FINANCIAMENTOS AGRÍCOLAS PROGRAMA NACIONAL DE FORTALECIMENTO DA AGRICULTURA FAMILIAR (PRONAF)

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "FINANCIAMENTOS AGRÍCOLAS PROGRAMA NACIONAL DE FORTALECIMENTO DA AGRICULTURA FAMILIAR (PRONAF)"

Transcrição

1 FINANCIAMENTOS AGRÍCOLAS PROGRAMA NACIONAL DE FORTALECIMENTO DA AGRICULTURA FAMILIAR (PRONAF) Edinele Pissoli Prof. Emerson Ricardo Cesa Centro Universitário Leonardo da Vinci - UNIASSELVI Curso Ciências Contábeis (CTB0068) Prática do Módulo V 28/05/2012 RESUMO O governo brasileiro, preocupado com o homem do campo (êxodo rural, custos elevados, baixíssimo volume de produção, escassez de crédito rural, sem considerar as altas taxas de juros nos bancos para o custeio da produção), criou um programa de fortalecimento rural, o PRONAF. Com juros baixos e tempo suficiente para movimentar o capital do empréstimo, o programa visa beneficiar principalmente aquele pequeno agricultor, que trabalha diretamente no campo com a sua família. Com isso, este pequeno agricultor pode ajudar indiretamente os outros brasileiros, porque, com maior oferta de alimentos da cesta básica (arroz, feijão, milho, trigo), a mesma diminui. Para melhorar sua condição de vida e de sua família, o agricultor ITACIR PISSOLI procurou um banco responsável pelas linhas de crédito do PRONAF e realizou um investimento em sua propriedade. E desta maneira aumentou sua renda e agregou valor ao seu produto. Mas, antes de realizar o financiamento, o agricultor deve analisar qual projeto pretende desenvolver, e se este está adequado com a sua realidade. Palavras-chave: Governo Brasileiro. Agricultor. PRONAF. 1 INTRODUÇÃO Os financiamentos foram criados com o propósito de dar condições para que as famílias agricultoras possam melhorar a sua renda, permitindo acesso a novas tecnologias e novas oportunidades econômicas. Com o financiamento, o agricultor assegura mais capital, mais proteção à sua renda. Os projetos devem gerar renda aos agricultores familiares e assentados da reforma agrária, seja para o custeio da safra, atividade agroindustrial, investimento em máquinas, equipamentos ou infraestrutura. Serão enfatizadas neste trabalho as diferentes linhas de crédito disponibilizadas pelo PRONAF, e qual o tipo de investimento realizado pelo agricultor e as melhorias que trouxe para a renda familiar. 2 O PRONAF O Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (PRONAF), criado em 1995 pelo Governo Federal, segundo o Banco do Brasil, destina-se ao apoio financeiro das atividades agropecuárias e não agropecuárias exploradas mediante emprego direto da força de trabalho do produtor rural e de sua família. Financia projetos individuais e coletivos, possui as mais baixas taxas de juros dos financiamentos rurais, além das menores taxas de inadimplência entre os sistemas de crédito do país. 21

2 O PRONAF tem por finalidade promover o desenvolvimento sustentável das famílias agricultoras e o fortalecimento da produção rural. Uma ação que propicia o aumento da capacidade produtiva, geração de empregos e melhoria de renda. A operacionalização do crédito é feita com recursos do Tesouro Nacional e dos fundos constitucionais. O crédito PRONAF é operacionalizado pelos agentes financeiros que compõem o Sistema Nacional de Crédito Rural (SNCR) e são agrupados em básicos (Banco do Brasil, Banco do Nordeste e Banco da Amazônia) e vinculados (BNDES, Bancoob, Bansicredi e associados à Febraban). 3 EVOLUÇÃO HISTÓRICA DO PRONAF O Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (PRONAF) foi criado em 1995 pelo Governo Federal e atualmente está sob a gestão do Ministério do Desenvolvimento Agrário. Destacamos abaixo uma retrospectiva histórica do PRONAF: 1995 Instituição do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (PRONAF) pela Resolução CMN Bacen nº 2.191, de 24/08/95, com as seguintes características: Créditos para custeio e investimento para produtores rurais que apresentam a declaração de Aptidão ao Programa, com taxas de juros de 16% ao ano Criação do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (PRONAF) pelo Decreto nº 1.946, de 28/06/96. Redução da taxa de juros para 12% ao ano e ampliação do limite de crédito individual e coletivo Inclusão de novos beneficiários, como pescadores artesanais, aquicultores e seringueiros extrativistas; redução da taxa de juros para 6,5% ao ano e criação de novas linhas de financiamento, inclusive modalidade destinada a melhorar a infraestrutura e os serviços comunitários rurais Redução da taxa de juros para 5,75% ao ano e criação da linha Pronaf Agregar Classificação dos beneficiários do PRONAF em grupos A, B, C e D, para fins de acesso aos créditos; criação de crédito coletivo para pessoas jurídicas: destinado a associações, cooperativas e outras formas de agrupamento; possibilidade de financiamento de atividades não agrícolas, como o turismo rural e o artesanato Redução da taxa de juros para 4% ao ano; criação de custeio especial para assentados da reforma agrária e beneficiários do Programa de Crédito Fundiário Elevação do limite de financiamento; aumento para até cinco anos do período de carência para projetos de investimento; a possibilidade de substituição do projeto técnico de investimento por proposta simples Suspensão, pelo programa, do financiamento à cultura do fumo; eleva o limite de crédito em projetos iniciais para beneficiários do grupo A Implementação de medidas de simplificação e racionalização dos contratos, permitindo renovações por até cinco anos. Criação do Pronaf Semiárido, Pronaf Florestal e do Cartão Pronaf Inclusão de novas linhas de financiamento, como o Pronaf Mulher, Pronaf Jovem, Pronaf Grupo E. De acordo com o site da Secretaria de Agricultura Familiar (2012), as contratações do Crédito PRONAF apresentam crescimento sustentado ao longo dos anos. Em 1999/2000, o PRONAF abrangia

3 municípios, passando para no ano seguinte, o que representou um aumento de 33% na cobertura de municípios, ou seja, a ampliação de mais de municípios em apenas um ano. Com o passar dos anos, a ampliação de municípios atendidos continuou em cada ano agrícola, sendo que em 2005/2006 houve a inserção de quase municípios em relação a 1999/2000. Segundo o site da Secretaria de Agricultura Familiar (2012): Em 2007/2008 foram atendidos municípios, o que representou um crescimento de 58% em relação a 1999/2000, com a inserção de municípios. O montante disponibilizado aos agricultores também cresceu. Em 1999/2000 foram disponibilizados pouco menos de R$ 3,3 bilhões com uma execução de 66%. No ano agrícola de 2003/2004 houve o primeiro grande incremento no montante, com um crescimento de 65% em relação a 1999/2000, sendo ofertados R$ 5,4 bilhões aos agricultores e com uma execução de 83% do valor disponibilizado. Em 2006/2007, o montante disponibilizado para financiamento do PRONAF chegou a R$ 10 bilhões, representando um crescimento em relação a 1999/2000 de 205% e com uma taxa de execução de 84%. GRÁFICO 1: CRESCIMENTO DO VALOR DISPONIBILIZADO EM BILHÕES AO PRONAF FONTE: Disponível em: < Acesso em: 24 mar Isso indica que o montante de crédito contratado pelos agricultores do PRONAF tem crescido ano a ano. Conforme a Secretaria de Agricultura Familiar (2012): A primeira grande evolução no montante financiado pelos agricultores familiares foi em 2003/2004, fechando uma contratação de R$ 4,49 bilhões, representando uma evolução de 109% em relação a 1999/2000. Nos anos seguintes, o crescimento manteve-se sustentado. Em 2004/2005 foi de 185%, representando um financiamento de R$ 6,13 bilhões. Em 2005/2006 foram financiados R$ 7,61 bilhões, com uma evolução de 254%, sendo que em 2007/2008 rompeu-se a casa dos 300%, perfazendo um financiamento de R$ 9 bilhões. 23

4 GRÁFICO 2: CRESCIMENTO DO VALOR DISPONIBILIZADO EM BILHÕES AO PRONAF FONTE: Disponível em: < Acesso em: 24 mar O Banco do Brasil anunciou a liberação de R$ 45,7 bilhões para financiar a safra agrícola 2011/2012, volume 17% superior aos R$ 39 bilhões liberados na safra anterior. Desse total, R$ 10,5 bilhões irão financiar a agricultura familiar e R$ 35,2 bilhões vão atender aos agricultores empresariais e aos filiados às cooperativas rurais. Os valores representam um incremento de 20% e de 16%, respectivamente. A expectativa é de que os recursos do BB incentivem o incremento na safra, que promete ser 5% a mais em volume, em comparação à do ano passado, diz o vice-presidente de Agronegócio e de Micro e Pequenas Empresas do Banco do Brasil, Osmar Dias. Segundo ele, o país tem um papel muito importante a cumprir, o de ofertar cada vez mais alimentos para o mundo, de acordo com as expectativas da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO). Dias afirma que a expectativa é de que os recursos incentivem o aumento de 17% a mais na produção na safra 2011/2012. FIGURA 1 CRÉDITO RURAL BB FONTE: Isto é Dinheiro Rural: Agrofinanças. São Paulo: Editora Fabiane Stefano, ago Edição nº

5 4 LINHAS DE CRÉDITO Além das formas convencionais de financiamento do PRONAF, que variam de acordo com o limite financiado e, consequentemente, a taxa de juros praticada, o programa dispõe de linhas específicas. Cada uma busca atender às especificidades do público a que é dirigida. O programa é dividido em Pronaf Custeio e Pronaf Investimento, e dentro das duas linhas são subdividos em outras soluções de crédito. 4.1 PRONAF CUSTEIO Destina-se ao financiamento das atividades agropecuárias e de beneficiamento ou industrialização e comercialização de produção própria ou de terceiros agricultores familiares enquadrados no PRONAF. Esta linha de crédito é subdividida em outros programas. Conforme o site do Banco do Brasil (2012), seguem as linhas de crédito: Pronaf Agroindústria: Linha para o financiamento de investimentos, inclusive em infraestrutura, que visam o beneficiamento, o processamento e a comercialização da produção agropecuária e não agropecuária, de produtos florestais e do extrativismo, ou de produtos artesanais e a exploração de turismo rural. Benefíciários: agricultores familiares, exceto dos Grupos A, B e A/C, cooperativas ou associações, constituídas por agricultores familiares. Encargos de 4% ao ano, prazo 1 ano. Limite de financiamento. Pessoa física: até 5 mil; associações até 2 milhões, observando o limite por cooperado de 5 mil. Cooperativas até 5 milhões. Cooperativa central: até 10 milhões. Pronaf Grupo C: Linha de crédito para custeio para atividades agropecuárias, turismo rural, artesanato e outros empreendimentos. Beneficiários: Agricultores familiares do Grupo C com DAP emitida até e que não tenham obtido os seis rebates. Limite de financiamento de R$ 500 até R$ 5 mil em uma única operação por ano agrícola. Encargos de 3% ao ano, com prazo de até 2 anos. Pronaf Grupo A/C: Financiamento das despesas normais de custeio da produção agrícola e pecuária. Beneficiários: assentados da reforma agrária. Limite de financiamento de até R$ 5 mil. Encargos de 1,5% ao ano, com prazos açafrão e palmeira real (palmito): até 3 anos; demais culturas: até 2 anos, de acordo com o ciclo da atividade financiada. E custeio pecuário de até 1 ano. Pronaf Agricultor Familiar: Linha destinada ao financiamento das despesas de custeio das atividades agropecuárias. Beneficiários: agricultores familiares enquadrados no PRONAF, exceto nos grupos A, A/C e B, com renda bruta anual de R$ 6 mil até R$ 110 mil. Limites até 10 mil a taxas de 1.5% ao ano: acima de R$ 10 mil até R$ 20 mil a taxas de 3% ao ano, acima de R$ 20 mil até R$ 50 mil, as taxas são de 4,5% ao ano. Com prazos açafrão e palmeira real (palmito): até 3 anos; demais culturas: até 2 anos, de acordo com o ciclo da atividade financiada. E custeio pecuário de até 1 ano. 4.2 PRONAF INVESTIMENTO Destinado ao financiamento da implantação, ampliação ou modernização da infraestrutura de produção e serviços, agropecuários ou não agropecuários, no estabelecimento rural ou em áreas comunitárias rurais próximas. Esta linha de crédito é subdividida em outros programas. Conforme o site do Banco do Brasil (2012), seguem as linhas de crédito: Pronaf Eco/Dendê: Linha de crédito para implantação da cultura do dendê, com custeio associado para a 25

6 manutenção da cultura até o quarto ano. Beneficiários: agricultores familiares enquadrados no PRONAF, exceto os classificados no grupo B. Limite de financiamento até R$ 8 mil por ha, limitado a R$ 80 mil por beneficiário, encargos de 2% ao ano, com prazo de 14 anos, com até seis anos de carência. Pronaf A: Linha de investimento para a estruturação das propriedades. Beneficiários: assentados da reforma agrária ou beneficiados pelo crédito fundiário. Limite de financiamento até R$ 21,5 mil, encargos de 0,5% ao ano, com prazo de pagamento de até 10 anos, com até 5 anos de carência. Pronaf Agricultor Familiar: Linha de crédito de investimento destinada ao financiamento da implantação, ampliação ou modernização da infraestrutura de produção e serviços agropecuários e não agropecuários no estabelecimento rural ou em áreas comunitárias rurais próximas. Beneficiando os agricultores familiares enquadrados no PRONAF, com renda bruta anual de R$ 6 mil até R$ 110 mil, exceto os participantes dos Grupos A, A/C e B. Encargos até 10 mil, com taxas de 1% ao ano. Acima de R$ 10 mil e até R$ 50 mil com taxas de 2% ao ano. Prazo para pagamento até 10 anos, com até 5 anos de carência. Pronaf Mais Alimentos: Linha de investimento para a produção, armazenagem e transporte de açafrão, arroz, café, cana-de-açúcar, centeio, erva-mate, feijão, mandioca, milho, soja, sorgo e trigo, e para frutas, cultura de palmeiras para produção de palmito, olerícolas, apicultura, aquicultura e pesca, avicultura, gado de corte, leite, caprinos e ovinos e suinocultura, entre eles: aquisição de tratores, máquinas, veículos de transporte de carga, implementos agrícolas e matrizes, formação de pastagens, implantação de pomares, estufas e irrigações. Beneficiários: os agricultores enquadrados no PRONAF, exceto nos grupos A, A/C e B. Encargos até R$ 10 mil com taxas de 1% ao ano. Acima de R$ 10 mil e até R$ 130 mil, 2% ao ano. Com prazo de até 10 anos, e carência de até 3 anos. Pronaf Eco: Investimento para implantação, utilização e/ou recuperação de tecnologias de energia renovável, tecnologias ambientais, armazenamento hídrico, pequenos aproveitamentos hidroenergéticos, silvicultura e práticas conservacionistas e de correção da acidez e fertilidade do solo. Beneficiários: agricultores familiares enquadrados no PRONAF, exceto nos grupos A, A/C e B. Encargos limites de até R$ 10 mil a taxas de 1% ao ano; acima de R$ 10 mil e até R$ 50 mil, 2% ao ano. Prazos mini-usinas de biocombustíveis: até 12 anos, com até 5 anos de carência; Silvicultura: até 12 anos, com até 8 anos de carência; adoção de práticas conservacionistas e de correção da acidez e fertilidade do solo: até 5 anos, com até 2 anos de carência; Demais finalidades: até 10 anos, com até 5 anos de carência. Pronaf Semiárido: Linha de crédito para investimento em projetos de convivência com o semiárido, focado na sustentabilidade dos agroecossistemas, priorizando projetos de infraestrutura hídrica e demais infraestruturas de produção agropecuária. Beneficiários: agricultores familiares enquadrados no PRONAF. Limites de financiamento beneficiários do Grupo B: até R$ 8 mil; demais beneficiários: até R$ 12 mil. Encargos de 1% ao ano, com prazo de até 10 anos, com até 3 anos de carência. Pronaf Mulher: Investimento para atividades agropecuárias, turismo rural, artesanato e outras atividades de interesse da mulher agricultora. Beneficiários: mulheres agricultoras integrantes de unidades familiares de produção enquadradas nos Grupos A, A/C, B e aquelas classificadas como Agricultoras Familiares no PRONAF. Limite de financiamento para agricultoras pertencentes aos grupos A, A/C e B: R$ 2.000,00. Encargos agricultoras pertencentes aos grupos A, A/C e B: 0,5% ao ano. Prazos Grupos A, A/C ou B: até 2 anos. Agricultores Familiares: até 10 anos, incluídos até 5 anos de carência. Pronaf Jovem: Linha de crédito de investimento para atividades agropecuárias, turismo rural, artesanato e outras atividades de interesse do jovem agricultor. Beneficiários: jovens agricultores e agricultoras pertencentes a famílias enquadradas no PRONAF, maiores de 16 anos e com até 29 anos. Limites de financiamento beneficiários do Grupo B: R$ 8 mil; demais beneficiários: R$ 12 mil. Encargos de 1% ao ano. Prazo de até 10 anos, com até 5 anos de carência. 26

7 Pronaf Florestal: Linha de financiamento destinada à implantação de sistemas agroflorestais; exploração extrativista ecologicamente sustentável, plano de manejo e manejo florestal; recomposição e manutenção de áreas de preservação permanente e reserva legal e recuperação de áreas degradadas; enriquecimento de áreas que já apresentam cobertura florestal diversificada, com o plantio de uma ou mais espécies florestais, nativas do bioma. Beneficiários: agricultores familiares enquadrados no PRONAF, exceto os participantes do Grupo B. Limite de financiamento para projetos de sistemas agroflorestais: até R$ 20 mil; demais finalidades: até R$ 12 mil. Encargos de 1% ao ano. Prazo de até 12 anos, com até 8 anos de carência. Pronaf Agroindústria: Linha de crédito para investimento em infraestrutura, que vise ao beneficiamento, ao processamento, à industrialização e à comercialização da produção agropecuária, de produtos florestais e do extrativismo, ou de produtos artesanais, e a exploração de turismo rural. Beneficiários: agricultores familiares enquadrados no PRONAF, exceto aqueles pertencentes aos Grupos A, A/C e B, e as cooperativas e associações constituídas por agricultores familiares. Encargos: pessoa física até R$ 10 mil individual; e pessoa jurídica até R$ 500 mil com taxas de 1% ao ano. Pessoa física acima de R$ 10 mil até R$ 50 mil, pessoa jurídica acima de R$ 500 mil a R$ 10 milhões à taxa de 2% ao ano. Prazo de até 10 anos, com até 5 anos de carência. Pronaf Agroecologia: Linha de crédito para implantação dos sistemas de produção agroecológica ou orgânica, incluindo-se os custos relativos à implantação e manutenção do empreendimento. Beneficiários: agricultores familiares enquadrados no PRONAF, exceto os participantes dos Grupos A, A/C e B. Encargos de até R$ 10 mil com taxa de 1% ao ano. Acima de R$ 10 mil e até R$ 130 mil, taxas de 2% ao ano. Prazo de até 10 anos, com até 3 anos de carência. Pronaf Grupo B: Linha de crédito para investimentos destinados à implantação, ampliação e modernização da infraestrutura de produção e serviços agropecuários e não agropecuários no estabelecimento rural ou em áreas comunitárias rurais próximas e à cobertura de qualquer demanda que possa gerar renda para a família atendida. Beneficiários: agricultores familiares com renda bruta anual familiar de até R$ 6.000,00. Limite de financiamento: R$ 2,5 mil por operação, admitida apenas uma operação em ser. Encargos de 0,5% ao ano. Prazo de até 2 anos. 5 COMO FUNCIONA O PRONAF? O acesso ao PRONAF inicia-se na discussão da família sobre a necessidade do crédito, seja ele para o custeio da safra ou atividade agroindustrial, seja para o investimento em máquinas, equipamentos ou infraestrutura de produção e serviços agropecuários ou não agropecuários. Os projetos devem gerar renda aos agricultores familiares e assentados da reforma agrária, seja para o custeio da safra, ou em um investimento em máquinas, equipamentos ou infraestrutura. A renda bruta anual dos agricultores familiares deve ser de até R$ 110 mil. Então, primeiro de tudo, o agricultor familiar deve avaliar o projeto que pretende desenvolver. 5.1 O QUE EU FAÇO COM O PROJETO? Após a decisão do que financiar, a família deve procurar o sindicato rural ou a Emater para obtenção da Declaração de Aptidão ao Pronaf (DAP), que será emitida segundo a renda anual e as atividades exploradas, direcionando o agricultor para as linhas específicas de crédito a que tem direito. Para saber quais entidades estão credenciadas em seu município, procure informações na prefeitura ou no seu sindicato. A DAP é fornecida gratuitamente e exigida para acesso aos financiamentos. Em seguida, o agricultor deve procurar a Assistência Técnica e Extensão Rural (ATER) do seu município 27

8 para elaborar o Projeto Técnico de Financiamento, que será emitido segundo a renda anual e as atividades exploradas, direcionando o agricultor para as linhas específicas de crédito a que tem direito. Para os beneficiários da reforma agrária e do crédito fundiário, o agricultor deve procurar o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) ou a Unidade Técnica Estadual (UTE). O agricultor deve estar com o CPF regularizado e livre de dívidas. As condições de acesso ao Crédito Pronaf, formas de pagamento e taxas de juros correspondentes a cada linha são definidas, anualmente, a cada Plano Safra da Agricultura Familiar, divulgado entre os meses de junho e julho. 5.2 PARA ONDE ENCAMINHO O PROJETO? O projeto deve ser encaminhado para análise de crédito e aprovação do agente financeiro. Com o Projeto Técnico, deve-se negociar o financiamento junto ao agente financeiro. Neste dia deve estar munido de seus documentos pessoais (carteira de identidade, CPF e, se for o caso, certidão de casamento) e os documentos do imóvel. 5.3 PROJETO APROVADO Aprovado o Projeto Técnico, o agricultor familiar está apto a acessar o recurso e começar a implementar o projeto. 6 PROPRIEDADE ITACIR LUIS PISSOLI O agricultor, juntamente com sua esposa Ivanir Calegari Pissoli, casados há 23 anos, possui uma propriedade no município de Lacerdópolis, na comunidade de Linha Nossa Senhora das Graças, com uma área de 24 hectares, sendo dois para plantio de milho, dez para pastagens. O restante é residência e mata ciliar. Além do plantio, possui as atividades de gado de leite e suínos para corte (sendo sócio da Coolacer). Buscando sempre um fortalecimento na sua propriedade, e um desenvolvimento de seus negócios, foi em busca das linhas de crédito do PRONAF. FIGURA 2 PROPRIEDADE ITACIR LUIS PISSOLI 28

9 6.1 HISTÓRIA DO AGRICULTOR Filhos de agricultores da Linha Nossa Senhora das Graças-Lacerdópolis, casaram em 1989 e herdaram de seus pais uma propriedade contendo 24 hectares. No início todo o trabalho era braçal, tanto na lavoura (plantação de milho) como na produção de leite. Possuíam três vacas que produziam 30 litros de leite por dia. O esforço era constante e a vida não era fácil. Com o passar dos anos, buscando sempre uma melhora em sua propriedade, foi adquirindo máquinas para lavoura (trator, plantadeira). Compraram mais animais para produção de leite, e adquiriram uma ordenhadeira simples (duas ordenhas). E a vida foi melhorando, mas é claro que não era o bastante para o casal. No ano de 1997, com o apoio do agrônomo e veterinário do município, resolveram fazer um investimento em sua propriedade. Construir um estábulo e investir em máquinas para melhorar a qualidade do leite. Atualmente, o agricultor utiliza dois hectares na plantação de milho, e dez de pastagens para o gado, e o restante, 12 hectares, é reservado para residência e mata ciliar. Atividades desenvolvidas: milho para silagem, porco para corte (sendo sócio com a cooperativa do município, a Coolacer). No momento possui 30 vacas de leite, produzindo uma média de 450 litros de leite por dia. Para o desenvolvimento das atividades, depois do apoio das linhas de crédito do PRONAF, possui um estábulo todo em alvenaria. O leite é canalizado, onde segue direto para o resfriador de 800 litros. Uma ordenhadeira com quatro ordenhas facilita a retirada do leite. O produto obteve uma melhora na qualidade, além da higiene no local de trabalho. A vida do agricultor e de toda a sua família mudou bastante, hoje eles falam, com orgulho, que valeu a pena o investimento. 7 O FINANCIAMENTO No princípio o casal resolveu fazer o financiamento devido ao apoio do agrônomo e do veterinário do município. Pois eles verificaram que o agricultor tinha um grande potencial e precisava investir. Então foram em busca das linhas de crédito do PRONAF, para realizar o financiamento. Havia toda a parte burocrática, realização de projeto comprovando a renda anual através dos blocos de notas. Foi até realizada uma pesquisa de preços dos equipamentos para repasse e aprovação do banco. O investimento foi aprovado em R$ ,00 com carência de um ano e prazo para pagamento de 10 anos, com juros de 2% ao ano e parcelas decrescentes. O financiamento foi utilizado para construção do estábulo em alvenaria e máquinas automáticas (ordenhadeira, sistema de leite canalizado e resfriador). Para a família, o PRONAF trouxe vários benefícios: Qualidade no leite (limpeza e resfriamento); Higiene e limpeza no local de trabalho; Maior espaço e locomoção entre os animais; Melhor postura ergonométrica (não precisa carregar tanques de 50 litros de leite); Leite canalizado; Sistema de água quente para limpeza (70 ). Maior rentabilidade (ganham oito centavos a mais por litro de leite), devido à qualidade. 29

10 Produção de leite QUADRO 1 COMPARATIVO DE VALORES Renda bruta (preço do leite (0,75) Acréscimo de 0,8 centavo Lucro (investimento) Mensal (litros) l R$ ,00 R$ ,00 R$1080,00 Anual (litros) l R$ ,50 R$ ,50 R$13.140,00 Percebemos que o agricultor teve uma grande mudança em sua renda devido ao investimento. Obteve lucro significante após o investimento. Dificuldade referente ao investimento não existiu, eles tiveram muito apoio, o pagamento foi tranquilo. Eles tinham um prazo de dez anos, mas pagaram em quatro. Enfim, a vida do casal mudou. Antes do investimento, o estábulo: FIGURA 3 ESTÁBULO Com o financiamento, a nova construção: FIGURA 4 NOVA CONSTRUÇÃO 30

11 FIGURA 5 ORDENHADEIRA FIGURA 6 VISTA EXTERNA 8 SUSTENTABILIDADE A relação entre suinocultura e sustentabilidade se dá na medida em que a suinocultura é responsável por parte da poluição hídrica, proveniente dos dejetos desses animais. Tem causado sérios problemas ambientais, como a destruição dos recursos naturais renováveis, especialmente água. Os dejetos da propriedade do agricultor provenientes de gado e porcos são canalizados por tubos. Existe um esquema de esterqueira de fermentação, que diminui o agente poluidor, melhora a qualidade do produto orgânico e há menor incidência de microrganismos maléficos para a saúde do homem e dos animais. Essa esterqueira é formada por dois compartimentos. No primeiro, os dejetos compostos pela mistura esterco, urina e água ficam retidos por pelo menos 30 dias. À medida que o material entra na esterqueira, passa automaticamente para o segundo compartimento, onde fica retido por mais 30 a 60 dias. O material mais indicado para ser usado nas culturas é o do segundo compartimento, porque tem mais tempo de fermentação, podendo ser usado tanto no pré-plantio como em cobertura das culturas. Pode-se utilizar os dejetos após 120 dias nas pastagens. 31

12 FIGURA 7 ESTERQUEIRA Referente ao lixo da propriedade, ele é todo separado. O orgânico é utilizado como adubo na horta. As latas e plásticos são separados e armazenados, e uma vez por mês a prefeitura faz a coleta nas comunidades do interior. 9 CONSIDERAÇÕES FINAIS O PRONAF tem por finalidade promover o desenvolvimento sustentável das famílias agricultoras e o fortalecimento da produção rural. Uma função que propicia o aumento da capacidade produtiva, geração de empregos e melhoria de renda. Para o agricultor Itacir Luis Pissoli e sua família, o PRONAF contribui de forma vantajosa e significativa. Mudou a sua renda, a qualidade do seu produto e a vida do agricultor. Portanto, saber investir e escolher o melhor projeto, de acordo com a realidade da sua propriedade, pode trazer resultados positivos. REFERÊNCIAS BANCO DO BRASIL. Disponível em: < Acesso em: 31 jan BANCO DO BRASIL. Disponível em: < bb?codigonoticia=19318&codigomenu=11724&codigoret=11753&bread=1>.acesso em: 25 mar DIAS, Osmar. Isto é Dinheiro Rural: Agrofinanças. São Paulo: Editora Fabiane Stefano, ago Edição nº 82. PISSOLI, Itacir Luis. Agricultor. Lacerdópolis: maio SECRETARIA DE AGRICULTURA FAMILIAR. Disponível em: < programas/pronaf>. Acesso em: 24 mar

PRONAF - AGRICULTURA FAMILIAR ANO AGRÍCOLA 2015/2016

PRONAF - AGRICULTURA FAMILIAR ANO AGRÍCOLA 2015/2016 PRONAF - AGRICULTURA FAMILIAR ANO AGRÍCOLA 2015/2016 Linha Risco Beneficiários (1) Finalidade Limites (R$) Juros Prazo/Carência CUSTEIO Pronaf Custeio Grupo "A/C" (2) /FCO Assentados da Reforma Agrária

Leia mais

Ambiente de Gerenciamento do PRONAF e Programas de Crédito Fundiário

Ambiente de Gerenciamento do PRONAF e Programas de Crédito Fundiário Ambiente de Gerenciamento do PRONAF e Programas de Crédito Fundiário Julho - 2011 Banco do Nordeste Apoio à Agricultura Familiar Programa Nacional de Fortalecimento Da Agricultura Familiar OBJETIVO Fortalecer

Leia mais

PLANO SAFRA 2007/2008 CONDIÇÕES DO CRÉDITO RURAL DO PRONAF GRUPO PÚBLICO MODALIDADE FINALIDADE CRÉDITO/TETO JUROS BÔNUS DE ADIMPLÊNCIA (2)

PLANO SAFRA 2007/2008 CONDIÇÕES DO CRÉDITO RURAL DO PRONAF GRUPO PÚBLICO MODALIDADE FINALIDADE CRÉDITO/TETO JUROS BÔNUS DE ADIMPLÊNCIA (2) PLANO SAFRA 2007/2008 CONDIÇÕES DO CRÉDITO RURAL DO PRONAF GRUPO PÚBLICO MODALIDADE FINALIDADE CRÉDITO/TETO JUROS BÔNUS DE ADIMPLÊNCIA (2) Pronaf A Pronaf Grupo A Complementar Pronaf A/C Pronaf B Produtores

Leia mais

Como acessar. Crédito Rural. Banco do Brasil. seu

Como acessar. Crédito Rural. Banco do Brasil. seu Como acessar seu Crédito Rural no Banco do Brasil Produtor Familiar Documentos necessários Produtor Familiar Documentação necessária: - Documento de Identidade e CPF; - DAP Declaração de Aptidão ao Pronaf;

Leia mais

Quadro resumo do crédito do Pronaf

Quadro resumo do crédito do Pronaf Pronaf custeio Quadro resumo do crédito do Pronaf 2016-2017 Linha Finalidade/empreendimento Condições Encargos (taxa de juros) Para financiamentos destinados ao cultivo de arroz, feijão, mandioca, feijão

Leia mais

MUDANÇAS NO PRONAF. 1. Enquadramento no Pronaf. - assentados da Reforma Agrária e beneficiários do Crédito Fundiário que

MUDANÇAS NO PRONAF. 1. Enquadramento no Pronaf. - assentados da Reforma Agrária e beneficiários do Crédito Fundiário que MUDANÇAS NO PRONAF O Banco Central publicou, em 28 de março de 2008, a Resolução No. 3.559 promovendo alterações no Capítulo 10 do MCR Manual de Crédito Rural, que trata do PRONAF Programa Nacional de

Leia mais

Delegacia Federal de Desenvolvimento Agrário - DFDA-ES. Políticas Estruturantes da SEAD: DAP, Crédito e ATER. Eng. Agrônomo Max Ribas

Delegacia Federal de Desenvolvimento Agrário - DFDA-ES. Políticas Estruturantes da SEAD: DAP, Crédito e ATER. Eng. Agrônomo Max Ribas Delegacia Federal de Desenvolvimento Agrário - DFDA-ES Políticas Estruturantes da SEAD: DAP, Crédito e ATER Eng. Agrônomo Max Ribas Identificação e acesso à políticas públicas Dados sobre a DAP PESSOA

Leia mais

BANCO DA AMAZÔNIA CRÉDITO PARA AGRICULTURA FAMILIAR PRONAF - PLANO SAFRA 2013/2014

BANCO DA AMAZÔNIA CRÉDITO PARA AGRICULTURA FAMILIAR PRONAF - PLANO SAFRA 2013/2014 BANCO DA AMAZÔNIA CRÉDITO PARA AGRICULTURA FAMILIAR PRONAF - PLANO SAFRA 2013/2014 O QUE É O PRONAF? O Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar é o programa do governo federal criado

Leia mais

Antonio Trevisan, eng.agr. Secretaria de Estado da Agricultura e Desenvolvimento Rural

Antonio Trevisan, eng.agr. Secretaria de Estado da Agricultura e Desenvolvimento Rural Fonte: Res. 3.375, de 19/06/2006 - Pronaf Res.. 3.369 e 3.370, de 14/06/06 Bedes e R.P. Atualização MCR 477, de 16/03/2006 do Bacen Governo do Estado Antonio Trevisan, eng.agr. Secretaria de Estado da

Leia mais

Palma de Óleo. Pronaf Eco Dendê

Palma de Óleo. Pronaf Eco Dendê Palma de Óleo Pronaf Eco Dendê 1 A Archer Daniels Midland Company (ADM) O que fazemos: Líder no processamento e transformação de produtos agrícolas; Uma das empresas mais admiradas no ramo de produção

Leia mais

Diretoria de Agronegócios. BB e o Agronegócio

Diretoria de Agronegócios. BB e o Agronegócio Diretoria de Agronegócios BB e o Agronegócio Importância do Agronegócio no Brasil + 35% nas exportações do país 197,9 40,9% 41,1% 37,4% 55,1 58,2 60,4 20,6 23,8 24,8 41,9% 73,1 30,6 160,6 40,4% 137,5 118,3

Leia mais

Mais Crédito para a Produção de Alimentos Saudáveis. 30 Bilhões 2017/ Bilhões 2016/ ,9 Bilhões

Mais Crédito para a Produção de Alimentos Saudáveis. 30 Bilhões 2017/ Bilhões 2016/ ,9 Bilhões Mais Crédito para a Produção de Alimentos Saudáveis 30 Bilhões 2017/2018 30 Bilhões 2016/2017 28,9 Bilhões 2015/2016 FACILIDADES DO CRÉDITO RURAL DA CRESOL OS JUROS FORAM MANTIDOS Para diminuir o custo

Leia mais

PROGRAMA MAIS ALIMENTOS

PROGRAMA MAIS ALIMENTOS PROGRAMA MAIS ALIMENTOS Agricultura Familiar Agricultura Familiar Agricultura Familiar Produção da Agricultura Familiar Programa Mais Alimentos É uma linha de crédito do Programa Nacional para Fortalecimento

Leia mais

PROGRAMA NACIONAL DE FORTALECIMENTO DA AGRICULTURA FAMILIAR PRONAF

PROGRAMA NACIONAL DE FORTALECIMENTO DA AGRICULTURA FAMILIAR PRONAF C. S. Tecnologia do Agronegócio 3º Semestre PROGRAMA NACIONAL DE FORTALECIMENTO DA AGRICULTURA FAMILIAR PRONAF Acadêmicos: Bruno Farias, Clodinei Uria,Mauricio, Renan Fontoura, Milton Fábrica, Ricardo

Leia mais

Banco do Brasil. Setembro 2012

Banco do Brasil. Setembro 2012 Banco do Brasil Setembro 2012 2011/2012 Atuação do BB na Safra 2011/2012 Volume de crédito rural desembolsado R$ 48,2 bilhões CRESCIMENTO de 23% Atuação do BB na Safra 2011/2012 Comparativo: Safras 2010/2011

Leia mais

Plano Safra da Agricultura Familiar 2012/13

Plano Safra da Agricultura Familiar 2012/13 Plano Safra da Agricultura Familiar 2012/13 Estão previstos R$ 22,3 bilhões em recursos para a agricultura familiar, na safra 2012/2013. Desse montante, R$ 18,0 bilhões serão aplicados nas operações de

Leia mais

FÓRUM REGIONAL DE GERAÇÃO DISTRIBUÍDA COM FONTES RENOVÁVEIS. Porto Alegre/RS Maio/2018

FÓRUM REGIONAL DE GERAÇÃO DISTRIBUÍDA COM FONTES RENOVÁVEIS. Porto Alegre/RS Maio/2018 FÓRUM REGIONAL DE GERAÇÃO DISTRIBUÍDA COM FONTES RENOVÁVEIS Porto Alegre/RS Maio/2018 Atuação Missão e princípios Missão É fortalecer e estimular a interação solidária entre agricultores e cooperativa

Leia mais

Balanço 2016 Perspectivas Empreendedores Familiares Rurais

Balanço 2016 Perspectivas Empreendedores Familiares Rurais Empreendedores Familiares Rurais 159 160 Balanço 2016 Perspectivas 2017 Perspectivas 2017 NOVAS CONDIÇÕES PARA O CRÉDITO PODEM AMPLIAR A PRODUÇÃO DOS EMPREEN- DEDORES FAMILIARES RURAIS Mudanças nos limites

Leia mais

PRONAF : uma discussão...

PRONAF : uma discussão... PRONAF : uma discussão...... entre... Representação da agroindustria, agronegócio, setor patronal e dos grandes proprietários fundários Defesa de uma linha de continuidade para a modernização conservadora

Leia mais

Resolução nº 4.668, de 6/6/2018

Resolução nº 4.668, de 6/6/2018 Resolução nº 4668, de 6/6/2018 RESOLUÇÃO Nº 4668, DE 6 DE JUNHO DE 2018 Define as Taxas de Juros do Crédito Rural (TCR) a serem aplicadas às operações contratadas a partir de 1º de julho de 2018 O Banco

Leia mais

Banco do Brasil e o Agronegócio. Fevereiro 2012

Banco do Brasil e o Agronegócio. Fevereiro 2012 Banco do Brasil e o Agronegócio Fevereiro 2012 Banco do Brasil e o Agronegócio 61,6% do Crédito Rural/Agroindustrial no País (SNCR 31.09.2011); 77% dos valores aplicados no Pronaf (SNCR); 1,4 milhões de

Leia mais

Crédito Rural para Agricultura Familiar no Estado do Amazonas. Eng. Agr. PEDRO CHAVES DA SILVA Gerente de Crédito Rural DATER/ DITER / IDAM

Crédito Rural para Agricultura Familiar no Estado do Amazonas. Eng. Agr. PEDRO CHAVES DA SILVA Gerente de Crédito Rural DATER/ DITER / IDAM Crédito Rural para Agricultura Familiar no Estado do Amazonas. Eng. Agr. PEDRO CHAVES DA SILVA Gerente de Crédito Rural DATER/ DITER / IDAM O que é Crédito Rural? Considera-se crédito rural o suprimento

Leia mais

Análise Técnico-econômica

Análise Técnico-econômica Análise Técnico-econômica POLÍTICA AGRÍCOLA Curitiba, 6 de junho de 2018. Plano Agrícola e Pecuário 2018/2019 1 Resumo No dia 6 de junho de 2018 foram anunciadas as medidas para financiamento à agropecuária

Leia mais

SOCIOLOGIA E EXTENSÃO RURAL

SOCIOLOGIA E EXTENSÃO RURAL CENTRO UNIVERSITÁRIO DO TRIÂNGULO Curso de Agronomia SOCIOLOGIA E EXTENSÃO RURAL - 6503 Professora: Cláudia Milene Nascente Neves AGRICULTURA FAMILIAR Agricultura Familiar A Agricultura Familiar consiste

Leia mais

CRÉDITO RURAL PRINCÍPIOS E APLICAÇÃO NO BRASIL

CRÉDITO RURAL PRINCÍPIOS E APLICAÇÃO NO BRASIL CRÉDITO RURAL PRINCÍPIOS E APLICAÇÃO NO BRASIL Crédito Rural Conceito Suprimento de recursos financeiros pelo SNCR, para aplicação exclusiva nas finalidades e condições do MCR (MCR 1-1) Elemento unificador

Leia mais

Agronegócios. Cuiabá, outubro de 2017

Agronegócios. Cuiabá, outubro de 2017 Agronegócios Cuiabá, outubro de 2017 Carteira de Crédito de Agronegócio do BB R$ 188,15 bi Carteira de Crédito Rural do Banco do Brasil (junho/2017) 60% SNCR R$ 15,8 bi Recursos do FCO 8,42% da Carteira

Leia mais

CONVERSANDO COM OS CONSULTORES

CONVERSANDO COM OS CONSULTORES CONVERSANDO COM OS CONSULTORES Pronaf Mais Alimentos: É a linha mais geral e mais usada. Não tem uma finalidade ou beneficiário específico, atende a basicamente todos os produtores rurais em diversos itens

Leia mais

47ª Reunião do Treino & Visita GRÃOS Embrapa/Soja

47ª Reunião do Treino & Visita GRÃOS Embrapa/Soja 47ª Reunião do Treino & Visita GRÃOS Embrapa/Soja Plano Agrícola e Pecuário 2012/13 MAPA Plano Safra 2012/13 MDA Robson Mafioletti Eng. Agrônomo, Msc. Economia Aplicada Assessor da Ocepar 41-3200 1111

Leia mais

PARA QUEM GOSTA DE BOAS NOTÍCIAS, ESSE É UM PRATO CHEIO.

PARA QUEM GOSTA DE BOAS NOTÍCIAS, ESSE É UM PRATO CHEIO. PARA QUEM GOSTA DE BOAS NOTÍCIAS, ESSE É UM PRATO CHEIO. Presidenta da República Dilma Rousseff Ministro de Estado do Desenvolvimento Agrário Pepe Vargas Secretário Executivo do Ministério do Desenvolvimento

Leia mais

I - MEDIDAS ANUNCIADAS:

I - MEDIDAS ANUNCIADAS: PLANO AGRÍCOLA E PECUÁRIO PAP 2012/2013 ANÁLISE DAS MEDIDAS ANUNCIADAS I - MEDIDAS ANUNCIADAS: 1. Montante de recursos Aumento de 7,5% no montante total de recursos de crédito rural para a safra 2012/13,

Leia mais

Gerência de Assessoramento Técnico ao Agronegócio Gerag SP

Gerência de Assessoramento Técnico ao Agronegócio Gerag SP Gerência de Assessoramento Técnico ao Agronegócio Gerag SP Diretoria de Agronegócios Gerag São Paulo Safra 2012/2013 Programa ABC Agricultura de Baixo Carbono ABC - Mitigar a Emissões de GEE pela Agropecuária

Leia mais

Análise Técnico-econômica

Análise Técnico-econômica Análise Técnico-econômica Plano Safra 2017-2020 Gilson Martins 1 ; Maiko Zanella 2 ; Flavio Enir Turra 3 ; Medidas anunciadas para o Plano Safra 2017/2020 Agricultura Familiar 1. Resumo Curitiba, 31 de

Leia mais

Mais de 200 anos de história

Mais de 200 anos de história Atuação do Banco do Brasil no Agronegócio Cooperativas Agropecuárias Safra 2017/18 Perfil Corporativo Postos de Atendimento1 16.492 Fundado em 1808 1ª empresa listada em bolsa de valores no Brasil Maior

Leia mais

RESOLUÇÃO Nº 4.483, DE 3 DE MAIO DE 2016

RESOLUÇÃO Nº 4.483, DE 3 DE MAIO DE 2016 RESOLUÇÃO Nº 4483, DE 3 DE MAIO DE 2016 Ajusta as normas a serem aplicadas às operações contratadas no âmbito do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) a partir de 1º de julho

Leia mais

Público-Alvo Produtores rurais, pessoas físicas ou jurídicas, e suas cooperativas. Teto Até R$ 1 milhão por beneficiário, por ano-safra.

Público-Alvo Produtores rurais, pessoas físicas ou jurídicas, e suas cooperativas. Teto Até R$ 1 milhão por beneficiário, por ano-safra. Linha de Crédito Público-Alvo Produtores rurais, pessoas físicas ou jurídicas, e suas cooperativas. Teto Até R$ 1 milhão por beneficiário, por ano-safra. Limite financiável Até100% do valor dos itens objeto

Leia mais

POLÍTICAS PÚBLICAS E ASPECTOS LEGAIS. Danilo Prudêncio Silva

POLÍTICAS PÚBLICAS E ASPECTOS LEGAIS. Danilo Prudêncio Silva POLÍTICAS PÚBLICAS E ASPECTOS LEGAIS Danilo Prudêncio Silva Contatos E-mail: daniloprudencio2@gmail.com Telefone: (11) 997900617 Podem me escrever e me ligar! Alguém sabe? Diferença entre: Produto Orgânico

Leia mais

SECRETARIA DE ESTADO DE AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO SEAPA SUBSECRETARIA DO AGRONEGÓCIO CRÉDITO RURAL EM MINAS GERAIS

SECRETARIA DE ESTADO DE AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO SEAPA SUBSECRETARIA DO AGRONEGÓCIO CRÉDITO RURAL EM MINAS GERAIS SECRETARIA DE ESTADO DE AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO SEAPA SUBSECRETARIA DO AGRONEGÓCIO CRÉDITO RURAL EM MINAS GERAIS Maio/2014 EVOLUÇÃO DO CRÉDITO RURAL DISPONIBILIZADO - BRASIL (R$ BILHÕES)

Leia mais

Linhas de Crédito PISCICULTURA INVESTIMENTO CUSTEIO. Obs.: As informações atinentes às linhas de crédito estão sujeitas a alterações.

Linhas de Crédito PISCICULTURA INVESTIMENTO CUSTEIO. Obs.: As informações atinentes às linhas de crédito estão sujeitas a alterações. PISCICULTURA CUSTEIO INVESTIMENTO Obs.: As informações atinentes às linhas de crédito estão sujeitas a alterações. financiar as despesas normais de custeio da produção agrícola e pecuária. Linhas de Crédito

Leia mais

Secretaria de Política Agrícola da Contag Informe de Política Agrícola Contag-5

Secretaria de Política Agrícola da Contag Informe de Política Agrícola Contag-5 Secretaria de Política Agrícola da Contag Informe de Política Agrícola Contag-5 Balanço das resoluções referentes ao pagamento das dívidas do crédito rural da safra 2005/2006 e das prorrogadas de 2005.

Leia mais

O atendimento à agricultura familiar

O atendimento à agricultura familiar O atendimento à agricultura familiar Banco do Brasil Diretoria de Agronegócios Evolução da política para agricultura Nas décadas de 60 e 70, a agricultura brasileira sofreu diversas transformações com

Leia mais

O Brasil Melhorou. 36 milhões. de brasileiros saíram da pobreza em 10 anos. 42 milhões. de brasileiros ascenderam de classe.

O Brasil Melhorou. 36 milhões. de brasileiros saíram da pobreza em 10 anos. 42 milhões. de brasileiros ascenderam de classe. O Brasil Melhorou 36 milhões de brasileiros saíram da pobreza em 10 anos 42 milhões de brasileiros ascenderam de classe Fonte: SAE/PR O Brasil Melhorou O salário mínimo teve um aumento real de 70% Em 2003,

Leia mais

Plano Safra 2018/2019. Julho/2018

Plano Safra 2018/2019. Julho/2018 Plano Safra 2018/2019 Julho/2018 de associados colaboradores Presente em Mais de agências Cooperativas Presença do Sicredi Base: abril/2018 de ativos 49,5 mil 36,7 mi 805,5 mi 592,9 mi 251 Colaboradores

Leia mais

AGRICULTURA SUSTENTÁVEL: INOVAÇÃO E SUSTENTABILIDADE

AGRICULTURA SUSTENTÁVEL: INOVAÇÃO E SUSTENTABILIDADE AGRICULTURA SUSTENTÁVEL: INOVAÇÃO E SUSTENTABILIDADE MECANISMOS DE POLÍTICAS DE CRÉDITO RURAL JOÃO CLAUDIO DA SILVA SOUZA SECRETARIA DE POLÍTICA AGRÍCOLA Brasília, 31 de julho de 2015 MINISTÉRIO DA AGRICULTURA,

Leia mais

SECRETARIA DE ESTADO DE AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO SEAPA SUBSECRETARIA DO AGRONEGÓCIO CRÉDITO RURAL EM MINAS GERAIS

SECRETARIA DE ESTADO DE AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO SEAPA SUBSECRETARIA DO AGRONEGÓCIO CRÉDITO RURAL EM MINAS GERAIS SECRETARIA DE ESTADO DE AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO SEAPA SUBSECRETARIA DO AGRONEGÓCIO CRÉDITO RURAL EM DEZEMBRO/2013 EVOLUÇÃO DO CRÉDITO RURAL DISPONIBILIZADO - BRASIL (R$ BILHÕES) 157* 32,6

Leia mais

Linhas de Financiamento Belo Horizonte, MG - 26/06/2017

Linhas de Financiamento Belo Horizonte, MG - 26/06/2017 Linhas de Financiamento Belo Horizonte, MG - 26/06/2017 :: FINANCIAMENTOS RESPONSABILIDADES Esclarecimentos e orientação às empresas associadas e seus clientes sobre linhas de financiamento disponíveis

Leia mais

O papel da AGRICULTURA FAMILIAR no

O papel da AGRICULTURA FAMILIAR no O papel da AGRICULTURA FAMILIAR no desenvolvimento do RS e do BRASIL Oportunidades de negócios para a Região Nordeste do Estado do Rio Grande do Sul Ministro Pepe Vargas Agricultura Familiar RS Receitas

Leia mais

SECRETARIA ESTADUAL DE DESENVOLVIMENTO RURAL, PESCA E COOPERATIVISMO. Políticas para o Fortalecimento da Agricultura Familiar e Desenvolvimento Rural

SECRETARIA ESTADUAL DE DESENVOLVIMENTO RURAL, PESCA E COOPERATIVISMO. Políticas para o Fortalecimento da Agricultura Familiar e Desenvolvimento Rural SECRETARIA ESTADUAL DE DESENVOLVIMENTO RURAL, PESCA E COOPERATIVISMO Políticas para o Fortalecimento da Agricultura Familiar e Desenvolvimento Rural IMPORTÂNCIA DA AGRICULTURA FAMILIAR 84% dos estabelecimentos

Leia mais

Análise Técnico-econômica

Análise Técnico-econômica Análise Técnico-econômica POLÍTICA AGRÍCOLA Curitiba, 07 de junho de 2017 Plano Agrícola e Pecuário 2017/2018 1234 Agricultura Comercial 1 Resumo No dia 07 de junho de 2017 foram anunciadas as medidas

Leia mais

ENTENDA UM POUCO. Os agentes financeiros aptos a aplicar o Recurso no MS, são:

ENTENDA UM POUCO. Os agentes financeiros aptos a aplicar o Recurso no MS, são: ENTENDA UM POUCO Com objetivo de contribuir para o desenvolvimento econômico e social do MS o FCO é um recurso que beneficia as empresas e os produtores rurais que desejam iniciar, ampliar, modernizar

Leia mais

Plano Agrícola e Pecuário 2009/2010

Plano Agrícola e Pecuário 2009/2010 Plano Agrícola e Pecuário 2009/2010 EDILSON GUIMARÃES Secretário de Política Agrícola Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento 26 de junho de 2009 Principais Objetivos do PAP 2009-2010 Aumentar

Leia mais

INFORME TÉCNICO APROSOJA 57/ de maio de Plano Agrícola e Pecuário 2014/2015

INFORME TÉCNICO APROSOJA 57/ de maio de Plano Agrícola e Pecuário 2014/2015 INFORME TÉCNICO APROSOJA 57/2014 29 de maio de 2014 Plano Agrícola e Pecuário 2014/2015 Foi lançado no dia 19 de maio de 2014 pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) o Plano Agrícola

Leia mais

Conhecimentos Bancários. Item Crédito Rural

Conhecimentos Bancários. Item Crédito Rural Conhecimentos Bancários Item 2.2.7- Crédito Rural Conhecimentos Bancários Item 2.2.7- Crédito Rural Sistema Nacional de Crédito Rural (SNCR) Normas BACEN Conhecimentos Bancários Item 2.2.7- Crédito Rural

Leia mais

Programa de Aquisição de Alimentos (PAA)

Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) Novembro de 2016 Eng. Agr. Rodrigo Silva Quem somos? Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) Diretoria de Política Agrícola e Informações (Dipai) Superintendência

Leia mais

RESOLUÇÃO Nº 4.597, DE 28 DE AGOSTO DE 2017

RESOLUÇÃO Nº 4.597, DE 28 DE AGOSTO DE 2017 RESOLUÇÃO Nº 4597, DE 28 DE AGOSTO DE 2017 Ajusta normas do crédito rural O Banco Central do Brasil, na forma do art 9º da Lei nº 4595, de 31 de dezembro de 1964, torna público que o Conselho Monetário

Leia mais

O PRONAF EM NÚMEROS Política de Sucesso

O PRONAF EM NÚMEROS Política de Sucesso Bilhões R$ O PRONAF EM NÚMEROS Política de Sucesso Através de muita luta do Movimento Sindical dos Trabalhadores e das Trabalhadoras Rurais, o PRONAF foi instituído através do Decreto Presidencial n.º

Leia mais

FORMAÇÃO PROFISSIONAL RURAL

FORMAÇÃO PROFISSIONAL RURAL APÊNDICE I FORMAÇÃO PROFISSIONAL RURAL Linha de Ação Título da Ação REQUISITOS MÍNIMOS AGRICULTURA AGRICULTURA ORGÂNICA CULTIVO DE ESPÉCIES FRUTÍFERAS RASTEIRAS (ABACAXI) CULTIVO DE HORTALIÇAS FOLHOSAS

Leia mais

PLANO AGRÍCOLA E PECUÁRIO PAP 2016/17 ANÁLISE DAS MEDIDAS ANUNCIADAS EM 04 DE MAIO DE 2016

PLANO AGRÍCOLA E PECUÁRIO PAP 2016/17 ANÁLISE DAS MEDIDAS ANUNCIADAS EM 04 DE MAIO DE 2016 PLANO AGRÍCOLA E PECUÁRIO PAP 2016/17 ANÁLISE DAS MEDIDAS ANUNCIADAS EM 04 DE MAIO DE 2016 I - Medidas Anunciadas 1. Montante de Recursos Aumento de 8% no total de recursos do crédito rural, passando para

Leia mais

Serviços Técnicos e Gestão Ambiental no Agronegócio Diretoria de Agronegócios

Serviços Técnicos e Gestão Ambiental no Agronegócio Diretoria de Agronegócios 47º Café com Sustentabilidade - Febraban Pecuária Sustentável: Agentes financeiros como indutores de boas práticas Modelos de financiamento e investimento: incentivos à adoção de boas práticas socioambientais

Leia mais

NOTA TÉCNICA Nº 018-CNA Brasília, 28 de junho de 2012.

NOTA TÉCNICA Nº 018-CNA Brasília, 28 de junho de 2012. NOTA TÉCNICA Nº 018-CNA Brasília, 28 de junho de 2012. Promotor: Presidência da CNA Assunto: Plano Agrícola e Pecuário 2012/2013 Sumário: Analisa o Plano Agrícola e Pecuário divulgado pelo Governo Federal,

Leia mais

Resolução CMN Bacen nº (DOU de 04/07/08)

Resolução CMN Bacen nº (DOU de 04/07/08) Resolução CMN Bacen nº 3.588 (DOU de 04/07/08) Institui, no âmbito BNDES, o Programa de Estímulo à Produção Agropecuária Sustentável e promove ajustes nas normas dos programas de investimento Moderinfra,

Leia mais

Ambiente de Gerenciamento do PRONAF e Programas de Crédito Fundiário

Ambiente de Gerenciamento do PRONAF e Programas de Crédito Fundiário Ambiente de Gerenciamento do PRONAF e Programas de Crédito Fundiário Janeiro - 2011 Banco do Nordeste Apoio à Agricultura Familiar Programa Nacional de Fortalecimento Da Agricultura Familiar OBJETIVO Fortalecer

Leia mais

ANO INTERNACIONAL DO COOPERATIVISMO Audiência pública da Comissão de Agricultura Câmara dos Deputados

ANO INTERNACIONAL DO COOPERATIVISMO Audiência pública da Comissão de Agricultura Câmara dos Deputados Ministério do Desenvolvimento Agrário - MDA ANO INTERNACIONAL DO COOPERATIVISMO Audiência pública da Comissão de Agricultura Câmara dos Deputados Cesar José de Oliveira MDA 1 CONTEXTUALIZAÇÃO DO COOPERATIVISMO

Leia mais

Agricultura Familiar e Comercial nos Censos. Agropecuários de 1996 e Carlos Otávio de Freitas Erly Cardoso Teixeira

Agricultura Familiar e Comercial nos Censos. Agropecuários de 1996 e Carlos Otávio de Freitas Erly Cardoso Teixeira XXII SEMINÁRIO INTERNACIONAL DE POLÍTICA ECONÔMICA POLÍTICAS PÚBLICAS E DESENVOLVIMENTO UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA 27 e 28-10-2010 Agricultura Familiar e Comercial nos Censos Agropecuários de 1996

Leia mais

agricultura Crédito que fortalece as raízes do campo.

agricultura Crédito que fortalece as raízes do campo. agricultura PRONAF BRB familiar Crédito que fortalece as raízes do campo. O Banco de brasília e O PRONAF O Pronaf Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar foi criado pelo Governo Federal

Leia mais

Plano Safra da AGRICULTURA FAMILIAR Alimentos Saudáveis para o Campo e a Cidade

Plano Safra da AGRICULTURA FAMILIAR Alimentos Saudáveis para o Campo e a Cidade Plano Safra da AGRICULTURA FAMILIAR 2016-2017 Alimentos Saudáveis para o Campo e a Cidade DILMA ROUSSEFF Presidenta da República PATRUS ANANIAS Ministro do Desenvolvimento Agrário MARIA FERNANDA RAMOS

Leia mais

Novidades no Plano Safra da Agricultura Familiar

Novidades no Plano Safra da Agricultura Familiar Novidades no Plano Safra da Agricultura Familiar Valter Bianchini 1 O Plano Safra 2011/2012 que será lançado no dia 12 de julho em Francisco Beltrão, no Paraná, mantem o volume de crédito de R$ 16 bilhões

Leia mais

Nº05. Dia de Campo Fundação ABC. Classificados AGO. Programação de Inverno. Show Rural

Nº05.  Dia de Campo Fundação ABC. Classificados AGO. Programação de Inverno. Show Rural www.castrolanda.coop.br/circular Nº05 Nº 05 I Publicação Semanal da Cooperativa Castrolanda I Fevereiro, 03-2011 Classificados AGO Show Rural Dia de Campo Fundação ABC Programação de Inverno Clube de Bezerras

Leia mais

Programa BB-Florestal. Banco do Brasil S.A. -- Superintendência Estadual de Minas Gerais

Programa BB-Florestal. Banco do Brasil S.A. -- Superintendência Estadual de Minas Gerais Programa BB-Florestal Programa BB-Florestal Momento atual produto x demanda disponibilidade de recursos naturais alta tecnologia das empresas do setor mercado consumidor diversificado questão ambiental

Leia mais

Apresentar alternativas compensatórias a estas medidas.

Apresentar alternativas compensatórias a estas medidas. SUSTENTABILIDADE DOS FUNDOS CONSTITUCIONAIS DE FINANCIAMENTO: efeito das medidas excepcionais necessárias frente à manutenção do patrimônio dos Fundos Constitucionais de Financiamento. Discutir os efeitos

Leia mais

FEDERAÇÃO DOS TRABALHADORES NA AGRICULTURA NO RIO GRANDE DO SUL PRONAF PLANO SAFRA

FEDERAÇÃO DOS TRABALHADORES NA AGRICULTURA NO RIO GRANDE DO SUL PRONAF PLANO SAFRA FEDERAÇÃO DOS TRABALHADORES NA AGRICULTURA NO RIO GRANDE DO SUL PLANO SAFRA 2019-2020 BENEFICIÁRIOS Enquadramento São beneficiários do Pronaf os agricultores e produtores rurais que compõem as unidades

Leia mais

Banco do Brasil Desenvolvimento Sustentável. Financiamento do Desenvolvimento Regional

Banco do Brasil Desenvolvimento Sustentável. Financiamento do Desenvolvimento Regional Banco do Brasil Desenvolvimento Sustentável Financiamento do Desenvolvimento Regional Desenvolvimento Regional Sustentável - DRS Visão Participativa - Concertação BB Associações Universidades Região Empresas

Leia mais

Serviço Florestal Brasileiro. Guia de Financiamento Florestal. Guia de. Financiamento Florestal

Serviço Florestal Brasileiro. Guia de Financiamento Florestal. Guia de. Financiamento Florestal Guia de Financiamento Florestal 2016 1 Presidente Interino Michel Temer Ministro do Meio Ambiente José Sarney Filho Secretário Executivo do Ministério do Meio Ambiente Marcelo Cruz Diretor Geral do Raimundo

Leia mais

Altera normas do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf).

Altera normas do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf). RESOLUCAO 3.984 Altera normas do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf). O Banco Central do Brasil, na forma do art. 9º da Lei nº 4.595, de 31 de dezembro de 1964, torna público

Leia mais

Linhas Especiais de Investimento

Linhas Especiais de Investimento Banco do Brasil S/A Linhas Especiais de Investimento ATNC Cascavel - PR Finalidades - Pronaf Investimento Especial - Pronamp Simples - Finame Rural PSI Banco do Brasil S/A PRONAF INVESTIMENTO ESPECIAL

Leia mais

Principais Objetivos PAP 2011/2012

Principais Objetivos PAP 2011/2012 Cenário Cenário Cenário Baixos estoques mundiais de alimentos Tendência de elevação gradual da Selic Relativa estabilidade da taxa de câmbio Preços agrícolas em níveis historicamente elevados Crescente

Leia mais

PLANO AGRÍCOLA E PECUÁRIO PAP 2015/16 ANÁLISE DAS MEDIDAS ANUNCIADAS EM 02 DE JUNHO DE 2015

PLANO AGRÍCOLA E PECUÁRIO PAP 2015/16 ANÁLISE DAS MEDIDAS ANUNCIADAS EM 02 DE JUNHO DE 2015 PLANO AGRÍCOLA E PECUÁRIO PAP 2015/16 ANÁLISE DAS MEDIDAS ANUNCIADAS EM 02 DE JUNHO DE 2015 I - Medidas Anunciadas 1. Montante de Recursos Aumento de 20,0% no total de recursos do crédito rural, passando

Leia mais

Uma Visão da Política Agrícola Brasileira

Uma Visão da Política Agrícola Brasileira Seminário Agro em Questão Financiamento para o Agronegócio Uma Visão da Política Agrícola Brasileira 01 de fevereiro de 2018 2 Sumário 11. Sustentabilidade Fiscal e Recuperação Econômica 22. Desenho e

Leia mais

POSSIBILIDADES DE FINANCIAMENTO PARA A APICULTURA

POSSIBILIDADES DE FINANCIAMENTO PARA A APICULTURA POSSIBILIDADES DE FINANCIAMENTO PARA A APICULTURA MECANISMOS DE POLÍTICAS DE CRÉDITO RURAL JOÃO CLAUDIO DA SILVA SOUZA SECRETARIA DE POLÍTICA AGRÍCOLA Brasília, 27 de novembro de 2015 MINISTÉRIO DA AGRICULTURA,

Leia mais

O BNDES Apresentação Institucional Políticas Operacionais

O BNDES Apresentação Institucional Políticas Operacionais O BNDES Apresentação Institucional Políticas Operacionais 1 Aspectos institucionais Focos de apoio financeiro Formas de atuação Novas Políticas Operacionais do BNDES Políticas Operacionais e a Indústria

Leia mais

Linhas de Investimento Baixa emissão de carbono Suinocultura

Linhas de Investimento Baixa emissão de carbono Suinocultura Linhas de Investimento Baixa emissão de carbono Suinocultura Eng. Agr. Leandro Capuzzo Banco do Brasil S/A #interna Pré-requisitos para o crédito Ø Cadastro atualizado Ø Verificação de situações impeditivas

Leia mais

Plano Agrícola e Pecuário 2014 / 2015

Plano Agrícola e Pecuário 2014 / 2015 Plano Agrícola e Pecuário 2014 / 2015 BRASIL Ranking Mundial em 2013 Produtos Produção Exportação Número de Países Exportações US$ Bilhões Açúcar 1º 1º 132 11,8 Café 1º 1º 129 5,3 Suco de Laranja 1º 1º

Leia mais

Gabriel Nunes dos Santos Junior Eng. Agrônomo Gerente de Relacionamento/Segmento Rural - Sul

Gabriel Nunes dos Santos Junior Eng. Agrônomo Gerente de Relacionamento/Segmento Rural - Sul Gabriel Nunes dos Santos Junior Eng. Agrônomo Gerente de Relacionamento/Segmento Rural - Sul Soluções de crédito para empreendimentos Capixabas PROGRAMAS ESTRATÉGICOS LINHAS DE FINANCIAMENTO SOLUÇÕES

Leia mais

c) finalidade do crédito de investimento: (Res, 4.105, art 6º; Res art 4º)

c) finalidade do crédito de investimento: (Res, 4.105, art 6º; Res art 4º) ANEXO I PROGRAMA ABC Programa ABC - Programa para Redução da Emissão de Gases de Efeito Estufa na Agricultura: MCR 13-7 e Circular AGRIS nº 17/2016 (BNDES), de 07.06.16 a) objetivos: (Res 3.979, art. 1º):

Leia mais

Soluções para o Cooperativismo Expansão e competitividade para as cooperativas.

Soluções para o Cooperativismo Expansão e competitividade para as cooperativas. Soluções para o Cooperativismo Expansão e competitividade para as cooperativas. Banco dos Brasileiros BB COOPINSUMOS Crédito de custeio para aquisição de insumos agropecuários como fertilizantes, sementes,

Leia mais

Ministério do Desenvolvimento Agrário

Ministério do Desenvolvimento Agrário XVI SEMINÁRIO NORDESTINO DE PECUÁRIA PECNORDESTE 2012 Ministério do Desenvolvimento Agrário Francisco Nelsieudes Sombra Oliveira Delegado Federal do Desenvolvimento Agrário no Ceará Organograma Ministério

Leia mais

O PRONAF E A CONAB COMO INDUTORES DO DESENVOLVIMENTO DA AGRICULTURA FAMILIAR

O PRONAF E A CONAB COMO INDUTORES DO DESENVOLVIMENTO DA AGRICULTURA FAMILIAR INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO TRIÂNGULO MINEIRO PRÓ-REITORIA DE PESQUISA, PÓS-GRADUAÇÃO E INOVAÇÃO htttp://editora.iftm.edu.br/index.php/sepit ISSN 2594-7605 (Digital) O PRONAF

Leia mais

Plano Safra 2005/2006. para Agricultura Familiar

Plano Safra 2005/2006. para Agricultura Familiar para Agricultura Familiar Introdução As ações do Governo Federal no apoio aos agricultores familiares vem alcançando os resultados esperados: o Pronaf promoveu a inclusão social de mais de 600 mil agricultores

Leia mais

GUIA DE FINANCIAMENTO FLORESTAL Foto: Fernando Tatagiba

GUIA DE FINANCIAMENTO FLORESTAL Foto: Fernando Tatagiba GUIA DE FINANCIAMENTO FLORESTAL - 2010 - Foto: Fernando Tatagiba Coordenação Marco Giovanni Clemente Conde Elaboração Maria Alice Corrêa Tocantins Revisão João Paulo Sotero Marcelo de Macedo Reis Diagramação

Leia mais

Banco do Cooperativismo

Banco do Cooperativismo Cooperativas e Banco do Brasil. Conheça as novidades dessa parceria. Banco do Cooperativismo Acreditar no cooperativismo faz parte do Banco do Brasil O Banco do Brasil tem o orgulho de ser o principal

Leia mais

Balanço 2016 Perspectivas Assuntos do Nordeste

Balanço 2016 Perspectivas Assuntos do Nordeste Assuntos do Nordeste 167 168 Balanço 2016 Perspectivas 2017 Perspectivas 2017 RENEGOCIAÇÕES DE DÍVIDAS RURAIS FORTALECERÃO A AGROPECUÁRIA NORDESTINA Reinserção econômica e produtiva de produtores rurais

Leia mais

RESUMO DE PROPOSTAS AO PLANO AGRÍCOLA E PECUÁRIO 2017/2018

RESUMO DE PROPOSTAS AO PLANO AGRÍCOLA E PECUÁRIO 2017/2018 RESUMO 1 RESUMO DE PROPOSTAS AO PLANO AGRÍCOLA E PECUÁRIO 2017/2018 1 - Que sejam disponibilizados recursos da ordem de R$ 205 bilhões de reais para o Plano Agrícola e Pecuário 2017/2018; 2 - Seja mantida

Leia mais

O Desenvolvimento da Agricultura e Política Rural

O Desenvolvimento da Agricultura e Política Rural 7º Seminário Estadual de Agricultura O Desenvolvimento da Agricultura e Política Rural Deputado Estadual José Milton Scheffer Vice-Presidente da Comissão de Agricultura e Política Rural da ALESC Território

Leia mais

PLANO SAFRA

PLANO SAFRA Fortalecer o campo para desenvolver o Brasil Fortalecer o campo para desenvolver o Brasil PLANO SAFRA 2017 2020 A agricultura familiar é um importante segmento para o desenvolvimento do Brasil. São aproximadamente

Leia mais

Epagri. Conhecimento para a produção de alimentos

Epagri. Conhecimento para a produção de alimentos Epagri Conhecimento para a produção de alimentos POLÍTICAS PÚBLICAS PARA CONSERVAÇÃO DO SOLO/SC XII Reunião Sul Brasileira de Ciências do solo Eng. Agr. Ivan Tormem/Gerente de Extensão/Epagri - Chapecó

Leia mais

Márlon Alberto Bentlin

Márlon Alberto Bentlin Forum Empresarial pelo Clima BRDE - Crédito & Desenvolvimento AGÊNCIA DO RIO GRANDE DO SUL Márlon Alberto Bentlin BRDE Estados-sócios É uma instituição pública de fomento, constituída como banco de desenvolvimento.

Leia mais

Política de Financiamento e Comercialização do Brasil: resultados e desafios

Política de Financiamento e Comercialização do Brasil: resultados e desafios Política de Financiamento e Comercialização do Brasil: resultados e desafios Caio Tibério da Rocha Secretário de Desenvolvimento Agropecuário e Cooperativismo Estrutura da Apresentação I. Cenário Mundial

Leia mais

PROGRAMA LEITE GAÚCHO MANUAL OPERATIVO

PROGRAMA LEITE GAÚCHO MANUAL OPERATIVO PROGRAMA LEITE GAÚCHO MANUAL OPERATIVO PORTO ALEGRE, NOVEMBRO DE 2011 GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL TARSO GENRO SECRETÁRIO DE DESENVOLVIMENTO RURAL, PESCA E COOPERATIVISMO IVAR PAVAN DIRETOR

Leia mais

VIII SIMPÓSIO DE PESQUISA DOS CAFÉS DO BRASIL. Sustentabilidade e Inclusão Social ESTADO DA ARTE DA CAFEICULTURA FAMILIAR NO BRASIL

VIII SIMPÓSIO DE PESQUISA DOS CAFÉS DO BRASIL. Sustentabilidade e Inclusão Social ESTADO DA ARTE DA CAFEICULTURA FAMILIAR NO BRASIL VIII SIMPÓSIO DE PESQUISA DOS CAFÉS DO BRASIL Sustentabilidade e Inclusão Social ESTADO DA ARTE DA CAFEICULTURA FAMILIAR NO BRASIL Segmentação dos estabelecimentos agropecuários segundo grupos de renda

Leia mais

PLANO-SAFRA DA AGRICULTURA FAMILIAR 2017/2018

PLANO-SAFRA DA AGRICULTURA FAMILIAR 2017/2018 CONFEDERAÇÃO NACIONAL DOS TRABALHADORES RURAIS AGRICULTORES E AGRICULTORAS FAMILIARES PLANO-SAFRA DA AGRICULTURA FAMILIAR 2017/2018 PAUTA DE NEGOCIAÇÃO 17 DE ABRIL DE 2017 BRASÍLIA/DF, PLANO-SAFRA DA AGRICULTURA

Leia mais