Boletim. Trabalhismo. Manual de Procedimentos. Equiparação salarial. Legislação Trabalhista e Previdenciária 1. INTRODUÇÃO 3. TRABALHO DE IGUAL VALOR

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1 Boletim Manual de Procedimentos Trabalhismo Equiparação salarial SUMÁRIO 1. Introdução 2. Identidade de funções 3. Trabalho de igual valor 4. Serviço prestado ao mesmo empregador 5. Serviço prestado na mesma localidade 6. Trabalhador readaptado por motivo de deficiência física ou mental 7. Reclamação trabalhista - Situação anterior (pretérita) 8. Quadro de carreira 9. Paradigma estrangeiro 10. Falta de estipulação do salário 11. Jurisprudência 1. INTRODUÇÃO Entre os vários direitos sociais assegurados ao trabalhador pela Constituição Federal/1988, encontrase o princípio da igualdade ou isonomia salarial. Este princípio também está previsto na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) e obedece basicamente aos seguintes requisitos: a) identidade de funções; b) trabalho de igual valor; c) serviço prestado ao mesmo empregador; d) serviço prestado na mesma localidade; e e) diferença de tempo de serviço não superior a 2 anos. Dessa forma, sendo idêntica a função, a todo trabalho de igual valor prestado ao mesmo empregador, na mesma localidade, corresponderá igual salário, sem distinção de sexo, nacionalidade ou idade. 2. IDENTIDADE DE FUNÇÕES O requisito identidade de função exige que o serviço executado pelo empregado que pretende ter equiparação salarial seja igual ao do paradigma. Não basta que o cargo tenha a mesma denominação ou que o serviço seja semelhante, é necessário que ambos façam exatamente o mesmo serviço (veja, se necessário, o inciso III da Súmula n o 6, do TST, reproduzida no subitem 11.1 adiante). Exemplo Duas empregadas foram contratadas para exercer o mesmo cargo (auxiliar de escritório), porém, uma organiza arquivos, atende clientes por telefone e envia correspondências, enquanto a outra cuida somente da digitação de documentos. Neste caso, embora a denominação do cargo seja a mesma, não há identidade de funções, pois as tarefas realizadas pelas empregadas são distintas. 3. TRABALHO DE IGUAL VALOR Trabalho de igual valor, para efeito de equiparação salarial, é aquele feito com a mesma produtividade e com a mesma perfeição técnica entre pessoas cuja diferença de tempo de serviço não seja superior a 2 anos. Exemplo Dois empregados confeccionam, no mesmo espaço de tempo, o mesmo número de peças e com igual qualidade, ou seja, sem defeitos, com esmero etc. Esse caso configura trabalho de igual valor. 3.1 Tempo de serviço na função Conforme entendimento predominante dos tribunais trabalhistas, para efeito de equiparação salarial em caso de trabalho igual, conta-se o tempo de serviço na função e não no emprego. No mesmo sentido dispõem a Súmula n o 6 do TST, em seu inciso II, e a Súmula n o 202 do STF reproduzidas no subitem 11.1 adiante. Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Ago/ Fascículo 35 CT 1

2 4. SERVIÇO PRESTADO AO MESMO EMPREGADOR O paradigma e o trabalhador devem ser empregados do mesmo empregador. Portanto, um trabalhador não pode requerer equiparação salarial com empregado que exerce a mesma função que a sua em outra empresa. A CLT define o empregador como sendo a empresa individual ou coletiva que, assumindo os riscos da atividade econômica, admite, assalaria e dirige a prestação pessoal de serviço. Equiparam-se ao empregador, para os efeitos da relação de emprego, os profissionais liberais, as instituições de beneficência, as associações recreativas e as instituições sem fins lucrativos, que admitirem trabalhadores como empregados. Exemplo A CLT, em seu art. 2 o, define o empregador como a empresa individual ou coletiva que, assumindo os riscos da atividade econômica, admite, assalaria e dirige a prestação pessoal de serviço. O 2 o do mesmo artigo determina: Sempre que uma ou mais empresas, tendo, embora, cada uma delas, personalidade jurídica própria, estiverem sob a direção, controle ou administração de outra, constituindo grupo industrial, comercial ou de qualquer outra atividade econômica, serão, para os efeitos da relação de emprego, solidariamente responsáveis a empresa principal e cada uma das subordinadas. A Súmula n o 129 do Tribunal Superior do Trabalho (TST) dispõe: A prestação de serviço a mais de uma empresa do mesmo grupo econômico, durante a mesma jornada de trabalho, não caracteriza a coexistência de mais de um contrato de trabalho, salvo ajuste em contrário. Uma empresa com 2 estabelecimentos (matriz e filial), situados no mesmo município, contrata 2 empregados, um para trabalhar na matriz e outro na filial, para exercerem a mesma função. Nesse caso, atendidos os requisitos da equiparação salarial, os empregados deverão receber a mesma remuneração, uma vez que os dois estabelecimentos pertencem a uma só empresa. 4.1 Equiparação salarial entre empregados de empresas integrantes de um mesmo grupo econômico Por vezes, a empresa pertencente a um grupo econômico é surpreendida com demandas judiciais nas quais ex-empregados pleiteiam equiparação salarial com paradigma contratado por outra empresa integrante do grupo, ficando em dúvida se é ou não legal essa equiparação, uma vez que os trabalhadores foram contratados por empresas distintas embora pertencentes ao mesmo grupo econômico. A questão não comporta entendimento pacífico, quer no âmbito doutrinário, quer no âmbito judicial. Conforme vimos, sendo idêntica a função, a todo trabalho de igual valor prestado ao mesmo empregador, na mesma localidade, corresponderá igual salário, sem distinção de sexo, nacionalidade ou idade. Para a solução da dúvida em comento, passamos à análise do requisito trabalho prestado ao mesmo empregador. Sendo idêntica a função, a todo trabalho de igual valor prestado ao mesmo empregador, na mesma localidade, corresponderá igual salário, sem distinção de sexo, nacionalidade ou idade Assim, um trabalhador poderá ser contratado para prestar serviços como empregado em mais de uma empresa pertencente ao mesmo grupo econômico, mantendo em cada uma delas contrato de trabalho. As partes podem também (empregado e empregador) optar pela manutenção de um único contrato de trabalho, com cláusula que preveja expressamente que o trabalhador prestará serviços a mais uma empresa do grupo econômico, situação em que o contrato será firmado por apenas uma das empresas para as quais ele prestará serviços. Alegam alguns doutrinadores que a responsabilidade solidária prevista no art. 2 o da CLT diz respeito tão-somente à garantia dos créditos trabalhistas decorrentes da relação de emprego, não constituindo o grupo econômico um só empregador, posto que cada empresa integrante desse grupo tem natureza jurídica própria, sendo, portanto, empregadores distintos, situação que inviabiliza a equiparação salarial entre empregados contratados por empresas diversas. Outros defendem o entendimento de que todas as empresas do grupo econômico são ao mesmo tempo empregadoras e garantidoras dos créditos trabalhistas, constituindo, portanto, o grupo econômico em empregador único, situação que torna possível a equiparação salarial entre empregados contratados pelas empresas que compõem o grupo. Ante o exposto, entendemos que a equiparação salarial, desde que observados todos os requisitos 2 CT Manual de Procedimentos - Ago/ Fascículo 35 - Boletim IOB

3 previstos no art. 461 da CLT, é aplicável a empregados contratados por empresas integrantes do mesmo grupo econômico, pois a responsabilidade solidária aplicada a essas empresas, ao nosso ver, é ampla, abarcando todas as obrigações advindas do contrato de trabalho, uma vez que o 2 o do art. 2 o da CLT a estabelece para os efeitos da relação de emprego, sem qualquer restrição. Assim, não podemos restringir os efeitos para garantir tão-somente os créditos trabalhistas. Para melhor compreensão do tema, reproduzimos a seguir algumas decisões judiciais. Decisões favoráveis à aplicação da equiparação salarial:... Equiparação salarial - Grupo econômico - Do conceito legal de grupo econômico (parágrafo 2 o do artigo 2 o da CLT) extrai-se que as empresas que o compõem são responsáveis solidariamente para efeitos da relação de emprego. Apesar de parte da doutrina e da jurisprudência pretender que esta responsabilidade seja apenas garantia do crédito trabalhista, da exegese do dispositivo citado não se verifica tal limitação, pois ali foi expressa e literalmente consignada a responsabilidade solidária para efeitos da relação de emprego, a dar o tom que se trata de solidariedade dual, isto é, ativa e passiva. Tese que vem a ser corroborada pelo Enunciado 129 deste Tribunal Superior, segundo o qual: a prestação de serviços a mais de uma empresa do mesmo grupo econômico, durante a mesma jornada de trabalho, não caracteriza a coexistência de mais de um contrato de trabalho, salvo ajuste em contrário. Ora, se por um lado o empregado pode exigir a contraprestação do contrato de trabalho de qualquer das empresas componentes do grupo econômico, dado serem solidariamente responsáveis, e, por outro, pode ver-se compelido à prestação do trabalho para qualquer das empresas de um mesmo grupo econômico, sem que tal exigência configure mais de um contrato, a conclusão lógica é de que o grupo econômico caracteriza o empregador único. A Subseção I Especializada em Dissídios Coletivos deste Tribunal já manifestou, em decisão unânime, a tese de que empresas componentes de grupo econômico, para efeitos das obrigações trabalhistas, constituírem empregador único. Recurso conhecido e desprovido... (TST - AIRR-RR a Turma - Rel. Min. Barros Levenhagen - DJU ) Recurso de revista do reclamado - Equiparação salarial - Grupo econômico - A expressão para os efeitos da relação de emprego, contida no artigo 2 o, parágrafo 2 o, da CLT, conduz à inferência de que a solidariedade das empresas componentes do grupo econômico é dual (passiva e ativa), porque, a par de ensejar a responsabilidade pelas obrigações resultantes do contrato de trabalho, também caracteriza a figura do empregador único, ou seja, todos os integrantes do grupo são, ao mesmo tempo, empregadores. Nessa linha de raciocínio, o fato de o reclamante e o paradigma prestarem serviços a diferentes empresas integrantes do mesmo grupo econômico não é impeditivo ao pleito de equiparação salarial. Recurso conhecido, por divergência jurisprudencial, e desprovido... (TST - RR a Turma - Rel. Juiz Conv. Altino Pedrozo dos Santos - DJU ) Agravo de instrumento - Hipótese de provimento - Dá-se provimento ao Agravo de Instrumento quando se constata que o Recurso de Revista era cabível por divergência jurisprudencial. O e. Regional consignou que o princípio isonômico aproveita ao empregado de empresa diversa à do paradigma, desde que pertencentes ao mesmo grupo econômico. O aresto da 12 a Região trazido em revista consigna tese oposta e serve, pois, ao dissenso jurisprudencial. Recurso de revista equiparação salarial autor e paradigma integrantes de empresas diversas pertencentes ao mesmo Grupo econômico - Se há grupo econômico e identidade de função, conforme foi constatado pelo Regional, não há por que negar o reconhecimento do direito à equiparação salarial, pois as empresas componentes de grupo econômico, para os efeitos das obrigações trabalhistas, constituem empregador único a teor do art. 2 o, 2 o, da CLT... (TST - RR a Turma - Rel. Juiz Conv. João Carlos Ribeiro de Souza - DJU ) Equiparação salarial entre empregados de empresas diversas integrantes do mesmo grupo econômico - A legislação trabalhista, no art. 2 o, 2 o, da CLT, ao prever a constituição de grupo econômico, considera um único contrato de trabalho entre o trabalhador e as empresas componentes. Assim, por ser único o empregador considerado, são devidas as diferenças salariais, para se alcançar a igualdade de tratamento prevista no art. 461 consolidado, ainda que envolvidos empregados de empresas diversas, se integrantes do mesmo grupo econômico. Inteligência da Súmula 129/TST. Recurso conhecido e parcialmente provido. (TRT 10 a Região - RO a Turma - Rel. Juiz Alexandre Nery de Oliveira - J ) Equiparação salarial - Empresas - Grupo econômico - Possibilidade - Restando incontroverso que a Autora preencheu os requisitos do art. 461 e constatado que as empresas às quais estavam vinculadas Autora e Paradigma, respectivamente, eram pertencentes ao mesmo grupo econômico, há que se deferir o pedido de equiparação salarial, na medida em que o grupo econômico se caracteriza como empregador único para fins equiparatórios. (TRT 10 a Região - RO a Turma - Rel a Juíza Flávia Simões Falcão - J ) Equiparação salarial - Requisitos essenciais presentes - Conseqüência - A prestação de serviço a mais de uma empresa do mesmo grupo econômico autoriza o reconhecimento da equiparação salarial, desde que preenchidos os demais pressupostos. Comprovado que autor e paradigma exerciam a mesma função e não havendo controvérsia sobre os demais requisitos, resta devida a pretensão equiparatória. Recurso conhecido e desprovido. (TRT 10 a Região - RO a Turma - Rel. Juiz José Ribamar O. Lima Junior - J ) Decisões contrárias à aplicação da equiparação salarial: Recurso de revista - Equiparação salarial - Diferença de tempo na função superior a dois anos - Grupo econômico - Divergência jurisprudencial - A exigência contida no 1 o do art. 461 da CLT tem por pressuposto lógico a maior experiência profissional do paradigma, presumindo-se que maior tempo no exercício da função revela maior habilidade técnica, justificando melhor remuneração. Assim, revelando o acórdão a diferença superior a dois anos entre paradigma e reclamante na função, inviável o deferimento da equiparação salarial. Ademais, restou consignado que autor e paradigma trabalharam para empresas distintas, embora integrantes do mesmo grupo econômico, fato que afasta a possibilidade de equiparação salarial, seja porque cada uma possui personalidade jurídica própria, seja porque as funções, de fato, se diferenciam no contexto de cada uma delas. Revista conhecida e provida para afastar da condenação Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Ago/ Fascículo 35 CT 3

4 as diferenças decorrentes de equiparação salarial, restando totalmente improcedentes os pedidos formulados na inicial. Prejudicado o apelo quanto aos honorários advocatícios. (TST - RR a Turma - Rel a Juíza Conv. Dora Maria da Costa - DJU ) Equiparação salarial - Empresas distintas - Mesmo grupo econômico - Impossibilidade - Recurso de Revista - Equiparação salarial - Isonomia com empregado de outra empresa, embora do mesmo grupo econômico - Impossibilidade. Viabilizado o conhecimento do apelo por divergência válida e específica, há de se reconhecer que o conceito de mesmo empregador, para os fins da equiparação salarial do art. 461 da CLT, não pode ser elastecido a ponto de abarcar o grupo econômico de que trata o 2 o do art. 2 o da CLT. Assim, ressalvada a hipótese de fraude, se o reclamante e paradigma trabalhavam para empresas distintas, impossível a isonomia salarial. Recurso conhecido e provido. (TST - RR / a Turma - Rel. Juiz José Pedro de Camargo - DJU ) Recurso de revista - Equiparação salarial - Empresas diversas - Mesmo grupo econômico - O artigo 461 da CLT é expresso em determinar que a equiparação salarial verifica-se nas hipóteses de identidade de função, de trabalho de igual valor, ou seja, igual produtividade e com a mesma perfeição técnica, ao mesmo empregador, na mesma localidade. Assim, o fato de o Reclamante e modelo trabalharem para empresas distintas, mesmo que pertencentes ao grupo econômico, desatende à norma acima mencionada. Acresça-se que o artigo 2 o, 2 o da CLT que conceitua grupo econômico atribui as empresas a ele pertencentes responsabilidade solidária e não a identidade de empregador, uma vez que cada uma delas possui personalidade jurídica própria. Recurso de Revista provido. (TST - RR a Turma - Rel. Min. Carlos Alberto Reis de Paula - DJU ) Equiparação salarial - Grupo econômico - Empregadores diversos - Improcedência - O artigo 461 da CLT é expresso ao dispor que a igualdade de salário depende do fato de o empregado e o paradigma exercerem a mesma função e prestarem trabalho ao mesmo empregador. Registre-se, ainda, que, no caso de grupo econômico, o artigo 2 o, 2 o da CLT não o equipara à figura do empregador, mas apenas atribui, a cada uma das empresas que o compõem, responsabilidade solidária para os efeitos da relação de emprego. Nesse contexto, se o reclamante trabalha para uma das empresas do grupo econômico, não lhe é dado postular equiparação salarial com empregado de outra empresa do mesmo grupo, tendo em vista a diversidade de empregadores na hipótese. Recurso de revista provido. (TST - RR a Turma - Rel. Min. Milton de Moura França - DJU ) Apesar do posicionamento adotado pelo Conselho Técnico IOB, tendo em vista a inexistência de dispositivo legal expresso que discipline a questão, bem como a divergência de entendimentos tanto doutrinário como jurisprudencial, o empregador deverá acautelar-se diante da ocorrência concreta da situação ora retratada, caso em que é aconselhável, por medida preventiva, consultar antecipadamente o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), bem como o documento coletivo de trabalho da categoria profissional respectiva ou o próprio sindicato da categoria em questão, e lembrar que caberá ao Poder Judiciário a decisão final acerca da matéria, caso seja proposta ação nesse sentido. 5. SERVIÇO PRESTADO NA MESMA LOCALIDADE Por mesma localidade entende-se a região adstrita a um só município ou a municípios distintos, porém, integrantes de uma mesma região metropolitana, ou seja, corresponde aos municípios limítrofes que apresentam as mesmas condições socioeconômicas. 6. TRABALHADOR READAPTADO POR MOTIVO DE DEFICIÊNCIA FÍSICA OU MENTAL O trabalhador readaptado em nova função por motivo de deficiência física ou mental, atestada por órgão competente da Previdência Social, não servirá de paradigma para fins de equiparação salarial. Exemplo Um empregado que, em virtude de seqüela resultante de acidente do trabalho, não tenha mais condição de exercer a mesma atividade para a qual foi contratado é submetido a processo de reabilitação para o exercício de uma nova função. Mesmo que esse trabalhador tenha salário superior aos demais empregados que exercem a sua função atual, não poderão estes solicitar a equiparação salarial, uma vez que o empregado reabilitado não serve de paradigma. 7. RECLAMAÇÃO TRABALHISTA - SITUAÇÃO ANTERIOR (PRETÉRITA) Para que o trabalhador intente ação trabalhista visando à equiparação salarial, não é exigido que este e o paradigma, ao tempo da ação, ainda permaneçam na condição de empregados da empresa, desde que o pedido se refira a uma situação passada (veja o disposto no inciso IV da Súmula n o 6 do TST reproduzida no subitem 11.1). Ressalta-se que, nesse caso, deverá ser observado o prazo prescricional de 5 anos para os trabalhadores urbanos e rurais, até o limite de 2 anos após a extinção do contrato de trabalho. 7.1 Ônus da prova A prova das alegações incumbe à parte que as fizer. Portanto, se o empregado pretende obter a equiparação salarial na Justiça do Trabalho, deverá provar que reúne os requisitos para tal. 4 CT Manual de Procedimentos - Ago/ Fascículo 35 - Boletim IOB

5 Ao empregador, caberá o ônus de provar o fato impeditivo, modificativo ou extintivo da equiparação salarial. 8. QUADRO DE CARREIRA Não se aplicam as normas relativas à equiparação salarial quando a empresa tiver pessoal organizado em quadro de carreira. Nessa hipótese, as promoções deverão obedecer aos critérios de antigüidade e merecimento. A Justiça do Trabalho, por meio da Súmula n o 6 do TST, inciso I, reproduzida no subitem 11.1, divulgou o seu entendimento sobre o assunto ao dispor que o quadro de pessoal organizado em carreira só é válido para os fins previstos na CLT, art. 461, 2 o (não-aplicação da equiparação salarial), quando homologado pelo MTE, excluindo-se dessa exigência apenas o quadro de carreira das entidades de direito público da administração direta, autárquica e fundacional, aprovado por ato administrativo da autoridade competente. 8.1 Requisitos Os pedidos de homologação de quadro de pessoal organizado em carreira encaminhados à Superintendência Regional do Trabalho e Emprego devem prever, especificamente, além do cumprimento das exigências legais e de licitude dos critérios adotados: a) a discriminação ocupacional de cada cargo, com denominação de carreiras e suas subdivisões; b) os critérios de promoção, alternadamente por merecimento e antigüidade; c) os critérios de avaliação e desempate; Não são permitidos critérios que restrinjam o acesso do empregado a concorrer às promoções. 9. PARADIGMA ESTRANGEIRO No capítulo relativo à nacionalização do trabalho, a CLT estabelece que, a juízo do MTE, nenhuma empresa poderá pagar a brasileiro que exerça função análoga àquela exercida por estrangeiro que esteja a seu serviço, salário inferior ao deste, exceto quando: a) nos estabelecimentos que não tenham quadros de empregados organizados em carreira, o brasileiro contar menos de 2 anos de serviço e o estrangeiro, mais de 2 anos; b) mediante aprovação do MTE, houver quadro de empregado organizado em carreira em que seja garantido o acesso por antigüidade; c) o brasileiro for aprendiz, ajudante ou servente, e o estrangeiro não o for; d) a remuneração resultar de maior produção para os que trabalham por comissão ou tarefa. Ressalta-se que, para a nacionalização do trabalho, os estrangeiros que residam no Brasil há mais de 10 anos e tenham cônjuge ou filho brasileiros e os portugueses equiparam-se aos brasileiros, ressalvado o exercício de profissões reservadas aos brasileiros natos ou aos brasileiros em geral. 10. FALTA DE ESTIPULAÇÃO DO SALÁRIO Na falta de estipulação do salário ou não havendo prova sobre a importância ajustada, o empregado terá direito a perceber salário igual ao daquele que fizer serviço equivalente na mesma empresa ou ao que for habitualmente pago para serviço semelhante. 11. JURISPRUDÊNCIA 11.1 Súmula do Tribunal Superior do Trabalho Súmula TST n o 6 EQUIPARAÇÃO SALARIAL. ART. 461 DA CLT. I - Para os fins previstos no 2 o do art. 461 da CLT, só é válido o quadro de pessoal organizado em carreira quando homologado pelo Ministério do Trabalho, excluindo-se, apenas, dessa exigência o quadro de carreira das entidades de direito público da administração direta, autárquica e fundacional aprovado por ato administrativo da autoridade competente. (ex-súmula n o 6 - Res. 104/2000, DJ ) II - Para efeito de equiparação de salários em caso de trabalho igual, conta-se o tempo de serviço na função e não no emprego. (ex-súmula n o RA 102/1982, DJ e DJ ) III - A equiparação salarial só é possível se o empregado e o paradigma exercerem a mesma função, desempenhando as mesmas tarefas, não importando se os cargos têm, ou não, a mesma denominação. (ex-oj n o DJ ) IV - É desnecessário que, ao tempo da reclamação sobre equiparação salarial, reclamante e paradigma estejam a serviço do estabelecimento, desde que o pedido se relacione com situação pretérita. (ex-súmula n o 22 - RA 57/70, DO-GB ) V - A cessão de empregados não exclui a equiparação salarial, embora exercida a função em órgão governamental estranho à cedente, se esta responde pelos salários do paradigma e do reclamante. (ex-súmula n o RA 102/1980, DJ ) Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Ago/ Fascículo 35 CT 5

6 VI - Presentes os pressupostos do art. 461 da CLT, é irrelevante a circunstância de que o desnível salarial tenha origem em decisão judicial que beneficiou o paradigma, exceto se decorrente de vantagem pessoal ou de tese jurídica superada pela jurisprudência de Corte Superior. (ex-súmula n o Res. 100/2000, DJ ) VII - Desde que atendidos os requisitos do art. 461 da CLT, é possível a equiparação salarial de trabalho intelectual, que pode ser avaliado por sua perfeição técnica, cuja aferição terá critérios objetivos. (ex-oj n o DJ ) VIII - É do empregador o ônus da prova do fato impeditivo, modificativo ou extintivo da equiparação salarial. (ex-súmula n o 68 - RA 9/1977, DJ ) IX - Na ação de equiparação salarial, a prescrição é parcial e só alcança as diferenças salariais vencidas no período de 5 (cinco) anos que precedeu o ajuizamento. (ex-súmula n o Res. 121/2003, DJ ) X - O conceito de mesma localidade de que trata o art. 461 da CLT refere-se, em princípio, ao mesmo município, ou a municípios distintos que, comprovadamente, pertençam à mesma região metropolitana. (ex-oj n o Inserida em ) 11.2 Súmula do Supremo Tribunal Federal Súmula n o 202 Na equiparação de salário, em caso de trabalho igual, toma-se em conta o tempo de serviço na função e não no emprego Acórdãos judiciais Equiparação salarial - Soma dos períodos descontínuos na função. A aferição do trabalho de igual valor, prevista no 1 o do art. 461 da CLT, além dos critérios de igual produtividade e mesma perfeição técnica, pressupõe a avaliação do grau de experiência adquirida na prática das tarefas exercidas, presumindo-se que a maior experiência profissional decorrente do tempo de exercício da função, no caso de ser superior a dois anos, justificaria a percepção de uma remuneração mais alta. Nesse quadro, resulta irrelevante o fato de que uma mesma função seja exercida em períodos distintos, pois a experiência adquirida não se perde pelo exercício da função em períodos descontínuos, sejam eles decorrentes de designação para outro serviço em determinada época, ou resultantes de dispensa do empregado e posterior recontratação, como no caso presente. Logo, revela-se legítima a soma de períodos descontínuos de trabalho na função, para efeito de equiparação de salários, em caso de trabalho igual, mormente se considerar que art. 461, 1 o, da CLT não faz qualquer menção à necessidade de continuidade do contrato de trabalho, não constituindo as disposições do art. 453 da CLT óbice à pretensão de equiparação salarial. Recurso de Revista conhecido e provido. (Acórdão unânime da 5 a Turma do TRT da 15 a Região - RR / Rel. Min. Rider Nogueira de Brito, DJ de , pág. 641) Equiparação salarial - Ônus da Prova. A distribuição do ônus da prova, em se tratando de equiparação salarial, encontra-se afirmada no Enunciado da Súmula n o 86 do TST. Ante a possível contrariedade a esse entendimento, deve ser melhor examinado o recurso de revista interposto. Agravo de instrumento provido. Equiparação salarial. Ônus da prova. Nos termos do Enunciado 68/TST, Prova. É do empregador o ônus da prova do fato impeditivo, modificativo ou extintivo da equiparação salarial. Recurso de revista provido. (Acórdão unânime da 4 a Turma - TRT da 2 a Região - RR 3.235/ Rel a. Juíza Maria do Perpétuo Socorro Wanderley de Castro, DJ 1 de , pág. 756) Equiparação salarial - Ônus da prova - De acordo com o art. 333, I, do CPC, o ônus da prova incumbe ao autor, quanto ao fato constitutivo do seu direito. In casu, o V. Decisum recorrido deixou registrado que o Reclamante não trouxe aos autos uma só prova do preenchimento dos requisitos fixados no art. 461, consolidado. Destarte, para chegar-se à conclusão pretendida no recurso, ter-se-ía, necessariamente, que reexaminar o conjunto fático-probatório dos autos, o que é vedado nesta fase processual a teor da Súmula n o 126, do C. TST. Recurso de Revista não conhecido. (TST - RR / a Turma - Rel. Juiz Conv. Josenildo dos Santos Carvalho - DJU )... Equiparação salarial - Requisitos - Segundo o Tribunal de origem, a prova dos autos aponta no sentido de que a Reclamante e as paradigmas realizavam trabalho de igual perfeição técnica, à mesma empregadora, na mesma localidade e com diferença de tempo de serviço inferior a dois anos. Diante desse quadro, é devida a equiparação salarial, nos termos do artigo 461 da Consolidação das Leis do Trabalho. Entendimento contrário demandaria o revolvimento de fatos e provas, o que é vedado em sede recursal extraordinária (Súmula n o 126 desta Corte)... (TST - AIRR / a Turma - Rel a Min. Maria Cristina Irigoyen Peduzzi - DJU ) Agravo de instrumento - Recurso de revista - Equiparação salarial - Julgamento extra petita - Inexistência - O direito a igual salário, previsto no art. 461 da CLT, significa a igualdade das parcelas que compõem o salário: O pedido de igual salário corresponde, expressamente (e não implicitamente), ao de iguais parcelas que o integram. O ofício jurisdicional cumpriu-se acertadamente aplicando a máxima: Quem pode o mais (condenar no pagamento da diferença que perfaz a injusta discriminação remuneratória) pode o menos (condenar em verba que compõe tal diferença). Agravo de Instrumento a que se nega provimento. (TST - AIRR 52/ a Turma - Rel. Juiz Conv. Ricardo Machado - DJU ) Agravo de instrumento - Equipara salarial - Súmula n o 6, itens VI e X, do TST - Presentes os pressupostos do art. 461 da CLT, é irrelevante a circunstância de que o desnível salarial tenha origem em decisão judicial que beneficiou o paradigma, exceto se decorrente de vantagem pessoal ou de tese jurídica superada pela jurisprudência de Corte Superior. O conceito de mesma localidade de que trata o art. 461 da CLT refere-se, em princípio, ao mesmo município, ou a municípios distintos que, comprovadamente, pertençam à mesma região metropolitana... (TST - AIRR / a Turma - Rel a Juíza Conv. Maria Doralice Novaes - DJU ) Embargos - Equiparação salarial - Quadro de carreira sem previsão de alternância de critérios - 1. Conforme a previsão legal, a condição para que a existência de quadro oponha-se ao direito à equiparação salarial é que, além de prévia homologação, contenha ele duplo critério de promoção, que, de forma alternada, premie por merecimento e por antigüidade. 2. Na espécie, restou incontroverso que o Plano de Carreira da Reclamada, embora homologado, autorizava promoções apenas pelo critério do merecimento, não atendendo à noção de isonomia que norteia o instituto da equiparação salarial. (TST - E-RR / SBDI 1 - Rel a Min. Maria Cristina Irigoyen Peduzzi - DJU ) 6 CT Manual de Procedimentos - Ago/ Fascículo 35 - Boletim IOB

7 Equiparação salarial - Mesma localidade - Súmula n o 6 do TST - O conceito de mesma localidade de que trata o art. 461 da CLT refere-se, em princípio, ao mesmo município, ou a municípios distintos que, comprovadamente, pertençam à mesma região metropolitana. Logo, tendo o Regional constatado que o reclamante laborou na mesma cidade do paradigma, porém em lojas distintas, correto o seu despacho denegatório com base na Súmula n o 333 desta Corte, visto que a questão está superada pela atual, iterativa e notória jurisprudência desta Corte. Agravo de instrumento não provido. (TST - AIRR 2426/ a Turma - Rel. Juiz Conv. José Antonio Pancotti - DJU ) Equiparação salarial - Conceito de mesma localidade - Art. 461 da CLT - Por mesma localidade não há que se considerar sempre e necessariamente como mesmo município ou cidade, ainda que em uma interpretação literal ou gramatical. Localidade não é sinônimo de município ou cidade. Embora como regra seja dentro desses limites que deva impor-se a igualação salarial. Mas não viola o art. 461 da CLT expressamente quando, reconhecendo-se as mesmas condições de vida, as mesmas condições socioeconômicas existentes em cidades ou municípios limítrofes da mesma região geoeconômica ou da mesma região metropolitana, reconhece-se o direito à equiparação salarial entre empregados que trabalham em cada um deles. Embargos não conhecidos. (Processo TST-ERR /99 - SBDI-1 - Rel. Min. Vantuil Abdala - J DJ )... Equiparação salarial - Idêntica localidade - Esta Corte Superior consagrou o entendimento de que o conceito de mesma localidade de que trata o art. 461 da CLT refere-se, em princípio, ao mesmo município, ou a municípios distintos que, comprovadamente, pertençam à mesma região metropolitana. Assim, esclarecido na decisão regional que reclamante e paradigma prestavam serviços em municípios distintos, com particularidades distintas indevida a equiparação salarial. Recurso de revista não conhecido. (Processo TST-RR /02-1 a Turma - Rel. Min. Wagner Pimenta - DJ ) Equiparação salarial - Trabalho intelectual - Possibilidade - Aplicação da nova redação da Súmula n o 6/TST, em seu item VII Desde que atendidos os requisitos do art. 461 da CLT, é possível a equiparação salarial de trabalho intelectual, que pode ser avaliado por sua perfeição técnica, cuja aferição terá critérios objetivos. (ex-oj n o DJ ) (Res. 129/ DJ ). Recurso de Revista conhecido e provido. (TST - RR / a Turma - Rel. Min. Carlos Alberto Reis de Paula - DJU ) Equiparação salarial - Identidade de funções no aspecto formal e material - Nos termos da Súmula n o 6, item III, do Tribunal Superior do Trabalho, a identidade de funções referida no art. 461 da CLT pressupõe que o empregado e o paradigma, além de ocuparem a mesma função, desempenhem as mesmas tarefas. Embargos não conhecidos. (TST - E-ED-RR / SBDI 1 - Rel a Min. Maria Cristina Irigoyen Peduzzi - DJU ) Equiparação salarial - Identidade de funções não comprovada - A equiparação salarial será devida apenas quando houver a concordância de três elementos: Identidade de funções, trabalho de igual valor, mesmo empregador e mesma localidade. Relativamente à identidade de funções, leciona Arnaldo Sussekind que o empregado só pode reivindicar o mesmo salário do seu colega se ambos exercerem a mesma função, isto é, quando desempenharem os mesmos misteres ou tarefas, com igual responsabilidade na estrutura e funcionamento da empresa (Instituições de Direito do Trabalho, 19 a edição, pag. 438). O Regional deixa claro que, embora a reclamante e o paradigma sejam maitres de restaurante, as atribuições desse último são diversas daquelas desempenhadas pela reclamante. Nesse contexto, em que não está provada a identidade de funções, ônus que competia à reclamante, o Regional, ao manter a r. Sentença que declarou a improcedência do pedido, não violou os artigos 461 da CLT, 818 da CLT e 333, I, do CPC. Agravo de instrumento não provido. (TST - AIRR 206/ a Turma - Rel. Juiz Conv. José Antônio Pancotti - DJU ) Equiparação salarial - Tendo o Tribunal Regional constatado a presença dos requisitos do art. 461 da CLT, a circunstância de o paradigma exercer suas funções externamente e o reclamante exercer as mesmas funções tanto interna como externamente não afasta o direito à equiparação salarial. Recurso de Embargos de que não se conhece. (TST - E-RR 334/ SBDI 1 - Rel. Min. João Batista Brito Pereira - DJU ) Diferenças salariais - Equiparação - Atendente e auxiliar de enfermagem - Qualificação técnica - A profissão de auxiliar de enfermagem é regulamentada e seu exercício pressupõe habilitação técnica, específica, conferida pelo Conselho Regional de Enfermagem. Por isso a equiparação salarial do simples atendente com o auxiliar de enfermagem encontra óbice na inviabilidade do reconhecimento da identidade de capacitação técnica. Tal é o entendimento consagrado na Orientação Jurisprudencial n o 296 da SBDI-1 do TST. Recurso de revista provido... (TST - RR / a Turma - Rel. Min. Lelio Bentes Corrêa - DJU ) Equiparação salarial - Jornalista profissional - Revisor - Valoração da prova - Desprovimento - 1. Comprovada a identidade de funções entre o Reclamante, que atuava como revisor auxiliar, e o paradigma, como revisor, com supedâneo no laudo pericial, compete ao Empregador fazer prova do fato impeditivo ao direito do trabalhador, qual seja, a igual produtividade, perfeição técnica e a diferença de tempo de serviço, a teor do Enunciado n o 68 desta Corte. Assim, não se desincumbindo o Reclamado do referido ônus processual, inconteste é a caracterização da equiparação salarial entre os jornalistas profissionais. 2. Agravo de instrumento desprovido. (TST - AIRR / a Turma - Rel. Min. Emmanoel Pereira - DJU ) Equiparação salarial - Gerente-geral filiais distintas - Não é viável a admissibilidade do recurso de revista interposto contra decisão do Regional que declara o direito à equiparação salarial do gerente-geral de agência que trabalha em filiais distintas da dos paradigmas, quando fundamentada no item X da Súmula n o 6 do TST. Inteligência do art. 896, 5 o, da CLT. Agravo de instrumento não provido. (TST - AIRR 591/ a Turma - Rel. Juiz Conv. José Antonio Pancotti - DJU ) Equiparação salarial - Inexistência - Paradigma violação do art. 461 da CLT - O pedido de diferença salarial, fundado em desvio de função, prescinde da indicação de paradigma, posto que tal exigência só se dá quando o pleito concerne à equiparação salarial. A decisão que o acolhe, assentada na prova da ocorrência do fato alegado, não traduz ofensa ao artigo 461, da CLT. Recurso de revista não conhecido. (TST - RR / a Turma - Rel. Juiz Conv. Vieira de Mello Filho - DJU ) (Constituição Federal/1988, art. 7 o, XXIX; CLT, arts. 2 o, 5 o, 353, 358, 460, 461 e 818; Portaria SRT n o 2/2006; Súmula n o 6 do Tribunal Superior do Trabalho, e Súmula n o 202 do Supremo Tribunal Federal) Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Ago/ Fascículo 35 CT 7

8 TRABALHISMO Trabalho do menor - Retificação Na matéria sob o título acima, publicada no Fascículo n o 31/2008, pág. 8, no item 13, no primeiro parágrafo, leia-se como a seguir e não como constou: Por meio do Decreto n o 6.481/2008, o qual entrará em vigor 90 dias após a sua publicação no DOU, ocorrida em , portanto, com vigência a partir de , foram regulamentados os arts. 3 o, d, e 4 o da Convenção OIT n o 182. Solicitamos que seja efetuada a referida retificação naquele texto, a fim de mantê-lo atualizado. Previdência Social Requerimento e pagamento de benefícios aos empregados mediante convênio com o INSS SUMÁRIO 1. Introdução 2. Empregadores que podem firmar convênio com o INSS 3. Convênio - Requisitos 4. Serviços prestados mediante convênio - Abrangência 5. Encargos dos empregadores conveniados 6. Encargos do INSS 7. Fundações, fundos de pensões, caixas de previdência ou patrocinadoras - Convênio - Participação 8. Convênio - Prazo de validade 9. Salário-família - Pagamento 10. Responsabilidade civil das convenentes 11. Remuneração pelos serviços prestados - Inexistência 1. INTRODUÇÃO Os empregadores em geral, visando à comodidade dos seus empregados, bem como o não-afastamento destes das suas atividades para comparecimento à Previdência Social, seja para obter informações ou requerer benefícios, impedindo, dessa forma, a perda de horas de trabalho, podem, caso queiram, firmar convênio com o Instituto Nacional de Previdência Social (INSS) com o objetivo de prestar, diretamente aos respectivos empregados e associados, bem como aos dependentes destes, os serviços previdenciários, observados os itens adiante. 2. EMPREGADORES QUE PODEM FIRMAR CONVÊNIO COM O INSS A Previdência Social poderá firmar convênios para processamento de requerimento e pagamento de benefícios previdenciários e acidentários, processamento de requerimento de Certidão de Tempo de Contribuição (CTC), pagamento de salário-família a trabalhador avulso ativo, inscrição de beneficiários e Reabilitação Profissional com: a) empresas; b) sindicatos; c) entidades de aposentados; d) órgãos da administração pública direta, indireta, autárquica e fundacional do Distrito Federal, dos Estados e dos Municípios. Considera-se empresa o empresário individual ou a sociedade que assume o risco de atividade econômica, urbana ou rural, com fins lucrativos ou não, bem como os órgãos e entidades da administração pública direta, indireta e fundacional. Equipara-se a empresa o contribuinte individual em relação ao segurado que lhe presta serviço, bem como a cooperativa, a associação (ou entidade de qualquer natureza ou finalidade), a missão diplomática e a repartição consular de carreira estrangeira. Com os órgãos gestores de mão-de-obra, poderá ser firmado convênio para pagamento do salário-família. Os convênios serão firmados pelas autoridades competentes, pelo representante legal da proponente e, se for o caso, pela interveniente executora. 3. CONVÊNIO - REQUISITOS Somente poderão celebrar convênio os interessados que tenham organização administrativa, com disponibilidade de pessoal para a execução dos ser- 8 CT Manual de Procedimentos - Ago/ Fascículo 35 - Boletim IOB

9 viços que forem conveniados, em todas as localidades abrangidas, independentemente do número de empregados ou de associados, e que apresentem: a) certidões de regularidade fornecidas pela Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB), pela Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN), do Ministério da Fazenda, e pelos correspondentes órgãos estaduais e municipais; b) comprovantes de inexistência de débito junto ao INSS, referentes aos 3 meses anteriores, ou Certidão Negativa de Débitos (CND) atualizada e, se for o caso também, a regularidade quanto ao pagamento das parcelas mensais relativas aos débitos renegociados; c) Certificado de Regularidade do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), fornecido pela Caixa Econômica Federal (Caixa), nos termos da Lei n o 8.036/1990; d) comprovação de não estar inscrito como inadimplente no Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal (Siafi); e) comprovação de não estar inscrito há mais de 30 dias no Cadastro Informativo de Créditos Não Quitados (Cadin); f) declaração expressa do proponente, sob as penas do art. 299 do Código Penal, de que não se encontra em mora, nem em débito junto a qualquer órgão ou entidade da administração pública federal direta e indireta. g) comprovação da capacidade jurídica da pessoa que assinará o convênio por parte da empresa; h) ato constitutivo e últimas alterações; i) registro do Conselho Nacional de Pessoas Jurídicas (CNPJ). A prestação de serviços aos beneficiários em regime de convênio poderá abranger, entre outros, o processamento de requerimento de benefícios previdenciários e acidentários, o pagamento de benefícios, a reabilitação profissional, o pedido de revisão dos benefícios, a interposição de recursos e a inscrição de segurados no Regime Geral de Previdência Social (RGPS) A empresa ou o grupo de empresas que possuir um quadro de pessoal de empregados ou mais poderá celebrar convênio com o INSS para a criação de unidade Prisma-Empresa via web, de processamento de requerimento de aposentadoria e pensão previdenciária e acidentária, desde que todas as condições para a celebração sejam atendidas, que a empresa ou o grupo disponha de equipamentos e de recursos humanos para a implantação do empreendimento, além de que haja disponibilidade de pontos de acesso. Para a celebração dos convênios sem encargos de pagamentos, somente deverão ser exigidos os constantes nas letras a, b, c, g, h e i. Havendo mais de uma unidade da empresa participante da execução do convênio, a comprovação da regularidade fiscal, nos casos de convênio com encargo de pagamento, deverá ser exigida da(s) unidade(s) que receberá(ão) o reembolso dos benefícios, sem prejuízo da que assinar o convênio, caso sejam diferentes. A realização de perícia médica, nos convênios para requerimento de benefícios por incapacidade a serem celebrados, será de competência do INSS. A celebração de convênios previstos na Lei n o 8.213/1991, no Regulamento da Previdência Social (RPS), aprovado pelo Decreto n o 3.048/1999, e alterações posteriores, ficará na dependência da conveniência administrativa do INSS. Somente poderão ser celebrados convênios com encargo de pagamento de benefícios previdenciários e acidentários com empresas que pagam complementação dos valores dos benefícios. Os convênios em vigor, celebrados com encargo de pagamento, que não se enquadram no critério estabelecido no parágrafo anterior podem permanecer com a execução inalterada enquanto estiverem vigendo. No ato da prorrogação ou renovação, deverão adequar-se à nova regra. 4. SERVIÇOS PRESTADOS MEDIANTE CONVÊNIO - ABRANGÊNCIA A prestação de serviços aos beneficiários em regime de convênio poderá abranger a totalidade ou parte dos seguintes encargos: Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Ago/ Fascículo 35 CT 9

10 a) processamento de requerimento de benefícios previdenciários e acidentários devidos a empregados e associados, processamento de requerimento de pensão por morte e de auxílio-reclusão devidos aos dependentes dos empregados e dos associados da convenente; b) pagamento de benefícios devidos aos empregados e a associados da convenente; c) pagamento de pensão por morte e de auxílioreclusão devidos aos dependentes dos empregados e dos associados da convenente; d) reabilitação profissional dos empregados e dos associados da convenente; e) pedido de revisão dos benefícios requeridos pelos empregados e pelos associados da convenente; f) interposição de recursos a serem requeridos pelos empregados e pelos associados da convenente; g) inscrição de segurados no Regime Geral de Previdência Social (RGPS); h) pagamento de cotas de salário-família a trabalhador avulso ativo, sindicalizado ou não; i) formalização de processo de pedido de CTC para fins de contagem recíproca em favor dos servidores da convenente. A celebração de convênio com o encargo de pagamento somente deverá ocorrer com empresas que pagam complementação dos valores dos benefícios, e se houver conveniência administrativa por parte da Gerência-Executiva celebrante, que deverá proceder à celebração, à execução e ao monitoramento dos pagamentos efetuados. A responsabilidade da cobrança da prestação de contas parcial e final de cada convenente, quanto ao repasse dos valores de benefícios ao segurado, ficará a cargo das Gerências executoras dos convênios. Nota Os órgãos da administração pública direta, autárquica e fundacional dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios poderão mediante convênio, encarregar-se, relativamente aos seus funcionários, de formalizar processo de pedido de certidão de tempo de contribuição para fins de contagem recíproca, preparando-o e instruindo-o de forma a ser despachado pelo INSS. 5. ENCARGOS DOS EMPREGADORES CONVENIADOS Os encargos das convenentes, relativos a serviços e benefícios previdenciários e acidentários, observadas as normas do INSS, compreendem: a) preparação e instrução dos pedidos, processamento do requerimento dos benefícios em sistema próprio e acompanhamento processual até o encerramento ou o retorno do encargo ao INSS; b) pagamento dos benefícios, inclusive durante a execução do programa de reabilitação profissional, quando for o caso; c) pagamento de cotas de salário-família ao trabalhador avulso ativo, sindicalizado ou não, desde que ele não se encontre em gozo de benefício pelo INSS; d) formalização de processo de pedido de CTC, para fins de contagem recíproca, e transmissão e recepção de dados por meios adotados pelo INSS; e) reabilitação profissional dos beneficiários, relacionada às atividades no trabalho, como medida educativa ou reeducativa, de adaptação ou readaptação, que será homologada pelo INSS; ou como medida de requalificação profissionalizante, quando, já em auxílio-doença previdenciário ou acidentário, o empregado ou o associado necessitar ser requalificado; f) apresentação mensal da relação de cotas de salário-família dos trabalhadores avulsos ativos, sindicalizados ou não, anexando, nas relações dos meses de novembro, o atestado de vacinação obrigatória para os dependentes com até 6 anos e, nas relações dos meses de maio e novembro, o atestado de comprovação semestral de freqüência à escola do filho que tenha de 7 a 14 anos ou do equiparado, para fins de pagamento; g) informação ao INSS dos dados relativos às cotas de salário-família dos empregados e dos associados, por ocasião do requerimento de benefícios; h) instrução de pedidos de recursos e de revisão de benefícios requeridos por convênio, fazendo o acompanhamento processual até o encerramento ou retorno do encargo ao INSS; i) prestação de todas as informações pertinentes ao empregado ou ao associado, por mé- 10 CT Manual de Procedimentos - Ago/ Fascículo 35 - Boletim IOB

11 dico da empresa responsável pela saúde ocupacional, quando solicitadas pelo INSS; j) formalização de pedido de inscrição de segurados no RGPS; l) responsabilização pela retenção do Imposto de Renda sobre o valor mensal a ser pago ao beneficiário, fazendo o devido repasse à Receita Federal, fornecendo a este sua declaração anual de rendimentos, quando no convênio ficar ajustado que tal encargo é de responsabilidade da convenente; m) prestação das informações solicitadas pelo INSS, referentes aos pagamentos efetuados aos segurados e dependentes cujos valores foram objeto de provisionamento; n) prestação de contas, dos valores repassados aos segurados, à Gerência executora do convênio, mensalmente, e de forma definitiva quando da rescisão ou resilição, sempre que no convênio houver a previsão do encargo de pagamento. A concessão, a conferência e a formatação dos pedidos de benefícios e a emissão das CTC são de competência exclusiva do INSS. O prazo máximo para pagamento de benefícios aos segurados, realizado pelas convenentes é de 2 dias úteis da data do recebimento dos valores provisionados. Os valores dos benefícios pagos pelas convenentes aos segurados e dependentes não poderão sofrer qualquer desconto, devendo ser pagos na integralidade dos valores constantes das relações de créditos emitidas pelo INSS. 6. ENCARGOS DO INSS Ficarão a cargo dos setores competentes do INSS as providências relativas aos convênios que se relacionem, entre outros, com: I - o Serviço ou com a Seção de Orientação da Manutenção do Reconhecimento de Direitos das Gerências-Executivas do INSS, a saber: a) análise de proposta do interessado, considerando a viabilidade de celebração do convênio; b) emissão do Plano de Trabalho para ser aprovado pela autoridade competente; c) emissão do Termo de Convênio; d) encaminhamento do processo para análise e pronunciamento quanto às minutas de convênios e do plano de trabalho pela Procuradoria Federal Especializada; e) tomada de assinatura das autoridades competentes no Termo de Convênio e no plano de trabalho; f) encaminhamento de síntese do Termo de Convênio para publicação no Diário Oficial da União; g) solicitação ao setor Orçamento, Finanças e Contabilidade da criação do código de microrregião para a convenente; h) cadastramento das convenentes, com a respectiva atribuição do Código Sinônimo, na TB0043A, mantendo atualizado o referido cadastro; i) realização do monitoramento dos valores a serem provisionados às convenentes, a fim de apurar eventuais diferenças, efetuando o acerto no Sistema de Benefícios para que a regularização seja efetuada na competência seguinte. II - o Serviço ou a Seção de Gerenciamento de Benefício por Incapacidade da Gerência-Executiva, fará o acompanhamento da realização de perícias médicas relativas aos empregados/associados das empresas convenentes por médico perito do quadro do INSS; III - as Agências da Previdência Social, entre outros: a) treinamento dos representantes da empresa convenente serviços convencionados; b) execução dos serviços ajustados no convênio; c) realização de perícias médicas previdenciárias; d) cadastramento do representante da convenente no Sistema Prisma. IV - a Divisão de Administração de Convênios e Acordos Internacionais, a saber: a) adoção de providências necessárias à efetivação do reembolso mensal devido às convenentes, relativas aos pagamentos de benefícios, até o 5 o dia útil do mês Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Ago/ Fascículo 35 CT 11

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