LEVANTAMENTO DA SITUAÇÃO ATUAL DA RECICLAGEM DE MATERIAIS PLÁSTICOS NO MUNICÍPIO DE CAMPO GRANDE - MS

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1 LEVANTAMENTO DA SITUAÇÃO ATUAL DA RECICLAGEM DE MATERIAIS PLÁSTICOS NO MUNICÍPIO DE CAMPO GRANDE - MS Paulo Tarso Sanches de Oliveira(1); Getúlio Ezequiel da Costa Peixoto Filho(2) (1) Acadêmico de Engenharia Ambiental pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul UFMS paulotarsoms@hotmail.com (2) Eng. Ambiental pela Universidade Católica de Brasília UCB. Mestrando em Tecnologias Ambientais com Ênfase em Gestão de Recursos Hídricos, Universidade Federal de Mato Grosso do Sul UFMS. Agente Fiscal de Meio Ambiente. SEMADES/PMCG getuliojjc@uol.com.br RESUMO Proposta: O crescimento demográfico, combinado com mudanças de hábitos, melhoria da qualidade de vida e desenvolvimento industrial causam um aumento na quantidade gerada de resíduos sólidos e mudanças em suas características, com crescente participação percentual de embalagens e outros materiais inertes, agravando os problemas de disposição final. Uma das alternativas para reduzir o volume de resíduos a serem dispostos em aterro é a reciclagem. Deste modo o objetivo deste trabalho é analisar quantitativamente a situação da reciclagem de materiais plásticos realizada em Campo Grande MS. Métodos de pesquisa/abordagem: Foi realizado um levantamento junto a Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (SEMADES) das empresas licenciadas que prestam serviços de comercialização e reciclagem de materiais plásticos. Posteriormente, gerou-se um questionário fechado que avaliou a quantidade de materiais plásticos encaminhados à reciclagem, preço médio de compra e venda, número de funcionários, salário médio, dentre outros. Resultados: O índice obtido de materiais plásticos coletados para a reciclagem em Campo Grande foi de 28,69%, sendo que destes, 70% são reciclados no município. Pode-se estimar que com a venda do montante de 7.734t coletados em 2006 para reciclagem, movimentou-se em Campo Grande cerca de R$ 2,44 milhões.contribuições/originalidade: Situação da comercialização e reciclagem de materiais plásticos em Campo Grande. Palavras-chave: resíduos sólidos; reciclagem; plástico. ABSTRACT Propose: The demographic growth, combined with changes of habits, improvement of the life quality and industrial development cause an increase in the generated amount of solid residues and changes in their characteristics, with growing percentile participation of packing and others inert materials, aggravating the problems of final disposition. One of the alternatives to reduce the volume of disposed residues is recycling. Therefore the objective of this work is to analyze quantitatively the situation of the recycling of plastic materials in Campo Grande - MS. Methods: Was carried through a survey with the Environmental and Development Sustainable Secretariat (SEMADES) of the licensed companies which render services of commercialization and recycling of plastic materials. Later, a closed questionnaire was formatted that evaluated the quantity of plastic materials destined to recycling, average price of purchase and sale, number of servant, average salary, and son on. Findings: The obtainment index of collected plastic materials for the recycling in Campo Grande was of 28.69%, 70% of them recycled in the city. The companies that process the plastic produce as final product: granulated plastic, plastic bags, hoses and pipes. It can be estimated that with the sale of the amount of the 7,734t collected in 2006 for recycling, The city of Campo Grande commercialized about R$ 2.44 million. Originality/value: Situation of plastics material s commercialization and recycling in the Campo Grande City. Keywords: solid residues; recycling; plastic

2 1 INTRODUÇÃO 1.1 Geração de resíduos sólidos e problemas de disposição O crescimento exponencial da população, principalmente urbana, juntamente com o desenvolvimento industrial, melhoria da qualidade de vida e novos padrões de consumo tem ocasionado o aumento da geração de resíduos. Segundo Saroldi (2005), o modelo atual de sociedade massifica o ser humano pelo excesso de consumo, impulsionado não só pelo incremento populacional e aumento das concentrações urbanas, mas também pelos avanços tecnológicos e produção em larga escala. A população mundial cresce, assim como a produção total de lixo. De acordo com Acurio et al. (1997 apud Ferreira, 2000), no Brasil a geração per capita diária de resíduos sólidos varia de 05 a 1,2kg/hab, dependendo das condições econômicas da cidade. A problemática ambiental é hoje um fato presente no cotidiano de todas as pessoas. Diariamente, por meio de algum meio de comunicação, as pessoas defrontam-se com notícias sobre diferentes faces desta questão. Entretanto, esta situação não é nova; a novidade é a intensidade com que os problemas ambientais vêm ocorrendo. Conseqüentemente, vive-se numa crise em relação aos resíduos sólidos urbanos que é produzido, pois ao mesmo tempo em que cresce o volume produzido, resultante do aumento do consumo, mais dispendiosas tornam-se as alternativas de disposição dos resíduos em aterros sanitários ou até mesmo em lixões (VEIGA, 2004). Segundo a Pesquisa Nacional de Saneamento Básico (PNSB), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE, 2000), no Brasil são produzidos diariamente cerca de 126 mil toneladas de resíduos sólidos. Os dados relativos às formas de disposição final de resíduos sólidos distribuídos de acordo com a população dos municípios, indicam que 63,60% dos municípios brasileiros depositam seus resíduos sólidos em vazadouro a céu aberto (lixões), 13,80% informam que utilizam aterros sanitários e 18,40% dispõem seus resíduos em aterros controlados. Os 5% dos entrevistados restantes não declaram o destino de seus resíduos. O Estado de Mato Grosso do Sul coleta uma quantidade diária de 1.756,5 toneladas de resíduos sólidos, sendo que 11% são destinados a aterros sanitários, 44,7% a aterros controlados, 42% a vazadouro a céu aberto (lixões), 1,45% estação de triagem e 0,88% outra forma (IBGE, 2000). Ou seja, Mato Grosso do Sul, como muitos estados brasileiros, precisa avançar no gerenciamento dos resíduos sólidos urbanos Materiais plásticos Dentre os diversos resíduos gerados diariamente pelas atividades humanas os materiais plásticos chamam a atenção devido ao aumento do consumo crescente. No Brasil, de 1996 a 2005, o crescimento médio anual do consumo de plástico, foi de aproximadamente 5,14%. O consumo aparente de resinas termoplásticas no Brasil deverá superar a marca de 10 milhões de toneladas em 2015, mais do que o dobro do volume de 4,3 milhões de toneladas de 2005 (ABIQUIM, 2006). Com o crescente consumo de materiais plásticos é evidente a necessidade de procurar formas adequadas de disposição final desses materiais. Os materiais plásticos ocupam grande volume, segundo Pinto (2000), os plásticos ocupam de 15 a 20% do volume do lixo, o que contribui para que aumentem os custos de coleta, transporte e disposição final. Quando a disposição final é feita em aterro, os plásticos dificultam sua compactação e prejudicam a decomposição dos materiais biologicamente degradáveis, pois criam camadas impermeáveis que afetam as trocas de líquidos e gases gerados no processo de biodegradação da matéria orgânica. Quando a disposição destes materiais é realizada em lixões, os problemas são ainda maiores, pois nestes locais ocorre à queima dos materiais, o que pode vir a trazer sérios prejuízos às pessoas e ao meio ambiente. 1.2 Sistema Integrado de Gerenciamento de Resíduos Sólidos Urbanos (SIGRSU) Atualmente os lixões e os aterros, controlados e sanitários, são as formas mais usuais de destinação dos resíduos urbanos gerados no Brasil. Entretanto, tais alternativas não são a solução mais adequada para a problemática da destinação desses resíduos. O adequado gerenciamento dos resíduos sólidos urbanos torna-se necessário, com o objetivo de evitar ou minimizar os agravos à saúde e à poluição

3 ambiental, como também manter aspectos estéticos e de bem estar para a população, contribuindo para um desenvolvimento sustentável (ROLIM, 2000). Verifica-se a necessidade de serem adotadas técnicas e procedimentos contemplados no Sistema Integrado de Gerenciamento de Resíduos Sólidos Urbanos (SIGRSU), tais como: sensibilização da população, reeducação, diminuição de geração de resíduos na fonte, reutilização, coleta seletiva, reciclagem e destinação final adequada. De acordo com Zanta & Ferreira (2003), uma das atividades do saneamento ambiental municipal é aquela que contempla a gestão e o Gerenciamento Integrado de Resíduos Sólidos Urbanos (GIRSU), tendo por objetivo principal propiciar a melhoria ou a manutenção da saúde, isto é, o bem estar físico, social e mental da comunidade. O gerenciamento de resíduos sólidos urbanos deve ser integrado, ou seja, deve englobar etapas articuladas entre si, desde a não geração até a disposição final, com atividades compatíveis com as dos demais sistemas do saneamento ambiental, sendo essencial à participação ativa e cooperativa do governo, iniciativa privada e sociedade civil organizada. Para Jardim et al. (2000), o GIRSU é um conjunto de articulado de ações normativas, operacionais, financeiras e de planejamento que uma administração municipal desenvolve (com base em critérios sanitários, ambientais e econômicos), para coletar, segregar, tratar e dispor o lixo de sua cidade. Segundo Lopez et al. (2007), o gerenciamento dos RSU de um lugar, da forma mais eficiente e com o menor impacto ambiental, é uma questão de conceito. Geralmente a forma mais adequada segue uma hierarquia de gerenciamento, que por sua vez tem várias versões, mas na maioria dos casos o aterro dos RSU deveria de ter a menor prioridade. A extensão na qual qualquer uma das opções é utilizada, dentro de um pais ou região, vai depender de vários fatores como topografia, densidade populacional, infra-estrutura de transporte, regulamentações socioeconômicas e ambientais. Na busca da sustentabilidade os administradores devem maximizar a qualidade de vida dos habitantes, reduzirem os impactos ambientais do sistema de gerenciamento de RSU e diminuir custos, entre outros. A compreensão do alcance dos resultados é um aspecto fundamental dentro da GIRSU, pois envolve tanto os conceitos de sustentabilidade associada à visão de tecnologia social, quanto à interação entre o conjunto de órgãos públicos que possam ter interface com os problemas e soluções nesta área, e destes com atores da sociedade (ERNANDES et al., 2007). 1.3 Reciclagem Os resíduos fazem parte dos ciclos da natureza e da economia, mas o progresso econômico fez com que o desenvolvimento industrial se acelerasse e como conseqüência, aumentaram as quantidades de resíduos inorgânicos, que são difíceis de serem reciclados naturalmente. Para se obter equilíbrio, os rejeitos produzidos devem ser reintroduzidos no ciclo de produção sob forma de matéria-prima e materiais recicláveis. A natureza não é capaz de armazenar todos os dejetos e as matérias-primas não são inesgotáveis. Por isso a importância da recuperação feita pelo homem a fim de não sobrecarregar os ciclos da natureza com materiais inorgânicos (VEIGA, 2004). Uma solução viável, desde que acompanhada, ou seja, integrada a um SIGRSU, é a reciclagem. A reciclagem é o resultado de uma série de atividades, pela qual, materiais que se tornariam lixo, ou então no lixo, são desviados, coletado, separados e processados para serem usados como matériaprima manufaturada de novos produtos (D ALMEIDA & VILHENA, 2000). Os materiais plásticos podem ser recuperados de três maneiras: mecânica, química e energeticamente. A reciclagem mecânica consiste em processar os resíduos plásticos em grânulos que podem ser utilizados na obtenção de novos produtos, tais como sacos de lixo, mangueiras, pisos, tubulações dentre outros. Na reciclagem química faz-se a conversão dos resíduos plásticos em monômeros ou misturas de hidrocarbonetos que são reintegrados à cadeia petroquímica. A reciclagem energética consiste na recuperação da energia proveniente da queima de materiais plásticos. No Brasil a reciclagem mecânica é a mais utilizada. Neste trabalho, quando for citada a palavra reciclagem do plástico, esta se referindo a reciclagem mecânica. A reciclagem dos materiais plásticos traz vários benefícios ambientais, sociais e econômicos para a sociedade, dentre os quais destacam-se: redução do volume de lixo coletado que é removido para os aterros sanitários, propiciando aumento da vida útil e redução dos custos de transporte; economia de

4 energia e petróleo, pois a maioria dos plásticos são derivados de petróleo, e um quilo de plástico equivale a um litro de petróleo em energia; geração de empregos (catadores, sucateiros, operários, e etc.); menor preço para o consumidor dos artefatos produzidos com plástico reciclado (em média, os artefatos produzidos com plástico reciclado são 30% mais baratos do que os mesmos produtos fabricados com matéria-prima virgem); melhorias sensíveis no processo de decomposição da matéria orgânica nos aterros sanitários, uma vez que o plástico impermeabiliza as camadas de material em decomposição, prejudicando a circulação de gases e líquidos (PINTO, 2000). Outro aspecto relevante que deve ser considerado é que a implantação do programa de reciclagem estimula o desenvolvimento de uma maior consciência ambiental e dos princípios de cidadania por parte da população. 2 OBJETIVO O objetivo deste trabalho é realizar um diagnóstico da situação atual da reciclagem do material plástico no Município de Campo Grande MS, além de descrever quantitativamente alguns benefícios ambientais, sociais e econômicos obtidos por meio da reciclagem do plástico no município. 3 MATERIAIS E MÉTODOS A metodologia utilizada foi baseada em 2 (duas) etapas: caracterização quantitativa e qualitativa dos resíduos sólidos urbanos e estudo do mercado de reciclagem de materiais plásticos. 3.1 Caracterização quantitativa e qualitativa dos resíduos sólidos urbanos Esta etapa baseou-se no levantamento de dados junto a Secretaria Municipal de Serviços e Obras Públicas (SESOP) e Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (SEMADES), onde foram disponibilizados dados qualitativos e quantitativos da geração de resíduos sólidos em Campo Grande. Utilizando o valor de geração per capita de resíduos sólidos expressa em kg/hab.dia, associado à estimativa populacional de Campo Grande em 2006, obtido no Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), estimou-se a quantidade diária de resíduos sólidos produzidos em A composição física (qualitativa) dos resíduos sólidos apresenta as porcentagens (geralmente em peso) das várias frações dos materiais constituintes do lixo (BIDONE & POVINELLI, 1999). O conhecimento dessa composição é essencial para a definição das providências a serem tomadas com os resíduos sólidos, desde sua coleta até seu destino final, de uma forma sanitária economicamente viável, considerando que cada comunidade gera resíduos diversos. Utilizando a caracterização qualitativa e quantitativa, pode-se determinar a quantidade estimada de materiais plásticos gerados diariamente em Campo Grande no ano de Estudo do mercado de reciclagem de materiais plásticos O estudo do mercado de recicláveis é uma etapa fundamental para o sustentabilidade de um programa de gerenciamento integrado de resíduos sólidos, principalmente no que tange ao processo de reciclagem, pois, de acordo com Saroldi (2005), a reciclagem, no entanto não pode ser entendida como principal solução para o destino do lixo. Deve-se alertar para a necessidade de existência de mercado para os produtos reciclados e para o fato de que nem todos os materiais são técnica e economicamente recicláveis. Segundo Fernandes (2001), para atribuir melhores contornos ao mercado de recicláveis, devem ser consideradas as seguintes hipóteses: a viabilidade econômica dos processos de reciclagem, a viabilidade econômica da remoção de entulhos e a viabilidade econômica da exploração do lixo como matéria-prima do processo de produção de insumos e adubos. Nesta etapa foi gerado um questionário fechado, sendo este aplicado às empresas que comercializam materiais recicláveis (plástico) no período de outubro a novembro de O referido questionário avalia a quantidade de material reciclado, preço de compra e venda, número de funcionários (empregos diretos e indiretos), salário médio, quantidade gasta de energia, água e transporte

5 Desse modo, realizou-se junto a Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (SEMADES), um levantamento de dados referente às empresas licenciadas que realizam a comercialização e reciclagem de materiais plásticos no município. Posteriormente aplicou-se o questionário para as referidas empresas. Observou-se que em Campo Grande existem cerca de 40 (quarenta) empresas que comercializam materiais recicláveis, no entanto, o mercado é dominado por 6 (seis) destas, o restante das empresas funcionam como receptadoras, pois vendem os materiais coletados a estas seis empresas. Deste modo, o questionário foi aplicado às empresas que dominam o mercado de comercialização de materiais recicláveis em Campo Grande. No levantamento realizado, foi verificada a existência de 4 (quatro) empresas que realizam a reciclagem de materiais plásticos. Assim, depois de aplicado o questionário as empresas que comercializam materiais recicláveis, foi aplicado o questionário as empresas que realizam a reciclagem. 4 RESULTADOS E DISCUSSÕES 4.1 Caracterização quantitativa dos resíduos sólidos A Tabela 1 apresenta a evolução da quantidade anual dos resíduos sólidos coletados no Município de Campo Grande, no período de 1985 a Pode-se constatar que em 20 (vinte) anos, de 1985 a 2005, a quantidade coletada de resíduos sólidos aumentou em média 7,27% ao ano. Este crescimento pode ser explicado pelo aumento da população urbana, melhoria da qualidade de vida, mudança de hábitos e costumes. Tabela 1 - Quantidade de Resíduos Sólidos Coletados em Campo Grande no período de 1985 a Ano Resíduos Coletados Resíduos Coletados Ano (ton) (ton) , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , ,12* * Até o mês de maio de Fonte: PLANURB, (2006) Segundo CAMPO GRANDE (2000), especificamente no item do relatório referente a projeções, no que tange ao crescimento da taxa de geração per capita de resíduos sólidos até 2020, a geração per capita no Município de Campo Grande em 2006 seria de 0,815 kg/hab.dia (Tabela 2). Tabela 2 Projeção das taxas de geração per capita no período de 2005 a 2007 Ano Taxa de geração per capita projetada (kg/hab.dia) , , ,838 Fonte: Campo Grande (2000)

6 A população de Campo Grande em 2006 foi estimada em habitantes (IBGE, 2006). Assim utilizando a taxa de geração per capita e a população estimada da Capital em 2006, a geração total de resíduos sólidos no município pode ser estimada em 624 t/dia. 4.2 Caracterização qualitativa dos resíduos sólidos De acordo com o Gráfico 1, pode-se verificar o percentual de cada componente em relação ao peso total do lixo coletado em Campo Grande. Metais ferrosos e não ferrosos - 3% Vidro - 2% Papel e papelão 15% Matéria Organica 63% Pedras- 1% Plástico (duro e mole) - 12% Madeira - 1% Pano e Estopa 2% Couro e Borracha 1% Gráfico 1 Composição Gravimétrica dos resíduos sólidos coletados em Campo Grande Fonte: (Campo Grande, 2000) Considerando a geração diária de 624t, calculada para o ano de 2006, pode-se estimar a quantidade dos diversos tipos de resíduos sólidos apresentados no gráfico 1. Assim, do total de resíduos sólidos coletados diariamente no município 393,12t seria composto por matéria orgânica, 93,6t de papel e papelão, 74,88t de plástico duro e mole, 18,72t de metais ferrosos e não ferrosos, 12,48t pano e estopa, 6,24t madeira, 12,48t vidro, 6,24t couro e borracha e 6,24t pedras. 4.3 Caracterização do plástico O plástico é um material que é usado constantemente no dia a dia das pessoas e em quase todos os setores da economia, tais como: construção civil, agrícola, de calçados, móveis, alimentos, têxtil, lazer, telecomunicações, eletroeletrônicos, automobilísticos, médico-hospitalar, distribuição de energia, dentre outros. Os plásticos são divididos em duas categorias importantes: termofixos e termoplásticos. De acordo com Pinto (2000), os termofixos representam cerca de 20% do total consumido no país, são plásticos que, uma vez moldados por um dos processos usuais de transformação, não podem mais sofrer novos ciclos de processamento, pois não fundem novamente, o que impede nova moldagem. Podem ser citado como termofixos: baquelite, alguns poliuretanos (PU) e poli(acetato de etileno vinil) (EVA). Estes são usados em solados de calçados, poliésteres, como usados em piscinas, banheiras e na fabricação de telas reforçadas com fibra de vidro; resinas fenólicas, utilizadas em revestimentos de móveis, dentre outros. Apesar destes materiais não poderem ser mais moldados, podem ser incorporados em composição de outros materiais, como condicionadores de asfaltos e calçadas. Os termoplásticos são moldáveis a quente e possuem baixa densidade, boa aparência, são isolantes térmico e elétrico, são resistentes ao impacto e possuem baixo custo, portanto, apresentam uma larga faixa de aplicação. Devido a estas propriedades o consumo de polímeros vem crescendo no Brasil e no mundo (SPINACÉ & DE PAOLI, 2005). Pode-se citar: Tereftalato de Polietileno PET, símbolo de reciclagem número 1; Polietileno de Alta Densidade PEAD, símbolo de reciclagem número 2; Cloretos de Polivinila PVC, símbolo de reciclagem número 3; Polietileno de Baixa Densidade PEBD e Polietileno de Baixa Densidade Linear PEBDL, símbolo de reciclagem número 4, Polipropileno PP símbolo de reciclagem número 5; Poliestireno PS, símbolo de reciclagem número 6 (Figura 1)

7 Figura 1 Simbologia utilizada para identificar recipientes plásticos No Brasil apesar do consumo de plástico já ser expressivo, ainda esta longe dos níveis de consumo de paises mais desenvolvidos. Segundo dados da ABIQUIM (2005), o consumo per capita de resinas termoplásticas, considerado um indicador de qualidade de vida, situa-se em um patamar ainda baixo no Brasil, o que sinaliza forte potencial de expansão. As estimativas são de que nos Estados Unidos o consumo per capita gire em torno de 100kg, na França por volta de 60kg e na Argentina em cerca de 30kg por habitante (Tabela 3). Tabela 3 Consumo de per capita de resina termoplástica País Consumo (kg/hab.ano) Brasil 23 Estados Unidos 100 França 60 Argentina 30 Fonte: ABIQUIM (2005) 4.4 Reciclagem do plástico em Campo Grande Como muitos municípios brasileiros, Campo Grande ainda não possui um sistema adequado de disposição final de resíduos sólidos, os materiais plásticos quando não coletados para a reciclagem, são depositados no lixão, sendo muitas vezes queimados, podendo trazer sérios prejuízos à saúde pública e ao meio ambiente. O plástico depois do papel/papelão é o material mais comercializado para a reciclagem em Campo Grande em termo de quantidade, são cerca de 644,5t/mês. O município possui uma geração estimada em 2.246,4t/mês, deste modo perfazendo um índice de reciclagem de 28,69%, superior ao índice brasileiro de 16,5% (PLASTIVIDA, 2004), no entanto o consumo de material plástico também é mais elevado do que a média brasileira. O consumo per capita de plástico em Campo Grande é elevado, cerca de 35,23kg/hab.ano, sendo o per capita brasileiro de 23kg/hab.ano (ABIQUIM, 2005). O percentual de materiais plásticos coletado para a reciclagem obtido em Campo Grande, diminui em cerca de 3,44% o total de resíduos depositados diariamente no lixão. A tabela 4 apresenta os dados utilizados para quantificar os ganhos ambientais, sociais e econômicos obtidos através da reciclagem do plástico

8 Tabela 4 Dados utilizados Quantidade consumida no Município de Campo Grande (2006) 2.246,4t/mês Quantidade comercializada em Campo Grande para reciclagem (2006) 644,5t/mês Per capita 35,23Kg/ano Índice de reciclagem em Campo Grande 28,69% Participação percentual do plástico na massa dos RSU coletada em Campo Grande 12% Economia alcançada em energia 1 78,64% Tarifa de energia elétrica 2 220,86/MWh Preço da resina termoplástica 3 Preço médio da tonelada comercializada em Campo Grande R$ 4.400/t Garrafinha colorida R$ 365/t Plástico Mole Misto R$ 265/t Plástico Duro R$ 285/t PET R$ 380/t PET óleo R$ 160/t Fonte: 1 Calderoni (2003); 2 ANEEL (2006); 3 Obtido nas fabricas de plásticos de Campo Grande. Segundo Calderoni (2003), a produção do plástico a partir da matéria prima-virgem, consome em energia 6,74 mil kwh/t, caindo para 1,44 mil kwh/t no caso da produção por reciclagem, ou seja, uma economia de 5,3 mil kwh/t. Considerando a tarifa de energia elétrica de R$ 220,6/MWh (ANEEL, 2006), tem-se uma economia proporcionada pela reciclagem do plástico de R$ 1.169,18/t. Considerando o total coletado em Campo Grande para reciclagem no ano de 2006 de 7.734t de plástico, é possível estimar a economia anual de energia elétrica em R$ 9,04 milhões. De acordo com os dados da composição gravimétrica, são coletados cerca de 2.246,4 t/mês de plástico, assim há uma perda anual de cerca de R$ 22,5 milhões com os 1.601,9 t/mês de material plástico não reciclado. Quanto à economia de matéria-prima obtida com a reciclagem do plástico em Campo Grande, considera-se o preço da resina termoplástica obtido nas empresas que fabricam plástico na Capital de R$ 4.400/t, assim esse valor multiplicado pelas 7.734t estimadas de plástico comercializado no ano de 2006 no município, proporciona uma economia de matéria-prima de R$ 34 milhões. Com o restante que não é coletado para a reciclagem, deixa-se de alcançar uma economia de matéria-prima em torno de R$ 84,6 milhões. Na tabela 5 pode-se verificar a quantidade de material plástico coletado para a reciclagem, de acordo com sua classificação. Esta classificação foi realizada de acordo com as informações obtidas nas empresas de comercialização de materiais recicláveis em Campo Grande. Tabela 5 Quantidade de material coletado para a reciclagem em Campo Grande (dividido por tipo) Classificação Quantidade (t/mês) Garrafinha colorida 202,00 Plástico Mole Misto 133,90 Plástico Duro 88,50 PET 157,50 PET óleo 62,60 Considerando os preços médios obtidos na comercialização do plástico em Campo Grande, pode-se estimar que com a venda do montante de 7.734t coletados em 2006 para reciclagem, movimentou-se em Campo Grande cerca de R$ 2,44 milhões. Valor este suficiente para manter anualmente 370 postos de trabalho com salário de R$ 550,00 (salário médio obtido pelos funcionários das empresas que comercializam materiais recicláveis em Campo Grande)

9 Em Campo Grande estão implantadas 4 (quatro) empresas, que realizam a reciclagem de plástico. Juntas processam cerca de 450t/mês, o equivalente a cerca de 70% do material plástico que é coletado para a reciclagem na Capital, gerando cerca de 150 empregos diretos. Estas empresas processam o plástico, gerando como produto final: plástico granulado, sacos plásticos, mangueiras e tubulações. Estão em processo de Licenciamento Ambiental mais 3 (três) empresas que irão processar materiais plásticos. Por meio da tabela 6 é possível verificar os ganhos obtidos, possíveis e perdidos através da reciclagem do plástico em 2006 no Município de Campo Grande. Ganho anual Ganho anual possível Perda anual Tabela 6 Ganhos obtidos, possíveis e perdidos por meio da reciclagem Ambiental 1 Social 2 Econômico 3 R$ 34 milhões 370 pontos de trabalho R$ 9,04 milhões R$ 118,6 milhões pontos de trabalho R$ 31,54 milhões R$ 84,6 milhões 808 pontos de trabalho R$ 22,5 milhões 1 Resina termoplástica; 2 Postos de trabalho (estimados) obtido com a venda dos materiais plásticos as empresas de comércio de materiais recicláveis, com salário de R$ 550,00; 3 Economia em energia elétrica. Apesar de obtido um percentual de 28,69% de materiais reciclados, ser este superior a média brasileira de 16,5%, ainda está tendo destino inapropriado no lixão cerca de 1.601,9 t/mês. De acordo com PLASTIVIDA (2004), o índice de reciclagem mecânica alcançado no Brasil é de 16,5%, no entanto a estrutura de Coleta Seletiva tem uma capacidade ociosa em torno de 26,4% que pode ser utilizada. Caso isso aconteça, provavelmente o Brasil superará a Alemanha e a Áustria, hoje com 31,1% e 19,1% respectivamente. Este estudo fornece evidencias de que a reciclagem do plástico é rentável e benéfica à área ambiental, social e econômica, porém não pode ser considerada a completa solução para este tipo de resíduo. Para tanto, é necessário ser desenvolvida uma política pública que vise à implantação de um Sistema Integrado de Gerenciamento de Resíduos Sólidos Urbanos (SIGRSU), que contemple: a sensibilização da população a não geração, a reutilizar quando possível, a implantação de um programa de coleta seletiva eficiente, dar apoio às empresas do ramo de comercialização e reciclagem, através de incentivos fiscais e compra dos materiais produzidos por estas empresas e por fim, dispor em área adequada, de maneira correta, os resíduos que não podem ser mais processados ou reutilizados. Os materiais plásticos reciclados podem ser introduzidos em diversos setores da Prefeitura Municipal, que poderia usar embalagens recicladas nas Secretarias, escolas e creches. Mangueiras e tubulações poderiam ser utilizadas em obras da Prefeitura. Esta é uma das varias maneiras que a Prefeitura Municipal poderia utilizar com o intuito de incentivar o setor de reciclagem. É importante o apoio dado a este setor, pois o mesmo ajuda a promover o asseio da cidade, além de propiciar a geração de emprego, minimizar a extração de matéria prima (recursos naturais) e melhorar as condições de destino final em aterro, aumentando sua vida útil. 5 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ABIQUIM Associação Brasileira de Indústria Química. Resinas termoplásticas: estatística. Disponível em: < Acesso em 20 jan ANEEL Agencia Nacional de Energia Elétrica. Tarifas Médias por Classe de Consumo Regional e Brasil (R$/MWh) Tarifas referente ao ano 2006 Janeiro a Agosto. Disponível em: < Acesso em 25 nov BIDONE, R.A. & POVINELLI, J. Conceitos básicos de resíduos sólidos. São Carlos: EESC/USP, p

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