O município e sua atribuição na PNRS o que devemos fazer. Eng. Sebastião Ney Vaz Júnior
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- Aurélio Carlos da Silva
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1 O município e sua atribuição na PNRS o que devemos fazer Eng. Sebastião Ney Vaz Júnior
2 Considerações iniciais o nível de urbanização da população que, no caso do Brasil, ultrapassou a marca de 80% dos brasileiros vivendo em cidades. O Brasil vem apresentando ao longo dos últimos anos uma conscientização e preocupação com a sustentabilidade ambiental relevantes. As questões de saneamento e saúde ocupam hoje um patamar elevado na consciência da população brasileira e consequentemente de seus representantes políticos, no executivo e legislativo, se materializando nas recentes legislações, com destaque para a Política Nacional de Saneamento Básico (Lei n /07) e a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) (Lei n /10). o crescimento desenfreado do mercado de consumo, aliado ao surgimento de novos produtos e mercadorias cuja vida útil está cada vez menor (JACOBI & BESEN, 2011). A Política Nacional de Saneamento Básico1 (Lei n /2007 e Decreto n 7.217/2010), que estabeleceu as diretrizes nacionais para o saneamento, inaugurou uma nova fase no desenvolvimento social brasileiro relacionado à consciência e cultura sanitária, já que passou a exigir legalmente ações planejadas da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios relativas ao saneamento básico.
3 Considerações Iniciais De acordo com a Política Nacional de Saneamento, os municípios devem estabelecer planos específicos para os diferentes serviços de saneamento, como para o serviço de limpeza urbana e de manejo de resíduos sólidos, ou podem juntálos em um único plano de saneamento básico. Neste guia serão abordadas principalmente as atividades e obrigações relacionadas aos resíduos sólidos. A Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) Lei n , de 2 de agosto de 20102, foi instituída como resultado de extensas discussões e com maior entendimento sobre os desafios e as temáticas relacionados ao manejo de resíduos sólidos e limpeza urbana (artigo 7 da Lei n /2007). Essa Política reúne os princípios, as diretrizes, os objetivos, os instrumentos, as metas e as ações a serem adotados pela União isoladamente ou em parceria com os estados, o Distrito Federal, os municípios e os entes privados, visando à gestão integrada e ao gerenciamento ambientalmente adequado dos resíduos sólidos. A Política Nacional de Resíduos Sólidos traz alguns conceitos que, até o momento, eram pouco definidos, por exemplo, sustentabilidade operacional e financeira, logística reversa, acordo setorial, integração de catadores, padrões sustentáveis de produção e consumo, visando, entre outros aspectos, à proteção da saúde pública e da qualidade ambiental e à disposição final ambientalmente adequada.
4 FLUXO DAS OBRIGAÇÕES DO PNRS
5 PAPEL DOS MUNICÍPIOS Por ser de competência dos Municípios a gestão local dos resíduos sólidos, a PNRS determinou que os Municípios devem estabelecer seus próprios planos de gestão de resíduos sólidos, que é denominado PMGIRS - Plano Municipal de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos, nos quais será contemplado o conteúdo mínimo descrito na PNRS.
6 PAPEL DOS MUNICÍPIOS Além dos Planos Municipais de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos, são instrumentos da PNRS (artigo 8 ): a educação ambiental; o incentivo à criação e ao desenvolvimento de cooperativas ou de outras formas de associação de catadores de materiais reutilizáveis e recicláveis; a coleta seletiva, os sistemas de logística reversa e outras ferramentas relacionadas à implementação da responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos; a cooperação técnica e financeira entre os setores público e privado para o desenvolvimento de pesquisas de novos produtos, métodos, processos e tecnologias de gestão, reciclagem, reutilização, tratamento de resíduos e disposição final ambientalmente adequada de rejeitos; os incentivos fiscais, financeiros e creditícios; o incentivo à adoção de consórcio público ou de outras formas de cooperação entre os entes federados, com vistas à elevação das escalas de aproveitamento e à redução dos custos envolvidos.
7 GIRS Gestão Integrada de Resíduos Sólidos: Conjunto de ações voltadas para a busca de soluções para os resíduos sólidos, de forma a considerar as dimensões política, econômica, ambiental, cultural e social, com controle social e sob a premissa do desenvolvimento sustentável.
8 Coleta de Resíduos Sólidos RESÍDUOS ÚMIDOS: 15 macro-setores 55 sub-setores 21 CCCs de 15m³ 2 CCCs de 06m³ 2 Pipas 12 Feiras/dia Média ,80 ton/mês Monitoramento da frota por GPS; TERCEIRIZADA: PERALTA AMBIENTAL
9 Coleta de Resíduos Sólidos RESÍDUOS SECOS: 15 macro-setores 21 sub-setores 11 CCCs de 15m³ 2 Baús de 20 m³ 1 Carro Elétrico 85 PEVs Média 1.008,64 ton/mês TERCEIRIZADA: PERALTA AMBIENTAL
10 Coleta de Resíduos Sólidos Resíduos das Estações de Coleta 17 Estações 2 polis simples 10 polis duplos 1 Kombi Pequenas quantidades de materiais (madeira, entulho, pneus, inservíveis, volumosos, recicláveis, lâmpadas, pilhas).
11 Coleta de Resíduos Sólidos Resíduos do Serviço de Saúde 04 Setores Coleta, tratamento e disposição final de resíduos infectantes; Resíduos dos grupos A e E; Tratamento por microondas. 3 Ford Cargo 2 Courrier Média 127,44 ton/mês TERCEIRIZADA:Stericycle
12 Limpeza Urbana 12 caminhões basculantes 2 caminhão tipo gaiola 1 Kombi 1 Varredeira mecanizada 2 Retroescavadeira 1 Pá carregadeira 1 Pipa Terceirizada: Consórcio Saneabc
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14 Limpeza Urbana Remoção de Resíduos Volumosos Limpeza de área de difícil acesso Limpeza de Pontos de acúmulo Instalação de Papeleiras Limpeza de guias e sarjetas
15 Programa aderido pelas sete cidades da região, por meio do Consórcio Intermunicipal do Grande ABC; Tem por objetivo combater o descarte irregular de RCD; Certificação com o selo Obra Limpa para as empresas que praticam uma destinação responsável dos resíduos (25 empresas participantes)
16 Disposição Final de Resíduos Sólidos 2 Tratores esteira 2 Pás carregadeiras 1 Retro-escavadeira 2 Caminhões basculantes 2 Escavadeiras hidráulicas 1 Caminhão pipa 1 Motoniveladora Área total m² Área utilizada m²
17 Ampliação do Aterro Economia de R$ ,01 com o retorno da Operação do Aterro Municipal
18 Cooperativas de Triagem e Comercialização de Resíduos Recicláveis Capacidade para 180 cooperados COOPCICLA : 34 cooperados CIDADE LIMPA: 30 cooperados
19 Disposição Final de Resíduos Sólidos Dados de 2014 Coleta e Tratamento de 4,58 toneladas de pilhas; Coleta e destinação de litros de óleo de cozinha; Coleta e tratamento de 57 mil lâmpadas Coleta e destinação de 334,74 toneladas de telhas de amianto; Coleta e destinação de 732,73 toneladas de pneus; Resíduos secos coletados e enviados às cooperativas: ,70toneladas; Resíduos úmidos coletados e destinados: 222 mil toneladas; Coleta e destinação de resíduos volumosos; colchões e 6.047sofás.
20 Usina de Papel Projeto socioambiental criado em 2000 que resgata jovens em situação de vulnerabilidade social por meio da reciclagem do papel MEU PAPEL, NOSSO MEIO Educação Ambiental e Reciclagem de Papel Captado: R$ ,00
21 Captado: R$ ,00 Arte na Coleta
22 Programa de Educação Ambiental O Programa de Educação Ambiental do DRS consiste em ações educativas, como visitas monitoradas, oficinas, palestras para o público adulto, visando sensibilizar setores da sociedade a uma prática cotidiana ambientalmente correta, questionando a lógica de consumo atual, combatendo o desperdício e promovendo a coleta seletiva.
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