FICHA DE TRABALHO N.º 3. Nome: Turma: Nº: Domínio de Referência 2 Contexto Profissional Processos e métodos científicos

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1 ESCOLA SECUNDÁRIA COM 2º E 3º CICLOS ANSELMO DE ANDRADE Curso de Educação e Formação de Adultos (nível secundário) FICHA DE TRABALHO N.º 3 Área: Sociedade, Tecnologia e Ciência NÚCLEO GERADOR 7: SABERES FUNDAMENTAIS Domínio de Referência 2 VALIDAÇÃO Actuar em diferentes contextos profissionais com base em atitudes racionalistas e científicas, identificando e relacionando diferentes processos, métodos e técnicas de produção de conhecimento sobre a realidade em ciências sociais. Actuar no contexto da vida profissional procurando encontrar soluções técnicas que melhorem processos e procedimentos (experimentar e melhorar a eficiência). Actuar de forma a valorizar o papel das várias componentes na prática científica, em particular, experimentação e teoria, valorizando em simultâneo o papel da representação matemática como suporte para a explicação e previsão dos factos Nome: Turma: Nº: Domínio de Referência 2 Contexto Profissional Processos e métodos científicos Data / / TEMPO PREVISTO PARA A ACTIVIDADE: 2 módulos de 45 minutos. A escola onde o Júlio estuda está a surgir um grande problema. A escola enfrenta problemas financeiros e, como tal, está a efectuar cortes em vários departamentos. O departamento de Ciências Físico Naturais (que engloba as disciplinas de Física, Química, Biologia e Geologia) foi obrigado a dispensar os serviços da empresa responsável pelo tratamento e eliminação de todos os resíduos químicos e biológicos (sólidos e líquidos). Como a empresa já não efectua a recolha desses materiais, estes estão a acumular-se nos laboratórios. Já existem recipientes por todo o lado. A segurança começa a estar comprometida. Para resolver, ou pelo menos, minimizar esta situação, os professores de Química pediram a colaboração dos alunos para que juntos pudessem neutralizar todas as substâncias e, posteriormente, proceder à sua eliminação. Todos os resíduos estão devidamente acondicionados em recipientes fechados mas alguém se esqueceu de os rotular. Por isso, antes de proceder à sua neutralização é necessário proceder à identificação do seu carácter químico.

2 RECORDANDO Como não podemos andar a provar e mexer em todas as substâncias que encontramos existem testes simples que podem ser efectuados para determinar o carácter químico (ácido, básico ou neutro) das substâncias. Uma das formas de distinguir soluções ácidas de soluções básicas é-lhes adicionando algumas gotas de certas substâncias que mudam de cor, dependendo do carácter químico do meio em que são inseridas. Estas substâncias designam-se por indicadores ácido-base. Neste caso, saber apenas o carácter químico não é suficiente. A SABER Os indicadores de ácido-base apenas permitem separar as substâncias em três grupos ácidos, substâncias neutras e bases. Ou seja, não nos permitem saber, entre duas substâncias ácidas qual a mais ácida. Para tal é necessário quantificar, isto é, atribuir valores numéricos à acidez e basicidade das soluções de modo a permitir fazer comparações. Para o efeito, foi construída uma escala de referência designada por escala de ph. A escala de ph inicia-se no zero e termina no 14. As substâncias neutras têm ph de 7. As substâncias ácidas têm ph abaixo de 7 e as substâncias básica (ou alcalinas) têm ph acima de 7. Quanto mais afastado do 7 mais forte será o carácter químico da substância. De referir que a escala de ph depende da temperatura. Esta escala é valida para uma temperatura de 25ºC. Para se determinar o valor de ph de uma determinada solução recorre-se ao uso de um indicador de ph que apresenta uma vasta gama de cores. A cada cor ou tonalidade corresponderá um valor de ph. Este indicador designa-se por indicador universal. Este indicador apresenta-se sob duas formas: tiras de papel ou gotas. Se pretendermos uma medição mais rigorosa do valor do ph pode recorrer-se a um eléctrodo medidor de ph. Neutralizar uma solução, tal como o nome indica, é torná-la neutra (ph 7). Se pretendemos baixar o ph de uma substância alcalina devemos adicionar-lhe um ácido. Se, pelo contrário, pretendemos elevar o ph de uma solução ácida devemos adicionar-lhe uma substância alcalina.

3 EXPERIMENTANDO (1) Recorrendo apenas à fenolftaleína e ao azul de tornesol, teste as substâncias que lhe são fornecidas e registe os resultados na tabela seguinte. COR DO INDICADOR COR DA FENOLFTALEÍNA CARÁCTER QUÍMICO DA AZUL DE TORNESOL (2) Agora, recorrendo ao indicador universal, teste as substâncias que lhe são fornecidas e registe os resultados na tabela seguinte. COR DO INDICADOR VALOR DE ph CARÁCTER QUÍMICO DA UNIVERSAL APLICANDO CONHECIMENTOS (3) Coloque todas as substâncias testadas por ordem crescente de acidez.

4 (4) Se não tivesse realizado a questão (2) poderia ter respondido à questão (3)? Justifique a sua resposta. (5) Considere a tabela seguinte, onde se encontram alguns materiais de uso comum e os respectivos valores de ph, a 25ºC. (5.1) Indique, justificando, quais as soluções ácidas. Material ph Vinagre 2,9 Pasta de dentes 9,2 Coca-cola 2,5 Leite 6,5 (5.2) Indique, justificando, quais as soluções básicas. Café 5 Sabonete 9,5 Água destilada 7 Sumo de laranja 3,5 Limpa-vidros 11,5 (5.3) Indique, justificando, quais as soluções neutras. (5.4) Indique, justificando, qual a solução mais ácida. (5.5) Indique, justificando, qual a solução mais básica.

5 (5.6) Indique, justificando, uma solução que torne vermelho o indicador azul de tornesol. (5.7) Indique, justificando, uma solução que torne carmim a solução alcoólica de fenolftaleína. (5.8) Coloque todas as soluções por ordem crescente de acidez. (6) Num recipiente não rotulado encontra-se um líquido incolor. Pretende-se proceder à sua eliminação. O que deve ser feito? Indique todos os passos que devem ser seguidos.

6 CURIOSIDADES (7) PICADAS DE ABELHAS E VESPAS (7.1) As abelhas quando nos picam injectam um líquido de características ácidas que nos provoca dor. Como podemos atenuar essa dor recorrendo a produtos do nosso quotidiano? (7.2) Por sua vez, as vespas quando nos picam injectam um líquido de características alcalinas que nos provoca dor. Como podemos atenuar essa dor recorrendo a produtos do nosso quotidiano? BOM TRABALHO!