INDICADORES DE GESTÃO PARA SISTEMAS DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA

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1 INDICADORES DE GESTÃO PARA SISTEMAS DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA Neusa Aparecida Sales Silva 1, Edevar Luvizotto Júnior 2 Resumo: A gestão de uma empresa de abastecimento de água fundamenta-se em um conjunto de dados gerais, sobre os quais se geram informações (dados tratados) para que possam ser exercidos os mecanismos de gestão, ou seja, tomadas de ações efetivas. As informações se traduzem normalmente em indicativos puros, tais como número de consumidores, quilometragem da rede, volume produzido, volume consumido, etc. As devidas relações destes indicativos puros podem fornecer valiosas informações de diagnose do sistema. Tais relações são chamadas de guias ou indicadores de gestão. Apesar de ser uma ferramenta eficaz para diagnóstico das empresas de abastecimento, a falta de uma cultura de manutenção de um banco de informações atualizadas, a falta de um rigor no trato destas informações, aliado ao desconhecimento do emprego de indicadores, faz com que seu uso esteja a quem do esperado no Brasil. Neste sentido o presente trabalho propõe uma prospecção dos indicadores já propostos no Brasil e no mundo, para que, após uma análise crítica seletiva possam ser estabelecidos os usos efetivos de indicadores de gestão nacional e internacional nos sistemas de abastecimento de água no Brasil. Abstract The management of a water supply company are based on general data, about which one generates information (treated data) so that the mechanism of management can be exercised, in other words, permanent actions may be taken. Informations are normally expressed in pure indicators, such as number of consumers, the length of the net, produced and consumed volume, etc. The proper relation of this pure indicators can supply valuable information to examine the system such relation are called guides ou performance indicators. Inspire of being an effective tool for the diagnostic of the water supply company, the lack of a maintenance culture of a updated informations base, the lack of a rigor in treating these information allied to one doesn t know the use of indicators, makes it is few used in Brazil and in the world, so that after a select critical analysis the effective use of the national and international management indicators in the water supply systems in Brazil can be established. Palavras Chave: Indicadores de Gestão, Sistemas de abastecimento, Gerenciamento Mestranda - Universidade Estadual de Campinas Unicamp FEC Faculdade de Engenharia Civil Área de Concentração Recursos Hídricos Campinas SP CEP: Cx. Postal 6021 Fone: 0xx Fax: 0xx nass@fec.unicamp.br ; 2 Professor da Faculdade de Engenharia Civil Universidade Estadual de Campinas Campinas SP, CEP: Cx. Postal 6021 Fone: 0xx Fax: 0xx edevar@fec.unicamp.br ;

2 INTRODUÇÃO Os sistemas de abastecimentos de água têm pôr finalidade o transporte e a distribuição de água desde sua captação até os pontos de consumo, com garantia da qualidade do produto, dos serviços e de sua continuidade. Pode-se descrever os objetivos fundamentais do controle e exploração dos abastecimentos de água em: Controle do grau de aproveitamento dos recursos disponíveis (água, energia, capital, infraestruturas). Controle da qualidade de água consumida e do serviço prestado aos usuários (consumidores). Controle dos custos de operação e manutenção do sistema. Estes objetivos foram sintetizados por FARIA E ALEGRE (1996), ao afirmarem que todos os abastecimentos se regem por uma lógica de gestão que pode ser estabelecida como: maior satisfação de um maior número de usuários e entidades envolvidas, com o melhor uso possível dos recursos disponíveis. Diversos são os fatores envolvidos no cumprimento dos objetivos relacionados. Tais fatores devem ser tratados de forma adequada na hora de analisar a situação do abastecimento para que possam guiar a sua gestão ROCHERA (1998). Muitas técnicas e ferramentas podem ser utilizadas para a avaliação do cumprimento dos objetivos preestabelecidos (manuais, especificações, inventários, metas, orçamentos, etc.), porém uma das principais técnicas é o controle de gestão ou auditoria gerencial baseada em indicadores de gestão. Um indicador de gestão se propõe exprimir o nível de uma atividade em uma determinada área, durante um determinado período de tempo, permitindo, de forma simplificada, comparações e análises para a tomada de decisão. Segundo ALEGRE (1997) devida a aparente importância dos indicadores de gestão, no início dos anos 90, a IWSA (International Water Service Association), escolheu o tema dos indicadores de gestão para um de seus congressos mundiais. Como não apareceram resumos para o tema, o congresso foi cancelado. Entretanto, em uma pesquisa posterior, realizada pela IWSA com cerca de 150 dirigentes de abastecimentos de água de todo o mundo, cerca de 4 anos após este fracasso, ficou demonstrado que os indicadores de gestão ao lado das perdas de água (água não faturada) eram os temas de maior interesse dentro de suas companhias. Isso ficou evidenciado com o sucesso do workshop promovido pela IWSA em 1997 em Lisboa, Portugal, intitulado Workshop on performance indicators for transmission and distribution systems. As empresas de abastecimento que possuem um bom sistema de informação são empresas grandes e estão localizadas em países desenvolvidos. Segundo BUENFIL (1998), são classificados como empresa de pequeno porte as que têm população até habitantes, médio porte entre e habitantes e grande porte acima Em seu trabalho realizado no México, BUENFIL descreve a dificuldade das empresas mé e pequenas em administrar um sistema de informação baseado em Indicadores de Gestão, devido à falta da veracidade em seus dados, pois, um indicador de gestão necessita ser constantemente alimentado, estar o mais próximo possível da realidade da empresa. A falta de infra-estrutura, de investimento, de pessoal qualificado, faz com que estas empresas fiquem impossibilitadas de utilizarem informações chaves sobre as mesmas. Entretanto é cada vez maior o número de especialistas, autoridades e empresas gestoras de abastecimento de água, que manifestam o interesse em definir Indicadores de Gestão que possam ser utilizados para medir a eficiência e a eficácia da empresa e o estado de saúde da mesma. Na experiência realizada da Espanha, FOLGADO (1998), definiu primeiramente os indicadores de gestão em cinco grandes grupos, procurando dar uma idéia do tamanho, da extensão e da cobertura do abastecimento.estabelecendo o valor médio anual dos parâmetros físico-químicos e bacteriológicos, os meses de faturamento, para o caso da Espanha, que é mais freqüente utilizar faturamento trimestral. Mostrando a carga horária de trabalho e a eficiência das diferentes áreas da empresa de abastecimento, quantificando os seus aspectos econômicos. Estas definições permitiram a comparação de Indicadores de Gestão em cinco empresas com diferentes características.

3 No Brasil, embora já existam companhias que façam uso de indicadores em alguns de seus setores administrativos, não há notícias de estudos mais profundos, como se evidenciam em outros países com exceção feita ao trabalho do SNIS, que define alguns indicadores os quais fora alvo de investigação do presente trabalho. Desta deficiência observada, associada à relevância do tema, coube a motivação para a elaboração deste trabalho. OBJETIVOS O trabalho teve por objetivo elencar o maior número possível de indicadores de gestão baseado na literatura nacional e mundial apresentando-os em forma de questionário aos sistemas de abastecimento de água potável, para que estas avaliem quais indicadores estão sendo utilizados, mostrando desta forma a realidade do uso de indicadores de gestão nacionais e internacionais no gerenciamento das empresas no Brasil. METODOLOGIA No levantamento realizado através da literatura em um primeiro momento foram levantados 428 indicadores de gestão, após análise crítica onde foram descartados os que não faziam parte da realidade nacional e os que se encontravam em duplicidade, resultando em uma lista com 254 indicadores de gestão. Estes indicadores foram baseados nos seguintes trabalhos: SNIS (Serviço Nacional de Informação sobre Saneamento); IWSA (International Water Service Association); IMTA (Instituto Mexicano de Tecnologia da Água) e GMF (Grupo de Mecânica de Fluídos da Universidade Politécnica de Valência-Espanha). No quadro abaixo se encontram apresentados os proponentes e o número de indicador baseado em seus respectivos trabalhos. Quadro 1 Prospecção de indicadores através da literatura IWSA IMTA GMF SNIS Nº INDICADORES Estes indicadores estão apresentados no quadro 2 em ordem alfabética. Após a definição destes indicadores, foi elaborado um questionário com o seguinte conteúdo: dados da empresa, dados do entrevistado, lista de indicadores de gestão (quadro 2) e um quadro de respostas no qual o entrevistado respondia qual indicador que estava sendo utilizado pelo seu setor. Quadro 2 Indicadores INDICADORES Água Captada Água Exportada Água Fornecida Água Importada Água não tratada Água Produzida Água subterrânea Água superficial Água Total Medida Amostras analisadas Análises físicas Análises químicas Ausência Ausência devido acidentes de trabalho ou doenças Ausência devido a outras razões Avaliação de proporção de recursos Capacidade de tratamento Capacidade da adução e distribuição Capacidade da obra de captação Capacidade de armazenamento (m 3 per capita/ano) (m 3 per capita/dia) (m 3 per capita/dia) (m 3 per capita/ano) (m 3 per capita/ano) nº/10 6 m 3 /ano nº/10 6 m 3 /ano nº/10 6 m 3 /ano /empregados/ano /empregados/ano /empregados/ano m 3 / per capita/dia m 3 /dia m3/per capita/dia INDICADORES do reservatório Capacidade de entrada da água Capacidade de transporte das redes Capacidade do abastecimento Capacidade dos reservatórios Capacidade do reservatório de acumulação Captações protegidas Clientes com hidrômetros Clientes residenciais com hidrômetros Clientes residenciais com eficiência na leitura Cobertura no abastecimento Cobertura no abastecimento de edifícios Composição de exigibilidade Conduto principal reparado ou substituído Consertos e controle de vazamentos ativos Consumo Autorizado Consumo comercial m 3 /per capita/dia m 3 /km/ano m 3 /dia nº/clientes nº/clientes /ano /ano (m 3 per capita/dia)

4 INDICADORES Consumo de Água Faturado por (m³/mês)/economia Economia Consumo doméstico Consumo de energia reativa Consumo industrial Consumo micromedido por economia (m³/mês)/economia Consumo médio de água por economia (m³/mês)/economia Consumo médio per capta de água (l/hab)/dia Consumo público Consumo Total Per Capita l/per capita/dia Outros consumos Controle de vazamentos /ano Continuidade no abastecimento horas/dia Continuidade no abastecimento Continuidade das reclamações Contribuição de fontes internas para investimento Custos de capital unitário R$/m 3 Custos total unitário R$/m 3 Custo corrente total R$/m 3 Danos em tubulações falhas/km Densidade de Economias de Água por economias/ligação Ligação Densidade de hidrantes nº/km Densidade de cliente por hidrômetros nº/serviço Densidade de hidrômetros por região Densidade de reservatórios domiciliários Densidade de torneiras públicas Densidade de válvulas nº/km Desinfecção Despesa de Exploração por m 3 R$/m 3 Faturado Despesa de Exploração por Economia (R$/ano)/economia Despesa Média Anual por Empregado R$/empregado Despesa Total com os Serviços por m 3 R$/m 3 Faturado Dias com restrições no abastecimento de água Dias de Faturamento Comprometidos com Contas a Receber Disponibilidade de veículos veículos/km Duração Média das Paralisações horas/paralisação Duração Média dos Reparos de horas/extravasamento Extravasamentos Economias Atingidas por Intermitências economias/sistemas Economias Atingidas por paralisações economias/paralisação Eficiência das novas conexões Eficiência nos reparos de conexões Extensão da Rede de Água por Ligação m/ligação Extensão da Rede de Esgoto por m/ligação Ligação Falhas na tubulação de serviço falhas/tubo de serviço/ano Falha no conduto principal nº/km/ano Falhas nos hidrantes hidrantes/ano Falhas nos testes químicos Falhas nos testes estéticos Falhas nos testes físicos Falhas nos testes microbiológicos Falta de energia falhas/estação de bombeamento/ano Freqüência média de leitura leitura/metro/ano Funcionários acidentados nº/empregado Funcionários administrativos Funcionários com certificado de qualificação Funcionários com grau universitário Outros funcionários Funcionários da transmissão e armazenagem e distribuição Funcionários da manutenção e suporte de pessoal Funcionários de operação e manutenção Funcionários do financeiro e comercial Funcionários de serviço ao cliente Funcionários do laboratório 0 Funcionários do planejamento, construção, operação e manutenção Funcionários do planejamento e construção Funcionários do recursos da água, nº/10 6 captação e tratamento Funcionários do serviço comercial e de apoio ao cliente INDICADORES Funcionários do serviço técnico Funcionários de manutenção de hidrômetros Outros funcionários nº/10 6 /m 3 /ano Funcionários por Volume de Água nº/10 6 m 3 Funcionários por comprimento de tubulação Funcionários por conexão Funcionários por tubulação de serviço nº/10 3 tubulação de serviço Outros funcionários Grau de Endividamento Horas de trabalho horas/empregados/ano Idade média de bens tangíveis Incidência das Análises de Cloro Residual no Padrão Incidência nas Análises Turbidez no Padrão Indicador de Desempenho Financeiro Índice Bruto de Perdas Lineares (m³/ano)/km Índice de Atendimento de Água Índice de Atendimento de Esgoto Referido aos Municípios Atendidos c/ Água Índice de Atendimento de Esgoto Referido aos Municípios Atendidos com Esgotos Índice de Coleta de Esgoto Índice de Consumo de Água Índice de Esgoto Tratado Referido a Água Consumida Índice de Evasão de Receitas Índice de Faturamento de Água Índice de Hidrometação Índice de Macromedição Índice de Micromedição Relativo ao Consumo Índice de Micromedição Relativo ao Volume Disponibilizado Índice de Perdas de Faturamento Índice de Perdas na Distribuição Índice de Perdas por Ligação (m³/ano)/ligação Índice de Produtividade:Economias economias/empregado Ativas por Pessoal Próprio Índice de Produtividade: Economias economias/emp. equivalente Totais por Pessoal Total (Equivalente) Índice de Produtividade: Empreg. empregados/(mil lig) Próprios por Mil Ligações Ativas (Água + Esgoto) Índice de Produtividade: Empregados empregados/(mil lig.) Próprios por Mil Ligações de Água Índice de Tratamento de Esgoto Índice de Volume Faturado por m 3 /economia Economia de Água Índice de Volume Faturado por m 3 /economia Economia de Esgoto Ineficiência no uso dos recursos de água Infraestrutura do índice de perdas Inspeção da potência dos equipamentos /ano elétricos Inspeção de bombas /ano Inspeção de hidrantes /ano Inspeção de rede /ano Interrupções no abastecimento Interrupções por conexão Limpeza de tanque de armazenamento /ano Liquidez Corrente Liquidez Geral Margem da Despesa c/ Pessoal Próprio Margem da despesa com Pessoal Total (Equivalente) Margem da Despesa de Exploração Margem das Outras Despesas de Exploração Margem do Serviço da Dívida Margem Líquida Margem Operacional Medição Nível de água nos hidrômetros Número de equipamentos elétricos inspecionados durante o ano Número de testes realizados Percentual /ano /ano

5 INDICADORES Padronização do consumo de energia Participação da Econ. Resid. de Água no Total das Economias de Água Participação da Rec. Op. Direta de Água na Rec. Op. Total Participação da Rec. Op. Direta de Esgoto na Rec. Op. Total Participação da Rec. Op. Indireta Na Rec. Op. Total Participação da Desp. c/ Prod. Químicos nas Desp. de Exploração Participação da Despesa c/ Pessoal (Equivalente) nas Despesas de Exploração Participação da Despesa c/ Pessoal Próprio nas Despesas de Exploração Participação da Despesa com Energia Elétrica nas Despesas de Exploração Participação das Outras Despesas nas Despesas de Exploração Perdas de água Perdas aparente Perdas aparente Perdas aparente Perdas reais Perdas reais Perdas reais População experimentando restrições no abastecimento de água Porcentagem de metros de leitura Pressão no abastecimento Pressão nos hidrômetros Quantidade de água consumida Qualidade da água fornecida para abastecimento Qualidade de água monitorada por equipamento via on-line Quantidade Equivalente de Pessoal Total Qualidade no abastecimento de água Ramais/ comprimento de rede Reabilitação de tubos Reabilitação de conexão de serviço Reabilitação de condutos principais Reaproveitamento de energia Reclamações da qualidade da água Reclamações de cliente Reclamações de faturamento Reclamações de faturamento Reclamação de pressão Reclamações de serviços Reclamações de serviços Outras reclamações Relação atual Relação da cobertura de débito de serviços Relação de cobertura de custos total Relação de custos de energia Wh/m 3 at 100m m 3 /conexões/ano m 3 /conexões/ano l/km/ano l/conexão/ano l/conexão/dia com sistema pressurizado l/km/ano l/conexão/ano l/pessoa/dia /ano empregados nº/km /ano /ano /ano reclamações/conexões nº reclamações/clientes/ano reclamações/conexões nº de reclamações/conexões/ano reclamações/conexões reclamações/conexões INDICADORES Relação de custos internos de mão-deobra Relação de custos de serviços externos Relação de depreciação custos Relação de custos administração e suporte Relação de custos financeiros e comercial Relação de custo de serviço ao cliente Relação de custos de serviços técnicos Relação de outros custos Relação de investimentos Relação de pagamentos atrasados Relação de patrimônio líquido de dívida Rendimentos de vendas Outros rendimentos Respostas para reclamações escritas Respostas para reclamações escritas Restrições ou interrupções Outras reclamações e dúvidas /anual /reclamações nº de reclamações e dúvidas/clientes/ano /ano /ano /ano /ano Recurso e administração da bacia Retorno de equidade Retorno líquido de ativos fixos Retorno Sobre o Patrimônio Líquido Revestimento do conduto principal Sistema de fluxo do hidrômetros Substituição de bombas Substituição de hidrômetros Tarifa Média de Água R$/m 3 Tarifa Média de Esgoto R$/m 3 Tarifa Média Praticada R$/m 3 Teste estético nº/10 6 m 3 /ano Testes estéticos Testes microbiológicos Testes físico-químico Testes radioativos Total de água não registrada (m 3 per capita/dia) Total de água sem contabilizar l/km/ano Transmissão e distribuição da capacidade de armazenamento Transmissão e distribuição Tratamento e laboratório Treinamento externo /empregado Treinamento externo horas/empregados/ano Treinamento interno horas/empregados/ano Treinamento interno /empregado Treinamento total /empregado Treinamento total horas/funcionário/ano Tubos substituídos /ano Tubulações de serviços substituídas /ano Unidade de investimentos R$/m 3 Utilização no tratamento Válvulas substituídas /ano Volume de Água Disponibilizado por (m³/mês)/economia Economia Este questionário foi aplicado inicialmente em 3 sistemas de abastecimento de água potável (o trabalho é uma dissertação de mestrado que se encontra em fase de desenvolvimento). Embora os números de empresas entrevistadas não traduzam a realidade do universo das empresas de abastecimento de água no Brasil, as empresas aqui citadas foram selecionadas levando-se em conta a magnitude de importância de cada uma em seu gerenciamento. Cerca de 90% dos entrevistados afirmaram que os indicadores são tema de suma importância para suas empresas e ao se depararem com uma lista de 254 indicadores ficaram surpresos, o que eles relataram é que até então alguns tinham conhecimento apenas do trabalho do SNIS, não faziam idéia de que os indicadores pudessem ter tantas informações e que existem tantos indicadores definidos fora do SNIS. Apesar do SNIS apresentar uma lista significativa de indicadores de gestão por meio do Diagnóstico, a falta de uma cultura na manutenção destes dados, os problemas de má administração de várias empresas de abastecimento de água, a falta de informação entre as próprias gerencias faz com que as mesmas não estejam aplicando nem os indicadores por ele sugerido. As empresas entrevistadas estão citadas como empresa A, B e C. Estes sistemas de abastecimento possuem as seguintes características: O sistema A, é considerado uma empresa de grande porte e sua economia é mista com gestão pública; o sistema B e C são considerados de médio porte e possuem gestão pública. No sistema A, foram entrevistados 7 setores, no B 5 setores e no C 8 setores. Com o resultado destas entrevistas através de questionário foi realizada uma análise estatística o qual resultaram os seguintes gráficos:

6 Indicadores Nacionais 63% 6.1% 18% 13% Empresa A Empresa B Empresa C Total de Indicadores Nacionais não utilizados Figura 1 Avaliação do emprego dos indicadores nacionais Indicadores Internacionais 71% 6.6% 9.4% 13% Figura 2 Avaliação do emprego Empresa dos indicadores A internacionais Empresa B Empresa C Total de Indicadores Internacionais não utilizados Nas figuras 1 e 2, fica demonstrado que os indicadores de gestão estão muito a quem do esperado no Brasil, o de utilização de indicadores tanto a nível nacional como internacional são quase que os mesmos diferenciando apenas da empresa B onde os indicadores utilizados são definidos pelo setor financeiro como um conjunto em comum a toda empresa. A empresa A utiliza cerca de 13% dos indicadores tanto nacionais como internacionais, a empresa B é que difere um pouco entre os indicadores nacionais e internacionais por motivos citados anteriormente, a empresa C ficou por volta de 6% dos indicadores utilizados tanto nacional como internacional. 6

7 CONCLUSÃO Embora os indicadores de gestão sejam uns dos temas de maior importância dentro de uma empresa de abastecimento de água como se evidenciou na literatura, o mesmo se confirmou com a aplicação do questionário, pois ao ser abordado o assunto com os entrevistados verificou-se o interesse do entrevistado em relação ao tema e ao número de indicadores definidos. Já o resultado da avaliação dos questionários como mostrado nos gráficos 1 e 2 enfatizou aspecto contraditório entre a teoria e prática, mostrando a baixa aceitação dos indicadores e o alto índice de indicadores não utilizados cerca 63% do total dos nacionais e 71% dos internacionais não estão sendo utilizados. A empresa A é a empresa dentre as entrevistadas que mais utiliza indicadores de gestão, além do uso a empresa tem definido para uso próprio cerca de 16 indicadores, o qual sua relação não consta neste trabalho. O resultado da empresa B, fica um pouco a desejar, pois, o setor financeiro é quem define os indicadores por ela utilizados no intuito de demonstrar alguma realidade da empresa para pedidos posteriores de investimentos junto à órgãos competentes. Outros aspectos relevantes são o pouco conhecimento que um setor tem de outros dentro da empresa, o que dificulta a implementação de indicadores gerais, a falta de pessoal qualificado que não é privilégio das empresas de menor porte, as empresas de maior porte possui também deficiência em pessoal técnico qualificado. Com a avaliação destes resultados faz-se uma sugestão ao SNIS, procurar definir um conjunto de indicadores que sejam comuns às empresas no intuito de analisar como estão seus gerenciamentos baseando-se em dados reais, que possam ser analisados no dia a dia da empresa por todos seus setores. Esta análise ajudaria e muito a enxergar a questão financeira dentro da empresa, a questão pessoal de cargos e salários de investimentos de privatizações, com certeza evitaria as privatizações que hoje não passa de especulação por parte do governo, evitaria o desvio de verbas dentro das empresas de abastecimento, enfim daria para ter uma visão geral de as quantas andam o gerenciamento das empresas de abastecimento de água no Brasil. AGRADECIMENTOS A Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo FAPESP, sob forma de bolsa mestrado. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Alegre, H., Baptista, J. M., Faria, A. L.; A general framework of performance indicators in the scope of water supply, IWSA, Workshop on Performance Indicators for Transmission and Distribution Systems, Lisbon, Portugal(1997). Buenfil, M. Ejemplos de evaluación mediante indicadores de géstion en diversos países, Conferencia 8 do curso Optimización de la explotación de abastecimientos mediante indicadores de géstion, Grupo Mecánica de Fluidos, Universidad Politécnica de Valência, Valência, Espanha (1998). Faria, A. L.; Alegre, H., Paving the way to excellence im water supply systems: a framework for levels-of-service assessment based on consumer satisfaction. Aqua, p45, vol. 1, february, Folgado, M. A; Diagnóstico y mejora de um abastecimiento através de los indicadores de géstion más significativos, Conferencia 10 do curso Optimización de la explotación de 7

8 abastecimientos mediante indicadores de géstion, Grupo Mecánica de Fluidos, Universidad Politécnica de Valência, Valência - Espanha (1998). Rochera, E. C; Propuesta de estructura de un sistema de indicadores de gestión, Conferencia 8 do curso Optimización de la explotación de abastecimientos mediante indicadores de géstion, Grupo Mecánica de Fluidos, Universidad Politécnica de Valência, Valencia - Espanha (1998). SNIS - Sistema Nacional de Informação sobre Saneamento; Presidência da República, Secretaria Especial de Desenvolvimento Urbano, Departamento de Programas e Projetos Especiais, Diagnóstico dos serviços de água e esgotos (1998) Brasília Brasil. 8

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