou executar uma operação de abertura de brechas. Avançar sobre um obstáculo sem abrir passagens, o que seria uma terceira opção para o comandante, deve ser

3 25 encarado como uma situação extrema e, sempre que possível, deve ser evitada. Quando não dispuser de outra alternativa tal quando estiver engajado decisivamente pelos fogos que batem o referido obstáculo, avançar sobre ele servirá como meio de evitar ainda mais perdas em pessoal, o que ocorreria caso houvesse um retraimento ou permanência na posição. Desbordar um obstáculo consiste em mudar fisicamente a direção do movimento, de modo a evitá-lo. Apesar de desejável, considera-se que, ressalvadas aquelas operações envolvendo movimentos apoiados em eixos tais como a marcha para o combate ou o aproveitamento do êxito, raramente o batalhão conseguirá, no curso de operações ofensivas, desbordar todos os obstáculos que se apresentam. Isso será particularmente verdadeiro quanto aos obstáculos de proteção local, pois mesmo o emprego de formas de manobra tática desbordantes apenas evitará os obstáculos táticos do sistema de barreiras. A operação de abertura de passagens é o emprego de técnicas, táticas e procedimentos visando a projetar poder de combate para o outro lado de um obstáculo. É, em última análise, uma operação sincronizada envolvendo elementos de manobra e de apoio ao combate sob responsabilidade do comandante da arma-base. Sob vários aspectos, constitui uma das mais difíceis ações táticas dentre as que poderão ser executadas pelo batalhão de infantaria (BRASIL, 2003). 2 Sinopse da situação tática estabelecida para o exercício Em curso de operações ofensivas, a 45ª Bda Inf Bld azul deparou-se, após um ataque inicial bem-sucedido, com obstáculos táticos lançados pelo inimigo em profundidade, com vistas a retardar ou mesmo inviabilizar uma entrada eficaz em aproveitamento do êxito. Pelo fato de a

4 26 existência desses obstáculos ter sido levantada pela divisão-de-exército enquadrante (13ª DE) ainda durante o processo decisório, com base na inteligência disponível, foi possível à Brigada planejar antecipadamente as ações correlatas antes mesmo de transpor a linha de partida. Desse modo, ao emitir sua ordem de operações, ela atribuiu a uma das forças-tarefas nível unidade (a FT 451º BIB, que realiza o esforço principal e em cuja zona de ação encontram-se os referidos obstáculos) uma ação tática deduzida de conduzir uma operação de abertura de passagem, tendo-a então reforçado com os meios considerados necessários. 3 Análise dos fatores da decisão Para o planejamento decorrente, o estado-maior da FT 451º BIB analisou os fatores da decisão, os quais, em linhas gerais, resultaram nas seguintes considerações: a) Missão 1 Conforme preconiza o C 7-20, uma abertura coordenada é aquela realizada em obstáculos táticos quando há tempo suficiente, meios de engenharia adicionais e não é viável a execução de uma abertura do tipo imediata. Pode ocorrer também após uma tentativa malsucedida de execução de uma operação imediata. Foi imposta pela 45ª Bda Inf Bld e consistiu em atacar para conquistar a região de alturas que caracterizam o O1 da Bda (regiões de P Cot 632, 630 e 610), assegurando locais de passagens sobre o rio JAGUARI, com vistas ao prosseguimento em aproveitamento do êxito para norte. Como ações deduzidas, as decorrentes da necessidade de conduzir uma abertura de passagem do tipo coordenada 1. b) Inimigo (Esboço 1) Tendo sido pesadamente desgastado durante a defesa das posições em uma primeira linha, o inimigo retraiu com os remanescentes e ocupou posições previamente construídas: resistências descontínuas apoiadas em rio obstáculo cujo leito, por sua vez, foi agravado com obstáculos artificiais. Os principais elementos de sua ordem de batalha compreendiam:

5 27 Dispositivo: em P Cot 630: 1 Pel Inf Mec (2 GC e 1 Seç VBC)2 ; em P Cot 610: 1 Pel VBC (1 Seç VBC, 1 VBC do Cmt Pel e 1 GC); na contra-encosta de P Cot 632: a Seç Cmdo de 1 Esqd CC. Composição e valor: Tratava-se, portanto, de 1 SU (-) reforçada por 1 Pel Mrt P e 1 Bia Art 155mm. c) Terreno e condições meteorológicas (Esboço1): Solo firme e sem previsão de chuvas para o período. Há uma importante rodovia na zona de ação da FT (Rdv 332), cuja liberação no mais curto prazo é de fundamental importância para permitir a entrada em aproveitamento do êxito. 2 Esboço 1 Terreno e inimigo na região de objetivos Fonte: O autor Liderança Militar O inimigo usualmente mescla, no nível pelotão, GC e Seç VBC. Rio de Janeiro, v. 1, n. 1, p , 1. sem. 2004

6 28 Os eucaliptais existentes na região impedem o trânsito de viaturas de qualquer tipo, sendo apenas restritivos para tropas desembarcadas. As matas densas e a vegetação ciliar dos diversos cursos de água constituem obstáculos impeditivos para tropas blindadas, apenas restringindo combatentes a pé. O rio JAGUARI, sobre o qual estão apoiados os obstáculos a serem abertos, possui as seguintes características: largura média: 34 metros; profundidade média: 0,9 metro; margens: suaves; velocidade da correnteza: 0,8 m/s; apresenta a maior parte do traçado recoberto por vegetação ciliar; conclusão: constitui obstáculo impeditivo à progressão de viaturas de qualquer tipo nos trechos cobertos por vegetação ciliar. O córrego PESQUEIRO, cuja declividade média das margens é de 35º, constitui obstáculo impeditivo à progressão de viaturas de qualquer tipo, sendo no entanto terreno adequado aos fuzileiros a pé. Obstáculos artificiais lançados: agravamento de margens empregando entaludamento e minas esparsas (simples a E duplo a W), bem como destruição preparada da ponte sobre a Rdv 332. Lua nova e previsão de nevoeiro nas regiões mais baixas até aproximadamente 10h. Faixas do gradiente de temperatura: do ICMN (6h) até três horas após o ICMN: neutralidade;

7 29 durante o dia: lapse moderada; de duas horas antes do FCVN até o FCVN (17h30): neutralidade; durante a noite: inversão. d) Meios Por se tratar de uma operação de abertura coordenada, a correspondente organização para o combate incluindo dosagens e formas de apoio dos meios de engenharia pôde ser prevista antecipadamente. Porém, como a FT estava anteriormente organizada com vistas aos combates iniciais, uma linha de controle foi traçada pelo Cmt como gatilho para a adoção da nova organização e, simultaneamente, para a tomada do dispositivo. A composição da FT foi a seguinte: 451º BIB (-2ª Cia Fuz Bld); 3º / 453º RCC; 4º / 453º RCC; 1º e 2º / 45ª Cia Eng Cmb Bld. e) Tempo O desejável seria que, sem prejuízo de reconhecimentos preliminares e de uma adequada tomada do dispositivo, as ações fossem conduzidas sem que a impulsão se perdesse. Tropa de natureza blindada, tendo obtido um êxito inicial, a FT 451º BIB procuraria conquistar seus objetivos sem solução de continuidade, tendo para isso que executar a referida operação de abertura de passagem. Entretanto, atendendo a fundamento doutrinário desse tipo de operação, o seu desencadeamento estaria sujeito ao estabelecimento das condições necessárias, incluindo-se aí a ultimação da entrada em posição de cada uma das forças envolvidas e o atingimento de um grau de neutralização eficaz do inimigo. Duas considerações são, portanto, relevantes quanto ao fator tempo:

8 30 o início das ações após a tomada do dispositivo darse-ia mediante ordem; e em se tratando de ações na primeira parte da manhã, a possibilidade de utilização adequada do nevoeiro como obscurante implicaria cumprir a missão antes das 10 horas da manhã. 4 Análise pós-ação: principais considerações assinaladas As principais considerações assinaladas, por sistemas operacionais foram: 4.1 Sistema operacional manobra a) Importância de uma adequada organização das forças para a operação. Segundo o C 7-20 (BRASIL, 2003, p. 4-92): [...] as forças necessárias para desencadear uma operação de abertura de brechas possuem missões distintas e podem ser assim divididas: força de apoio: sua principal atribuição consiste em eliminar a capacidade do inimigo de interferir na operação, particularmente sobre o local selecionado para a brecha; força de abertura de brecha: a principal missão dessa força é criar as passagens que possibilitarão à força de assalto transpor o obstáculo e prosseguir no ataque em direção aos seus objetivos. É dela também a responsabilidade de balizar a brecha aberta e seus pontos de entrada e saída e força de assalto: tem como missão principal cerrar para a conquista dos objetivos impostos ao batalhão, quer sejam estes orientados ao terreno, quer consistam em destruir o inimigo. O comandante da FT organizou suas forças na seguinte dosagem:

9 31 força de apoio: 1 Esqd CC (- 1 Pel CC); força de abertura de brechas: 2 Pel Eng + 2 GC; força de assalto: 1 Cia Fuz Bld (+ 1 Pel Fuz Bld) e 1 Esqd CC (+ 1 Pel CC); reserva: 1 Cia Fuz Bld (- 1 Pel Fuz Bld). Uma interessante discussão surgida foi quanto à constituição e emprego da reserva. Apesar de o C 7-20 não mencionar a constituição e denominação de uma reserva no seu escalonamento de forças, isso poderá ser perfeitamente executado, conforme se observa no modelo de matriz de sincronização adiante. Entretanto, caso o comandante decida por agregá-la à força de assalto, hipotecando parte dessa força e atribuindo-lhe a missão de reserva, duas preocupações afloram: não só o poder de combate da força de assalto terá que ser suficiente para tal, mas e mais importante será necessária uma sincronização de ações de modo a que, tão logo cesse o emprego da força de apoio, esta passe à reserva e libere os elementos até então empenhados, para que eles revertam ao comando da força de assalto. b) Máximo poder de fogo à frente. Essa consideração levantada vai ao encontro do que é preconizado quanto às ações a serem realizadas em uma operação de abertura de passagens. A primeira delas, a neutralização, consiste em engajá-lo [o inimigo] por fogos diretos e indiretos, evitando que seus sistemas de armas atuem eficazmente contra as forças encarregadas de realizar a abertura da brecha. Busca também proporcionar as melhores condições de proteção para que, no prosseguimento, os elementos da força de assalto possam progredir através da brecha em direção aos seus objetivos (BRASIL, 2003). Um grau de neutralização eficaz é condição indispensável para que sejam desencadeadas as subseqüentes ações de uma operação de abertura. Por essa razão, o coman-

10 32 dante da FT empregou um Esqd CC (-1 Pel CC) como força de apoio, principal elemento responsável pela neutralização com fogos diretos. As armas de tiro curvo, tais como os morteiros de SU e Btl, também terão participação na neutralização, dentro de uma sincronização de ações. Os fogos indiretos poderão ser proporcionados pelos morteiros orgânicos dos pelotões e companhias de fuzileiros (em reforço ou apoio direto), enquanto que os morteiros do batalhão o farão por meio de ação de conjunto, com clara prioridade para as ações de neutralização. A artilharia também apoiará essas ações da força de apoio, particularmente com fogos profundos e pelo emprego da fumaça (obscurecimento) (BRASIL, 2003, p. 4-92). c) Necessidade de estreita e detalhada sincronização Uma operação de abertura de passagem requer precisa sincronização entre os elementos dos sistemas operacionais envolvidos. Historicamente, a maior parte dos problemas identificados em operações de abertura malsucedidas estão relacionados com uma ou mais das três áreas (ESTA- DOS UNIDOS, 2000, p. 227): 1. Inabilidade para gerenciar oportunamente o tempo, não permitindo que as ações preliminares à abertura propriamente dita (neutralização, obscurecimento e segurança) estejam concluídas. 2. Falta de sincronização entre a manobra executada e os efeitos requeridos (massa de efeitos) no local selecionado para abertura. 3. Falta de compreensão e uso do planejamento reverso para a operação de abertura. É notória, portanto, a importância da confecção de uma matriz de sincronização tão completa quanto possível. Foi produzido um exemplo desse documento contextualizado à situação tática vivida (extrato no Esboço 1), cuja representação gráfica aproximada, para uma grosseira visualização, encontra-se no Esboço 2.

11 33 Quadro 1 Extrato da matriz de sincronização (Man e Intlg) para a operação de abertura de passagem executada no Exe T Campinas (2003). Fonte: O autor Legenda: BF = base de fogos; PRA = ponto de referência de alvos; P Atq F = posição de ataque pelo fogo.

12 34 Esboço 2 Visualização gráfica de uma linha de ação para a operação. Fonte: O autor 4.2 Sistema operacional inteligência Necessidade de detalhado planejamento na carta e dificuldade de reconhecimento terrestre antecipado; importância de flexibilizar a manobra à luz do terreno e da atual situação do inimigo; necessidade de organizar o pelotão de exploradores de modo a agregar-lhe engenheiros para os reconhecimentos especializados Conforme preconiza o C 7-20 (BRASIL, 2003, p. 4-92): [...] a determinação de dados como o tipo, a localização e a orientação de obstáculos, existência de obstáculos de arame, intervalos e passagens no sistema de defesa, composição de campos de minas, tipos de minas empregadas, existência ou não de fossos anticarro, localização das armas de tiro tenso (incluindo caçadores), de postos de observação e de outros sensores são necessários à formulação das linhas de ação adequadas ao cumprimento da missão. Particularmente importante para os elementos de engenharia

13 35 são os tipos de minas e dispositivos de acionamento que o inimigo esteja empregando. Com base nesses dados serão selecionadas as melhores técnicas para realizar a abertura e, ao mesmo tempo, para expor a força de abertura de brechas ao menor grau possível de risco. Devido à insuficiência de meios de busca orgânicos, o batalhão realmente dependerá sobremaneira daquilo que puder ser fornecido pelo oficial de inteligência da brigada. Isso poderá ocorrer através do envio de um extrato do CALCO DE RESTRI- ÇÕES AO MOVIMENTO o que é o mais normal, através de um calco específico, contendo apenas os obstáculos na área de operações ou ainda através de RELATÓRIOS DE RECONHECIMENTO confeccionados por elementos de engenharia. Entretanto, isso não deve eximir o S2 de efetivamente lançar seu esforço de busca. A FT 451 o BIB planejou sua operação com base nos dados/conhecimentos que lhe foram sendo transmitidos e atualizados pela 45ª Bda Inf Bld. O montante e a acurácia dessas informações dependerão dos meios disponíveis nos escalões superiores, podendo variar desde simples localizações aproximadas de obstáculos artificiais até imagens satelitais ou aéreas, identificando dimensões e tipos de campos minados. Independentemente disso, a FT, tão logo atingiu a linha de controle, lançou seu pelotão de exploradores à frente, reforçando-o com um Gp E. Naquela ocasião foi possível levantar e/ou confirmar locais de passagem, características do curso de água e do obstáculo artificial previamente identificados. Os engenheiros retornaram ao controle da força de abertura de brechas para as ações de neutralização e obscurecimento tão logo sua missão de reconhecimento cessou. 4.3 Sistema operacional mobilidade, contramobilidade e proteção a) Emprego de geradores portáteis de fumaça para um efetivo obscurecimento do local de abertura. Conforme o C 7-20 (BRASIL, 2003, p. 4-90):

14 36 3 Conforme o C 7-20 (BRASIL, 2003), a força de abertura de brechas possui um grupo de redução e um grupo de segurança, sendo este último composto preferencialmente por fuzileiros e cumprindo as seguintes missões: cooperar com a neutralização e obscurecimento do inimigo antes do início dos trabalhos de redução; efetuar a segurança do local de abertura no lado mais próximo do obstáculo a ser trabalhado, liberando os elementos encarregados de reduzilo; após a abertura, e a partir do lado mais afastado do obstáculo aberto, prover a segurança dos elementos da força de assalto contra eventuais contra-ataques ou fogos não suficientemente neutralizados. [ ] A ação de obscurecer o local de abertura da brecha tem por finalidade reduzir a capacidade do inimigo em adquirir alvos e aumentar a segurança da força de abertura de brechas, além de cobrir o movimento e desdobramento da força de assalto em direção aos seus objetivos. Normalmente, no escalão batalhão, além do uso de lançadores individuais (granadas de mão e de bocal), o emprego da fumaça com a finalidade genérica de obscurecimento poderá ser realizado mediante fogos de morteiro ou artilharia, bem como lançadores de granadas veiculares (em caso de ser reforçado por elementos CC ou C Mec). Geradores de fumaça dos CC e outros artifícios pirotécnicos também poderão ser utilizados quando disponíveis, apesar de não serem os mais usuais no referido escalão. A força de abertura de brechas conduziu um gerador de fumaça portátil cuja operação demandava quatro homens, o que significou uma preocupação extra para o comandante tático: o efetivo da fração deveria contemplar pessoal também para essa tarefa. Isso porque a força de abertura, assim como as demais, participam e/ou são responsáveis por mais de uma das ações principais, a saber: Elemento Força de apoio Força de abertura de brechas Força de assalto - Neutralizar - Obscurecer Ações - Neutralizar (apoio adicional à neutralização) - Obscurecer (apoio adicional ao obscurecimento) - Prover segurança (local) - Reduzir - Assaltar - Neutralizar (se necessário) Com isso, duas principais soluções foram levantadas: 1ª) utilizar infantes pertencentes a um dos dois GC do grupo de segurança 3, liberando a totalidade dos engenheiros para o trabalho sobre os obstáculos, ou

15 37 2ª) manter todos os infantes cumprindo as tarefas de apoio à neutralização e segurança, empenhar um dos grupos de engenharia na operação do gerador (no caso, o 1º/1º/45ª Cia Eng Cmb Bld) e, após a passagem da força de assalto, incorporá-lo a essa força para as ações de limpeza do objetivo. Uma última consideração levantada foi a necessidade de sincronizar a hora do ataque com a previsão de nevoeiro (até cerca de 10 horas), de modo a utilizá-lo como um fator potencializador da ação de obscurecimento. b) Emprego adequado dos materiais e implementos de engenharia. A utilização do rolo e do arado acoplado ao CC e o uso de explosivos para detecção de minas foram consideradas técnicas eficazes para otimizar os trabalhos de abertura. Em suma, o emprego de elementos de carros de combate ou de cavalaria mecanizada na força de abertura de brechas cuja disponibilidade será pouco provável, devido ao seu emprego prioritário pela força de apoio acarretará considerável aumento do poder de combate, da velocidade e da segurança do trabalho de redução, caso os veículos possuam escavadores e rolos adaptados aos seus chassis. Tais equipamentos, entretanto, são mais comumente acoplados aos veículos de combate de engenharia. c) Importância do emprego da massa. [ ] Uma operação de abertura de brechas é conduzida de modo a concentrar a maioria de meios no local selecionado para o rompimento do obstáculo. O princípio da massa é caracterizado nesse tipo de operação principalmente através da: concentração dos meios de engenharia (pessoal e material) no local selecionado para a abertura das passagens, geralmente organizados como uma força específica para esse fim (força de abertura de brechas);

16 38 previsão de emprego de diferentes técnicas de redução por parte da força de abertura de brechas (mecânicas e manuais), para o caso de haver falha ou ineficácia da principal técnica selecionada e abertura de um número adequado de passagens (trilhas ou brechas), de modo a permitir uma rápida transposição e reorganização da força de assalto no outro lado do obstáculo (BRASIL, 2003, p. 4-96). A maior parte dos planejamentos contemplou o rompimento dos obstáculos em um único ponto (ver Esboços 1 e 2), concentrando os meios de engenharia e, em conseqüência, gerando também a desejável massa de efeitos nos fogos de neutralização. 5 Conclusão A introdução do assunto Operações de Abertura de Passagens no Exe T Campinas superou as expectativas em termos de objetivos a atingir. Além de despertar os capitães, então concludentes do CAO, para a importância, atualidade e contextualização do assunto, permitiu aos próprios instrutores conduzir amplos e enriquecedores debates, o que certamente contribuirá para sua crescente e irreversível participação nos temas táticos e exercícios vindouros. Breaching operations during the Terrain Exercise in Campinas/2003 (offensive operations): a first step Abstract Review of the doctrinal basis and summary of lessons learned during the breaching operations exercise during a tactical scenario conducted as part of a Tactical Exercise

17 39 Without troops (TEWT) by the Escola de Aperfeiçoamento de Oficiais. Keywords: Breaching Operation. Opening the breach. Breach. Offensive operations. Referências BRASIL. Exército. Estado-Maior. C 7-20: Batalhões de Infantaria. Brasília, DF, C 100-5: Operações. Brasília, DF, C 101-5: Estado-Maior e Ordens. Brasília, DF, v. 1, 2, 3.. IP 30-1(2ª Parte) Atividade de Inteligência Militar: A Inteligência nas Operações Militares. Brasília, DF, ESCOLA DE APERFEIÇOAMENTO DE OFICIAIS. (Brasil). Documentação do Exercício no Terreno Campinas (Exe T Campinas). Rio de Janeiro, ESTADOS UNIDOS. Department of the Army. FM : Combined-Arms Breaching Operations. Washington, D.C., O INIMIGO. Rio de Janeiro: Escola de Aperfeiçoamento de Oficiais, 2002.

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