Controle Biológico do Psilídeo-de-Concha: Resultados
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- Valdomiro Madureira Figueira
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1 Controle Biológico do Psilídeo-de-Concha: Resultados Carlos F. Wilcken, Eduardo B. do Couto, Pedro J. Ferreira Filho, Daniela C. Firmino FCA/UNESP - Botucatu Luiz Alexandre N. de Sá EMBRAPA Meio Ambiente
2 1. Introdução O sistema de criação do psilídeo-de-concha e do parasitóide P. bliteus em laboratório foi estabelecido. Está sendo utilizado em conjunto a recuperação de adultos de P. bliteus do campo, através de coleta de ramos de eucalipto e acondicionamento em gaiolas de emergência, como sistema adicional de produção de parasitóide. Descoberto um noovo inimigo natural do psilídeo-deconcha
3 2. Objetivos Melhorar a técnica de produção do psilídeo-de-concha e do parasitóide Avaliar a ação do controle biológico do parasitóide nos pontos de liberação Avaliar novos agentes de controle biológico Avaliar suscetibilidade/resistência de clone de eucalipto
4 A B Fig. A)Fêmea de P. bliteus parasitando; B) ninfa com sinal de postura pelo parasitóide
5 Fig. A) Concha perfurada por P. bliteus ; B) ninfa mumificada
6 Laboratório de criação de psilídeo e parasitóide
7 Produção do psilídeo-de-concha e do parasitóide no LCBPF/UNESP 2006: Psilídeo-de-concha adultos de G. brimblecombei Produção P. bliteus 634 adultos 517 machos e 117 fêmeas (Brasil) 1720 adultos 1223 machos e 497 fêmeas (México) 387 adultos 289 machos e 98 fêmeas (Híbrido) - Total: 2741 adultos (m:f 2,9:1) Produção Anual adultos
8 Produção do LCBPF/UNESP e EMBRAPA - MA JAN - OUT/2007: Psilídeo-de-concha adultos de G. brimblecombei Produção P. bliteus (Procedências Brasil, México e Híbrido) - Total: xxx adultos (m:f 1 : 3,04)
9 Produção do LCBPF/UNESP Situação atual da criação: Adequação na Infestação de adultos ABR/2005: redução no inóculo: de 300 p/ 120 adultos/gaiola NOV/2005: redução no inóculo de 120 p/ 80 adultos/gaiola MAR/2007: redução no inóculo de 80 p/ 50 adultos/gaiola Produção total ( ): P. bliteus: adultos Parasitóides liberados: adultos, atendendo 12 empresas cooperadas nos 4 anos
10 Liberações de P. bliteus em florestas de eucalipto Empresas atendidas em 2005: Aracruz CAF V&M Plantar Suzano (SP e BA) IP (MS e SP) Satipel Acesita Eucatex Lwarcel Empresas atendidas em 2006: - Aracruz - CAF - V&M - IP (MS e SP) - Satipel - Acesita - Eucatex - Lwarcel - VCP - Ramires Empresas atendidas em 2007: - Acesita - Aracruz - CAF - Duratex - Eucatex - Lwarcel - Ramires - VCP (MS) - V&M
11 Sistema de criação do psilídeo de concha para teste clonal nas empresas Acesita Energética
12 Situação Atual Estudo de variabilidade genética (prof. Celso Marino e Dra. Virgínia Coscrato IBB/UNESP) PCR/RAPD técnica adequada para psilídeo-de-concha mas não p/ parasitóide. P. bliteus sequenciamento de fragmentos de DNA Preparo de amostras (fêmeas) de 8 localidades + México (3 localidades) Sucesso com técnica de DNA mitocondrial
13 Estudos em andamento e atividades do projeto Quantificação de danos pelo psilídeo-de-concha Avaliação do parasitismo em outras áreas Avaliação de armadilhas em diferentes alturas Experimentos com novos inseticidas (imidacloprid em pastilha) Ensaios com fungo entomopatogênico (B. bassiana)
14 Avaliação de suscetibilidade/resistência de clones de eucalipto Avaliados 14 clones (Jari, Duratex, Veracel, V&M)
15 Experimento de avaliação de captura do psilídeo e parasitóide em diferentes alturas. (Acesita, VCP e V&M)
16 Determinação da Altura de Vôo do Psilídeo-deconcha nº de indíviduos 800,00 700,00 600,00 500,00 400,00 300,00 200,00 100,00 0,00 15/ago 29/ago 12/set 26/set 10/out 23/out 2/nov data de avaliação T1 T2 T3 T4 T5 T6 Determinação da Altura de Vôo do Parasitóide nº de indíviduos /ago 29/ago 12/set 26/set 10/out 23/out 2/nov T1 T2 T3 T4 T5 T6 data de avaliação
17 Nº de indivíduo 300,0 250,0 200,0 150,0 100,0 73,5 142,4 177,6 213,8 251,7 280,4 50,0 0,0 4,5 11,0 11,8 16,0 15,7 18, Armadilhas em alturas (metros) G. brimblecombei P. bliteus Fig. No. Médio de adultos do psilídeo-de-concha e do parasitóide coletados nas armadilhas amarelas em diferentes alturas. Itamarandiba, MG
18 nº de G. brimblecombe y = 109,88x + 137,63 * R 2 = 0, Altura (m) nº de P. bliteus y = 7,0786x + 10,913 * R 2 = 0, Altura (m) Fig. Análise de correlação de Pearson entre a coleta do psilídeo-deconcha e do parasitóide e a altura de coleta nas armadilhas amarelas em diferentes alturas. Itamarandiba, MG
19 Teste com imidacloprid em pastilha (solo e tronco)
20 Eficiência (%) - Sun-Shepard Eficiência (% Premise+água Premise+soro Pastilha tronco pastilha solo 0 (7/3/2007) (7/4/2007) (7/5/2007) (8/6/2007) (5/7/2007) (6/8/2007) Avaliações Fig. Eficiência do imidacloprid em diferentes formas de aplicação no controle o psilídeo-de-concha em área com clone híbrido de eucalipto. Itamarandiba, MG, 2007.
21 Teste com B. bassiana em laboratório - UNESP Tratam. P.C. Princípio ativo Concentração Dosagem Forma aplicação 1 - B. bassiana 1 x con./g 20 g/ha polvilhada 2 - B. bassiana 1 x con./g 50 g/ha polvilhada 3 - B. bassiana 1 x con./g 100 g/ha polvilhada 4 - B. bassiana 1 x con./g 200 g/ha polvilhada 5 - B. basssiana 1 x con./g 200 g/ha pulverizada 6 Orthene 750 Acefato 750 g/kg 500 g/ha pulverizada Testem
22 Eficiência (%) Sun-Shepard 120,00 100,00 80,00 60,00 40,00 20,00 0,00 2 DAT 4 DAT 6 DAT 8 DAT 10 DAT 12 DAT Dias após o tratamento B. bassiana - 20 g/ha B. bassiana - 50 g/ha B. bassiana g/ha B. bassiana g/ha B. bassiana g/ha (pulv) Orthene 750 BR g/ha Fig. Eficiência de B. bassiana polvilhada sobre mudas de eucalipto no controle do psilídeo-de-concha em condições de laboratório (Temp.: o C; UR: %).
23 B. bassiana: infecção em conchas e em ninfa de G. brimblecombei
24 A B C D Fig. Ovos (A), ninfa e conchas (B e C) e folha de eucalipto com esporulação de B. bassiana.
25 Novo predador do psilídeo-de-concha Em agosto de 2007, na Faz. Cara Preta (IP) foi encontrado um percevejo predando ninfas do psilídeo de concha. As avaliações iniciais de laboratório demonstram potencial de controle biológico. O percevejo foi identificado em outubro/2007 pelo Dr. Hélcio Gil (Museu Nacional RJ): Atopozelus opsimus Elkins, 1954 (Hem.: Reduviidae)
26 Fêmea de A. opsimus (Hem.: Reduviidae)
27 Fêmea de A. opsimus (Hem.: Reduviidae)
28 Macho de A. opsimus (Hem.: Reduviidae)
29 A. opsimus predando ninfa sob a concha
30 A. opsimus predando ninfa sob a concha
31 Ninfa do psilídeo-de-concha sadia e predada por A. opsimus
32 Adulto do psilídeo-de-concha predado por A. opsimus
33 Proposta: 2007 (em andamento) Manutenção dos serviços (monitoramento e/ou produção do psilídeo) Continuidade das pesquisas Avaliação do parasitismo Seleção de clones resistentes Avaliação de silicatos/silício no desenvolvimento do psilídede-concha Avaliação de novas formulações de inseticidas (pastilha) Avaliação de inseticidas biológicos ( 3 empresas de bioinseticidas) Estudo da biologia de Atopozelus opsimus e estudo da capacidade de predação.
34 Agradecimentos Empresas Florestais financiadoras: Acesita, Aracruz, CAF, Cenibra, Duratex, Eucatex, International Paper, Jari Celulose, Klabin, Lwarcel, Plantar, Ramires, Satipel, Suzano-BahiaSul, V&M Florestal, VCP, Veracel IPEF Estudantes de graduação e PG PROTEF
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