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1 unesp PRAGAS DA TECA Carlos F. Wilcken FCA/UNESP - Botucatu

2 Introdução - Tectona grandis (Verbenaceae) e conhecida também pelos nomes de Teak, Teck e Tiek; - Nativa do Sudeste Asiático; - Altura de até 50m e diâmetros de mais de 100 cm.

3 Introdução - Ciclo de corte de 25 anos no Brasil; - Produção mundial de 3 milhões de m 3 /ano; - Valorização de 8,3% a.a entre 1970 a 1999; - Produtividade média de 10 a 15 m³/ha/ano, chegando a 250 a 350 m³/ha aos 25 anos, com 4 desbastes; - De 50 a 60% da produção total é colhido no corte final; - O valor da madeira de teca comercial varia de US$ 400 a US$ 3000/ m3, dependendo da qualidade de madeira (com ou sem nós) e bitola das toras

4 Exigências Ecológicas - Precipitação média anual de 1200 a 2500 mm; - Alta densidade luminosa para seu crescimento; - Temperaturas média acima de 22ºC; - Altitude máxima de 700 m; - Sensível a geadas.

5 Madeira

6 Madeira - A durabilidade é uma característica marcante dessa espécie; - Tanto alburno, quanto cerne contém uma substância semelhante a um látex, denominado caucho, que reduz a absorção de água e lubrifica as superfícies.

7 Principais Aplicações - Móveis finos (interior e exterior), incluindo jardins e piscinas; - Esquadrias de qualidade (portas, janelas e caixilhos); - Pisos decorativos (assoalhos, lamparquê e parquê); - Construção naval, com destaque para o revestimento de convés de veleiros e iates; - Construção civil - madeiramento para telhados; - Postes, moirões, esticadores e construções rurais nobres.

8 Principais Aplicações

9 Manejo - Viveiro; - Plantio; - Manutenção e Desbastes; - Colheita.

10 Manejo

11

12 Pragas de Viveiro

13 Syntermes molestus Cupim de Solo Isoptera: Termitidae Biologia Solo Aberturas na superfície de 5 a 8 mm diam. Profundidade 2m Cortam folhas de gramíneas

14 Danos Solos de textura média Baixa umidade eucalipto, hortaliças, arroz, cana, pastagens Amarelecimento da parte áérea Coleto bastante danificado Mudas saindo do solo com facilidade

15 Hymenoptera: Formicidae Atta sexdens rubropilosa Saúva limão Atta laevigata Saúva cabeça de vidro Acromyrmex subterraneus Quénquem

16

17

18 Danos Atacam folhas jovens Secamento do ponteiro Folhas cortadas no pecíolo (saúva limão). Saúva limão prefere Teca que Nativa. Controle Iscas granuladas Líquidos termonebulizáveis Gases liquefeitos Pó seco (formigueiros pequenos)

19 Agrotis repleta Lagarta Rosca Lepidoptera: Noctuidae Distribuição Geográfica: MT, AM, RJ, MG, PA, RS, SC, SP, MS. Danos Cortam as plantas rente ao solo Ataque em reboleiras Controle Mudas produzidas em tubetes suspensos Iscas tóxicas de melaço ou acúcar (triclorfon)

20 Agrotis repleta adulto

21 Pragas de Campo

22 Hyblaea puera - Lagarta da Teca Lepidoptera: Hyblaeidae Distribuição Geográfica: MT, GO, MS, RJ, SP. Praga exótica. (Ásia) Biologia Ciclo de vida: 21 a 33 dias Incubação dos ovos: 2 a 3 dias Fase larval: 11 a 16 dias Fase pupal: 4 a 7 dias Fase Adulta: 4 a 7 dias

23 Descrição Ovos brancos hialinos Dispostos em fila ao lado das nervuras, na parte inferior das folhas. Região apical, mediana e inferior da copa.

24

25 Danos Lagartas dispersam-se por fios de seda Ficam alojadas dentro das dobras das folhas Fototrópicas negativas Ataque de folhas jovens Aumento da infestação no período chuvoso Índia (teste, 4 anos) Área protegida: 6,7 m³/ha Área desprotegida: 3,7 m³/ha

26 Controle Bacillus thuringiensis Moscas parasitóides (Tachinidae) Extrato de Nim Inseticidas piretróides e fosforados

27 Miresa clarissa Lagarta Tanque Lepidoptera: Eucleidae Distribuição geográfica: MG, RS, MT. Descrição Corpo piloso Tórax revestido de pelos amarelos Abdome revestido de pelos marrons

28 Descrição Casulos Ficam aderidos ao fuste e ramos pequenos Rígidos e urticantes Controle Na ocasião de operações silviculturais Bt Piretróides Danos Considerados apenas os indiretos

29 Hemiptera: Heteroptera: Pentatomidae Nezara viridula Maria fedida Piezodorus guildinii Percevejo-verde-pequeno-da-soja Edessa meditabunda Percevejo-asa-preta-da-soja Distribuição Geográfica: N. viridula: RS, RJ, MG, PA, SP, MT. P. guildinii: ES, MG, SP, MT. E. meditabunda: AM, ES, RJ, MG, PA, PE, RS, SP, MT.

30 N. viridula Coloração verde Coloração ventral verde clara Antenas vermelhas Comprimento 13 a 17 mm Ninfas com coloração escuro e manchas vermelhas, amarelas e pretas.

31 P. guildini Coloração verde clara Metade posterior do pronoto transparente Comprimento 10 mm Ninfas com abdome volumoso

32 E. meditabunda Asas pretas Parte ventral do corpo, antenas e pernas de coloração marrom-amarelada Comprometo 13 mm Ninfas verde amareladas

33

34 Danos Atacam folhas novas e brotos Secamento e morte dos ponteiros das mudas Maiores infestações em locais já ocupados por pastagens. Controle Controle Biológico (Parasitóides de ovos e Predadores) Trissolcus basalis e Telenomus mormidae (Hymenoptera: Scelionidae) Trichopoda nitens (Diptera: Tachinidae) Podisus sp. (Hemiptera: Pentatomidae)

35 Pragas do tronco

36 Neoclytus pusillus Coleobroca ou Besouro broqueador Coleoptera: Cerambicidae Distribuição Geográfica: Em todas as regiões brasileiras. Descrição Espécie Polífaga Ovos apresentam forma eliptica e coloração branca Oviposição nas fendas, frestas, sob a casca da árvore hospedeira Larvas: Comprimento médio de 20mm Pupas: Comprimento médio entre 12 e 14 mm e são encontradas no interior da galeria. Ciclo completo de 80 a 135 dias.

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38 Danos Larvas recém eclodidas iniciam as aberturas das galerias Galerias podendo atingir 120 mm de comp. e 5 mm de largura. Controle Prevenção Tempo de estocagem inferior a 30 dias Tratamento com produtos quimicos Madeira atacada deve ser eliminada Armadilhas etanólicas

39 Agradecimentos Estudantes de graduação e PG PROTEF

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