Aula 08. PROTECIONISMO II. (Novos entraves e as barreiras desleais).

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1 Aula 08 PROTECIONISMO II. (Novos entraves e as barreiras desleais). Maia (2007, p ) menciona os novos entraves ao comércio internacional, apresentando exemplos hilariantes, mas, infelizmente são reais. Certamente, países em desenvolvimento terão muitos problemas como esses, até conseguirem encontrar o seu espaço. No aula anterior, apresentamos 5 (cinco) ferramentas que são utilizadas como Barreiras necessárias e de acordo com a intenção e planejamento do país, tal medida pode se transformar em um ENTRAVE ao COMÉRCIO EXTERIOR. Veja que nesta aula, as novas ferramentas, desde o início já chamamos de ENTRAVE ao COMEX, pois, a utilização dessa é com a única intenção de prejudicar a importação de produtos.. Não tendo nenhuma intenção de proteção do mercado contra as estruturas, tidas como prejudiciais. 47

2 Os novos entraves ao Comex são: 1. Barreiras Técnicas 2. Barreiras Ecológicas 3. Barreiras Burocráticas 4. Barreiras Sanitárias 5. Barreiras contra as drogas (atenção com a interpretação); Noções de Comércio Exterior -Fábio Silva - UNIGRAN COMEX. Daremos alguns exemplos para que possam entender melhor esses novos entraves ao Barreiras Técnicas A tarifa estabelecida pelos Estados Unidos para a importação de abacaxi não constitui elemento impeditivo à entrada do produto naquele país. Mas só quem produz abacaxi com o grau de acidez igual do Havaí (grande fornecedor dessa fruta para o mercado dos Estados Unidos) pode exportar para os Estados Unidos. (SEIXAS, Délio Urpia de. O Estado de São Paulo, de apud Maia, p. 219). A UE, em 1994, criou uma barreira hilariante. As bananas importadas deveriam ter, pelo menos 14 cm de comprimento e 2,7 cm de largura. O periódico The Sun, ironizando a medida, publicou um molde de papel do tamanho da banana e colocou uma linha telefônica exclusiva para quem achar um exemplar fora das especificações. (O Estado de São Paulo, de apud Maia, p. 219). No Japão, os carros importados são obrigados a passar por uma vistoria anual que obriga a troca de peças. Em média, essa troca atinge 35% das peças, mesmo que não tenham sofrido desgaste nenhum. Os carros japoneses são dispensados dessas vistorias. (Revista Veja, apud Maia, p.219). Barreiras Ecológicas Para a defesa do meio ambiente, os Estados Unidos estabeleceram padrões muito rígidos para a importação de gasolina. Ocorre que a gasolina produzida pelas refinarias americanas estava aquém desses padrões. Por esse motivo, o Brasil e a Venezuela, no início de 1996, apresentaram, na Organização Mundial do Comércio (OMC), queixa quanto ao procedimento americano. A OMC deu parecer favorável ao Brasil e à Venezuela. Maia (2007, p. 220). Barreiras Burocráticas Em 1971, a Suécia proibiu a importação de calçados. Alegavam motivos de segurança, 48

3 porque a importação destruía a indústria nacional. Assim, se eventualmente a Suécia entrasse em guerra, seu exército poderia não ter suprimentos de botina. (Revista Veja apud Maia, p.221). Barreiras Sanitárias O grupo Pão de Açúcar pressionou os burocratas do Ministério da Saúde um ano inteiro até conseguir autorização para IMPORTAR sabão em pó. Qual era o problema? Brasília queria que o Pão de Açúcar provasse que tinha instalações adequadas para vender sabão em pó. Maia cita (Revista Veja, , apud Maia, p.220). Barreiras contra as Drogas (CUIDADO COM A INTERPRETAÇÃO DESTA) O café brasileiro na UE é taxado em 10 %, enquanto o café colombiano é beneficiado com alíquota zero. O motivo dessa diferença é ajudar a Colômbia na luta contra as drogas. Ocorre que o Brasil necessita combater o narcotráfico, não se justificando, portanto, essa discriminação. (O Estado de São Paulo apud Maia, p.221). Você acha que acabou? Ainda não, temos mais alguns entraves, cada vez mais difíceis de compreender que vêm com roupagem de proteção, disfarçada, na questão social. Esses são chamados de DUMPING SOCIAL e a ETIQUETA SOCIAL, vamos conhecer essas novas modalidades. Em relação ao Dumping Social, países como China e Índia estão sendo bastante pressionados. Como dispõem de uma grande população economicamente ativa e uma política trabalhista defasada consegue baixo custo na mão-de-obra, o que reduz muito os custos das empresas. Isso está levando muitas empresas a migrarem com suas bases fabris para esses países. Por outro lado, os países desenvolvidos os acusam de vender produtos mais baratos à custa dos baixos salários e das péssimas condições de trabalho. 49

4 Mas tal alegação é contraditório, pois, no exemplo de Joelmir Beting, publicado no Estado de S. Paulo em 1992 diz Lembra o presidente da Rhodia que, em meados do século XVIII, um quilo de fio (têxtil) exigia 100 homens/hora de produção. Hoje, apenas 0,2 homem/ hora. Um salto de produtividade de 500 vezes. Com isso, mão-de-obra deixou de decidir o jogo do mercado. Citado por Maia (2007, p. 221). Cabe-nos lembrar que as indústrias do primeiro mundo usam intensivamente na produção, o robô e outras formas de alta tecnologia, o que reduz substancialmente os custos. Deveria sim é impor barreiras aos produtos dos países que detêm tecnologia, pois, com isso, aumenta o desemprego, enquanto que China e Índia geram empregos. No caso da Etiqueta Social, o defensor da ideia foi Peter Hansenne, na 85ª Conferência Geral da Organização Internacional do Trabalho (OIT). Caracteriza-se pela utilização de um selo a ser fixado nos produtos originários dos países que respeitem um conjunto de normas trabalhistas, tais como: liberdade de organização sindical, direito de o trabalhador negociar coletivamente o seu contrato de trabalho, proibição do trabalho forçado, proibição do trabalho infantil e inexistência de discriminação relativa a sexo, religião, cor e convicção política. Apesar de a ideia ser louvável, o Brasil se posicionou contra porque ela poderia ser um dumping social disfarçado. Uma opção para resolver esse impasse, esse selo, ao invés de se atribuir aos países, poderia ser dada às mercadorias, cuja produção seguisse as normas pactuadas. Maia (2007, p. 222) Mas, cadê a soberania de cada país? Robert B. Reish (Secretário do Trabalho dos EUA), em um artigo publicado no Jornal O Estado de SP (20/07/1994), pergunta: Até que ponto os padrões trabalhistas de um determinado país devem ser submetidos ao julgamento e fiscalização de outros países? citado por (Maia 2007, p. 222). Está vendo o quanto é complexo uma empresa buscar um novo mercado? Será que você imaginava todos esses percalços no caminho? Realmente os grandes empresários que fazem o nome de nosso país são um exemplo, pois a luta pela sobrevivência é grande e exige a reinvenção dos bens e serviços. Reinventar é estar sempre em busca de ofertar algo necessário, mas sempre apresentando de forma diferente. Um exemplo claro é o celular, quando os brasileiros começaram a utilizar você lembra dele, e hoje, temos os chamados smartphones que funcionam como minicomputadores. Isso é reiventar. 50

5 E agora, será que terminou, finalizamos esse tema sobre protecionismo? Acho que não! Ainda existe as chamadas barreiras desleais contra a concorrência, sendo o CONTRA- BANDO e a PIRATARIA. Pensou que seria assim, tão fácil?. Mas fique tranquilo, está no final. No primeiro caso, (Contrabando) segundo Marcelo Rehder, em artigo publicado em O Estado de S. Paulo (1995) citado por Maia (2007, p. 223) o país perdeu 5 mil postos de trabalho e deixou de arrecadar mais de R$ 750 milhões em tributos sonegados apenas com operações fraudulentas de subfaturamento da importação de brinquedos, em A estimativa é da Abrinq (Associação Brasileira de Fabricantes de Brinquedo) Continuando, Como consequência dessa fraude, os fabricantes brasileiros não conseguiram competir, em preço, com os brinquedos importados. A maior fabricante brasileira de brinquedos, a Estrela, chegou a ter falência requerida, quem se lembra dessa marca? De acordo com a Abrinq, a cada US$ 35 mil importados fecha-se uma vaga na indústria brasileira. O que acha desses dados? Pode ser um familiar ou até você mesmo estar sendo desempregado devido a isso. A situação é séria, temos todos que agir de forma racional para que esse problema não se vire contra nós. Já a Pirataria, não sendo aquela praticada em alto mar, como estamos vendo na mídia, os assaltos aos navios na costa da Somália, e sim a pirataria de produtos sem nenhuma garantia de qualidade. Essa que prejudica as empresas, lesa o erário, o consumidor, a sociedade e você, sabe por quê? A empresa SÉRIA deve seguir todos os regulamentos determinados pelo fisco, se preocupar com o seu trabalhador, com a saúde do consumidor e de quem mora ao lado dela (fábrica, imagens/piratas0.jpg. Acesso em 17/08/2009 às 18h40 montadora ou revenda), seguir padrões de qualidade, ser autossustentável, recolher seus tributos, ou seja, fazer a sua parte. Enquanto isso a pirataria lesa a economia de um país, desmerece o consumidor, que está comprando algo que tem uma grande possibilidade de prejudicá-lo no bolso e, principalmente, na saúde. A sociedade perde em investimento, já que com o recolhimento dos tributos o Estado investiria em educação, 51

6 segurança, saúde, ou pelo menos deveria fazê-lo, mas sem arrecadação não é possível ter esse gasto. Portanto, consciência ao comprar óculos, CD, entre outros objetos piratas no camelô. Você acha que está ganhando na diferença de preço, mas pode estar se prejudicando, e muito, de forma direta ou indireta. E ai futuro administrador(a). Lembra da pergunta reflexiva, que foi feita na AULA 6, na introdução ao PROTECIONISMO e logo abaixo foi colocado a seguinte informação: Creio que após a aula 8, você terá condições de responder essa pergunta reflexiva. A aula 8 foi essa que acabamos de conhecer, e ai, está preparado? Vamos lá estamos na reta final, agora é hora de respirar para o fechamento do semestre. 52

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