Monitorização da Comunidade de Aves Estepárias na ITI de Castro Verde

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1 Monitorização da Comunidade de Aves Estepárias na ITI de Castro Verde Rita Ferreira, Ana Teresa Marques, Hugo Zina, Joana Santos, Maria João Silva, Miguel Mascarenhas & Hugo Costa

2 Objectivo Monitorização das aves estepárias e das aves de rapina na área da ITI de Castro Verde Distribuição espacial e áreas de ocorrência Estimativa dos efectivos populacionais e sua tendência entre as Primaveras de 2006 e 2010 Utilização dos biótopos existentes Avaliação das medidas da ITI implementadas na ZPE de Castro Verde

3 Área de estudo ZPE de Castro Verde Período de amostragem: Abril de 2010 a Fevereiro de 2011

4 Espécies-alvo Espécies estepárias e/ou dependentes de habitats abertos Aves de rapina e outras planadoras Tartaranhão-caçador (Circus pygargus) Perdiz-do-mar (Glareola pratincola) Cortiçol-de-barriga-preta (Pterocles orientalis) Milhafre-real (Milvus milvus) Sisão (Tetrax tetrax) Calhandra-real (Melanocorypha calandra) Abetarda (Otis tarda) Grou (Grus grus) Francelho (Falco naumanni) ICNB/LPN

5 Metodologia Amostragem sistemática Sisão Calhandra-real Aves de rapina e outras planadoras (transectos) Tartaranhão-caçador Censos dirigidos Perdiz-do-mar Cortiçol-de-barriga-preta Milhafre-real

6 Metodologia Amostragem sistemática Recolha de dados CAE 2006 [Moreira et al. (2007)] 400 pontos observ./escuta (5 ) 400 quadrículas 1x1km Área de pseudo-estepe ZPE Primavera (2): Abril e Maio 2010 (canto, raio 125m) Inverno (1): Dezembro 2010 a Fevereiro 2011 (raio 200m) Caracterização do habitat dominante

7 Metodologia Amostragem sistemática Análise de dados N.º indivíduos e espécies por quadrícula 1x1km (20 espécies CAE) Estimativa populacionais: Área de pseudo-estepe da ZPE (57707ha) Primavera - densidade de casais + IC 95%: Método por distâncias ( ) Método por contagem directa ( ) (comparação com CAE ha) Inverno - densidade de indivíduos + IC 95%: Método por distâncias (nº total indivíduos) Influência dos biótopos: Modelos Lineares Generalizados (MLG)

8 Metodologia Aves de rapina e outras planadoras Recolha de dados ZPE 27 transectos lineares (175km) Comprimento 4 a 10 km Velocidade 10 a 20km/h Primavera: Abril, Maio e Junho 2010 Inverno: Dezembro 2010 e Janeiro 2011 Caracterização do habitat dominante (troços de 250m)

9 Metodologia Aves de rapina e outras planadoras Análise de dados N.º indivíduos e espécies por quadrícula 2x2km Estimativa populacionais: Área total da ZPE (85345ha) Método por distâncias: Densidade de indivíduos + IC 95% Espécies migradoras por época de ocorrência Espécies residentes com número de contactos <100 anual Espécies residentes com número de contactos >100 época e anual (excepto Milvus milvus) Influência dos biótopos: Modelos Lineares Generalizados (MLG)

10 Metodologia Aves de rapina e outras planadoras Tartaranhão-caçador Estimativa populacionais: Método por distâncias Método de contagem directa (nº casais): valor máximo do número mínimo de ou detectados numa única amostragem Método de contagem por área vital (nº casais): tem por base o local de observação de adultos e a área vital da espécie ( raio de 500m; raio de 700m) estimativa mínima estimativa média estimativa máxima Registo de factores de perturbação

11 Metodologia Censos dirigidos Perdiz-do-mar Prospecção e contagem de colónias na ZPE Maio e Junho 2010 Maior esforço em terrenos lavrados ou margens de albufeiras e açudes e localizações históricas (ICNB) Consulta de investigadores e observadores de aves Registo de factores de perturbação Cálculo do número de casais por colónia de nidificação Estimativa populacional na ZPE: número de casais Biótopos de ocorrência preferencial

12 Metodologia Censos dirigidos Cortiçol-de-barriga-preta Contagem nº indivíduos 24 e 25 de Novembro equipas 8 áreas de amostragem Coordenação com a equipa do PNVG (realização de censos na mesma semana) Maior esforço em pousios de vegetação rasteira e lavrados semeados durante o Inverno Estimativa populacional para a ZPE e tendência evolutiva Biótopos de ocorrência preferencial

13 Metodologia Censos dirigidos Milhafre-real Prospecção e contagem de dormitórios (nº indivíduos) Mensal: Outubro 2010 a Fevereiro 2011 Prospecção: Detecção de movimentos ao nascer e ao pôr-do-sol Presença de regurgitações/dejectos Consulta da população e investigadores Contagens: 2 equipas simultaneamente 2 dias consecutivos Caracterização dos dormitórios Utilização por dormitório Estimativa populacional ZPE Início 1 hora antes do nascer do sol

14 Resultados 116 espécies (24 aves de rapina e outras planadoras) 9 espécies dependentes de biótopos estepários 27 espécies com estatuto de conservação desfavorável (6 prioritárias) Espécies mais comuns: Primavera: Trigueirão (Emberiza calandra) e calhandra-real Francelho, tartaranhão-caçador e águia-d asa-redonda (Buteo buteo) Inverno: Tarambola-dourada (Pluvialis apricaria) e abibe (Vanellus vanellus) Milhafre-real e águia-d asa-redonda

15 Resultados Amostragem sistemática Abundância (nº médio/total de aves) Primavera Inverno

16 Resultados Amostragem sistemática Riqueza específica (nº médio/total de espécies) Primavera Inverno

17 Resultados Amostragem Sistemática Primavera: Tendências populacionais 2006 vs 2010 Trigueirão Calhandra-real Fuinha-dos-juncos Cotovias Codorniz Perdiz Poupa Calhandrinha Chasco-ruivo Cartaxo Sisão Distance N IC 95% Método de contagem directa Moreira et al. (2007) N N IC 95% Costa et al. (2003) N Silva et al. (2006) N 3340 Diferenças entre estimativas: Distance vs MCD; influência da seca 2005; maior esforço de amostragem em 2010; novas áreas de censo em 2010

18 Resultados Amostragem Sistemática Trigueirão Primavera Inverno % Quadrículas 94,3 77,2 Abundância média 3,00 i 5,32 i Densidade 0,55 c 1,70 i Estimativa populacional Associação a biótopos c S e MdS i Habitats abertos Aumento populacional e da distribuição Estimativas muito fiáveis

19 Resultados Amostragem Sistemática Calhandra-real Primavera Inverno % Quadrículas 42,8 17,7 Abundância média 1,12 i 2,37 i Densidade 0,28 c 0,23 i Estimativa populacional c i Associação a biótopos P, L e S CJC e P Aumento populacional e da distribuição Biótopos arbóreos têm influência negativa na abundância Importância nacional e internacional da região para casais reprodutores

20 Resultados Amostragem Sistemática Tarambola-dourada Abibe Inverno % Quadrículas 28,2 Abundância média 10,60 i Densidade 1,41 i Estimativa populacional i Associação a biótopos CJC, P e MdP Inverno % Quadrículas 43,1 Abundância média 6,36 i Densidade 0,77 i Estimativa populacional i Associação a biótopos -

21 Resultados Aves de rapina e outras planadoras Abundância (nº médio de aves) Primavera Inverno

22 Resultados Aves de rapina e outras planadoras Riqueza específica (nº total de espécies) Primavera Inverno

23 Resultados Aves de rapina e outras planadoras Tartaranhão-caçador Espécie estival > nº contactos Áreas de ocorrência regular

24 Resultados Aves de rapina e outras planadoras Tartaranhão-caçador Distance (área ZPE) MCD MCAV IBA 1996 Costa et al. (2003) Rufino et al. (1985) População nacional Onofre & Rufino (1995) BirdLife International (2004b) N.º mínimo N.º médio N.º máximo º estudo a aplicar metodologias específicas de censo da espécie à escala da ZPE Análise por distâncias é a mais ajustada ao desenho experimental e a mais correcta (CV 19%) Cumprimento dos pressupostos do Distance, truncatura à direita a 5%, clusters considerados na função de detecção População da ZPE tem sido subestimada

25 Resultados Perdiz-do-mar 69 a 78 casais na ZPE 6 colónias (zona SE) 1 a 50 casais/colónia Sucesso reprodutor baixo» Período de reprodução não é uniforme entre as colónias» Factores de perturbação (predação de ovos e crias)

26 N.º indivíduos Resultados Cortiçol-de-barriga-preta 380 indivíduos na ZPE Zona SE (Corte Cobres) Tendências 2004 (ICNB) 2010: Aumento populacional mas com flutuações consideráveis Expansão da distribuição no sentido Este - Oeste Importância nacional da ZPE

27 Resultados Milhafre-real Poucos estudos sobre a ecologia da espécie no Inverno na Península Ibérica 1º estudo a aplicar metodologias de prospecção intensiva e direccionada e contagem de dormitórios da espécie na ZPE Dormitórios:» 11 dormitórios (zona Oeste)» Bosquetes de eucalipto de pequena e média dimensão» 5 utilizados frequentemente (>50 ind.)» Máximo de 230 indivíduos em Dezembro

28 N.º indivíduos Resultados Milhafre-real Dormitórios:» Bosquetes de características muito variáveis (dimensão, forma ou distância pontos de perturbação)» Utilização variável entre bosquetes do mesmo dormitório e entre dormitórios próximos (durante a própria monitorização, diariamente e mensalmente)» Presença de pré-dormitórios» Escolha provavelmente associada a menor perturbação» Dormitórios partilhados com gralhas e corvos em amostragens diferentes ou simultaneamente Out Nov Dez Jan Fev

29 Resultados Milhafre-real Estimativa Distance: 415 ind. (292 a 591; CV 17,6%) Estimativa Contagens: 663 a 673 ind. Diferenças entre estimativas (transectos pouco adequados) Estimativas anteriores para Portugal, Sul e ZPE são muito variáveis Valor mais elevado para a ZPE Expansão da área de distribuição no Baixo Alentejo (desde ) Castro Verde alberga actualmente maior n.º indivíduos invernantes

30 Considerações finais Trabalho pioneiro no censo e contagem de populações de perdiz-do-mar, de tartaranhão-caçador e de milhafre-real à escala da ZPE Necessidade de implementação de programas de monitorização regulares dirigidos a estas espécies, recorrendo às mesmas metodologias Adopção de medidas de conservação dos locais de nidificação» perdiz-do-mar (redução de factores que condicionam o sucesso reprodutor)» tartaranhão-caçador (salvaguarda dos ninhos) Adopção de medidas de conservação dos dormitórios» milhafre-real (prevenção da perturbação e/ou destruição dos bosquetes) Manutenção das metodologias sistemáticas de censo de aves entre anos de monitorização

31 Obrigada pela atenção! MADRAP (2010). Monitorização da Comunidade das Aves Estepárias na ITI de Castro Verde. Relatório executado pela BIO3 sob coordenação da ELA da ITI de Castro Verde

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