RESOLUÇÃO N o 013, de 25 de novembro de (Modificada pelas Resoluções nº 003/2015 e nº 002/2016)

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1 RESOLUÇÃO N o 013, de 25 de novembro de (Modificada pelas Resoluções nº 003/2015 e nº 002/2016) Disciplina o processo de afastamento de técnico-administrativo do quadro da UFSJ para curso de pós-graduação em instituição nacional ou estrangeira. A PRESIDENTE DO CONSELHO DIRETOR DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO JOÃO DEL-REI UFSJ, no uso de suas atribuições, na forma do que dispõem o art. 24, incisos II, III, VII e XII, e o art. 55 do Estatuto aprovado pela Portaria/MEC 2.684, de 25/09/2003 DOU de 26/09/2003, e considerando o disposto na Lei nº 8.112, de 11/12/1990, e o Parecer n o 014, de 25/11/2014, deste mesmo Conselho; RESOLVE: Art. 1º Disciplinar o processo de afastamento de técnico-administrativo do quadro da UFSJ para curso de pós-graduação em instituição nacional ou estrangeira. Art. 2º Além dos casos previstos na legislação vigente, o técnicoadministrativo da UFSJ pode afastar-se para realização de cursos de pós-graduação, assegurados todos os direitos e vantagens a que fizer jus em razão de suas atividades, mediante aprovação da Unidade Administrativa na qual estiver lotado: I em nível de especialização pelo prazo estabelecido no programa de curso; (Excluído pela Res. 002/2016) II em nível de mestrado pelo prazo inicialmente concedido de até 2 (dois) anos; III em nível de doutorado pelo prazo inicialmente concedido de até 4 (quatro) anos; IV em nível de pós-doutorado pelo prazo inicialmente concedido de até 1 (um) ano. 1º Os prazos estabelecidos nos incisos II, III e IV deste artigo podem ser prorrogados em até, no máximo, 1 (um) ano desde que: a) haja recomendação do orientador ou do coordenador do curso de pósgraduação; b) sejam aprovados pela respectiva Unidade Administrativa de lotação; c) sejam homologados pela Pró-Reitoria de Gestão e Desenvolvimento de Pessoas (PROGP). 2º Os afastamentos para cursar doutorado ou pós-doutorado somente serão concedidos aos servidores titulares de cargos efetivos no respectivo órgão ou

2 entidade há pelo menos 4 (quatro) anos de efetivo exercício, incluído o período de estágio probatório, salvo nos casos de afastamento por compensação de horário e regime especial de cumprimento de jornada de trabalho. 2º Os afastamentos para realização de programas de mestrado e doutorado somente serão concedidos aos servidores titulares de cargos efetivos no respectivo órgão ou entidade há pelo menos 3 (três) anos para mestrado e 4 (quatro) anos para doutorado, incluído o período de estágio probatório, que não tenham se afastado por licença para tratar de assuntos particulares ou para gozo de licença capacitação ou com fundamento neste artigo nos 2 (dois) anos anteriores à data da solicitação de afastamento. (Redação dada pela Res. 002/2016) 3º Somente serão efetivados os afastamentos para pós-graduação dos servidores ocupantes de Cargo de Direção ou Função Gratificada após a exoneração do cargo ou dispensa da função. Art. 3º A Unidade Administrativa de lotação do servidor técnicoadministrativo deverá manter um Plano de Qualificação em consonância com a área de atuação na UFSJ. Art. 3º A Unidade Administrativa de lotação do servidor técnicoadministrativo deverá manter um Plano de Qualificação em consonância com a área de atuação na UFSJ, que deverá ser aprovado pela Comissão Interna de Supervisão do Plano de Carreira dos Técnicos-Administrativos em Educação da UFSJ (CISPE). (Redação dada pela Res. 003/2015) 1º O plano de que trata o caput deste artigo deverá ser elaborado por cada Pró-Reitoria ou Unidade Administrativa equivalente. 2º O Plano de Qualificação deve ser elaborado para um período de 4 (quatro) anos e nele deve constar: a) relação dos servidores técnico-administrativos que pretendem se qualificar no período, com a indicação do curso e do período previsto para qualificação; b) relação dos servidores técnico-administrativos que pretendem solicitar afastamento integral, regime especial de cumprimento de jornada de trabalho ou por compensação de horário; relação dos servidores técnico-administrativos que pretendem solicitar afastamento integral ou parcial. (Redação dada pela Res. 002/2016) c) ordem sequencial de afastamento, nos casos da alínea b, com o respectivo período para afastamento. 3º No Plano de Qualificação devem constar apenas os cursos de educação formal, como graduação, pós-graduação lato sensu ou pós-graduação stricto sensu. privilegiar: 4º Para a definição da alínea c do 2º, a Unidade Administrativa deverá

3 a) a formação pretendida que tiver relação direta com o ambiente organizacional do servidor, nos termos da legislação vigente; b) a formação que tiver maior expectativa de contribuição futura para a Instituição; c) a formação pretendida que for superior à formação atual do servidor; d) maior tempo de serviço do servidor na Unidade Administrativa; e) maior tempo de serviço do servidor na UFSJ. 5º O técnico-administrativo inserido no Plano de Qualificação da Unidade Administrativa em que estiver lotado, quando da época de seu afastamento, deverá solicitá-lo com, no mínimo, 3 (três) meses de antecedência do início do curso. 6º Caso o técnico-administrativo não se afaste na data prevista no Plano de Qualificação da Unidade Administrativa, seu afastamento fica condicionado à nova aprovação no referido Plano. 7º O Plano de Qualificação poderá ser revisto anualmente pela Unidade Administrativa. 7º O Plano de Qualificação poderá ser revisto anualmente pela Unidade Administrativa, devendo o resultado da revisão ser aprovado pela CISPE. (Redação dada pela Res. 003/2015) ocorrer: Art. 4º O afastamento regulamentado pela presente Resolução pode I em compensação de horário, quando comprovada incompatibilidade entre o horário de atividades do curso com o do exercício do cargo, sem prejuízo da duração semanal de trabalho; (Excluído pela Res. 002/2016) II em regime especial de cumprimento de jornada de trabalho; II em tempo parcial, quando a participação no curso não puder ocorrer simultaneamente ao exercício da jornada, mas também não justificar o afastamento integral; (Redação dada pela Res. 002/2016) III em tempo integral, no caso de o técnico-administrativo pretender dedicar-se à pós-graduação, exclusivamente. 1º A compensação de horário na UFSJ deverá respeitar a duração semanal do trabalho, sendo o técnico-administrativo obrigado a exercer todas as atividades inerentes ao seu cargo. (Excluído pela Res. 002/2016) 2º O afastamento por compensação de horário e em regime especial de cumprimento de jornada de trabalho deverá ser renovado semestralmente. 2º O afastamento parcial deverá ser renovado semestralmente. (Redação dada pela Res. 002/2016) 3º O afastamento descrito no inciso I do art. 2º se dará apenas por compensação de horário. (Excluído pela Res. 002/2016)

4 4º A concessão de afastamento de que trata o inciso III não pode ocorrer durante o período de estágio probatório, conforme legislação vigente. 4º A concessão de afastamento de que trata os incisos II e III não podem ocorrer durante o período de estágio probatório, conforme legislação vigente. (Redação dada pela Res. 002/2016) 5º A concessão de afastamento nos termos do art. 4º não está vinculada à substituição do servidor afastado. 6º No afastamento de que trata o inciso II será permitida a dedicação de até 10 (dez) horas semanais ao curso. 6º O afastamento de que trata o inciso II somente será autorizado se a realização do curso não puder ser feita através do exercício simultâneo do seu cargo ou se não for possível a compensação de horário. (Redação dada pela Res. 002/2016) 7º O servidor poderá solicitar à sua chefia a alteração de seu afastamento parcial para integral ou vice-versa, desde que não haja alteração no período do afastamento ora concedido. (Incluído pela Res. 002/2016) 8º A concessão do horário especial de servidor estudante seguirá o disposto no art. 98 da Lei nº 8.112/90. (Incluído pela Res. 002/2016) Art. 5º O interstício entre dois afastamentos consecutivos será, no mínimo, igual à duração total do último afastamento e para diferente tipo de pós-graduação daquele já concedido. Art. 6º O afastamento para realização de cursos de pós-graduação no País somente é autorizado para participação do técnico-administrativo em cursos já credenciados pelo Conselho Nacional de Educação e recomendados pela Fundação Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior CAPES, na data da entrada do requerimento do técnico-administrativo no setor em que estiver lotado. Art. 7º O afastamento para a realização de cursos de pós-graduação no exterior só será autorizado quando houver garantia de bolsa por parte de agência nacional ou do exterior, ou declaração formal do interessado de que poderá manter-se com recursos próprios durante o período de afastamento. Art. 8º O técnico-administrativo que obtiver afastamento integral ou afastamento em regime especial de cumprimento de jornada de trabalho assume compromisso de, ao seu retorno, permanecer obrigatoriamente na UFSJ por um tempo no mínimo igual ao do afastamento, incluídas as prorrogações, sob pena de ter que restituir em valores atualizados as quantias dela recebidas durante o período correspondente. Art. 8º O técnico-administrativo que obtiver afastamento integral ou afastamento parcial assume compromisso de, ao seu retorno, permanecer obrigatoriamente na UFSJ por um tempo no mínimo igual ao do afastamento, incluídas

5 as prorrogações, sob pena de ter que restituir em valores atualizados as quantias dela recebidas durante o período correspondente. (Redação dada pela Res. 002/2016) Parágrafo único. No caso de aposentadoria ou exoneração, antes de cumprido o disposto no caput do artigo, aplica-se a pena de indenização das despesas efetuadas pela UFSJ ou por outro órgão oficial para com o técnico-administrativo, durante o afastamento, de acordo com o Anexo I. Art. 9º O servidor afastado integralmente e em regime especial de cumprimento de jornada de trabalho não poderá participar de projetos de pesquisa ou extensão que resultem em remuneração ou exercer outra atividade gratificada, exceto nos casos de bolsas de mestrado, doutorado ou pós-doutorado vinculadas ao programa de pós-graduação ou ao projeto desenvolvido. Art. 9º O servidor afastado integral ou parcialmente não poderá participar de projetos de pesquisa ou extensão que resultem em remuneração ou exercer outra atividade gratificada, exceto nos casos de bolsas de mestrado, doutorado ou pósdoutorado vinculadas ao programa de pós-graduação ou ao projeto desenvolvido. (Redação dada pela Res. 002/2016) Art. 10. O processo de afastamento é instaurado no setor em que o técnico-administrativo estiver lotado, com solicitação dirigida ao chefe imediato e é instruído com os seguintes documentos: I Plano de Qualificação da Unidade Administrativa de lotação do servidor técnico-administrativo; II requerimento do técnico-administrativo com explicitação do tipo de afastamento; III plano de trabalho detalhado; IV Termo de Compromisso (Anexo I), no caso de afastamento integral e afastamento em regime especial de cumprimento de jornada de trabalho; IV Termo de Compromisso (Anexo I), no caso de afastamento integral e afastamento parcial; (Redação dada pela Res. 002/2016) V quadro de compensação, no caso de afastamento por compensação de horário; (Excluído pela Res. 002/2016) VI quadro de cumprimento da jornada restante de trabalho, no caso de afastamento em regime especial de cumprimento de jornada de trabalho; VI comprovante de matrícula com respectiva grade de horário, quadro de cumprimento de jornada de trabalho e declaração da chefia imediata de que não é possível a realização de compensação de horário, no caso de afastamento parcial; (Redação dada pela Res. 002/2016) VII comprovação de que o curso é credenciado pelo Conselho Nacional de Educação e recomendado pela CAPES, no caso de afastamento no País; VIII comprovação de recebimento de bolsa por parte de agência nacional ou do exterior, ou declaração formal de que poderá manter-se com recursos próprios, no caso de afastamento para o exterior. Art. 11. O processo será encaminhado à PROGP que, após comprovação da matrícula do servidor no curso, fará a homologação do afastamento e solicitará à Reitoria emissão de portaria que autorize o afastamento.

6 Art. 12. O afastamento do técnico-administrativo pode dar-se: I com ônus, quando, além dos vencimentos e demais vantagens do cargo, o técnico-administrativo recebe bolsas de estudo, ajuda de custo e/ou auxílios; II com ônus limitado, quando forem feitos apenas pagamentos de vencimentos e demais vantagens; III sem ônus, quando implicar dispensa de vencimento e demais vantagens do cargo. Art. 13. Cabe à Unidade Administrativa, o acompanhamento das atividades do técnico-administrativo afastado. Parágrafo único. A Unidade Administrativa enviará semestralmente à PROGP o relatório das atividades do técnico-administrativo. Art. 14. O técnico-administrativo que tiver seu afastamento negado pode recorrer ao Conselho Diretor (CONDI), no prazo de cinco dias úteis a contar da data em que tiver ciência do fato. Art. 15. O técnico-administrativo beneficiado com o afastamento deverá apresentar comprovação de conclusão do curso no qual estava inserido em até 6 (seis) meses após o prazo de integralização. Parágrafo único. Caso o técnico-administrativo não obtenha o título ou grau que justificou seu afastamento no período previsto, deverá restituir em valores atualizados as garantias recebidas durante o seu afastamento, salvo na hipótese comprovada de força maior ou de caso fortuito, a critério do dirigente máximo da Instituição. Art. 15-A. Os servidores contemplados até a presente data com o regime especial de cumprimento de jornada de trabalho permanecerão no mesmo até a conclusão do curso que motivou a sua concessão, devendo realizar a renovação do afastamento semestralmente. (Incluído pela Res. 002/2016) Art. 16. Esta Resolução entre em vigor na data de sua publicação. Art.17. Revogam-se as Resoluções CONDI nº 014, de 28 de novembro de 2011, e nº 002, de 26 de março de São João del-rei, 25 de novembro de Publicada nos quadros da UFSJ em 01/12/2014. Profª VALÉRIA HELOISA KEMP Presidente do Conselho Diretor

7 ANEXO I (RESOLUÇÃO/CONDI nº 013, de 25/11/2014) TERMO DE COMPROMISSO De acordo com o que determina o art. 8º da Resolução/CONDI nº 013, de 25 de novembro de 2014, comprometo-me a permanecer na Universidade Federal de São João del-rei UFSJ, no mínimo, por tempo igual ao do meu afastamento, incluídas as prorrogações. Não cumprido o tempo exigido, comprometo-me a, nos termos dos artigos 46 e 47 da Lei nº 8.112/1990 RJU, indenizar a UFSJ, em parcelas mensais não excedentes à décima parte de minha remuneração ou provento, em valores atualizados, no caso de aposentadoria. No caso de exoneração, o débito será quitado integralmente em até 60 (sessenta) dias da data do ato de exoneração. São João del-rei,... Assinatura