O PAPEL DAS REDES SOCIAIS, DO CAPITAL SOCIAL, NA BUSCA DO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL.

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1 O PAPEL DAS REDES SOCIAIS, DO CAPITAL SOCIAL, NA BUSCA DO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL. Vanusa Santos 1 RESUMO Este artigo discute as alternativas que estão sendo elaboradas na busca do desenvolvimento sustentável. Diversos estudiosos estão tentando encontrar soluções para o problema, através de soluções que não estejam baseados apenas na análise econômica. O capital humano, o capital social e as redes sociais, são os novos elementos que vem contribuindo para a esta discussão. O capital social e as redes sociais são necessárias neste processo e a complementaridade entre a economia e a sociologia é outro fator que não pode mais ser ignorado. Palavras-chaves: capital social, redes sociais, desenvolvimento sustentável. ABSTRACT This article discusses the alternatives that are being developed in the pursuit of sustainable development. Several researchers are trying to find solutions to the problem, through solutions that are not based solely on economic analysis. Human capital, social capital and social networks are the new elements that have contributed to this discussion. Social capital and social networks are necessary in this process and complementarity between economics and sociology is another factor that can not be ignored. Keywords: social capital, social networks, sustainable development. 1 Professora da Universidade Federal do Pará UFPA -Instituto de Ciências Sociais Aplicadas ICSA - Faculdade de Economia - FACECON. Doutoranda do Programa de Pós-graduação em Ciências Sociais PPGCS - Instituto de Ciências Humanas IFCH UFPA. vanusasantos18@yahoo.com.br.

2 2 1. Introdução O conceito tradicional de desenvolvimento econômico entra em conflito com o conceito de desenvolvimento sustentável, porque enquanto o primeiro considera desenvolvimento como sinônimo de crescimento e vice-versa, o segundo considera crescimento apenas o crescimento da produção e da renda enquanto o desenvolvimento é mais abrangente, pois analisa os impactos gerais do investimento como um todo. A análise econômica tradicional supervaloriza o capital como riqueza, renda, investimento financeiro, porém novos capitais surgiram nesta tentativa de chegar a um conceito mais apropriado para o desenvolvimento sustentável. A natureza, que originalmente era considerada um bem natural, logo sem valor econômico, tornou-se escassa e passou a ser um bem econômico, surgindo a economia do meio ambiente, que engloba o ar atmosférico, a água, sobretudo a água doce, os recursos minerais, a fauna e a flora, os ecossistemas, os biomas, enfim, todos esses recursos naturais tornaram-se capitais, logo passaram a participar do cálculo para se chegar ao conceito de desenvolvimento sustentável. O capital humano é a nova forma de capital que vem contribuindo para a análise do desenvolvimento, pois na era da informação e do conhecimento as pessoas cada vez mais investem em especializações, aperfeiçoamento da potencialidade de cada indivíduo, nesta nova sociedade que se forma: a sociedade do conhecimento. Neste contexto, surgiu o chamado capital social e as redes sociais, que tem diferentes abordagens defendidas por diversos autores. Nesta questão do desenvolvimento sustentável, vamos discutir todos estes elementos, capitais, fenômenos, que contribuem neste novo cenário, onde as alternativas que buscam o desenvolvimento sustentável são preferíveis aos processos produtivos baseados simplesmente na análise da renda. 2. O Capital Social e as Redes Sociais As origens e definições do conceito de capital social O conceito de capital social é complexo, por isso diversos autores discutem sobre o assunto. Nesta discussão, vamos nos deter principalmente nas idéias defendidas

3 3 por Bourdieu, Coleman e Putnam, entre outros, comparando os pontos convergentes e divergentes entre eles. A origem do conceito de capital social provém de duas fontes: 1) o conceito põe em evidência as conseqüências positivas da sociabilidade, dando menos importância aos pontos negativos; 2) discute estas conseqüências positivas de uma forma mais ampla sobre o capital, ou seja, além dos tradicionais valores monetários. Com esta ampliação do horizonte discursivo sobre as diversas fontes de capital, ocorre uma aproximação entre a sociologia e a economia, tendo como conseqüência uma maior credibilidade no setor político, pois os mesmo buscam soluções econômicas, mas que sejam compatíveis para solucionar os problemas sociais Diferentes abordagens do conceito de capital social: a) Conceito de capital social em Bourdieu Pierre Boudieu foi o pioneiro a analisar de forma sistemática e contemporânea o capital social, ele o definiu como: o agregado dos recursos efetivos ou potenciais ligados à posse de uma rede durável de relações mais ou menos institucionalizadas de conhecimento ou reconhecimento mútuo (Bourdieu, 1985). A análise de Bourdieu é considerada muito refinada, pois ele discute o conceito evidenciando os benefícios que as pessoas têm quando participam de grupos, em busca de sociabilidades, criando assim o capital social. As redes sociais não são naturais, logo precisam ser construídas e para isto é necessário utilizar estratégias de investimento, no sentido de institucionalizar as relações do grupo. Para Bourdieu, o capital social divide-se em dois elementos: a.1) a própria relação social, que dá as pessoas o direito de ter os recursos do grupo ao qual pertence; a.2) a quantidade e a qualidade desses recursos.

4 4 Bourdieu analisa diversas formas de capital e diz que o capital econômico é o resumo de todas estas formas de capital, que ele classifica como trabalho humano acumulado. Logo, através do capital social é possível chegar aos recursos econômicos, que acrescentará o seu capital cultural pelos contatos com especialistas ou com pessoas cultas. O capital social pede investimentos de recursos econômicos e culturais. Bourdieu considera que apesar do capital social e cultural poder ser reduzido ao capital econômico, cada um tem sua própria formação e possui uma dinâmica singular. b) Conceito de capital social em Coleman Coleman se inspirou em Glen Loury (1977), e a partir de suas idéias de capital humano ele aprimorou o conceito de capital social. Coleman definiu capital social como sendo uma variedade de entidades que são estruturas sociais e por isso ajudam na movimentação das ações dos atores, pessoas ou atores coletivos, dentro desta estrutura social. A partir daí, o conceito de capital social passou a ser denominado por diversos processos, que muitas vezes eram bem contraditórios. Coleman defendia que, o conceito de capital social deveria distinguir aqueles que possuem o capital social, ou seja, aqueles que fazem as solicitações, daqueles que são as fontes do capital social, logo os que aceitam as solicitações e aqueles que tem os recursos propriamente ditos. Estes três elementos muitas vezes são confusos de entender nas discussões de Coleman, tornando difícil distinguir o que realmente é o capital social. Além de Boudieu e Coleman, outras análises foram feitas sobre o capital social. Baker W. E. (1990), definiu capital social como: um recurso que os atores fazem derivar de estruturas sociais específicas e usam depois para a realização dos seus interesses, recurso esse criado por alterações na relação entre atores. M. Schiff (1992) definiu como: o conjunto de elementos da estrutura social que afetam as relações entre pessoas e que são argumentos da função de produção e ou função de utilidade. Burt (1992), o definiu como: os amigos, colegas e contatos mais gerais através dos quais a oportunidade de utilização do próprio capital financeiro ou humano. Burt defende que a falta de laços facilita a movimentação individual das pessoas, o que ele chamou de buracos estruturais, logo estas redes fracas podem dar espaço para o surgimento de

5 5 novos recursos e conhecimentos. Coleman acreditava exatamente o contrário, ou seja, que os laços fortes, ou as redes densas são fundamentais para a criação do capital social. Como podemos notar cada autor tem percepções diversas sobre o conceito de capital social, porém o elemento comum a todos estes trabalhos é que, quando as pessoas estão organizadas em redes sociais elas conseguem mais benefícios para o grupo ao qual pertencem. Esta idéia de conjunto, de grupo social é que é utilizada no conceito de capital social. c) Conceito de capital social em Putnam: o capital social como característica de comunidades e de nações Putnam também defende o coletivo como fator fundamental na busca do capital social, e acredita que este coletivo será ainda mais eficiente quando se trata de uma comunidade inteira, ou numa nação, institucionalizada: trabalhar em conjunto é mais fácil numa comunidade abençoada por um volume substancial de capital social. Segundo Putnam, o capital social quando é originário de comunidades e de nações, ao invés de indivíduos, torna-se, ao mesmo tempo, uma causa e um efeito. E como conseqüência possibilita efeitos positivos, como o desenvolvimento econômico. Sendo assim, quando as cidades têm uma boa administração, ou seja, são bem governadas e crescem economicamente, geralmente estas cidades se encontram nesta condição porque possuem um elevado capital social. E da mesma forma, o inverso acontece com as cidades mais pobres que geralmente tem uma má administração, logo não são bem governadas e possuem um baixo capital social, analogicamente é similar como o que ocorre com a concepção de círculo virtuoso e circulo vicioso, respectivamente, de acordo com Myrdal, (1968) 2. Putnam centraliza a sua análise no sentimento cívico das comunidades e nações, logo: se sua cidade é cívica, faz coisas cívicas, senão é, não faz. Para ele, o sentimento cívico é um elemento que contribui de forma positiva na formação do capital social e as 2...Um homem pobre talvez não tenha o bastante para comer, sendo subnutrido, sua saúde será fraca, sendo fraco, sua capacidade de trabalho será baixa, o que significa que será pobre, o que significa que será pobre, o que, por sua vez, implica dizer que não terá o suficiente para comer, e assim por diante...um país é pobre porque é pobre. (Myrdal, 1968, pág. 32).

6 6 comunidades bem governadas costuma ter este civismo bem acentuada. Sendo assim as cidades bem governadas geralmente tem um alto índice de cooperação entre os indivíduos que nela vivem. Diante do exposto, mesmo sendo o capital social mais discutido e defendido de forma individual, como ocorre em Boudieu, e Coleman, também é possível discuti-lo como uma propriedade estrutural de grandes agregados, como ocorre em Putnam. 3 - Capital Social, Redes Sociais e Desenvolvimento Sustentável A partir da discussão sobre o conceito de capital social e as várias abordagens feitas pelos autores acima descritos, discutiremos a relação existente entre o capital social, redes sociais e o desenvolvimento sustentável. O desenvolvimento sustentável envolve as inter-relações entre diversos elementos: renda, riqueza, meio ambiente, conhecimento e poder, ou seja, capital financeiro, capital natural, capital humano e capital social. Estes capitais precisam crescer juntos para promover o desenvolvimento. Logo, para que haja desenvolvimento sustentável é preciso que haja uma interação equilibrada de todos estes elementos. Porém, o capital social não é igual aos outros capitais, pois ele é a própria rede social, a identidade particular de cada sociedade. Para que ocorra o desenvolvimento sustentável faz-se necessário que as situações se adéqüem as mudanças que acontecem na sociedade a todo momento. Para conseguir este equilíbrio é preciso ter uma rede de relações ampla e eficiente, capaz de criar conexões com todos os elementos a todo instante, criando assim o ambiente necessário ao desenvolvimento. É neste sentido é que as redes sociais são essenciais, ligando os mais diversos elementos. A rede social é o centro das adaptações que levam a sustentabilidade. É uma espécie de compensação contínua, que é acionada quando necessário para suprir o que não é mais importante e a substituição deste obsoleto por um novo ou modificado.

7 7 Podemos exemplificar este processo utilizando o que ocorre num ecossistema, quando alguma ação externa ou interna altera o equilíbrio natural. Geralmente o próprio ecossistema se recupera, redirecionando o papel de seus vários elementos e retornando ao equilíbrio. Isto só ocorre porque os elementos estão ligados por uma rede. No sistema econômico, por exemplo, faz-se necessário que haja uma conexão contínua com todos os elementos que participam do mercado para que tenha sustentabilidade. Conexões entre as empresas, dentro de cada empresa, com o Estado, com a sociedade civil, e com os membros que pertencem ao processo produtivo como um todo. Através de todas estas ligações em rede, o sistema funcionará de forma estável e equilibrada. Segundo Franco (2010), só através das redes sociais é possível alcançar o desenvolvimento sustentável. Ele defende que tudo que é sustentável tem uma estrutura de rede, pela capacidade de adaptação necessária as mudanças que ocorrem. Franco afirma que o fator ambiental geralmente é usado como exemplo porque é na natureza onde ocorrem os maiores ajustes sustentáveis. Ugarte (2008), acredita que o maior desafio é conseguir difundir o desenvolvimento sustentável nas esferas sociais e econômicas. Franco (op.cit), concorda com Ugarte 3 e também defende que o meio ambiente é o reflexo das relações entre os indivíduos, logo para que ocorra a sustentabilidade deve-se conservar o meio ambiente, mas também cuidar das relações sociais: Não adianta salvar o meio-ambiente natural, se não salvarmos o social (Franco, 2008). Franco acredita que, a natureza tem sua própria regulação que a leva ao equilíbrio e os seres humanos não consegue chegar a este equilíbrio tão facilmente: Devemos encarar a vida como um valor principal, mas não como o único. Para os humanos sobreviverem fazemos qualquer negócio? Precisamos nos adaptar às mudanças sem perder o que construímos: a sociedade, as comunidades, o voluntariado, a cooperação, o agir gratuitamente. Somos humanos e humanizantes do planeta. Eu não gostaria de viver num mundo onde esses valores não existissem (Franco, 2008). 3 Franco, A. e Ugarte, D. são especialistas em redes sociais.

8 8 4. Capital Social, Redes Sociais, Confiança e Associações de Crédito Rotativo 4.1 Redes Sociais e o Dilemas da Ação Coletiva Na busca do desenvolvimento sustentável, via capital social e as redes sociais, um dos grandes desafios para construir estas redes sociais é a falta de capacidade de cooperação mútua, de confiança. Os especialistas em teoria dos jogos, no dilema do prisioneiro, e a Nova Economia Institucional (NEI) e seus custos de transação, discutem o problema da confiança e as possíveis alternativas para resolver esta questão. São situações em que, se as partes envolvidas cooperassem todos ganhariam, porém se o compromisso fosse desfeito, não houvesse confiança mútua, todos perderiam ou alguém seria um oportunista e levaria vantagem em relação aos outros. Sendo assim, o ponto fundamental neste processo são os laços de confiança mútuos: Cada um por si e o Estado por todos (Pietr Kropotkin). Fatos históricos já demonstraram que a solução de Hobbes, com a inserção do Estado, não é eficiente para os problemas da ação coletiva. A intervenção do Estado não significa que ocorrerá o equilibro nesta relação. Neste contexto, Oliver Williamson, defende a necessidade das instituições formais para diminuir os custos de transação, isto é, os custos de fiscalizar e fazer cumprir os acordos, dando uma alternativa para as pessoas envolvidas em processos de negociação, para que as mesmas tenham menos problemas com os oportunistas e desertores Capital Social, Confiança e Associações de Crédito Rotativo Diante do exposto, algumas possíveis soluções têm sido discutidas para diminuir os problemas do dilema da ação coletiva e dos custos de transação, aumentando assim a confiança entre as pessoas. Para que estes conflitos sejam resolvidos ou amenizados um bom sistema de cooperação voluntária é fundamental e isto se tornaria mais fácil numa comunidade onde existisse uma grande quantidade de capital social oriundo das regras de reciprocidade e da participação cívica. Desta forma é possível difundir a confiança, normas e sistemas, com características de organização social, o que teria como

9 9 conseqüência uma maior eficiência para toda a sociedade ao fazer as ações coordenadas, pois o capital social incentivaria a cooperação espontânea. Segundo Putnam(1993),... a cadeia de relações sociais permite transmitir e disseminar confiança: confio em você porque confio nela, e ela me garante que confia em você. As associações de crédito rotativo também são uma alternativa para resolver os dilemas da ação coletiva, pois através do uso de fontes externas de capital social, pois estas associações utilizam as relações sociais já existentes entre as pessoas, é possível resolver os problemas de informação e execução que não estão funcionando. Desta forma, o capital social será o avalista nesta transação, mas apenas para as pessoas que participam dos mercados de crédito regulares. O processo funciona da seguinte maneira: as pessoas que participam destas associações utilizam as suas relações sociais como garantia, pois as mesmas não possuem bens físicos para servir como caução. Logo, o capital social é utilizado para aumentar a oferta de crédito nas comunidades associativas, o que aumentará a eficiência nos mercados. Geralmente as associações de crédito rotativo estão vinculadas a cooperativas e outras formas de assistência mútua e solidariedade. A associação de crédito é um instrumento que fortalece a solidariedade comunitária, logo ela não é apenas uma instituição econômica, pois tem por trás todo um apelo social. O capital social se manifesta em várias situações e de várias maneira. Hirschman, trabalha com o elemento confiança, que ele classificou recursos morais, onde:...recursos cuja oferta aumenta com o uso, em vez de diminuir, e que se esgotam se não forem utilizados.... A confiança se auto-reproduz e neste sentido:...quanto mais duas pessoas confiam uma na outra, maior a sua confiança mútua..., seguindo o mesmo raciocínio, o mesmo ocorre com as cadeias de relações sociais, pois quando estão sendo utilizadas a tendência é que se multipliquem, porém se não estiverem em uso vão diminuindo, perdendo força até desaparecerem. Sendo assim, a origem e o fim do capital social está diretamente ligada aos círculos virtuosos e círculos viciosos, de Myrdal (1968), (Putnam, op. Cit.1993). O capital social se diferencia do capital tradicional porque geralmente ele é um bem público, baseado na confiança, nas normas e nas cadeias de relações sociais. Por este

10 10 motivo o capital social costuma ser originário de outras atividades sociais. Como ele não é propriedade particular ele não pertence a ninguém em particular e ao mesmo tempo pode ser utilizado por todos que fazem parte da estrutura social na qual o sujeito está vinculado Regras de Reciprocidade e Sistemas de Participação Cívica De acordo com Putnam, as regras da reciprocidade e os sistemas de participação cívica são as maiores fontes de capital social da atualidade, pois é neste contexto que a confiança social acontece. Coleman acredita que estas regras sociais: transferem do ator para outrem o direito de controlar uma ação, normalmente porque tal ação tem externalidades, isto é, conseqüências positivas ou negativas para outrem. Como já foram discutidas anteriormente, as regras que fortalecem a confiança social funcionam, pois diminuem os custos de transação e proporcionam a cooperação. A reciprocidade é uma destas regras fundamentais. As regras da reciprocidade se dividem em duas: a) reciprocidade balanceada ou específica: ocorre quando há uma permuta simultânea de elementos de igual valor, por exemplo, quando duas pessoas trabalham num sistema de escala e uma substitui a outra, ocorrendo uma troca de escala, a que foi substituída pagará a escala de quem a substituiu sob as mesmas condições em que foi substituída, com o mesmo período de tempo, ou seja, há uma troca direta e idêntica de favores. b) reciprocidade generalizada ou difusa: ocorre quando há uma permanente relação de troca, com desequilíbrio ou falta de correspondência, mas com expectativas mútuas que poderá ser atendida quando for necessária, ou seja, um favor dado hoje será retribuído no futuro, mas sem dia nem hora marcada e sem a mesma intensidade do que foi feito. Um dos exemplos mais comum deste tipo de reciprocidade é a relação de amizade:... nenhum dever é tão indispensável quanto o de retribuir um favor. Todos desconfiam de quem se esquece de um benefício prestado. A regra da reciprocidade generalizada é uma das formas mais eficientes de capital social. Nos locais onde é praticada esta regra existem melhores meios de inibir o

11 11 oportunismo e solucionar os dilemas da ação coletiva, além de conciliar interesses individuais de forma solidária:... Num sistema de reciprocidade, todo ato de reciprocidade geralmente se caracteriza por uma combinação do que poderia chamar de altruísmo a curto prazo e interesse próprio a longo prazo: eu te ajudo agora na expectativa de que me ajudarás futuramente. A reciprocidade é feita de uma série de atos que isoladamente são altruísticos a curto prazo, mas que tomados em conjunto normalmente beneficiam todos os participantes. Para que a regra da reciprocidade generalizada funcione melhor faz-se necessário que haja um em grande sistema de intercâmbio social. Sendo assim, se as pessoas confiam que haverá retribuição para suas ações, consequentemente, a possibilidade de ter intercâmbio entre elas aumenta. E é esta prática deste intercâmbio contínuo que leva a aceitação de uma regra de reciprocidade generalizada. Granovetter (1985), acreditava que os acordos, quando estão dentro de uma estrutura maior de relações pessoais e intercâmbios sociais, a confiança é incentivada e, ao contrário, o mau comportamento não é incentivado. A sociedade como um todo é caracterizada por sistemas de intercâmbio e comunicação interpessoais. Outra forma eficiente de capital social são os sistemas de participação cívica, pois quanto maior o sentimento de civismo em uma comunidade, maior será a possibilidade de que as pessoas que participam desta comunidade cooperem para o benefício de todos. Isto ocorre porque o civismo inibe que as pessoas sejam oportunistas, pois os riscos de punição, para quem faz ações que prejudicará a comunidade, são muitos e as pessoas não querem deixar de ter benefício nas suas transações futuras. A participação cívica incentiva o bom comportamento mútuo a todos os participantes da comunidade, o que melhora a comunicação, as informações, pois todos confiam em todos. Cada membro da comunidade constrói sua reputação e todos querem ter uma boa reputação e para isto precisam ter um comportamento confiável e cooperativo. O processo é acumulativo e contínuo. Segundo Granovetter, o sistema de participação cívica, os laços fracos, são mais importantes que os laços fortes, por parentesco e amizade, no processo de manutenção da comunidade e sua ação coletiva.

12 12 Através dos laços fracos é possível manter a união da comunidade e da ação coletiva, pois os mesmos unem vários pequenos grupos motivados pelo sentimento cívico, que une os mais diversos grupos sociais. 5. Comentários Finais Nas discussões em busca do desenvolvimento sustentável as pessoas estão tentando encontrar soluções para o problema, através de processos alternativos que não estejam baseados apenas na análise econômica. O capital humano, o capital social e as redes sociais, são os novos elementos que vem contribuindo para a esta discussão. Diversos autores discutiram o conceito de capital social, como Bourdieu, Coleman e Putnam, entre outros, e isto ampliou a discussão sobre as diversas fontes de capital, ocorre assim, uma aproximação entre a sociologia e a economia, que teve como conseqüência uma maior credibilidade nos setores político e econômico. Boudieu, e Coleman discutiram e defenderam o capital social de forma individual, enquanto Putnam o discutiu como uma propriedade estrutural de grandes agregado. A partir destas discussões, Franco (2010), é mais incisivo pois afirma que, só através das redes sociais é possível alcançar o desenvolvimento sustentável. Ele defende que tudo que é sustentável tem uma estrutura de rede, pela capacidade de adaptação necessária as mudanças que ocorrem. O elemento ambiental geralmente é usado como exemplo porque na sua análise, onde ele justifica que é na natureza onde ocorrem os maiores ajustes sustentáveis. Neste sentido, Ugarte (2008) defende que o meio ambiente é o reflexo das relações entre os indivíduos, logo para que ocorra a sustentabilidade deve-se conservar o meio ambiente, mas também cuidar das relações sociais: Não adianta salvar o meio-ambiente natural, se não salvarmos o social (Franco, 2008). A partir daí estratégias vem sendo discutidas para se alcançar o desenvolvimento sustentável, via capital social e as redes sociais, e um dos grandes desafios para construir estas redes sociais é a falta de capacidade de cooperação mútua, de confiança. Putnam defende que as regras da reciprocidade e os sistemas de participação cívica são as maiores fontes de capital social da atualidade, pois é neste contexto que a confiança

13 13 social acontece. A regra da reciprocidade é uma das formas mais eficientes de capital social e para que ela funcione é preciso que haja um em grande sistema de intercâmbio social. Sendo assim, se as pessoas confiam que haverá retribuição para suas ações, consequentemente, a possibilidade de ter intercâmbio entre elas aumenta. Já a participação cívica incentiva o bom comportamento mútuo em todos os participantes da comunidade, o que melhora a comunicação, as informações, pois todos confiam em todos. Muitas alternativas estão sendo discutidas e a necessidade de alcançar o desenvolvimento sustentável vai incentivar que novas soluções aparecem. O capital social e as redes sociais são necessárias neste processo e a complementaridade entre a economia e a sociologia é outro fator que não pode mais ser ignorado neste processo. 6. Referências Bibliográficas BAQUERO, Marcello. Os desafios da democracia na América Latina: Globalização e Capital Social.Trabalho apresentado no simpósio Los processos de modernidad, democratización y nuevas relaciones entre Estado y Sociedad no X Congresso da Federação Internacional de Estúdios sobre América Latina y el Caribe (FIEALC). Moscou. Rússia de 25 a 29 de junho de FRANCO, A. Desenvolvimento, capital social: em 6 junho 2010 e Global Forum América Latina 20/06/2008. GRANOVETTER, M., Ação Econômica e Estrutura Social: o problema da incrustação. Peixoto, J. e Marques, R. (Orgs.), A Nova Sociologia Econômica. Oeiras, Celta, MYRDAL, Gunnar. Teoria Econômica e Regiões Subdesenvolvidas. Rio de Janeiro, Saga, PORTES, Alejandro. Capital Social: origens e aplicações na Sociologia Contemporânea. Sociologia, problemas e práticas, no. 33, 2000, PP PUTNAM, Robert D., Capital Social e desempenho institucional a experiência da Itália Moderna. Rio de Janeiro, FGV Ed. P , UGARTE, D., Global Forum América Latina 20/06/2008.

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