PROMOTORIA DE JUSTIÇA DA COMARCA DE LAURO MÜLLER EXCELENTÍSSIMA DOUTORA JUÍZA DE DIREITO DA COMARCA DE LAURO MÜLLER/SC

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1 fls. 1 EXCELENTÍSSIMA DOUTORA JUÍZA DE DIREITO DA COMARCA DE LAURO MÜLLER/SC SIG/MP n O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SANTA CATARINA, por sua Promotora de Justiça, no cumprimento de suas atribuições institucionais, com fulcro no art. 129, inciso III, da Constituição da República, art. 82, inciso I, da Lei n /90 (Código de Defesa do Consumidor - CDC) e art. 1º, inciso II, c/c art. 5º, inciso I, da Lei n /85, vem perante Vossa Excelência propor a presente AÇÃO CIVIL PÚBLICA COM PEDIDO LIMINAR em face do BANCO PANAMERICANO S.A. BANCO PAN, pessoa jurídica de direito privado, inscrita no CNPJ sob o n / , com sede na Avenida Paulista, n , 12º andar, São Paulo/SP, CEP ; pelos fundamentos fáticos e jurídicos que passa a expor. I - OBJETO: A presente ação visa a afastar e coibir prática abusiva levada a efeito pelo BANCO PAN, consistente em imposição de exigências descabidas e incongruentes com a forma de contratação para quitação antecipada de empréstimos e financiamentos pelos consumidores residentes no Município de Lauro Müller/SC.

2 fls. 2 Para tanto, pretende-se a condenação do réu em obrigações de fazer e não fazer, tendentes a obstar, inclusive em caráter liminar, a prática abusiva adotada, bem como a condenação em pagar quantia certa a título de dano extrapatrimonial coletivo e de indenizar material e moralmente os consumidores a serem posteriormente habilitados. II - LEGITIMIDADE ATIVA: O Ministério Público foi incumbido pelo art. 127, caput, da Constituição da República de 1988 da defesa, dentre outros, da ordem jurídica e dos interesses sociais. Mais adiante, no art. 129, inciso III, a Carta Constitucional explicita que é função institucional do parquet a promoção do Inquérito Civil e da Ação Civil Pública para proteção dos interesses difusos e coletivos. A Lei da Ação Civil Pública (Lei n /85), após estabelecer sua regência sobre as ações de responsabilidade por danos morais e patrimoniais causados ao consumidor (art. 1º, inciso II), prevê que o Ministério Público, dentre outros (legitimidade concorrente disjuntiva), possui legitimidade para propositura das ações principal e cautelar (art. 5º, inciso I). segundo a qual: Cita-se também o disposto na Lei Complementar Estadual n. 197/00, Art. 82. São funções institucionais do Ministério Público, nos termos da legislação aplicável: [...] VI - promover o inquérito civil e a ação civil pública, na forma da lei, para: [...] b) a proteção, prevenção e reparação dos danos causados ao [...] ao consumidor [..] Além disso, o Código de Defesa do Consumidor (lei n /90), em seus artigos 81 e 82, inciso I, autoriza a defesa dos interesses e direitos dos consumidores e das vítimas de forma coletiva pelo Ministério Público:

3 fls. 3 Benjamin: Art. 81. A defesa dos interesses e direitos dos consumidores e das vítimas poderá ser exercida em juízo individualmente, ou a título coletivo. Parágrafo único. A defesa coletiva será exercida quando se tratar de: I - interesses ou direitos difusos, assim entendidos, para efeitos deste código, os transindividuais, de natureza indivisível, de que sejam titulares pessoas indeterminadas e ligadas por circunstâncias de fato; II - interesses ou direitos coletivos, assim entendidos, para efeitos deste código, os transindividuais, de natureza indivisível de que seja titular grupo, categoria ou classe de pessoas ligadas entre si ou com a parte contrária por uma relação jurídica base; II - interesses ou direitos individuais homogêneos, assim entendidos os decorrentes de origem comum. Art. 82. Para os fins do art. 81, parágrafo único, são legitimados concorrentemente: I - o Ministério Público, Com efeito, de acordo com o ministro Antônio Herman V. a legitimação do Ministério Público e a ampliação de suas funções pelo Código vem no esteio do estabelecido pela Lei da Ação Civil Pública e pelo perfil que a Constituição de 1988 imprimiu à Instituição, sobretudo em relação a sua independência e sua autonomia. O Ministério Público, neste sentido, aparece tanto sob o aspecto criminal, como titular da ação penal pública, quanto no âmbito civil, como órgão vocacionado à tutela dos interesses coletivos. Nesse particular, a proteção do consumidor constitui interesse indisponível, cabendo ao Ministério Público, como legitimado para agir, de um lado, vincular-se à proteção do consumidor, cuja presunção é de hipossuficiência, promovendo o equilíbrio na defesa judicial dos direitos lesados, e, de outro, contemplar os diversos consumidores lesados em decorrência de uma dada conduta do fornecedor 1. E, acerca da dimensão coletiva da atuação do Ministério Público na defesa do consumidor, prossegue o jurista: a rigor o Ministério Público tem legitimação para interpor ação coletiva com o fim de tutelar qualquer dos interesses e direitos contemplados 1 MARQUES, Claudia Lima; BENJAMIN, Antonio Herman V.; MIRAGEM, Bruno. Comentários ao Código de Defesa do Consumidor. 4ª Edição. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2013.

4 fls. 4 no art. 81, parágrafo único. [...] Realmente, seja para defesa de interesses difusos, ou coletivos stricto sensu ou, ainda, de interesses individuais homogêneos, detém a Instituição ministerial legitimidade ativa para propor a respectiva ação coletiva. Não há gradação valorativa entre os diversos tipos de supraindividuais tutelados pelo Código, a justificar qualquer distinção quanto à sua legitimação para agir. Pode haver, sim, diferentes níveis de danosidade, efetiva ou potencial, a partir de uma mesma realidade supraindividual. Mas, desde que, se trate de lesão a algum, a vários, ou a todos os tipos de interesses transindividuais, cuja tutela se reveste de relevância social, porquanto intrinsecamente vulneráveis e carecedores de organização representativa, configurados estarão o interesse de agir e a legitimidade ad causam do Ministério Público. [...] Essa 'relevância social', base da legitimidade para agir do Ministério Público advém não só da natureza essencial - a qualidade - do interesse protegido ou da posição de vulnerabilidade de certos sujeitos, mas igualmente do dado subjetivo quantitativo, que pressupõe, por vezes ope legis, a socialização de interesses tipicamente individuais. Justifica-se uma tal medida diante dos desafios trazidos pela sociedade massificada que, como by-product indesejável, ocasiona a massificação dos riscos e dos danos, realidade inafastável que há de despertar no jurista, no legislador, e no implementador algo mais que uma mera sensação de desconforto. Aqui, a 'dimensão social' não é genética, mas decorre do grande número de interessados e das graves repercussões na comunidade. 2 In casu, a oferta indiscriminada pelo banco réu de empréstimos e financiamentos com facilidades para sua obtenção, mas com exigências incongruentes com a contratação para quitação antecipada configura prática abusiva e atenta contra os consumidores difusamente considerados, uma vez que atinge a um número indeterminado de pessoas, ligadas por essa circunstância de fato. Além disso, diversas pessoas (uma identificada e outras ainda por identificar) efetivamente contrataram o empréstimo e financiamento bancários fornecidos pelo réu e não tiveram êxito no seu intento de quitação antes do termo final em razão das exigências desarrazoadas da instituição financeira para tal fim, caracterizando, pois, lesão a direito coletivo. Ainda, há aqueles mutuários que sofreram danos materiais (pagamento de juros e outros encargos pela postergação indevida da quitação pelo banco, custo 2 MARQUES, Claudia Lima; BENJAMIN, Antonio Herman V.; MIRAGEM, Bruno. Comentários ao Código de Defesa do Consumidor. 4ª Edição. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2013.

5 fls. 5 com transporte e tempo de trabalho nas tentativas de quitação) e morais (abuso da vulnerabilidade como consumidor, desigualdade na contratação, exploração da situação financeira delicada, etc.), podendo-se identificar também lesão a direitos individuais homogêneos, ou seja, divisíveis e de origem comum. Diante disso, tendo sido conferido ao Ministério Público, constitucional e infraconstitucionalmente, a defesa dos interesses sociais, difusos, coletivos e individuais homogêneos, inclusive aqueles de titularidade do consumidor, é inafastável a legitimidade ativa para propositura da presente ação. III - FATOS: No dia 8 de janeiro de 2015, compareceu à Promotoria de Justiça da Comarca de Lauro Müller, o senhor Adeli Ferreira, idoso com 69 anos de idade e analfabeto, acompanhado de seu genro Luiz Gonzaga Estevam. réu, nos seguintes termos: Na oportunidade, noticiaram que Adeli contraiu empréstimos com o banco - Contrato n , no valor de R$ 1.000,65, com pagamento em 60 parcelas de R$ 30,75, com termo inicial em 16/09/2014 e final em 07/10/2019 (fl. 7); e - Contrato n , no valor de R$ 1.008,79, com pagamento em 59 parcelas de R$ 31,00, com termo inicial em 28/05/2014 e final em 07/05/2019 (fl. 7). Ambos os empréstimos foram consignados no benefício previdenciário do idoso, o qual percebe o valor de um salário mínimo, e foram oferecidos e contratados em estabelecimento de crédito situado na rua Valdir Cotrin, em frente à loja São Paulo Magazine, em Lauro Müller/SC (BIG CRED), município de residência de Adeli. Entretanto, Adeli e Luiz Gonzaga relataram que há cerca de dois meses vêm enfrentando verdadeira saga para tentar quitar antecipadamente tais empréstimos. Inicialmente, como era de ser, foram ao estabelecimento em que Adeli realizou a contratação dos empréstimos, porém uma funcionário do local, durante cinco

6 fls. 6 dias seguidos, não obteve êxito em intermediar a quitação com o banco réu, sugerindo que procurassem a agência bancária do requerido no Município de Criciúma/SC. Já na agência bancária de Criciúma/SC foi informado que a competência para tratar de empréstimos seria diretamente com a Central do Banco em São Paulo. Assim, por diversas vezes, tentou-se contato com a tal Central por meio dos números telefônicos e (11) , entretanto, quando se ia tratar da quitação da dívida, a ligação "caía" ou era redirecionada, levando o consumidor a acreditar que o telefone era propositadamente desligado para obstar a quitação do débito. Dentre as ligações, foi anotado o número do protocolo ( ) e o nome da atendente (Bruna). Em vista de tais dificuldades abusivas, foi procurado o Procon do Município de Orleans/SC, uma vez que o Município de Lauro Müller não conta com tal órgão, o que inclusive é objeto do Inquérito Civil n Contudo, o Procon de Orleans não atendeu o consumidor, em virtude de ele residir na cidade vizinha de Lauro Müller/SC. Por último, o consumidor veio à Promotoria de Justiça desta Comarca. Ao receber o relato da situação (fls. 2-3), o Ministério Público autuou a Notícia de Fato n , que segue anexa ao presente, e oficiou tanto ao réu quanto ao estabelecimento que disponibilizou o empréstimo ao idoso em Lauro Müller/SC, requisitando esclarecimentos sobres os fatos noticiados e a adoção de providências para quitação dos empréstimos (fls. 12 e 13). O estabelecimento BIG Soluções Financeiras (BIG CRED), situado no Município de Lauro Müller e responsável por intermediar a contratação do empréstimo entre o idoso Adeli e o BANCO PAN., informou que não possui acesso à expedição de boletos de quitação dos contratos e que sua funcionária tentou por cinco dias ter acesso ao boleto de quitação dos empréstimos, tendo, contudo, a solicitação negada pela instituição financeira ré (fls ). Esclareceu também que essa prática de obstar a quitação é reiterada,

7 fls. 7 ressaltando que: os bancos tentam de todas as formas impedir tal quitação, isto porque, não são raras as vezes que o motivo da quitação se dá pelo fato de que o consumidor ter conseguido nova proposta mais vantajosa a seus interesses de outra instituição bancária, a qual busca 'comprar a sua dívida', tornam-se credor. Por sua vez, o BANCO PAN, apesar de afirmar o contrário, em sua resposta ao ofício expedido, demonstrou que realmente adota como padrão prática abusiva, dificultando absurdamente a quitação antecipada de empréstimo ou financiamento bancários. Com efeito, apontou que exige como "procedimentos internos" para quitação antecipada: 1. Abertura de chamado na Filial ou Loja PAN, contendo uma carta escrita de próprio punho, cópia do CPF, RG e Comprovante de Residência; 2. Posteriormente, contatar a Central (11) ou para confirmar a solicitação; e 3. Por fim, o envio da carta saldo será feito e após o recebimento pelo cliente, o mesmo verificará o valor contido, se estiver de acordo, deverá entrar novamente com a Central, fornecendo o número de protocolo, após isso o boleto será encaminhado. Portanto, para quitação antecipada, o idoso, analfabeto e que percebe um salário mínimo, teria que se dirigir ao Município de Criciúma/SC (cerca de 60km de distância de Lauro Müller/SC) e escrever uma carta de próprio punho (!). Depois, teria que entrar em contato com a mesma Central de Atendimento, aquela na qual as ligações ou são redirecionadas ou misteriosamente são interrompidas, para confirmar uma solicitação que já teria, no caso, feito pessoalmente e com carta de próprio punho na "Filial ou Loja PAN". Ainda, teria que aguardar o recebimento de uma carta saldo e mais uma vez entrar em contato com a tal Central de Atendimento.

8 fls. 8 Tudo sob o pretexto de "dificultar a atuação de fraudadores que se passam como clientes", como se algum "fraudador" fosse quitar antecipadamente o empréstimo ou financiamento de outrem (fls ). Não é despiciendo lembrar que o consumidor efetivamente chegou a ir na agência do réu no Município de Criciúma/SC, mas simplesmente foi instruído a entrar em contato com a Central de Atendimento, sendo este contato, como já apontado, inviabilizado pelos redirecionamentos ou interrupções das ligações. Como se vê, tais práticas abusivas, ou procedimentos internos como o réu prefere chamar, inviabilizam que os consumidores do Município de Lauro Müller/SC consigam quitar antecipadamente os empréstimos ou financiamentos contratados com o réu. Atente-se que, mesmo cientificado da situação do consumidor em ofício encaminhado pelo Ministério Público do Estado de Santa Catarina, o réu nenhuma importância deu ao caso, não adotando absolutamente nenhuma providência ou conferindo qualquer atenção à situação, restringindo-se a atestar como padrão as práticas abusivas que adota. Veja-se, pois, que, para contratar o empréstimo ou financiamento com o banco réu, basta que o consumidor dirija-se ao intermediário localizado neste Município de Lauro Müller/SC e com este faça as tratativas, sem necessidade de ir a Município distinto, escrever carta de próprio punho e contatar por várias vezes Central de Atendimento. No entanto, quando se trata de quitar antecipadamente o débito, os obstáculos aparecem, de forma tal que a quitação resta no mais das vezes inviabilizada por exigências desproporcionais e incongruentes com a forma de contratação. Assim, diante da prática abusiva declaradamente adotada pelo réu como procedimento padrão e dos danos dela decorrentes, necessária a propositura da presente ação para tutelar os direitos do consumidores do Município de Lauro Müller/SC.

9 fls. 9 IV - DIREITO: A promoção da defesa do consumidor pelo Estado é direito fundamental consagrado pela Constituição da República de 1988 (art. 5º, inciso XXXII), além de funcionar como princípio da ordem econômica (art. 170), legitimando e instrumentalizando a intervenção estatal na atividade econômica. A Política Nacional das Relações de Consumo, que tem como executores tanto o Ministério Público como o Poder Judiciário (art. 5º, incisos II e IV, da Lei n /90 - Código de Defesa do Consumidor - CDC), tem como objetivo o atendimento das necessidade dos consumidores; a proteção de seus interesses econômicos; e a transparência e harmonia das relações de consumo; possuindo como princípios o reconhecimento da vulnerabilidade do consumidor no mercado de consumo; a harmonização dos interesses dos participantes das relações de consumo e compatibilização da proteção do consumidor com a necessidade de desenvolvimento econômico, sempre com base na boa-fé e equilíbrio nas relações entre consumidores e fornecedores; e a coibição e repressão eficientes de todos os abusos praticados no mercado de consumo (art. 4º do CDC). Consumidor estabelece: Ao traçar os direitos básicos do consumidor, o Código de Defesa do Art. 6º São direitos básicos do consumidor: [...] II - a educação e divulgação sobre o consumo adequado dos produtos e serviços, asseguradas a liberdade de escolha e a igualdade nas contratações; [...] IV - a proteção contra a publicidade enganosa e abusiva, métodos comerciais coercitivos ou desleais, bem como contra práticas e cláusulas abusivas ou impostas no fornecimento de produtos e serviços; V - a modificação das cláusulas contratuais que estabeleçam prestações desproporcionais ou sua revisão em razão de fatos supervenientes que as tornem excessivamente onerosas; VI - a efetiva prevenção e reparação de danos patrimoniais e morais, individuais, coletivos e difusos; VII - o acesso aos órgãos judiciários e administrativos com vistas à prevenção ou reparação de danos patrimoniais e

10 fls. 10 morais, individuais, coletivos ou difusos, assegurada a proteção Jurídica, administrativa e técnica aos necessitados; VIII - a facilitação da defesa de seus direitos, inclusive com a inversão do ônus da prova, a seu favor, no processo civil, quando, a critério do juiz, for verossímil a alegação ou quando for ele hipossuficiente, segundo as regras ordinárias de experiências; Portanto, são direitos do consumidor a igualdade nas contratações, a proteção contra práticas abusivas e a efetiva prevenção e reparação dos danos morais e patrimoniais, individuais, coletivos ou difusos. Especificamente em relação à liquidação antecipada de empréstimo ou financiamento, o 2º do art. 52 do Código de Defesa do Consumidor assegura: Art. 52. No fornecimento de produtos ou serviços que envolva outorga de crédito ou concessão de financiamento ao consumidor, o fornecedor deverá, entre outros requisitos, informá-lo prévia e adequadamente sobre: [...] 2º É assegurado ao consumidor a liquidação antecipada do débito, total ou parcialmente, mediante redução proporcional dos juros e demais acréscimos. Assim, pelos princípios e regras jurídicas, o réu é obrigado a operacionalizar a quitação antecipada de empréstimos e financiamentos, configurando suas exigências desarrazoadas verdadeira negativa indireta a esse direito. Com efeito, embora o réu afirme possibilitar a liquidação antecipada, acaba por exigir procedimentos que, na prática, obstam ou obstacularizam consideravelmente esse direito. do Código Consumerista: Ainda, em relação às práticas abusivas citam-se os seguintes dispositivos Art. 29. Para os fins deste Capítulo e do seguinte, equiparam-se aos consumidores todas as pessoas determináveis ou não, expostas às práticas nele previstas. Art. 39. É vedado ao fornecedor de produtos ou serviços, dentre outras práticas abusivas:

11 fls. 11 [...] IV - prevalecer-se da fraqueza ou ignorância do consumidor, tendo em vista sua idade, saúde, conhecimento ou condição social, para impingir-lhe seus produtos ou serviços; Art. 51. São nulas de pleno direito, entre outras, as cláusulas contratuais relativas ao fornecimento de produtos e serviços que: [...] IV - estabeleçam obrigações consideradas iníquas, abusivas, que coloquem o consumidor em desvantagem exagerada, ou sejam incompatíveis com a boa-fé ou a eqüidade; [...] 4 É facultado a qualquer consumidor ou entidade que o represente requerer ao Ministério Público que ajuíze a competente ação para ser declarada a nulidade de cláusula contratual que contrarie o disposto neste código ou de qualquer forma não assegure o justo equilíbrio entre direitos e obrigações das partes. Ao impor obrigações desmedidas e sem correspondência com a forma de contratação para liquidação antecipada do débito e, consequentemente, para redução proporcional dos juros e de outras despesas, o banco réu abusivamente coloca o consumidor em clara situação de desvantagem, o qual, frente a tamanhas exigências, sente-se impotente e desestimulado, fazendo com que a instituição financeira aumente seu lucro com a perpetuação do empréstimo ou do financiamento. Não se descure que o consumidor que necessita especialmente do crédito pessoal, em geral, passa por problemas pessoais e financeiros, sendo no mais das vezes pessoas de baixa ou média renda, ocupando posição extremamente vulnerável frente ao banco fornecedor. A instituição financeira ciente dessa condição oferece as maiores facilidades no momento de obtenção dos empréstimos, possibilitando inclusive o pagamento de parcelas de baixo valor, mas com prazo de resgate a perder de vista, sabendo-se que quanto mais dilatado o prazo de quitação, maior o pagamento de valores a título de juros e outras despesas. Entretanto, caso o consumidor pretenda abrandar o fardo que assumiu e quitar antecipadamente a dívida, as dificuldades aparecem, deixando ainda mais evidente a ausência de equilíbrio da relação.

12 fls. 12 A quitação antecipada nada mais é do que o cancelamento do serviço prestado pelo banco. Com efeito, ao realizar a liquidação adiantada o consumidor atesta que não mais necessita do serviço de crédito oferecido pela instituição financeira, devolvendo o valor tomado com os acréscimos e descontos legais. Tendo isso em conta e considerando a Central de Atendimento oferecida pelo réu, traz-se interessantes regulamentações realizadas pelo Decreto Federal n /2008 (fixa normas gerais sobre o Serviço de Atendimento ao Consumidor SAC) que não são observadas pelo BANCO PAN. Veja-se: Art. 4º O SAC garantirá ao consumidor, no primeiro menu eletrônico, as opções de contato com o atendente, de reclamação e de cancelamento de contratos e serviços. 1o A opção de contatar o atendimento pessoal constará de todas as subdivisões do menu eletrônico. 2o O consumidor não terá a sua ligação finalizada pelo fornecedor antes da conclusão do atendimento. Art. 8º O SAC obedecerá aos princípios da dignidade, boafé, transparência, eficiência, eficácia, celeridade e cordialidade. Art. 10, 2º. Nos casos de reclamação e cancelamento de serviço, não será admitida a transferência da ligação, devendo todos os atendentes possuir atribuições para executar essas funções. Art. 17. As informações solicitadas pelo consumidor serão prestadas imediatamente e suas reclamações, resolvidas no prazo máximo de cinco dias úteis a contar do registro. Cotejando-se tais normas com os fatos descritos na presente inicial, de pronto se constata que o banco réu não as vem observando. questão: Mas a normativa é ainda mais precisa quanto à situação em Art. 18. O SAC receberá e processará imediatamente o pedido de cancelamento de serviço feito pelo consumidor.

13 fls. 13 1o O pedido de cancelamento será permitido e assegurado ao consumidor por todos os meios disponíveis para a contratação do serviço. 2o Os efeitos do cancelamento serão imediatos à solicitação do consumidor, ainda que o seu processamento técnico necessite de prazo, e independe de seu adimplemento contratual. 3o O comprovante do pedido de cancelamento será expedido por correspondência ou por meio eletrônico, a critério do consumidor. Não bastasse ser óbvia e decorrente dos princípios da boa-fé e equilíbrio da relação de consumo, é expressa a determinação de que devem ser assegurados os mesmos meios de contratação para o cancelamento do serviço. Aliás, é princípio geral de Direito, consistente no paralelismo das formas. Também o Decreto Federal n /1997 (estabelece as normas gerais de aplicação das sanções administrativas) prevê penalidade administrativa, com agravantes, à conduta praticada pelo réu: Art. 22. Será aplicada multa ao fornecedor de produtos ou serviços que, direta ou indiretamente, inserir, fizer circular ou utilizar-se de cláusula abusiva, qualquer que seja a modalidade do contrato de consumo, inclusive nas operações securitárias, bancárias, de crédito direto ao consumidor, depósito, poupança, mútuo ou financiamento, e especialmente quando: [...] IV - estabelecer obrigações consideradas iníquas ou abusivas, que coloquem o consumidor em desvantagem exagerada, incompatíveis com a boa-fé ou a eqüidade; [...] XX - impedir, dificultar ou negar ao consumidor a liquidação antecipada do débito, total ou parcialmente, mediante redução proporcional dos juros, encargos e demais acréscimos, inclusive seguro; Art. 26. Consideram-se circunstâncias agravantes:

14 fls. 14 II - ter o infrator, comprovadamente, cometido a prática infrativa para obter vantagens indevidas; [...] IV - deixar o infrator, tendo conhecimento do ato lesivo, de tomar as providências para evitar ou mitigar suas conseqüências; [...] VII - ter a prática infrativa ocorrido em detrimento de menor de dezoito ou maior de sessenta anos ou de pessoas portadoras de deficiência física, mental ou sensorial, interditadas ou não; VIII - dissimular-se a natureza ilícita do ato ou atividade; IX - ser a conduta infrativa praticada aproveitando-se o infrator de grave crise econômica ou da condição cultural, social ou econômica da vítima, ou, ainda, por ocasião de calamidade. Portanto, é ilícita a conduta adotada pelo BANCO PAN e, assim sendo, deve ser obstada e seus danos reparados. Nesse ponto, é sabido que todo aquele que comete ato ilícito possui o dever de reparar os danos dele decorrentes (art. 927 do Código Civil). Pois bem, no caso em apreço, tratando-se da defesa de direitos transindividuais, tem-se a necessidade de reparação dos danos de ordem difusa, coletiva e individual homogênea. No campo difuso e coletivo, primordialmente, deve o banco réu abster-se de adotar como "procedimento interno" exigências diversas daquelas da forma de contratação para a quitação antecipada. Inclusive se abstendo de contratar empréstimos e financiamentos no Município de Lauro Müller enquanto a liquidação antecipada não puder também ser aqui realizada. Deve ainda arcar com o dano moral coletivo a título de reparação pela infringência aos princípios e regras consumeristas em razão da prática abusiva adotada. De fato, ao ter como padrão a imposição de obrigação excessiva ao consumidor em atentado à boa-fé e à equidade e, portanto, ofendendo a princípios

15 fls. 15 fundamentais do sistema a que pertence, na ganância de majorar sua obtenção de lucro com a manutenção indevida de empréstimos e financiamentos em detrimento de pessoas financeiramente vulneráveis, o banco réu atingiu os consumidores difusa e coletivamente considerados, causando repulsa coletiva e dando azo ao dano moral coletivo. Nesse sentido, decisões dos egrégios Tribunal de Justiça de Santa Catarina e Superior Tribunal de Justiça: APELAÇÃO. AÇÃO CIVIL PÚBLICA. CONSUMIDOR. ADMINISTRATIVO. RESTAURANTE. VIOLAÇÃO ÀS NORMAS SANITÁRIAS. PRODUTOS COM PRAZO DE VALIDADE VENCIDO E SEM PROCEDÊNCIA. TERMO DE AJUSTAMENTO DE CONDUTA (TAC) FIRMADO ANTERIORMENTE. INTERESSE PROCESSUAL EXISTENTE. AUTOR QUE PRETENDE A CONDENAÇÃO AO PAGAMENTO DE INDENIZAÇÃO DE DANO MORAL COLETIVO. FATOS SUPERVENIENTES AO TAC. JULGAMENTO ANTECIPADO DA LIDE. CERCEAMENTO DE DEFESA INEXISTENTE. PROVAS SUFICIENTES. COMPROVAÇÃO DOS FATOS. ALVARÁ SANITÁRIO INICIALMENTE NEGADO. ART. 12, 1º, II, E ART. 39, VIII, DO CDC. IRREGULARIDADES SANADAS NO DECORRER DO PROCESSO. DANO MORAL COLETIVO. CONFIGURAÇÃO. ARBITRAMENTO. SENTENÇA MANTIDA. RECURSO IMPROVIDO. [...] 3. "Para caracterização do dano moral coletivo decorrente de violação a direito dos consumidores (Lei n /1990, art. 6º, inc. VI) e à lei de proteção ao meio ambiente (Lei n /1981, art. 14, 1º) "é preciso que o fato transgressor seja de razoável significância e desborde os limites da tolerabilidade. Ele deve ser grave o suficiente para produzir verdadeiros sofrimentos, intranquilidade social e alterações relevantes na ordem extrapatrimonial coletiva" (STJ, T-2, REsp n , Min. Massami Uyeda; T-1, AgRgAREsp n , Min. Napoleão Nunes Maia). (TJSC, Apelação Cível n , de São Bento do Sul, rel. Des. Newton Trisotto, j ). Demonstrada a comercialização irregular de alimentos, em descumprimento das normas sanitárias e de termo de ajustamento de conduta, e o risco à saúde dos consumidores, deve ser julgado procedente o pedido contido em ação civil pública para indenizar os danos morais coletivos, porquanto a conduta tem o condão de lesar, ainda que potencialmente, a coletividade. 4.

16 fls. 16 "Entende-se que, muito mais que desempenhar uma função compensatória, o montante da indenização por danos extrapatrimoniais difusos possui um sentido punitivo, que resulta na idéia de prevenção." (AC n , de Curitibanos, rel. Des. Luiz Cézar Medeiros, j ). (TJSC, Apelação Cível n , de Laguna, rel. Des. Sérgio Roberto Baasch Luz, j ). ADMINISTRATIVO E PROCESSUAL CIVIL. VIOLAÇÃO DO ART. 535 DO CPC. OMISSÃO INEXISTENTE. AÇÃO CIVIL PÚBLICA. DIREITO DO CONSUMIDOR. TELEFONIA. VENDA CASADA. SERVIÇO E APARELHO. OCORRÊNCIA. DANO MORAL COLETIVO. CABIMENTO. RECURSO ESPECIAL IMPROVIDO. [...] 7. A possibilidade de indenização por dano moral está prevista no art. 5º, inciso V, da Constituição Federal, não havendo restrição da violação à esfera individual. A evolução da sociedade e da legislação têm levado a doutrina e a jurisprudência a entender que, quando são atingidos valores e interesses fundamentais de um grupo, não há como negar a essa coletividade a defesa do seu patrimônio imaterial. 8. O dano moral coletivo é a lesão na esfera moral de uma comunidade, isto é, a violação de direito transindividual de ordem coletiva, valores de uma sociedade atingidos do ponto de vista jurídico, de forma a envolver não apenas a dor psíquica, mas qualquer abalo negativo à moral da coletividade, pois o dano é, na verdade, apenas a consequência da lesão à esfera extrapatrimonial de uma pessoa. 9. Há vários julgados desta Corte Superior de Justiça no sentido do cabimento da condenação por danos morais coletivos em sede de ação civil pública. Precedentes: EDcl no AgRg no AgRg no REsp /RJ, Rel. Ministro MAURO CAMPBELL MARQUES, SEGUNDA TURMA, julgado em 07/10/2014, DJe 15/10/2014, REsp /MG, Rel. Ministra ELIANA CALMON, SEGUNDA TURMA, julgado em 24/09/2013, DJe 01/10/2013; REsp /RJ, Rel. Ministro HUMBERTO MARTINS, SEGUNDA TURMA, julgado em 27/08/2013, DJe 06/09/2013; REsp /MG, Rel. Ministro HERMAN BENJAMIN, SEGUNDA TURMA, julgado em 01/03/2011, DJe 08/03/ Esta Corte já se manifestou no sentido de que "não é qualquer atentado aos interesses dos consumidores que pode acarretar dano moral difuso, que dê ensanchas à

17 fls. 17 responsabilidade civil. Ou seja, nem todo ato ilícito se revela como afronta aos valores de uma comunidade. Nessa medida, é preciso que o fato transgressor seja de razoável significância e desborde os limites da tolerabilidade. Ele deve ser grave o suficiente para produzir verdadeiros sofrimentos, intranquilidade social e alterações relevantes na ordem extrapatrimonial coletiva. (REsp /RJ, Rel. Min. MASSAMI UYEDA, DJe ). 11. A prática de venda casada por parte de operadora de telefonia é capaz de romper com os limites da tolerância. No momento em que oferece ao consumidor produto com significativas vantagens - no caso, o comércio de linha telefônica com valores mais interessantes do que a de seus concorrentes - e de outro, impõe-lhe a obrigação de aquisição de um aparelho telefônico por ela comercializado, realiza prática comercial apta a causar sensação de repulsa coletiva a ato intolerável, tanto intolerável que encontra proibição expressa em lei. 12. Afastar, da espécie, o dano moral difuso, é fazer tabula rasa da proibição elencada no art. 39, I, do CDC e, por via reflexa, legitimar práticas comerciais que afrontem os mais basilares direitos do consumidor. 13. Recurso especial a que se nega provimento. (REsp /MG, Rel. Ministro MAURO CAMPBELL MARQUES, SEGUNDA TURMA, julgado em 02/12/2014, DJe 10/12/2014) Na ordem individual homogênea, considerando-se os consumidores que efetivamente tiveram dificultado ou obstado o adiantamento da liquidação do empréstimo ou financiamento pelo réu em virtude da prática abusiva tratada nesta ação, identifica-se a presença de danos materiais e morais. Realmente, ao não conseguirem efetuar a liquidação, os consumidores tiveram que suportar juros e outras despesas pela postergação indevida, cuja restituição deverá ser em dobro (art. 42, parágrafo único, CDC), bem como custos com transporte e tempo de trabalho para as tentativas de quitação, além de eventuais outras danos materiais. Ademais, foram abusados na sua vulnerabilidade de consumidor, ignorados pelo SAC do réu e rebaixados à sensação de impotência que, exemplificativamente, o idoso Adeli Ferreira, assalariado e analfabeto, foi exposto ao se exigir dele que percorresse 60km, escrevesse uma carta de próprio punho e mantivesse diversos contatos com a Central de Atendimento, com o qual sequer a

18 fls. 18 funcionária da intermediária BIG CRED teve êxito, para que só então vislumbrasse no horizonte o acesso ao direito que é óbvio cancelar o serviço pela mesma forma que o contratou. Dessa forma, necessária a condenação genérica do réu a indenizar os danos individuais materiais e morais causados aos consumidores a serem posteriormente habilitados, em conformidade com o art. 95 do Código de Defesa do Consumidor, sabendo que, caso não haja habilitação de interessados em número compatível com a gravidade do dano, é possível a liquidação pelos legitimados constantes do art. 82 do Código de Defesa do Consumidor, a ser revertida ao Fundo de Reconstituição dos Bens Lesados (art. 100 do CDC). Quanto à condenação genérica, decisão do Superior Tribunal de Justiça: AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. CADERNETA DE POUPANÇA. EXPURGOS INFLACIONÁRIOS. CUMPRIMENTO INDIVIDUAL DE SENTENÇA PROFERIDA EM AÇÃO CIVIL PÚBLICA. LIQUIDAÇÃO. NECESSIDADE. 1. A sentença de procedência na ação coletiva tendo por causa de pedir danos referentes a direitos individuais homogêneos será, em regra, genérica, apenas 'fixando a responsabilidade do réu pelos danos causados' (art. 95 do CDC). A condenação, pois, não se reveste de liquidez necessária ao cumprimento espontâneo do comando sentencial, dependendo, assim, de superveniente liquidação, não apenas para simples apuração do quantum debeatur, mas também para aferição da própria titularidade do crédito (art. 97, CDC). Precedentes. [...] 3. Agravo regimental a que se nega provimento. (AgRg no AREsp /SP, Rel. Ministro LUIS FELIPE SALOMÃO, QUARTA TURMA, julgado em 20/08/2013, DJe 28/08/2013) Necessário ainda ressaltar que tem lugar a inversão do ônus da prova, diante da verossimilhança da alegação (confirmada pelo reconhecimento do réu da prática abusiva que adota) e da hipossuficiência dos consumidores tutelados coletivamente (art. 6º, inciso VIII, do CDC). Sobre a possibilidade da inversão do ônus da prova em ações coletivas, Ricardo de Barros Leonel faz adequada interpretação teleológica e sistemática:

19 fls. 19 prova. Quando o legislador afirma que às demandas coletivas com fundamento na Lei da Ação Civil Pública aplicam-se as normas do "capítulo processual" do Código do Consumidor", não faz referência meramente formal ou gramatical. Não apenas no "capítulo processual" do Código identificam-se normas processuais. Exemplo típico disto é a norma sobre o ônus da prova. Não obstante a inversão do ônus tenha sido capitulada no Código do Consumidor entre as regras de direito material, como direito básico do consumidor, não significa que tenha perdido seu caráter de norma adjetiva. A explicitação como direito básico do consumidor deve ser analisada teleologicamente, pois foi a forma encontrada pelo legislador para demonstrar a maior importância possível reconhecida à regra. Pretendeu-se explicitar que a norma processual de julgamento de modificação de ônus, além do aspecto procedimental, fora alçada a relevo maior, configurando direito fundamental do sistema de proteção ao consumidor. [...] Na hipótese em comento, a determinação de aplicação recíproca de normas do "capítula processual" do Código do Consumidor à Lei da Ação Civil Pública implica a conclusão de que as "normas processuais" daquele diploma são utilizáveis nas demandas coletivas, ainda que não fundadas em relações de consumo. [...] Concluase: a inversão do ônus da prova não se aplica somente às demandas individuais fundadas em relações de consumo, mas a todas as demandas coletivas, desde que presente no caso específico os pressupostos que determinam a incidência da regra [...]. 3 No mesmo sentido caminha a jurisprudência: CONSUMIDOR E PROCESSUAL CIVIL. JULGAMENTO MONOCRÁTICO. LEGALIDADE. ART. 57 DO CPC. POSSIBILIDADE DE AGRAVO INTERNO. AÇÃO CIVIL PÚBLICA. MINISTÉRIO PÚBLICO. INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA. POSSIBILIDADE. 1. Não há óbice a que seja invertido o ônus da prova em ação coletiva - providência que, em realidade, beneficia a coletividade consumidora -, ainda que se cuide de ação civil pública ajuizada pelo Ministério Público. 2. Deveras, "a defesa dos interesses e direitos dos consumidores e das vítimas" - a qual deverá sempre ser faciltada, por exemplo, com a inversão do ônus da prova - "poderá ser exercida em juízo individualmente, ou a título coletivo" (art. 81 do CDC). 3. Recurso especial improvido. (STJ. REsp /RS, Rel. Ministro LUIS FELIPE SALOMÃO, QUARTA TURMA). Dessa forma, deve ser aplicada na presente ação a inversão do ônus da 3 LEONEL, Ricardo de Barros. Manual do Processo Coletivo. 3ª Edição. São Paulo: Revista dos Tribunais, p

20 fls. 20 V LIMINAR ANTECIPAÇÃO DA TUTELA: Nos termos do art. 273 do Código de Processo Civil e art. 84, 3º, do Código de Defesa do Consumidor, é possível a antecipação da tutela pretendida quando, havendo verossimilhança da alegação (fumus boni iuris), haja fundado receio de dano irreparável ou de difícil reparação (periculum in mora). In casu, o fumus boni iuris é extraído tanto dos documentos anexos quanto dos fundamentos jurídicos expostos nesta peça inicial. Com efeito, além do consumidor Adeli Ferreira (fls. 2-3), o próprio réu elenca em documento anexo (fls ) as obrigações abusivas que impinge aos seus consumidores que pretendam ver quitado o empréstimo ou financiamento, de modo totalmente incongruente com a forma de contratação, conforme também exposto pelo intermediário BIG CRED (fls e 26-27). Em contrapartida, restou demonstrado que deve ser assegurado ao consumidor o cancelamento do serviço pelos mesmos meios disponibilizados para a contratação. O perigo da demora, por seu turno, é evidente e reside na necessidade de que seja obstada imediatamente a prática abusiva adotada pelo réu, sob pena de, além da perpetuação da ofensa coletiva, atingir novos consumidores em concreto e impor aos consumidores a postergação indevida de empréstimos e financiamentos bancários, com pagamento a maior de juros e outras despesas, que mensalmente são por eles arcados, em benefício da ganância financeira do banco réu. Imprescindível, pois, a imediata adoção de providências com o fito de neutralizar a abusividade imposta pelo réu aos seus consumidores, com repercussões materiais e morais na vida de pessoas financeiramente vulneráveis e com danos certamente de difícil reparação. Diante disso, há que se conceder a tutela de urgência de natureza difusa, coletiva e individual homogênea, para que seja determinado ao réu que a) se abstenha de realizar qualquer contratação de empréstimo ou financiamento no Município de Lauro Müller/SC enquanto não viabilizar a quitação antecipada também neste

21 fls. 21 Município; b) disponibilize a liquidação antecipada de empréstimos e financiamentos vigentes pelos mesmos meios utilizados para a contratação; c) abstenha-se de cobrar/descontar/emitir boletos em relação ao valor da parcela dos empréstimos ou financiamentos dos consumidores identificados que pretenderem a quitação antecipada enquanto esta não for disponibilizada de forma congruente com os procedimentos adotados para a contratação, indicando-se, desde já, o consumidor Adeli Ferreira (qualificado à fl. 2). VI - PEDIDOS: Ante o exposto, o Ministério Público requer: a) o recebimento da presente petição inicial; b) a concessão de medida liminar inaudita altera parte de antecipação de tutela, para que seja determinado ao réu que: b.1) se abstenha de realizar qualquer contratação de empréstimo ou financiamento no Município de Lauro Müller/SC enquanto não viabilizar a quitação antecipada também neste Município, sob pena de multa de R$ ,00 (cem mil reais) por contratação, a ser paga ao Fundo Estadual de Reconstituição dos Bens Lesados; b.2) disponibilize como procedimento padrão a liquidação antecipada de empréstimos e financiamentos vigentes pelos mesmos meios utilizados para a contratação, inclusive com sua realização no Município de Lauro Müller/SC, no prazo de 30 dias, a ser comprovada nos Autos, sob pena de multa de R$ 5.000,00 (cinco mil reais) por dia de descumprimento, a ser paga ao Fundo Estadual de Reconstituição dos Bens Lesados, considerando, nos casos concretos, como data para cálculo de quitação aquela em que o consumidor procurou o banco réu ou seu intermediário para tal fim e descontando em dobro (art. 42, parágrafo único, do CDC) os valores à título de

22 fls. 22 juros e outras despesas que o consumidor arcou pela postergação indevida do empréstimo ou financiamento; b.3) se abstenha de cobra/descontar/emitir boletos em relação ao valor da parcela dos empréstimos ou financiamentos dos consumidores identificados que pretenderem a quitação antecipada enquanto esta não for disponibilizada de forma congruente com os procedimentos adotados para a contratação, indicando-se, desde já, o consumidor Adeli Ferreira (qualificado à fl. 2), sob pena de multa de R$ ,00 (dez mil reais) por cobrança indevida, a ser revertida ao consumidor atingido; c) a publicação de edital, a fim de que os interessados possam intervir no processo como litisconsortes, nos termos do art. 94 do Código de Defesa do Consumidor; d) a citação do réu no endereço informado preambularmente; e) a produção de todas as provas em direito admitidas, em especial a documental e testemunhal, com a inversão do ônus da prova; f) a intimação pessoal do Ministério Público de todos os atos processuais, na forma do disposto no art. 236, 2º, do Código de Processo Civil e art. 41, inciso IV, da Lei n /93; g) a dispensa do pagamento de custas, emolumentos, honorários periciais e quaisquer outras despesas, em face do previsto no art. 18 da Lei n /85 e no artigo 87 do Código de Defesa do Consumidor; h) ao final, a procedência do pedido, com a confirmação da tutela antecipada, para o fim de condenar o réu: h.1) em obrigação de não fazer consistente em não contratar empréstimo ou financiamento no Município de Lauro Müller/SC enquanto não

23 fls. 23 viabilizar a quitação antecipada também neste Município, sob pena de multa de R$ ,00 (cem mil reais) por contratação, a ser paga ao Fundo de Reconstituição dos Bens Lesados; h.2) em obrigação de fazer consistente em estabelecer como procedimento padrão a liquidação antecipada de empréstimos e financiamentos vigentes pelos mesmos meios utilizados para a contratação, inclusive com sua realização no Município de Lauro Müller/SC, no prazo de 30 dias, a ser comprovada nos Autos, sob pena de multa de R$ 5.000,00 (cinco mil reais) por dia de descumprimento, a ser paga ao Fundo Estadual de Reconstituição dos Bens Lesados, considerando, nos casos concretos, como data para cálculo de quitação aquela em que o consumidor procurou o banco réu ou seu intermediário para tal fim e descontando em dobro (art. 42, parágrafo único, do CDC) os valores à título de juros e outras despesas que o consumidor arcou pela postergação indevida do empréstimo ou financiamento; h.3) em obrigação de não fazer consistente em não cobrar/descontar/emitir boleto em relação ao valor da parcela dos empréstimos ou financiamentos dos consumidores identificados que pretenderem a quitação antecipada enquanto esta não for disponibilizada de forma congruente com os procedimentos adotados para a contratação, indicando-se, desde já, o consumidor Adeli Ferreira (qualificado à fl. 2), sob pena de multa de R$ ,00 (dez mil reais) por cobrança indevida, a ser revertida ao consumidor atingido; h.4) em obrigação de pagar quantia certa referente ao dano extrapatrimonial coletivo, no valor mínimo de R$ ,00 (quinhentos mil reais), ao Fundo Estadual de Reconstituição dos Bens Lesados; h.5) em obrigação genérica de indenizar os danos morais e materiais individualmente sofridos pelos consumidores a serem oportunamente

24 fls. 24 habilitados; h.6) em obrigação de fazer consistente em publicar nas rádios, jornais com circulação local e emissora de Tv, a condenação do item h.5, a fim de possibilitar a ampla divulgação e habilitação dos consumidores individualmente atingidos; h.7) ao pagamento das custas, despesas processuais e ônus da sucumbência, a ser revertido ao Fundo Estadual para Reconstituição dos Bens Lesados. Dá-se à causa o valor de R$ ,00 (um milhão de reais), exclusivamente para fins do disposto no art. 282, inciso V, do Código de Processo Civil, tendo em vista o valor inestimável dos bens jurídicos que se visa a tutelar. Lauro Müller, 23 de março de Bruna Gonçalves Gomes Promotora de Justiça

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