TRATAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS (RSU) Profa. Margarita María Dueñas Orozco
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- Amélia Maria do Pilar Aldeia Canejo
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1 TRATAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS (RSU) Profa. Margarita María Dueñas Orozco
2 TRATAMENTO Série de procedimentos destinados a reduzir a quantidade ou o potencial poluidor dos resíduos sólidos, seja impedindo descarte de lixo em ambiente ou local inadequado, seja transformandoo em material inerte ou biologicamente estável.
3 TRATAMENTO TRATAMENTO TIPO DE RESÍDUOS VANTAGENS DESVANTAGENS RECICLAGEM COMPOSTAGEM - Plásticos; - Vidros; - Metais; - Papel; - Papelão; - RCC. - Orgânicos como resto de comida, verduras e frutas; - Lodo de estações de tratamento de esgoto. - Redução do uso de RN, energia e água; - Pode ser rentável; - Diminui o volume de resíduos; - Pode gerar empregos e renda, entre outros. - Redução de resíduos enviados aos aterros; - Utilização do composto na agricultura, jardins, etc.; - Pode ser feita na própria residência. - Alguns processos de reciclagem são caros; - Precisa de mercado que aceite materiais recicláveis; - Pode não haver mercado consumidor para o composto; - Pode haver emanação de maus odores; - Quando não monitorado, o composto pode promover riscos à saúde do homem, animais e plantas.
4 TRATAMENTO TRATAMENTO TIPO DE RESÍDUOS VANTAGENS DESVANTAGENS INCINERAÇÃO ATERRO SANITÁRIO - Resíduos perigosos como ácidos, óleos, materiais químicos, etc. - Resíduos dos serviços de saúde. - Qualquer tipo de resíduo, com exceção dos radioativos. - Diminuição considerável do volume e do peso dos resíduos; - Aumento da vida útil de aterros; - Pode ser disposta a maioria dos resíduos sólidos; - Comporta, por um Período determinado, grandes volumes de resíduos. - Riscos de poluição atmosférica; - Alto custo de operação e instalação. - Demanda grandes áreas para sua instalação; - Os subprodutos gerados, biogás e lixiviados, são altamente poluidores, merecendo tratamento muitas vezes caro.
5 MINIMIZAÇÃO DE RESÍDUOS Redução na fonte Reciclagem
6 MINIMIZAÇÃO DE RESÍDUOS
7 RECICLAGEM Criação de políticas ambientais Preocupação de ambientalistas pelo aumento da geração per capita de RSU consumismo ALTERNATIVA
8 RECICLAGEM Consciência ambiental Exercício de cidadania
9 RECICLAGEM DESAFIO Criação de modelo que permita auto-sustentabilidade econômica. Usina de Lixo de Delta - MG
10 RECICLAGEM Processo de transformação dos RS que envolve a alteração de suas propriedades físico-químicas e biológicas, com vistas à transformação em insumos ou novos produtos, observadas as condições e os padrões estabelecidos pelos órgãos competentes... Lei /2010
11 RECICLAGEM BENEFÍCIOS Diminuição da exploração dos RN; Economia de matérias-primas não-renováveis; Economia de energia nos processos produtivos; Redução da poluição da água, ar e solo; Aumento da vida útil dos aterros sanitários.
12 RECICLAGEM Produção de 1000 t de barra de aço METAL Sucata 74% menos de energia 41% menos água 86% menos de poluentes atmosféricos 97% menos de poluentes minerais Produção de uma lata de alumínio nova a partir de uma recuperada economiza 95% de energia.
13 RECICLAGEM VIDRO 100% RECICLÁVEL A cada tonelada de vidro reciclado economiza-se 290 kg de petróleo gastos na fundição. Podendo-se introduzir o caco de vidro em proporções que variam de 15 a 80% do total da composição
14 RECICLAGEM Produção de 1 tonelada de papel: mil litros de água PAPEL Reutilização de papel: - Gasta apenas 37 mil litros de água por tonelada Economia de energia 70% A reciclagem poupa o corte de cerca de 10 a 20 árvores adultas por tonelada produzida.
15 RECICLAGEM Produzido a partir de matérias primas como petróleo, gás-natural, carvão mineral e vegetal. PLÁSTICO Economia em torno de 90% com a reciclagem
16 COLETA SELETIVA PORTA-A-PORTA Modelo mais utilizado Separação dos materiais pela população Coletados por veículo específico
17 COLETA SELETIVA PORTA-A-PORTA Separação individualizada Paraupebas - PA
18 COLETA SELETIVA PORTA-A-PORTA Separação em dois grupos Materiais recicláveis (secos) Materiais orgânicos (úmidos)
19 COLETA SELETIVA PORTA-A-PORTA Aspectos negativos: Aumento das despesas com transporte em função da necessidade do aumento do número de caminhões; Alto valor unitário, quando comparada com a coleta convencional. Permanente mobilização
20 COLETA SELETIVA PORTA-A-PORTA Fonte: Barros, 2012
21 PONTOS DE ENTREGA VOLUNTÁRIA - PEV Instalação de contêineres ou recipientes em locais públicos para que a população, voluntariamente, possa fazer o descarte dos materiais separados em suas residências.
22 PONTOS DE ENTREGA VOLUNTÁRIA - PEV
23 PONTOS DE ENTREGA VOLUNTÁRIA - PEV Lapa - RJ Jacaraípe - ES
24 POSTOS DE TROCA Consiste na troca de recicláveis por bens ou benefícios, que podem ser alimento, vale-transporte, vale-refeição, descontos, etc.
25 POSTOS DE TROCA
26 POSTOS DE TROCA
27 COOPERATIVA DE CATADORES Consiste na contratação de catadores de RSU na coleta seletiva, visto que estes trabalhadores já fazem este trabalho. É uma forma de tirar essas pessoas do trabalho informal e dar a elas um trabalho reconhecido, com melhores condições. Foto
28 COOPERATIVA DE CATADORES VANTAGENS Geração de emprego e renda; Resgate da cidadania dos catadores, em sua maioria moradores de rua; Redução das despesas com os programas de reciclagem; Organização do trabalho dos catadores nas ruas evitando problemas na coleta de lixo e o armazenamento de materiais em logradouros públicos; Redução de despesas com a coleta, transferência e disposição final dos resíduos separados pelos catadores
29 COOPERATIVA DE CATADORES CONDIÇÕES PARA SUCESSO: Boa qualidade dos materiais (seleção por tipo de produto, baixa contaminação por impurezas e formas adequadas de embalagem/enfardamento); Escala de produção e de estocagem, ou seja, quanto maior a produção ou o estoque à disposição do comprador, melhor será a condição de comercialização; Regularidade na produção e/ou entrega ao consumidor final.
30 USINA DE TRIAGEM E COMPOSTAGEM
31 USINA DE TRIAGEM E COMPOSTAGEM
32 PLANO DE COLETA SELETIVA 1. Caracterização de RSU 2. Elaboração de plano de coleta 3. Custos e benefícios da coleta seletiva 4. Montagem da parte operacional 5. Campanha de educação ambiental
33 PLANO DE COLETA SELETIVA 1. Caracterização de RSU
34 PLANO DE COLETA SELETIVA 2. Elaboração de plano de coleta MODALIDADE DE COLETA ADOTADA
35 PLANO DE COLETA SELETIVA 2. Elaboração de plano de coleta Características do município - Instalações físicas - Recursos materiais existentes - Pessoal envolvido - Destino dos recicláveis coletados
36 PLANO DE COLETA SELETIVA AMAZON RCP Localizada em PVH, no Distrito Industrial, na BR-364 saída para Cuiabá-MT
37 PLANO DE COLETA SELETIVA 3. Custos e benefícios da coleta seletiva CEMPRE, 2013
38 PLANO DE COLETA SELETIVA 3. Custos e benefícios da coleta seletiva Fonte: Aguiar e Pilhippi Jr., 2013
39 PLANO DE COLETA SELETIVA 3. Custos e benefícios da coleta seletiva A análise custo-benefício não é o único indicador de viabilidade da coleta seletiva, já que não leva em conta os benefícios SOCIAIS e AMBIENTAIS decorrentes da reciclagem
40 PLANO DE COLETA SELETIVA 4. Montagem da parte operacional Coleta e transporte Veículos Horários de coleta Roteiro (s)
41 PLANO DE COLETA SELETIVA 4. Montagem da parte operacional Unidades: Pátio de recepção Mesa de triagem (esteira de triagem) Pátio de compostagem Depósito de materiais recicláveis (ou baias) Administração (instalação de apoio)
42 PLANO DE COLETA SELETIVA 4. Montagem da parte operacional
43 PLANO DE COLETA SELETIVA 5. Campanha de educação ambiental
44 ATIVIDADE Vídeos RECICLAGEM (2) Relatório visita realizada no aterro controlado do município de Ji-Paraná.
45 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Aula baseada em: AGUIAR e PILHIPPI JR. Custos de coleta seletiva: critérios de apuração e Viabilidade dos programas. XXVII Congresso Interamericano de Engenharia Sanitária e Ambiental, BARROS, R.T.V. Elementos de gestão de resíduos sólidos. Belo Horizonte: Tessitura, p. MONTEIRO, J.H.P et al. Manual de gerenciamento integrado de resíduos sólidos. Rio de Janeiro: IBAM, IPT/CEMPRE. Lixo municipal: manual de gerenciamento integrado. São Paulo, RECESA. Plano de gestão de RSU Guia do profissional em treinamento, nível 2. Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental (org.). Belo Horizonte : RECESA, Sites
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