III METODOLOGIA DE AVALIAÇÃO GEOAMBIENTAL DE DEPÓSITOS DE LIXO: ESTUDO DE CASO DA BACIA HIDROGRÁFICA DO GRAVATAÍ

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1 III METODOLOGIA DE AVALIAÇÃO GEOAMBIENTAL DE DEPÓSITOS DE LIXO: ESTUDO DE CASO DA BACIA HIDROGRÁFICA DO GRAVATAÍ Mauro Rodrigues Reis (1) Geólogo pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Mestre em Geologia Marinha, pelo Curso de Pós-Graduação em Geociências da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (CPGEO/UFRGS). Atuou como prestador de serviços e consultor nas áreas de Geologia Ambiental e Geotecnia para Projetos Rodoviários entre 1991 e Atua desde 1995 como profissional da CPRM Serviço Geológico do Brasil, na área de Gestão Territorial. Carlos Alberto Giovannini Geólogo pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos (UNISINOS). Mestre em Geologia Marinha, pelo Curso de Pós-Graduação em Geociências da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (CPGEO/UFRGS). Especialização em Ciências da Terra e Meio Ambiente, na UNISINOS. Atua como profissional da CPRM Serviço Geológico do Brasil, desde Geraldo de Barros. Pimentel Geólogo pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Especialização na área de Reconhecimento e Interpretação de Sistemas Deposicionais (CPRM-PA) e Formações Superficiais (CPRM-SP). Atua como profissional da CPRM Serviço Geológico do Brasil, desde 1972, trabalhando na área de Gestão Territorial desde Endereço (1) : Rua Banco da Província, n o Porto Alegre - RS - CEP: Brasil - Tel. (51) Fax: (51) maurorr@portoweb.com.br RESUMO O presente trabalho apresenta de forma resumida os resultados obtidos e a metodologia utilizada para uma avaliação geoambiental das condições de localização e manejo dos depósitos de lixo domiciliares existentes dentro dos limites da Bacia Hidrográfica do Rio Gravataí, Estado do Rio Grande do Sul. Realizado em cooperação com a Fundação de Planejamento Metropolitano e Regional-METROPLAN e PRÓ-GUAÍBA, representa parte das atividades necessárias à consolidação do Plano da Bacia do Rio Gravataí. São descritos e analisados os dados colhidos em depósitos de lixo em atividade e desativados existentes. Estas informações foram integradas e compatibilizadas, mostrando-se a atual situação da área estudada, os riscos ambientais daí decorrentes e apresentando-se recomendações para as futuras ações do Comitê de Gerenciamento da Bacia do rio Gravataí. O estudo foi realizado tendo por base o preenchimento de uma Ficha de Avaliação de Depósito de Lixo (FADL) onde são contemplados desde aspectos físicos, tais como relevo local e tipo de solo, até aspectos operacionais, como a existência de projeto aprovado junto ao órgão ambiental estadual e o cumprimento das diversas etapas deste projeto. PALAVRAS-CHAVE: Disposição Final, Resíduos Sólidos Urbanos, Avaliação Geoambiental, Gravataí. INTRODUÇÃO A Bacia Hidrográfica do Rio Gravataí ocupa uma área de km 2, abrangendo parcial ou totalmente os municípios de Porto Alegre, Canoas, Alvorada, Viamão, Cachoeirinha, Gravataí, Glorinha e Santo Antônio da Patrulha (Figura 1). Na sua área de nascente, a ocupação é predominantemente agro-pastoril, inserindo-se apenas as áreas urbanas de Santo Antônio da Patrulha e Glorinha. As nascentes drenam para o Banhado Grande, cuja área original vem sendo reduzida gradativamente. Ao longo dos trechos médio e inferior do rio, localizam-se as áreas urbanas dos demais municípios, com altas densidades de ocupação. ABES - Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental 1

2 27º00' 27º00' RIO GRANDE DO SUL 30º00' Porto Alegre O C E A N O A T L Â N T I C O 30º00' Glorinha Santo Antônio da Patrulha 33º00' 33º00' Canoas Cachoeirinha Gravataí 57º00' 54º00' 51º00' 48º00' Bacia Hidrográfica do Guaíba Porto Alegre Alvorada Rede de Drenagem Limite Municipal Sedes Municipais Viamão Aterro Controlado de Glorinha Aterro Sanitário de Viamão Lixão de Alvorada Lixão Desativado da Vila Santa Bárbara Lixão Desativado da Vila Umbú Aterro Sanitário de Canoas Figura 1: A Bacia do rio Gravataí e a localização dos depósitos de resíduos sólidos estudados. O rio Gravataí tem servido como manancial para o abastecimento público aos municípios de Alvorada, Viamão, Cachoeirinha e Gravataí. A captação de água no município de Canoas encontra-se desativada devido às más condições de água naquele trecho do rio. O município de Porto Alegre, que também utilizava o rio como manancial, desativou sua captação há algum tempo pelas mesmas razões. O rápido crescimento populacional verificado nas últimas décadas ocasionou uma crescente pressão sobre os recursos naturais e uma multiplicação de impactos na região, gerando várias Ações Cíveis Públicas contra as municipalidades. Dentre as ações movidas pelo Ministério Público Estadual, podemos citar a que envolve a disposição de resíduos sólidos urbanos, problemática que tem aumentado pelo virtual esgotamento, em alguns setores da região, de espaços tecnicamente adequados a este tipo de uso do solo. A tomada de decisões, neste caso, depende da existência de informações atuais e objetivas sobre o tema, originando-se dessa forma a solicitação para a realização desse trabalho, por parte da METROPLAN e PRÓ-GUAÍBA. As informações coletadas foram integradas e compatibilizadas, mostrando-se a atual situação dos depósitos de lixo existentes, os riscos ambientais daí decorrentes e apresentando-se recomendações para as futuras ações do Comitê de Gerenciamento da Bacia do rio Gravataí. METODOLOGIA O estudo foi realizado tendo por base o preenchimento de uma ficha de avaliação onde são contemplados desde aspectos físicos, tais como relevo local e tipo de solo, até aspectos operacionais, como a existência de projeto aprovado junto ao órgão ambiental estadual e o cumprimento das diversas etapas deste projeto. Para o desenvolvimento desta Ficha de Avaliação de Depósito de Lixo (FADL), fez-se o cruzamento entre os parâmetros mais utilizados para a seleção de futuras áreas para a destinação final de resíduos, assim como os elementos operacionais e de projeto de aplicação corrente em sistemas de disposição final de resíduos (WAQUIL 1998, IPT 1995, TRESSOLDI & CONSONI 1998, STECH, LINDENBERG & GOUVÊA 1994), de forma que os dados colhidos junto aos responsáveis pela operação desses aterros fossem os mais abrangentes possíveis, capazes de nos fornecer um quadro mais aproximado possível da real situação destas obras, em termos ambientais. Um elemento importante nesta avaliação foi o enquadramento de cada local de disposição em relação à legislação ambiental existente. ABES - Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental 2

3 Alguns trabalhos consultados propõe a quantificação da qualidade ambiental dos aterros, através da atribuição de notas, com valores numéricos e pesos para cada item analisado, que são utilizados para o cálculo de faixas de valores que definirão conceitos, tais como ótimo, bom, regular e ruim. Este procedimento não foi utilizado no presente trabalho em função da exigüidade do prazo de entrega do relatório final. Entretanto, a quantificação da qualidade ambiental de depósitos de lixo nos parece ser não só adequada, mas muito importante no caso da análise e comparação entre vários empreendimentos deste tipo existentes em uma área de responsabilidade de uma instituição, especialmente se há a necessidade de priorização na alocação de recursos financeiros para obras civis e/ou de saneamento. A Ficha de Avaliação de Depósito de Lixo (ANEXO) foi organizada em seções, onde foram agrupados fatores de avaliação (parâmetros técnicos ou não), segundo uma dada afinidade, sendo as seções as seguintes: Critérios Gerais de Legislação (distâncias a agrupamentos urbanos, rios e estradas), Características Físicas Locais (meio físico), Características Gerais Locais (localização, dimensões da área, vias de acesso, etc.), Infra-estrutura e Características Operacionais (projeto e elementos de projeto), Características Operacionais e de Controle (funcionamento de elementos de projeto) e Características Gerais Atuais (presença de catadores, porcos, aves, cães, fogo, etc.). A ficha apresenta ainda um local destinado a observações, onde são anotadas outras informações não contempladas no corpo da ficha, colhidas junto ao pessoal do aterro visitado, assim como as impressões da equipe de avaliação sobre a forma de operação ou condições sanitárias do depósito. O projeto foi executado em duas semanas, sendo iniciado por uma pesquisa bibliográfica e coleta de materiais de apoio, uma etapa de campo de três dias, terminando pela confecção do relatório final, onde as informações coletadas foram integradas e compatibilizadas, mostrando-se a atual situação dos depósitos de lixo existentes e os riscos ambientais decorrentes de sua localização e/ou tipo de manejo. Foram visitados e descritos os depósito de lixo dos municípios de Glorinha, Viamão, Alvorada (Depósito de Lixo Atual, o Depósito de Lixo Desativado da Vila Santa Bárbara e o Depósito de Lixo Desativado da Vila Umbú) e Canoas. Os resultados fazem parte de um volume entregue à METROPLAN em novembro de SÍNTESE DOS DEPÓSITOS DE LIXO DA BACIA HIDROGRÁFICA DO GRAVATAÍ DEPÓSITO DE LIXO DE GLORINHA O depósito de lixo de Glorinha está instalado em uma área de 3 ha localizada a cerca de 5 km a NE da área urbana (Figura 1). O local apresenta como características principais a proximidade com um corpo d'água (50m), um solo raso dominantemente arenoso e permeável e um lençol freático pouco profundo. O relevo da área é suave ondulado, com declividades entre 5% e 10%. O depósito poderia ser chamado de Unidade de Reciclagem e Aterro Controlado de Glorinha, em função da presença de um galpão onde é realizada a catação e classificação do lixo domiciliar coletado e da utilização do conceito de células com sistema de impermeabilização de base e recobrimento regular do lixo depositado. Entretanto, o material utilizado para a impermeabilização (lona preta de PVC) não é adequado, por não apresentar as características mecânicas necessárias à função. Não há sistemas de drenagem e tratamento de chorume, drenagem de gases e drenagem pluvial. Para o recobrimento do lixo é utilizado o solo local, um material arenoso e permeável, que permite a infiltração das águas pluviais. Não há sinais de lixo disposto a céu aberto, excesso de moscas ou presença de outros animais e vetores normalmente encontrados em aterros do tipo "lixeira". São visíveis apenas as pilhas de material já separado para comercialização. As informações colhidas apontam para o rápido esgotamento da capacidade da área. Considerando-se a ausência de sistemas de drenagem e tratamento, o tipo de solo utilizado para o recobrimento do lixo e as características "físicas" da área, conclui-se que, além da área ser pouco adequada à disposição final de resíduos, há o risco de rompimento da manta plástica e o escoamento do chorume ali concentrado para o lençol freático, para a drenagem e banhados vizinhos. Do ponto de vista de adequabilidade técnica, o local pode ser considerado pouco adequado à instalação de aterro de lixo. ABES - Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental 3

4 DEPÓSITO DE LIXO DE VIAMÃO O depósito de lixo de Viamão está instalado em uma área de 10 ha localizada a cerca de 10 km a SE da área urbana (Figura 1). O local é utilizado há 14 anos, sendo operado como "lixão" até A forma de operação atual é a de um Aterro Sanitário. O local mantém distâncias adequadas a estradas e zona urbana, e não está dentro ou próximo de áreas legalmente protegidas. Entretanto, localiza-se a poucos metros de uma área alagável, que marca o início da planície de inundação do arroio Garcia. O substrato geológico da área é formado por rochas graníticas do embasamento cristalino, com permeabilidade moderada a baixa (rocha cristalina) e um baixo potencial hídrico. Sobre este substrato ocorre uma cobertura de solos residuais areno-argilosos, com espessura em torno de 10 m, permeabilidade moderada a alta e alta capacidade de suporte. O aterro está instalado nas encostas de uma elevação de porte médio em uma zona de relevo ondulado, com uma declividade em torno de 10% a 15%. O lençol freático situa-se a uma profundidade superior a 3 m a partir da base do aterro. Do total da área, 6 ha estão sendo utilizados para a disposição de resíduos. O aspecto geral do aterro é bom, assim como o isolamento da área, e as condições de acesso são regulares. O aterro tem projeto aprovado, com Licença de Operação (LO) expedida pelo órgão ambiental estadual, e recebe em torno de 80 t diárias de lixo. O aterro não recebe resíduos industriais, mas recebe resíduos de saúde, que são dispostos em uma célula exclusiva, com sistema de impermeabilização de base com manta geomecânica e cobertura com argila. Para a drenagem/tratamento do chorume é utilizado um sistema fechado, com recirculação dos líquidos percolados. Há um sistema provisório de drenagem pluvial, com funcionamento satisfatório. O sistema de monitoramento geotécnico-ambiental conta com 4 poços de monitoramento, para investigação da qualidade das águas subterrâneas e para o controle de infiltração do chorume no solo. O aspecto geral do aterro é bom e a operação de todos os sistemas é aparentemente satisfatória. Não há lixo a descoberto, moscas em grande quantidade, criação de animais, fogo, odores de gases em excesso ou atividade de catadores. Há apenas a presença de um pequeno número de aves (garças). Entretanto, a localização é inadequada, a poucos metros de uma área úmida e sujeita a alagamentos. Esta situação deixa a desejar, uma vez que em uma eventual falha no sistema de impermeabilização do aterro, ou mesmo na drenagem e tratamento do chorume, estaria facilitado o acesso dos líquidos percolados ao lençol freático e a contaminação da área de entorno e da drenagem próxima. DEPÓSITOS DE LIXO DO MUNICÍPIO DE ALVORADA O Município de Alvorada conta com três áreas destinadas à disposição de resíduos sólidos urbanos, dentre as quais apenas uma em atividade. Depósito de Lixo Atual do Município de Alvorada O atual depósito de lixo de Alvorada está instalado em uma área de 6 ha, situada a 8 km da área urbana (Figura 1). O local é utilizado há pelo menos 10 anos e a forma atual de operação é a de despejo a céu aberto ou "lixão". O local mantém distâncias adequadas a estradas e zona urbana, além de não estar dentro ou próximo de áreas legalmente protegidas. Entretanto, a área é cortada por uma drenagem que nasce em uma zona úmida situada a montante da área do lixão. Esta drenagem foi canalizada em uma tubulação de concreto, e aterrada com uma camada de argila compactada (cerca de 1 m) e manta geomecânica. O aspecto final da obra assume a forma de um dique que corta toda a extensão do lixão. Esta obra foi executada tendo como objetivo a impermeabilização e o isolamento da drenagem em relação à área destinada à disposição dos resíduos O substrato geológico da área é formado por sedimentos argilosos da Formação Rio Bonito, com permeabilidade baixa e baixo potencial hídrico. Sobre este substrato ocorre uma cobertura de solos dominantemente argilosos, apresentando uma espessura em torno de 3 m, permeabilidade moderada a baixa e capacidade de suporte moderada a alta. Não há dados precisos, mas as características do terreno indicam que o lençol freático é profundo. ABES - Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental 4

5 O depósito recebe uma média de 112 t/dia de resíduos. O sistema de operação utilizado é o de disposição a céu aberto, sem qualquer tipo de cobertura, não havendo sistemas de drenagem pluvial ou drenagem/tratamento de líquidos percolados. O aspecto geral do aterro não é bom, em função das deficiências operacionais, assim como o isolamento da área, a vigilância e as condições de acesso, bastante precárias. Há a ocorrência de moscas e aves em grande quantidade, não sendo detectada a presença de fogo ou fumaça. O acesso de catadores é livre, com cerca de 50 pessoas atuando no local. No aterro não são depositados resíduos industriais, recebendo, entretanto, resíduos de saúde que não atingem 100 kg/semana. Estes resíduos de saúde são colocados juntamente com o lixo domiciliar. Como já foi citado anteriormente, o aterro está inadequadamente localizado junto a uma drenagem, e deve-se avaliar se as obras de canalização e impermeabilização realizadas serão capazes de compensar a vizinhança do lixo aterrado à drenagem, promovendo a proteção da mesma à infiltração do chorume gerado pelo lixo. Depósito de Lixo Desativado da Vila Santa Bárbara O depósito de lixo da Vila Santa Bárbara ocupa uma área de aproximadamente 2 ha (Figura 1). O local, que recebeu resíduos por um período de 4 anos e está desativado há 12 anos, configura-se como um ponto de despejo a céu aberto (lixão), situado em local hoje ocupado por invasões e vizinha a um loteamento habitacional, às margens de um pequeno açude. A forma atual do relevo, com sinais de cortes e alguns taludes artificiais, sugere que o local foi utilizado anteriormente como fonte de material de empréstimo. O substrato geológico da área é formado por rochas do embasamento cristalino, com permeabilidade moderada a baixa e um baixo potencial hídrico. Sobre este substrato ocorre uma cobertura de solos residuais areno-argilosos, com uma espessura em torno de 5 m a 8 m, com permeabilidade moderada a alta e uma alta capacidade de suporte. A antiga lixeira está instalada no topo de uma elevação de porte médio em uma zona de relevo ondulado, com estas encostas apresentando uma declividade em torno de 10%. O lixo distribui-se aleatoriamente na área, sendo difícil uma avaliação quanto ao volume de lixo ali disposto. Não são visíveis quaisquer tipos de medidas no sentido de isolamento dos resíduos, como cavas ou recobrimento. Não há cercas ou mesmo delimitação da área da lixeira, de modo que muitas casas foram construídas ao lado ou diretamente sobre o lixo, sendo visíveis até mesmo pequenas hortas caseiras instaladas sobre o lixo depositado desde o topo da elevação até a margem do açude. Depósito de Lixo Desativado da Vila Umbú O depósito de lixo da Vila Umbú está situado ao lado de uma zona atualmente urbanizada (Figura 1). O local, que recebeu resíduos por um período de 2 a 3 anos, está desativado há pelo menos 10 anos. Não há sinais de lixo antigo depositado ou aterrado. Há uma pequena quantidade de lixo recente, em superfície ao lado de uma estrutura de concreto, ali disposto pelos moradores da vila vizinha, em função da ausência ou irregularidade da coleta de lixo por parte da prefeitura. O local situa-se em uma zona de transição entre terraços sedimentares antigos e a várzea do rio Gravataí. Estes sedimentos apresentam uma permeabilidade e potencial hídrico de moderados a altos. O solo presente apresenta uma textura argilosa, constituindo-se provavelmente em Latossolos, com horizonte concrecionário. O lixo era depositado na encosta de uma tabuleiro baixo de topo plano, com uma declividade em torno de 15%. O local apresenta, em termos de disposição final de resíduos, limitações quanto a distância a uma área sujeita a alagamentos e alta permeabilidade dos solos. DEPÓSITO DE LIXO DE CANOAS O depósito de lixo de Canoas está instalado em uma área de 13 ha localizada a cerca de 2 km a E da área urbana (Figura 1). O local é uma antiga cava de argila, estando em atividade como aterro de lixo há pelo menos 14 anos, com uma perspectiva de uso até o ano A forma de operação atual é a de um Aterro Sanitário. ABES - Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental 5

6 O aterro localiza-se em uma zona de transição entre um relevo de coxilhas e uma área de várzea, que pertence à planície de inundação do Arroio Brigadeiro. O substrato local é argiloso e, segundo informações fornecidas pelo técnico responsável pelo aterro, apresenta uma permeabilidade em torno de 10-7 cm/s. O lençol freático posiciona-se em condições de subsuperfície e o potencial hídrico da área é baixo. Não há uma jazida definida de material para a cobertura do lixo, sendo utilizados materiais originários de escavações e de obras na área urbana. Não há, desta forma, uma homogeneidade e garantia de qualidade destes materiais. O Aterro Sanitário de Canoas está instalado na área da Fazenda Guajuviras, mais especificamente dentro da área de proteção definida quando da permuta feita entre os antigos proprietários e o Governo do Estado. Do total de 13 ha, apenas 8 ha são destinados à disposição de resíduos. O aspecto geral do aterro é bom, assim como o isolamento da área e as condições de acesso. O aterro tem projeto aprovado, com Licença de Operação expedida pelo órgão ambiental estadual, e recebe em torno de 230 t/dia de lixo domiciliar e 150 t/dia de entulho. O sistema de operação utilizado é o de aterro de área em que o substrato cumpre a função de barreira impermeável. A cobertura operacional do lixo é diária e a cobertura definitiva é realizada quando se atinge a cota determinada de topo do aterro. O aterro não recebe resíduos industriais ou de saúde e tem instalados sistemas de drenagem de gases com queimadores, de drenagem/tratamento de chorume e drenagem pluvial, este último funcionando parcialmente. O chorume gerado é drenado para um sistema de lagoas anaeróbia/aeróbia/facultativa, o efluente já tratado sendo direcionado para a área alagadiça vizinha ao aterro. O sistema de monitoramento geotécnico-ambiental conta com 7 poços de monitoramento instalados. As amostras de água são coletadas semestralmente nos poços de monitoramento, enquanto que o efluente gerado no sistema de tratamento é amostrado e analisado trimestralmente. Não foi observada a presença de fogo, moscas em excesso ou criação de animais. Entretanto há a presença de garças. No local atuam catadores cadastrados pela prefeitura. O aspecto geral é bom, devido ao aparente bom funcionamento geral dos sistemas instalados. Entretanto, há dúvidas sobre o sistema de lagoas para o tratamento do chorume, pois durante períodos chuvosos, ocorre acúmulo de água entre a manta geomecânica e a argila usada para a conformação e impermeabilização das lagoas que compõem o sistema de tratamento. Como o sistema de tratamento está instalado já dentro da área de várzea vizinha ao aterro, é provável que estas águas sejam originadas a partir da elevação do lençol freático, indicando que há problemas quanto à localização e/ou construção deste sistema, deixando dúvidas quanto à eficiência do mesmo. RESULTADOS OBTIDOS As visitas realizadas aos depósitos de lixo existentes na bacia do rio Gravataí permitiram chegar às seguintes conclusões: As prefeituras da região de modo geral estão fazendo grandes investimentos com a disposição final de resíduos, principalmente na recuperação de áreas já em uso e intensamente degradadas. Entretanto, há em geral uma opção pela continuação das operações nestes locais, após a recuperação total ou parcial. Apesar do empenho das prefeituras no sentido de adequar os depósitos às técnicas de engenharia geralmente utilizadas, assim como para atender às normas ambientais e a legislação específica para este tipo de empreendimento, é visível a inadequação dos locais para a disposição de resíduos. A maioria dos aterros e/ou lixões visitados estão localizados muito próximos (< 200 m) a cursos d'água ou de planícies de inundação (várzeas) a eles associadas. De acordo com os critérios estabelecidos pela legislação ambiental vigente, tratam-se de áreas protegidas e, principalmente, inadequadas à disposição final de resíduos sólidos. Em grande parte dos locais visitados os procedimentos operacionais adotados até o momento são insuficientes para um funcionamento satisfatório dos depósitos. Assim, os aterros sanitários, aterros controlados e/ou lixões visitados constituem um risco de contaminação potencial ou são atualmente agentes da poluição dos recursos hídricos, devido à sua localização inadequada e proximidade aos cursos d'água. As drenagens mais suscetíveis à contaminação de suas águas, pela presença destes depósitos de lixo são: Aterro Controlado de Glorinha: arroio Passo Grande, um dos formadores do Banhado Grande; Aterro Sanitário de Viamão: arroio Garcia, formador do arroio do Vigário, afluente do rio Gravataí; Lixão de Alvorada, na Estrada da Palha: afeta afluente da margem esquerda do rio Gravataí; Lixão Desativado da Vila Santa Bárbara: afeta as nascentes do arroio Feijó, afluente da margem esquerda do rio Gravataí; Aterro Sanitário de Canoas: junto ao arroio Brigadeiro, afluente da margem direita do rio Gravataí. ABES - Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental 6

7 Os trabalhos realizados possuem um caráter genérico, em função do tipo de estudo proposto e da exigüidade de tempo para a realização dos mesmos, bem como da diversidade de ambientes e metodologias de operação adotadas para os vários depósitos visitados. Para o conhecimento real da situação em cada um destes depósitos, tornam-se necessários estudos de maior detalhe, como por exemplo a execução de estudos geológico-geofísicos para o modelamento da pluma de contaminação, quando houver indícios de sua presença. Sugere-se também a ampliação e consolidação dos sistemas de monitoramento ambiental nestes depósitos, de modo a conferir aos aterros uma maior qualidade operacional e ambiental. A metodologia empregada, com o uso de uma ficha de campo previamente elaborada, mostrou-se bastante eficiente no levantamento dos dados do meio físico, elementos de projeto e condições gerais, propiciando o conhecimento, muito próximo da realidade, das reais condições ambientais dos depósitos de lixo visitados. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 1. COSTA, E. G. Proposta de Reciclagem de Parte do Lixo Urbano da Grande Fortaleza. R. Econ. Nord., Fortaleza, 26 (1):41-58, português, jan./mar FOLHA SH-22. Porto Alegre e parte das Folhas SH-21. Uruguaiana e SI-22. Lagoa Mirim: geologia, pedologia, vegetação e uso potencial da terra. IBGE, Rio de janeiro, 796p., 6 mapas, português, (Levantamento de Recursos Minerais,v.33). 3. FUZARO, J.A. Resíduos Sólidos Domésticos: tratamento e disposição final. Companhia de Tecnologia e Saneamento Ambiental, São Paulo, v.2., 85 f., português, (Curso coordenado e ministrado por João Antônio Fuzaro) (Inédito). 4. GIOVANNINI, C. A.;PIMENTEL, G. de B. & REIS, M. R. Avaliação Geoambiental dos depósitos de lixo da Bacia Hidrográfica do Gravataí e Carta de Domínios Geoambientais/Zonas Homólogas das microbacias da porção nordeste da Bacia Hidrográfica do Gravataí escala 1: CPRM, Porto Alegre, 1v., mapa. português, 1999 (inédito) 5. IPT. Lixo municipal: manual de gerenciamento integrado. IPT/CEMPRE, São Paulo, 278p., português, 1995 (publ., 2163) 6. KREBS, et. al.. al. Estudos geológicos-geofísicos na área do depósito de lixo da Vila Kroeff município de Novo Hamburgo, RS. CPRM, Porto Alegre, 89p., mapa, português, (Série Degradação Ambiental, Porto Alegre, v.10) 7. STECH, P.J.; LINDENBERG, R. de C. & GOUVÊA, Y.M. Resíduos Sólidos Domésticos: tratamento e disposição final. Companhia de Tecnologia e Saneamento Ambiental, São Paulo, v.1, 120 f., português, (Curso coordenado e ministrado por João Antônio Fuzaro) (Inédito). 8. TRESSOLDI, M., CONSONI, A. J. Disposição de resíduos. In: OLIVEIRA, A. M. dos S., BRITO, S. N. A. de (Eds.). Geologia de engenharia. Associação Brasileira de Geologia de Engenharia, São Paulo, 586p., português, WAQUIL, D.R.D. et. al.. al. Seleção de Áreas para tratamento e disposição final de resíduos sólidos na Região Metropolitana de Porto Alegre: etapa 2. CPRM/METROPLAN, Porto Alegre, 66p., mapa, português, (Série Ordenamento Territorial, Porto Alegre, v. 31) 10. WAQUIL, D.R.D. et. al.. al. Seleção de Áreas para tratamento e disposição final de resíduos sólidos na Região Metropolitana de Porto Alegre, RS: mapeamento de áreas favoráveis; etapa 1. CPRM/METROPLAN, Porto Alegre, 19p., mapa, português, (Série Ordenamento Territorial, Porto Alegre, v. 24). ABES - Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental 7

8 FICHA DE AVALIAÇÃO DE DEPÓSITO DE LIXO Área n : 6 Município: Canoas Tipo de Depósito: Aterro Sanitário em Atividade Localização: Guajuviras Coordenadas: Data: 19/10/99 Órgão Responsável: Secretaria dos Transportes Avaliador: Equipe Critérios Gerais de Legislação Afastamento da Zona Urbana (>2.000 m) > m Áreas Especiais de Proteção (Situação Legal) Distância a Corpos d'água (>200 m) 180 m Distância a Rodovias Federais e Estaduais (>200 m) Distância a Rodovias Municipais e Caminhos (>20m) Características Físicas Locais (Meio Físico) Geologia (Unidade) Planície do Arroio Brigadeiro Substrato Geológico Permeabilidade da Rocha Subjacente Impermeável (10-7 ) Potencial Hídrico da Área Baixo Características do Solo Capacidade de Suporte Classe Textural Espessura Relevo Permeabilidade Forma de Relevo Declividade Material de Empréstimo Disponibilidade (Área de Empréstimo) Não. Depende de escavações e obras na área urbana. Distância de Transporte Variável Qualidade Variável, dominando argilas vermelhas Profundidade Lençol Freático Subaflorante nas imediações. Direção Predominante do Vento SW/NE Características Gerais Locais (Localização) Dimensões da Área Tamanho da Área de Disposição 8 ha Tamanho da Área de Domínio (Util. Futura) 13 ha Distância ao Centro Produtor de Lixo (Distância Média Transporte) Condições Viárias e de Acesso Isolamento e Aspecto Visual Uso Atual do Entorno Fazendas, área de preservação (80% da área da Fazenda Guajuviras) Planos Federais, Estaduais e Municipais de Utilização Futura da Área Não Valor Nominal da Área Aceitação Popular e de Entidades Infra-estrutura e Características Operacionais Existe Projeto/Licenciamento Projeto aprovado, com L. O. Atendimento das Condições do Projeto e Licença Ambiental Aparentemente sim Volume diário disposto no local 230 t/dia Resíduos Domésticos, 150 t/dia Entulho. Cercamento da área (cerca, porteira, guarita) Sim Vigilância Sim/diurno Equipamentos de Operação Tratores, etc Equipamentos para Obras em Geral Condições do Sistema Viário Interno Frente de Trabalho Dimensões 1 ha Condições de Acesso Sistema de Impermeabilização Base Cobertura Sistema de Drenagem/Tratamento de Chorume Sistema de lagoas anaeróbia e facultativa. Sistema de Drenagem de Gases Drenagem/queima Sistema de Drenagem Pluvial Provisório Parcial, com 1/2 calhas e valas Permanente Pluviometria Piezometria 7 piezômetros Sistema de Monitoramento Deformabilidade do Maciço Controle de Qualidade dos Efluentes Análises trimestrais Geotécnico-Ambiental Controle de Infiltração de Chorume nas Coleta semestral nos piezômetros Fundações Controle de Qualidade da Água Subterrânea ABES - Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental 8

9 Características Operacionais e de Controle Fiscalização Controle de Descarga de Resíduos Descarga de Resíduos de Saúde Descarga de Resíduos Industriais Controle de Compactação do Lixo Recobrimento do Lixo Insuficiente Cobertura das Células Inexistente Periodicidade da Operacional Cobertura Definitiva Operação do Sistema de Tratamento de Gases Provisória Operação do Sistema de Drenagem Pluvial Definitiva Operação do Sistema de Monitoramento Geotécnico-Ambiental Manutenção de Acessos Internos Segurança Comunicações Características Gerais Atuais Aspecto Geral Lixo a Descoberto Adequado Recobrimento do Lixo Inadequado Inexistente Presença de Catadores Presença de Aves Presença de Moscas (em grande quantidade) Criação de Animais Existência de Fogo Odores de Gases Recursos Financeiros do Município Recursos Humanos Sim Sim Entre bom e insuficiente Diária Há vigia até meia-noite Parcialmente adequado 20 pessoas (Homens) Sim, garças Não Não Só nos drenos/queimadores de gases Não OBS.: local é uma antiga cava para a extração de argila, estando em atividade como aterro de lixo há pelo menos 14 anos, havendo uma perspectiva de uso até o ano O aterro localiza-se em uma zona de transição entre um relevo de coxilha e uma área de várzea, com o lençol freático em condições de subsuperfície. Durante períodos chuvosos, ocorre acúmulo de água entre a manta geomecânica e a argila usada para a impermeabilização das lagoas que compõem o sistema de tratamento do chorume. Esta água tem que ser periodicamente bombeada, sendo direcionada para o sistema de tratamento. Segundo o responsável pelo aterro, esta água é "limpa" e provém do acúmulo de água da chuva. O sistema de tratamento de chorume está localizado já dentro da área de várzea, de forma que é muito mais provável que estas águas sejam originadas a partir da subida do lençol freático, indicando que há problemas de localização e à eficiência deste sistema. Dados coletados com o responsável indicam uma produção diária de 13 m³/dia de chorume, em tempo seco, e cerca de 25 m³ de chorume em dias chuvosos. Não há uma jazida definida de material para a cobertura do lixo, esta tarefa dependendo da disponibilidade de materiais originários de escavações e obras na área urbana, não havendo, desta forma, uma homogeneidade e garantia de qualidade destes materiais. Nunca aconteceu de faltar material, mas pode ocorrer, o que prejudicaria o serviço de cobertura diária do lixo. O município tem em andamento um programa de coleta seletiva e reciclagem de resíduos juntamente coma Associação de Carroceiros e Catadoras de Materiais de Canoas, dividido em dois núcleos: Núcleo 1 (± 18 mulheres) que faz a coleta seletiva nos bairros. A prefeitura fornece o caminhão com motorista e a Associação faz a coleta dos materiais colocados nos PEV's (Pontos de Entrega Voluntária), estes materiais sendo levados para um galpão de triagem da prefeitura. No centro a coleta é diária e de porta em porta, principalmente em lojas. O gerenciamento da atividade é feito pela prefeitura e a renda é toda da Associação. Núcleo 2 (20 homens), que trabalham no aterro, fazendo a garimpagem do material que vem com o lixo domiciliar. Estas pessoas moram fora da área do aterro, mantendo um galpão, com vigia, apenas para a estocagem do material separado. A atividade é controlada pela prefeitura. ABES - Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental 9

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