Parceria Técnica. Realização. Consultoria Técnica SESI-DF SESI-SC

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Parceria Técnica. Realização. Consultoria Técnica SESI-DF SESI-SC"

Transcrição

1 Realização SESI-DF Parceria Técnica SESI-SC Consultoria Técnica Markus V. Nahas Mauro V. G. Barros Elusa S. A. de Oliveira Fabíola da Silva Aguiar Mariana G. de Azevedo Rafael Miranda Tassitano Núcleo de Pesquisa em Atividade Física & Saúde NuPAF UFSC

2 E81 Estilo de vida e hábitos de lazer dos trabalhadores das indústrias de Distrito Federal : relatório geral / realização SESI DF e SC; consultoria técnica Markus V. Nahas... [et al.]. Florianópolis : SESI, p. : il. ; gráfs., tabs. Inclui bibliografia 1. Trabalhadores da indústria Distrito Federal Saúde. 2. Qualidade de vida no trabalho. 3. Estilo de vida. 4. lazer. I. Nahas, Markus Vinicius. CDU: Catalogação na publicação por: Onélia Silva Guimarães CRB-14/071

3 Prefácio A inovação em tecnologias nos serviços sociais sempre foi uma preocupação do Sistema SESI visando praticar uma gestão sistêmica de suas essencialidades na busca de uma melhor qualidade de vida para o trabalhador, sua família e a para sociedade. Como exemplo de inovação o SESI/DF anuncia a implementação de um programa nascido em terras do Sul, no estado de Santa Catarina, precisamente no Departamento Regional do SESI. Estamos anunciando que os trabalhadores candangos irão usufruir do Programa Lazer Ativo, criado e desenvolvido pelos colegas catarinenses, em parceria com a Universidade Federal de Santa Catarina. Lazer Ativo é uma proposta no campo da engenharia social que reúne os conhecimentos técnicos do Sistema SESI, nas áreas da Educação, Esporte, Alimentação, Saúde e Lazer, transformando-os numa proposta metodológica simples, óbvia, segura e eficiente para melhorar a vida dos nossos trabalhadores, com mais qualidade e saúde. A proposta do Lazer Ativo é uma resultante de pesquisas, estudos, análises e debates sobre os hábitos de lazer, esporte, alimentação, social e, principalmente, profissional do trabalhador da indústria, em todas as faixas de idade e na maioria das ocupações. O SESI do Distrito Federal realizou, com a orientação do SESI/SC e com o apoio do IEL/DF, a pesquisa-piloto com os industriários candangos visando a aplicação do Programa Lazer Ativo na Capital Federal. São promissores os resultados a serem alcançados pelo Lazer Ativo no DF, afinal, sempre é um ato inteligente investir na saúde do nosso trabalhador. Carlos Antonio Boaventura Superintendente do Departamento Regional do SESI/DF

4

5 Apresentação Em 1999, o SESI-SC desenvolveu o primeiro diagnóstico estadual sobre o estilo de vida e hábitos de lazer do trabalhador da indústria, com uma amostra representativa de todas as regiões de Santa Catarina. Realizado com o apoio técnico do NuPAF Núcleo de Pesquisa em Atividade Física e Saúde da UFSC, o diagnóstico fez surgir diversas demandas nas áreas da promoção da saúde e do lazer, servindo como parâmetro de comparação nas intervenções do SESI e das próprias indústrias catarinenses. Uma das iniciativas mais marcantes, decorrentes daquele diagnóstico, foi o surgimento do Programa LAZER ATIVO, criado para responder à constatação de que aproximadamente metade dos trabalhadores da indústria não realizavam qualquer atividade física no seu tempo livre. O LAZER ATIVO passou a servir de pano de fundo para todas as ações da área de Lazer do SESI-SC, buscando informar, mudar atitudes e criar oportunidades para a escolha de um lazer mais ativo e, ao mesmo tempo, culturalmente relevante, tanto para os trabalhadores quanto para seus familiares. Para tanto, estabeleceu-se como princípios do LAZER ATIVO: (1) o estímulo a um estilo de vida mais ativo; (2) em companhia de familiares e amigos; e (3) em contato com a natureza. O SESI - LAZER ATIVO é reconhecido como uma iniciativa de promoção da saúde para o trabalhador da indústria, a partir do incentivo ao estilo de vida mais ativo. Outra pesquisa foi realizada em 2004, nas 11 Unidades Regionais (UR) do SESI, permitiu o estabelecimento de um conjunto de indicadores que servem como referência ao planejamento e avaliação das ações desenvolvidas nos setores de Lazer, Saúde e Educação da Instituição. A partir do ano de 2005, o SESI-DN passou a incorporar o LAZER ATIVO em suas programações, iniciando pela realização de diagnósticos semelhantes aos realizados em SC em diversos Departamentos Regionais do SESI.

6 Este Relatório apresenta a análise geral da pesquisa realizada nas três Unidade Regionais do SESI/DF, reunindo dados representativos do estilo de vida, indicadores de saúde e bem-estar, atividade física e lazer, além de hábitos alimentares dos trabalhadores das indústrias. Mais uma vez, o SESI cumpre seu papel frente às demandas sociais e antecipa-se, liderando ações que visam o bem-estar do trabalhador (e de seus familiares), e o desenvolvimento humanizado da indústria brasileira. O Núcleo de Pesquisa em Atividade Física e Saúde da Universidade Federal de Santa Catarina sente-se honrado em colaborar com este empreendimento. Eloir Edilson Simm Gerente Executivo de Cultura, Esporte e Lazer SESI/DN Markus Vinicius Nahas Coordenador do NuPAF - UFSC

7 Sumário Introdução 9 Metodologia 11 Resultados 13 I DADOS DEMOGRÁFICOS 13 II INDICADORES DE SAÚDE E COMPORTAMENTO PREVENTIVO 15 III ATIVIDADES FÍSICAS & OPÇÕES DE LAZER 24 IV CONTROLE DE PESO E HÁBITOS ALIMENTARES 35 Conclusões e Recomendações 43 Bibliografia 47 Anexos 49 ANEXO 1 Relação das Indústrias Participantes por Unidade Regional 51 ANEXO 2 Relação dos Profissionais Envolvidos SESI-DF 52 ANEXO 3 Instrumento de Coleta de Dados (Questionário) 53 ANEXO 4 Dados Complementares por Unidade Regional 60

8

9 Introdução O estilo de vida representa um dos principais fatores direta ou indiretamente associados ao aparecimento das chamadas doenças da civilização, principalmente as doenças cardiovasculares. Isso decorre, principalmente, das novas rotinas adotadas pela maioria das pessoas, fruto da acelerada industrialização, urbanização e globalização do mercado de alimentos no mundo inteiro as pessoas estão consumindo mais alimentos de grande densidade energética, com altos teores de gorduras saturadas e açúcares, e também muito salgados. Esse padrão alimentar, ao lado de um quadro de inatividade física crescente, tem levado países ricos e em desenvolvimento a enfrentar o crescimento sem precedentes da obesidade e do diabetes, até mesmo entre os mais jovens. Em 2004, a Organização Mundial da Saúde (OMS) lançou um plano de abrangência mundial denominado Estratégia Global para Alimentação Saudável, Atividade Física e Saúde, visando a promoção de estilos de vida mais saudáveis e a prevenção de doenças crônicas não transmissíveis (DCNT), como as doenças cardiovasculares, diabetes, obesidade, câncer e doenças respiratórias (OMS, 2004). Essas doenças, também referidas como agravos não-transmissíveis, são as principais causas de incapacidade e mortalidade precoce no mundo atual, independentemente do nível de desenvolvimento dos países. Os fatores de risco que mais contribuem para este quadro que preocupa a saúde pública mundial são: a obesidade, alto nível de colesterol, hipertensão, fumo e álcool, e a melhor forma de atacar o problema é pela prevenção, através de mudanças de comportamento (estilo de vida), principalmente: (a) hábitos alimentares; (b) atividade física habitual; (c) controle do fumo. Há evidências, em diversos países, de que estratégias multifacetadas, envolvendo as mudanças de comportamentos acima mencionadas alimentação saudável, atividade física e controle do fumo produzem resultados positivos e devem ser implementadas rotineiramente em níveis pessoal, institucional e comunitário. A OMS acredita que os governos, as indústrias, os profissionais de saúde, a publicidade e a sociedade civil possam atuar para se conhecer melhor a realidade e tornar as escolhas mais fáceis para um estilo de vida saudável. Boa saúde deriva-se cada vez mais das ações de promoção da saúde do que do tratamento de doenças. E promoção da saúde depende essencialmente das decisões bem informadas que as pessoas possam tomar e das oportunidades que lhes são oferecidas no curso da vida. Do ponto de vista empresarial, desenvolver ações de promoção da saúde e da qualidade de vida para os trabalhadores representa um investimento de retorno garantido a médio e longo prazo. Trabalhadores bem informados e conscientes de que seus comportamentos podem determinar o risco maior ou menor de adoecer (ou mesmo de ficar incapacitado ou morrer precocemente) são, certamente, mais saudáveis, produtivos e, possivelmente, mais felizes. Há diversas pesquisas no Brasil e exterior relatando o quanto se pode economizar em tratamentos de doenças quando se investe em promoção da saúde. Do ponto de vista da pessoa que trabalha (e dos seus familiares), comportamentos saudáveis tornam a vida menos cansativa e o trabalho mais produtivo; o risco de adoecer ou ficar incapa-

10 citado é reduzido; a percepção de bem-estar no trabalho, no lar e no lazer tende a ser ampliada; os dias de afastamento para tratamento de agravos à saúde tendem a ser reduzidos, com maior probabilidade de manutenção do emprego e maior potencial de empregabilidade. Em suma, a qualidade de vida do trabalhador (e de seus familiares) está diretamente associada ao seu estilo de vida. Para que se possa desenvolver ações de promoção da saúde e qualidade de vida nas empresas, é necessário que se conheça a realidade em cada contexto, possibilitando investir com mais eficácia e eficiência nessas ações. Esta pesquisa incluiu os seguintes indicadores: (a) exposição ao fumo e consumo de bebidas alcoólicas; (b) percepção do nível de saúde; (c) percepção de estresse; (d) atividades físicas habituais e práticas de lazer; (e) prevalência de sobrepeso e obesidade; e (f) hábitos alimentares. O relatório está estruturado de modo a apresentar os objetivos, a metodologia e os resultados principais do levantamento, tanto em termos gerais, quanto por Unidade Regional. O banco de dados completo estará à disposição dos técnicos do SESI para análises posteriores.

11 Metodologia Este levantamento foi realizado durante o primeiro semestre de 2006, seguindo o modelo do diagnóstico do estilo de vida e hábitos de lazer dos trabalhadores da indústria catarinense realizado em 1999 e Em termos gerais, repetem-se os procedimentos de amostragem e coleta de dados realizados em Santa Catarina, permitindo analisar as características comportamentais investigadas considerando a amostra como representativa de cada Estado. A montagem do banco de dados foi efetuada mediante leitura ótica dos questionários (software SPHYNX). A amostra tomou por base a relação de empresas atendidas pelo SESI Distrito Federal e foi determinada em dois estágios, de modo a ser representativa do conjunto de indústrias constantes na relação original encaminhada pelo Departamento Regional - DF. O tamanho mínimo da amostra foi calculado considerando um erro amostral de 3%, intervalo de confiança (IC) de 95%, uma prevalência de inatividade física no lazer de 46% (segundo dados do diagnóstico de Santa Catarina), acrescendo-se 50% a este número em função do delineamento amostral (efeito do design = 1,5), e mais 20% em função das possíveis perdas no processo de coleta (conforme sugerem Luiz e Magnanini, 2000). No primeiro estágio, recorreu-se a seleção aleatória de empresas considerando a densidade de trabalhadores em cada Unidade Regional (UR) a distribuição dos trabalhadores em empresas de grande (500 ou mais trabalhadores), médio (100 a 499) e pequeno porte (20 a 99). Foram selecionadas aleatoriamente 10 a 40% das empresas de grande, médio e pequeno porte em cada UR a depender do número de empresas existentes e do número requerido de trabalhadores para composição da amostra. No segundo estágio, de cada uma das empresas sorteadas na fase anterior do processo amostral foram selecionados, também de forma aleatória sistemática, trabalhadores de ambos os sexos em número proporcional ao porte da empresa. A seguir, mostra-se como ficou o plano amostral para o SESI DR Distrito Federal. População estimada: trabalhadores (Lista fornecida pelo DR) Tamanho da amostra requerido: (4,5%) Número de empresas onde os questionários deveriam ser aplicados: 58 (~20% do total)

12 Tabela 1 - Número de Empresas e Trabalhadores por Unidade Regional Região/CAT Número de Empresas* Número de Trabalhadores G M P Total G M P Total 1. Taguatinga Sobradinho Nova Bandeirantes Total G Grande porte; M Médio porte; P Pequeno porte O plano amostral foi encaminhado para o respectivo Departamento Regional, a fim de se proceder o contato com as empresas selecionadas e a aplicação dos questionários. Nos casos de recusa da empresa em permitir a aplicação dos questionários, a mesma foi substituída por empresa do mesmo porte e preferencialmente do mesmo ramo, na respectiva Unidade Regional. Para substituição daquele trabalhador selecionado que não estava no local de trabalho no momento da coleta ou que se negasse a participar, procedeu-se à escolha do nome imediatamente posterior na relação de empregados. Os coordenadores das equipes de coleta receberam informações e participaram de vídeo-conferência visando a padronização dos procedimentos de aplicação dos questionários. A coleta foi realizada em pequenos grupos (3 a 15 trabalhadores), com a presença de representantes do SESI e prestadores de serviço, que participaram de treinamento específico para padronização da aplicação dos questionários. Os coordenadores regionais fizeram contato prévio formal com a administração das empresas selecionadas para marcação do dia e local para coleta. Todos os trabalhadores foram informados do caráter voluntário da participação neste levantamento, e de que suas respostas seriam mantidas em sigilo, sem identificação dos respondentes. O questionário utilizado foi adaptado do instrumento utilizado em Santa Catarina (2004), mantendo-se, na essência, as mesmas questões. Além das informações pessoais, foram coletadas informações sobre indicadores de saúde e bem-estar, atividades de lazer, participação em programas de ginástica na empresa, controle de peso e hábitos alimentares (anexo 3). Para análise estatística, utilizou-se o programa SPSS para Windows - versão 13, incluindo procedimentos de estatística descritiva (distribuição de freqüência, medidas de tendência central e dispersão) e medidas de associação (Qui-quadrado), adotando-se o nível de significância estatística de 5% (p < 0,05).

13 Resultados I DADOS DEMOGRÁFICOS Neste levantamento, observou-se 100% de taxa de retorno sem qualquer prejuízo na representatividade regional. A relação das empresas participantes e dos profissionais que colaboraram na coleta de dados estão nos anexos 1 e 2 deste relatório. A apresentação e análise dos resultados parte dos dados gerais do estado, apresentando-se em anexo uma síntese das informações por Unidade Regional (UR). Paralelamente a apresentação dos resultados globais recorrer as análises estratificadas por gênero, renda familiar, faixa etária e porte da empresa, busca-se assim caracterizar subgrupos populacionais de maior risco. Tabelas com resultados observados em cada uma das Unidades Regionais (Anexo 4), devem ser interpretadas com cautela, uma vez que a precisão das análises neste nível também ficam prejudicadas pelo pequeno número de sujeitos. Nas tabelas apresentadas, os dados positivos são, por vezes, destacados em verde; os negativos, em vermelho. Tabela 2 - Distribuição dos sujeitos na amostra por Unidade Regional ( U.R.) Unidade Regional Nº de Empresas % da Amostra n Taxa de Retorno 1. Taguatinga 9 12, ,6 2. Sobradinho 18 41, ,5 3. Nova Bandeirante 31 47, ,6 Total , ,6 A amostra final deste estudo foi composta por industriários (100,6% da amostra prevista), sendo que 79,3% (n=1.494) são homens e 20,7% (n=390) mulheres. Na tabela 3, estão apresentados os dados demográficos dos trabalhadores (questões 6 a 11) segundo estratificação por sexo (gênero).

14 Tabela 3 - Dados demográficos gerais Variável Homens Mulheres Total n % n % n % Faixa etária (n=1.874) Menos de 30 anos , , ,2 30 a 39 anos , , ,0 40 a 49 anos , , ,8 50 anos ou mais ,2 21 5, ,0 Número de filhos (n=1.882) Não tem filhos , , ,7 1-2 filhos , , ,4 3-4 filhos , , ,6 > 4 filhos 91 6,1 10 2, ,4 Estado Civil (n=1.882) Solteiro(a) , , ,6 Casado/vivendo com parceiro(a) , , ,6 Viúvo(a) 5 0,3 7 1,8 12 0,6 Divorciado(a)/separado(a) 83 5,6 32 8, ,1 Nível de escolarização (n=1.883) Ensino fundamental incompleto , , ,3 Fundamental completo ,5 21 5, ,4 Médio completo , , ,1 Ensino superior completo , , ,2 Renda familiar mensal (n=1.866) até R$ 600, , , ,9 R$ 601,00 a 1.500, , , ,7 R$ 1.501,00 a 3.000, , , ,1 Acima de R$ 3.001, , , ,3 N de pessoas na sua residência (n=1.880) Moro sozinho 87 5,8 23 5, ,9 2 pessoas , , ,4 3 ou 4 pessoas , , ,5 5 ou 6 pessoas , , ,7 7 ou mais pessoas 123 8,3 20 5, ,6 Observação: Alguns percentuais não somam exatamente 100% por questão de arredondamento. Para facilitar a interpretação das análises estatísticas, alguns indicadores demográficos foram reduzidos a duas ou três categorias, como no caso da renda familiar mensal cujos dados foram recodificados em duas categorias: até R$ 1.500,00 e mais de R$ 1.500,00. As faixas de renda de cada categoria correspondem a múltiplos do valor equivalente ao salário mínimo da época (R$ 300,00). A idade foi recodificada em duas categorias: até 39 anos (adultos jovens) e 40 anos ou mais (adultos de meia idade). Em relação ao estado civil foram agrupados em duas categorias principais: casados e outros. Gênero, renda familiar, idade e status marital são reconhecidamente fatores que podem discriminar a exposição a condutas e outros fatores de risco à saúde. 14 ESTILOS DE VIDA E HÁBITOS DE LAZER DOS TRABALHADORES DAS INDÚSTRIAS DO DISTRITO FEDERAL

15 II INDICADORES DE SAÚDE E COMPORTAMENTO PREVENTIVO Este módulo do questionário incluiu as questões 12 a 26, contendo informações relativas à percepção do estado de saúde atual, qualidade do sono, percepção dos níveis de estresse, bem-estar (no lar, no trabalho e no lazer), fumo, ingestão de bebidas alcoólicas, sentimento de tristeza e depressão, religião, proteção solar, pressão alta, colesterol alto e diabetes Indicadores de Saúde A percepção do estado de saúde tem sido utilizada em levantamentos populacionais em todo o mundo, sendo considerada um indicador importante para detecção de variações no quadro geral de morbidade e mortalidade por todas as causas. Neste diagnóstico, utilizam-se quatro categorias de respostas (condição de saúde excelente, boa, regular ou ruim). Na tabela 4 apresenta a proporção de trabalhadores que relataram percepção positiva da condição atual de saúde. Tabela 4 - Percepção positiva* do estado de saúde atual, por sexo e faixa etária** Classificação Homens (%) Mulheres (%) Todos (%) Todos 83,9 80,2 83,1 Até 39 anos 87,2 83,4 86,4 40+ anos 77,2 69,6 76,0 * Considera seu estado atual de saúde como Excelente ou Bom. ** p < 0,05 Como esperado, a idade é um fator discriminante da percepção de saúde, observando-se que os trabalhadores mais jovens, em ambos os sexos, referem condição de saúde mais positiva. Quanto à renda familiar, os trabalhadores cuja renda familiar era superior a R$ 1.500,00 também referiram percepção mais positiva de saúde. Não se observou associação significativa da percepção de saúde em função do gênero e o porte da empresa. A figura 1 mostra a proporção de trabalhadores da indústria catarinense (SESI-SC, 2004) e do Distrito Federal com percepção de saúde positiva (excelente/boa) e negativa (regular/ruim). Observa-se que nas indústrias do Distrito Federal há maior proporção de trabalhadores com percepção negativa de saúde em comparação ao observado em Santa Catarina. INDICADORES DE SAÚDE & BEM-ESTAR RELATÓRIO GERAL 15

16 Figura 1 - Percepção do Estado de Saúde Atual SC 11,4% 88,6% Negativa DF 16,9% 83,1% Positiva Em síntese: Grupos de maior risco: Percepção negativa de saúde Homem = Mulher Adulto Jovem < Meia-idade Renda até R$ 1.500,00 > Renda > R$ 1.500,00 DF > SC Qualidade do Sono Um dos indicadores mais significativos do bem-estar individual é a qualidade do sono. Pessoas que dormem bem regularmente têm mais disposição, níveis de humor mais positivos e são mais produtivas em todos os aspectos da vida. Neste levantamento, a qualidade do sono foi investigada quanto à freqüência com que os trabalhadores relatam dormir bem, tendo o respondente quatro opções: sempre, quase sempre (percepção positiva), 50% das vezes e nunca/raramente (percepção negativa). Referem boa qualidade de sono 80,1% trabalhadores e as variáveis que discriminaram significativamente a qualidade do sono dos trabalhadores foi à sexo e faixa etária, verificando-se que entre os homens (82,5%) e os trabalhadores acima de 40 anos (83,0%) à proporção que relatou uma percepção mais positiva foi significativamente maior do que as mulheres (70,5%) e os mais jovens (78,6%). Não sendo observada associação significativa entre a renda familiar e porte da empresa. Na figura 2 mostra-se a percepção do sono nos trabalhadores da indústria catarinense (SESI-SC, 2004) e do Distrito Federal, observa-se que nas indústrias do Distrito Federal há maior proporção de trabalhadores com percepção negativa da qualidade do sono em comparação ao observado em Santa Catarina. 16 ESTILOS DE VIDA E HÁBITOS DE LAZER DOS TRABALHADORES DAS INDÚSTRIAS DO DISTRITO FEDERAL

17 Figura 2 - Percepção da qualidade do sono SC 14,9% 85,1% Negativa DF 19,9% 80,1% Positiva Percepção do Nível de Estresse A proporção de trabalhadores que refere níveis de estresse elevado (10,3%) é menor aos referidos pelos trabalhadores catarinenses (12,6%). A proporção de trabalhadores com percepção de exposição a níveis elevados de estresse foi maior entre as mulheres (15,8%) que entre os homens (8,9%) e entre os trabalhadores das empresas de grande porte (12,1%) em comparação as empresas de médio (7,5%) e pequeno (10,9%) porte. Não se observou associação entre a percepção de estresse em função da renda familiar e da faixa etária. Tabela 5 - Percepção do nível de estresse* Classificação Homens Mulheres Total % % % Raramente estressado / às vezes 1 91,1 84,2 89,7 Quase sempre / sempre 2 8,9 15,8 10,3 * p < 0,001 entre sexos; 1 Percepção positiva; 2 Percepção negativa Em síntese: Grupos de maior risco: Percepção negativa de estresse Homem < Mulher Adulto Jovem = Meia-idade Renda até R$ 1.500,00 = Renda > R$ 1.500,00 DF < SC INDICADORES DE SAÚDE & BEM-ESTAR RELATÓRIO GERAL 17

18 2.4 - Tristeza e Depressão Referidas Estudos epidemiológicos conduzidos nas últimas duas décadas têm proporcionado uma compreensão mais ampla da ocorrência e do curso dos transtornos mentais, além de permitir que se avaliem conseqüências diretas e indiretas das doenças, como prejuízo no funcionamento individual, familiar e social. Neste levantamento, a percepção de tristeza e depressão foi investigada quanto à freqüência com que os trabalhadores relataram sentir tristeza ou sintomas de depressão. Utilizou-se quatro categorias de resposta nunca/raramente; às vezes (percepção positiva) e quase sempre; sempre (percepção negativa). Em geral, observou-se que somente 4,1% dos trabalhadores relataram que quase sempre ou sempre se sentem triste ou deprimido. Esta variável não foi significativamente discriminada pela renda familiar, faixa etária e porte da empresa. Todavia, verificou-se que a proporção de trabalhadores com percepção negativa foi significativamente superior entre as mulheres (6,2%) em comparação aos homens (3,6%). Tabela 6 Freqüência que se sentem triste e deprimido* Classificação Homens Mulheres Total % % % Nunca-raramente / às vezes 96,4 93,8 95,9 Quase sempre / sempre 3,6 6,2 4,1 * p < 0,05 entre sexos Religiosidade A proporção de trabalhadores que se consideram religiosos foi de 93,4%, sendo que 50,1% relataram ser praticantes. Esta proporção é maior entre as mulheres do que entre os homens, nos trabalhadores com idade acima de 40 anos comparando com os mais jovens e os que trabalham em empresas de porte grande. Tabela 7 Religiosidade Referida* Tem Religião? Homens Mulheres Total % % % Sim, praticante 48,1 57,8 50,1 Sim, mas não pratico 44,8 37,3 43,3 Não tenho religião 5,8 2,6 5,1 Não quero responder 1,3 2,3 1,5 * p<0,001 entre sexos 18 ESTILOS DE VIDA E HÁBITOS DE LAZER DOS TRABALHADORES DAS INDÚSTRIAS DO DISTRITO FEDERAL

19 2.6 - Percepção de Bem-estar A percepção de bem-estar é um indicador importante do grau de satisfação com a vida e ajustamento social das pessoas. Neste levantamento foram considerados três contextos: o trabalho, o lar e o lazer. As percepções individuais foram registradas numa escala Likert, com cinco níveis: muito bem, bem, mais ou menos, mal e muito mal. Para análise dos dados, três categorias foram consideradas (positiva, neutra e negativa) conforme se observa nas tabelas 8, 9 e 10. Tabela 8 - Percepção de bem-estar no trabalho* Como se sente no Trabalho? Homens Mulheres Total % % % Muito bem / bem 89,0 82,5 87,7 Mais ou menos 10,1 14,9 11,1 Mal / muito mal 0,9 2,6 1,3 *p < 0,05 entre sexos Tabela 9 - Percepção de bem-estar no lar* Como se sente no Lar? Homens Mulheres Total % % % Muito bem / bem 91,8 87,6 91,0 Mais ou menos 7,8 11,6 8,6 Mal / Muito mal 0,4 0,8 0,5 * p < 0,05 entre sexos Tabela 10 Percepção de bem-estar no lazer Como se sente no Lazer? Homens Mulheres Total % % % Muito bem / bem 61,5 58,9 61,0 Mais ou menos 27,3 27,0 27,3 Mal / Muito mal 11,1 14,1 11,7 Nos três contextos no trabalho, no lar e no lazer, pode-se considerar como sendo bastante positiva a percepção de bem-estar dos trabalhadores. Observa-se que, dos três contextos, apenas a proporção de trabalhadores do Distrito Federal com percepção positiva de bem-estar no lazer foi discretamente inferior à observada entre os industriários catarinenses. INDICADORES DE SAÚDE & BEM-ESTAR RELATÓRIO GERAL 19

20 A percepção de bem-estar no contexto do lar é mais positiva entre aqueles com maior renda familiar (> R$ 1.500,00) e no contexto lazer, é mais positiva entre os trabalhadores com até 39 anos, com maior renda (>R$ 1.500,00) e trabalham nas empresas de grande porte. Nas demais variáveis categorizantes não se observou associação estatisticamente significativa. Figura 3 - Prevalência de percepção positiva de bem-estar (Sente-se muito bem ou bem) ,0 87,7 82,5 91,8 91,0 87, ,5 58,9 61,0 Homens Mulheres Todos 20 Trabalho Lar Lazer 2.7 Tabagismo O fumo é considerado o principal fator comportamental de risco à saúde. Os dados deste levantamento relativos ao tabagismo são animadores: apenas 16,4% referem fumar atualmente, o que é superior aos dados dos trabalhadores catarinenses (13,0%). Dados nacionais recentemente divulgados pelo INCA - Instituto Nacional do Câncer (Ministério da Saúde, 2004) indicam uma prevalência de 19% de fumantes, considerando a população de 15 capitais brasileira e do Distrito Federal. Observou-se que a prevalência de tabagismo foi significativamente superior entre os homens (17,9%), trabalhadores com 40 anos ou mais (20,5%) e com renda familiar até R$ 1.500,00 (18,6%) em comparação com as mulheres (10,5%), os sujeitos mais jovens (14,4%) e com renda superior R$ 1.500,00 (12,4%). Não se observou associação significativa entre tabagismo e porte da empresa. Figura 4 - Prevalência de tabagismo (geral) Todos Mulheres Homens 16,4% 10,5% 12,9% 17,9% 20,9% 62,7% 76,6% 59,1% 23,0% Fumantes Ex-fumantes Não Fumantes 20 ESTILOS DE VIDA E HÁBITOS DE LAZER DOS TRABALHADORES DAS INDÚSTRIAS DO DISTRITO FEDERAL

21 Em síntese: Grupos de maior risco: Tabagismo Homem > Mulher Adulto Jovem < Meia-idade Renda até R$ 1.500,00 > Renda > R$ 1.500,00 DF > SC Consumo de Álcool A análise do consumo de bebidas alcoólicas considerou as respostas de duas questões, sendo uma relativa ao consumo médio semanal e outra relativa à ingestão de cinco ou mais doses em uma mesma ocasião nos últimos 30 dias. O critério da Organização Mundial da Saúde para alcoolismo potencial considera os dois indicadores acima referidos. Para mulheres, o consumo de mais de sete doses por semana indica problema potencial de alcoolismo; para os homens, este limite é de 14 doses por semana. Entende-se por dose o equivalente a uma lata de cerveja, uma taça de vinho ou uma medida padrão de bebida destilada (cachaça, conhaque ou vodka, por exemplo). Tabela 11 - Consumo semanal de bebidas alcoólicas* Classificação Homens Mulheres Todos % n % n % n Não ingere álcool 45, , , a 7 doses por semana 42, , , a 14 doses por semana 9, ,5 6 7, ou mais doses por semana 2,8 41 0,0 0 2,2 41 * p < 0,01 entre sexos Verificou-se uma semelhança na prevalência no consumo exagerado ocasional (CEO) de bebidas alcoólicas (39,3%) em relação aos trabalhadores catarinenses (41%). A diferença entre sexos é estatisticamente significativa, com os homens (41,2%) consumindo mais bebidas alcoólicas do que as mulheres (32,1%). Não se observou associação significativas entre CEO com faixa etária, renda familiar e porte da empresa. INDICADORES DE SAÚDE & BEM-ESTAR RELATÓRIO GERAL 21

22 Figura 5 - Prevalência (%) de pessoas com consumo exagerado ocasional de bebidas alcoólicas 39,3% 41,2% Homens Mulheres Todos 32,1% Em síntese: Grupos de maior risco: Alcoolismo Potencial Homem > Mulher Adulto Jovem = Meia-idade Renda até R$ 1.500,00 = Renda > R$ 1.500,00 DF < SC 2.9 Proteção Solar No Brasil, dados do INCA indicam que o câncer de pele é o mais prevalente, correspondendo à cerca de 25% de todos os tumores diagnosticados nas diversas regiões do País, com destaque para a região sul. A radiação ultra-violeta natural, proveniente do sol, é o maior agente causador deste tipo de câncer. As pessoas que se expõem ao sol de forma prolongada e freqüente, por atividades profissionais ou de lazer, constituem o grupo de maior risco de contrair câncer de pele, principalmente aquelas de pele clara. Nesta amostra, 31,8% dos trabalhadores relataram que nunca/raramente usam proteção solar, boné ou chapéu, ou outro tipo de proteção contra o sol, verificando maior proporção entre os homens (57,3%) e os trabalhadores de empresa de grande porte (41,3%). Não se observou associação significativa entre a freqüência do uso de proteção solar e as variáveis faixa etária e renda familiar. Na tabela a seguir mostra os dados gerais sobre o uso de proteção solar. Tabela 12 Uso de proteção contra os raios solares* Classificação Homens Mulheres Todos % n % n % n Sempre 29, , ,8 596 Quase sempre 13, , ,0 245 Às vezes 23, , ,5 441 Nunca/raramente 33, , ,8 598 * p < 0,001 entre sexos 22 ESTILOS DE VIDA E HÁBITOS DE LAZER DOS TRABALHADORES DAS INDÚSTRIAS DO DISTRITO FEDERAL

23 2.10 Hipertensão, Níveis Elevados de Colesterol e Diabetes Referidos Em todo mundo as doenças crônico-degenerativas, principalmente doenças cardiovasculares, diabetes, obesidade, câncer e doenças respiratórias, representam a principal causa de mortalidade e incapacidade prematura (OMS, 2004). Medidas de morbidade referida vem sendo utilizadas em levantamentos abrangentes, por constituírem um importante indicador da condição de saúde e qualidade de vida das populações investigadas. Neste levantamento os trabalhadores foram questionados sobre pressão alta, colesterol e diabetes. Verificou-se que 15,0% referiram ter sido diagnosticados como hipertensos, 8,7% referiram ter colesterol alto, e 2,0% referiram ser diabéticos. De uma maneira geral, verificou-se que a proporção de trabalhadores que relataram ser portadores de hipertensão, colesterol elevado e diabetes foi maior entre aqueles com 40 anos de idade ou mais em comparação aos trabalhadores mais jovens. A proporção de trabalhadores com colesterol elevado foi maior naqueles com renda superior a R$ 1.500,00 e o diabetes entre as mulheres e nos sujeitos com renda superior a R$ 1.500,00. Tabela 13 Morbidade referida: Hipertensão, por Faixa Etária* Classificação Até 39 anos 40+ anos Todos % n % n % n Não 85, , , Sim 9, , ,1 282 Não lembro 2,4 31 1,2 7 2,0 38 Nunca medi 2,1 27 1,0 6 1,8 33 * p < 0,001 entre faixas etárias Tabela 14 Morbidade referida: Colesterol elevado, por Faixa Etária* Classificação Até 39 anos 40+ anos Todos % n % n % n Não 85, , , Sim 4, , ,7 162 Não lembro 2,4 31 1,5 9 2,1 40 Nunca fiz exame 7,4 95 6,4 38 7,1 133 * p < 0,001 entre faixas etárias Tabela 15 Morbidade referida: Diabetes, por Faixa Etária* Classificação Até 39 anos 40+ anos Todos % n % n % n Não 91, , , Sim 1,1 14 3,9 23 2,0 37 Não lembro 1,1 14 1,0 6 1,1 20 Nunca fiz exame 6,8 87 4,0 24 5,9 111 INDICADORES DE SAÚDE & BEM-ESTAR * p < 0,001 entre faixas etárias RELATÓRIO GERAL 23

24 III ATIVIDADES FÍSICAS & OPÇÕES DE LAZER Transporte para o Trabalho Informações sobre tipo de transporte para o trabalho estão classificada em quatro categorias de resposta: deslocamento a pé, de bicicleta, de ônibus e de carro/moto. Todavia, na análise dos dados, recorreu-se a categorização dos dados em grupos: transporte ativo (a pé ou de bicicleta) e transporte motorizado (de ônibus, carro/moto). Neste levantamento, observou-se que 7,1% dos trabalhadores referiram utilizar formas ativas de deslocamento para o trabalho, proporção muito inferior à verificada entre os trabalhadores catarinenses (33,8%). Proporção maior de mulheres (9,5%), trabalhadores com até 39 anos (8,5%) e com renda inferior a R$ 1.500,00 (10,1%) utilizam o transporte ativo como forma de deslocamento para o trabalho. Tabela 16 - Transporte para o trabalho* Classificação Homens Mulheres Todos % n % n % n A pé 2,5 37 8,5 33 3,7 70 De bicicleta 4,0 60 1,0 4 3,4 64 Ônibus 60, , , Carro / moto 33, , ,4 646 * p < 0,05 entre sexos Os dados indicam, também, que há uma associação significativa entre o tipo de transporte e o porte da empresa. Neste levantamento, a proporção de trabalhadores que utilizam meios fisicamente ativos de transporte foi maior entre os trabalhadores de empresa de grande porte quando comparado com as empresas de médio e pequeno porte. Tabela 17 Deslocamento para o trabalho, por porte da empresa* (%) Porte da Empresa Classificação Pequena Média Grande Transporte ativo 35,8 14,9 49,3 Transporte passivo 21,6 34,7 43,7 * p > 0,01 entre porte da empresa 24 ESTILOS DE VIDA E HÁBITOS DE LAZER DOS TRABALHADORES DAS INDÚSTRIAS DO DISTRITO FEDERAL

25 Verificou-se que 21,1% dos trabalhadores gastam menos de 10 minutos em deslocamentos ativos, caminhando ou pedalando nos trajetos de ida e volta para o trabalho. Os homens gastam mais tempo em deslocamento ativo para o trabalho em comparação as mulheres, conforme ilustrado na tabela 18. Tabela 18 - Tempo de deslocamento ativo para o trabalho* Classificação Homens Mulheres Todos % n % n % n Não caminha ou pedala 47, , ,5 872 Menos de 10 minutos 20, , ,1 387 De 10 a 29 minutos 24, , , a 59 minutos 7, ,9 11 6, minutos ou mais 0,2 3 0,0 0 0,2 3 * p < 0,05 entre sexos Características do Trabalho Aproximadamente quatro em cada dez trabalhadores (37,2%) classificaram as tarefas laborais que realizam como essencialmente sedentárias (maior parte do tempo sentado). Este resultado é superior ao que foi observado entre os industriários catarinenses em 2004 (32,1%). Todavia, após estratificação por sexo, verificou-se maior proporção de mulheres trabalhadoras que relataram desenvolver tarefas laborais sedentárias neste levantamento (67,1%) em comparação ao que foi observado entre as industriarias catarinenses em 2004 (42,7%). Sexo, renda familiar e porte da empresa discriminaram significativamente as características das atividades desenvolvidas no trabalho. Maior proporção de homens em comparação às mulheres relataram desenvolver atividades laborais de intensidade moderada e vigorosa, conforme apresentado na tabela 19. Da mesma forma, maior proporção de trabalhadores com renda familiar de até R$ e trabalhadores de empresas de pequeno porte em comparação aos sujeitos de maior renda (> R$ 1.500) (ver tabela 20) e de empresas de médio e grande porte referiram que as atividades que realizam no trabalho são predominantemente de intensidade moderada e vigorosa Não se observou associação significativa entre característica do trabalho e faixa etária. ATIVIDADES FÍSICAS & LAZER Tabela 19 - Características do trabalho, por sexo* Classificação Homens Mulheres Todos % n % n % n Trabalho sedentário 29, , ,2 700 Trabalho moderadamente ativo 46, , ,3 815 Trabalho pesado 24, ,3 9 19,5 367 * p < 0,001 entre sexos RELATÓRIO GERAL 25

26 Tabela 20 Características do trabalho, por renda familiar* Classificação Até R$ > R$ Todos % n % n % n Trabalho sedentário 22, , ,2 699 Trabalho moderadamente ativo 49, , ,3 813 Trabalho pesado 27, , ,5 366 * p < 0,01 entre renda familiar 3.3 Tarefas Domésticas Metade dos trabalhadores relatou que realiza atividades domésticas pesadas (lavar vidros, esfregar o chão, lavar roupa, faxina, cuidar do quintal) uma ou duas vezes por semana. A proporção de trabalhadores que realizam tarefas domésticas pesadas é maior entre as mulheres e sujeitos com renda inferior a R$ 1.500,00. Tabela 21 Tarefas domésticas pesadas*, por sexo Classificação Homens Mulheres Todos % n % n % n Não faço 33, , ,9 600 Sim, 1 ou 2 vezes/semana 49, , ,5 914 Sim, 3 ou 4 vezes/semana 9, ,4 25 8, ou mais vezes/semana 7, , ,8 203 * p < 0,001 entre sexos Prática de Atividades Físicas de Lazer A prática de atividade física está associada à prevenção de doenças crônico-degenerativas e promoção da qualidade de vida, devendo ser incentivada em todas as idades. A proporção de trabalhadores que referiram não realizar qualquer forma de atividade física de lazer (exercícios físicos, esportes, dança ou artes marciais) foi de 48,3% entre os trabalhadores do Distrito Federal, índice superior aos valores encontrados entre os trabalhadores catarinenses (32,4%). A proporção de sujeitos que relataram ser fisicamente ativos no lazer foi maior entre os homens, os trabalhadores mais jovens, com renda superior a R$ 1.500,00 e que trabalham em empresas grande porte. Resultados estão apresentados na figura 6 e na tabela ESTILOS DE VIDA E HÁBITOS DE LAZER DOS TRABALHADORES DAS INDÚSTRIAS DO DISTRITO FEDERAL

27 Todos Figura 6 - Prática de atividade física no lazer Mulheres Homens 21,2% 19,2% 21,7% 48,3% 64,4% 16,4% 44,1% 30,5% 34,2% SIM, regularmente SIM, às vezes Não Considera-se como regular e adequada para a saúde a prática de atividades físicas vigorosas ou esportes em três a cinco dias por semana (20 minutos ou mais por dia). Se a prática for de atividades apenas moderadas (caminhar, por exemplo), esta freqüência deve ser de, no mínimo, cinco dias na semana (30 minutos ou mais por dia). Tabela 22 - Freqüência semanal na prática de atividade física (AF) no lazer* Freqüência Homens Mulheres Total % n % n % n Não faço AF de lazer 44, , , ou 2 vezes/semana 34, , , ou 4 vezes/semana 12, , ,7 240 > 5 vezes/semana 9, ,4 25 8,4 159 * As somas podem não totalizar 100% devido aos arredondamentos ATIVIDADES FÍSICAS & LAZER O modelo teórico dos Estágios de Mudanças de Comportamento (Prochaska & Marcus, 1994) tem sido essencial nos programas de mudanças de comportamento, tanto no tabagismo, alimentação, quanto atividade física. Os estágios incluem: pré-contemplação não tem intenção de mudar; contemplação considera a necessidade de mudar; preparação toma a decisão de mudar; ação e manutenção põe em prática seu plano de mudança. A figura 7 ilustra a distribuição dos trabalhadores do Distrito Federal em relação aos estágios de mudanças para pratica regular de atividades físicas de lazer. Destaca-se a elevada proporção de mulheres nos estágios de pré-contemplação e contemplação, que totalizam 64,4% do total de entrevistadas. Isso sugere que intervenções para promoção de atividades físicas devem considerar a possibilidade de desenvolvimento de ações específicas que permitam às mulheres trabalhadoras superar barreiras para adoção de estilos de vida mais ativos. RELATÓRIO GERAL 27

28 Figura 7 - Estágio de mudança de comportamento (atividade física no lazer) Pré-contemplação 7,7 10,0 Contemplação 34,0 56,7 Mulheres Homens Ação - Manutenção 35,6 55, % Em síntese: Grupos de maior risco: Inatividade Física no Lazer Homem < Mulher Adulto Jovem < Meia-idade Renda até R$ 1.500,00 > Renda > R$ 1.500,00 DF > SC 3.4 Preferências nas Atividades de Lazer De maneira geral, 28,9% dos sujeitos relataram preferência por exercícios e esportes tradicionais (futebol, voleibol, corrida, natação), enquanto 25,9% preferem atividades físicas moderadas (caminhar, andar de bicicleta, fazer ginástica, dançar). Outros 1,1% relataram preferência por outras atividades de lazer e os demais não praticam atividades físicas ou não referiram uma atividade como sendo a preferida. A análise da preferência nas atividades de lazer mostra uma clara diferença entre os sexos, com predominância da prática de exercícios e esportes tradicionais entre os homens, enquanto as mulheres preferem atividades moderadas, como a caminhada e a dança. Esportes tradicionais é a preferência da maior parte dos homens (35,0%), dos trabalhadores mais jovens (34,7%), com renda familiar até R$ 1.500,00 (32,6%) e dos que trabalham em empresas de médio porte (31%). Esses resultados estão apresentados na tabela ESTILOS DE VIDA E HÁBITOS DE LAZER DOS TRABALHADORES DAS INDÚSTRIAS DO DISTRITO FEDERAL

29 Tabela 23 - Preferências nas atividades físicas de lazer, por faixa etária e sexo (%)* Classificação Até 39 anos (%) 40 + anos (%) Total (%) Masc Fem Masc Fem Masc Fem Exercícios e esportes tradicionais 43,3 4,6 18,6 2,5 35,0 4,1 Atividades de lazer moderadas 19,1 32,2 32,8 42,5 23,7 34,7 Outras atividades 0,7 2,3 1,5 0,0 0,9 1,7 * p < 0,05 entre sexos A preferência em realizar atividades físicas em grupo foi significativamente maior entre os homens (28,4%), trabalhadores mais jovens (29,9%) e com renda familiar até R$ 1.500,00 (26,1%) em comparação respectivamente, às mulheres (10,1%), industriários mais velhos (13,6%) e com renda superior a R$ 1.500,00 (22,3%). Curiosamente, a proporção de trabalhadores que relatou preferência por realizar atividades físicas na companhia de amigos ou em grupo (33,7%) é muito inferior ao observado entre trabalhadores catarinenses (84,9%). Estes resultados são importantes e devem ser considerados no planejamento das atividades e serviços de lazer do SESI em Distrito Federal. Tabela 24 - Como prefere praticar atividades físicas no lazer* Classificação Homens Mulheres Total % % % Sozinho(a) 21,7 20,4 21,5 Com parceiro(a) 9,0 8,6 9,0 Em grupo 28,4 10,1 24,7 Não pretende praticar 40,8 60,9 44,8 * p < 0,001 entre sexos ATIVIDADES FÍSICAS & LAZER Quanto aos locais de prática preferidos, destacam-se as instalações de clubes e academias, ruas e parques, como se pode observar na tabela 25. Há pouca indicação de uso das instalações do SESI. Tabela 25 - Local de preferência para atividades físicas* Local Homens Mulheres Total % % % Instalações do SESI 0,9 0,3 0,7 Instalações da Indústria 1,9 0,3 1,6 Clubes / academias 11,2 14,1 11,8 Ruas e parques 40,9 19,0 36,5 Outros 4,4 5,5 4,6 Não pretende praticar 40,6 60,9 44,7 * p < 0,05 entre sexos RELATÓRIO GERAL 29

30 De maneira geral, a maior dificuldade citada para prática de atividade física de lazer foi o excesso de trabalho e o cansaço referido por 16,2% e 14,5% dos sujeitos, respectivamente. Entre os homens, o excesso de trabalho (16,9%) e o cansaço (15,2%) foram às barreiras mais prevalente, enquanto as mulheres (18,5%) referiram outras dificuldades (como por exemplo: falta de tempo). Cansaço e excesso de trabalho constituem a principal barreira para 34,4% dos entrevistados com renda familiar de até R$ 1.500, enquanto entre os sujeitos de maior renda estas dificuldades foram referidas por apenas 16,5% dos trabalhadores. Observou-se, ainda que três em cada dez trabalhadores, tanto, os mais jovens quanto os mais velhos e os de empresas de pequeno, médio e grande porte relataram que o cansaço ou excesso de trabalho constitui principal barreira para prática de atividades físicas de lazer. Tabela 26 Dificuldade para prática de atividade física no lazer Dificuldades Homens Mulheres Total % % % Cansaço 15,2 12,1 14,5 Clima desfavorável 0,9 1,3 1,0 Excesso de trabalho 16,9 13,3 16,2 Falta de vontade 7,3 7,9 7,5 Obrigações de estudos 3,5 4,9 3,8 Obrigações familiares 2,8 7,2 3,7 Distância até o local de prática 1,9 1,8 1,9 Falta de habilidade motora 0,6 0,5 0,6 Falta de condições físicas 2,1 3,6 2,4 Falta de instalações 1,2 0,8 1,1 Falta de dinheiro 3,8 6,9 4,5 Outra 8,7 18,5 10,7 Condições de segurança 0,9 1,0 0,9 Não tenho dificuldades 34,3 20,3 31,3 O tempo gasto em atividades sedentárias (assistir TV, jogar cartas, entre outras) constitui fator de risco para desenvolvimento de sobrepeso e obesidade. A literatura especializada sugere que assistir TV mais de duas horas por dia representa um hábito que pode ser prejudicial à saúde, devendo ser evitado. Neste levantamento, observou-se que durante os dias da semana 28,1% dos sujeitos referiram assistir mais de duas horas de TV por dia. Nos dias de final de semana (sábado e domingo), a proporção de trabalhadores expostos a esta condição atinge 56,1%. Verificou-se que a proporção de trabalhadores que assistem mais de duas horas diárias por semana de TV foi maior entre os homens, trabalhadores mais jovens e os de empresas de médio e grande porte. Assistir mais de duas horas de TV no final de semana, a proporção foi maior entre os mais jovens e sujeitos com renda familiar superior a R$ 1.500,00. Não discriminaram o tempo de assistir TV no final de semana o sexo e porte de empresa. Esses resultados estão apresentados nas tabelas 27 e ESTILOS DE VIDA E HÁBITOS DE LAZER DOS TRABALHADORES DAS INDÚSTRIAS DO DISTRITO FEDERAL

31 Tabela 27- Tempo assistindo televisão (dia de semana)* Classificação Homens Mulheres Total % % % Até 1h 31,3 34,3 31,9 2 horas 34,8 32,0 34,2 3 horas 17,4 13,1 16,5 4 horas 8,2 8,0 8,2 5 horas ou mais 3,8 2,3 3,5 Não assiste 4,6 10,3 5,8 * p < 0,05 entre sexos Tabela 28 - Tempo assistindo televisão (fim de semana) Homens Mulheres Total Classificação % % % Até 1h 16,5 14,8 16,2 2 horas 21,0 21,2 21,1 3 horas 18,3 16,1 17,8 4 horas 15,3 16,8 15,6 5 horas ou mais 22,8 22,0 22,7 Não assiste 6,0 9,1 6,6 Considerando as informações referidas pelos trabalhadores, as atividades artístico-culturais mais interessantes foram a música (48,4%) e a dança (28,7%). Observou-se, no entanto, que a proporção de trabalhadores que considerou a música como atividade mais interessante foi significativamente maior entre os homens (52,5%), os trabalhadores com idade até 39 anos (49%), de menor renda familiar (48,9%) e trabalhadores de empresa de grande porte (50,2%), em comparação as mulheres (32,7%), trabalhadores com mais de 40 anos (47,0%), com renda familiar acima de R$ (47,4%) e trabalhadores de empresas pequena (43,6%) e médias (49,1%) porte. Resultados estão apresentados na tabela 29. ATIVIDADES FÍSICAS & LAZER Tabela 29 Atividades artístico-culturais mais interessantes* Classificação Homens Mulheres Total % % % Dança 26,0 38,9 28,7 Música 52,5 32,7 48,4 Teatro 7,3 13,4 8,6 Exposição/amostra de arte 5,7 4,9 5,6 Outras 8,4 10,1 8,8 * p < 0,05 entre sexos RELATÓRIO GERAL 31

32 Segundo relato dos entrevistados, nos últimos 12 meses a música foi a atividade artístico-cultural vivenciada por maior proporção dos trabalhadores (34,3%). O gênero, a renda familiar e o porte da empresa foram as variáveis que discriminou significativamente a vivência de atividades artístico-culturais, observando-se que os homens, os trabalhadores com renda familiar até R$ 1.500,00 e das empresas de grande porte referiram a música como preferida quando comparado as mulheres, os trabalhadores com renda superior a R$ 1.500,00 e os sujeitos das empresas de pequeno e médio porte. Veja detalhes dos resultados na tabela 30. Tabela 30 Participação nas atividades artístico-culturais mais freqüentes nos últimos 12 meses* Classificação Homens Mulheres Total % % % Dança 24,3 27,0 24,8 Música 36,5 25,7 34,3 Teatro 5,0 9,7 6,0 Exposição/amostra de arte 5,3 5,5 5,3 Outras 29,0 32,2 29,7 * p < 0,01 entre sexos 3.5 Ginástica na Empresa e Condição Física Referida As questões 36 e 37 do instrumento de medida utilizado no levantamento permitiram o levantamento de informações sobre Ginástica na Empresa do SESI. Dos respondentes, 92,9% referiram que a empresa onde trabalham não oferece programas de ginástica laboral e apenas 6,3% das empresas oferece o programa de ginástica com instrutores do SESI. Figura 8 - A empresa oferece Ginástica na Empresa (Ginástica Laboral)? 6,3% 0,8% Não Sim - SESI Sim - Outros 92,9% A tabela 31 apresenta dados sobre a oferta do programa Ginástica na Empresa segundo porte da empresa. Nas empresas de grande porte 13,8% referiram que o programa de Ginástica laboral é 32 ESTILOS DE VIDA E HÁBITOS DE LAZER DOS TRABALHADORES DAS INDÚSTRIAS DO DISTRITO FEDERAL

33 oferecido com instrutores do SESI, entretanto, esta proporção é muito inferior entre os trabalhadores de empresas de médio porte. Tabela 31 Oferecimento do Programa de Ginástica na Empresa, por porte da empresa (%)* Porte da empresa Classificação Pequena Média Grande Sim, com instrutores do SESI 0,0 0,5 13,8 Sim, com não instrutores do SESI 0,0 1,0 1,1 Não 100,0 98,6 85,1 * p < 0,01 entre porte da empresa Sexo e renda familiar não discriminaram significativamente a participação no programa Ginástica na Empresa. Observou-se que as mulheres, os trabalhadores mais jovens nas empresas de grande porte relataram participar da Ginástica na Empresa (tabela 32). Tabela 32 Participação na Ginástica na Empresa, por porte da empresa (%)* Classificação Porte da empresa Pequena Média Grande Sim, com instrutores do SESI 0,0 0,2 3,1 Sim, com não instrutores do SESI 0,0 0,5 6,9 Não 100,0 99,4 90,0 * p < 0,01 Comparando a condição física com outras pessoas da mesma idade e sexo, 81% dos trabalhadores consideram sua condição melhor ou semelhante. Sexo, faixa etária, renda familiar e porte da empresa discriminaram significativamente a percepção de condição física relatada pelos trabalhadores. As mulheres (10,5%), os sujeitos com até 39 anos (7,4%), com renda familiar superior a R$ 1.500,00 (9,2%) e trabalhadores das empresas de pequeno e grande porte (7,3%), consideram a condição física como sendo pior. ATIVIDADES FÍSICAS & LAZER Tabela 33 Condição física em relação a outras pessoas da mesma idade e sexo, por renda familiar* Classificação Homens Mulheres Total % % % Melhor 34,5 29,2 33,4 Semelhante 48,6 44,1 47,6 Pior 5,5 10,5 6,5 Não sei responder 11,4 16,2 12,4 * p < 0,001 entre sexos RELATÓRIO GERAL 33

34 Dos trabalhadores entrevistados, 32,3% referiram que se sentem fisicamente cansados ou muito cansados após o trabalho. Entre as mulheres (44,4%), os trabalhadores com até 39 anos (33,9%), com renda familiar até R$ 1.500,00 (33,7%) e os que trabalham em empresas de pequeno porte (36,6%) se observou maior proporção de sujeitos que referiram que se sentem cansados ou muito cansados após o trabalho em comparação aos homens (29,1%), trabalhadores de com mais de 40 anos de idade (28,6%), com renda familiar acima de R$ 1.500,00 (29,7%) e que trabalham em empresas de médio (31,1%) e grande (31%) porte. Figura 9 - Como se sente fisicamente após o trabalho Cansado / muito cansado 29,1 32,3 44,4 Mais ou menos 30,9 29,2 31,3 Todos Mulheres Homens Bem disposto / disposto 26,4 36,8 39, ESTILOS DE VIDA E HÁBITOS DE LAZER DOS TRABALHADORES DAS INDÚSTRIAS DO DISTRITO FEDERAL

35 IV CONTROLE DE PESO E HÁBITOS ALIMENTARES 4.1 Peso, Estatura e Índice de Massa Corporal (IMC) O peso (em kg) e a estatura (em metros) foram referidos pelos sujeitos. Este procedimento tem sido utilizado em levantamentos semelhantes e é considerado válido para estudos com diversas populações, inclusive estudantes e adolescentes. O IMC foi calculado dividindo-se a massa pelo quadrado da estatura (kg/m2). Os valores das variáveis: peso, estatura e IMC, em escala numérica, estão na tabela 34. Variável Tabela 34 Peso, estatura e IMC (em escala contínua) Homens (n=1494) Mulheres (n=381) Min - Máx Média DP Min - Máx Média DP Peso (kg) 39,0 135,0 74,33 12,39 41,0 120,0 61,79 11,42 Estatura (m) 1,32 2,00 1,72 0,07 1,40 1,79 1,62 0,07 IMC (kg/m²) 14,68 45,37 25,09 3,61 15,81 41,02 23,48 4,11 CONTROLE DE PESO E HÁBITOS ALIMENTARES Estimativas disponíveis sugerem que a prevalência de excesso de peso (sobrepeso + obesidade) no Brasil é de aproximadamente 40% (Ministério da Saúde, 2004). Neste grupo populacional a proporção observada foi de 43% superior à observada entre industriários catarinenses (36,9%). Sexo, faixa etária e renda familiar são variáveis que estão associadas à prevalência de excesso de peso neste grupo populacional. Maior proporção de trabalhadores que apresentaram excesso de peso foi observada entre os homens (46,5%), trabalhadores com mais de 40 anos de idade (53,7%), e entre os trabalhadores com renda superior a R$ 1.500,00 (48,9%). Figura 10 - Excesso de peso (sobrepeso + obesidade) Homens 36,7 9,8 Mulheres 21,8 7,6 sobrepeso obesidade Todos 33,7 9, RELATÓRIO GERAL 35

36 Tabela 35 Índice de Massa Corporal (IMC) conforme classificação da OMS* Classificação Homens Mulheres Total % % % Baixo peso (<18,5) 1,1 5,8 2,0 Recomendável (18,5-24,9) 52,5 64,8 55,0 Sobrepeso (25-29,9) 36,7 21,8 33,7 Obesidade (30+) 9,8 7,6 9,3 * OMS Organização Mundial da Saúde; p < 0,001 entre sexos 4.2 Satisfação com o Peso Uma proporção de aproximadamente 45,9% trabalhadores não está satisfeita com seu peso corporal. Daqueles que não estão satisfeitos com seu peso uma proporção maior gostaria de diminuí-lo (37,9%) e outros (8,0%) gostariam de aumentar. Entre os trabalhadores catarinenses a proporção de sujeitos que gostaria de diminuir o peso foi de 34,5%, inferior ao observado neste levantamento. Tabela 36 - Satisfação com o peso* Satisfeito com seu peso? Homens Mulheres Total % % % Sim 58,4 37,5 54,1 Não, quer diminuir 33,3 55,8 37,9 Não, quer aumentar 8,3 6,7 8,0 * p < 0,001 entre sexos A satisfação com o peso corporal foi significativamente discriminada pelo sexo, faixa etária, renda familiar e porte da empresa dos sujeitos. Observou-se que a proporção de trabalhadores que desejam diminuir o peso corporal foi significativamente maior entre as mulheres (55,8%), as pessoas com mais de 40 anos (41,6%), com renda familiar superior a R$ 1.500,00 (50,2%) e que trabalham em empresa de grande porte (41,2%) em comparação aos homens (33,3%), as pessoas com até 39 anos (36,0%), com renda de até R$ (39,9%) e sujeitos que trabalham em empresa de médio (33,9%) e pequeno porte (37,4%). Dos respondentes, 18,6% das mulheres, 11,4% dos trabalhadores com idade superior a 40 anos, 15,0% dos sujeitos com renda familiar superior a R$ e 11,7% dos que trabalham em empresas de grande porte relataram estar tentando perder peso. A maior proporção de mulheres (18,6%) tentando perder peso em comparação aos homens (6,6%) é um resultado curioso visto que 36 ESTILOS DE VIDA E HÁBITOS DE LAZER DOS TRABALHADORES DAS INDÚSTRIAS DO DISTRITO FEDERAL

37 a classificação da adequação do IMC revelou exatamente o oposto, uma maior proporção de homens com excesso de peso corporal. As estratégias mais utilizadas para perder peso foram: dieta ou a combinação de dieta e atividade física. Em síntese: Grupos de maior risco: Sobrepeso & Obesidade Homem > Mulher Adulto Jovem < Meia-idade Renda até R$ 1.500,00 < Renda > R$ 1.500,00 DF > SC CONTROLE DE PESO E HÁBITOS ALIMENTARES 4.3 Hábitos Alimentares Os itens de 49 a 58 do questionário serviram para obtenção de dados sobre hábitos alimentares. O foco deste levantamento foi na freqüência de consumo de determinados grupos de alimentos, sabidamente relacionados com a saúde individual. A tabela a seguir mostra a freqüência que os trabalhadores relataram almoçar na empresa. Verificou-se que, em geral, 58,1% dos sujeitos fazem suas refeições diariamente na empresa. A proporção de trabalhadores que não almoçam na empresa é significativamente maior entre as mulheres (29,0%) e com as pessoas com renda familiar superior a R$ 1.500,00 (29,3%) que entre os homens (16,6%) e as pessoas com renda familiar até R$ 1.500,00 (66,0%). Tabela 37 - Freqüência que almoça na empresa* Classificação Homens Mulheres Total % % % Nenhum dia 19,6 29,0 21,5 Às vezes 9,6 8,5 9,4 Todos os dias 59,9 51,2 58,1 Não são oferecidas refeições 10,9 11,3 11,0 * p < 0,001 entre sexos RELATÓRIO GERAL 37

38 Os itens a seguir tratam da freqüência de consumo de certos alimentos caracterizadores de uma alimentação saudável. Alguns indicadores são considerados positivos, como o consumo de frutas e verduras; outros são considerados indicadores negativos, como a ingestão de doces e refrigerantes. O ponto de corte adotado nesta análise de freqüência alimentar é de cinco dias ou mais na semana para os indicadores positivos, ou seja: espera-se que as pessoas consumam frutas, verduras e saladas verdes cinco ou mais dias da semana. Por outro lado, espera-se que as pessoas consumam alimentos negativos (doces, salgadinhos, salsichas, refrigerantes) numa freqüência menor que cinco dias por semana. O primeiro item analisado é o da freqüência de café da manhã completo, um importante indicador de conduta alimentar e fator associado à saúde e disposição para o trabalho. Observa-se que 5,3% dos trabalhadores nesta amostra referiram não tomar café da manhã completo em nenhum dia da semana e 16,1% relataram que realizam esta refeição apenas ocasionalmente (<5 vezes por semana). Sexo, renda familiar e porte da empresa não discriminaram significativamente o hábito de tomar o café da manhã, mas, verificou-se que entre os trabalhadores com 40 anos ou mais (80,6%) a proporção de sujeitos que realizam esta refeição cinco ou mais vezes por semana foi significativamente superior que entre os trabalhadores mais jovens (77,7%) Tabela 38 - Café da manhã completo (dias por semana) Classificação Homens Mulheres Total % % % Nenhum 5,6 4,4 5,3 1 2,5 3,3 2,7 2 4,8 5,1 4,8 3 5,8 5,9 5,8 4 3,0 2,1 2,8 5 6,6 4,4 6,1 6 3,8 4,1 3,8 7 68,1 70,7 68,6 Entre os industriários catarinenses a proporção de trabalhadores que referiram tomar café da manhã cinco ou mais dias por semana foi de apenas 38,0%. Isto indica que a conduta dos trabalhadores das indústrias do Distrito Federal é muito mais positiva em relação a este fator. Entre os industriários do Distrito Federal, apenas 46,0% referiram consumir frutas ou sucos naturais em cinco ou mais dias da semana. Os trabalhadores com mais de 40 anos (53,0%) e com renda superior a R$ (53,4%) apresentaram um perfil mais positivo de consumo de frutas e sucos naturais em comparação, respectivamente, aos trabalhadores com até 39 anos (42,8%) e os sujeitos de menor renda familiar (41,8%). 38 ESTILOS DE VIDA E HÁBITOS DE LAZER DOS TRABALHADORES DAS INDÚSTRIAS DO DISTRITO FEDERAL

Parceria Técnica. Realização. Consultoria Técnica SESI-TO SESI-SC

Parceria Técnica. Realização. Consultoria Técnica SESI-TO SESI-SC Realização SESI-TO Parceria Técnica SESI-SC Consultoria Técnica Markus V. Nahas Mauro V. G. Barros Elusa S. A. de Oliveira Fabíola da Silva Aguiar Mariana G. de Azevedo Rafael Miranda Tassitano Núcleo

Leia mais

Estilo de Vida e Hábitos de. Indústrias Brasileiras. Sumário Executivo

Estilo de Vida e Hábitos de. Indústrias Brasileiras. Sumário Executivo Estilo de Vida e Hábitos de Lazer dos Trabalhadores das Indústrias Brasileiras Sumário Executivo Brasília 2009 CONFEDERAÇÃO NACIONAL DA INDÚSTRIA CNI Presidente: Armando de Queiroz Monteiro Neto SERVIÇO

Leia mais

Estilo de Vida e Hábitos de Lazer dos Trabalhadores da Indústria Catarinense

Estilo de Vida e Hábitos de Lazer dos Trabalhadores da Indústria Catarinense Estilo de Vida e Hábitos de Lazer dos Trabalhadores da Indústria Catarinense (1999 2004) R E L A T Ó R I O G E R A L Florianópolis, Maio 2005 2ª Edição Realização SESI-SC Coordenação do Lazer Consultoria

Leia mais

INDICADORES DE ESTILO DE VIDA DOS TRABALHADORES DA INDÚSTRIA CATARINENSE QUE PARTICIPAM DO PROGRAMA GINÁSTICA NA EMPRESA

INDICADORES DE ESTILO DE VIDA DOS TRABALHADORES DA INDÚSTRIA CATARINENSE QUE PARTICIPAM DO PROGRAMA GINÁSTICA NA EMPRESA INDICADORES DE ESTILO DE VIDA DOS TRABALHADORES DA INDÚSTRIA CATARINENSE QUE PARTICIPAM DO PROGRAMA GINÁSTICA NA EMPRESA SANDRA MARIA DE CAMARGO Me. ANA PAULA KUHNEN DUARTE SESI/SC SERVIÇO SOCIAL DA INDÚSTRIA

Leia mais

ABRANGÊNCIA METODOLOGIA

ABRANGÊNCIA METODOLOGIA PNS Pesquisa Nacional de Saúde 2013 Percepção do estado de saúde, estilos de vida e doenças crônicas, Brasil, grandes regiões e unidades da federação Volume 1 ABRANGÊNCIA A Pesquisa Nacional de Saúde 2013

Leia mais

Atividade Física & Saúde

Atividade Física & Saúde Atividade Física & Saúde do Trabalhador Markus V. Nahas Núcleode PesquisaemAtividadeFísicae Saúde-NuPAF 1991-2011 Atividade Física, Comportamento Sedentário & Saúde do Trabalhador Markus V. Nahas Núcleode

Leia mais

Vigitel Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico

Vigitel Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico Vigitel Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico Avaliação Dados de 2013 Periodicidade: anual desde 2006 Público: maiores de 18 anos e residentes nas 26

Leia mais

Importância da Atividade Física na Redução de Gastos Publicos com o Tratamento da Diabetes Mellitus em Escolares do Ensino Fundamental

Importância da Atividade Física na Redução de Gastos Publicos com o Tratamento da Diabetes Mellitus em Escolares do Ensino Fundamental ail Pró-Reitoria de Graduação Curso de Educação Física Trabalho de Conclusão de Curso II Importância da Atividade Física na Redução de Gastos Publicos com o Tratamento da Diabetes Mellitus em Escolares

Leia mais

VIGITEL Periodicidade: anual 2006 a 2011

VIGITEL Periodicidade: anual 2006 a 2011 VIGITEL 11 Sistema de Monitoramento de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas Não Transmissíveis por meio de Inquérito Telefônico Objetivos: Medir a prevalência de fatores de risco e proteção

Leia mais

Estudo avalia beneficiários de planos de saúde

Estudo avalia beneficiários de planos de saúde Estudo avalia beneficiários de planos de saúde Os beneficiários de planos de saúde estão fumando menos, consumindo mais frutas e hortaliças e se exercitando mais, mas ainda sofrem com o excesso de peso

Leia mais

Inquérito de Saúde no Município de São Paulo

Inquérito de Saúde no Município de São Paulo Inquérito de Saúde no Município de São Paulo ISA-Capital 2008 Primeiros resultados (comentados) Neuber J. Segri Inquérito de Saúde do Município de São Paulo ISA-Capital ANÁLISE DOS DADOS: STATA módulo

Leia mais

RECORTE DOS INQUÉRITOS EPIDEMIOLÓGICOS DE ABRANGÊNCIA NACIONAL - 001/2017

RECORTE DOS INQUÉRITOS EPIDEMIOLÓGICOS DE ABRANGÊNCIA NACIONAL - 001/2017 SECRETARIA DE ESTADO DE SAÚDE DO RIO DE JANEIRO SUBSECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE SUPERINTENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA E AMBIENTAL RECORTE DOS INQUÉRITOS EPIDEMIOLÓGICOS DE ABRANGÊNCIA NACIONAL

Leia mais

Qualidade de vida com Esporte na Unisul

Qualidade de vida com Esporte na Unisul Qualidade de vida com Esporte na Unisul A percepção do indivíduo sobre a sua posição na vida, no contexto da cultura e dos sistemas de valores nos quais ele vive, e em relação a seus objetivos, expectativas,

Leia mais

CONHECIMENTO DE INDIVÍDUOS ACIMA DE 50 ANOS SOBRE FATORES DE RISCO DO CÂNCER BUCAL

CONHECIMENTO DE INDIVÍDUOS ACIMA DE 50 ANOS SOBRE FATORES DE RISCO DO CÂNCER BUCAL CONHECIMENTO DE INDIVÍDUOS ACIMA DE 50 ANOS SOBRE FATORES DE RISCO DO CÂNCER BUCAL Wliana Pontes de Lima (1); Kamilla Nathália Belmiro Silva (1); Fernando Antonio de Farias Aires Júnior (2); Sandra Aparecida

Leia mais

VIGITEL BRASIL Hábitos dos brasileiros impactam no crescimento da obesidade e aumenta prevalência de diabetes e hipertensão

VIGITEL BRASIL Hábitos dos brasileiros impactam no crescimento da obesidade e aumenta prevalência de diabetes e hipertensão VIGITEL BRASIL 2016 Hábitos dos brasileiros impactam no crescimento da obesidade e aumenta prevalência de diabetes e hipertensão VIGITEL BRASIL 2016 Em uma década: DOENÇAS CRÔNICAS AVANÇAM Aumento de 61,8%

Leia mais

EXCESSO DE PESO E FATORES ASSOCIADOS EM IDOSOS ASSISTIDOS PELO NASF DO MUNICÍPIO DE PATOS-PB

EXCESSO DE PESO E FATORES ASSOCIADOS EM IDOSOS ASSISTIDOS PELO NASF DO MUNICÍPIO DE PATOS-PB EXCESSO DE PESO E FATORES ASSOCIADOS EM IDOSOS ASSISTIDOS PELO NASF DO MUNICÍPIO DE PATOS-PB Maria Rozimar Dias dos Santos Nóbrega José Maurício de Figueiredo Júnior Faculdades Integradas de Patos FIP

Leia mais

FATORES DE RISCO E PROTEÇÃO PARA DOENÇAS CRÔNICAS, PORTO ALEGRE, 2006 A 2008

FATORES DE RISCO E PROTEÇÃO PARA DOENÇAS CRÔNICAS, PORTO ALEGRE, 2006 A 2008 Prefeitura Municipal de Porto Alegre Secretaria Municipal de Saúde Coordenadoria Geral de Vigilância da Saúde Equipe de Vigilância de Eventos Vitais, Agravos e Doenças não Transmissíveis FATORES DE RISCO

Leia mais

PREOCUPAÇÃO COM A SAÚDE

PREOCUPAÇÃO COM A SAÚDE PREOCUPAÇÃO COM A SAÚDE Tâmara Barros Cuidar da alimentação, fazer exercícios regularmente e ter uma boa noite de sono são medidas básicas para manter a saúde. Além de prevenir e ajudar na cura de doenças,

Leia mais

Lazer Ativo: Promoção de estilos de vida mais ativos e saudáveis. Semana da Vida Saudável

Lazer Ativo: Promoção de estilos de vida mais ativos e saudáveis. Semana da Vida Saudável Semana da Vida Saudável - 2008 Lazer Ativo: Promoção de estilos de vida mais ativos e saudáveis Apresentação preparada por Markus Vinicius Nahas NuPAF / UFSC Por que o estilo de vida - e o lazer - são

Leia mais

Gestão Integrada para promoção de saúde, bem estar e qualidade de vida.

Gestão Integrada para promoção de saúde, bem estar e qualidade de vida. Gestão Integrada para promoção de saúde, bem estar e qualidade de vida. Eloir Simm Presidente da Associação Brasileira de Qualidade de Vida CEO da Simm Solutions Comércio catarinense teve a maior alta

Leia mais

Índice. Desempenho dos planos de saúde 2. Painel da população 5. Cobertura ambulatorial 6. Cobertura hospitalar 7. Alimentação 8. Atividade física 12

Índice. Desempenho dos planos de saúde 2. Painel da população 5. Cobertura ambulatorial 6. Cobertura hospitalar 7. Alimentação 8. Atividade física 12 Índice Desempenho dos planos de saúde 2 Painel da população 5 Cobertura ambulatorial 6 Cobertura hospitalar 7 Alimentação 8 Atividade física 12 Excesso de peso 18 Obesidade 20 Consumo abusivo de álcool

Leia mais

ÍNDICE DE QUALIDADE DE VIDA DO TRABALHADOR DA INDÚSTRIA - SESI/SC

ÍNDICE DE QUALIDADE DE VIDA DO TRABALHADOR DA INDÚSTRIA - SESI/SC ÍNDICE DE QUALIDADE DE VIDA DO TRABALHADOR DA INDÚSTRIA - SESI/SC RELATÓRIO GERAL 2015 ÍNDICE DE QUALIDADE DE VIDA DO TRABALHADOR DA INDÚSTRIA - SESI/SC RELATÓRIO GERAL 2015 Federação das Indústrias do

Leia mais

Vigilância de Fatores de Risco: Obesidade

Vigilância de Fatores de Risco: Obesidade Universidade Federal Fluminense Instituto de Saúde da Comunidade MEB Epidemiologia IV Vigilância de Fatores de Risco: Obesidade Maria Isabel do Nascimento MEB/ Departamento de Epidemiologia e Bioestatística

Leia mais

Comparação entre os Inquéritos. Diferença estatisticamente significativa (com tendência de aumento) p<0,001

Comparação entre os Inquéritos. Diferença estatisticamente significativa (com tendência de aumento) p<0,001 Comparação entre os Inquéritos Diferença estatisticamente significativa (com tendência de aumento) p

Leia mais

Evidências Atividade física

Evidências Atividade física Evidências Atividade física Estimativas globais da OMS indicam que 22% das doenças cardíacas e 10 a 16% dos casos de diabetes tipo 2 e de cânceres de mama, cólon e reto poderiam ser evitados por meio da

Leia mais

QUESTIONÁRIO UPE/GPES IDENTIFICAÇÃO

QUESTIONÁRIO UPE/GPES IDENTIFICAÇÃO QUESTIONÁRIO UPE/GPES IDENTIFICAÇÃO º ano º ano Manhã RPA º ano º ano Tarde RPA º ano Integral RPA RPA RPA RPA DISPONIBILIDADE PARA COLABORAÇÃO COM O ESTUDO - Agradeça a atenção do entrevistado e pergunte

Leia mais

A RELAÇÃO DOS ALUNOS DO IFBA COM A PRÁTICA DE ESPORTES E ATIVIDADES FÍSICAS

A RELAÇÃO DOS ALUNOS DO IFBA COM A PRÁTICA DE ESPORTES E ATIVIDADES FÍSICAS 1 A RELAÇÃO DOS ALUNOS DO IFBA COM A PRÁTICA DE ESPORTES E ATIVIDADES FÍSICAS Ananda Mendes Souza; Paulo Vitor Ferraz Oliveira Guerra; Gerardo Teixeira Machado Azevedo; Daniani Souza Oliveira Gondim. Instituto

Leia mais

LAZER, ESTILO DE VIDA E SAÚDE DO TRABALHADOR DA INDÚSTRIA

LAZER, ESTILO DE VIDA E SAÚDE DO TRABALHADOR DA INDÚSTRIA LAZER, ESTILO DE VIDA E SAÚDE DO TRABALHADOR DA INDÚSTRIA Markus V. Nahas A saúde é um dos nossos atributos mais preciosos. Mesmo assim, a maioria das pessoas só pensa em manter ou melhorar a saúde quando

Leia mais

ATIVIDADES EDUCATIVAS SOBRE SAÚDE CARDIOVASCULAR PARA IDOSOS RESIDENTES NO CENTRO DE CONVIVÊNCIA DE ANTÔNIO DIOGO.

ATIVIDADES EDUCATIVAS SOBRE SAÚDE CARDIOVASCULAR PARA IDOSOS RESIDENTES NO CENTRO DE CONVIVÊNCIA DE ANTÔNIO DIOGO. ATIVIDADES EDUCATIVAS SOBRE SAÚDE CARDIOVASCULAR PARA IDOSOS RESIDENTES NO CENTRO DE CONVIVÊNCIA DE ANTÔNIO DIOGO. Paula Alves de Lima 1, Rafaella Pessoa Moreira 2, Jerry Deyvid Freires Ferreira 3, Paula

Leia mais

Determinantes da Saúde Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), as doenças crónicas não transmissíveis constituem actualmente a principal causa

Determinantes da Saúde Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), as doenças crónicas não transmissíveis constituem actualmente a principal causa Determinantes da Saúde Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), as doenças crónicas não transmissíveis constituem actualmente a principal causa de morbilidade e mortalidade calculando-se, que em 2001

Leia mais

Planejamento do Inquérito Nacional de Saúde (INS)

Planejamento do Inquérito Nacional de Saúde (INS) Planejamento do Inquérito Nacional de Saúde (INS) Resultados da Consulta aos Pesquisadores e aos Representantes das Áreas Técnicas do Ministério da Saúde (MS) No processo de consulta, foram obtidas 81

Leia mais

VIVER BEM RENATO MAURÍCIO EM HERÓI TAMBÉM É GENTE SAÚDE DO HOMEM

VIVER BEM RENATO MAURÍCIO EM HERÓI TAMBÉM É GENTE SAÚDE DO HOMEM VIVER BEM RENATO MAURÍCIO EM HERÓI TAMBÉM É GENTE SAÚDE DO HOMEM Renato Maurício vive achando que é um super-herói. Trabalha muito e resolve tudo. Todo dia se reúne no bar com os amigos, que fazem até

Leia mais

Silvio A. Fonseca PDI - UESC. Saúde e Qualidade de Vida do Trabalhador

Silvio A. Fonseca PDI - UESC. Saúde e Qualidade de Vida do Trabalhador Silvio A. Fonseca PDI - UESC Saúde e Qualidade de Vida do Trabalhador Conceito de saúde do trabalhador O termo refere-se a um campo do saber que visa compreender as relações entre o trabalho e o processo

Leia mais

Vigilância de Fatores de Risco: Obesidade e inatividade física

Vigilância de Fatores de Risco: Obesidade e inatividade física Universidade Federal Fluminense Instituto de Saúde da Comunidade MEB Epidemiologia IV Vigilância de Fatores de Risco: Obesidade e inatividade física Maria Isabel do Nascimento MEB/ Departamento de Epidemiologia

Leia mais

Determinantes comportamentais do excesso de peso e obesidade em adolescentes de 17 anos estudo EPITeen

Determinantes comportamentais do excesso de peso e obesidade em adolescentes de 17 anos estudo EPITeen Ana Sofia Pereira Azevedo Determinantes comportamentais do excesso de peso e obesidade em adolescentes de 17 anos estudo EPITeen Porto 2011 Resumo Introdução: A prevalência de obesidade tem vindo a aumentar,

Leia mais

Relato de Pesquisa da Disciplina de Bioestatística do curso de Educação Física Bacharelado da UNIJUI 2

Relato de Pesquisa da Disciplina de Bioestatística do curso de Educação Física Bacharelado da UNIJUI 2 UMA ANÁLISE ESTATÍSTICA SOBRE A FREQUÊNCIA SEMANAL QUE ACADÊMICOS DE TRÊS CURSOS DA UNIJUÍ CAMPUS SANTA ROSA PRATICAM EXERCÍCIO FÍSICO¹ 1 A STATISTICAL ANALYSIS ON THE WEEKLY FREQUENCY THAT ACADEMICS OF

Leia mais

RELATÓRIO 2: COMPORTAMENTOS

RELATÓRIO 2: COMPORTAMENTOS EDIÇÃO 2015 RELATÓRIO 2: COMPORTAMENTOS Dezembro 2016 Gabinete de Estudos Sociais e Mutualistas Índice Introdução 3 Sumário executivo 4 Caracterização da amostra e procedimentos 6 Auto-reporte 8 Perfil

Leia mais

Atividade. Cuidar da Saúde é uma atitude para toda a vida. física

Atividade. Cuidar da Saúde é uma atitude para toda a vida. física Atividade Cuidar da Saúde é uma atitude para toda a vida. física Atividade física A Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda a prática de, pelo menos, 30 minutos de atividade física por dia, em cinco

Leia mais

Abrasco Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico VIGITEL

Abrasco Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico VIGITEL Abrasco 2008 Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico VIGITEL Coordenação Geral de Doenças e Agravos Não Transmissíveis Departamento de Análise de Situação

Leia mais

Apresentação dos resultados em Maio/ Conhecimento de iniciativas que combatam/ previnam o surgimento de. Doenças Crônicas

Apresentação dos resultados em Maio/ Conhecimento de iniciativas que combatam/ previnam o surgimento de. Doenças Crônicas Apresentação dos resultados em Maio/ 2014 Conhecimento de iniciativas que combatam/ previnam o surgimento de Doenças Crônicas Índice 2 Objetivo Metodologia Perfil demográfico Doenças crônicas não transmissíveis

Leia mais

AVALIAÇAO DO ESTILO DE VIDA E SAÚDE DE LUTADORES DE BOXE

AVALIAÇAO DO ESTILO DE VIDA E SAÚDE DE LUTADORES DE BOXE AVALIAÇAO DO ESTILO DE VIDA E SAÚDE DE LUTADORES DE BOXE LAÍS CEZAR 1 VANESSA VIERA 2 CATI RECKELBERG AZAMBUJA 3 RESUMO O presente trabalho tem como proposta avaliar o estilo de vida e saúde de 14 lutadores

Leia mais

Os Benefícios da Atividade Física no Tratamento do Transtorno no Uso de Drogas

Os Benefícios da Atividade Física no Tratamento do Transtorno no Uso de Drogas Os Benefícios da Atividade Física no Tratamento do Transtorno no Uso de Drogas Fisioterapeuta Jussara Lontra Centro de Estudos Expressão genérica que pode ser definida como qualquer movimento corporal,

Leia mais

INQUÉRITOS NACIONAIS DE SAÚDE E NUTRIÇÃO. Profa Milena Bueno

INQUÉRITOS NACIONAIS DE SAÚDE E NUTRIÇÃO. Profa Milena Bueno INQUÉRITOS NACIONAIS DE SAÚDE E NUTRIÇÃO Vale a pena gastar tanto recurso financeiro para a realização de pesquisas para diagnóstico populacional? Evidências para mudanças políticas Desafios Definição

Leia mais

Prevalência de sedentarismo e fatores associados em adolescentes. Juliano Peixoto Bastos Cora Luiza Araújo Pedro Curi Hallal

Prevalência de sedentarismo e fatores associados em adolescentes. Juliano Peixoto Bastos Cora Luiza Araújo Pedro Curi Hallal Prevalência de sedentarismo e fatores associados em adolescentes Juliano Peixoto Bastos Cora Luiza Araújo Pedro Curi Hallal Introdução O sedentarismo está associado com um risco aumentado de várias doenças

Leia mais

Termo de Compromisso para a Redução do Sódio em Alimentos Processados e divulgação dos dados do Vigitel hipertensão

Termo de Compromisso para a Redução do Sódio em Alimentos Processados e divulgação dos dados do Vigitel hipertensão Termo de Compromisso para a Redução do Sódio em Alimentos Processados e divulgação dos dados do Vigitel 2012 - hipertensão DCNT Cenário atual: grande participação das doenças crônicas não-transmissíveis

Leia mais

MORBIDADE E MORTALIDADE POR CÂNCER DE MAMA E PRÓSTATA NO RECIFE

MORBIDADE E MORTALIDADE POR CÂNCER DE MAMA E PRÓSTATA NO RECIFE SECRETARIA DE SAÚDE DO RECIFE SECRETARIA EXECUTIVA DE VIGILÂNCIA À SAÚDE GERÊNCIA DE EPIDEMIOLOGIA RECIFE DEZEMBRO DE 218 MORBIDADE E MORTALIDADE POR CÂNCER DE MAMA E PRÓSTATA NO RECIFE Secretaria de Saúde

Leia mais

Cem milhões de brasileiros não fazem nenhuma atividade física

Cem milhões de brasileiros não fazem nenhuma atividade física Cem milhões de brasileiros não fazem nenhuma atividade física oglobo.globo.com /sociedade/saude/cem-milhoes-de-brasileiros-nao-fazem-nenhuma-atividade-fisica- 21348722 Paula Ferreira por Paula Ferreira

Leia mais

PESQUISA DE OPINIÃO PÚBLICA PERCEPÇÃO DE EMPREGADOS E PRESTADORES DE SERVIÇO PARA A INDÚSTRIA

PESQUISA DE OPINIÃO PÚBLICA PERCEPÇÃO DE EMPREGADOS E PRESTADORES DE SERVIÇO PARA A INDÚSTRIA PESQUISA DE OPINIÃO PÚBLICA PERCEPÇÃO DE EMPREGADOS E PRESTADORES DE SERVIÇO PARA A INDÚSTRIA BRASÍLIA 2008 PESQUISA DE OPINIÃO PÚBLICA CONFEDERAÇÃO NACIONAL DA INDÚSTRIA CNI Armando de Queiroz Monteiro

Leia mais

I I EITIC. Encontro de Inovação, Tecnologia e Iniciação Científica do IFAL. Resumo Ciências Humanas

I I EITIC. Encontro de Inovação, Tecnologia e Iniciação Científica do IFAL. Resumo Ciências Humanas TÍTULO ACOMPANHAMENTO DOS ALUNOS DO IFAL CAMPUS MARECHAL DEODORO INGRESSOS NO PROGRAMA DE AUXÍLIO ALIMENTAÇÃO / ANO 2013 PARA DIAGNÓSTICO NUTRICIONAL E AVALIAÇÃO DE HÁBITOS ALIMENTARES Autor: Sileide da

Leia mais

AS MAIORES TORCIDAS DE FUTEBOL NO ABC. Pesquisa de Opinião Região do ABC/ SP - janeiro de

AS MAIORES TORCIDAS DE FUTEBOL NO ABC. Pesquisa de Opinião Região do ABC/ SP - janeiro de AS MAIORES TORCIDAS DE FUTEBOL NO ABC Região do ABC/ SP - janeiro de 2019 1 Nota metodológica METODOLOGIA I. UNIVERSO: Moradores da região do ABC com 15 anos ou mais. II. METODOLOGIA: O levantamento foi

Leia mais

DIABETES MELLITUS E HIPERTENSÃO ARTERIAL EM POPULAÇÃO ATENDIDA DURANTE ESTÁGIO EM NUTRIÇÃO EM SAÚDE PÚBLICA DA UNIVERSIDADE DO SAGRADO CORAÇÃO

DIABETES MELLITUS E HIPERTENSÃO ARTERIAL EM POPULAÇÃO ATENDIDA DURANTE ESTÁGIO EM NUTRIÇÃO EM SAÚDE PÚBLICA DA UNIVERSIDADE DO SAGRADO CORAÇÃO DIABETES MELLITUS E HIPERTENSÃO ARTERIAL EM POPULAÇÃO ATENDIDA DURANTE ESTÁGIO EM NUTRIÇÃO EM SAÚDE PÚBLICA DA UNIVERSIDADE DO SAGRADO CORAÇÃO Mariana Melenchon Lopes1 Adriellen Duarte de Moraes2 Jéssica

Leia mais

A INFLUÊNCIA DE UM PROGRAMA DE EXERCÍCIOS FÍSICOS NA GORDURA CORPORAL DOS PARTICIPANTES DO PIBEX INTERVALO ATIVO 1

A INFLUÊNCIA DE UM PROGRAMA DE EXERCÍCIOS FÍSICOS NA GORDURA CORPORAL DOS PARTICIPANTES DO PIBEX INTERVALO ATIVO 1 A INFLUÊNCIA DE UM PROGRAMA DE EXERCÍCIOS FÍSICOS NA GORDURA CORPORAL DOS PARTICIPANTES DO PIBEX INTERVALO ATIVO 1 CARDOSO, Eduardo Rangel 2 ; PANDA, Maria Denise de Justo 3 ; FIGUEIRÓ, Michele Ferraz

Leia mais

ATIVIDADE FÍSICA E SAÚDE

ATIVIDADE FÍSICA E SAÚDE ATIVIDADE FÍSICA E SAÚDE ATIVIDADE FÍSICA X EXERCÍCIO FÍSICO Atividade física é qualquer movimento corporal, produzido pelo músculo esquelético que resulte em um pequeno aumento calórico acima do repouso,

Leia mais

PERFIL DOS PACIENTES HIPERTENSOS EM UMA UNIDADE SAÚDE DA FAMÍLIA NO MUNICÍPIO DE PONTA GROSSA

PERFIL DOS PACIENTES HIPERTENSOS EM UMA UNIDADE SAÚDE DA FAMÍLIA NO MUNICÍPIO DE PONTA GROSSA 11. CONEX Apresentação Oral Resumo Expandido 1 ÁREA TEMÁTICA: ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE ( x ) SAÚDE ( ) TRABALHO ( ) TECNOLOGIA PERFIL DOS

Leia mais

Inquérito Nacional de Saúde APRESENTAÇÃO DO DES REUNIÃO DA SPES/CSE 28 de junho de 2018

Inquérito Nacional de Saúde APRESENTAÇÃO DO DES REUNIÃO DA SPES/CSE 28 de junho de 2018 Inquérito Nacional de Saúde 2014 APRESENTAÇÃO DO DES REUNIÃO DA SPES/CSE 28 de junho de 2018 ENQUADRAMENTO Regulamento (CE) n.º 1338/2008 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 16 de dezembro de 2008,

Leia mais

SITUAÇÃO EPIDEMIOLÓGICA DO CÂNCER DE MAMA EM MULHERES: Recife, 2006 a 2016

SITUAÇÃO EPIDEMIOLÓGICA DO CÂNCER DE MAMA EM MULHERES: Recife, 2006 a 2016 Secretaria de Saúde Diretoria Executiva de Vigilância à Saúde Unidade de Vigilância Epidemiológica Setor de Doenças e Agravos Não transmissíveis e Promoção da Saúde SITUAÇÃO EPIDEMIOLÓGICA DO CÂNCER DE

Leia mais

Práticas de esporte e atividade física

Práticas de esporte e atividade física Diretoria de Pesquisas Coordenação de Trabalho e Rendimento Práticas de esporte e atividade física RJ, 17/05/2017 Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios - PNAD Pesquisa domiciliar Abrangência nacional

Leia mais

FUMO EM LOCAIS FECHADOS - II. Novembro/ 2007

FUMO EM LOCAIS FECHADOS - II. Novembro/ 2007 FUMO EM LOCAIS FECHADOS - II Novembro/ 2007 2 Índice Objetivo Metodologia Principais resultados Hábitos de lazer e de fumar O fumo em locais fechados Alteração da lei do fumo em locais fechados Perfil

Leia mais

CÂMARA MUNICIPAL DE MARABÁ GABINETE DO VEREADOR GILSON FERREIRA DA SILVA

CÂMARA MUNICIPAL DE MARABÁ GABINETE DO VEREADOR GILSON FERREIRA DA SILVA 1 Requerimento nº 006/2013 Autor: Vereador Gilson Ferreira da Silva Assunto: Solicitar a implantação de academias ao ar livre, em logradouros públicos compatível com o projeto nos bairros do Município

Leia mais

Epidemiologia. Recomendações para a prática de atividade física. Prof. Dr. Matheus M. Gomes

Epidemiologia. Recomendações para a prática de atividade física. Prof. Dr. Matheus M. Gomes Epidemiologia Recomendações para a prática de atividade física Prof. Dr. Matheus M. Gomes 1 Atividade Física x Risco Doenças Crônicas 2 Atividade Física x Risco Doenças Crônicas 3 Atividade Física x Risco

Leia mais

GESTÃO DAS DOENÇAS RELACIONADAS AO ENVELHECIMENTO. Julizar Dantas

GESTÃO DAS DOENÇAS RELACIONADAS AO ENVELHECIMENTO. Julizar Dantas GESTÃO DAS DOENÇAS RELACIONADAS AO ENVELHECIMENTO Julizar Dantas ENVELHECIMENTO A organização Mundial de Saúde define como idoso, pessoas após os 60 anos, em países em desenvolvimento, e acima de 65 anos

Leia mais

OS AMPLOS BENEFÍCIOS DE UM ESTILO DE VIDA SAUDÁVEL Alberto José N. Ogata

OS AMPLOS BENEFÍCIOS DE UM ESTILO DE VIDA SAUDÁVEL Alberto José N. Ogata OS AMPLOS BENEFÍCIOS DE UM ESTILO DE VIDA SAUDÁVEL Alberto José N. Ogata A saúde e a qualidade de vida das pessoas não se resumem ao seu estado de saúde, identificado pelos resultados de exames laboratoriais

Leia mais

CUIDADOS COM A SAÚDE

CUIDADOS COM A SAÚDE CUIDADOS COM A SAÚDE Andressa Malagutti Assis Realizar exames periodicamente, fazer exercícios e cuidar da alimentação são medidas básicas para cuidar da saúde. Além de prevenir e ajudar na cura de doenças

Leia mais

ESTRATIFICAÇÃO DE RISCO CARDIOVASCULAR ENTRE HIPERTENSOS E DIABÉTICOS DE UMA UNIDADE DE SAÚDE NO MUNICÍPIO DE PONTA GROSSA.

ESTRATIFICAÇÃO DE RISCO CARDIOVASCULAR ENTRE HIPERTENSOS E DIABÉTICOS DE UMA UNIDADE DE SAÚDE NO MUNICÍPIO DE PONTA GROSSA. 1 ÁREA TEMÁTICA: ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE ( x ) SAÚDE ( ) TECNOLOGIA E PRODUÇÃO ( ) TRABALHO ESTRATIFICAÇÃO DE RISCO CARDIOVASCULAR ENTRE

Leia mais

RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA: UM ESTUDO DO ESTILO DE VIDA DE FUNCIONÁRIOS DA PROINFRA - PRÓ-REITORIA DE INFRAESTRUTURA DA UEPB

RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA: UM ESTUDO DO ESTILO DE VIDA DE FUNCIONÁRIOS DA PROINFRA - PRÓ-REITORIA DE INFRAESTRUTURA DA UEPB RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA: UM ESTUDO DO ESTILO DE VIDA DE FUNCIONÁRIOS DA PROINFRA - PRÓ-REITORIA DE INFRAESTRUTURA DA UEPB Daniel de Arruda Silva 1 ; Anderson Ramon da Silva Pereira 2 ; Dário

Leia mais

APENAS METADE DOS CAPIXABAS PRATICAM EXERCÍCIOS FÍSICOS

APENAS METADE DOS CAPIXABAS PRATICAM EXERCÍCIOS FÍSICOS APENAS METADE DOS CAPIABAS PRATICAM EERCÍCIOS FÍSICOS Lucas Almeida Adotar hábitos saudáveis de alimentação e praticar atividades físicas são medidas que devemos seguir. Pensando assim, a Futura foi às

Leia mais

Como melhorar os resultados em saúde populacional

Como melhorar os resultados em saúde populacional Como melhorar os resultados em saúde populacional Como melhorar os resultados em saúde populacional Através da saúde suplementar Através da gestão em saúde na empresa Katia Audi Curci Gerente de Monitoramento

Leia mais

ESCOLA MUNICIPAL LEITÃO DA CUNHA PROJETO BOM DE PESO

ESCOLA MUNICIPAL LEITÃO DA CUNHA PROJETO BOM DE PESO ESCOLA MUNICIPAL LEITÃO DA CUNHA PROJETO BOM DE PESO DISCIPLINA DE EDUCAÇÃO FÍSICA PROFESSORA JERUSA MÔNICA DE ABREU SOUZA INTRODUÇÃO A obesidade vem aumentando de forma alarmante, sendo por isso considerada

Leia mais

FATORES DE RISCOS CARDIOVASCULARES EM PACIENTES HIPERTENSOS E DIABETICOS ATENDIDOS EM UM CENTRO DE TRATAMENTO EM RIO VERDE/GO.

FATORES DE RISCOS CARDIOVASCULARES EM PACIENTES HIPERTENSOS E DIABETICOS ATENDIDOS EM UM CENTRO DE TRATAMENTO EM RIO VERDE/GO. FATORES DE RISCOS CARDIOVASCULARES EM PACIENTES HIPERTENSOS E DIABETICOS ATENDIDOS EM UM CENTRO DE TRATAMENTO EM RIO VERDE/GO. Área temática: Saúde RESUMO Coordenador da ação: Lidiane Bernardes Faria Vilela¹

Leia mais

III Jornadas do Potencial Técnico e Científico do IPCB

III Jornadas do Potencial Técnico e Científico do IPCB Instituto Politécnico de Castelo Branco III Jornadas do Potencial Técnico e Científico do Painel 9 Saúde e bem-estar, alimentação segura, desporto e lazer Fatores de Risco e Patologia Cardiovascular na

Leia mais

Pesquisa inédita releva como a brasileira cuida do coração

Pesquisa inédita releva como a brasileira cuida do coração Informação à imprensa Pesquisa inédita releva como a brasileira cuida do coração Sociedade Brasileira de Clínica Médica mapeia histórico da saúde de mulheres e seus hábitos, a partir de levantamento com

Leia mais

SEMINÁRIO DE ENFRENTAMENTO DO EXCESSO DE PESO E OBESIDADE NA SAÚDE SUPLEMENTAR

SEMINÁRIO DE ENFRENTAMENTO DO EXCESSO DE PESO E OBESIDADE NA SAÚDE SUPLEMENTAR SEMINÁRIO DE ENFRENTAMENTO DO EXCESSO DE PESO E OBESIDADE NA SAÚDE SUPLEMENTAR COMO ESTAMOS? LIÇÕES APRENDIDAS COM O VIGITEL SAÚDE SUPLEMENTAR Clique para editar o nome do autor Raquel Lisboa Clique para

Leia mais

Auna do curso de Educação Física, Bacharelado e Licenciatura da Unijui 3

Auna do curso de Educação Física, Bacharelado e Licenciatura da Unijui 3 RELAÇÃO ENTRE COMPORTAMENTO SEDENTÁRIO E IMC DE ADOLESCENTES DO ENSINO MÉDIO 1 RELATIONSHIP BETWEEN SEDENTARY BEHAVIOR AND BMI OF HIGH SCHOOL TEENAGERS Mônica Cecilia Engel 2, Ruben Pereira Duarte 3, Jaqueline

Leia mais

VIGITEL Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico

VIGITEL Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico VIGITEL Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico Rafael Moreira Claro rclaro@usp.br Núcleo de Pesquisas Epidemiológicas em Nutrição e Saúde NUPENS/USP Ministério

Leia mais

ANEXO I QUESTIONÁRIO SOBRE CONDIÇÕES DE SAÚDE E ALGUNS FATORES QUE PODEM INFLUENCIAR NO ESTADO DE SAÚDE. Data da 1ª coleta de informações: / /2016.

ANEXO I QUESTIONÁRIO SOBRE CONDIÇÕES DE SAÚDE E ALGUNS FATORES QUE PODEM INFLUENCIAR NO ESTADO DE SAÚDE. Data da 1ª coleta de informações: / /2016. ANEXO I QUESTIONÁRIO SOBRE CONDIÇÕES DE SAÚDE E ALGUNS FATORES QUE PODEM INFLUENCIAR NO ESTADO DE SAÚDE O presente Questionário tem como objetivos informar o estado de saúde do aluno para que o profissional

Leia mais

O câncer de mama não tem uma causa única. Diversos fatores estão relacionados ao aumento do risco de desenvolver a doença.

O câncer de mama não tem uma causa única. Diversos fatores estão relacionados ao aumento do risco de desenvolver a doença. CÂNCER DE MAMA O câncer de mama é o tipo mais comum entre as mulheres no mundo e no Brasil, depois do de pele não melanoma, respondendo por cerca de 28% dos casos novos a cada ano. Também acomete homens,

Leia mais

RELATÓRIO PERFIL EPIDEMIOLÓGICO SERVIDORES IFPR - REITORIA. Elaborado por: Cirlene de Oliveira Pombo Schultz Gerente Administrativa do SESAO

RELATÓRIO PERFIL EPIDEMIOLÓGICO SERVIDORES IFPR - REITORIA. Elaborado por: Cirlene de Oliveira Pombo Schultz Gerente Administrativa do SESAO RELATÓRIO PERFIL EPIDEMIOLÓGICO SERVIDORES IFPR - REITORIA Elaborado por: Cirlene de Oliveira Pombo Schultz Gerente Administrativa do SESAO PERFIL EPIDEMIOLÓGICO INSTITUTO FEDERAL DO PARANÁ REITORIA A

Leia mais

Pesquisa do governo traz novidades sobre a saúde do brasileiro

Pesquisa do governo traz novidades sobre a saúde do brasileiro O VIGITEL, levantamento do Ministério da Saúde, mostra que a população vem modificando o estilo de vida, com exercícios na rotina e melhoras na alimentação. VIGITEL, pesquisa por telefone do ministério

Leia mais

Associação entre atividade física índice de massa corporal e comportamentos sedentários em adolescentes

Associação entre atividade física índice de massa corporal e comportamentos sedentários em adolescentes Os textos aqui reproduzidos foram digitados EXATAMENTE IGUAIS à sua construção. Não foram realizados nenhum tipo mudança/correção. Observem a dificuldade em se construir frases que façam sentido e que

Leia mais

, Considerando Considerando Considerando Considerando Considerando Considerando

, Considerando Considerando Considerando Considerando Considerando Considerando RESOLUÇÃO CNS Nº O Plenário do Conselho Nacional de Saúde, em sua 192ª Reunião Ordinária, realizada nos dias 10 e 11 de dezembro de 2008, no uso de suas competências regimentais e atribuições conferidas

Leia mais

RELATÓRIO 1: PATOLOGIAS

RELATÓRIO 1: PATOLOGIAS EDIÇÃO 2015 RELATÓRIO 1: PATOLOGIAS Dezembro 2016 Gabinete de Estudos Sociais e Mutualistas Índice Introdução 3 Sumário executivo 4 Caracterização da amostra e procedimentos 5 Auto-perceção 7 Estado geral

Leia mais

FATORES DE RISCO DE DOENÇAS CARDIOVASCULARES EM ADOLESCENTES NO BRASIL

FATORES DE RISCO DE DOENÇAS CARDIOVASCULARES EM ADOLESCENTES NO BRASIL Patrocínio, MG, outubro de 2016 ENCONTRO DE PESQUISA & EXTENSÃO, 3., 2016, Patrocínio. Anais... Patrocínio: IFTM, 2016. FATORES DE RISCO DE DOENÇAS CARDIOVASCULARES EM ADOLESCENTES NO BRASIL Naiany Gonçalves

Leia mais

Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar PeNSE

Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar PeNSE Diretoria de Pesquisas Coordenação de População e Indicadores Sociais Gerência de Estudos e Pesquisas Sociais Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar PeNSE Data 26/08/2016 Introdução Adolescência Transição

Leia mais

Pesquisa de Perspectivas de Final de Ano

Pesquisa de Perspectivas de Final de Ano Federação do Comércio do Estado de Santa Catarina Pesquisa de Perspectivas de Final de Ano Conteúdo Introdução...3 Perfil dos entrevistados:...4 Gênero...4 Faixa etária...4 Escolaridade...4 Ocupação...5

Leia mais

ESTILO DE VIDA EM ADOLESCENTES DO ENSINO MÉDIO

ESTILO DE VIDA EM ADOLESCENTES DO ENSINO MÉDIO V EPCC Encontro Internacional de Produção Científica Cesumar 23 a 26 de outubro de 2007 ESTILO DE VIDA EM ADOLESCENTES DO ENSINO MÉDIO Rafaela Pilegi Dada 1 ; Sérgio Roberto Adriano Prati 2 RESUMO: O estilo

Leia mais

Perfil do Trabalhador da Construção Civil 2015 SINDUSCON Grande Florianópolis.

Perfil do Trabalhador da Construção Civil 2015 SINDUSCON Grande Florianópolis. Perfil do Trabalhador da Construção Civil 2015 SINDUSCON Grande Florianópolis. A pesquisa do Perfil do trabalhador da Construção Civil tem como principais objetivos identificar o trabalhador que atua na

Leia mais

ESTADO NUTRICIONAL E FREQUÊNCIA ALIMENTAR DE PACIENTES COM DIABETES MELLITUS

ESTADO NUTRICIONAL E FREQUÊNCIA ALIMENTAR DE PACIENTES COM DIABETES MELLITUS ESTADO NUTRICIONAL E FREQUÊNCIA ALIMENTAR DE PACIENTES COM DIABETES MELLITUS SOUZA, J. P.; MARIN, T. Resumo O diabetes vem sendo considerado um grave problema de saúde pública. O objetivo do estudo foi

Leia mais

CENTRO UNIVERSITÁRIO DE CARATINGA

CENTRO UNIVERSITÁRIO DE CARATINGA CENTRO UNIVERSITÁRIO DE CARATINGA RELAÇÃO DE RESUMOS DE MONOGRAFIAS E ARTIGOS DE PÓS- GRADUAÇÃO Lato sensu Curso: Atividades Motoras para a Promoção da Saúde e Qualidade de Vida/ 2002/2003 Nome Aluno(a)

Leia mais

Diferenciais sociodemográficos na prevalência de complicações decorrentes do diabetes mellitus entre idosos brasileiros

Diferenciais sociodemográficos na prevalência de complicações decorrentes do diabetes mellitus entre idosos brasileiros Diferenciais sociodemográficos na prevalência de complicações decorrentes do diabetes mellitus entre idosos brasileiros Resumo: As complicações crônicas do diabetes são as principais responsáveis pela

Leia mais

Modos de vida no município de Paraty Praia do Sono

Modos de vida no município de Paraty Praia do Sono Modos de vida no município de Paraty Praia do Sono Resultados gerais Janeiro 2011 Projeto Community-based resource management and food security in coastal Brazil (Universidade Estadual de Campinas/UNICAMP)

Leia mais

SEGUNDO RELATÓRIO 2007 AICR/WCRF

SEGUNDO RELATÓRIO 2007 AICR/WCRF SEGUNDO RELATÓRIO 2007 AICR/WCRF Guia fundamental para futuras pesquisas científicas, programas de educação em prevenção de câncer e políticas de saúde no mundo. Fornece uma base sólida de evidências para

Leia mais

Projecto-Lei n.º 118/XIII/ 1ª. Regulamentação da publicidade de produtos alimentares destinada a crianças e jovens. Exposição de motivos

Projecto-Lei n.º 118/XIII/ 1ª. Regulamentação da publicidade de produtos alimentares destinada a crianças e jovens. Exposição de motivos Projecto-Lei n.º 118/XIII/ 1ª Regulamentação da publicidade de produtos alimentares destinada a crianças e jovens Exposição de motivos A alimentação saudável é essencial para o crescimento, desenvolvimento

Leia mais

NÍVEIS DE PRÁTICA DE ATIVIDADE FÍSICA DOS ACADÊMICOS DO CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA DA ULBRA DE PORTO VELHO-RO RESUMO

NÍVEIS DE PRÁTICA DE ATIVIDADE FÍSICA DOS ACADÊMICOS DO CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA DA ULBRA DE PORTO VELHO-RO RESUMO NÍVEIS DE PRÁTICA DE ATIVIDADE FÍSICA DOS ACADÊMICOS DO CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA DA ULBRA DE PORTO VELHO-RO PINHO, Silvia Teixeira de. Professora do Curso de Educação Física da UNIR 1 BARBOSA, Júlio Gonçalves.

Leia mais

DE OPINIÃO PÚBLICA SOBRE O SENAI

DE OPINIÃO PÚBLICA SOBRE O SENAI DE OPINIÃO PÚBLICA SOBRE O SENAI RESULTADOS DEZEMBRO 2006 PESQUISA DE OPINIÃO PÚBLICA SOBRE O SENAI CONFEDERAÇÃO NACIONAL DA INDÚSTRIA CNI Armando de Queiroz Monteiro Neto Presidente SERVIÇO NACIONAL

Leia mais

CREF13/BA MANUAL DE PROCEDIMENTOS PARA AVALIAÇÃO PRÉ-PARTICIPAÇÃO EM PROGRAMAS DE ATIVIDADES FÍSICAS

CREF13/BA MANUAL DE PROCEDIMENTOS PARA AVALIAÇÃO PRÉ-PARTICIPAÇÃO EM PROGRAMAS DE ATIVIDADES FÍSICAS MANUAL DE PROCEDIMENTOS PARA AVALIAÇÃO PRÉ-PARTICIPAÇÃO EM PROGRAMAS DE ATIVIDADES FÍSICAS APRESENTAÇÃO O presente documento tem como principal objetivo criar rotina de procedimentos para avaliação pré-participação

Leia mais

Paradigmas Quanto à Associação Atividade Física, Aptidão Física e Saúde Dartagnan Pinto Guedes Universidade Estadual de Londrina - Brasil

Paradigmas Quanto à Associação Atividade Física, Aptidão Física e Saúde Dartagnan Pinto Guedes Universidade Estadual de Londrina - Brasil Paradigmas Quanto à Associação Atividade Física, Aptidão Física e Saúde Dartagnan Pinto Guedes Universidade Estadual de Londrina - Brasil - Atividade física, exercícios físico, esporte, aptidão física

Leia mais

Inquérito domiciliar sobre comportamentos de risco e morbidade referida de doenças e agravos não transmissíveis

Inquérito domiciliar sobre comportamentos de risco e morbidade referida de doenças e agravos não transmissíveis PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO SECRETARIA MUNICIPAL DA SAÚDE COORDENAÇÃO DE EPIDEMIOLOGIA E INFORMAÇÃO-CEInfo Inquérito domiciliar sobre comportamentos de risco e morbidade referida de doenças e

Leia mais

Opiniões sobre a propaganda infantil. Maio 2011

Opiniões sobre a propaganda infantil. Maio 2011 Opiniões sobre a propaganda infantil Maio 2011 Índice 2 2 2 Objetivo e Metodologia Perfil da amostra Propaganda dentro das escolas Propaganda de alimentos dirigida às crianças Sumário conclusivo 3 3 3

Leia mais