INSTITUTO A VEZ DO MESTRE AVM ESPECIALIZAÇÃO EM DIREITO PRIVADO E CIVIL
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- Dina Salvado Bento
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1 1 INSTITUTO A VEZ DO MESTRE AVM ESPECIALIZAÇÃO EM DIREITO PRIVADO E CIVIL O DANO MORAL E A PESSOA JURÍDICA PATRICIA SANTOS DA SILVA RIO DE JANEIRO-RJ DEZEMBRO/ 2011.
2 2 PATRICIA SANTOS DA SILVA O DANO MORAL E A PESSOA JURÍDICA Conclusão de Pós Graduação em Direito Privado/Civil para obtenção do título de especialista. Orientador: Francis Rajzman RIO DE JANEIRO-RJ DEZEMBRO/ 2011.
3 3 Ao único digno de receber toda honra e toda glória agora e sempre: Jesus.
4 4 MEUS AGRADECIMENTOS: A meu pai pelo investimento e incentivo que sempre recebi (e ainda recebo). A meu filho Nathan por ser verdadeiramente um presente de Deus em minha vida. Aqueles que plantaram e regaram a semente.
5 5 RESUMO A presente monografia versa sobre o dano moral perante a pessoa jurídica. Inicialmente buscou-se a evolução histórica decorrente do dano moral, bem como a sua conceituação para posteriormente destacar as conceituações doutrinárias da reparação do dano moral e do bem jurídico atingido, qual seja a honra, e seus desdobramentos, além de cogitar sobre a existência da mesma na pessoa jurídica. No capítulo terceiro, aborda-se a origem e fundamentos da pessoa jurídica e a problemática dos requisitos legais, assim como as teorias a respeito dessa possibilidade no tangente à pessoa jurídica. Enfim, medita-se sobre todo o apanhado científico, analisando-se a sua aplicação nas decisões judiciais hodiernamente consideradas, concluindo pelo virtuoso caminho a ser trilhado pela hermenêutica perspicaz tendente ao reconhecimento da indenização do dano moral à pessoa jurídica.
6 6 SUMÁRIO INTRODUÇÃO CAPÍTULO 1 DESENVOLVIMENTO Breve Histórico Os danos morais após a CF/ CAPÍTULO 2 CONCEITO E CLASSIFICAÇÕES Conceito de Dano Conceito de Honra subjetiva e objetiva A honra da Pessoa Jurídica Classificação do dano CAPÍTULO 3 DA REPARAÇAO DO DANO MORAL CAPÍTULO 4 DA RESPONSABILIDADE DE INDENIZAR CAPÍTULO CAPÍTULO 6 DO DANO MORAL À PESSOA JURÍDICA CAPÍTULO CONSIDERAÇÕES FINAIS REFERÊNCIAS
7 7 INTRODUÇÃO O presente trabalho monográfico tem como objeto o estudo do dano moral sofrido pela pessoa jurídica, a fim de verificar a construção de sua teoria e fundamentação jurídica. O dano moral tem sido ao longo da evolução histórica da humanidade, palco de grandes debates dentro do universo jurídico. Isto faz com que os operadores jurídicos se esforcem no sentido de garantir a reparação de toda e qualquer perda significativa no patrimônio físico ou moral das pessoas naturais e jurídicas. A CRF/88, símbolo maior da evolução histórica do direito brasileiro, veio garantir expressamente a proteção dos direitos de personalidade com a indenização por danos materiais ou puramente morais em seu artigo 5º, incisos V e X. Desta forma, a CRFB/88 encerrou a divergência entre a moderna doutrina brasileira, que diferentemente das leis, acompanha o desenvolvimento da sociedade com mais desenvoltura, e também da jurisprudência que, por falta de embasamento legal, afirmava ser impossível a indenização por danos genuinamente morais. Após a promulgação da CRFB/88, as controvérsias que giravam em torno da possibilidade ou não da indenização por danos morais foram sepultadas e desde então, a discussão transferiu-se para os limites e as formas possíveis da indenização por dano extrapatrimonial. Dentro de um dos casos discutidos pela doutrina e jurisprudência estava a possibilidade de a pessoa jurídica ser vitima de dano moral. As pessoas jurídicas recebem proteção aos direitos personalíssimos, através da Constituição, passam a ser tutelados legalmente, o nome, a marca, os segredos industriais, a imagem, etc. Para a realização deste estudo o método de abordagem utilizado foi o de pesquisa de
8 8 campo, cujo ponto de partida é a breve analise histórica da evolução do dano moral e suas características, aliadas às noções de dano, bem como as questões relativas à reparação por danos morais à pessoa jurídica, face ao ato ilícito efetuado contra a moral objetiva que elas possuem. Tudo isso por meio de utilização de documentação indireta, servindo como fonte primária a lei e como fonte secundária o embasamento doutrinário conseguido com pesquisas bibliográficas e fundamentação jurisprudencial. Esta pesquisa científica foi dividida em sete capítulos, iniciando com a observação da evolução histórica do dano; conceituação e definição. Por fim, da consolidação em nosso ordenamento jurídico do dano moral à pessoa jurídica. Tem esta monografia o objetivo de contribuir para a defesa dos direitos das pessoas jurídicas, que tem uma reputação arranhada por atos ilícitos, atos estes que podem ser punidos com a reparação de suas conseqüências por meio de indenização.
9 9 CAPÍTULO 1 DESENVOLVIMENTO 1.1. Breve histórico Com o desenvolvimento das relações humanas através dos tempos, a sociedade começou sua evolução, adaptando ações em seu cotidiano, modificando sua concepção a respeito do dano. A primeira noção de que se tem conhecimento na história da civilização acerca do dano e sua reparação, através de um sistema codificado de leis, surgiu na Mesopotâmia, através de Hamurabi, rei da babilônia ( a.c.). A base deste Código era: O forte não prejudicará o fraco, que demonstrava uma preocupação de Hamurabi em conferir ao lesado uma reparação equivalente. Essa reparação de dano possibilitava aos súditos do rei valer- se das normas ditadas pelos seus textos legais. Referido Código também definia outra modalidade de reparação do dano, com pagamento em pecúnia, trazendo nos primórdios a idéia da compensação da dor, denunciando um começo da idéia de que resultou modernamente a chamada teoria da compensação econômica, satisfatória dos danos extra patrimoniais, posto que lançado o dano de ordem moral, não era mais possível repor ao lesado o status quo ante, e sim compensar-lhe a dor. Vale citar também, haja vista a abordagem histórica, que no Direito Romano também não era permitida lesão à honra, pois honesta fama est alterium patrimonium (a fama honesta é outro patrimônio). Os romanos, vítimas de injúria, utilizavam-se da ação pretoriana denominada injuriarum aestimatoria, pleiteando a reparação em dinheiro, que por sua vez ficava ao arbítrio do juiz, o qual deveria sopesar todas as circunstâncias e fatores para fazê-lo de forma moderada. O objetivo era reparar e proteger os interesses do vitimado.
10 10 Destaca-se ainda que os romanos tinham noções sólidas do dano moral, sendo inegável seu aperfeiçoamento ao longo dos séculos, com repercussões nos aspectos históricos dos danos morais na Itália, Alemanha e França. Visualizada como simples fórmula de atribuição de preço à dor (pretium doloris), a reparação dos danos morais teve que percorrer longo caminho, tropeçando-se em óbices os mais diversos, através dos tempos, até firmar-se de forma vitoriosa na doutrina e jurisprudência, tanto pátrias como alienígenas. É ponto pacífico que, somente com o desenvolvimento tecnológico e das doutrinas sociais, a partir de meados do século passado, é que a problemática da reparação do dano moral adquiriu vulto, quando passou a ser incluído em leis especiais e em Códigos de diversos países. Afinada com essa evolução tecnológica, desde fins do século passado, a jurisprudência começou timidamente a reconhecer os direitos dos lesados em ações intentadas para defesa de direitos da personalidade, e, em especial, dos direitos morais de autor. No Brasil, somente em (lei 496, de ) é que se chegou à edição de lei especial sobre direitos autorais, para defesa dos aspectos pessoais e patrimoniais na relação entre autor e obra, sendo que a matéria foi introduzida posteriormente no Código Civil, sob o título de propriedade literária, científica e artística Os danos morais após a CRF/88 Com a CRF/88 onde cortou qualquer dúvida a respeito da irreparabilidade do dano moral, estatuindo em seu art. 5, no item V, que é assegurado o direito de resposta, proporcional ao agravo, além da indenização por dano material, moral ou à imagem, e no item X, que proíbe a violação da intimidade, da vida privada, da honra e da imagem das pessoas, assegurado o direito à indenização pelo dano moral decorrente. O Superior Tribunal de Justiça, agora também com respaldo no preceito constitucional,
11 11 consolidou a Súmula 37, segundo o qual: são cumuláveis as indenizações por dano moral e dano material oriundos do mesmo fato. A possibilidade de reparação do dano moral, já então definitivamente acolhida pela doutrina nacional, vinha sendo afirmada e reafirmada pela jurisprudência de nossos tribunais, como tendo sido acolhida pelo nosso direito privado.
12 12 CAPÍTULO 2 CONCEITOS E CLASSIFICAÇÕES 2.1 Conceito de Dano O termo dano, em sentido amplo, vem a ser a lesão de qualquer bem jurídico, e aí se inclui o dano moral; mas, em sentido estrito, dano é a lesão do patrimônio; e patrimônio é o conjunto de relações jurídicas de uma pessoa, apreciáveis em dinheiro. Em seu conceito clássico, o dano consiste em uma diminuição do patrimônio e na consistente diferença entre o valor atual do patrimônio do credor e aquele que teria se a obrigação fora exatamente cumprida. Tem sido objeto de acirradas críticas o oferecimento do conceito de dano vinculado sempre à idéia de diminuição do patrimônio do ofendido, sendo que os doutrinadores mais modernos preferem hoje considerar o dano como a simples diminuição ou subtração de um bem jurídico, porquanto a idéia de dano surge das modificações do estado de bem-estar da pessoa, que vem em seguida à diminuição ou perda de qualquer dos seus bens originários ou derivados extrapatrimoniais ou patrimoniais. Maria Helena Diniz 1 considera o dano como a lesão (diminuição ou destruição) que, devido a certo evento, sofre uma pessoa, contra sua vontade, em qualquer bem ou interesse jurídico, patrimonial ou moral. Existem inúmeros conceitos do dano, inclusive em seu aspecto moral, na literatura jurídica brasileira e alienígena, sendo impossível reuni-los todos neste singelo trabalho, pelo que, em resumo, podermos acrescentar que toda vez que em decorrência de um ato tivermos a diminuição ou subtração de qualquer bem de caráter jurídico, estaremos diante do dano. 1 Diniz, Maria Helena.A responsabilidade civil por dano moral,revista Literária de Direito,p.8.
13 13 Dano é toda desvantagem que sofremos em nossos bens jurídicos (patrimônio, corpo, vida, saúde, honra, crédito, bem estar, capacidade de aquisição etc.). Para o célebre Pontes de Miranda 2 : tem-se de considerar o patrimônio do ofendido no momento a (momento em que ocorreu a ofensa) mais o que seria se o ato (ou fato) não houvesse ocorrido e o que é no momento da indenização. Em sentido amplo significa todo mal ou ofensa que tenha uma pessoa causado a outrem, da qual possa resultar uma deterioração ou destruição à coisa dele ou um prejuízo a seu patrimônio. Possui, assim, o sentido econômico de diminuição ocorrida ao patrimônio de alguém, por ato ou fato estranho à sua vontade. Para completo entendimento, devem-se tecer importantes noções sobre o termo moral: derivado do latim moralidade (relativo aos costumes), na forma substantiva, designa a parte da filosofia que estuda os costumes, para assinalar o que é honesto e virtuoso, segundo os ditames da consciência e os princípios da humanidade. A moral, assim, tem âmbito mais amplo que o Direito, escapando à ação deste muitas de suas regras, impostas aos homens como deveres. Para obter uma boa definição do moral, é necessário incluir na definição o objeto formal desta ciência, como também seu caráter normativo. Diremos, pois, que a moral é a ciência que define as leis da atividade livre do homem deve fazer da sua liberdade para atingir seu fim último. Pode-se formular de uma maneira, é verdade, precisa, mas ainda exata, a mesma noção, dizendo que a Moral é a ciência dos deveres e das virtudes, a ciência da felicidade (ou fim da 2 Miranda, Pontes de.tratado de Direito Privado.Parte especial, p.208
14 14 atividade humana). A moral constitui um conjunto regras, de normas de convivência e de conduta humana que determina as obrigações dos homens, as suas relações entre si e com a sociedade. A partir deste ponto, pode-se conceituar o dano moral, como Maria Helena Diniz 3 define: não é a dor, a angustia, o desgosto, a aflição espiritual, a humilhação, o complexo que sofre a vítima do evento danoso, pois esses estados de espírito constituem a conseqüência do dano. Para a professora Maria José F. Barreira Araújo 4 : constitui um atentado a valores extrapatrimoniais, como o bom nome, a saúde, a integridade física, a honra à intimidade de alguém ou quaisquer outras situações individuais da vida do homem. No escólio de Yussef Said Cahali 5, o dano moral é: tudo aquilo que molesta gravemente a alma humana, ferindo gravemente os valores fundamentais inerentes à sua personalidade. Corrobora-se o entendimento do ilustre jurista Sergio Cavalieri Filho 6 que afirma: Dano moral, à luz da Constituição vigente, nada mais é do que violação do direito à dignidade. Na verdade, agora, o problema que se põe é definir o conteúdo desta 3 Diniz, Maria Helena.A responsabilidade civil por dano moral,revista Literária de Direito,p.8. 4 Araújo, Maria José Fontenelle. O Dano Moral e suas identificações, Revista, p Cahali, Yussef Said. Dano Moral, 2ª ed, São Paulo, Revista dos Tribunais. 6 Filho, Cavalieri Filho,Responsabilidade Civil, Revista de direito, vol.40
15 15 cláusula geral de tutela da personalidade: a dignidade da pessoa humana. Observe que, em realidade, dor, espanto, humilhação, vergonha, injúria etc. são o conteúdo do dano moral, mas não o seu conceito, porque este é a ofensa aos direitos personalíssimos Conceito de Honra subjetiva e objetiva Apesar de a expressão "dignidade da pessoa humana", tem-se, pacificamente, admitido em doutrina e jurisprudência a possibilidade de as pessoas jurídicas configurarem como vítimas de danos morais. A honra pode ser objetiva (consideração para com o sujeito no meio social; o juízo que fazem dele na sociedade; é o sentimento alheio sobre nossos atributos) e subjetiva (é o respeito a si mesmo, o apreço próprio, o juízo que cada um tem de si). Prendendo-se a conceitos mais úteis não seria uma erronia dizer que a honra, com toda a sua sutileza de concepção, tem aspecto bifronte: uma face interna, de feição subjetiva; outra voltada para o mundo, para a sociedade, constituindo o seu aspecto objetivo. Sob o ponto de vista subjetivo, a honra estaria erigida na consideração que a pessoa tem de si própria, no sentimento de dignidade de cada um. Neste diapasão, a honra objetiva é, precisamente, a valoração que outros fazem da personalidade ético-social de um sujeito, enquanto que a subjetiva pode entender-se como um apreço da dignidade. Inobstante a dificuldade de definição de honra, o direito objetivo, para bem refletir e ser honesto ao sentimento dominante em determinada época, deve desfrutar de legitimidade e tratar a honra de forma a que a proteção seja a mais abrangente e ampla possível, visto que, construída ao longo de uma vida social, profissional e familiar, tende a crescer e a pessoa se
16 16 esforça em mantê-la A honra da Pessoa Jurídica A Pessoa Jurídica sendo ente abstrato não possui sentimento de seu valor ou dignidade. Todavia, não há como negar que mesmo as pessoas jurídicas possuem um conceito social baseado em valores estabelecidos pela própria sociedade, a respeitabilidade, a reputação, e até mesmo a afetividade que as pessoas mantêm em relação a elas. Contudo, não tem o poder de produzir dor moral, muito menos dor psíquica, pois falta à Pessoa Jurídica vida orgânica. Nenhuma Pessoa Jurídica é um ente biológico, mas um sistema organizacional criado pelo próprio homem em sociedade. Para esclarecer socorre-se às citações de Cahali 7 : a violação do direito à honra comporta indenização de dano moral pela força do art.5º, X, da Constituição. Não seria razoável falar de lesão da honra subjetiva de pessoa jurídica. Mas tem em si mesma dignidade pela subjetividade que concentra. E, contudo, objetivamente, a honra da pessoa jurídica se encontra na sua reputação, no seu bom nome e boa fama, em seu prestígio etc., e tal dignidade no conceito alheio pode ser lesada. Coerente com seu pensar, Sérgio Cavalieri Filho 8 entende induvidoso, portanto, que a pessoa jurídica é titular de honra objetiva, fazendo jus à indenização por dano moral sempre 7 Cahali, Yussef Said. Dano Moral, 2ª ed, São Paulo, Revista dos Tribunais. 8 Filho, Cavalieri,Responsabilidade Civil, Revista de direito, vol.40
17 17 que o seu bom nome, credibilidade ou imagem forem atingidas por algum ato ilícito. Destarte, concluindo, mais uma vez Cahali 9 remete a exaustivo entendimento do STJ que quando se trata de pessoa jurídica, o tema da ofensa à honra propõe uma distinção inicial: a honra subjetiva, inerente à pessoa física, que está no psiquismo de cada um e pode ser ofendida com atos que atinjam a sua dignidade, respeito próprio, etc., causadores de dor, humilhação, vexame; a honra objetiva, externa ao sujeito, que consiste no respeito, admiração, apreço, consideração que os outros dispensam à pessoa Classificação do dano Tratada a matéria de maneira uniforme, sob o prisma do dano como ingerência de alguém na esfera jurídica de outrem, provocando lesões, deve-se frisar que há várias classes, ou espécies, de danos. Danos puramente materiais consubstanciados em fatos humanos que produzem lesões em interesses alheios juridicamente protegidos, com caráter exclusivamente material, isto é, que atingem o patrimônio corpóreo de alguém. Nos termos dos arts. 186 e 403 do Código Civil não cabe reparação de dano hipotético ou eventual, necessitando tais danos de prova efetiva, em regra. Pelo que consta do art. 402 do mesmo código, os danos materiais podem ser assim subclassificados: a) Danos emergentes ou danos positivos- o que efetivamente se perdeu. Como exemplo típico, pode ser citado o estrago do automóvel, no caso de um acidente de trânsito. Como outro exemplo, a regra do art. 948, I, CC, para os casos de homicídio, devendo os familiares da vítima ser reembolsados pelo pagamento das despesas com o trata- 9 Cahali, Yussef Said. Dano Moral, 2ª ed, São Paulo, Revista dos Tribunais, 1998, p.20
18 18 mento do morto, seu funeral e o luto da família. b) Lucros cessantes ou danos negativos- o que razoavelmente se deixou de lucrar. No caso de acidente de trânsito, poderá pleitear lucros cessantes o taxista, que deixou de receber valores com tal evento, fazendo-se o cálculo dos lucros cessantes de acordo com a tabela fornecida pelo sindicato da classe e o tempo de impossibilidade de trabalho 10. Como outro exemplo, cite-se no caso do homicídio, a prestação dos alimentos indenizatórios, ressarcitórios ou indenitários, devidos à família do falecido, mencionada no art. 948, II, do CC. Danos puramente morais - verificados através de fatos humanos que conduzem a lesões em interesses alheios, juridicamente protegidos, mas que atingem apenas a reserva psíquica do ofendido. Alerte-se que para sua reparação não se requer a determinação de um preço para a dor, mas sim um meio para atenuar, em parte, as conseqüências do prejuízo imaterial. Por isso é que se utiliza a expressão reparação e não ressarcimento para os danos morais, como assevera o Prof. Flávio Tartuce. 11 Danos materiais e morais (misto)- traduzidos em fatos humanos causadores de lesões em interesses de outrem, juridicamente tutelados, que sofrem diminuição, em razão de uma conduta, de caráter material (físico) e moral (psíquico). 10 TJSP, Apelação Cível /2, São Paulo, 35ª Câmara de Direito privado, Rel. Arthur Marques, Tartuce, Flávio. Manual de Direito Civil. Ed.Método, p.428
19 19 CAPÍTULO 3 DA REPARAÇÃO DO DANO MORAL Em seus ensinamentos, Maria Helena Diniz 12 estabelece a respeito do tema: O interesse em restabelecer o equilíbrio moral e patrimonial violado pelo dano é a fonte geradora da responsabilidade civil. Na responsabilidade civil é a diminuição verificada no patrimônio do lesado e o dano moral que geram a reação legal, movida pela ilicitude da ação do autor da lesão ou pelo risco. O autor do dano tem o dever de indenizar, fundado sobre a responsabilidade civil para suprimir a diferença entre a situação do credor, tal como esta se apresenta em conseqüência do prejuízo, e a que existiriam sem este último fato. Para que haja dano indenizável, será imprescindível a ocorrência dos seguintes requisitos: a) diminuição ou destruição de um bem jurídico, patrimonial ou moral, pertencente a uma pessoa, pois a noção de dano pressupõe a do lesado; b) efetividade ou certeza do dano, porque a lesão não poderá ser hipotética ou conjectura; c) relação entre a falta e o prejuízo causado; d) subsistência do dano no momento da reclamação do lesado; e) legitimidade, uma vez que a reparação só pode ser pleiteada pelo titular do direito atingido; f) ausência de causas excludentes de responsabilidade, pois só pode ocorrer dano de que não resulte dever ressarcitório, como o causado por caso fortuito, força maior ou culpa exclusiva da vítima. 12 Diniz, Maria Helena.A responsabilidade civil por dano moral,revista Literária de Direito.
20 20 A reação da ordem jurídica às ações lesivas manifesta-se através de mecanismos de submissão do agente aos respectivos efeitos, definidos na teoria em debate, para que se alcance os objetivos visados, em especial a manutenção do equilíbrio necessário nas relações privadas. Com a superveniência do resultado danoso e presente o nexo causal, assim, os três pressupostos da responsabilidade civil: ação, dano e vínculo - surge para o lesante a obrigação de indenizar. Deve então suportar, patrimonial ou pessoalmente, conforme o caso, as conseqüências advindas, assumindo os ônus correspondentes, na satisfação dos interesses do lesado. A responsabilização do agente é, nesse sentido, a resposta do Direito a ações lesivas, assentandose, desse modo, a rejeição à ideia de dano injurioso. Sob o prisma do lesado, funda-se a reação na necessidade de preservação da individualidade, a fim de que se mantenham íntegros os valores individuais e sociais da pessoa humana para cumprir os respectivos fins na sociedade.
21 21 CAPÍTULO 4. DA RESPONSABILIDADE DE INDENIZAR Os responsáveis pela indenização do dano moral são as pessoas que, direta ou indiretamente, nos termos da lei, se relacionam com o fato gerador do dano. Com efeito, incluem-se, de início, as pessoas que praticam atos ilícitos, por si ou por elementos outros produtores de danos, ou exercem atividades perigosas, compreendidas, pois, as diferentes situações de responsabilidade por fato próprio, ou de terceiro, ou de animal, ou de coisa relacionada. Insere-se, então, nesse contexto, entidades ou pessoas das quais flui a energia danificadora, ou que estão relacionadas juridicamente com o causador da lesão. Em princípio, podem estar nesse pólo da relação jurídica quaisquer pessoas, físicas ou jurídicas, de direito público ou privado, entes e partidos políticos.. Tem-se, pois, que por fatos próprios ou de outrem, ou de coisas sob sua guarda ou titularidade, pode a pessoa ser enredada nas malhas da responsabilidade civil. No âmbito dos fatos próprios, figuram a prática do ilícito, civil ou penal, e este, quando se atinjam direitos de pessoas determinadas ou determináveis; a mora, ou o descumprimento culposo de obrigação ou de contrato; e o exercício de atividades perigosas. Quanto aos demais fatos, inserem-se, em sua órbita, os de pessoa dependentes, civil ou economicamente, do agente; de animais sob sua guarda e de coisas de que seja titular, ou de que tenha posse, nas condições descritas na lei. Para elucidar vale a pena exemplificar a recusa de pagamento de cheques regulares e com provisão de fundos, situação que o banco responde pelo dano material e moral puro. O Supremo Tribunal apreciou a hipótese e assentou, no caso decidido, causa dano moral ao ofendido.
22 22 CAPÍTULO 5. DO DIREITO À PERCEPÇÃO DA INDENIZAÇÃO PELOS DANOS MORAIS SOFRIDOS Os titulares do direito à reparação - lesados ou vítimas - são as pessoas que suportam os reflexos negativos de fatos danosos; vale dizer, são aqueles em cuja esfera de ação repercute os eventos lesivos. No sistema tradicional, podem apresentar-se nessa condição quaisquer dos entes personalizados já indicados, públicos ou privados, individualmente considerados. Mas, com a evolução operada, na referida linha de coletivização da defesa de interesses, entes não personalizados e grupos ou classes ou categorias de pessoas indeterminadas passaram também a figurar como titulares de direito à reparação civil, inclusive a sociedade, ou certas coletividades como um todo. A titularidade de direitos, com respeito às pessoas físicas, não exige qualquer requisito, ou condição pessoal: todas as pessoas naturais, nascidas ou nascituras, capazes ou incapazes, podem incluir-se no pólo ativo de uma ação reparatória, representada, nos casos necessária, conforme a lei determina.
23 23 CAPÍTULO 6 DO DANO MORAL EM RELAÇÃO À PESSOA JURÍDICA As pessoas jurídicas, a exemplo das pessoas físicas, também possuem bens patrimoniais e extrapatrimoniais. Dentro dos bens patrimoniais, nem todos são corpóreos, como as máquinas, instalações, materiais de escritório, etc. Também existem os bens patrimoniais incorpóreos, que cada vez mais vêm aumentando sua participação no patrimônio total das pessoas jurídicas. Além de possuir bens patrimoniais, é indiscutível que as pessoas jurídicas possuem também bens não corpóreos como a credibilidade, reputação, confiança do consumidor, etc., todos ligados a sua honra subjetiva. Dependendo do grau da lesão a esses bens, uma empresa pode ser levada até à falência, especialmente se ocorrer num mercado aberto e de grande concorrência. Existem duas correntes acerca da existência do dano moral em relação à pessoa jurídica: Wilson Melo da Silva 13 escreveu: Ora, a pessoa jurídica não é um ser orgânico, vivo, dotado de um sistema nervoso, de uma sensibilidade, e, como tal, apenas poderia subsistir como simples criação ou ficção de direito. (...). Porém, o entendimento positivista aponta que a pessoa jurídica, desprovida da honra subjetiva, pode padecer de ataque à honra objetiva. Razão que sustenta a possibilidade de dano moral e a legitimação de pleitear a sua reparação. Atualmente, a complexidade da vida negocial, bem como a imprescindibilidade da tecnologia com seus elevados custos exige que pessoas naturais agrupem-se para tornar viáveis 13 Melo da Silva, wilso.o dano moral e sua reparação, 3 ed, Forense.
24 24 certos empreendimentos. Conseqüentemente, surgem às pessoas jurídicas com uma gama de direitos que a existência fictícia comporta. Desta forma, apesar de entes abstratos, apresentam a titularidade de prerrogativas reconhecidas pelos ordenamentos jurídicos. Na amplitude do conceito de Dano Moral como vem sendo hoje reconhecido, os valores morais tutelados pelo direito por via da reparação civil não mais se encontram confinados nos limites da dor, do sofrimento, da angústia, sentimentos realmente próprios do ser humano como pessoa física. Com respeito às pessoas jurídicas, também são suscetíveis de figurar na relação (de titularidade), de vez que se lhe reconhecem direitos da personalidade; de fato, para a respectiva identificação e de seus produtos, bem como para a sua individualização e a preservação de seus valores básicos, inúmeros direitos dessa ordem compõem a sua essencialidade, merecendo, pois, o amparo jurídico. Assim, quando uma empresa se vê prejudicada perante o público consumidor de determinados produtos, causa, sem dúvida, dano à mesma, que não é mensurado apenas no aspecto econômico, mas também em termos morais; não porque uma empresa possa sofrer ou sentir dor, mas porque seu nome, sua marca, suas características em geral, penosamente construídos pelo labor, se vêem conspurcados de uma hora para outra, com dor e sofrimento para as pessoas naturais associadas na mesma Pessoa Jurídica. O lugar mais característico dos danos morais é, reconhecidamente, a área dos direito de personalidade. Dos valores que a doutrina denominar bens de personalidade, alguns há que compõem também a estrutura das pessoas jurídicas. Não a vida, o corpo, o psiquismo. Mas ela pode defender sua dignidade (honra), sua liberdade, sua intimidade (privacidade), sua i- dentidade (nome e outros sinais de identificação), sua verdade, sua autoria em obra intelectual.
25 25 Não obstante, suposto que só é devida a indenização quando a lei confere o respectivo direito de modo expresso, serão indenizáveis, para pessoas jurídicas, violações da honra, da intimidade, da autoria. Assim afirma-se ser admissível a Indenização por Dano Moral causado à Pessoa Jurídica em decorrência de manifestações que acarretem abalo de seu conceito no mercado em que atua, uma vez que o direito è Honra e imagem é garantida pela Constituição Federal, em seu art.5º, X, cuja interpretação não há de se restringir às pessoas naturais. Na jurisprudência nacional, principalmente no STJ, já é pacífico o entendimento de que a pessoa jurídica deve receber reparação por danos morais, conforme demonstram vários Acórdãos proferidos sobre o assunto, dentre eles o do 5 Grupo Cível do TJRS que confirmou sentença numa demanda entre duas empresas do interior deste Estado a respeito do protesto de uma duplicada irregular e ilegal tendo sido utilizado endereço comercial falso e inexistente, de forma que a notificação cartorária não pudesse ser recebida na sede da autora, reconhecendo o dano moral. No caso relatado, a honra atingida é de índole objetiva. Não se cogita, por óbvio, do sofrimento próprio da pessoa física, mas sim do conceito que a pessoa jurídica goza no mundo social. A corrente da reparação dos danos morais da pessoa jurídica ganhou força com o Enunciado 189 do Conselho da Justiça Federal, in verbis: Na responsabilidade civil por dano moral causado à pessoa jurídica, o fato lesivo, como dano eventual, deve ser devidamente demonstrado. Como exemplo típico do dano moral da pessoa jurídica, cite-se as hipóteses de inscrição indevida de seu nome em cadastro de inadimplentes.
26 26 CAPÍTULO 7 A CONSOLIDAÇÃO NO ORDENAMENTO JURÍDICO DO DANO MORAL À PESSOA JURÍDICA Com a chegada da CRF/88, que com o artigo 5, inciso V, assegura o direito de resposta, bem como a indenização por dano moral ou à imagem, chegou-se ao fim das discussões sobre a possibilidade ou não da reparação por dano extrapatrimonial, podendo, desde então, corresponder ao apelo popular que chamava pela satisfação e reparação de seus sofrimento, antes ignorados. O ordenamento jurídico respondeu quase que instantaneamente a aderiu a nova ordem jurídica social empregada no texto constitucional, posicionando-se da seguinte forma, em uma das primeiras decisões de nosso país sobre os danos extrapatrimonial após a CRF/88. Embora subsistisse duvida acerca do cabimento da indenização por danos morais, restou superada, com o advento da Constituição Federal de 1988 que, em seu art. 5 V, assegurou, de forma genérica e ampla, o direito ao ressarcimento na espécie. (...). Consolidado então a indenização por danos morais no direito positivado vários problemas foram enfrentados, e até hoje quando se fala em assuntos ligados a direitos da personalidade, pelos operadores do direito para obtenção de parâmetros de arbitramento das indenizações, não possui qualquer tipo de mensuração senão o arbítrio do magistrado. O dano que é objeto de estudo nesta monografia é o dano moral à pessoa jurídica e este, mesmo depois de CRF/88, ainda encontrou resistência no direito pátrio, pois os opositores do dano moral à pessoa jurídica argumentavam que esta não possuía vida privada, e muito menos os sentimentos inerentes aos seres humanos, como honra, intimidade e
27 27 vida, que tornam as pessoas jurídicas distintas das pessoas naturais, impossibilitandoas de exigirem reparação por danos morais. A pessoa jurídica não só pode figurar no pólo ativo de uma ação de indenização por dano moral, como também pode ser responsabilizada civilmente por danos morais. Neste caso, desde que o fato danoso tenha sido praticado pelo preposto no exercício de missão ou função que lhe estava confiada e era afeta a própria pessoa jurídica. A responsabilidade civil é um fenômeno tanto jurídico quanto sociológico e a reparação aos danos morais, atualmente no epicentro das atenções deste acontecimento, devendo o ato ilícito que criou um estado lesivo, praticado contra o patrimônio ideal, seja da pessoa física ou jurídica, ser reparado seja com intuito de punir o ofensor, reconstituir o estado anterior da vitima, ou educar e inibir a sociedade e o agente lesionador de praticarem a repercutida conduta novamente. O drástico seria para a sociedade se uma empresa, que gera centenas de empregos, falisse, por causa de uma propaganda mal intencionada que exponha seus produtos como se fossem de má qualidade, ou com a revelação de um segredo ou técnica especial de um produto, possibilitando que este seja facilmente copiado. As pessoas morais recebem proteção dos seus direitos personalíssimos, ficando tutelados legalmente, o nome, marca, os segredos industriais, imagem e honra no seu caráter objetivo, que agora também gozam da proteção do artigo 52, da lei , de 10 de janeiro de Antes do Código Civil de 2002, a jurisprudência já procurava aparar as arestas do legislador pátrio, que não deixou expresso, e sim tácito, a questão da reparação dos danos morais à pessoa jurídica, proporcionado dúvidas quanto à sua possibilidade. As pessoas jurídicas e entes não personalizados podem atuar como autores em demandas de reparação por danos morais, contra fatos ilícitos provocados por pessoas físicas ou outras entidades jurídicas, diretores quando visam o desgaste da imagem da pessoa jurídica,
28 28 e também, quando se revela indevidamente segredos de produtos ou de técnica de fabricação destes, bem como, nos casos de inclusão indevida do nome da pessoa jurídica em serviços de proteção ao crédito e órgãos semelhantes. A consolidação definitiva do dano moral á pessoa jurídica deu- se com a chegada da súmula 227 do Superior Tribunal de Justiça, que acabou com as dúvidas sobre o tema com a seguinte ementa: A pessoa jurídica pode sofrer dano moral. Ficam, assim, valorizadas a honra, a imagem, o crédito a o respeito ao bom comerciante e ao bom nome de sua empresa, bem como a satisfação do anseio evolutivo da sociedade que seque em crescimento com seus direitos e valores resguardados. Não é porque a pessoa jurídica não possui emoções ou sentimentos que ela está desprovida de reputação, de honra objetiva, pois é, muitas vezes, a imagem e a credibilidade que uma empresa tem perante a sociedade que levam pessoas a serem fiéis clientes desta por anos e talvez pela vida inteira. Como referido, a doutrina já entendia como cabível a reparação do dano moral causado à pessoa jurídica, notadamente contra sua honra objetiva direito da personalidade, pelo que diante dos artigos 12 e 52, do novo Código Civil, reforço terá também a jurisprudência, que vem sendo franca nesse sentido: RESPONSABILIDADE CIVIL - Danos morais - pessoa jurídica - Ao adquirir personalidade, a pessoa jurídica faz jus à proteção legal e estatal à sua honra objetiva, considerada assim a reputação que goza em sua área de atuação. O dano moral puro é aquele em que a ofensa que
29 29 lhe deu causa não traz reflexos patrimoniais, independendo, sua reparação, da existência de prejuízos econômicos oriundos do ataque irrogado. Recurso conhecido e improvido. 14 RESPONSABILIDADE CIVIL - Dano moral - pessoa jurídica - admissibilidade - instituição financeira que protesta indevidamente título cambial - fato que acarreta conseqüências danosas de ordem patrimonial à empresa - o- fensa à honra objetiva caracterizada - indenização devida - A honra objetiva da pessoa jurídica pode ser ofendida pelo protesto indevido de título cambial, cabendo indenização pelo dano extra patrimonial daí decorrente. 15 Ainda, quanto à reparação civil, deve-se aduzir que não só prejuízos extrapatrimoniais são causados no momento de ofensas aos direitos da personalidade; normalmente, ocorrem também danos materiais, advindos, por exemplo, de perda sensível nos resultados econômicos, provenientes de abalo na honra e imagem da empresa no mercado; incide, nesse caso, a Súmula nº 37 do Superior Tribunal de Justiça sobre cumulação dos danos, pelo que, portanto, pode uma única ação pedir a reparação de todos os danos causados pela ofensa morais e materiais. Nesse sentido, sobre a cumulação dos danos morais e materiais, especificamente para danos em pessoa jurídica: 14 TJDF- 3º Câm.; Ap. Cível nº /96 - DF; Rela. Desa. Nancy Andrighi 15 STJ- 4º T; Rec. Esp. nº Minas Gerais; Rel. Min. Ruy Rosado de Aguiar.
30 30 Responsabilidade Civil - Indenização - Lucros cessantes - Atos ilícitos praticados com claro e evidente intuito de afugentar a freguesia de estabelecimento comercial, obrigando o fechamento temporário do mesmo Dano moral - Abalo de crédito e da reputação da proprietária no meio comercial - Cumulação deste com dano material - Admissibilidade - Inteligência da Súmula 37 do STJ. 16 Assim sendo, é plenamente cabível a ação visando reparação de danos causados aos direitos da personalidade de pessoa jurídica, como honra e imagem no mercado, principalmente com a vigência do Código Civil de 2002, podendo a empresa pleitear indenização por todos os danos causados, materiais e morais. 16 TAMG, RT 723/456
31 31 CONSIDERAÇÕES FINAIS Esta monografia tratou da análise e estudo do dano moral em face da pessoa jurídica. Concluiu-se que a pessoa jurídica pode ser sujeito passivo de dano moral. Tal conclusão advém do fato de que, se o ente abstrato possui uma personalidade jurídica conferida pelo ordenamento jurídico, possui ela, também, direitos referentes a sua personalidade que deverão ser protegidos pela lei. Destarte, se o dano moral consiste não apenas na lesão contra a afetividade ou a integridade física inerente ao ser humano, mas também no menoscabo à reputação, a admiração, ao conceito que a sociedade tem de determinada pessoa, seja física ou jurídica Obviamente que a entidade personificada poderá receber reparação pela lesão moral que sofreu, pois ela possui uma honra objetiva pela qual deve zelar, sob pena de as ofensas praticadas acarretarem prejuízos na persecução dos seus fins sociais e econômicos, objetivos maiores das pessoas jurídicas. Não se deve imaginar, portanto, que os fins perseguidos pelas entidades objeto deste estudo seriam apenas econômicos, o que geraria apenas danos patrimoniais quando outrem praticasse ato ilícito contra as pessoas jurídicas, pois, conforme mencionado no corpo do trabalho, existem sociedades, fundações e entidades que não visam precisamente a obtenção de lucro. Os danos morais abrangem a lesão a qualquer "bem jurídico" de ordem extrapatrimonial, de modo que, identificado um bem ou interesse, que possui determinado valor social, deve o Estado protegê-lo. A reparação do dano moral, conjugado com o princípio da proteção ao nome das empresas, identifica a possibilidade de a pessoa jurídica vir a ser reparada pela ofensa à sua honra objetiva, que, em última, análise, é constituída pelo bom nome, reputação e imagem que pos-
32 32 sui. A proteção ao nome comercial, como elemento moral essencial ao empresário, considerando este como qualquer pessoa física ou jurídica, deve ser a mais ampla possível, quer quanto à concorrência desleal ou quanto à prática de atos ilícitos. A pessoa jurídica possui legítimos interesses de ordem extrapatrimonial que devem ser protegidos pelo Estado. Neste sentido, o Superior Tribunal de Justiça, garantiu a ampla proteção aos direitos de personalidade da pessoa jurídica, com a Súmula 227, colocando um fim na dúvida sobre o tema.
33 33 REFERÊNCIAS ACQUAVIVA, Cláudio Marcus. Dicionário Enciclopédico de Direito, Brasiliense. BITTAR, Carlos Alberto. Os direitos da personalidade. 7.ª ed. Rio de Janeiro: Forense Universitária, p. 11. CAHALI, Yussef. Dano moral. 2 ed. São Paulo;Revista dos Tribunais, 1988, p. 53. CAVALIERI FILHO, Sérgio, Programa de Responsabilidade Civil,,São Paulo, Malheiros, DIAS, Aguiar. Da Responsabilidade Civil, vol. II. DINIZ, M. H. Revista Jurídica Consulex no. 02 jan/dez CD Rom. HOLANDA, Aurélio Buarque de. Novo Dicionário Aurélio da Lingua Portuguesa, Editora Nova Fronteira. MIRANDA, Pontes de. Tratado de Direito Privado, Parte Especial. RODRIGUES, Sílvio. Responsabilidade Civil, São Paulo, Ed. Saraiva, SANTOS, Antonio Jeová, Dano moral indenizável, 3º ed., São Paulo, Método, SILVA, Wilson de Melo da. O Dano Moral e a sua Reparação. 3. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2003 STOCO, Rui. Responsabilidade civil e a sua interpretação jurisprudencial. 4. ed. São Paulo VENOSA, Silvio de Salvo. Direito Civil: responsabilidade civil, p TARTUCE, Flávio. Manual de Direito Civil, Ed. Método WAMBIER, Luiz Rodrigues, WAMBIER, Teresa Arruda Alvim. A prova do dano moral da pessoa jurídica.
34 34
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