Factores de perda de biodiversidade

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Factores de perda de biodiversidade"

Transcrição

1 Factores de perda de biodiversidade Seca e Desertificação Biodiversidade e desertificação Seminário Desafios para a sustentabilidade do meio rural, Mértola 18 de Novembro de 2010 Pedro Azenha Rocha DEPART AMENT O DE GEST ÃO DE ÁREAS CLASSIFICADAS - SUL Parque Natural do Vale do Guadiana

2 Alterações climáticas aumento da temperatura média global, a diminuição da precipitação e o aumento da frequência de ocorrência de eventos extremos Em Portugal, os cenários climáticos e os seus potenciais impactos foram analizados pelo Projecto SIAM Climate Change in Portugal: Scenarios, Impacts, and Adaptation Measures. Este projecto, iniciado em 1999, teve duas fases das quais resultaram dois relatórios: SIAM I (Santos et al. 2002) e SIAM II (Santos & Miranda 2006).

3 As alterações climáticas em Portugal Desertificação a degradação da terra nas zonas áridas, semi-áridas e sub-húmidas secas, resultante de vários factores, incluindo as variações climáticas e as actividades humanas Seca fenómeno que ocorre naturalmente quando a precipitação registada é significativamente inferior aos valores normais, provocando um desequilíbrio hídrico que afecta negativamente os sistemas de produção dependentes dos recursos da terra

4 As alterações climáticas em Portugal Fonte SIAM II (Santos & Miranda 2006)

5 Previsões para o futuro As previsões de variação da temperatura para a Península Ibérica compreendem um aumento da temperatura até 2100 que varia entre os 2 e os 8.5 o C, de acordo com o modelo e cenário de emissões utilizado Fonte SIAM II (Santos & Miranda 2006)

6 Previsões para o Objectives of a futuro Management plan Fonte SIAM II (Santos & Miranda 2006)

7 Previsões para o futuro Seca e desertificação Alterações de práticas de gestão Alterações nos habitats (estrutura da vegetação Alterações na biologia das espécies Aumento dos episódios climáticos extremos, nomeadamente a ocorrência de períodos de seca

8 Substituição de floresta e matos temperados esclorofíticos por Matos temperados xerofíticos. De acordo com os cenários futuros é na regiões ocupadas por montado que se esperam os impactes mais severos das alterações climáticas

9 Actual 2100 Distribuição actual (esquerda) e projecção da distribuição futura (direita) para a Abetarda (Otis tarda) Huntley et al. 2007

10

11

12 Alterações ao nível da estrutura dos habitats Diminuição acentuada da produtividade nas culturas cerealíferas do Sul da Europa aumento stress hídrico Antecipação da data de corte para grão Opção pelo desenvolvimento de culturas para feno Maior perturbação das espécies nidificantes no solo

13 Efeitos da Seca de 2005

14 Anfíbios e répteis Redução do nº de pontos de reprodução de anfíbios nas zonas com características mesomediterranicas e supra-mediterranicas a Norte do rio Tejo (só as espécies com reprodução mais precoce conseguiram completar o seu desenvolvimento larvar - massas de água habitualmente com presença permanente de água este ano secaram quase completamente: Rio Sabor e Rio Tua). Inf. Armando Loureiro.

15 Anfíbios e répteis A Sul do Tejo situação mais extrema. Em muitos casos não houve tentativas de reprodução pois não se formaram charcos temporários e para além disto as temperaturas extremamente baixas associadas ao tempo seco de Inverno não permitiram a actividade de adultos. Nesta região a seca impediu quase por completo a reprodução de Bufo calamita, Pelodytes punctatus, Pleurodeles waltl, Pelobates cultripes e Hyla meridionalis.

16 Anfíbios e répteis A Sul do Tejo situação mais extrema. Em muitos casos não houve tentativas de reprodução pois não se formaram charcos temporários e para além disto as temperaturas extremamente baixas associadas ao tempo seco de Inverno não permitiram a actividade de adultos. Nesta região a seca impediu quase por completo a reprodução de Bufo calamita, Pelodytes punctatus, Pleurodeles waltl, Pelobates cultripes e Hyla meridionalis.

17 Aves Estepárias Peneireiro-das-torres (Falco naumanni) Diminuição do número de casais reprodutores da principal colónia Portuguesa de 83 a 86 casais (2004) para 59 a 62 casais (2005). Foto: LPN

18 Aves Estepárias Abetarda (Otis tarda) Diminuição drástica do número de fêmeas com crias na ZPE de Castro Verde, de 50% (anos anteriores) para 16% (2005). Dados ISA/CEABN e ICN. Foto: G. Serra

19 Aves Estepárias Sisão (Tetrax tetrax) Diminuição generalizada nos censos de Inverno da ZPE de Moura/Mourão/Barrancos diminuição em 65% do efectivo (Projecto LIFE da SPEA/ICN Conservação do Sisão no Alentejo ) Delgado & Moreira 2010 diminuição da densidade de sisão na região de castro verde, Associado diminuição da precipitação Foto: C. Carrapato

20 Ictiofauna Com a seca de 2005, o ICNB elaborou um Plano de Emergência para a Salvaguarda da Ictiofauna Endémica e Ameaçada da Bacia Hidrográfica do Guadiana coordenado pela Dra. Leonor Rogado Neste plano encontrava-se prevista a translocação de peixes de pego para pego dentro da mesma sub-bacia; e no caso da ausência de pegos potenciais iria passar-se à conservação ex-situ.

21

22

23 Algumas recomendações Monitorização Monitorização em estações terrestres e aquáticas de longo prazo e identificação dos indicadores bioecológicos a monitorizar Mitigação dos efeitos das alterações climáticas mediante a criação de corredores Investigação aplicada ao efeito das alterações nas espécies. Gestão Necessidade da alteração das práticas convencionais para modelos de gestão que visem por um lado uma maior economia das explorações (no sentido de compensar uma menor produtividade dos sistemas agro-florestais) e o acompanhamento das alterações climáticas, com a utilização de variedades adaptadas à seca e a adopção de técnicas com vista à reposição/manutenção da fertilidade do solo Necessidade de reforma agrícola como forma de adptação do sector agrícola às alterações climáticas

24 Conclusões do Workshop Biodiversidade em Áreas Susceptíveis à Desertificação Castro Verde 17 de Novembro (a integrar no âmbito do Plano de Acção Nacional de Combate à Seca e Desertificação) 1. Valorizar os serviços dos ecossistemas visando o aumento da resiliência ambiental, económica e social das áreas vulneráveis à desertificação 2. Recuperar as acções de educação ambiental sobre a temática da biodiversidade e do combate à desertificação em cooperação / articulação da Comissão Nacional de Combate à Desertificação com o Ministério da Educação, Ministério do Ambiente, Autarquias, ONG, entre outras entidades. 3. Promover acções de divulgação para a sociedade em geral sobre a susceptibilidade à desertificação que assegurem um maior reconhecimento da biodiversidade associada a meios semi-áridos e sub-húmidos secos, incluindo uma maior transferência de conhecimento entre a ciência e a sociedade 4.Promover projectos de investigação e demonstração que integrem o trinómio Biodiversidade, Desertificação e Alterações Climáticas 5.Maior articulação entre as necessidades de investigação aplicada sentidas no território pela sociedade e os financiamentos da Ciência. Para a operacionalização deverá ser factor de valorização o envolvimento de actores relevantes (agentes locais, autoridades governamentais, decisores).

25 6. Optimizar o conhecimento obtido com os projectos de restauro ecológico e reabilitação 7. Assegurar e promover Estações de Monitorização de Longo Prazo (LTSER/LTEM) de biodiversidade e serviços do ecossistema no contexto das alterações climáticas 8. Na sequência do ponto anterior, considerar os exemplos de demonstração operacionalizados nos Centros de Referência (Herdade dos Esquerdos, Herdade da Contenda, Centro de Experimentação do Baixo Alentejo Vale Formoso, Abóboda e Lameirões - Herdade do Monte do Vento, Herdade do Vale Gonçalinho) que incluam a adaptação dos sistemas culturais à desertificação no contexto às alterações climáticas 9. Necessidade de compilar a informação da biodiversidade em áreas susceptíveis à desertificação já existente. Esse conhecimento deverá ser centralizado e disponibilizado 10. Promover o empreendedorismo através da transferência de conhecimento científico para empresas 11. Basear a visão estratégica do território em modelos de apoio à decisão 12. Empowerment da sociedade

26 Recomenda-se que estas conclusões sejam transpostas para os instrumentos de aplicação nacional das Convenções de Combate à Desertificação e Diversidade Biológica

AÇÃO CLIMÁTICA NA BIODIVERSIDADE

AÇÃO CLIMÁTICA NA BIODIVERSIDADE AÇÃO CLIMÁTICA NA BIODIVERSIDADE Adoptar medidas urgentes para combater as alterações climáticas e os seus impactos Mértola, Cineteatro Marques Duque 24 de outubro de 2018 Pedro Rocha Departamento de Conservação

Leia mais

Impacto das alterações climáticas na distribuição e ecologia das aves estepárias

Impacto das alterações climáticas na distribuição e ecologia das aves estepárias Impacto das alterações climáticas na distribuição e ecologia das aves estepárias Castro Verde, Maio 2005 Castro Verde, Abril 2006 Francisco Moreira Centro de Ecologia Aplicada Prof. Baeta Neves Instituto

Leia mais

Nuno de Santos Loureiro Universidade do Algarve. Combate à Desertificação e Desenvolvimento Sustentável

Nuno de Santos Loureiro Universidade do Algarve. Combate à Desertificação e Desenvolvimento Sustentável Nuno de Santos Loureiro Universidade do Algarve Combate à Desertificação e Desenvolvimento Sustentável 1992, Junho Na Conferência das Nações Unidas sobre Ambiente e Desenvolvimento, realizada no Rio de

Leia mais

Seminário "Proteção do Solo e Combate à Desertificação: oportunidade para as regiões transfronteiriças"

Seminário Proteção do Solo e Combate à Desertificação: oportunidade para as regiões transfronteiriças Seminário "Proteção do Solo e Combate à Desertificação: oportunidade para as regiões transfronteiriças" Bragança, 29 de Outubro de 2012 ADPM Associação de Defesa do Património de Mértola índice 1. A missão

Leia mais

Seminário Nacional. Iniciativas para limitar a Degradação das Terras nas áreas Susceptíveis à Desertificação em Portugal

Seminário Nacional. Iniciativas para limitar a Degradação das Terras nas áreas Susceptíveis à Desertificação em Portugal Seminário Nacional Iniciativas para limitar a Degradação das Terras nas áreas Susceptíveis à Desertificação em Portugal Lisboa, 15 de Junho de 2012 ADPM Associação de Defesa do Património de Mértola índice

Leia mais

Alterações Climáticas, Florestas e Biodiversidade

Alterações Climáticas, Florestas e Biodiversidade Alterações Climáticas, Florestas e Biodiversidade A nossa pegada regista-se Susana Brígido Seia, 16 de Janeiro de 2009 Índice 1. A importância dos ecossistemas florestais, nas alterações climáticas e biodiversidade

Leia mais

MEC, 4º ano, 2º sem, Desafios Ambientais e de Sustentabilidade em Engenharia. Alterações globais. 3ª aula Maria do Rosário Partidário

MEC, 4º ano, 2º sem, Desafios Ambientais e de Sustentabilidade em Engenharia. Alterações globais. 3ª aula Maria do Rosário Partidário MEC, 4º ano, 2º sem, 2007-08 Desafios Ambientais e de Sustentabilidade em Engenharia Alterações globais 3ª aula Maria do Rosário Partidário Alterações Climáticas Mudança do clima (padrões de tempo, glaciares,

Leia mais

Impactes sectoriais. Sistemas ecológicos e biodiversidade. Impactes Ambientais 6 ª aula Prof. Doutora Maria do Rosário Partidário

Impactes sectoriais. Sistemas ecológicos e biodiversidade. Impactes Ambientais 6 ª aula Prof. Doutora Maria do Rosário Partidário Engenharia Civil, 5º ano / 10º semestre Engenharia Territorio, 4º ano/ 8º semestre Impactes sectoriais Sistemas ecológicos e biodiversidade Impactes Ambientais 6 ª aula Prof. Doutora Maria do Rosário Partidário

Leia mais

síntese das propostas do seminário desertificação e biodiversidade de Castro Verde / Mértola.

síntese das propostas do seminário desertificação e biodiversidade de Castro Verde / Mértola. síntese das propostas do seminário desertificação e biodiversidade de Castro Verde / Mértola. desertificação, biodiversidade e alterações climáticas Mogadouro 2011 Desertificação e Biodiversidade Carta

Leia mais

O FENÓMENO DA DESERTIFICAÇÃO EM PORTUGAL CONTINENTAL

O FENÓMENO DA DESERTIFICAÇÃO EM PORTUGAL CONTINENTAL ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO E EXPLORAÇÃO SUSTENTADA DE RECURSOS GEOLÓGICOS 6º ENCONTRO O FENÓMENO DA DESERTIFICAÇÃO EM PORTUGAL CONTINENTAL A IMPORTÂNCIA DA GEOLOGIA NO ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO asoares@ist.utl.pt,

Leia mais

PROJETO LIFE ESTEPÁRIAS

PROJETO LIFE ESTEPÁRIAS PROJETO LIFE ESTEPÁRIAS CONSERVAÇÃO DA ABETARDA, SISÃO E PENEIREIRO-DAS- TORRES NAS ESTEPES CEREALÍFERAS DO BAIXO ALENTEJO (LIFE07/NAT/P/654) SEMINÁRIO CONSERVAÇÃO DAS ESTEPES CEREALÍFERAS CASTRO VERDE,

Leia mais

PLANO DE PROMOÇÃO DO DESEMPENHO AMBIENTAL. Rede Eléctrica Nacional Seminário ERSE - 14 de Julho de Lisboa

PLANO DE PROMOÇÃO DO DESEMPENHO AMBIENTAL. Rede Eléctrica Nacional Seminário ERSE - 14 de Julho de Lisboa PLANO DE PROMOÇÃO DO DESEMPENHO AMBIENTAL Rede Eléctrica Nacional 2009-2011 Seminário ERSE - 14 de Julho de 2009 - Lisboa Índice Medidas em desenvolvimento em 2009 Compromisso com a biodiversidade Conclusões

Leia mais

PROJETOS LIFE PARA A CONSERVAÇÃO DAS AVES ESTEPÁRIAS NO ALENTEJO

PROJETOS LIFE PARA A CONSERVAÇÃO DAS AVES ESTEPÁRIAS NO ALENTEJO PROJETOS LIFE PARA A CONSERVAÇÃO DAS AVES ESTEPÁRIAS NO ALENTEJO ESTEPE CEREALÍFERA OU PSEUDO-ESTEPE Habitat moldado pelo homem onde se pratica uma agricultura extensiva de culturas cerealíferas de sequeiro

Leia mais

FLORESTAS E BIODIVERSIDADE. Coordenador: Professor João Santos Pereira. Florestas Engº. Alexandre Vaz Correia Engª Alexandra Pires Correia

FLORESTAS E BIODIVERSIDADE. Coordenador: Professor João Santos Pereira. Florestas Engº. Alexandre Vaz Correia Engª Alexandra Pires Correia FLORESTAS E BIODIVERSIDADE Coordenador: Professor João Santos Pereira Florestas Engº. Alexandre Vaz Correia Engª Alexandra Pires Correia Biodiversidade Engª Alexandra Pires Correia Professora Teresa Ferreira

Leia mais

Sector Biodiversidade.

Sector Biodiversidade. Sector Biodiversidade Equipa: David Avelar e Maria João Cruz (CCIAM, SIM) http://siam.fc.ul.pt/pecac ESQUEMA DA APRESENTAÇÃO H.Folhas + VULNERÁVEL VULNERÁVEL ECTOTÉRMICOS ENDOTÉRMICOS ESPECIALISTAS GENERALISTAS

Leia mais

A agricultura portuguesa e o futuro da PAC pós 2013

A agricultura portuguesa e o futuro da PAC pós 2013 A agricultura portuguesa e o futuro da PAC pós 2013 Apresentação pública do Documento elaborado pelo Grupo de Peritos criado pelo Despacho n.º 7164/2010 do Ministro da Agricultura, do Desenvolvimento Rural

Leia mais

projecto LIFE Lince Press-Kit Moura/Barrancos Contactos Coordenação e Equipa técnica

projecto LIFE Lince Press-Kit Moura/Barrancos Contactos  Coordenação e Equipa técnica projecto LIFE Lince Moura/Barrancos http://projectos.lpn.pt/lifelince Contactos Coordenação e Equipa técnica E mail programa.lince@lpn.pt Website projectos.lpn.pt/lifelince Press-Kit Liga para a Protecção

Leia mais

CLIMADAPT.LOCAL ELABORAÇÃO DE 26 ESTRATÉGIAS DE ADAPTAÇÃO ÀS ALTERAÇÕES CLIMÁTICAS

CLIMADAPT.LOCAL ELABORAÇÃO DE 26 ESTRATÉGIAS DE ADAPTAÇÃO ÀS ALTERAÇÕES CLIMÁTICAS CLIMADAPT.LOCAL ELABORAÇÃO DE 26 ESTRATÉGIAS DE ADAPTAÇÃO ÀS ALTERAÇÕES CLIMÁTICAS LUÍS DIAS (CCIAM/CE3C/FCUL) SESSÃO NACIONAL DE DIVULGAÇÃO E INFORMAÇÃO SOBRE O PROGRAMA PARA O AMBIENTE E A AÇÃO CLIMÁTICA

Leia mais

Monitorização da Comunidade de Aves Estepárias na ITI de Castro Verde

Monitorização da Comunidade de Aves Estepárias na ITI de Castro Verde Monitorização da Comunidade de Aves Estepárias na ITI de Castro Verde Rita Ferreira, Ana Teresa Marques, Hugo Zina, Joana Santos, Maria João Silva, Miguel Mascarenhas & Hugo Costa 2009 2010 2011 Objectivo

Leia mais

Mestrado em Engenharia do Ambiente 4º ano / 2º semestre

Mestrado em Engenharia do Ambiente 4º ano / 2º semestre Mestrado em Engenharia do Ambiente 4º ano / 2º semestre GESTÃO DE AMBIENTE E TERRITÓRIO A dimensão territorial do DS Alterações climáticas, desertificação, biodiversidade e pobreza 3ª aula Dimensão territorial

Leia mais

PROJETO LIFE ESTEPÁRIAS

PROJETO LIFE ESTEPÁRIAS PROJETO LIFE ESTEPÁRIAS CONSERVAÇÃO DA ABETARDA, SISÃO E PENEIREIRO-DAS- TORRES NAS ESTEPES CEREALÍFERAS DO BAIXO ALENTEJO (LIFE07/NAT/P/654) PARCERIA Beneficiário Coordenador Beneficiários Associados

Leia mais

Serviços do Ecossistema em Espaços Florestais Contributos para uma Economia Verde em Portugal

Serviços do Ecossistema em Espaços Florestais Contributos para uma Economia Verde em Portugal Serviços do Ecossistema em Espaços Florestais Contributos para uma Economia Verde em Portugal Posições e perspetivas das organizações da indústria florestal 29.Fevereiro.2012 Posições e perspetivas das

Leia mais

PROJECTOS DE CONSERVAÇÃO E DEMONSTRAÇÃO

PROJECTOS DE CONSERVAÇÃO E DEMONSTRAÇÃO PROJECTOS DE CONSERVAÇÃO E DEMONSTRAÇÃO DESENVOLVIDOS POR ORGANIZAÇÕES NÃO GOVERNAMENTAIS (ONG) Workshop Biodiversidade em áreas susceptíveis à Desertificação Castro Verde, Fórum Municipal, 17 de Novembro

Leia mais

NOTAS EXPLICATIVAS das shapes associadas ao Manual das Linhas Eléctricas

NOTAS EXPLICATIVAS das shapes associadas ao Manual das Linhas Eléctricas NOTAS EXPLICATIVAS das shapes associadas ao Manual das Linhas Eléctricas Shape rapinas_ mto_crit_2009 : exaustiva, as áreas consideradas como Muito Críticas, para efeitos de instalação de linhas de transporte

Leia mais

Centro Experimental de Erosão de Vale Formoso: Passado, Presente e Futuro

Centro Experimental de Erosão de Vale Formoso: Passado, Presente e Futuro Centro Experimental de Erosão de Vale Formoso: Passado, Presente e Futuro PASSADO Localização e Enquadramento Institucional No Distrito de Beja, Concelho de Mértola Serra - a 2Km de Vale do Poço - Margem

Leia mais

IMPLEMENTAÇÃO DE UM PROGRAMA DE RECUPERAÇÃO

IMPLEMENTAÇÃO DE UM PROGRAMA DE RECUPERAÇÃO IMPLEMENTAÇÃO DE UM PROGRAMA DE RECUPERAÇÃO PARA AVES ESTEPÁRIAS LILIANA BAROSA, BIÓLOGA SEMINÁRIO CONSERVAÇÃO DAS ESTEPES CEREALÍFERAS" CASTRO VERDE, 7 E 8 DE NOVEMBRO DE 2012 OBJETIVO: Especialização

Leia mais

Uma agricultura convencional com mais biodiversidade é possível!

Uma agricultura convencional com mais biodiversidade é possível! Autor da foto Uma agricultura convencional com mais biodiversidade é possível! Domingos Leitão, Artur Lagartinho, Hugo Sampaio, Edgar Gomes, Cláudia Gonçalves & Sandra Candeias Sociedade Portuguesa para

Leia mais

ZPE de Castro Verde A PROMOÇÃO DO ECOTURISMO EM CASTRO VERDE. Localização. Esmeralda Luís Liga para a Proteção da Natureza

ZPE de Castro Verde A PROMOÇÃO DO ECOTURISMO EM CASTRO VERDE. Localização. Esmeralda Luís Liga para a Proteção da Natureza A PROMOÇÃO DO ECOTURISMO EM CASTRO VERDE Esmeralda Luís Liga para a Proteção da Natureza SEMINÁRIO (Castro Verde, 11 de Abril de 2013): POTENCIALIDADES DO TURISMO ORNITOLÓGICO PARA O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

Leia mais

ORIENTAÇÕES DE POLÍTICA SOBRE BIODIVERSIDADE RELEVANTES PARA A AVALIAÇÃO AMBIENTAL ESTRATÉGICA

ORIENTAÇÕES DE POLÍTICA SOBRE BIODIVERSIDADE RELEVANTES PARA A AVALIAÇÃO AMBIENTAL ESTRATÉGICA ORIENTAÇÕES DE POLÍTICA SOBRE BIODIVERSIDADE RELEVANTES PARA A AVALIAÇÃO AMBIENTAL ESTRATÉGICA Instituto Superior Técnico, 01 de Abril de 2011 Cátia Eira Engenheira do Ambiente (MSc) catia.eira@ist.utl.pt

Leia mais

Ponte de Lima, 4 de dezembro

Ponte de Lima, 4 de dezembro Ponte de Lima, 4 de dezembro Financiar a Adaptação PORTUGAL 2020 (APLICAÇÃO FEEI EM PORTUGAL 2014 2020) DOMÍNIO: SUSTENTABILIDADE E EFICIÊNCIA NO USO DE RECURSOS DOMÍNIO SEUR DO ACORDO PARCERIA PORTUGAL

Leia mais

Estudo Científico Estabelecer Cenários sobre os Efeitos das Alterações Climáticas na Abetarda, Sisão e Peneireiro das torres

Estudo Científico Estabelecer Cenários sobre os Efeitos das Alterações Climáticas na Abetarda, Sisão e Peneireiro das torres Estudo Científico Estabelecer Cenários sobre os Efeitos das Alterações Climáticas na Abetarda, Sisão e Peneireiro das torres 1º Relatório da Acção A4 Projecto LIFE Estepárias Conservação da Abetarda, Sisão

Leia mais

PRESSÕES SOCIOECONÓMICAS SOBRE OS RECURSOS HÍDRICOS: Bacias hidrográficas das ribeiras costeiras entre Sado e Mira e Algarve Central

PRESSÕES SOCIOECONÓMICAS SOBRE OS RECURSOS HÍDRICOS: Bacias hidrográficas das ribeiras costeiras entre Sado e Mira e Algarve Central PROWATERMAN - Água, ecossistemas aquáticos e actividade humana. Uma abordagem integrada e participativa na definição de estratégias inovadoras e prospectivas de gestão integrada de recursos hídricos no

Leia mais

Case study. Integrar a Conservação da Biodiversidade no Modelo de Gestão Florestal BIODIVERSIDADE E CERTIFICAÇÃO FLORESTAL EMPRESA ENVOLVIMENTO

Case study. Integrar a Conservação da Biodiversidade no Modelo de Gestão Florestal BIODIVERSIDADE E CERTIFICAÇÃO FLORESTAL EMPRESA ENVOLVIMENTO Case study 2010 Integrar a Conservação da Biodiversidade no Modelo de Gestão Florestal BIODIVERSIDADE E CERTIFICAÇÃO FLORESTAL EMPRESA O grupo Portucel Soporcel é uma das mais fortes presenças de Portugal

Leia mais

O Papel da Agricultura Familiar na conservação dos Recursos Naturais. Conferência Internacional A Pequena Agricultura Familiar: Chayanov revisitado?

O Papel da Agricultura Familiar na conservação dos Recursos Naturais. Conferência Internacional A Pequena Agricultura Familiar: Chayanov revisitado? O Papel da Agricultura Familiar na conservação dos Recursos Naturais Conferência Internacional A Pequena Agricultura Familiar: Chayanov revisitado? CASO ESTUDO Campo Experimental de Vale Formoso 1930 1933

Leia mais

PLANO DE ACÇÃO REGIONAL ALENTEJO 2020

PLANO DE ACÇÃO REGIONAL ALENTEJO 2020 FORUM REGIONAL ALENTEJO 2020 DESAFIOS E OPORTUNIDADES PLANO DE ACÇÃO REGIONAL ALENTEJO 2020 COMISSÃO DE COORDENAÇÃO E DESENVOLVIMENTO REGIONAL DO ALENTEJO Joaquim Fialho joaquim.fialho@ccdr-a.gov.pt Vendas

Leia mais

CEABN InBIO. A nossa missão Esforçamo-nos para produzir conhecimento científico para uma sociedade mais consciente e sustentável.

CEABN InBIO. A nossa missão Esforçamo-nos para produzir conhecimento científico para uma sociedade mais consciente e sustentável. CEABN InBIO Newsletter 01 Quem somos e o que fazemos? O Centro de Ecologia Aplicada Prof. Baeta Neves (InBIO) é um Centro de Investigação do Instituto Superior de Agronomia (ISA), da Universidade de Lisboa,

Leia mais

Ecossistemas.indd :28:44

Ecossistemas.indd :28:44 Avaliação ambiental estratégica Análise custo-benefício Área de construção prioritária Associação de Criadores de Porco Alentejano Área de desenvolvimento urbano prioritário Avaliação de impacto ambiental

Leia mais

Florestas, Alterações Climáticas e Biodiversidade

Florestas, Alterações Climáticas e Biodiversidade Florestas, Alterações Climáticas e Biodiversidade A nossa pegada regista-se 1. A importância dos ecossistemas florestais, nas alterações climáticas e biodiversidade 2. Os impactos das alterações climáticas

Leia mais

LIFE RUPIS Autor da foto

LIFE RUPIS Autor da foto LIFE RUPIS 2015-2019 Autor da foto LIFE RUPIS Localização ZPE do Douro Internacional e Vale do Águeda ZEPA Arribes del Duero Espécies beneficiárias: Milhafre-real e abutre-preto LIFE RUPIS Motivos Britango

Leia mais

Projecto LIFE Estepárias CONCURSO DE BANDA DESENHADA Missão: Proteger a Abetarda, o Sisão e o Peneireiro-das-torres

Projecto LIFE Estepárias CONCURSO DE BANDA DESENHADA Missão: Proteger a Abetarda, o Sisão e o Peneireiro-das-torres Projecto LIFE Estepárias CONCURSO DE BANDA DESENHADA Missão: Proteger a Abetarda, o Sisão e o Peneireiro-das-torres REGULAMENTO I - Enquadramento O Concurso de Banda Desenhada Missão: proteger a Abetarda,

Leia mais

Agroalimentar, Florestas e Biodiversidade

Agroalimentar, Florestas e Biodiversidade Agroalimentar, Florestas e Biodiversidade Helena Pereira e João Lima Apresentação: João Ribeiro Lima, INIAV 1 Visão a Longo Prazo para Portugal em 2030 Objetivos Potenciar a reflexão coletiva sobre a base

Leia mais

Mortalidade de abetarda e sisão em linhas de muito alta tensão. O Alentejo e a ZPE de Castro Verde como casos de estudo

Mortalidade de abetarda e sisão em linhas de muito alta tensão. O Alentejo e a ZPE de Castro Verde como casos de estudo Mortalidade de abetarda e sisão em linhas de muito alta tensão. O Alentejo e a ZPE de Castro Verde como casos de estudo Ana Teresa Marques & António Mira Seminário Avaliação do risco de colisão de aves

Leia mais

Gestão de Recursos Naturais e Competitividade: do conhecimento à geração do compromisso

Gestão de Recursos Naturais e Competitividade: do conhecimento à geração do compromisso Laboratório Nacional de Engenharia Civil Recursos Naturais, Desenvolvimento e Sustentabilidade Lisboa 26 de Março Gestão de Recursos Naturais e Competitividade: do conhecimento à geração do compromisso

Leia mais

23 Abril 2013 Fórum Municipal de Castro Verde Organização Financiamento Apoio

23 Abril 2013 Fórum Municipal de Castro Verde Organização Financiamento Apoio Iván Vazqez 23 Abril 2013 Fórum Municipal de Castro Verde Organização Financiamento Apoio Faça clique para editar o estilo Promotor Financiamento REGIÃO DO BAIXO ALENTEJO ESTEPE CEREALÍFERA OU PSEUDO-ESTEPE

Leia mais

Identificação dos. Anfíbios de Portugal. José Teixeira Jael Palhas

Identificação dos. Anfíbios de Portugal. José Teixeira Jael Palhas Identificação dos Anfíbios de Portugal José Teixeira Jael Palhas Anfíbios Pele nua Anuros Adultos sem cauda Urodelos Adultos com cauda Relas (2) Hábitos arbóreos, Discos aderentes nas pontas dos dedos

Leia mais

ENAAC - Grupo Sectorial Agricultura, Floresta e Pescas. Estratégia de Adaptação da Agricultura e das Florestas às Alterações Climáticas

ENAAC - Grupo Sectorial Agricultura, Floresta e Pescas. Estratégia de Adaptação da Agricultura e das Florestas às Alterações Climáticas ENAAC - Grupo Sectorial Agricultura, Floresta e Pescas Estratégia de Adaptação da Agricultura e das Florestas às Alterações Climáticas 1 Estratégia de Adaptação da Agricultura e das Florestas às Alterações

Leia mais

Culturas para a fauna em montado: demonstração dos seus efeitos na gestão cinegética e na biodiversidade

Culturas para a fauna em montado: demonstração dos seus efeitos na gestão cinegética e na biodiversidade Culturas para a fauna em montado: demonstração dos seus efeitos na gestão cinegética e na biodiversidade Programa Agro Medida 8.1. Desenvolvimento Experimental e Demonstração CEABN Problemática Reconhecimento

Leia mais

As zonas húmidas são dos ecossistemas mais ricos e

As zonas húmidas são dos ecossistemas mais ricos e http://.azores.gov.pt Ilhéus da Formigas Ilha de Santa Maria Ribeiro do Engenho Concelho de Vila do Porto, Ilha de Santa Maria Lagoa de Santiago Concelho de Ponta Delgada, Ilha de S. Miguel As zonas húmidas

Leia mais

MODELAÇÃO MATEMÁTICA DOS RECURSOS HÍDRICOS SUBTERRÂNEOS DA REGIÃO DE MOURA

MODELAÇÃO MATEMÁTICA DOS RECURSOS HÍDRICOS SUBTERRÂNEOS DA REGIÃO DE MOURA 7 CLIMA 7.1 Introdução Para a caracterização do clima de uma região, no que respeita à água, uma das técnicas correntemente utilizadas consiste na realização do balanço sequencial mensal da água no solo.

Leia mais

AVALIAÇÃO DA MORTALIDADE DE AVES ESTEPÁRIAS POR COLISÃO COM LINHAS ELÉCTRICAS E VEDAÇÕES NA ZPE DE CASTRO VERDE

AVALIAÇÃO DA MORTALIDADE DE AVES ESTEPÁRIAS POR COLISÃO COM LINHAS ELÉCTRICAS E VEDAÇÕES NA ZPE DE CASTRO VERDE Seminário Avaliação do risco de colisão de aves com linhas aéreas de distribuição de energia: o caso do Sisão AVALIAÇÃO DA MORTALIDADE DE AVES ESTEPÁRIAS POR COLISÃO COM LINHAS ELÉCTRICAS E VEDAÇÕES NA

Leia mais

AS MEDIDAS AGRO-AMBIENTAIS Conciliação da Actividade Agrícola com a Conservação da Biodiversidade

AS MEDIDAS AGRO-AMBIENTAIS Conciliação da Actividade Agrícola com a Conservação da Biodiversidade AS MEDIDAS AGRO-AMBIENTAIS Conciliação da Actividade Agrícola com a Conservação da Biodiversidade ACOS João Madeira Seminário Desafios para a sustentabilidade do meio rural Mértola, 18 de Novembro de 2010

Leia mais

Problemas ambientais globais. Gestão da Floresta Desertificação. 1º Ano Eng.ª Ambiente /2017. Tipos de florestas e sua importância

Problemas ambientais globais. Gestão da Floresta Desertificação. 1º Ano Eng.ª Ambiente /2017. Tipos de florestas e sua importância Problemas ambientais globais Gestão da Floresta 1º Ano Eng.ª Ambiente - 2016/2017 1 Tipos de florestas e sua importância virgens resultantes ( old-growth forests ) da reflorestação ( second-growth forests

Leia mais

LIFE Saramugo Conservação do Saramugo (Anaecypris hispanica) na bacia do Guadiana (Portugal)

LIFE Saramugo Conservação do Saramugo (Anaecypris hispanica) na bacia do Guadiana (Portugal) LIFE Saramugo Conservação do Saramugo (Anaecypris hispanica) na bacia do Guadiana (Portugal) PROJETO LIFE SARAMUGO Évora, 26 de maio de 2017 Beneficiário Coordenador PROJETO LIFE SARAMUGO 1 de Julho de

Leia mais

Plano de Ação Local Biodiversidade em Lisboa. Fernando Louro Alves Grupo de Missão Biodiversidade 2020 CML DMAU DAEP - DGMPFM

Plano de Ação Local Biodiversidade em Lisboa. Fernando Louro Alves Grupo de Missão Biodiversidade 2020 CML DMAU DAEP - DGMPFM Plano de Ação Local Biodiversidade em Lisboa Grupo de Missão Biodiversidade 2020 CML DMAU DAEP - DGMPFM 1. Portugal e a Biodiversidade 1. Portugal e a Biodiversidade 2. Lisboa e a Biodiversidade Geologia

Leia mais

FORMAÇÃO AGRICULTURA, AMBIENTE E INOVAÇÃO

FORMAÇÃO AGRICULTURA, AMBIENTE E INOVAÇÃO FORMAÇÃO AGRICULTURA, AMBIENTE E INOVAÇÃO PROJECTO RURAL VALUE Desenvolvimento sustentável de sistemas agrícolas extensivos ameaçados Programa Castro Verde Sustentável Centro de Educação Ambiental do Vale

Leia mais

Subprograma Ação Climática Programa LIFE Sessão Divulgação Convocatória 2014

Subprograma Ação Climática Programa LIFE Sessão Divulgação Convocatória 2014 Subprograma Ação Climática Programa LIFE 2014-2017 Sessão Divulgação Convocatória 2014 Cristina Carreiras Pedro Baptista APA, 14-07-2014 LIFE Clima 2014 Clima no LIFE Tipos de projetos tradicionais elegíveis

Leia mais

PLANO DE ORDENAMENTO DA RESERVA NATURAL DAS BERLENGAS PROGRAMA DE EXECUÇÃO

PLANO DE ORDENAMENTO DA RESERVA NATURAL DAS BERLENGAS PROGRAMA DE EXECUÇÃO PLANO DE ORDENAMENTO DA RESERVA NATURAL DAS BERLENGAS PROGRAMA DE 1. GESTÃO DO PATRIMÓNIO NATURAL... 3 1.1. CONSERVAÇÃO DE HABITATS, DA FLORA E DA FAUNA... 3 1.1.1. Conservar os habitats naturais e semi-naturais...3

Leia mais

PARTIDO COMUNISTA PORTUGUÊS. Grupo Parlamentar. Projeto de Resolução n.º 552/XIII-2ª

PARTIDO COMUNISTA PORTUGUÊS. Grupo Parlamentar. Projeto de Resolução n.º 552/XIII-2ª Projeto de Resolução n.º 552/XIII-2ª Recomenda ao Governo que se criem as condições para garantir a coexistência entre a salvaguarda dos valores naturais na ZPE Mourão/Moura/Barrancos e Sítio Moura/Barrancos,

Leia mais

Cátedra REN em Biodiversidade: objectivos e balanço de um ano e meio de actividade

Cátedra REN em Biodiversidade: objectivos e balanço de um ano e meio de actividade Cátedra REN em Biodiversidade: objectivos e balanço de um ano e meio de actividade Francisco Moreira https://cibio.up.pt ÍNDICE 1. A INVESTIGAÇÃO CIENTÍFICA NA AVALIAÇÃO DE IMPACTOS DE LINHAS DE TRANSPORTE

Leia mais

Água e Alterações Climáticas

Água e Alterações Climáticas Água e Alterações Climáticas Impactos e Adaptação Conselho Nacional da Água 18 de Abril de 2008 IPCC Intergovernmental Panel on Climate Change Grupos de Trabalho WG1 A Ciência das Alteracões Climáticas

Leia mais

MEGADIVERSIDADE. # Termo utilizado para designar os países mais ricos em biodiversidade do mundo. 1. Número de plantas endêmicas

MEGADIVERSIDADE. # Termo utilizado para designar os países mais ricos em biodiversidade do mundo. 1. Número de plantas endêmicas MEGADIVERSIDADE MEGADIVERSIDADE # Termo utilizado para designar os países mais ricos em biodiversidade do mundo. 1. Número de plantas endêmicas 2. Número de espécies endêmicas em geral 3. Número total

Leia mais

Ana Maria PIRES Carlos MACHADO João VILHENA José Paulo MONTEIRO Luís RODRIGUES Maria José CARVALHO Nelson LOURENÇO Rui REBELO

Ana Maria PIRES Carlos MACHADO João VILHENA José Paulo MONTEIRO Luís RODRIGUES Maria José CARVALHO Nelson LOURENÇO Rui REBELO ÁGUA, ECOSSISTEMAS AQUÁTICOS E ACTIVIDADE HUMANA. UMA ABORDAGEM INTEGRADA E PARTICIPATIVA NA DEFINIÇÃO DE ESTRATÉGIAS INOVADORES E PROSPECTIVAS DE GESTÃO INTEGRADA DE RECURSOS HÍDRICOS NO SUL DE PORTUGAL

Leia mais

Os problemas ambientais. Políticas globais. Environmental Politics and Economics. Perda da biodiversidade

Os problemas ambientais. Políticas globais. Environmental Politics and Economics. Perda da biodiversidade Perda da biodiversidade Os problemas ambientais Fragmentação e destruição de habitats Sobre exploração de recursos naturais Agricultura intensiva eutrofização, salinização dos solos, bioacumulação Poluição

Leia mais

Alterações Climáticas e funções da Agricultura em Portugal

Alterações Climáticas e funções da Agricultura em Portugal Gerir a Carência de Água: Uma Oportunidade? Seminário Internacional Auditório EDIA, Beja, 17 abril 2018 Alterações Climáticas e funções da Agricultura em Portugal José Lima Santos Instituto Superior de

Leia mais

Ambiente e Política Agrícola Impactes actuais e potenciais. Terra Sã 2013 Colóquio Agricultura 2020 Lisboa

Ambiente e Política Agrícola Impactes actuais e potenciais. Terra Sã 2013 Colóquio Agricultura 2020 Lisboa Ambiente e Política Agrícola Impactes actuais e potenciais Terra Sã 2013 Colóquio Agricultura 2020 Lisboa - 20.04.13 O porquê do nome Quercus São as árvores características dos ecossistemas florestais

Leia mais

ALQUEVA UMA PLATAFORMA PARA O. Conselho Nacional da Água 49.ª Reunião Plenária Lisboa, 05 julho 2013

ALQUEVA UMA PLATAFORMA PARA O. Conselho Nacional da Água 49.ª Reunião Plenária Lisboa, 05 julho 2013 ALQUEVA UMA PLATAFORMA PARA O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL Conselho Nacional da Água 49.ª Reunião Plenária Lisboa, 05 julho 2013 Alentejo - O Território Baixa Densidade Populacional Povoamento concentrado

Leia mais

FarmPath Transições na Agricultura: Trajectórias para a Sustentabilidade Regional da Agricultura na Europa

FarmPath Transições na Agricultura: Trajectórias para a Sustentabilidade Regional da Agricultura na Europa FarmPath Transições na Agricultura: Trajectórias para a Sustentabilidade Regional da Agricultura na Europa DRAPAL, 8 Abril 2014 Teresa Pinto Correia (mtpc@uevora.pt) Cecília Fonseca (ceciliaf@uevora.pt)

Leia mais

Em Defesa da Biodiversidade

Em Defesa da Biodiversidade 08/03/28 PG001 Grupo Portucel Soporcel Em Defesa da Biodiversidade Paula Guimarães 1º Encontro de Empresas Business & Biodiversity Centro Cultural de Belém Lisboa, 2008.05.21 08/03/28 PG002 Agenda 1. O

Leia mais

Ex.mo Sr. Presidente da Agência Portuguesa do Ambiente Rua de O Século n.º Lisboa. Lisboa, 26 de Fevereiro de 2008

Ex.mo Sr. Presidente da Agência Portuguesa do Ambiente Rua de O Século n.º Lisboa. Lisboa, 26 de Fevereiro de 2008 Ex.mo Sr. Presidente da Agência Portuguesa do Ambiente Rua de O Século n.º 63 1200-433 Lisboa Lisboa, 26 de Fevereiro de 2008 Assunto: Consulta Publica do Processo de Avaliação de Impacte Ambiental Ligação

Leia mais

Manutenção da Actividade Agrícola em Zonas Desfavorecidas. Agro-Ambientais e Silvo-Ambientais

Manutenção da Actividade Agrícola em Zonas Desfavorecidas. Agro-Ambientais e Silvo-Ambientais Manutenção da Actividade Agrícola em Zonas Desfavorecidas Agro-Ambientais e Silvo-Ambientais Manutenção da Actividade Agrícola em Zonas Desfavorecidas Manutenção da Actividade Agrícola fora da Rede Natura

Leia mais

Comercialização de produtos diferenciados na perspectiva do produtor Alfredo Sendim. Exploração Familiar. Produção Extensiva. Montado 1.

Comercialização de produtos diferenciados na perspectiva do produtor Alfredo Sendim. Exploração Familiar. Produção Extensiva. Montado 1. Exploração Familiar Produção Extensiva Montado 1.900 ha Herdade do Freixo do Meio Montemor-o-Novo Alentejo- Portugal Montado = Eco-Eficiência O Montado é um agro-ecossistema produtivo, que resulta da acção

Leia mais

(HC) (ADITAMENTO) DOCUMENTO INTERNO ADITAMENTO. Código : DOC17 Edição : 2 Data : 09/02/2015 Pag : 1/5 ESTRATÉGIA DE GESTÃO DA FLORESTA DE ALTO VALOR

(HC) (ADITAMENTO) DOCUMENTO INTERNO ADITAMENTO. Código : DOC17 Edição : 2 Data : 09/02/2015 Pag : 1/5 ESTRATÉGIA DE GESTÃO DA FLORESTA DE ALTO VALOR Código : Pag : 1/5 DE ALTO VALOR DE CONSERVAÇÃO (HC) () FEVEREIRO DE 2015 2015 Código : Pag : 2/5 1. Enquadramento Todas as florestas comportam valores e realizam funções ambientais e sociais tais como

Leia mais

Rita Calca. 1ª Sessão de trabalho 21 Novembro Castro Verde

Rita Calca. 1ª Sessão de trabalho 21 Novembro Castro Verde 1ª Sessão de trabalho 21 Novembro 2012 - Castro Verde No âmbito do Projecto Capacitação de explorações agrícolas para a certificação de sustentabilidade Apresentação: CERTIFICAÇÃO DA GESTÃO FLORESTAL FSC

Leia mais

PARECER. Apreciação geral ESTUDO DE IMPACTE AMBIENTAL DOS BLOCOS DE REGA ALVITO-PISÃO

PARECER. Apreciação geral ESTUDO DE IMPACTE AMBIENTAL DOS BLOCOS DE REGA ALVITO-PISÃO PARECER ESTUDO DE IMPACTE AMBIENTAL DOS BLOCOS DE REGA ALVITO-PISÃO Apreciação geral Após a análise detalhada do Estudo de Impacte Ambiental (EIA) dos Blocos de Rega do Perímetro Alvito-Pisão, a Liga para

Leia mais

OS DESAFIOS DAS ALTERAÇÕES CLIMÁTICAS EM LISBOA

OS DESAFIOS DAS ALTERAÇÕES CLIMÁTICAS EM LISBOA SERVIÇOS DOS ECOSSITEMAS NAS CIDADES A BIODIVERSIDADE E A ADAPTAÇÃO CLIMÁTICA AO SERVIÇO DA QUALIDADE DE VIDA OS DESAFIOS DAS ALTERAÇÕES CLIMÁTICAS EM LISBOA LNEC, 9 DE MAIO DE 2017 PAULO PAIS DIRETOR

Leia mais

BIODIVERSIDADE EM EXPLORAÇÕES AGRÍCOLAS

BIODIVERSIDADE EM EXPLORAÇÕES AGRÍCOLAS Seminário: BOAS PRÁTICAS AGRÍCOLAS PARA A BIODIVERSIDADE Feira Nacional de Agricultura 14 junho SANTAREM BIODIVERSIDADE EM EXPLORAÇÕES AGRÍCOLAS PROJETO-PILOTO PARA AVALIAÇÃO DA ADEQUABILIDADE E IMPACTO

Leia mais

CONSULTA PÚBLICA às Partes Interessadas Florestas de alto valor de conservação da unidade de gestão florestal do grupo Unifloresta Unimadeiras, S.A.

CONSULTA PÚBLICA às Partes Interessadas Florestas de alto valor de conservação da unidade de gestão florestal do grupo Unifloresta Unimadeiras, S.A. CONSULTA PÚBLICA às Partes Interessadas Florestas de alto valor de conservação da unidade de gestão florestal do grupo Unifloresta Unimadeiras, S.A. O grupo Unifloresta foi formalmente constituído em 2007

Leia mais

Desafios, Estratégias e. Instrumentos de Sustentabilidade. para o Ambiente Urbano. Carla Silva. Serpa, 20/11/2010

Desafios, Estratégias e. Instrumentos de Sustentabilidade. para o Ambiente Urbano. Carla Silva. Serpa, 20/11/2010 Desafios, Estratégias e Instrumentos de Sustentabilidade para o Ambiente Urbano Carla Silva Serpa, 20/11/2010 SUMÁRIO: APRESENTAÇÃO INSTITUCIONAL O DESAFIO DA SUSTENTABILIDADE URBANA O PAPEL DO AMBIENTE

Leia mais

QUADRO DE REFERÊNCIA E PROGRAMA DE MONITORIZAÇÃO COMPLEMENTAR NO DOMÍNIO ÁGUA

QUADRO DE REFERÊNCIA E PROGRAMA DE MONITORIZAÇÃO COMPLEMENTAR NO DOMÍNIO ÁGUA LISTA DAS 36 ACÇÕES PROGRAMÁTICAS DO PLANO NACIONAL DE ACÇÃO AMBIENTE E SAÚDE (PNAAS) VECTOR I - INTEGRAÇÃO DE INFORMAÇÃO E INVESTIGAÇÃO APLICADA 1 ACÇÃO I.1 QUADRO DE REFERÊNCIA E PROGRAMA DE MONITORIZAÇÃO

Leia mais

Sub-Comissão da Plataforma Nacional para a Redução do Risco de Catástrofes 31.MAR.2014

Sub-Comissão da Plataforma Nacional para a Redução do Risco de Catástrofes 31.MAR.2014 Sub-Comissão da Plataforma Nacional para a Redução do Risco de Catástrofes 31.MAR.2014 Ordem de trabalhos 1) Plano de Actividades 2012-2014 2) Processo de revisão do Quadro de Acção de Hyogo 2005-2015

Leia mais

SINERGIAS COM GESTORES CINEGÉTICOS PARA

SINERGIAS COM GESTORES CINEGÉTICOS PARA SINERGIAS COM GESTORES CINEGÉTICOS PARA A CONSERVAÇÃO DA ABETARDA E DO SISÃO PROJECTO LIFE ESTEPÁRIAS (LIFE07/NAT/P/654) SEMINÁRIO CONSERVAÇÃO DAS ESTEPES CEREALÍFERAS CASTRO VERDE, 7 E 8 DE NOVEMBRO DE

Leia mais

DQA e DQEM - Sobreposição ou complementaridade?

DQA e DQEM - Sobreposição ou complementaridade? DQA e DQEM - Sobreposição ou complementaridade? Objetivos e âmbito A Diretiva-Quadro da Água (DQA, Diretiva n.º 2000/60/CE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 23 de outubro) estabelece um quadro de

Leia mais

DESERTIFICAÇÃO em Portugal Uma realidade mal entendida. 25 de Novembro - "Desertificação em Portugal, uma realidade?"

DESERTIFICAÇÃO em Portugal Uma realidade mal entendida. 25 de Novembro - Desertificação em Portugal, uma realidade? DESERTIFICAÇÃO em Portugal Uma realidade mal entendida 25 de Novembro - "Desertificação em Portugal, uma realidade?" Características A desertificação é uma das mais trágicas consequências do uso irracional

Leia mais

A experiência na óptica da Conservação da Natureza

A experiência na óptica da Conservação da Natureza AS REDES PRIMÁRIAS DE FAIXAS DE GESTÃO DE COMBUSTÍVEL COMO PREVENÇÃO INFRAESTRUTURAL DE DFCI MANTEIGAS 27 E 28 DE ABRIL DE 2011 A experiência na óptica da Conservação da Natureza Instituto da Conservação

Leia mais

Alterações climáticas nas (e das) cidades

Alterações climáticas nas (e das) cidades Alterações climáticas nas (e das) cidades Maria João Alcoforado clima.ul.pt Plano 1.Introdução: Alterações climáticas ditas globais. Trabalhos do IPCC 2.Factores de risco nas áreas urbanas da Europa do

Leia mais

A Estratégia da UE para a Adaptação às Alterações Climáticas

A Estratégia da UE para a Adaptação às Alterações Climáticas A Estratégia da UE para a Adaptação às Alterações Climáticas Humberto D. Rosa Director DG Conselho Nacional da Água - Lisboa, 1 Outubro de 2013 Os impactos das alterações climáticas Complementariedade

Leia mais

Charcos Temporários. rios Mediterrânicos. Plano de Conservação na Região de Implementação do Empreendimento de Fins Múltiplos de Alqueva

Charcos Temporários. rios Mediterrânicos. Plano de Conservação na Região de Implementação do Empreendimento de Fins Múltiplos de Alqueva Charcos Temporários rios Mediterrânicos Plano de Conservação na Região de Implementação do Empreendimento de Fins Múltiplos de Alqueva Empreendimento de Fins Múltiplos M do Alqueva EFMA - Empreendimento

Leia mais

PROJETO ADAPTACLIMA-EPAL

PROJETO ADAPTACLIMA-EPAL PROJETO ADAPTACLIMA-EPAL APDA Encontro ALTERACOES CLIMATICAS - ESCASSEZ DE AGUA E EFICIÊNCIAS ENERGÉTICA E HÍDRICA NO CICLO URBANO DA AGUA - 14 MAR 2012 Francisco Serranito AGENDA 1. OBJETIVOS E ENQUADRAMENTO

Leia mais

Estudos iniciais. Definição do âmbito. Estudo de Impacte Ambiental Normas Técnicas

Estudos iniciais. Definição do âmbito. Estudo de Impacte Ambiental Normas Técnicas Licenciatura em Engenharia Território 4º ano / 8º semestre Estudos iniciais. Definição do âmbito. Estudo de Impacte Ambiental Normas Técnicas IMPACTES AMBIENTAIS 6 ª aula Prof. Doutora Maria do Rosário

Leia mais

LEI Nº , DE 17 DE JUNHO DE Institui a Política Estadual de Combate à Desertificação e Mitigação dos Efeitos da Seca, e dá outras

LEI Nº , DE 17 DE JUNHO DE Institui a Política Estadual de Combate à Desertificação e Mitigação dos Efeitos da Seca, e dá outras LEI Nº 14.091, DE 17 DE JUNHO DE 2010. Institui a Política Estadual de Combate à Desertificação e Mitigação dos Efeitos da Seca, e dá outras providências. O GOVERNADOR DO ESTADO DE PERNAMBUCO: Faço saber

Leia mais

O Papel da cidadania na gestão dos recursos hídricos. Carla Graça Coordenadora do Grupo de Trabalho da Água

O Papel da cidadania na gestão dos recursos hídricos. Carla Graça Coordenadora do Grupo de Trabalho da Água O Papel da cidadania na gestão dos recursos hídricos Carla Graça Coordenadora do Grupo de Trabalho da Água Políticas Enquadramento legal A Directiva-Quadro da Água (DQA) Directiva 2000/60/CE, transposta

Leia mais

SERVIÇO DOS ECOSSISTEMAS NAS CIDADES. biodiversidade e adaptação climática o serviço da qualidade de vida. Gestão da Estrutura Ecológica do Barreiro

SERVIÇO DOS ECOSSISTEMAS NAS CIDADES. biodiversidade e adaptação climática o serviço da qualidade de vida. Gestão da Estrutura Ecológica do Barreiro SERVIÇO DOS ECOSSISTEMAS NAS CIDADES biodiversidade e adaptação climática o serviço da qualidade de vida Gestão da Estrutura Ecológica do Barreiro CONTEXTO HISTÓRICO No final do século XIX a localização

Leia mais

Domínio Prioritário Natureza e Biodiversidade

Domínio Prioritário Natureza e Biodiversidade Domínio Prioritário Natureza e Biodiversidade Projectos contribuem para: aplicação, desenvolvimento, avaliação e seguimento da política e legislação da UE na área da natureza e da biodiversidade, incluindo

Leia mais

Dados de distribuição de espécies não cultivadas para apoio à gestão dos sistemas agrícolas

Dados de distribuição de espécies não cultivadas para apoio à gestão dos sistemas agrícolas WORKSHOP - Valorização da Agrobiodiversidade e a Importância da Informação em Bases de Dados para a Fileira da Vinha 26 Janeiro 2017 Dados de distribuição de espécies não cultivadas para apoio à gestão

Leia mais

Exploração Suinícola Herdade da Serrana

Exploração Suinícola Herdade da Serrana RELATÓRIO DA CONSULTA PÚBLICA Estudo de Impacte Ambiental Exploração Suinícola Herdade da Serrana Agosto de 2008 EQUIPA DE TRABALHO Elaboração: Margarida Rosado Secretariado: Paulo Santos Odete Cotovio

Leia mais

Colégio F3: FOOD, FARMING & FORESTRY. IGOT 22 abril 2016

Colégio F3: FOOD, FARMING & FORESTRY. IGOT 22 abril 2016 Colégio F3: FOOD, FARMING & FORESTRY IGOT 22 abril 2016 A Terra nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável QUAIS AS TEMÁTICAS PRIORITÁRIAS, NA PERSPETIVA DOS PARTICIPANTES NO EVENTO? Alterações Globais

Leia mais

PRESIDÊNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS. Resolução do Conselho de Ministros

PRESIDÊNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS. Resolução do Conselho de Ministros R /2018 2018.07.14 Resolução do Conselho de Ministros A evolução ocorrida na economia e na sociedade portuguesa nos últimos 50 anos, sendo inegavelmente positiva para a qualidade de vida e desenvolvimento

Leia mais

Enquadramento da estratégia da gestão das inundações com os Planos de Gestão de Região Hidrográfica

Enquadramento da estratégia da gestão das inundações com os Planos de Gestão de Região Hidrográfica Enquadramento da estratégia da gestão das inundações com os Planos de Gestão de Região Hidrográfica ZONAS INUNDÁVEIS E RISCOS DE INUNDAÇÃO PLANOS DE GESTÃO DE RISCO DE INUNDAÇÕES 5 fevereiro 2015, auditório

Leia mais

Plano de Adaptação às Alterações Climáticas

Plano de Adaptação às Alterações Climáticas Plano de Adaptação às Alterações Climáticas O Município de Alfândega da Fé tem vindo a desenvolver ações no sentido alcançar uma maior sustentabilidade energética e ambiental, que têm expressão em áreas

Leia mais