ANO XXVII ª SEMANA DE JULHO DE 2016 BOLETIM INFORMARE Nº 29/2016

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1 ANO XXVII ª SEMANA DE JULHO DE 2016 BOLETIM INFORMARE Nº 29/2016 ASSUNTOS TRABALHISTAS ASO - ATESTADO DE SAÚDE OCUPACIONAL OBRIGATORIEDADE... Pág. 747 DANOS CAUSADOS PELO EMPREGADO - DESCONTO NOS SALÁRIOS... Pág. 755 VALE CULTURA CONSIDERAÇÕES... Pág. 762

2 ASSUNTOS TRABALHISTAS Sumário 1. Introdução 2. ASO - Atestado De Saúde Ocupacional 3. Objetivo Do ASO 4. Obrigatoriedade Dos Exames Médicos Ocupacionais (ASO) 5. Responsabilidade Do Empregador 6. Tipos De Exames Obrigatórios Referente Ao ASO 6.1 Admissional 6.2 Periódico Retorno Ao Trabalho Mudança De Função 6.5 Demissional Dispensa Da Realização Do Exame Demissional 7. Exames Complementares 8. Dados Obrigatórios No ASO Critérios Para A Conclusão De Aptidão E Inaptidão Quantidades De Vias 8.3 Arquivo 9. Documentação Necessária Para Realização Do ASO 10. Estrutura Do PCMSO Ocorrência Ou Agravamento De Doenças Profissionais Primeiros Socorros 11. Modelos De ASO 1. INTRODUÇÃO ASO - ATESTADO DE SAÚDE OCUPACIONAL Obrigatoriedade A Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) em seus artigos 154 a 201 e também as Normas Regulamentadoras (NRs) NR 01 a 36 tratam sobre a Segurança e Medicina do Trabalho. Os exames médicos são obrigatórios na admissão, periodicamente (no curso do vínculo empregatício), na mudança de função, no retorno ao trabalho e na demissão. E as condições e procedimentos deverão ser realizados de acordo com as disposições contidas na Norma Regulamentadora nº 7 (NR-7). E esses exames médicos obrigatórios são de responsabilidade do empregador, como também os exames complementares que poderão ser exigidos, a critério médico, para apuração da capacidade ou aptidão física e mental do empregado para a função que deva exercer. Nesta matéria será tratada sobre os exames que fazem parte do ASO Atestado de Saúde Ocupacional, com suas características, procedimentos, considerações e obrigatoriedade. 2. ASO - ATESTADO DE SAÚDE OCUPACIONAL O Atestado de Saúde Ocupacional - ASO é o documento que o empregado recebe com o resultado dos exames. E irá definir se o trabalhador está apto ou não para realizar as atividades dentro da empresa ou estabelecimento. O Atestado de Saúde Ocupacional ASO é o exame médico o qual atribui se o empregado está apto ou não para realizar determinadas atividades ou funções dentro da empresa. O atestado de saúde ocupacional é o documento emitido pelo médico com objetivo de relatar à empresa o atual estado de saúde do empregado que está sendo contratado, demitido ou que já faça parte do quadro funcional da empresa. 3. OBJETIVO DO ASO O ASO tem como objetivo para o empregador, a possibilidade de reduzir o afastamento do empregado de suas atividades, por doença e também a redução de acidentes graves no trabalho. O ASO tem como objetivo para o empregado, proporcionar as condições de saúde adequadas para o desempenho das atividades ou funções dentro da empresa. O ASO trará a conclusão se o trabalhador está apto ou inapto. Ele será sempre realizado conforme a sua função e de acordo com os exames em questão, tais como admissional para a função que ele irá realizar, periódico durante TRABALHO E PREVIDÊNCIA - JULHO 29/

3 o vínculo empregatício, retorno ao trabalho, mudança de função (quando for o caso) e demissional para a função exercida. 4. OBRIGATORIEDADE DOS EXAMES MÉDICOS OCUPACIONAIS (ASO) Todo trabalhador regido pela CLT - Consolidação das Leis do Trabalho está obrigado a submeter-se aos exames médicos ocupacionais ASO (Artigo 168 da CLT), conforme trata a Norma Regulamentadora nº 7 (NR 7), conforme abaixo: Norma Regulamentadora nº 7 (NR 7): O PCMSO deve incluir, entre outros, a realização obrigatória dos exames médicos: a) admissional; b) periódico; c) de retorno ao trabalho; d) de mudança de função; e) demissional Os exames de que trata o item compreendem: a) avaliação clínica, abrangendo anamnese ocupacional e exame físico e mental; b) exames complementares, realizados de acordo com os termos específicos nesta NR e seus anexos Para os trabalhadores cujas atividades envolvem os riscos discriminados nos Quadros I e II desta NR, os exames médicos complementares deverão ser executados e interpretados com base nos critérios constantes dos referidos quadros e seus anexos. A periodicidade de avaliação dos indicadores biológicos do Quadro I deverá ser, no mínimo, semestral, podendo ser reduzida a critério do médico coordenador, ou por notificação do médico agente da inspeção do trabalho, ou mediante negociação coletiva de trabalho Para os trabalhadores expostos a agentes químicos não-constantes dos Quadros I e II, outros indicadores biológicos poderão ser monitorizados, dependendo de estudo prévio dos aspectos de validade toxicológica, analítica e de interpretação desses indicadores Outros exames complementares usados normalmente em patologia clínica para avaliar o funcionamento de órgãos e sistemas orgânicos podem ser realizados, a critério do médico coordenador ou encarregado, ou por notificação do médico agente da inspeção do trabalho, ou ainda decorrente de negociação coletiva de trabalho A avaliação clínica referida no item 7.4.2, alínea "a", com parte integrante dos exames médicos constantes no item 7.4.1, deverá obedecer aos prazos e à periodicidade conforme previstos no subitem O Ministério do Trabalho através da Secretaria de Segurança e Saúde no Trabalho entende que todos os trabalhadores devem ter o controle de sua saúde de acordo com os riscos a que estão expostos. Além de ser uma exigência legal prevista no artigo 168 da CLT, está respaldada na convenção 161 da Organização Internacional do Trabalho - OIT, respeitando princípios éticos morais e técnicos. E de acordo com o artigo 169 da CLT será obrigatória a notificação das doenças profissionais e das produzidas em virtude de condições especiais de trabalho, comprovadas ou objeto de suspeita, de conformidade com as instruções expedidas pelo Ministério do Trabalho. 5. RESPONSABILIDADE DO EMPREGADOR Conforme determina o artigo 168 da CLT, será obrigatória a realização dos exames médicos, referente ao ASO (admissão, demissão, periodicamente, retorno ao trabalho, mudança de função, como os complementares), por conta do empregador, nas condições estabelecidas neste artigo e nas instruções complementares a serem expedidas pelo Ministério do Trabalho. Art. 168 da CLT - Será obrigatório exame médico, por conta do empregador, nas condições estabelecidas neste artigo e nas instruções complementares a serem expedidas pelo Ministério do Trabalho: 1º - O Ministério do Trabalho baixará instruções relativas aos casos em que serão exigíveis exames: a) por ocasião da demissão; b) complementares. 2º - Outros exames complementares poderão ser exigidos, a critério médico, para apuração da capacidade ou aptidão física e mental do empregado para a função que deva exercer. TRABALHO E PREVIDÊNCIA - JULHO 29/

4 3º - O Ministério do Trabalho estabelecerá, de acordo com o risco da atividade e o tempo de exposição, a periodicidade dos exames médicos. 4º - O empregador manterá, no estabelecimento, o material necessário à prestação de primeiros socorros médicos, de acordo com o risco da atividade. 5º - O resultado dos exames médicos, inclusive o exame complementar, será comunicado ao trabalhador, observados os preceitos da ética médica. 6º Serão exigidos exames toxicológicos, previamente à admissão e por ocasião do desligamento, quando se tratar de motorista profissional, assegurados o direito à contraprova em caso de resultado positivo e a confidencialidade dos resultados dos respectivos exames. 7º Para os fins do disposto no 6o, será obrigatório exame toxicológico com janela de detecção mínima de 90 (noventa) dias, específico para substâncias psicoativas que causem dependência ou, comprovadamente, comprometam a capacidade de direção, podendo ser utilizado para essa finalidade o exame toxicológico previsto na Lei no 9.503, de 23 de setembro de Código de Trânsito Brasileiro, desde que realizado nos últimos 60 (sessenta) dias. 6. TIPOS DE EXAMES OBRIGATÓRIOS REFERENTE AO ASO São realizados os exames médicos dos empregados referentes ao ASO (admissão, demissão, periodicamente, retorno ao trabalho, mudança de função, como os complementares), e todos são obrigatórios. O PCMSO deve incluir, entre outros, a realização obrigatória dos exames médicos: (Norma Regulamentadora nº 7, subitem ) a) admissional; b) periódico; c) de retorno ao trabalho; d) de mudança de função; e) demissional. Os exames acima deverão obedecer aos prazos e à periodicidade conforme previstos na Norma Regulamentadora nº 7, nos subitens a Admissional O exame admissional é realizado antes de o empregado ser contratado pela empresa e assumir suas atividades, para se estabelecer as condições de saúde do funcionário neste momento, e evitar que futuramente alegue alguma doença pré-existente. A Norma Regulamentadora (NR 7), em seu subitem e também no subitem trata sobre a realização obrigatória do exame admissional. NR 7, subitem no exame médico admissional, deverá ser realizada antes que o trabalhador assuma suas atividades. Observação: Verificar também o item 5 desta matéria. 6.2 Periódico A Norma Regulamentadora (NR 7), em seus subitens e também trata sobre a realização obrigatória do exame periódico, observando os critérios abaixo estabelecidos. O exame periódico deverá ser realizado de acordo com os intervalos mínimos de tempo, abaixo discriminados, pois são indispensáveis para identificação de possíveis alterações na saúde do empregado, no decorrer do seu labor na empresa: TRABALHO E PREVIDÊNCIA - JULHO 29/

5 a) para trabalhadores expostos a riscos ou a situações de trabalho que impliquem o desencadeamento ou agravamento de doença ocupacional, ou, ainda, para aqueles que sejam portadores de doenças crônicas, os exames deverão ser repetidos: a.1) a cada ano ou a intervalos menores, a critério do médico encarregado, ou se notificado pelo médico agente da inspeção do trabalho, ou, ainda, como resultado de negociação coletiva de trabalho; a.2) de acordo com a periodicidade especificada no Anexo nº 6 da NR-15, para os trabalhadores expostos a condições hiperbáricas; b) para os demais trabalhadores: b.1) anual, quando menores de 18 (dezoito) anos e maiores de 45 (quarenta e cinco) anos de idade; b.2) a cada 2 (dois) anos, para os trabalhadores entre 18 (dezoito) anos e 45 (quarenta e cinco) anos de idade; c) outros exames complementares usados normalmente em patologia clínica para avaliar o funcionamento de órgãos e sistemas orgânicos podem ser realizados, a critério do médico coordenador ou encarregado, ou por notificação do médico agente da inspeção do trabalho, ou ainda decorrente de negociação coletiva de trabalho Retorno Ao Trabalho Conforme a NR 7, subitem no exame médico de retorno ao trabalho, deverá ser realizada obrigatoriamente no primeiro dia da volta ao trabalho de trabalhador ausente por período igual ou superior a 30 (trinta) dias por: a) motivo de doença; b) motivo de doença-acidentária, de natureza ocupacional ou não; c) por ocasião do parto. Observação: O exame de retorno ao trabalho não é realizado por motivo de retorno das férias Mudança De Função Conforme a NR 7, subitem no exame médico de mudança de função, será obrigatoriamente realizada antes da data da mudança. Entende-se por mudança de função toda e qualquer alteração de atividade, posto de trabalho ou de setor que implique a exposição do trabalhador a risco diferente daquele a que estava exposto antes da mudança (NR 7, subitem ). 6.5 Demissional O exame demissional é realizado, como o nome próprio diz, na demissão do empregado, pois precisa documentar as condições de saúde do empregado neste momento. E é necessário para que futuramente não alegue que foi demitido com problemas de saúde causados durante o laborar da atividade na empresa. Esse exame será obrigatoriamente realizado até a data da homologação, desde que o último exame médico ocupacional tenha sido realizado há mais de (NR 7, subitem ): a) 135 (cento e trinta e cinco) dias para as empresas de grau de risco 1 e 2, segundo o Quadro I da NR-4; b) 90 (noventa) dias para as empresas de grau de risco 3 e 4, segundo o Quadro I da NR Dispensa Da Realização Do Exame Demissional Segue abaixo informações complementares a respeito do exame demissional, conforme a NR 7, em seus subitens a : As empresas enquadradas no grau de risco 1 ou 2, segundo o Quadro I da NR-4, poderão ampliar o prazo de dispensa da realização do exame demissional em até mais 135 (cento e trinta e cinco) dias, em decorrência de negociação coletiva, assistida por profissional indicado de comum acordo entre as partes ou por profissional do órgão regional competente em segurança e saúde no trabalho. TRABALHO E PREVIDÊNCIA - JULHO 29/

6 As empresas enquadradas no grau de risco 3 ou 4, segundo o Quadro I da NR 4, poderão ampliar o prazo de dispensa da realização do exame demissional em até mais 90 (noventa) dias, em decorrência de negociação coletiva assistida por profissional indicado de comum acordo entre as partes ou por profissional do órgão regional competente em segurança e saúde no trabalho. Por determinação do Delegado Regional do Trabalho, com base em parecer técnico conclusivo da autoridade regional competente em matéria de segurança e saúde do trabalhador, ou em decorrência de negociação coletiva, as empresas poderão ser obrigadas a realizar o exame médico demissional independentemente da época de realização de qualquer outro exame, quando suas condições representarem potencial de risco grave aos trabalhadores. Jurisprudência: EMENTA: DISPENSA DE EMPREGADO DOENTE. AUSÊNCIA DE EXAME DEMISSIONAL. NULIDADE. É nula a dispensa de empregado com histórico de doença profissional sem que haja realização de exame demissional ou de exames periódicos pelo empregador, por descumprimento do art. 168 da CLT e do subitem , alínea a, da Norma Regulamentadora nº 07. (Processo: RO RJ Relator(a): Rildo Brito Julgamento: ) 7. EXAMES COMPLEMENTARES Poderá haver a necessidade da realização de exames complementares, dependendo dos riscos específicos referentes a cada atividade. E esses exames são realizados em laboratório que complementam as informações que o médico precisa para decidir sobre a aptidão da pessoa que se submete a eles (Artigo 168 da CLT). Art. 168 da CLT: 1º. CLT - O Ministério do Trabalho baixará instruções relativas aos casos em que serão exigíveis exames:... b) complementares. (Incluída pela Lei nº 7.855, de ) 2º - Outros exames complementares poderão ser exigidos, a critério médico, para apuração da capacidade ou aptidão física e mental do empregado para a função que deva exercer. (Incluído pela Lei nº 7.855, de ).... 5º - O resultado dos exames médicos, inclusive o exame complementar, será comunicado ao trabalhador, observados os preceitos da ética médica. (Incluído pela Lei nº 7.855, de ). Segue abaixo exemplos de exames complementares: a) glicemia; b) eletroencefalograma; c) eletrocardiograma; d) audiometria; e) hemograma; e f) outros que o médico julgar necessário. 8. DADOS OBRIGATÓRIOS NO ASO O ASO é um documento de extrema importância, pois contém as informações completa do trabalhador com o número de identidade e da função exercida, também deverá conter os riscos de cada tarefa executada, os procedimentos médicos que o mesmo submeteu, com isso tanto o trabalhador como o empregador terá a exata informação de sua condição atual. O ASO deverá conter no mínimo (NR 7, subitem ): a) nome completo do trabalhador, o número de registro de sua identidade e sua função; TRABALHO E PREVIDÊNCIA - JULHO 29/

7 b) os riscos ocupacionais específicos existentes, ou a ausência deles, na atividade do empregado, conforme instruções técnicas expedidas pela Secretaria de Segurança e Saúde no Trabalho-SSST; c) indicação dos procedimentos médicos a que foi submetido o trabalhador, incluindo os exames complementares e a data em que foram realizados; d) o nome do médico coordenador, quando houver, com respectivo CRM; e) definição de apto ou inapto para a função específica que o trabalhador vai exercer, exerce ou exerceu; f) nome do médico encarregado do exame e endereço ou forma de contato; g) data e assinatura do médico encarregado do exame e carimbo contendo seu número de inscrição no Conselho Regional de Medicina Critérios Para A Conclusão De Aptidão E Inaptidão A conclusão se o trabalhador está apto ou inapto será sempre realizada conforme a sua função e de acordo com os exames em questão, tais como admissional para a função que ele irá realizar, periódico durante o vínculo empregatício, retorno ao trabalho, mudança de função (quando for o caso) e demissional para a função exercida. Opções que poderão constar no ASO: a) apto para a função; b) apto para a função com restrições; c) inapto temporariamente; ou d) inapto para a função. Importante: A conclusão do exame médico não possui implicações administrativas imediatas, isso por ser uma opinião exclusivamente médica e para impedir prováveis situações de discriminação de pessoas. O médico deve restringir-se a concluir e não influenciar em decisões sobre admissão ou não de um funcionário. E mesma regra aplica-se para todos os outros exames ocupacionais Quantidades De Vias Para cada exame médico realizado, o médico deverá emitir o Atestado de Saúde Ocupacional- ASO, em 2 (duas) vias (NR 7, subitem 7.4.4): a) a primeira via do ASO ficará arquivada no local de trabalho do trabalhador, inclusive frente de trabalho ou canteiro de obras, à disposição da fiscalização do trabalho (NR 7, subitem, ); b) a segunda via do ASO será obrigatoriamente entregue ao trabalhador, mediante recibo na primeira via (NR 7, subitem ). Ressalta-se que o ASO deve conter identificação, riscos ocupacionais específicos, procedimentos médicos realizados, aptidão para o trabalho, nome do examinador e do coordenador. 8.3 Arquivo Os dados obtidos nos exames médicos, incluindo avaliação clínica e exames complementares, as conclusões e as medidas aplicadas deverão ser registradas em prontuário clínico individual, que ficará sob responsabilidade do médico coordenador do PCMSO. O prontuário médico do funcionário deve ser mantido por período de 20 (vinte) anos após o desligamento do funcionário (NR 7, subitem ). Conforme a NR 7, subitens e , abaixo: TRABALHO E PREVIDÊNCIA - JULHO 29/

8 7.4.5 Os dados obtidos nos exames médicos, incluindo avaliação clínica e exames complementares, as conclusões e as medidas aplicadas deverão ser registrados em prontuário clínico individual, que ficará sob a responsabilidade do médico-coordenador do PCMSO Os registros a que se refere o item deverão ser mantidos por período mínimo de 20 (vinte) nos após o desligamento do trabalhador. 9. DOCUMENTAÇÃO NECESSÁRIA PARA REALIZAÇÃO DO ASO Para a realização do ASO, se faz necessário algumas documentações e observações importantes: a) encaminhar o trabalhador para exame médico ocupacional sempre munido de carteira de identidade ou da CTPS (de trabalho); b) o empregado deve estar ciente da função que irá exercer; c) o nome da empresa que irá trabalhar; d) poderá ser solicitados outros documentos, conforme exames e clínicas. 10. ESTRUTURA DO PCMSO A Norma Regulamentadora - NR-7 estabelece a obrigatoriedade de elaboração e implementação, por parte de todos os empregadores e instituições que admitam trabalhadores como empregados, do Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional - PCMSO, com o objetivo de promoção e preservação da saúde do conjunto dos seus trabalhadores. O PCMSO (Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional) é um programa regulamentado pela NR-07 (Norma Regulamentadora) e tem como objetivo por meio de Exames Ocupacionais a promoção e preservação da saúde dos trabalhadores através de medidas prevencionistas, diagnosticando precocemente os agravos à saúde relacionados ou não ao trabalho. O PCMSO é um programa que tem por objetivo a promoção e a preservação da saúde dos trabalhadores, bem como prevenção e diagnóstico precoce de doenças relacionadas às funções desempenhadas e ao ambiente de trabalho. O PCMSO deverá ser planejado e implantado com base nos riscos à saúde dos trabalhadores, especialmente os identificados nas avaliações previstas nas demais Normas Regulamentadoras (NRs). Dois conceitos epidemiológicos são fundamentais na compreensão da importância do programa para a inclusão das pessoas com deficiência: o risco e o fator de risco. Risco pode ser definido como a probabilidade de os membros de uma determinada população desenvolverem uma dada doença ou evento relacionado à saúde em um período de tempo. Fator de risco pode ser definido como o atributo de um grupo que apresenta maior incidência de uma dada patologia ou característica, em comparação com outros grupos populacionais, definidos pela ausência ou menor dosagem de tal característica. A Norma Regulamentadora NR 7 estabelece a obrigatoriedade da elaboração e implementação, por parte de todos os empregadores e instituições que admitam trabalhadores como empregados, do Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional - PCMSO, com o objetivo de promoção e preservação da saúde do conjunto dos seus trabalhadores (NR 7, subitem 7.1.1). A mencionada norma estabelece os parâmetros mínimos e diretrizes gerais a serem observados na execução do PCMSO, podendo os mesmos serem ampliados mediante negociação coletiva de trabalho (NR 7, subitem 7.1.2). Observação: Matéria completa sobre o PCSMO, vide Boletim INFORMARE nº 32/2014, em assuntos trabalhistas Ocorrência Ou Agravamento De Doenças Profissionais Sendo constatada a ocorrência ou agravamento de doenças profissionais, através de exames médicos que incluam os definidos nesta NR; ou sendo verificadas alterações que revelem qualquer tipo de disfunção de órgão ou sistema biológico, através dos exames constantes dos Quadros I (apenas aqueles com interpretação SC) e II, e do item da presente NR, mesmo sem sintomatologia, caberá ao médico-coordenador ou encarregado: a) solicitar à empresa a emissão da Comunicação de Acidente do Trabalho; b) indicar, quando necessário, o afastamento do trabalhador da exposição ao risco, ou do trabalho; TRABALHO E PREVIDÊNCIA - JULHO 29/

9 c) encaminhar o trabalhador à Previdência Social para estabelecimento de nexo causal, avaliação de incapacidade e definição da conduta previdenciária em relação ao trabalho; d) orientar o empregador quanto à necessidade de adoção de medidas de controle no ambiente de trabalho Primeiros Socorros Todo estabelecimento deverá estar equipado com material necessário à prestação dos primeiros socorros, considerando-se as características da atividade desenvolvida; manter esse material guardado em local adequado e aos cuidados de pessoa treinada para esse fim (NR 7, subitem 7.5.1). 11. MODELOS DE ASO Não existe modelo padrão de ASO, segue abaixo duas sugestões: a) MODELO I: ATESTADO DE SAÚDE OCUPACIONAL ASO Atesto para os devidos fins conforme a Norma Regulamentadora (NR-7), que o Sr (a).... portador (a) da CTPS nº...,série..., RG nº..., na função de..., submeteu-se a exame: ( ) admissional ( ) periódico ( ) retorno ao trabalho ( ) mudança de função ( ) demissional E encontrando-se: ( ) apt ( ) inapto: ( )... Para exercer a atividade de..., tendo sido submetido o exame citado acima, em / /, (indicar os procedimentos médicos)..., bem como foram solicitados os seguintes exames complementares: / / :... / / :... / / :... (Descrever os riscos ocupacionais específicos existentes, ou na ausência deles, na atividade do empregado, conforme instruções técnicas do SSST) Local e data: / /. (carimbo e assinatura do médico encarregado) (nome do médico encarregado, CRM, endereço e forma de contrato) (nome do médico coordenador e o CRM, quando houver) (assinatura do empregado) b) MODELO II: (TIMBRADO DA CLÍNICA] ATESTADO DE SAÚDE OCUPACIONAL A.S.O. Nome: CTPS: Série TRABALHO E PREVIDÊNCIA - JULHO 29/

10 Idade: Função: Empresa: CNPJ: Tipo de Exame: Admissional [ ], Periódico [ ], Demissional [ ], Mudança de Função [ ], Retorno ao Trabalho [ ] Risco: Físico [ ], Químico [ ], Biológico [ ], Ergonômico [ ] Resultado: Apto para trabalho com restrições [ ], Apto para função [ ], Apto para função com restrições [ ], Inapto para função [ ], Inapto temporariamente para função [ ], Apto para ser demitido [ ], Inapto para ser demitido [ ], Aguardando exames complementares [ ] Exames realizados: Anamnese ocupacional [ ], Avaliação clínica [ ], Acuidade Visual [ ], PA e FC [ ], Radiologia [ ], Audiometria [ ], ECG [ ], EEG [ ], Laboratório [ ], Espirometria [ ], US [ ], Outros [ ] Local e data: / / Assinatura do Empregado: Médico Executor: Médico Coordenador: Fundamentos Legais: Os citados no texto. Sumário DANOS CAUSADOS PELO EMPREGADO Desconto Nos Salários 1. Introdução 2. Vedada A Retenção Dolosa, Fraudulenta, Redução Salarial Ou Descontos Indevidos No Salário 3. Descontos Indevidos - Riscos Econômicos 4. Descontos Permitidos Descontos Em Lei 4.2 Contrato De Trabalho Adiantamento Salarial 5. Danos Causados Pelo Empregado Previsão Contratual Prévia Averiguação Do Dano (Prejuízo) Dano Resultante De Culpa Dano Decorrente De Dolo (Fraude) 6. Comprovação Dos Prejuízos Causados Por Dolo Ou Dano 1. INTRODUÇÃO A Consolidação das Leis do Trabalho CLT, em seu artigo 444, dispõe que as relações contratuais de trabalho podem ser objeto de livre estipulação das partes interessadas, em tudo quanto não contravenha às disposições de proteção ao trabalho, aos contratos coletivos que lhes sejam aplicáveis e às decisões das autoridades competentes. E a Constituição Federal veda a retenção dolosa ou fraudulenta e também a redução salarial, conforme o artigo 7º O empregador somente poderá proceder com os descontos no salário do empregado previstos em lei. TRABALHO E PREVIDÊNCIA - JULHO 29/

11 Nesta matéria será tratada, sobre as possibilidades e considerações a serem verificadas a respeito de descontos, referentes a danos causados pelo empregado. 2. VEDADA A RETENÇÃO DOLOSA, FRAUDULENTA, REDUÇÃO SALARIAL OU DESCONTOS INDEVIDOS NO SALÁRIO A Constituição Federal veda a retenção dolosa ou fraudulenta e também a redução salarial, conforme o artigo 7º abaixo: CF de 1988, Art. 7º - São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social: VI - irredutibilidade do salário, salvo o disposto em convenção ou acordo coletivo; X - proteção do salário na forma da lei, constituindo crime sua retenção dolosa. Ao empregador é vedado efetuar qualquer desconto nos salários do empregado, salvo quando este resultar de adiantamentos, de dispositivos de lei ou de contrato coletivo (Artigo 462 da CLT). Em caso de dano causado pelo empregado, o desconto será lícito, desde que esta possibilidade tenha sido acordada ou na ocorrência de dolo do empregado ( 1º do artigo 462 da CLT). 3. DESCONTOS INDEVIDOS - RISCOS ECONÔMICOS Ressalta-se, que a Legislação Trabalhista e a Constituição Federal protegem o salário do empregado de sofrer descontos indevidos praticados pelo empregador (ver o item 2 acima). E de acordo com o artigo 462 da CLT, ao empregador é vedado efetuar qualquer desconto nos salários do empregado, salvo quando este resultar de adiantamento, de dispositivos de lei ou de contrato coletivo. Conforme o artigo 2º da CLT, os riscos econômicos são de responsabilidade do empregador. Artigo 2º da CLT - Considera-se empregador a empresa, individual ou coletiva, que, assumindo os riscos da atividade econômica, admite, assalaria e dirige a prestação pessoal de serviços. A legislação trabalhista protege o salário do empregado de sofrer descontos indevidos praticados pelo empregador, em face do seu caráter alimentar (sem o salário o empregado não tem condições de ter uma subsistência digna). Extraído das jurisprudências abaixo: a) Os riscos do empreendimento são do empregador. Tal premissa impede que o empregado sofra descontos em seus salários quando não concorreu dolosamente para o prejuízo. b) Quando constatado que a empregadora procedeu a descontos indevidos no salário do empregado, decorrentes de uma clara tentativa de transferir riscos econômicos do empreendimento, mister se faz determinar a premente restituição para sanar a lesão caracterizada. Segue abaixo, outras decisões judiciais a respeito do risco econômico. Jurisprudências: TRANSFERÊNCIA DOS RISCOS DA ATIVIDADE ECONÔMICA. IMPOSSIBILIDADE. Os riscos da atividade econômica são do empregador, ao qual compete fornecer aos empregados os meios necessários e adequados à prestação dos serviços. Sendo incontroverso que o reclamante utilizava motocicleta de sua propriedade nos serviços de entregas da empresa, deve ser ressarcido pela manutenção e desgaste desse veículo, sob pena de transferência dos riscos da atividade econômica ao trabalhador, em ofensa as preceitos do art. 2º da CLT. (Processo: RO Relator(a): Convocado Paulo Mauricio R. Pires Publicação: ) DESCONTOS INDEVIDOS. O artigo 462 da CLT veda ao empregador efetuar qualquer desconto nos salários do empregado, salvo quando este resultar de adiantamentos, de dispositivos de lei ou de contrato coletivo, excetuando os casos de dano causado pelo empregado, quando, então, o desconto será lícito, desde que a TRABALHO E PREVIDÊNCIA - JULHO 29/

12 possibilidade tenha sido acordada ou na ocorrência de dolo do empregado (TRT 03ª R. RO 384/ , Rel. Des. Bolivar viegas Peixoto, DJe ) DEVOLUÇÃO DE DESCONTOS - TRANSFERÊNCIA DO RISCO DO EMPREENDIMENTO AO EMPREGADO - IMPOSSIBILIDADE. Conforme art. 2º da CLT, empregador é a pessoa que, "assumindo os riscos da atividade econômica", admite, assalaria e dirige a prestação de serviços. Como ônus da atividade econômica desenvolvida, o empregador assume os riscos do empreendimento, do contrato de emprego celebrado, bem assim de sua execução. Já o 1º do artigo 462 do texto consolidado prevê a licitude dos descontos por danos causados ao empregador, desde que verificadas as hipóteses de culpa, em que se exige pactuação da possibilidade de descontar, ou dolo do empregado, em que não se exige prévia autorização. No caso dos autos, a prova oral deixou patente que eram realizados descontos nos salários dos empregados em virtude de avarias em mercadorias, sem qualquer autorização prévia do trabalhador, pelo que deve ser restituído, sob pena de ofensa ao art. 2º da CLT, e art. 7º, VI, da CF, bem assim da transferência dos riscos do empreendimento ao empregado, o que é repudiado pelo direito laboral. Correta, pois, a decisão de origem, revelando-se os descontos ato ilícito por parte do empregador e, como tal, está a exigir o restabelecimento do dano, com a devolução dos valores pertinentes. Sentença que se mantém. (Processo: PR Relator(a): Sueli Gil El-Rafihi Publicação: ) DESCONTOS INDEVIDOS. TRANSFERÊNCIA DE RISCOS ECONÔMICOS DO EMPREENDIMENTO. CONSTATAÇAO. RESTITUIÇAO PREMENTE. Quando constatado que a empregadora procedeu a descontos indevidos no salário do empregado, decorrentes de uma clara tentativa de transferir riscos econômicos do empreendimento, mister se faz determinar a premente restituição para sanar a lesão caracterizada. (Processo: RO 391 RO Relator(a): Desembargadora Socorro Miranda - Julgamento: ) DESCONTOS SALARIAIS. IMPOSSIBILIDADE. Os riscos do empreendimento são do empregador. Tal premissa impede que o empregado sofra descontos em seus salários quando não concorreu dolosamente para o prejuízo. À luz do Direito do Trabalho, furtos ocorridos na loja em que o empregado trabalhou, decorrentes de atividades ilícitas de clientes, sem a concorrência daqueles, resulta em prejuízo único e exclusivo para o empregador. Recurso desprovido. (TRT AL , Relator: Antônio Catão, Data de Publicação: ) 4. DESCONTOS PERMITIDOS A Legislação Trabalhista permite que se efetuem descontos no salário do empregado, somente os previstos em lei, na convenção coletiva ou quando prevê no contrato de trabalho conforme o artigo 462 da CLT Consolidação das Leis do Trabalho Descontos Em Lei Os descontos salariais principais permitidos em lei são: a) contribuições previdenciárias (artigo 54 e 63, da IN RFB n 971/2009); b) contribuição sindical (artigo 579 da CLT); c) Imposto de Renda (artigos 3º e 7, Lei nº 7.713/88); d) Vale transporte (artigo 9º do Decreto nº /1987). 4.2 Contrato De Trabalho A legislação constitui que ao empregador é proibido realizar qualquer desconto no salário do empregado, estabelecendo crime sua retenção dolosa ( 1º e 4º do art. 462 da CLT). Entretanto, existem circunstâncias em que o empregador poderá efetuar o desconto no salário do empregado, como por exemplo: a) adiantamentos salariais (com a concordância do empregado), acordo ou convenção coletiva, conforme o artigo 462 da CLT; b) danos causados pelo empregado, conforme o artigo 462 da CLT; c) entre outros (vale-refeição, plano médico e odontológico, etc.), lembrando que com a prévia autorização do empregado, conforme o artigo 462 da CLT. TRABALHO E PREVIDÊNCIA - JULHO 29/

13 4.3 - Adiantamento Salarial Não existe legislação que determina que o empregador deva conceder adiantamento salarial ou vale a seus empregados, fica a critério das empresas essa concessão, pois não estão obrigadas. E a empresa deverá utilizar esse critério para beneficiar a todos os empregados, sem discriminação. Adiantamento salarial se dá através de acordo ou normas coletivas e que determinam o percentual de adiantamento do salário, que será descontado no momento do pagamento salarial. O valor percentual dos adiantamentos poderá ser previamente estabelecido em bases razoáveis para evitar que a soma das antecipações salariais com os descontos obrigatórios resulte em valor superior à remuneração devida. Ressalta-se, que conforme o artigo 462 da CLT, ao empregador é vedado efetuar qualquer desconto nos salários do empregado, salvo quando este resultar de adiantamento, de dispositivos de lei ou de contrato coletivo. E o empregador deverá pegar autorização expressa do empregado, nos adiantamentos concedidos. A legislação trabalhista protege o salário do empregado de sofrer descontos indevidos por parte do empregador, em face do seu caráter alimentar, pois sem o salário o empregado não tem condições de ter uma subsistência digna. Assim, os casos permitidos de descontos salariais se encontram previstos na lei (imposto de renda, contribuição previdenciária, vale transporte, contribuição sindical, etc.), no contrato e na convenção coletiva. Observação: Verificar também o Boletim INFORMARE n 28/2014, DESCONTOS E ADIANTAMENTOS SALARIAIS - Considerações Gerais, em assuntos trabalhistas. 5. DANOS CAUSADOS PELO EMPREGADO Conforme as legislações citadas e também decisões judiciais, os riscos da atividade econômica devem ser assumidos pelo empregador, sendo vedada sua transferência, pura e simplesmente, ao empregado. Artigo 2º da CLT - Considera-se empregador a empresa, individual ou coletiva, que, assumindo os riscos da atividade econômica, admite, assalaria e dirige a prestação pessoal de serviços Previsão Contratual Os descontos relativos a danos causados pelo empregado somente são lícitos quando houver previsão contratual ou quando comprovada a conduta dolosa, conforme dispõe o artigo 462 da CLT. Art CLT - Ao empregador é vedado efetuar qualquer desconto nos salários do empregado, salvo quando este resultar de adiantamento, de dispositivos de lei ou de contrato coletivo. 1º - Em caso de dano causado pelo empregado, o desconto será lícito, desde que esta possibilidade tenha sido acordada ou na ocorrência de dolo do empregado. Jurisprudências: PROTEÇÃO AO SALÁRIO. DANO CAUSADO POR EMPREGADO. CULPA. RESSARCIMENTO AO EMPREGADOR. AUSÊNCIA DE PREVISÃO CONTRATUAL. ILICITUDE DO DESCONTO. É ilícito o desconto efetuado pelo empregador destinado a ressarcir prejuízo causado com culpa, quando não há previsão contratual nesse sentido. CLT, art. 462, parágrafo 1º. Recurso da ré a que se nega provimento, nesse ponto. (Processo: RECEXOFF SP A28 Relator(a): Eduardo De Azevedo Silva Julgamento: ) SALÁRIO. DESCONTO INDEVIDO. DANO CAUSADO PELO EMPREGADO. PROVA. Consoante o artigo 462, 1º, da CLT, o empregador poderá descontar do salário valores destinados ao ressarcimento de danos provocados pelo empregado, de forma dolosa ou culposa, neste último caso, desde que a possibilidade tenha sido acordada pelas partes. Tratando-se de exceção ao princípio da intangibilidade salarial, incumbe ao empregador o ônus de demonstrar a conduta dolosa ou culposa atribuída ao empregado. Logo, o desconto efetuado a título de ressarcimento de dano sofrido em razão de multa de trânsito, somente seria admitido quando comprovada a conduta culposa atribuída ao empregado. No caso, a penalidade resultou do fato de o empregado conduzir veículo com carga cujo peso extrapolava o limite máximo permitido. Se o trabalhador não dispunha do equipamento necessário à aferição desse dado, é certo que não contribuiu para a imposição da multa. Aliás, incumbia ao empregador disponibilizar balança para esse fim e, deixando de fazê-lo, deverá arcar com o pagamento da multa imposta, devendo ser reconhecida a ilicitude do desconto salarial sofrido pelo obreiro. (Processo: RO TRABALHO E PREVIDÊNCIA - JULHO 29/

14 Relator(a): Convocado Antonio G. de Vasconcelos Publicação: ) DESCONTO SALARIAL - MULTAS DE TRÂNSITO. Nos termos do art. 462, parágrafo 1º, da CLT, autoriza-se a realização de descontos no salário relativos a danos causados pelo empregado, desde que esta possibilidade tenha sido acordada ou na ocorrência de dolo do empregado. Com efeito, as multas de trânsito recebidas pelo autor por transitar com o veículo com excesso de carga não podem ser por ele suportadas, pois, nesse caso, cumpria a empregadora a fiscalização quanto ao peso da carga transportada, inexistindo dolo ou até mesmo culpa do trabalhador pela infração cometida. (Processo: RO Relator(a): Convocada Olivia Figueiredo Pinto Coelho Publicação: ) DESCONTOS A TÍTULO DE FUROS E FALTAS NO ESTOQUE. Em que pese a incorreção do procedimento da empresa ao efetivar descontos salariais decorrentes de" furos e faltas "no estoque, sem realizar a devida conferência na presença da empregada, tal circunstância não possui o condão de gerar abalo moral, porquanto em momento algum a obreira foi tachada de" ladra ". (Processo: RO 378 RO Relator(a): Desembargadora Socorro Miranda - Julgamento: ) Prévia Averiguação Do Dano (Prejuízo) O empregador, ao proceder aos descontos no salário do empregado, deve agir com cautela, de forma que, a qualquer momento, tenha como comprová-los por intermédio de documentos, tais como: a) cláusula contratual que preveja a possibilidade do desconto por danos causados por culpa do empregado; b) documentos atestados por autoridade competente, que comprovem a culpa ou o dolo do empregado ( 1º e 4º do art. 462 da CLT). Ressalta-se, então que, somente quando comprovada a atitude intencional do empregado em lesar a empresa, é que ele poderá sofrer descontos em seus rendimentos, ou seja, no caso de dano causado por culpa do empregado, cabe ao empregador a prova de que o empregado praticou o ato de maneira dolosa (verificar também o item 6 desta matéria) Dano Resultante De Culpa O dano causado pelo empregado resultante de culpa, em que no desempenho das funções não tenha a intenção de praticá-los, tenha agido com imprudência, negligência ou imperícia, o desconto só poderá ser efetuado se houver previsão em contrato de trabalho (verificar também o item 6 desta matéria). Ressalta-se, que a empresa que desejar prever o desconto para os casos de dano causado pelo empregado decorrente de culpa deverá incluir referida cláusula no contrato de trabalho, assinado no momento da admissão do empregado ( 1º do artigo 462 da CLT). Nesse sentido, o PRECEDENTE NORMATIVO DA SEÇÃO DE DISSÍDIOS COLETIVOS DO TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO (TST) N 118: QUEBRA DE MATERIAL. Não se permite o desconto salarial por quebra de material, salvo nas hipóteses de dolo ou recusa de apresentação dos objetos danificados, ou ainda havendo previsão contratual, de culpa comprovada do empregado. Extraído das jurisprudências abaixo: a) Os descontos relativos a danos causados pelo empregado somente são lícitos quando houver previsão contratual ou quando comprovada a conduta dolosa, a teor do disposto no art. 462, da CLT. b) Apesar de haver autorização do empregado para que sejam efetuados descontos em caso de dano por ele causado, no caso dos autos não se verificou a culpa do empregado pelo acidente de trânsito que causou dano ao veículo de propriedade da reclamada. Jurisprudências: RECURSO DE REVISTA. DESCONTO SALARIAL. DANO CAUSADO PELO EMPREGADO. AUSÊNCIA DE COMPROVAÇÃO DE CULPA PELO ACIDENTE DE TRÂNSITO. Apesar de haver autorização do empregado para que sejam efetuados descontos em caso de dano por ele causado, no caso dos autos não se verificou a culpa do empregado pelo acidente de trânsito que causou dano ao veículo de propriedade da reclamada. Recurso de revista não conhecido. (Processo: RR Relator(a): Aloysio Corrêa da Veiga Julgamento: ) TRABALHO E PREVIDÊNCIA - JULHO 29/

15 DESCONTOS SALARIAIS. DANOS CAUSADOS PELO EMPREGADO EM ACIDENTE DE TRÂNSITO. Havendo previsão contratual autorizando o desconto salarial decorrente de danos causados por culpa do empregado e estando caracterizada a sua culpa por acidente de trânsito, é lícito o desconto salarial levado a efeito pelo empregador para a reparação dos prejuízos decorrentes (art. 462, 1º, da CLT). (TRT 12ª R; RO ; Segunda Turma; Rel. Juiz Marcos Vinicio Zanchetta; Julg ; DOESC ) DESCONTO SALARIAL. DANO. AUSÊNCIA DE CULPA DO EMPREGADO. Os descontos relativos a danos causados pelo empregado somente são lícitos quando houver previsão contratual ou quando comprovada a conduta dolosa, a teor do disposto no art. 462, da CLT. Assim, ferem o princípio da intangibilidade salarial, consagrado no Direito do Trabalho, os descontos efetuados a título de reparos no veículo, quando a culpa pelo acidente não pode ser atribuída ao reclamante. (TRT 3ª R; RO ; Quinta Turma; Rel. Juiz Conv. Rogério Valle Ferreira; Julg ; DJMG ) Dano Decorrente De Dolo (Fraude) De acordo com a CLT, em caso de dano causado pelo empregado, o desconto no salário será lícito quando: a) houver acordo prévio (que pode ser expresso por meio de cláusula contratual), prevendo a possibilidade de desconto sempre que o dano resultar de culpa do empregado (caracterizada pela imperícia, imprudência ou negligência); ou b) ocorrer dolo (ação deliberada do empregado com a intenção de causar o resultado prejudicial ao empregador), conforme 1º do art. 462 da CLT. Vale ressaltar que quando o dano causado pelo empregado decorrer de prática de ato doloso, ou seja, o empregado agiu com a intenção de praticar tal ação com a vontade de prejudicar o empregador, é permitido o desconto mesmo sem previsão contratual, desde que comprove o dano causado. Observação: Verificar também o item 6 desta matéria e as jurisprudências dos subitens 5.1 a COMPROVAÇÃO DOS PREJUÍZOS CAUSADOS POR DOLO OU DANO Conforme citados nesta matéria e nos termos do artigo 462, 1º, da CLT, os descontos salariais decorrentes de prejuízos causados pelo empregado dependem da comprovação de dolo ou, na hipótese de culpa, da existência de pactuação que os autorize. E com base no artigo 2º da CLT todo o risco econômico é do empregador. Artigo 2º da CLT - Considera-se empregador a empresa, individual ou coletiva, que, assumindo os riscos da atividade econômica, admite, assalaria e dirige a prestação pessoal de serviços. O Direito do Trabalho tem como um de seus princípios fundamentais a intangibilidade salarial. E este princípio apresenta a natureza alimentar do salário, conforme trata a Constituição Federal, o qual demonstra a proteção jurídica, de modo a limitar a impossibilidade de descontos abusivos praticados pelo empregador. Devido a isso cabe ao empregador comprovar os prejuízos causados pelo empregado, independente se há previsão contratual, ou mesmo em convenção coletiva. Observações importantes: De acordo com o relator do recurso, juiz convocado Ricardo Marcelo Silva, o simples fato de existir previsão contratual autorizando descontos por eventuais prejuízos causados à empresa não é suficiente. Para cobrar valores, o patrão deve provar a culpa do empregado. É que o risco do empreendimento cabe ao empregador, não podendo ser transferido para o trabalhador. Ao empregador com posse dos documentos atestados por autoridade competente, que comprovem a culpa ou o dolo do empregado, será lícito o desconto no salário do empregado. Extraído das jurisprudências abaixo: a) Ainda que exista acordo expresso entre empregado e empresa permitindo descontos em função de danos causados pela conduta culposa do obreiro, na forma do artigo 462, parágrafo primeiro, da CLT, tal disposição não possui o condão de desonerar a empresa de comprovar que o dano constatado decorreu da conduta culposa do obreiro. TRABALHO E PREVIDÊNCIA - JULHO 29/

16 b) Havendo nos autos acordo autorizando a efetivação de desconto relativo a dano causado culposamente pelo reclamante, é possível conferir licitude aos descontos perpetrados pela reclamada. c) Prevendo o contrato de trabalho que a responsabilidade do empregado deve ser comprovada para que sejam efetivados descontos relativos a eventuais prejuízos, cabe à reclamada comprovar que houve tal apuração para justificar os descontos procedidos. d) Havendo nos autos a referida autorização, mas inexistindo prova de que os descontos foram efetuados como consequência de prejuízo causado por negligência, imprudência, imperícia ou até mesmo por intenção do obreiro, conclui-se pela ilicitude da conduta patronal, devendo ser mantida a sentença que determinou a restituição dos respectivos valores. Além das jurisprudências citadas nesta matéria sobre o assunto, segue abaixo demais jurisprudências. Jurisprudências: AUTORIZAÇÃO DE DESCONTOS. DANOS. COMPROVAÇÃO. Ainda que exista acordo expresso entre empregado e empresa permitindo descontos em função de danos causados pela conduta culposa do obreiro, na forma do artigo 462, parágrafo primeiro, da CLT, tal disposição não possui o condão de desonerar a empresa de comprovar que o dano constatado decorreu da conduta culposa do obreiro. (Processo: RO RJ Relator(a): Claudia Regina Vianna Marques Barrozo Julgamento: ) DESCONTOS SALARIAIS. NÃO COMPROVAÇÃO DE CULPA DO EMPREGADO. RESTITUIÇÃO. ART. 462, 1º, DA CLT. O art. 462, caput, da CLT veda a realização de descontos no salário do empregado, salvo se decorrentes de adiantamentos, dispositivos de lei ou norma coletiva. O parágrafo primeiro do referido dispositivo legal, a seu turno, admite a realização de deduções, na hipótese de dano causado por culpa do empregado, desde que essa possibilidade tenha sido acordada entre as partes, ou então, na ocorrência de dolo. Havendo nos autos a referida autorização, mas inexistindo prova de que os descontos foram efetuados como consequência de prejuízo causado por negligência, imprudência, imperícia ou até mesmo por intenção do obreiro, conclui-se pela ilicitude da conduta patronal, devendo ser mantida a sentença que determinou a restituição dos respectivos valores. (Processo: RO Relator(a): Convocada Erica Aparecida Pires Bessa Publicação: ) DESCONTOS. PREJUÍZO CAUSADO AO EMPREGADOR POR ATO DO EMPREGADO. AUSÊNCIA DE VERIFICAÇÃO DAS HIPÓTESES LEGAIS. ILICITUDE. Segundo o artigo 462 da CLT é vedado ao empregador efetuar qualquer desconto nos salários do empregado, salvo quando este resultar de adiantamentos, de dispositivos de lei ou de contrato coletivo. O 1º do referido normativo prevê exceção à regra do caput ao dispor que Em caso de dano causado pelo empregado, o desconto será lícito, desde de que esta possibilidade tenha sido acordada ou na ocorrência de dolo do empregado. Havendo nos autos acordo autorizando a efetivação de desconto relativo a dano causado culposamente pelo reclamante, é possível conferir licitude aos descontos perpetrados pela reclamada. (Processo: RO DF RO Relator(a): Desembargadora Maria Regina Machado Guimarães - Julgamento: ) DESCONTOS SALARIAIS. DANOS CAUSADOS PELO EMPREGADO. Prevendo o contrato de trabalho que a responsabilidade do empregado deve ser comprovada para que sejam efetivados descontos relativos a eventuais prejuízos, cabe à reclamada comprovar que houve tal apuração para justificar os descontos procedidos. No caso dos autos, à toda evidência, a reclamada pretende transferir para os empregados o risco do negócio, pois, tratando-se de empresa que transporta garrafas de bebidas, é alta a probabilidade de perdas por quebras de vasilhames, ainda que sejam tomados todos os cuidados pelos seus empregados. (...) 62ICLT. ( RS , Relator: Lenir Heinen, Data de Julgamento: ) DESCONTO SALARIAL. DANO. AUSÊNCIA DE CULPA DO EMPREGADO. Os descontos relativos a danos causados pelo empregado somente são lícitos quando houver previsão contratual ou quando comprovada a conduta dolosa, a teor do disposto no art. 462, da CLT. Assim, ferem o princípio da intangibilidade salarial, consagrado no Direito do Trabalho, os descontos efetuados a título de reparos no veículo, quando a culpa pelo acidente não pode ser atribuída ao reclamante. (TRT 3ª R; RO ; Quinta Turma; Rel. Juiz Conv. Rogério Valle Ferreira; Julg ; DJMG ) Fundamentos Legais: Os citados no texto. TRABALHO E PREVIDÊNCIA - JULHO 29/

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