Gestão e Conservação de Aves e Mamíferos Sebenta Joana Bencatel

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1 Sebenta População Definição em sentido lato - conjunto de indivíduos de uma espécie numa área definida. Os indivíduos de uma população podem ou não reproduzir-se com outros grupos dessa espécie em outros locais. Unidade biológica ao nível da integração ecológica onde é significativo falar em taxa de natalidade, taxa de mortalidade, razão de sexos e estrutura etária quando se descreve as propriedades da unidade (Cole 1957). Vida selvagem (wildlife) 1,5 milhões de espécies descritas na Terra. Vertebrados compreendem apenas cerca de 3% do total e os vertebrados terrestres menos de 2%. Contudo, políticos, opinião pública e a investigação em ecologia ainda lida desproporcionalmente com os vertebrados, sobretudo com as aves e os mamíferos. Mas as coisas estão a mudar e as pessoas cada vez mais dão valor à conservação de toda as espécies. A maioria dos conceitos da Biologia Populacional podem ser aplicados a todos os taxa. Gestão (management) Sentido pejorativo na mente de alguns, evocando manipulação? É verdade que, em último caso, na maior parte das vezes, são os humanos e as ações humanas que são geridas, não os animais por eles mesmos; Conservação repetitivo em relação ao termo Gestão? Gestão termo que diz respeito aos resultados aplicados da biologia das populações, desde a determinação e interpretação de tendências populacionais, para regular a exploração, passando pela avaliação da viabilidade de espécies em perigo, até aos efeitos da predação em espécies presa. Influência de uma espécie (qualquer uma) na sua comunidade e ecossistema é uma função da sua densidade local, da sua área de distribuição, e do impacto percapita de cada membro da população. Virtualmente qualquer problema com a conservação da vida selvagem tem como origem, pelo menos em parte, o crescimento da população humana (em termos de número

2 absoluto e distribuição) assim como o impacto per-capita dos humanos como fortes atores/intervenientes no estado global. Gerir populações de animais selvagens é realmente uma questão de gerir fatores antropogénicos. Crescimento da população humana Crescimento a pique no último milénio devido especialmente a: Melhor higiene e nutrição Revolução industrial Agricultura global A quebra no século XIV representa as mortes que se deveram à peste bubónica. A quebra na taxa de crescimento da população mundial entre 1959 e 1961 ter-se-á dado devido Grande Salto para a Frente (Great Leap Forward) na China, que resultou na morte prematura de mais de 20 milhões de pessoas devido a fome. Em 2012 a população mundial tinha 7 mil milhões de pessoas, com um crescimento de 7 milhões por ano, 200 mil por dia e 8500 por hora. Mas os recursos são limitativos para a espécie humana, tal como para outras espécies. Nenhuma espécie pode crescer indefinidamente. Algumas previsões apontam para estabilização nos 10 mil milhões, no final do século 21. A biologia das populações pode ajudar a elucidar como algumas alterações em algumas taxas vitais humanas, como o número de filhos por mulher, a idade da primeira reprodução, ou a sobrevivência em diferentes idades, influenciarão as mudanças na população. Mudanças em parâmetros populacionais, como os descritos a seguir, podem acarretar variações futuras: Aumento da idade das mulheres aquando da 1ª gravidez o Maior importância da carreira o Maior educação Aumento da sobrevivência e declínio na fertilidade alteração na estrutura etária da população. Efeito do momento: Efeito não imediato Dá-se por alteração de certos parâmetros Continua a haver mulheres em idade reprodutiva que têm filhos Impactos humanos na vida selvagem através de outros efeitos para além do tamanho da população A influência global de qualquer espécie sobre a sua comunidade e ecossistema é uma função não só de números mas também da interação per-capita (ou por indivíduo). Os humanos estão cada vez mais exigentes e consomem cada vez mais. 2013/2014 2

3 Extração e utilização de energia aumentaram assustadoramente e afetaram profundamente o ambiente global e outras espécies, direta e indiretamente. Maior percentagem da população mundial a viver em meio urbano; número de pessoas por habitação a diminuir número de habitações a aumentar maior quantidade de energia e recursos utilizados. Humanos são fortes intervenientes. Taxas de extinção de outras espécies Excluindo os peixes, os restantes vertebrados terrestres (mamíferos, aves, répteis e anfíbios) são menos de 2% das espécies de eucarióticos descritas. Taxa atual de extinção entre aves e mamíferos = 0,5 espécies por ano. 33 a 333 vezes mais elevada do que a esperada pela informação disponível: 0,015 a 0,0015/ano. Tendo em conta os valores históricos de extinção, nesta altura devia haver uma taxa de extinção muito menor. Portanto, existem razões filosóficas e utilitárias para darmos importância à perda de espécies e de diversidade genética, assim como à perda de serviços ecológicos, de que dependem outras espécies e a nossa. Muitas ações de conservação desenvolvidas nos últimos anos têm mostrado sucesso. A intenção aqui é instruir-vos e dar-vos algumas ferramentas para que seja possível melhorar a situação. Humanos e a exploração sustentável Nem todas as espécies são negativamente afetadas por todas as atividades humanas. Algumas espécies tornaram-se muito abundantes. Os humanos exploraram um grande número de espécies sem efeitos negativos. O estudo dos efeitos da exploração de populações de vertebrados selvagens e da regulação dessa exploração tem raízes mais profundas no tempo do que qualquer outro tópico em ecologia aplicada. Exemplo do canguru na Austrália; caçado (aumentou em abundância) - versus exploração de carneiros - versus valor turístico deste símbolo da Austrália Resumindo: Espécies exploradas e espécies não exploradas em declínio são movidas por processos ecológicos similares, e a história da exploração cinegética segue em paralelo e ultrapassa a conservação de espécies não exploradas. Portanto, a conservação de espécies exploradas está inseparavelmente relacionada com a conservação de espécies não exploradas. 2013/2014 3

4 Ecologia, biologia da conservação e biologia das populações convergiram e entreajudam-se para a utilização do conhecimento biológico, dados e modelos para nos ajudar a compreender e gerir as interações entre os humanos e as outras espécies. Aves Em Portugal Continental já terão sido registadas cerca de 429 espécies de aves em estado selvagem A este total devem ser adicionadas as espécies da categoria D (13 espécies), que são contabilizadas separadamente Espécies de ocorrência regular no estado selvagem: cerca de 300. Continente: 274 Açores: 34 Madeira: 50 Habitats e algumas aves correspondentes em Portugal Estepes Em Portugal não existem verdadeiras estepes, mas existe um habitat com características muito semelhantes, criado pela agricultura extensiva o Culturas cerealíferas Planícies alentejanas Sul do país Sazonalidade bastante marcada Ao longo dos últimos séculos muitas espécies incluindo aves, mamíferos, repteis, anfíbios e insectos adaptaram-se a este habitat formando um ecossistema que está dependente da manutenção da atividade agrícola tradicional ( Habitat/Habitat/Content.aspx?tabid=2380&code=pt)! Espécies Abetarda (Otis tarda) o Uma das espécies mais emblemáticas do Alentejo o A mais pesada das aves europeias, e a maior ave que temos em Portugal o Machos maiores que as fêmeas o Plumagem castanha o Pescoço esbranquiçado o Pouco comum e com uma distribuição muito localizada o Frequenta sobretudo grandes 2013/2014 4

5 o o o extensões abertas e dificilmente tolera aproximações de pessoas a menos de um quilómetro Espécie seja sobretudo residente Migrações entre Norte de África e Sul da Europa Sisão (Tetrax tetrax) o Pescoço característico (macho) " Negro " Riscas brancas o Ave mais pequena o Dimorfismo sexual " Fêmea acastanhada, sem o pescoço característico " Macho tem uma das primárias mais curta que as restantes Dá origem ao silvo característico quando a ave voa o Ambos os sexos apresentam uma enorme mancha branca nas asas, em voo o É uma espécie essencialmente residente, mas no Inverno pode formar bandos de até varias centenas de aves Tartaranhão-caçador (Circus pygarus) o Ave de rapina o Nidifica no solo o Machos têm uma ou duas barras transversais pretas debaixo das asas o Fêmeas de difícil distinção das de outras espécies o Pouco abundante o Nidificante estival (reproduz-se no verão) o Migradora, presente no país a partir de meados de Março até Setembro o Está ausente durante o período de Inverno Cotovia-de-poupa (Galerida cristata) o Passeriforme " Pequena o Nidifica no solo o Pequena poupa característica o Plumagem em tons acastanhados o Razoavelmente comum o Residente " Presente em Portugal durante todo o ano. Perdiz-vermelha ou perdiz-comum (Alectoris rufa) o Emblemática na Península Ibérica o Também existe no sul de França o Espécie cinegética o Aspeto de galináceo o Os juvenis são acastanhados 2013/2014 5

6 o Plumagem é composta por tons de cinzento, preto, branco e ruivo o Garganta branca orlada de negro, o ventre ruivo, o bico vermelho e as patas vermelhas. o Relativamente comum em todo o país, residente e que pode ser observada em Portugal durante todo o ano Codorniz (Coturnix coturnix) o Migradora o Mais pequena que a perdiz o Facilmente localizável pelo seu canto o Muito difícil de observar o Pequena e rechonchuda o Padrão ocre malhado o Macho tem uma facha preta na garganta, enquanto a fêmea é mais avermelhada na garganta o Listras no dorso e flancos em ambos os sexos o Ocorre como invernante, sobretudo nas zonas húmidas do sul, mas é uma espécie maioritariamente estival, encontrando-se no nosso território principalmente entre Março e Outubro o Distribui-se de forma esparsa de norte a sul do país Francelho ou Francelho-das-torres ou Peneireiro-das torres ou Peneireiro-de-dorsoliso (Falco naumanni) o Ave de rapina, falcão o Migradora o Símbolo de projetos de conservação " Esteve à beira da extinção em Portugal " Hoje é um ícone o Insectívora o Ausência de pintas pretas na parte superior das asas, coberturas azuladas, retrizes centrais mais alongadas e unhas brancas o Embora seja bastante raro a nível nacional, é localmente comum, chegando a formar colónias com algumas dezenas de casais o Nidifica em edifícios arruinados e alimenta-se nos campos agrícolas o Migrador precoce, que chega geralmente em Fevereiro e parte em Julho ou Agosto Fragas/Escarpas/Penhascos Grifo ou abutre-fouveiro (Gyps fulvus) o Muito grande, maior que as águias o Voa grandes distâncias planando o Plumagem acastanhada o Dedos das asas facilmente visíveis o Gregário, forma frequentemente bandos de algumas dezenas de aves 2013/2014 6

7 o Tonalidades castanho-cremes das coberturas, pescoço claro e extremidade das asas claramente revirada para cima. o Em Portugal nidificam algumas centenas de casais de grifos o A espécie está presente no nosso país ao longo de todo o ano, mas efetua movimentos amplos fora da época de reprodução, surgindo então noutras zonas do território Águia-real (Aquila chrysaetos) o A maior das águias portuguesas o Ocorrem em zonas inóspitas do interior o Tonalidade pálida da nuca " Pode ir do castanho claro ao dourado quase branco o O tom dos adultos é no geral escuro o Os juvenis e imaturos exibem janelas brancas nas asas e uma banda branca larga na cauda o Espécie ameaçada o águia-real é rara e de distribuição muito localizada, quase exclusivamente restringida ao interior do território, encontrando-se sobretudo nos vales encaixados e pouco acessíveis o Ocorre durante todo o ano, sendo mais fácil a sua observação no início da Primavera, quando efectua as paradas nupciais. Cegonha-Negra (Ciconia nigra) o Rara o Protegida o (anilhada) o Pernas longas e vermelhas o Bico longo e vermelho o Padrão preto com reflexos esverdeados o Branca no abdómen o Bastante tímida e bastante sensível à perturbação o Ameaçada sobretudo devido a perda de habitat o Nidificante, sendo sobretudo estival, ocorre também um pequeno contingente invernante, este último, quase exclusivamente na metade sul do território. o Ocorre em maior número a partir de finais de Fevereiro até Setembro o Durante o Inverno, é bastante rara, havendo algumas observações dispersas pelo Alentejo, geralmente na proximidade de açudes ou albufeiras Falcão-peregrino (Falco peregrinus) o O maior falcão que ocorre em Portugal 2013/2014 7

8 o o o o o Asas largas, cauda curta, barrete escuro e patas amarelas Pouco comum Frequenta sobretudo zonas rochosas, onde constrói o seu ninho No Outono e no Inverno também pode ser observado a caçar em meio urbano ou em zonas húmidas costeiras. Está presente em Portugal durante todo o ano. Floresta Pombo-torcaz (Columba palumbus) o Alguns residem em zonas urbanas o Presente em Portugal durante todo o ano o No Outono/Inverno, vêm indivíduos do Norte da Europa o O maior dos nossos pombos Rola-brava (Streptopelia turtur) o Migradora " Chega em Março-Abril " Parte em Setembro o Colar típico de adulto o Tendência regressiva desde há várias décadas Gaio (Garrulus glandarius) o Corvídeo o Da família das pegas e gralhas o Apanha bolotas e esconde-as em buracos o Penas das asas azuis o Bigode escuro o Bem distribuído de norte a sul do território o Também pode ser visto em meio urbano o Espécie residente, observado durante todo o ano Pica-pau-malhado-grande (Dendrocopos major) o Hábitos florestais o Difícil observação o Mancha vermelha na nuca, nos machos o Residente em Portugal Coruja-do-mato o Rapina o Característica do nosso mato o Hábitos estritamente noturnos o Tom acastanhado o Asas relativamente curtas e arredondadas o Canto característico o Residente em Portugal o Particularmente comum nos extensos montados de sobro e azinho e em certos pinhais maduros 2013/2014 8

9 Chapim-azul (Parus caeruleus) e Chapimreal (Paru s major) o Passeriformes o Muito pequenos e muito ativas o Distribuem-se por todo o território o Ocorrem durante todo o ano Matos e sebes Pisco-de-peito-ruivo (Erithacus rubecula) o Passeriforme o Temos populações residentes o Também vêm algumas migradoras Papa-moscas-preto (Ficedula hypoleuca) o De passagem em Portugal Toutinegra-de-barrete-preto (Sylvia atricapila) o Dimorfismo " Macho com barrete preto Cartacho-comum Cartacho-nortenho o Migradora Melro-preto o Turdídeo Tordo-comum o Já foi muito rara o Está a aumentar de abundância o Espécie cinegética Pintassilgo Poupa o Migradora Estrelinha-de-cabeça-listrada o Ave das mais pequenas que temos Coruja-das-torres o Mais ligada ao meio urbano Andorinha-dos-chaminés o Juvenis à frente o Ligada ao meio urbano Rola-turca o Ocorre em todo o país e nos Açores o Ligada ao meio urbano Pardal-comum o Ligada ao meio urbano 2013/2014 9

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11 Mamíferos terrestres em Portugal INSECTIVORA 1. Ouriço-cacheiro, Erinaceus europaeus 2. Musaranho-anão-de-dentes-vermelhos, Sorex minutus 3. Musaranho-de-dentes-vermelhos, Sorex granarius 4. Musaranho-de-água, Neomys anomalus 5. Musaranho-de-dentes-brancos, Crocidura russula 6. Musaranho-de-dentes-brancos-pequeno, Crocidura suaveolens 7. Musaranho-anão-de-dentes-brancos, Suncus etruscus 8. Toupeira-de-água, Galemys pyrenaicus Rara Mais comum no interior norte 9. Toupeira, Talpa occidentalis CHIROPTERA Morcegos (27 espécies) Rinolophus (4) Myotis (7) Pipistrellus (5) Hypsugo (1) Eptesicus (1) Nyctalus (4) Barbastella (1) Plecotus (2) Miniopterus (1) Tadarida (1) LAGOMORPHA Coelhos, lebres (manchas pretas nas pontas das orelhas), picas (não temos cá). Não são roedores. Objetos de exploração cinegética. 1. Coelho-bravo, Oryctolagus cuniculus 2. Lebre, Lepus granatensis RODENTIA Roedores, micromamíferos Ratos, esquilos, etc. 2013/

12 (14 espécies) 1. Esquilo, Sciurus vulgaris 2. Rato-dos-lameiros, Arvicola terrestris 3. Rata-de-água, Arvicola sapidus 4. Rato-de-Cabrera, Microtus cabrerae 5. Rato silvestre Microtus arvalis 6. Rato-do-campo-de-rabo-curto, Microtus agrestis 7. Rato-cego, Microtus lusitanicus 8. Rato-cego-mediterrânico, Microtus duodecimcostatus 9. Rato-do-campo, Apodemus sylvaticus 10. Ratazana, Ratus rattus 11. Ratazana-de-água, Ratus norvegicus 12. Rato-caseiro, Mus domesticus 13. Rato-das-hortas, Mus spretus 14. Leirão, Eliomys quercinus Espécie rara Difícil de observar ARTIODACTYLA (6 espécies) Mamíferos com algum porte. Todos alvo de exploração cinegética 1. Javali, Sus scrofa 2. Veado, Cervus elaphus Maior que o corço 3. Corço, Capreolus capreolus Hastes pequenas características Mais pequeno 4. Gamo, Dama dama Tamanho intermédio Hastes espalmadas 5. Muflão, Ovis ammon 6. Cabra-montês, Capra pyrenaica Foi extinta em Portugal mas está a voltar, vinda de Espanha CARNIVORA (13 espécies) Canidae o Lobo-ibérico, Canis lupus signatus o Raposa, Vulpes vulpes Felidae o Lince-ibérico, Lynx pardinus o Gato-bravo, Felis silvestris 2013/

13 Viverridae o Geneta, Genetta genetta Herpestidae o Sacarrabos, Herpestes ichneumon Mustelidae o Doninha, Mustela nivalis o Arminho, Mustela erminea o Toirão, Mustela putorius o Fuinha, Martes foina o Marta, Martes martes o Texugo, Meles meles o Lontra, Lutra lutra o Visão-americano, Mustela vison Comportamento O comportamento de aves e mamíferos é uma componente essencial para a gestão e conservação das suas populações, podendo ter efeito em alterações de abundância e a nível espacial e temporal das espécies. Dependem e variam com: Ritmos diários ou circadianos o Atividade diária o Referem-se às atividades dos animais que exibem um padrão de regularidade de cerca de 24 horas. o Exemplos: " Fêmea de Coiote (Canis latrans) tem uma taxa de movimento muito maior à noite, estando praticamente quieta entre o amanhecer e anoitecer. " Codorniz em cativeiro 2013/

14 Ritmos circanuais o Exemplos " Cartaxo-comum (Saxicola torquata) Tem o tamanho dos seus testículos aumentado sempre na mesma época, quando os dias começam a ficar mais longos o Isto deve-se provavelmente a ter a época de reprodução nessa altura, pela primavera Na altura em que os dias atingem o pico do seu tamanho, o tamanho dos testículos começa a reduzir Podemos ver também que as mudas se dão após a suposta época reprodutiva, dando-se a muda das penas de voo antes das penas do resto do corpo (Molt- muda) " Ciclo anual do Pato-real (Anas platyrhynchos) Indivíduos migradores A maioria dos indivíduos tenta reproduzir-se quando tem 1 ano 2013/

15 É possível ver no esquema que cada ação é feita numa altura específica do ano Têm a época de reprodução e de muda bem definidas, que coincidem com os meses de maior disponibilidade de alimento Na altura de maior escassez os indivíduos dispersam Comportamento territorial Comportamento gregário o Agregação de grupos de animais o Ex: quando há pouca água, havendo só uma fonte, vários animais, mesmo predadores e presas, juntam-se nessas áreas, pondo outros comportamentos de lado Seleção de habitat Dispersão (juvenil) Migração Migração Movimentos regulares de e para áreas de reprodução Comum nas Aves Existe o Migração latitudinal! Norte-Sul o Migração altitudinal 2013/

16 Vias migratórias ou corredores migratórios unidades de gestão É mais raro observar migração nos mamíferos o Algumas espécies morcegos migram o Migrações altitudinais são mais comuns Exemplo: Galinhola (Scolopax rusticola) o Em Portugal continental a Galinhola só está presente durante o Outono e Inverno mas nos arquipélagos dos Açores e Madeira é residente o o o Através da distribuição das recuperações de anilhas no estrangeiro de galinholas anilhadas em França, é possível ter uma noção dos percursos feitos por estas aves. Foi identificado um fluxo Feno-escandinavo e um fluxo oriental Também no Norte da Península Ibérica é recuperado uma quantidade notável de anilhas Conectividade migratória Diseases/migratory_connectivity.html Conectividade migratória termo usado para descrever a relação entre populações de animais (especialmente aves) e locais geográficos, em diferentes alturas do ano Em geral, as populações de uma espécie migratória usarão uma das quatro principais rotas migratórias entre locais de reprodução e locais de invernada. Várias populações da mesma espécie podem usar as mesmas rotas migratórias, havendo um rota migratória usada mais intensamente conectividade forte ou podem usar rotas migratórias diferentes, praticamente sem sobreposição 2013/

17 concetividade fraca (difusa). Marcadores como o uso e a composição de isótopos estáveis em tecidos animais podem determinar a origem geográfica de indivíduos ao longo das rotas migratórias e essa técnica também tem sido acoplada a anilhagem. Estudos de conectividade migratória são particularmente úteis para o desenvolvimento de estratégias de conservação, monitorização de doenças transmitidas por aves e para a compreensão de genética de populações, fluxo génico e especiação. 2013/

18 Comportamento reprodutivo Aves Muitas vezes, durante a época reprodutiva os animais (normalmente os machos) tornamse mais conspícuos (mais fáceis de detetar), sendo possível observá-los mais facilmente. Comportamentos como vocalizações, voos de exibição, etc, facilitam a tarefa. Esta é uma altura em que se aproveita para fazer contagens avaliação da abundância. Codorniz Fasonídeo Difícil de observar Vem dos Açores Permanece entre a vegetação O canto é uma manifestação importante dos machos na época de reprodução Machos ajudam-se uns ao outros a arranjar fêmeas Não são muito territoriais Os cantos podem ajudar a calcular a abundância no período máximo de atividade Técnica: Usa-se um mapa onde se regista o Os percursos/transectos feitos a pé o Marca-se os sítios onde se ouviu os machos Deve-se fazer 2 passagens nos mesmos transectos e registar nas duas vezes, as vocalizações ouvidas Na 2ª passagem a pessoa faz uma vocalização ou usa um chamariz eletrónico para fazer a vocalização Machos que permaneçam no mesmo local, vocalizam na 1ª e na 2ª vez. Faz-se todos os anos Chega-se a um valor final do nº de machos numa determinada zona Pode-se calcular o Nº de machos a vocalizar por quilómetro o Nº de aves/hectare " Necessidade de outras ferramentas Exemplo de um registo de machos ao longo de um percurso (Lagoa, São Miguel) 2013/

19 Narceja- comum Gallinago gallinago Frequentam zonas húmidas Limícola Bico, pescoço e patas compridos Barriga branca O seu voo, irregular e ziguezagueante é, geralmente, denunciado por um «tchuak» seco e tenso a fazer lembrar uma bota da borracha a sair da lama A estimativa da sua abundância é também feita na época de reprodução Invernante comum, ocorre sobretudo entre Setembro e início de Abril. Galinhola Scolopax rusticola Espécie ligada ao meio florestal Muito difícil de observar Machos, na época de reprodução, ao fim do dia ou de manhã, voam com um voo muito característico e fazem um piar muito audível Limícola Da mesma família das narcejas Bico forte e comprido e uma cauda curta, sendo as suas asas compridas e arredondadas Barriga malhada No tipo de censo referido antes, só conseguimos contabilizar a parte masculina da população. Se soubermos a razão machos/fêmeas em cada espécie, podemos estender os valores à população total! Índices de Abundância Pode calcular-se o nº de contactos com as aves dentro de um período de tempo. Quantos mais os registos, mais elevado será o índice. Compara-se frequentemente índices de vários anos. É importante haver padronização das condições em que as contagens são realizadas (período do ano, condições climatéricas, etc.), de forma a poderem ser feitas comparações com mais confiança. 2013/

20 Comportamento territorial Território parte do domínio vital (home range). Tamanho varia muito entre espécies. Domínio vital pode incluir partes que são partilhadas com outros indivíduos rivais, mas o território é exclusivo. Territórios impõem um limite ao tamanho da população reprodutora. Exemplo: Suricata Num mapa podemos distinguir as áreas: o Domínio vital de um ou mais grupo (a cinzento) o Fronteiriças do Território o Centrais do Território As áreas são calculadas por registo de observações de indivíduos Recorre-se ao uso de dados de localização geográfica e programas GIS/SIG (Sistema de Informação Geográfica) Determina-se a distribuição espacial e distingue-se a variação da intensidade de ocupação das várias zonas Na imagem podemos ver que as tocas para reprodução (estrelas) estão mais concentradas nos núcleos dos territórios e a latrinas partilhadas (cruzes) estão nas zonas mais fronteiriças das áreas vitais dos vários grupos. Dispersão (juvenil) Em muitas espécies os juvenis abandonam os domínios vitais em que foram criados e procuram novos locais. Efeitos: Manutenção da variabilidade genética da espécie Repovoamento de áreas com poucos indivíduos Colonização de novas áreas quando o habitat se torna favorável 2013/

21 Censos - Avaliação da abundância Os métodos de censo ajudam-nos a quantificar a abundância das populações. Isto é importante porque: Nos permitem expressar com clareza qualquer informação sobre a abundância das espécies: sempre será mais informativo indicar que há 3, 30 ou 300 indivíduos numa população do que dizer que há "poucos", bastantes" ou "muitos ; A quantificação permite-nos incorporar o poder analítico e modelador da estatística no estudo dos fatores que determinam a abundância das espécies (um dos objetivos do estudo das populações); O conhecimento do número de indivíduos de uma população pode ser fundamental numa perspetiva conservacionista (há tamanhos críticos abaixo dos quais as populações colapsam) ou aplicada (deve saber-se quantos indivíduos existem numa população para estimar quantos podem ser capturados). Resumindo, o cálculo das abundâncias é importante para: Conhecer as espécies o Descobrir o efeito populacional e a distribuição da população Gerir Explorar Conservar Existem vários métodos de censo. População Objeto de estudo das técnicas de censo. Os censos realizam-se em lugares e momentos concretos, pelo que é importante a delimitação temporal e espacial da nossa unidade de estudo população. Algumas definições: ODUM (1972) - População é um grupo de organismos da mesma espécie, que ocupa um lugar determinado e apresenta características próprias inexistentes nos indivíduos (densidade, natalidade, emigração e migração). KREBS (1972) - População é um grupo de organismos da mesma espécie que ocupam um espaço particular num determinado momento. As fronteiras de uma população tanto no tempo como no espaço serão vagas e ficarão estabelecidas na prática pela arbitrariedade do observador. MARGALEF (1974) - População é um coletivo definido arbitrariamente no que diz respeito ao tempo e espaço. Definição de Odum será a melhor, considerando os censos, limitando o que estamos a analisar. 2013/

22 Técnicas de censo visam estudar a população, que deve ser delimitada com cuidado. Distinções importantes: e População fechada o Aquela que é previsível que não haja emigração nem imigração, natalidade e mortalidade durante o período de realização do censo População aberta o O contrário da anterior População acessível o Controlada pelos métodos de censo o O que conseguimos contactar o Ex: no caso da codorniz só detetamos os machos que cantam População real o Cujos efetivos se pretende delimitar Frequentemente a população acessível é só uma porção da população real. Distribuição dos animais no espaço Bases estatísticas da amostragem Normalmente será impossível contar todos os animais. Por isso, o que é feito é uma amostragem. Amostragem - subdivisão da área ocupada pela população em unidades de amostragem N Amostra conjunto de unidades de amostragem em que a espécie foi realmente amostrada n Exemplo 1: A área ocupada pela população (área branca delimitada) foi dividida em 15 unidades de amostragem (conjunto de todos os quadrados), ou seja, N=15 A amostra (quadradinhos pretos) foi obtida de 4 unidades de amostragem, ou seja, n=4 2013/

23 Parâmetros estatísticos Média aritmética:! x N = tamanho da população xi = nº de indivíduos na unidade de amostragem i n = número de unidades de amostragem recenseadas N = número total de unidades de amostragem Resultados em cada unidade de amostragem podem não ser idênticos, devido a: Imprecisão dos métodos Distribuição não uniforme da população Heterogeneidade entre as várias unidades de amostragem Isto coloca em questão a fiabilidade da média obtida e o cálculo do tamanho da população. Assim, é importante avaliar a dispersão dos valores. O melhor será calcular o intervalo de confiança, isto é, dizer que a população está entre tanto e tanto. Parâmetros mais utilizados para avaliara a dispersão dos valores: µ - Média real da população! - Média da amostra σ 2 Variância real da população!s 2 Variância da amostra o Variância - indica a dispersão dos valores do parâmetro que se está a medir na população (ex: nº de animais/ha) Desvio padrão amostral (s) representa a distribuição dos valores. Corresponde à média das médias s= s!! Para o Exemplo 1: n=4 N=15 Nº de indivíduos em cada unidade de amostragem: 10, 15, 11, 17 Média da amostra! =!"!!"!!!!!" =!" = 13,25!! Variância da amostra! s! = (!"!!",!")!!(!"!!",!")!!(!!!!",!")!!(!"!!",!")! 10,917 Desvio padrão! s = 10,917 = 3, / !!! =!",!"! =

24 A média caracteriza bem a amostra? Erro padrão da média =!! Erro padrão quantifica o quão confiantes estamos de que a média estimada esteja próxima da média real. Quanto maior for o tamanho da amostra (n), menor será o erro padrão e maior será a confiança de que a média estimada esteja próxima da média real. Coeficiente de covariação (CV) =! 100 O coeficiente de covariação expressa a variação relativamente à média (neste caso em percentagem)! Para o Exemplo 1: n=4 =13,25 s=3,30 Erro padrão da média =!,!" = 0,825! Coeficiente de covariação! CV =!,!" 100 = 24,9%!",!" Tipos de distribuição e modelos que as caracterizam Distribuição uniforme ou regular o Variância (σ 2 ) < média (µ) o Distribuição binomial positiva Distribuição ao acaso o Variância (σ 2 ) = média (µ) o Distribuição de Poisson Distribuição contagiosa (em agregados) o Variância (σ 2 ) > média (µ) o Distribuição binomial negativa Deve ter-se em conta a questão da escala. Para isso será necessário fazer um estudo prévio e ter um know-how prévio. Em diferentes escalas podemos ter tipos de distribuição diferentes. Distribuição contagiosa ou em agregados (dist. binomial negativa) 2013/

25 k parâmetro indicativo do grau de agregação da população; (quanto menor for k, maior o grau de agregação) k pode ser calculado utilizando vários procedimentos: Método aproximativo muito simples: a) quando o número de unidades de amostragem é elevado (n>50) b) quando o número de unidades de amostragem é pequeno (n<50) Existem outros procedimentos mais complexos 2013/

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