ESTUDO DE IMPACTE AMBIENTAL PARA O LICENCIAMENTO AMBIENTAL SOCIEDADE AGRÍCOLA DA QUINTA DO PARAÍSO LDA. VOLUME 1/4 RESUMO NÃO TÉCNICO

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1 ESTUDO DE IMPACTE AMBIENTAL PARA O LICENCIAMENTO AMBIENTAL SOCIEDADE AGRÍCOLA DA QUINTA DO PARAÍSO LDA. VOLUME 1/4 RESUMO NÃO TÉCNICO JULHO, 2015

2 ESTUDO DE IMPACTE AMBIENTAL PARA O LICENCIAMENTO DE UMA EXPLORAÇÃO AGRÍCOLA SOCIEDADE AGRÍCOLA DA QUINTA DO PARAÍSO LDA BREJOS DA MOITA - MOITA VOLUME 1/4 - RESUMO NÃO TÉCNICO ÍNDICE PREÂMBULO ENQUADRAMENTO E JUSTIFICAÇÃO DO PROJETO CARACTERIZAÇÃO DA EXPLORAÇÃO Localização Caracterização da Exploração CARACTERIZAÇÃO DO AMBIENTE AFETADO PELO PROJETO IDENTIFICAÇÃO E AVALIAÇÃO DOS POTENCIAIS IMPACTES MEDIDAS DE MITIGAÇÃO E RECOMENDAÇÕES CONCLUSÕES ANEXO I PLANTA DE ENQUADRAMENTO LOCAL, REGIONAL E NACIONAL ANEXO II PLANTA DE IMPLANTAÇÃO DA EXPLORAÇÃO Pág. 1

3 ESTUDO DE IMPACTE AMBIENTAL PARA O LICENCIAMENTO DE UMA EXPLORAÇÃO AGRÍCOLA SOCIEDADE AGRÍCOLA DA QUINTA DO PARAÍSO LDA BREJOS DA MOITA - MOITA VOLUME 1/4 - RESUMO NÃO TÉCNICO PREÂMBULO A AMBIENTAR elaborou o presente Estudo de Impacte Ambiental, relativo ao licenciamento de uma exploração agrícola, destinada à produção bovina. Este estudo tem como proponente a SOCIEADE AGRÍCOLA DA QUINTA DO PARAÍSO LDA, tendo sido desenvolvido em conformidade com a legislação em vigor, nomeadamente o Decreto-Lei nº 151-B/2013, de 31 de Outubro, com as alterações introduzidas pelo Decreto-Lei n.º 47/2014, de 24 de Março. O presente ESTUDO DE IMPACTE AMBIENTAL apresenta a seguinte estrutura: VOLUME 1/4 - RESUMO NÃO TÉCNICO VOLUME 2/4 - RELATÓRIO VOLUME 3/4 ANEXOS VOLUME 4/4 - ANEXO CARTOGRÁFICO Este documento corresponde ao Volume 1/4 - Resumo Não Técnico. Pág. 2

4 Apresenta-se a equipa responsável pela elaboração do presente EIA, tendo a sua elaboração decorrido entre Outubro e Novembro de EQUIPA TÉCNICA Miguel Castelão, Eng.º do Ambiente Clara Gonçalves, Geógrafa Margarida Elói, Eng.ª Agrónoma Pedro Albano, Eng.º do Ambiente Miguel Castelão, Eng.º do Ambiente Maria Antónia Figueiredo, Engª de Recursos Hídricos Luis Ferreira, Eng.º do Ambiente Ana Entradas, Bióloga Margarida Monteiro, Arqueóloga Direção Técnica Coordenação Geral, Elaboração do EIA; Socioeconomia, Ordenamento do Território Coordenação Adjunta Elaboração do EIA; Clima, Qualidade do Ar, Ruído Geomorfologia, Geologia e Sismicidade Águas Superficiais e Subterrâneas Solos Ecologia e Paisagem Património Arquitetónico e Arqueológico CONTACTO DO PROPONENTE Margarida Elói Tel./fax JULHO DE 2015 Pág. 3

5 1 Enquadramento e Justificação do Projeto Refere-se o presente documento ao Estudo de Impacte Ambiental (EIA) para o licenciamento de uma exploração agrícola, designadamente - Sociedade Agrícola da Quinta do Paraíso Lda, doravante designada Quinta do Paraíso Lda, em fase de licenciamento ambiental, localizada em Brejos da Moita, quase na totalidade na freguesia de Alhos Vedros e parcialmente na freguesia da Moita, concelho da Moita. A QUINTA DO PARAÍSO LDA pretende licenciar uma unidade com capacidade para produção de 1861 vacas de produção, 900 novilhas e 100 vitelos. A exploração apresenta uma área de 53,44 ha, prendendo-se a sua atividade com a produção de bovina de leite. Pretende a QUINTA DO PARAÍSO LDA, exploração existente e em laboração, proceder ao licenciamento ambiental da sua exploração, no que se refere à produção de gado bovino sem, no entanto, proceder a quaisquer atividades construtivas ou de ampliação das suas instalações. A exploração disponibiliza atualmente 578,87 hectares para espalhamento do efluente, com vista à valorização agrícola do efluente e tamisado da pecuária. Nos terrenos disponibilizados para espalhamento são praticadas atividades agrícolas de milho e aveia. O presente EIA vem dar cumprimento à obrigatoriedade prevista pela legislação em vigor, de elaboração de uma avaliação de impacte ambiental no decurso do licenciamento ambiental no âmbito do processo instrutório do REAP (Regime de Exercício da Atividade Pecuária), para instalações para criação intensiva para mais de 600 bovinos, em acordo com o disposto no Decreto-Lei n.º 151B/2013, de 31 de Outubro, que estabelece o regime jurídico da avaliação de impacte ambiental dos projetos públicos e privados suscetíveis de produzirem efeitos significativos no ambiente. Pág. 4

6 2 Caracterização da Exploração 2.1 Localização A exploração pecuária da QUINTA DO PARAÍSO, LDA., localiza-se quase na totalidade na freguesia de Alhos Vedros, e parcialmente na freguesia da Moita, município da Moita. Na figura abaixo apresenta-se a inserção da exploração face ao concelho e território envolvente. Figura 1: Enquadramento geográfico-administrativo - Quinta do Paraíso Lda 2.2 Caracterização da Exploração A exploração pecuária em apreço ocupa uma área de 53,44 ha, cujo acesso ocorre pelo Caminho Municipal Estrada Municipal do Pinhal do Forno. O acesso ao interior da exploração é feito por estrada não pavimentada, de uso e acesso exclusivo a trabalhadores e outras entidades devidamente autorizadas para o efeito. Pág. 5

7 A envolvente imediata onde decorre a atividade, dentro da Quinta do Paraíso corresponde a áreas cultivo, a oeste ocorre uma área predominantemente ocupada por pinhal, e a este áreas de prados. Pontualmente surgem algumas explorações agrícolas na sua envolvente, onde poderão existir áreas habitacionais anexas. Trata-se de uma exploração em funcionamento, para 1861 vacas em produção, 900 novilhas, e 100 vitelos correspondendo a 2813 Cabeças Normais (CN), pertencente à Sociedade da Quinta do Paraíso, Lda (ver Plano de Produção - Anexo I) A área de implantação da exploração distribui-se por dois núcleos, Zona A e Zona B, localizando-se o primeiro junto à Estrada Municipal do Pinhal do Forno e A33 e o segundo do lado oposto. A Zona A corresponde ao núcleo central onde se localizam os edifícios principais, a grande maiorida dos telheiros, parques de bovinos, salas de máquinas de ordenha, silos, fábrica de rações e lagoas, enquanto na Zona B apenas se verificam telheiros e parque a céu aberto. Figura 2: Distribuição das Zonas A e B na propriedade A Zona A é composta por duas salas de ordenha, uma com capacidade para ordenhar 48 vacas e outra com a capacidade para ordenhar 32 vacas, cada uma com um parque de espera. Possui uma zona de armazenagem de leite com 4 tanques de refrigeração, permitindo armazenar litros. Pág. 6

8 As instalações são compostas por uma maternidade, parque de desmame, parques para vitelos em diferentes fases e parque para vacas secas. Tem um armazém para armazenamento de palha e para a ração. A alimentação é também composta por uma mistura de silagem de milho e erva. Dispõe de cinco zonas de armazenagem de silagem. Refere-se que a exploração assegura a produção da alimentação dos animais. As instalações possuem cais de carga e descarga de animais e a respetiva manga de encaminhamento, construídos em betão e com vedações de ferro galvanizado. A ventilação é natural, com aberturas laterais e/ou frontais. O pavimento das instalações é impermeabilizado em cimento betonado. O telhado das instalações é em chapa zincada, os parques encontramse em zona coberta e a sua separação é feita com cercas de ferro galvanizado. A Quinta do Paraíso apresenta uma área de construção total de de 2314,56 m 2, com uma área de impermeabilização de ,77 m 2. Apresentam-se discriminadas no quadro abaixo as áreas existentes em cada zona que constitui a exploração: IMPLANTAÇÃO CONSTRUÇÃO IMPERMEABILIZAÇÃO Zona A 55424, , ,02 Zona B 2779,00 54, ,75 Total 58203, , ,77 Apresentam-se de seguida um conjunto de imagens que permitem a perceção das várias infraestruturas existentes na exploração. Figura 3: Zona A (vista CM1020) e Zona B (vista a partir da Zona A) Pág. 7

9 O abastecimento de alimentação para os animais, o mesmo é providenciado por um armazém com capacidade para palha e ração, onde se encontra presente uma mistura de silagem de milho e erva. Na exploração, existem ainda cinco zonas de armazenagem de silagem. A exploração apresenta-se como autossuficiente em produção de silagem de milho e erva. O abastecimento de água é feito através de duas captações de água existentes na exploração, uma localizada na Zona A e uma localizada fora da propriedade e que abastece a Zona B. A exploração dispõe de uma rede de drenagem de águas pluviais que garante o encaminhamento das águas da chuva até valas de drenagem que estão ligadas à rede hidrográfica local. Os efluentes pecuários resultantes dos pavilhões na Zona A são encaminhados, por meio de valas existentes nos parques de espera e sala de ordenha, para fossa de retenção com 1800m 3 de capacidade. Daqui são encaminhados para um sistema de três lagoas de retenção e tratamento. O tempo de retenção total é de 127,5 dias. Nesta área da exploração, o estrume é armazenado numa nitreira impermeabilizada, com capacidade de 1867,14 m 3. Na Zona B da propriedade os efluentes animais são encaminhados até fossa de receção. A fossa localizada na Zona B, em betão, tem uma capacidade de 106,86 m 3. Em planta tem formato circular com diâmetro 5,5 m e uma profundidade útil de 4,5 m. Destina-se a armazenar temporariamente os efluentes provenientes dos parques existentes a céu aberto (com uma área de 5963 m 2 ), posteriormente encaminhados para a fossa de retenção existente na Zona A da exploração, através de camião cisterna, a fim de serem conduzidos ao sistema de lagunagem existente naquela zona da propriedade. 3 Caracterização do Ambiente Afetado pelo Projeto Segundo a classificação climática de Koppen, a Quinta do Paraíso, inserida na zona da Moira, próxima de Setúbal, insere-se na categoria Csa - Clima temperado com Inverno chuvoso e Verão seco e quente. O clima da região em estudo é do tipo C (Clima temperado) com temperatura média do ar dos 3 meses mais frios entre 10ºC e 14ºC (9,2ºC) e a temperatura média do mês mais quente foi superior a 10ºC CARACTERIZAÇÃO CLIMÁTICA Pág. 8

10 em Agosto (22,6ºC). Assim é possível afirmar que existe uma diferenciação entre as estações do ano, Verão e Inverno. A zona em estudo, encontra-se maioritariamente integrada na Bacia do Baixo Tejo, apresentando afloramentos de sedimentos cenozoicos de idade compreendida entre o Paleogénico e o Holocénico (sedimentos fluviais atuais do rio Tejo e areias eólicas de coberturas). No que respeita à sismicidade, a atividade sísmica no local em estudo é elevada, inserindo-se na zona A de risco sísmico GEOMORFOLOGIA, GEOLOGIA E SISMICIDADE A Exploração Bovina localiza-se na bacia hidrográfica do rio da Moita, que integra a Região Hidrográfica do rio Tejo, especificamente a sub-bacia Estuário. ÁGUAS SUPERFICIAIS E SUBTERRÂNEAS O rio da Moita atravessa a propriedade a W, é um afluente do rio Tejo na zona do estuário, junto à vila da Moita. Este rio tem um comprimento de 11,15 km e drena uma área de 44,8 km 2. A água do rio da Moita apresenta na estação de monitorização 22D/01 uma qualidade em geral muito má, com evidências de contaminação orgânica e por nutrientes. Figura 4: Rio da Moita - atravessamento da A33 Em termos de recursos hídricos subterrâneos a Quinta do Paraíso localizase no sistema aquífero T3 Bacia do Tejo-Sado/Margem Esquerda. Trata-se Pág. 9

11 de um sistema multicamada, do tipo poroso, fissurado e cársico. A região da Moita tem uma forte presença de explorações pecuárias, em particular de bovinos e suínos. A área em estudo é uma zona cujos solos apresentam apetência moderadamente intensiva para utilização agrícola, apresentando limitações e riscos de erosão moderados. A zona de intervenção está inserida numa área de espaços/campos agrícolas, onde predomina a agricultura de regadio. Pode ser identificada a oeste da exploração uma extensa mancha de pinhal, intercalado com pequenas parcelas de área de prado. SOLOS E CAPACIDADE DE USO DO SOLO De destacar a presença a norte de algumas áreas de concentração de empresas/indústrias, bem como a identificação de duas pecuárias (uma a norte e contígua à propriedade, e outra a sudeste). Refere-se ainda a existência de duas infraestruturas/equipamentos na envolvente, nomeadamente um cemitério a oeste e uma estação de distribuição elétrica a este. A área em estudo localiza-se numa área caracterizada por uma reduzida atividade agrícola, com pontual atividade agropecuária. As principais vias de comunicação existentes são a A33, N11-2 e o CM 1020, sendo que a A33 se caracteriza pela existência de algum tráfego. As restantes vias de comunicação à exploração são em terra batida, isto é, não asfaltadas, criando através da passagem dos veículos, poeiras densas. QUALIDADE DO AR Figuras 5: Enquadramento da via de acesso à exploração As fontes emissoras identificadas correspondem essencialmente a vias existentes não pavimentadas, bem como as vias que ladeiam a exploração (como por exemplo A33 e CM 1020), enquanto que os potenciais recetores resumemse a habitações isoladas. Pág. 10

12 A exploração pecuária enquadra-se numa área maioritariamente rural localizada. A envolvente da área em estudo não está classificada nos termos do RGR relativo à prevenção e controlo da poluição sonora. Podese considerar esta área como calma, onde o ruído existente tem origem principalmente em fontes rodoviárias - Estrada CM1020, bem como no A33. Estas registam maior utilização nos períodos diurnos. RUÍDO Fonte: Google Earth Figura 6:Principais vias rodoviárias na envolvente da exploração Como principais recetores sensíveis foram identificadas habitações localizadas na envolvente da exploração. A área em estudo insere-se no Superdistrito Sadense. A zona em análise apresenta uma ocupação florestal com presença de pinheiros e eucaliptos, distribuídos pontualmente, alternados com campos agrícolas. Todo o restante zonamento apresenta-se com prados e alguma vegetação ripícola nas margens das linhas de água (silvas). COMPONENTE ECOLÓGICA Pág. 11

13 Figura 7: Prado Figura 8: Campo agrícola A nível local, considera-se que a paisagem na envolvente da Quinta do Paraíso apresenta um relevo relativamente homogéneo, pouco acidentado, não se verificando propriamente pontos de vista dominantes para a paisagem. O tipo de paisagem verificado, do tipo plano e com usos do solo maioritariamente agrícolas permite de qualquer ponto um campo visual alargado. Destaca-se o facto de o campo de visão a partir do limite da propriedade em direção a oeste está mais condicionado pelo facto de existir um povoamento relativamente denso de pinhal, mas nas restantes direções a visibilidade estará livre e desimpedida. PAISAGEM Pág. 12

14 Limite Exploração CM Oeste - Norte Vista Limite Exploração CM1020 Zona A- Oeste Relativamente às linhas de água existentes mais próximas, destaca-se o Rio da Moita, que atravessa a propriedade no sentido sul/norte e que é acompanhado por vegetação de média dimensão, nomeadamente por canavial, conforme figura seguinte. * em cima - vista Zona B - Zona A (este-oeste) * em baixo - rio da moita - vegetação envolvente Pág. 13

15 A Quinta do Paraíso dista cerca de 1,5 km da vila da Moita e da localidade de Arroteias, e a acerca de 1 km do Brejo da Moita (sudeste da exploração). O espaço rural assume especial relevância no concelho em termos de ordenamento de estruturação de uma estrutura verde, onde se ficam atividades económicas com algum dinamismo como a horticultura, fruticultura ou a pecuária leiteira. Este território, onde se localiza a Quinta do Paraíso corresponde a um território onde predomina a ocupação residencial de baica densidade COMPONENTE SOCIAL E ECONÓMICA Figura 9: Freguesias do município da Moita O concelho da Moita surge como um território maioritariamente adulto, com tendência a envelhecido. Já a freguesia de Alhos Vedros e da Moita, onde se insere a exploração da Quinta do Paraíso, registam-se evoluções inversas em termos de envelhecimento populacional. Em termos da estrutura produtiva e económica o concelho da Moita apresenta algumas debilidades em termos do seu posicionamento territorial face à área metropolitana bem como uma estrutura empresarial e produtiva débil, pouco diversificada, de pequena dimensão e pouco qualificada (de acordo com dados do relatório do PDM da Moita). Surgem como potencialidades um conjunto de infraestruturas de acessibilidades Pág. 14

16 existentes no concelho e na sua proximidade como a ponte vasco da gama e a A33 que trouxe novas possibilidades de melhor posicionamento do concelho na região e sub-região. No concelho da Moita o setor terciário surge como principal setor a empregar a população (76,2%). Alhos Vedros surge como a freguesia do concelho com maior percentagem de população empregada no setor secundário (23,9%), registando a freguesia da Moita uma percentagem de 22,7%. O setor terciário predomina nestas freguesia onde se localiza a Quinta do Paraíso, registando valores em tudo semelhantes ao concelho. De acordo com o PDM da Moita, a Quinta do Paraíso insere-se em Solo Rural, parcialmente em Espaços Naturais de Proteção à Rede Hídrica e Áreas de Risco de Cheia e parcialmente em Espaços Agro-Pecuários. PLANEAMENTO E ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO A exploração localiza-se quase na totalidade em Reserva Agrícola Nacional (RAN) e em Reserva Ecológica Nacional (REN), designadamente nas tipologias de REN de leitos e cursos de água, totalmente em áreas de máxima infiltração e parcialmente em zonas ameaçadas por cheias, conforme figuras seguintes. Figura 10: Extrato da Planta de Condicionantes do PDM da Moita - RAN Pág. 15

17 Figura 11: Extrato da Planta de Condicionantes do PDM da Moita - REN As origens da ocupação humana no Concelho da Moita remontam aos inícios do Neolítico e correspondem a uma ocupação de carácter habitacional com cerca de seis mil anos, como atestam os achados arqueológicos da jazida do Gaio. A localização deste povoado junto à margem do Tejo sugere um tipo de economia baseado, essencialmente, na exploração dos recursos aquáticos. PATRIMÓNIO ARQUITETÓNICO E ARQUEOLÓGICO A pesquisa bibliográfica e documental resultou na elaboração de duas tabelas, onde constam todos os valores patrimoniais classificados localizados no concelho da Moita. Durante o trabalho de campo não foram identificados elementos com valor patrimonial arqueológico, etnográfico e edificado na área de estudo. Quadro 1: Tabela síntese do património classificado do concelho da Designaç ão Igreja de São Lourenço, matriz de Alhos Vedros Tipo de sítio Arquitetur a Religiosa / Igreja Cronolo gia Século XVII Moita Localização administrati va Setúbal / Moita / Alhos Vedros Proteção/ Inventariação Classificado como IIP - Imóvel de Interesse Público Fonte IGESPA R (Patrimó nio Imóvel) Pág. 16

18 Capela de São Sebastião Pelourinh o de Alhos Vedros Capela da Santa Casa da Misericórd ia de Alhos Vedros Igreja Paroquial de Nossa Senhora da Boa Viagem Igreja de Nossa Senhora do Rosário Arquitetur a Religiosa / Igreja Arquitetur a Civil / Pelourinh o Arquitetur a Religiosa / Igreja Arquitetur a Religiosa / Igreja Arquitetur a Religiosa / Igreja Século XVI Século XVI Século XVI Século XVII Século XVI Setúbal / Moita / Moita Setúbal / Moita / Alhos Vedros Setúbal / Moita / Alhos Vedros Setúbal / Moita / Moita Setúbal / Moita / Gaio- Rosário e Sarilhos Pequenos Classificado como IIP - Imóvel de Interesse Público Classificado como IIP - Imóvel de Interesse Público Classificado como IM - Interesse Municipal Classificado como IIP - Imóvel de Interesse Público Classificado como MIP - Monumento de Interesse Público IGESPA R (Patrimó nio Imóvel) IGESPA R (Patrimó nio Imóvel) IGESPA R (Patrimó nio Imóvel) IGESPA R (Patrimó nio Imóvel) IGESPA R (Patrimó nio Imóvel) Para área afeta ao projeto e respetiva envolvente, após a pesquisa, foi identificado apenas um sítio - Pinhal do Forno. Trata-se de um sítio cuja localização se baseia em informação oral, correspondendo à existência de fornos cerâmicos datados dos século XV/XVI. Na prospeção efetuada no local, no âmbito da RAVE, verificou-se a existência de alguma cerâmica de construção, mas as estruturas citadas não foram identificadas. Todos os restantes sítios referenciados na Base de Dados da DGPC encontram-se a mais de um quilómetro da exploração existente, incluindo das parcelas de terreno onde terá lugar o espalhamento de resíduos provenientes da exploração (estrumagem para adubação de terrenos agrícolas). 4 Identificação e Avaliação dos Potenciais Impactes Para a identificação e avaliação dos impactes ambientais causados pelo projecto em estudo, a metodologia utilizada basear-se-á fundamentalmente no seu carácter espacial, bem como à enorme variabilidade de factores ambientais associados ao meio e a toda a prossecução do projecto na envolvente. Neste capítulo, tenta-se organizar de forma estruturada a informação Pág. 17

19 precedente das fases de análise e predição de impactes de modo a permitir a interpretação e visualização das principais ocorrências eventualmente impactantes da implantação da exploração. Ao nível do clima, não são expectáveis impactes significativos, e os possíveis surgem relacionados com o aumento da superfície de reflexão e aumento da irradiação das superfícies. Ao nível da geomorfologia e geologia, não são expectáveis impactes na fase de exploração. Relativamente a águas superficiais e subterrâneas, estimam-se impactes negativos na fase de exploração à potencial contaminação de águas e solos, decorrentes da produção e armazenamento de efluentes, da valorização agrícola de efluentes e de eventuais derrames de hidrocarbonetos. Consideram-se impactes negativos, mas na sua maioria de média a elevada relevância e reversíveis. Refere-se ainda a afetação da produtividade de captações vizinhas e a eventual afetação do sistema aquífero, impactes negativos, mas de baixa magnitude e significância. Relativamente a solos e capacidade de uso do solo, surgem como impactes negativos eventuais derrames poluentes, de magnitude e significância baixa a média, e como impactes positivos a fertilização do solo pela aplicação de chorume e tamisado resultante da atividade pecuária. Analisando os impactes na qualidade do ar, na fase de exploração associam-se à circulação rodoviária de e para a exploração, de transporte de animais e que causam o levantamento de poeiras, uma vez que os caminhos de acesso não estão pavimentados. Contribuem também para a deterioração da qualidade do ar os gases emitidos decorrentes da atividade em exploração. Quanto ao ruído, são esperados impactes negativos relacionados com a maquinaria afeta à exploração, circulação de pesados para carga e descarga, no entanto, reduzidos, uma vez que são poucos os recetores sensíveis na envolvente imediata, principalmente na zona A da exploração. Relativamente aos impactes ecológicos: na fase de exploração podem existir impactes negativos decorrentes da circulação de veículos e pessoas com potencial afetação de vegetação na envolvente. Pág. 18

20 Quanto à análise da paisagem, na fase em que se encontra a exploração refere-se que os edifícios e infraestruturas constituem uma alteração visual e de contraste na paisagem. Ao nível socioeconómico, resultam como impactes positivos na fase de exploração pela eventual criação de emprego local, o espalhamento do resultado do tratamento do efluente em solos agrícolas com vista à melhoria da qualidade dos solos, o reforço da produção e economia local, que traduzem efeitos positivos, diretos, de reduzida magnitude e significância. Negativamente surgem impactes relacionados com a circulação de pesados na envolvente, no entanto, a via de acesso utilizada já de si é frequentada por pesados relacionados com atividades existentes na envolvente. Relativamente ao planeamento e ordenamento do território, na fase de exploração há a referir a localização da exploração parcialmente em áreas de risco de cheia, o que constitui um impacte negativo, direto, de magnitude e significância variável, permanente e reversível. No entanto, a realização do estudo hidrológico e hidráulico para o rio da Moita na área de intervenção da Quinta do Paraíso veio comprovar que mesmo em situação excecional de cheia com período de retorno de 100 anos, os edifícios da zona B não será atingidos. Considera-se que a valorização agrícola de efluentes pecuários constitui um impacte potencialmente muito significativo sobre a qualidade da água subterrânea embora se entenda que este impacte está dependente da inobservância das regras impostas pela legislação em vigor para a valorização agrícola. Uma vez respeitado este aspeto, o risco de contaminação é reduzido. A nível do património não foram identificados elementos patrimoniais e arqueológicos passíveis de avaliação na área de intervenção. 5 Medidas de Mitigação e Recomendações A proposta de medidas de minimização tem como objetivo considerar soluções concretas para minimizar os efeitos negativos da implementação do projeto, e avançar com propostas de valorização dos elementos potencialmente afetados pelo mesmo. FASE DE EXPLORAÇÃO M1. Recomenda-se a aplicação dos efluentes pecuários no solo de modo controlado, em conformidade com o PGEP aprovado, cumprindo todos os parâmetros exigidos quanto ao modo de aplicação, periodicidade e quantidades utilizadas, considerando o tipo de Pág. 19

21 solo, estação do ano, cultura existente e condições de drenagem, de forma a evitar contaminações do solo e das águas superficiais e subterrâneas; M2. Recomenda-se a manutenção do bom desempenho do sistema de tratamento, efetuando para tal uma correta operação de todos os órgãos e adotando as orientações da manutenção preventiva; M3. Recomenda-se a manutenção preventiva de todos os equipamentos eletromecânicos e viaturas afetas ao sistema de gestão de efluentes, de forma a garantir a sua operacionalidade; M4. Recomenda-se o armazenamento e encaminhamento dos resíduos produzidos na exploração para os destinos adequados, a fim de serem evitadas situações de produção de efluentes contaminados; M5. Recomenda-se a restrição das movimentações de veículos e máquinas existentes na exploração aos caminhos existentes e aos locais nos quais seja necessário a sua presença; M6. Recomenda-se a manutenção e reparação de máquinas e equipamentos em instalações para tal destinadas, devidamente apropriadas com as infraestruturas de drenagem, recolha e tratamento em caso de derrame; M7. Recomenda-se a promoção do uso eficiente da água, procurando adotar sempre que possível sistemas de limpeza com produções mínimas de efluentes e baixos consumos de água; M8. Recomenda-se o cumprimento das condições estabelecidas na licença de utilização do domínio hídrico referente aos furos; M9. Recomenda-se a implementação de um programa de monitorização e controlo da qualidade da água subterrânea. M10. Garantir a rotatividade das parcelas a receber efluente de modo a assegurar que não existe dotação de efluente em excesso e evitar a degradação física, química ou biológica dos solos e também garantir uma distribuição uniforme do efluente na parcela a beneficiar; M11. O chorume ou o tamisado deverão ser aplicados a uma distância de pelo menos 50 metros de qualquer fonte, poço ou captação de água que se destine a consumo humano e não deverão ser aplicados a distancias inferiores a 10 metros de qualquer linha de água;; M12. Garantir a não aplicação de efluente em solos encharcados. M13. Deverá ser elaborado e seguido um Plano de Monitorização da Qualidade dos Solos, em locais de deposição de matéria orgânica resultante dos efluentes de exploração. Este Plano deverá objetivar a verificação de eventuais cenários de contaminação do solo e consequentemente de águas subterrâneas. Pág. 20

22 M14. Garantir a verificação periódica do estado de conservação dos sistemas de tratamento de águas residuais na exploração, de forma a antecipar eventuais fugas ou derrames no solo; M15. Nas infraestruturas devem ser mantidas as boas condições de limpeza e ventilação de modo a evitar a propagação de odores; M16. A incorporação dos efluentes no solo deve ser efetuada logo após a sua aplicação de modo a evitar a libertação de odores; M17. Utilização de coberturas adequadas aquando do transporte de efluente (chorume e tamisado) de modo a evitar derrame e dispersão de odores. M18. Revisão periódica dos veículos e maquinaria para que os níveis de potencia máxima sonora admissíveis não sejam ultrapassados; M19. Restringir as atividades ao estritamente necessário nas épocas de reprodução, uma vez que existe alguma vulnerabilidade à presença de maquinaria e pessoas por parte dos animais; M20. Manutenção periódica de máquinas e equipamentos de forma a diminuir o ruido causado pelas mesmas. M21. Adoção de medidas adequadas em termos de higiene e segurança no trabalho, bem como formação contínua do pessoal; M22. Em termos de resíduos recomenda-se a promoção da separação dos resíduos, e sempre que possível a sua reciclagem, sedo que todos os resíduos deverão encaminhados para operador licenciado. M23. Recomenda-se a elaboração de um plano de gestão de resíduos; M24. Promover a formação adequada dos colaboradores e funcionários para as boas práticas de gestão de resíduos, prevenção de riscos e atuações em situação de emergência; M25. Contribuir para a regular manutenção das redes de esgotos e de pluviais, de forma a reduzir eventuais agravamentos do risco de inundação pela falta deficiente gestão dos seus órgãos; M26. De forma a prevenir danos sobre eventuais vestígios no decurso de trabalhos de construção que venham a ocorrer no futuro, e já fora do âmbito do presente EIA, preconizamos o acompanhamento arqueológico da obra, durante todos os trabalhos de construção de estruturas e modulação do terreno que impliquem a remoção e o revolvimento do solo, como a desmatação, decapagens superficiais, preparação e regularização do terreno e a escavação no solo e subsolo. A adoção de medidas de minimização específicas como o registo, sondagens e escavações arqueológicas deverão ser determinadas conforme o resultado deste acompanhamento; M27. Caso sejam identificados elementos patrimoniais durante o decorrer dos trabalhos de Pág. 21

23 construção e acompanhamento, preconiza-se igualmente a conservação das ocorrências identificas em função do seu valor patrimonial. Em termos operacionais, e no decurso da obra, esta medida pode concretizar-se com a delimitação e sinalização de áreas de proteção das ocorrências que justifiquem a preservação. O presente EIA vem recomendar a elaboração de um plano de gestão ambiental, dando prioridade às boas práticas ambientais na exploração em termos de utilização ou afetação de águas superficiais, subterrâneas e do efluente líquido tratado, da monitorização da qualidade dos solos e da gestão dos resíduos produzidos. 6 Conclusões O presente EIA foi desenvolvido em conformidade com a legislação atual em vigor, nomeadamente o Decreto-Lei nº 151-B/2013, de 31 de Outubro, bem como em consideração pelas disposições previstas pela Portaria nº 330/2001, de 2 de Abril. A metodologia definida permitiu identificar, definir e avaliar os impactes ambientais decorrentes da implementação da exploração da Quinta do Paraíso, assim como propor as respetivas medidas de minimização de impactes adequadas. O presente EIA considerou na sua base de elaboração e estruturação entre outros documentos legais e técnicos, o estabelecido pela APA, como critérios técnicos e de observância de conteúdo da respetiva conformidade com a fase de Avaliação ( O presente Estudo de Impacte Ambiental teve por objetivo caracterizar e identificar os impactes ambientais para os descritores biofísicos e socioeconómicos, decorrentes da atividade de exploração pecuária da Quinta do Paraíso, no âmbito do seu processo de licenciamento ambiental. Ao nível do impacte ambiental e no decurso do desenvolvimento do EIA, foram analisados os vários fatores ambientais (biofísicos, de qualidade, socioeconómicos e de ordenamento do território), à escala local e também regional, de modo a serem identificados, quer os cenários de referência (situação atual), quer as eventuais situações mais significativas em termos de ocorrências impactantes para o ambiente, decorrentes do funcionamento da exploração. Da análise efetuada nos vários descritores ambientais, foram identificados os seguintes principais impactes ambientais significativos: Pág. 22

24 FASE DE EXPLORAÇÃO Alguns impactes e efeitos negativos ao nível de ruído, qualidade do ar e de acessibilidades, no entanto, de reduzida magnitude e significância, dada a reduzida ou quase inexistência de recetores sensíveis na envolvente imediata da exploração e dos caminhos utilizados para o efeito; Eventual contaminação de águas e solos associada à produção e armazenamento de efluentes, à valorização agrícola de efluentes e por eventuais derrames de hidrocarbonetos, Eventual afetação do equilíbrio entre as entradas e saídas do sistema aquífero e da produtividade de captações vizinhas; A elevada produção de resíduos, no entanto, dadas as condições de tratamento dos efluentes resultantes da atividade, este impacte é minimizado e contrariado através do aproveitamento por valorização agrícola de efluentes em parcelas destinadas à produção agrícola, considerando-se que esta prática pode vir a surtir efeitos positivos na melhoria da produtividade e capacidade dos solos; Ao nível do ordenamento do território há que referir a localização parcial da exploração em áreas de risco de cheia, no entanto, de acordo com o estudo hidrológico e hidráulico não se prevê afetação das implantações da Zona B em situações de cheia extrema, no entanto, pode considerar-se como impacte negativo se associado à eventual má manutenção dos órgãos de drenagem podem contribuir para o agravamento do risco em períodos de pluviosidade acentuada; Face às situações de impacte ambiental negativo mais significativo, foram propostas as devidas recomendações e medidas de minimização, com vista à redução das situações identificadas para níveis aceitáveis e mais compatíveis entre o meio envolvente e a exploração pecuária. De entre essas medidas destacam-se aquelas que se direcionam com a necessidade de elaboração de um Plano Geral de Monitorização para as componentes Recursos Hídricos, Solos, Resíduos e Efluentes, com vista ao controlo e acompanhamento no tempo dos padrões qualitativos das influências da exploração no tempo e no espaço. Pág. 23

25 ANEXO I PLANTA DE ENQUADRAMENTO LOCAL, REGIONAL E NACIONAL

26 Planta de Enquadramento Data: Julho 2015 Localização do Projecto: Mapa N.º MONTIJO MOITA MOITA BARREIRO Legenda: Área do projecto Limites Administrativos Limite de Concelho Limite de Freguesia Informação Cartográfica: PALMELA Sistema de referência: PT-TM06/ETRS89 Projecao: Transversal de Mercator Elipsoide: GRS SEIXAL Escala: Enquadramento do projecto: 0 0,5 1 Km 1: CLIENTE Ambientar, Lda. TÍTULO DO PROJETO EMPRESA Rua Prof. Dias Valente, 168 1ºDto Estoril T: geral@ambientar.pt FICHEIRO Layout_A3_Enquadramento.mxd Soc. Agricola da Quinta do Paraiso, Lda Aditamento do EIA FORMATO A3-420 x 297 FOLHA 1 /1

27 ANEXO II PLANTA DE IMPLANTAÇÃO DA EXPLORAÇÃO

28 DESIGNAÇÃO: FASE: ESTUDO DE IMPACTE AMBIENTAL EXPLORAÇÃO AGROPECUÁRIA LICENCIAMENTO PLANTA DE IMPLANTAÇÃO GERAL DESENHO Nº: QPARAISO-EIA-05.0 ESCALA: VER ESCALA GRÁFICA DATA: NOVEMBRO/2014

29 ZONA A FASE: DESIGNAÇÃO: DESENHO Nº: QPARAISO-EIA-05.1 ESTUDO DE IMPACTE AMBIENTAL EXPLORAÇÃO AGRICOLA LICENCIAMENTO PLANTA DE IMPLANTAÇÃO - ZONA A ESCALA: DATA: ESCALA GRÁFICA NOVEMBRO/2014

30 ZONA B FASE: DESIGNAÇÃO: DESENHO Nº: QPARAISO-EIA-05.2 ESTUDO DE IMPACTE AMBIENTAL EXPLORAÇÃO AGROPECUÁRIA LICENCIAMENTO PLANTA DE IMPLANTAÇÃO - ZONA B ESCALA: DATA: ESCALA GRÁFICA NOVEMBRO/2014

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