Geografia 9.º ano. Contrastes de desenvolvimento. Grupo I
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- Afonso Ribas Clementino
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1 Geografia 9.º ano Contrastes de desenvolvimento Grupo I A figura 1 representa a taxa global e regional da pobreza extrema em 1990, 2011 e 2030 (estimativa). 1. Nesta figura (A) o indicador utilizado é um indicador composto. (B) a pobreza é medida em termos de rendimento. (C) o limiar de pobreza considerado varia conforme o desenvolvimento da região em causa. (D) recorre-se ao Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) para medir a pobreza humana.
2 2. Em 2011, cerca de 55% da pobreza extrema concentrava-se nas seguintes regiões mundiais (A) África Subsariana e Ásia Oriental e Pacífico. (B) Médio Oriente e Norte de África e África Subsariana. (C) Médio Oriente e Norte de África e Ásia Meridional. (D) África Subsariana e Ásia Meridional. 3. O indicador representado na figura 1 é um indicador (A) cultural. (B) político. (C) económico. (D) ambiental. 4. A região do mundo onde se localiza a maior parte dos países produtores e exportadores de petróleo é o/a (A) Europa Central e Ásia. (B) Ásia Meridional. (C) África Subsariana. (D) Médio Oriente e Norte de África.
3 5. O Relatório de Desenvolvimento Humano é uma publicação anual que avalia o nível e os progressos do desenvolvimento humano. Observa o seguinte quadro. IDH RNB per capita (dólares EUA) Noruega Austrália EUA Alemanha Nova Zelândia Canadá Singapura Dinamarca Qatar Emirados Árabes Unidos Portugal Kuwait Angola Moçambique Guiné Burundi Burkina Faso Eritreia Serra Leoa Chade Rep. Centro-Africana Rep. Dem. Congo Níger Valor N.º de ordem Valor N.º de ordem 0,944 0,933 0,914 0,911 0,910 0,902 0,901 0,900 0,851 0,827 0,822 0,814 0,526 0,393 0,392 0,389 0,388 0,381 0,374 0,372 0,341 0,338 0, Quadro 1 Relação entre o IDH e o RNB per capita FONTE: RDH Atenta no valor do IDH do Qatar. a)classifica esse valor. Justifica. b)apresenta as limitações do IDH na medição do desenvolvimento humano. 5.2.Demonstra, a partir de dois países representados no quadro 1, que a relação entre crescimento económico e desenvolvimento não é óbvia nem automática.
4 Grupo II O que importa não é apenas o nível de rendimento, mas igualmente a forma como este é utilizado. PNUD, Relatório de Desenvolvimento Humano Crescimento económico e desenvolvimento estão relacionados entre si, porque (A) são termos diferentes para designar conceitos idênticos. (B) não pode haver crescimento económico sem desenvolvimento. (C) o crescimento económico é um meio para atingir o desenvolvimento. (D) o crescimento económico é o objetivo do desenvolvimento. 2. O crescimento económico numa sociedade traduz-se (A) no aumento do valor dos bens e serviços produzidos, num determinado intervalo de tempo. (B) na satisfação das necessidades básicas de toda a população, num determinado período de tempo. (C) na repartição equitativa da riqueza criada, num determinado intervalo de tempo. (D) na diminuição, a longo prazo, das agressões ambientais de origem industrial. 3. Considera uma filial da empresa transnacional portuguesa Sonae a operar no Brasil. As receitas geradas por esta empresa contribuem (A) para o PNB português e para o PNB brasileiro. (B) para o PNB brasileiro e para o PIB português. (C) para o PIB brasileiro e para o PNB português. (D) para o RNB português e para o RNB brasileiro. 4. O bem-estar é (A) o estado que deriva da diferença entre aquilo que se espera e aquilo que se alcança. (B) as condições reais da vida de um indivíduo, como, por exemplo, a habitação onde vive. (C) o aumento do rendimento produzido por um indivíduo, num determinado período de tempo. (D) o número de anos que, em média, cada indivíduo tem probabilidade de viver.
5 5. Atenta na figura 2, que representa a distribuição mundial do Índice de Pobreza Multidimensional (IPM), em Fig. 2 Distribuição do IPM no mundo, Indica: a) Dois países com um IPM superior a 33%. b) O significado desse valor. 5.2.Apresenta os contrastes mundiais na distribuição do IPM. Grupo III 1. O endividamento é um dos obstáculos ao desenvolvimento do Terceiro Mundo. Esta afirmação é (A) verdadeira, pois a dívida externa é agravada pelos elevados empréstimos contraídos e pelos respetivos juros. (B) verdadeira, embora os países que concedem os empréstimos não sejam responsáveis pelo endividamento do Terceiro Mundo. (C) falsa, pois tem-se assistido ao perdão total da dívida por parte dos países credores. (D) falsa, pois não tem reflexos económicos nos países em desenvolvimento.
6 2. A análise da figura 3 permite concluir que, nos países em desenvolvimento, a relação entre população e recursos é, atualmente, desequilibrada. Esta afirmação é (A) verdadeira, visto que o ritmo atual de crescimento da população é inferior ao ritmo de crescimento dos recursos. (B) falsa, visto que o ritmo atual de crescimento da população é igual ao ritmo de crescimento dos recursos. (C) falsa, pois há recursos suficientes para toda a população existente. (D) verdadeira, pois o ritmo atual de crescimento da população é superior ao ritmo de crescimento dos recursos. 3. Os países em desenvolvimento são os mais vulneráveis aos efeitos das catástrofes naturais. Esta afirmação é (A) verdadeira, pois são os que possuem menos meios técnicos e financeiros para efetuar a prevenção destes fenómenos. (B) verdadeira, visto que estes fenómenos atingem com maior intensidade os países industrializados. (C) falsa, na medida em que são os que possuem mais meios técnicos e financeiros para efetuar a prevenção destes fenómenos. (D) falsa, pois as catástrofes naturais atingem com a mesma intensidade os países desenvolvidos e os países em desenvolvimento. 4. A monoprodução e a monoexportação de muitos países em desenvolvimento constitui um obstáculo ao desenvolvimento a nível (A) demográfico. (B) económico. (C) político. (D) social.
7 5. Observa atentamente a figura 4, que representa os conflitos armados no Mundo. Fig. 4 Conflitos armados no mundo 5.1.Refere as duas regiões mundiais com maior número de conflitos vigentes. 5.2.Apresenta três razões que justifiquem o facto de os conflitos armados serem um obstáculo ao desenvolvimento. Grupo IV Aproximadamente, um em cada cinco adultos no mundo de hoje 774 milhões de homens e mulheres não tem acesso à comunicação escrita por meio da alfabetização, 75 milhões de crianças estão fora da escola e outros tantos sem nível de alfabetização adequado para uma participação produtiva na sociedade. UNESCO, O desafio da alfabetização global, (adaptado). 1. A falta de acesso à educação provoca diretamente (A) dificuldades de acesso a empregos bem remunerados. (B) aumento da taxa de mortalidade infantil. (C) diminuição da esperança média de vida. (D) menor poder de compra.
8 2. Entre as causas das dificuldades no acesso à educação por parte dos países em desenvolvimento estão (A) a falta de meios financeiros e a existência de trabalho infantil. (B) a existência de trabalho infantil e a dificuldade de acesso a empregos bem remunerados. (C) a recessão económica e o excesso de população face à disponibilidade de emprego. (D) a dificuldade de acesso a empregos bem remunerados e a recessão económica. 3. Dois indicadores que permitem avaliar as disparidades entre países desenvolvidos e países em desenvolvimento no acesso à educação são (A) a taxa de alfabetização dos adultos e o RNB per capita. (B) a média de anos de escolaridade e a taxa de alfabetização de adultos. (C) o número de alunos por professor e o PIB per capita. (D) o PNB per capita e a média de anos de escolaridade. 4. O baixo nível de escolaridade constitui um obstáculo ao desenvolvimento a nível (A) demográfico. (B) económico. (C) político. (D) social. 5. Atenta na figura 5. Fig. 5 Habitação nos países desenvolvidos (A) e habitação nos países em desenvolvimento (B). 5.1.Referedois grandes contrastes habitacionais nos países desenvolvidos e nos países em desenvolvimento. 5.2.Apresentaduas causas do desigual acesso à habitação nos países desenvolvidos e nos países em desenvolvimento.
9 TESTE DE AVALIAÇÃO 1 Grupo I 1. (B) a pobreza é medida em termos de rendimento. 2. (A) África Subsariana e Ásia Oriental e Pacífico. 3. (C) económico. 4. (D) Médio Oriente e Norte de África a) É um IDH muito elevado, porque é superior a 0,800. b) Ao ser calculado a partir de um pequeno número de indicadores simples (que nos dão apenas a relação entre o rendimento, a educação e a saúde), não abrange todos os aspetos do desenvolvimento, como a democracia, a participação política, a equidade e a sustentabilidade. Para além disso, é uma média nacional e, por isso, não reflete as desigualdades registadas entre a população de um país No ano a que se reporta a tabela, o Qatar era o país mais rico do mundo, com uma riqueza por habitante de dólares. No entanto, em termos de desenvolvimento, ocupava apenas o 31.º lugar, o que significa que fracassou em canalizar a riqueza para o desenvolvimento, visto que o acréscimo de riqueza não se traduziu numa melhoria correspondente do nível de vida das suas populações. Por seu turno, a Austrália, bastante menos rica que o Qatar (20.º lugar em termos de RNB por habitante dólares), conseguiu registar um desenvolvimento humano muito superior (2.º país mais desenvolvido do mundo). Assim, registou êxito em termos de desenvolvimento humano, pois preocupou-se em canalizar a prosperidade económica para a melhoria do nível de vida das suas populações. Grupo II 1. (C) o crescimento económico é um meio para atingir o desenvolvimento. 2. (A) no aumento do valor dos bens e serviços produzidos, num determinado intervalo de tempo. 3. (C) para o PIB brasileiro e para o PNB português. 4. (A) o estado que deriva da diferença entre aquilo que se espera e aquilo que se alcança a) Índia e Nigéria, por exemplo. b) Significa que a população desses países é considerada multidimensionalmente pobre O IPM é um indicador utilizado em mais de 100 PED. É bastante superior nos países africanos, particularmente os da África Subsariana, em que alguns países apresentam valores superiores a 50%, e menor nos países da América do Sul, onde a generalidade dos países apresenta valores deste indicador inferiores a 20%. Grupo III 1. (A) verdadeira, pois a dívida externa é agravada pelos elevados empréstimos contraídos e pelos respetivos juros. 2. (D) verdadeira, pois o ritmo atual de crescimento da população é superior ao ritmo de crescimento dos recursos. 3. (A) verdadeira, pois são os que possuem menos meios técnicos e financeiros para efetuar a prevenção destes fenómenos. 4. (B) económico África e Sul da Ásia Os conflitos armados são responsáveis, por exemplo, pela destruição de vias de comunicação e outras infraestruturas importantes, pela diminuição da produtividade e pelo encerramento de escolas. Grupo IV 1. (A) dificuldades de acesso a empregos bem remunerados. 2. (A) a falta de meios financeiros e a existência de trabalho infantil. 3. (B) a média de anos de escolaridade e a taxa de alfabetização de adultos. 4. (D) social Por exemplo, nos PED a qualidade das habitações é má e há falta de saneamento básico, ao contrário do que se verifica na generalidade dos PD A falta de meios financeiros e o elevado preço das habitações, por exemplo Satisfação das necessidades (saúde, educação e habitação).
10 Duas das seguintes medidas individuais ou outras relevantes: Adquirir preferencialmente produtos nacionais, da época e frescos. Comprar peixe de pesca sustentável. Andar mais de transportes públicos. Desligar os aparelhos eletrónicos, como a televisão ou o computador, da ficha. Grupo IV 1. (A) pegada ecológica. 2. (C) seriam precisos recursos naturais equivalentes aos produzidos por mais de dois planetas e meio para mantermos o nosso estilo de vida. 3. (C) o carbono. 4. (C) a perda de biodiversidade A pegada ecológica é um indicador que avalia a sustentabilidade dos territórios, comparando a utilização dos recursos naturais e serviços com a capacidade que a natureza tem para os produzir A biodiversidade Quanto mais desenvolvidos são os países, maior a pegada ecológica, pois, ao utilizarem recursos de várias áreas do mundo, afetam áreas cada vez mais vastas e distantes, explorando-as de forma irracional, podendo mesmo conduzir à extinção de espécies, como neste caso. Ao promoverem a plantação de árvores de óleo de palma, favorecem a destruição do habitat de gorilas, chimpanzés e babuínos, podendo levar à sua extinção.
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