ANO XXIII ª SEMANA DE MARÇO DE 2012 BOLETIM INFORMARE Nº 10/2012 ASSUNTOS TRABALHISTAS

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1 ANO XXIII ª SEMANA DE MARÇO DE 2012 BOLETIM INFORMARE Nº 10/2012 ASSUNTOS TRABALHISTAS CONTRIBUIÇÃO SINDICAL DOS EMPREGADOS EM MARÇO DE CONSIDERAÇÕES GERAIS Introdução - Conceito - Destino da Contribuição - Objetivo - Obrigatoriedade - Na Contratação do Empregado - Quem Deve Contribuir - Categoria Preponderante - Desconto - Mês do Desconto/Mês de Março - Empregado Que Não Estiver Trabalhando no Mês de Março - Admissão Antes do Mês de Março - Admissão no Mês de Março - Admissão Após o Mês de Março - Empregado Afastado - Férias - Auxílio-Doença ou Acidente de Trabalho - Licença- Maternidade - Aposentado - Rescisão - Menor Aprendiz - Estagiário - Doméstico - Valor da Contribuição - Salário Utilidade e Gorjetas - Vantagens Habituais/Controvérsia - Salário-Família - Empregado Com Mais de um Vínculo Empregatício - Profissional Liberal Com Vínculo Empregatício - Profissional Liberal Com Vínculo Empregatício - Técnicos em Contabilidade - Advogados - Anuidade de Conselhos Regionais - Quadro Das Profissões Liberais - Anotações em Ficha ou Livro de Registro e na CTPS - Categoria Diferenciada - Contribuição Sindical/ Recolhimento Separado - Relação Das Categorias Profissionais Diferenciadas - Pagamento da Guia/GRCS - Prazo Para Pagamento/Mês de Abril - Local Para Pagamento - Preenchimento da Guia - Modelo da GRCS - Comprovação do Recolhimento - Relação Dos Empregados ao Sindicato - Modelo da Relação ao Sindicato - Arrecadação - Concorrência Pública/Participação - Penalidades - Multa/Recolhimento em Atraso - Fiscalização - Prescrição... REMUNERAÇÃO - CONSIDERAÇÕES Introdução - Conceitos - Empregador - Empregado - Contrato de Trabalho - Salário-Mínimo - Salário - Salário In Natura ou Salário-Utilidade - Remuneração - Participação Dos Lucros e Resultados/PLR - Gratificação Natalina ou Décimo Terceiro Salário - Ajuda de Custo - Diárias Para Viagem - Formas de Salário - Salário Fixo - Salário Variável - Requisitos Para Salário Variável - Verbas Que São Consideradas Remuneração - Horas-Extras - Serviços Externos - Cargo de Confiança/Gerente - Adicionais - Adicional Noturno - Adicional de Periculosidade - Adicional de Insalubridade - Adicional de Transferência - DSR/RSR - DSR Sobre Descontos de Faltas Não Justificadas - DSR Sobre Horas-Extras - DSR Sobre Comissão - DSR Sobre Hora Noturna - DSR Sobre Horistas - Comissões - Gratificação - Gratificação de Função - Gratificação de Produtividade ou Prêmios - Quebra de Caixa - Anuênios, Biênios, Triênios, Quinquênios - (Convenção, Acordo ou Dissídio Coletivo) - Assiduidade - Participação Dos Lucros e Resultados - PLR - Gorjetas - Ajudas de Custo Habituais - Salário In Natura ou Salário em Utilidades - Equiparação Salarial - Efeitos da Equiparação - Supressão de Horas... Pág. 123 Pág. 131

2 MARÇO - Nº 10/2012 TRABALHO E PREVIDÊNCIA ASSUNTOS TRABALHISTAS CONTRIBUIÇÃO SINDICAL DOS EMPREGADOS EM MARÇO DE 2012 Considerações Gerais Sumário 1. Introdução 2. Conceito Destino da Contribuição 3. Objetivo 4. Obrigatoriedade Na Contratação do Empregado Quem Deve Contribuir Categoria Preponderante 5. Desconto Mês do Desconto - Mês de Março Empregado Que Não Estiver Trabalhando no Mês de Março Admissão Antes do Mês de Março Admissão no Mês de Março Admissão Após o Mês de Março Empregado Afastado Férias Auxílio-Doença ou Acidente de Trabalho Licença-Maternidade Aposentado Rescisão Menor Aprendiz Estagiário Doméstico 6. Valor da Contribuição Salário Utilidade e Gorjetas Vantagens Habituais - Controvérsia Salário-Família 7. Empregado Com Mais de um Vínculo Empregatício 8. Profissional Liberal Com Vínculo Empregatício Profissional Liberal Com Vínculo Empregatício Técnicos em Contabilidade Advogados Anuidade de Conselhos Regionais Quadro Das Profissões Liberais 9. Anotações em Ficha ou Livro de Registro e na CTPS 10. Categoria Diferenciada Contribuição Sindical - Recolhimento Separado Relação Das Categorias Profissionais Diferenciadas 11. Pagamento da Guia - GRCS Prazo Para Pagamento - Mês de Abril Local Para Pagamento 12. Preenchimento da Guia Modelo da GRCS 13. Comprovação do Recolhimento Relação Dos Empregados ao Sindicato Modelo da Relação ao Sindicato 14. Arrecadação 15. Concorrência Pública - Participação 16. Penalidades 17. Multa - Recolhimento em Atraso 18. Fiscalização 19. Prescrição 1. INTRODUÇÃO O Imposto Sindical foi criado e instituído pelo Decretolei nº 5.452, de 1º de maio de 1943, e passou a ser denominado de Contribuição Sindical pelo Decreto-lei nº 27, de 14 de novembro de 1966, e está fundamentado na CLT - Consolidação das Leis do Trabalho, nos artigos 578 a 610, com respaldo legal no artigo 8º, IV, da Constituição Federal de A Contribuição Sindical é devida por todos aqueles que participam de uma determinada categoria econômica ou profissional, inclusive profissionais liberais, em favor do sindicato representativo da respectiva categoria ou profissão ou, na falta deste, à federação correspondente à categoria econômica ou profissional. E é de competência exclusiva da União instituir contribuições sociais, de intervenção no domínio econômico e de interesse das categorias profissionais ou econômicas, como instrumento de sua atuação nas respectivas áreas (Artigo 149, 1º, da CF/ 1988). Os empregadores em geral deverão descontar de seus empregados a contribuição sindical no mês de março de cada ano, no valor correspondente à remuneração de um dia de trabalho, qualquer que seja a forma de remuneração. 2. CONCEITO Contribuição Sindical são as contribuições devidas aos sindicatos pelos que participem das categorias econômicas ou profissionais ou das profissões liberais representadas pelas referidas entidades, pagas, recolhidas e aplicadas conforme estabelece a Legislação Trabalhista - CLT (Artigo 578 da CLT). A Contribuição Sindical tem natureza jurídica tributária, fixada em lei, sendo, portanto, compulsória. E não está sujeito à autorização ou anuência dos empregados, portanto, deve ser pago por todos que participam de uma determinada categoria econômica, profissional ou de uma profissão liberal, em favor de uma entidade representativa da respectiva categoria a que pertencem, independente de serem ou não sindicalizados Destino da Contribuição Está previsto no art. 589 da CLT o destino dessa contribuição: Art Da importância da arrecadação da contribuição sindical serão feitos os seguintes créditos pela Caixa Econômica Federal, na forma das instruções que forem expedidas pelo Ministério do Trabalho: I - 5% (cinco por cento) para a Confederação correspondente; 123

3 TRABALHO E PREVIDÊNCIA II - 15% (quinze por cento) para a Federação; III - 60% (sessenta por cento) para o Sindicato respectivo; IV - 20% (vinte por cento) para a Conta Especial Emprego e Salário. Deve-se também observar os artigos 590 e 591, conforme abaixo: CLT, Art Inexistindo confederação, o percentual previsto no art. 589 desta Consolidação caberá à federação representativa do grupo. 3º - Não havendo sindicato, nem entidade sindical de grau superior ou central sindical, a contribuição sindical será creditada, integralmente, à Conta Especial Emprego e Salário. 4º - Não havendo indicação de central sindical, na forma do 1º do art. 589 desta Consolidação, os percentuais que lhe caberiam serão destinados à Conta Especial Emprego e Salário. CLT, Art Inexistindo sindicato, os percentuais previstos na alínea c do inciso I e na alínea d do inciso II do caput do art. 589 desta Consolidação serão creditados à federação correspondente à mesma categoria econômica ou profissional. Parágrafo único - Na hipótese do caput deste artigo, os percentuais previstos nas alíneas a e b do inciso I e nas alíneas a e c do inciso II do caput do art. 589 desta Consolidação caberão à confederação. 3. OBJETIVO O objetivo da cobrança da Contribuição Sindical é o custeio das atividades sindicais e os valores destinados à Conta Especial Emprego e Salário que integram os recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador. Compete ao Ministério do Trabalho e Emprego expedir instruções referentes ao recolhimento e à forma de distribuição da Contribuição Sindical. 4. OBRIGATORIEDADE Ninguém é obrigado a filiar-se a sindicato, mas todos pertencem a uma categoria, tanto que são obrigados a contribuir anualmente com a Contribuição Sindical. Em virtude disso, faz jus a todos os direitos dispostos na convenção coletiva, inclusive o dissídio. A sua plena legalidade de cobrança por parte das entidades de classe está consolidada legalmente na CLT e CF/1988, doutrinário e jurisprudencial, sendo, então, seu recolhimento obrigatório. CLT, Art Os empregadores são obrigados a descontar, da folha de pagamento de seus empregados relativa ao mês de março de cada ano, a contribuição sindical por estes devida aos respectivos sindicatos Na Contratação do Empregado O artigo 601, da CLT, estabelece que no ato da admissão MARÇO - Nº 10/2012 de qualquer empregado, o empregador deverá exigir dele a apresentação da prova de quitação do imposto sindical Quem Deve Contribuir A Contribuição Sindical é devida por todos aqueles que participam de uma determinada categoria econômica ou profissional, ou de uma profissão liberal, em favor do sindicato representativo da mesma categoria ou profissão ou, inexistindo este, em favor da federação correspondente à mesma categoria econômica ou profissional (Artigos 579 e 591 da CLT). A Contribuição Sindical dos empregados deverá ser recolhida para o Sindicato da categoria econômica ou profissional preponderante da empresa Categoria Preponderante Categoria preponderante é aquela da atividade-fim da empresa, ou seja, todas as atividades da empresa convergem para um fim comum e é esta atividade final que define a categoria econômica da empresa (Art. 581, 2º, da CLT). CLT, Art º - Entende-se por atividade preponderante a que caracterizar a unidade de produto, operação ou objetivo final, para cuja obtenção todas as demais atividades convirjam, exclusivamente, em regime de conexão funcional. Não pertencendo o empregado à categoria diferenciada e executando o empregador múltiplas atividades econômicas, o enquadramento profissional para fins de desconto da Contribuição Sindical deve ser feito buscando a atividade preponderante da empresa, ou seja, a que se relaciona com os objetivos empresariais, considerando que o trabalho em comum, como os demais empregados, visa os mesmos fins, gerando a solidariedade de interesses. 5. DESCONTO A Contribuição Sindical está prevista na CLT e possui natureza tributária e é recolhida pelos empregadores em geral no mês de março de cada ano. Conforme o artigo 580 da CLT, a Contribuição Sindical será recolhida, de uma só vez, anualmente, e consistirá na importância correspondente à remuneração de 1 (um) dia de trabalho, para os empregados, qualquer que seja a forma da referida remuneração. As empresas, os empregados e os profissionais liberais estão sujeitos ao pagamento de Contribuição Sindical, nos prazos, valores e critérios estipulados pela Legislação. Observação: Se o empregado for trabalhar em outra empresa nesse mesmo ano, ele deverá efetuar o desconto da Contribuição Sindical, e realizar as dev idas anotações. 124

4 MARÇO - Nº 10/2012 TRABALHO E PREVIDÊNCIA Mês do Desconto - Mês de Março Os empregadores são obrigados a descontar, da folha de pagamento de seus empregados relativa ao mês de março de cada ano, a Contribuição Sindical por estes devida aos respectivos sindicatos (Artigo 582 da CLT) Empregado Que Não Estiver Trabalhando no Mês de Março O empregado que não estiver trabalhando no mês de março, por motivo de afastamento do trabalho sem percepção de salários (ausência por acidente do trabalho, doença, entre outros), o desconto da Contribuição Sindical ocorre no primeiro mês subsequente ao do reinício do trabalho (Artigo 602 da CLT). Art Os empregados que não estiverem trabalhando no mês destinado ao desconto da contribuição sindical serão descontados no primeiro mês subseqüente ao do reinício do trabalho. Observação: O recolhimento é no mês subsequente ao reinício das atividades e o repasse ao sindicato deve ser feito no mês subsequente ao do desconto do empregado Admissão Antes do Mês de Março Empregados admitidos nos meses de janeiro e fevereiro de 2012, o desconto da Contribuição Sindical ocorrerá em março de Empregado que é demitido nos meses de janeiro e fevereiro, a empresa não poderá descontar a Contribuição Sindical, mesmo tendo trabalhado 2 (dois) meses no ano, uma vez que a contribuição é descontada apenas no mês de março Admissão no Mês de Março Caso não tenha sido efetuado o desconto da Contribuição Sindical na empresa anterior, a empresa atual deverá efetuar o desconto normalmente no mês de março para recolhimento no mês de abril (Artigo 601 da CLT) Admissão Após o Mês de Março Primeiramente, a empresa deverá verificar se o empregado já teve o desconto da Contribuição Sindical pela empresa anterior, para não haver o desconto em duplicidade, conforme estabelece o artigo 601 da CLT. Os empregados que forem admitidos depois de março e que não tenham trabalhado anteriormente nem apresentado a quitação da Contribuição Sindical, o empregador deverá descontar a referida contribuição no primeiro mês subsequente ao do reinício do trabalho (Artigo 602 da CLT). O repasse da Contribuição Sindical, ou seja, o pagamento será feito no mês subsequente ao do desconto do empregado. Exemplo: a) Mês da admissão: maio de 2012; b) Mês do desconto da Contribuição Sindical: junho de 2012; c) Mês do recolhimento: julho de Nota 1: Quando a Contribuição Sindical tiver sido efetuada pela empresa anterior, a atual empresa deverá anotar a devida contribuição no Livro ou na Ficha de Registro de Empregados. Nota 2: As novas Carteiras de Trabalho (CTPS) expedidas pelo Ministério do Trabalho não possuem campo próprio para anotações das Contribuições Sindicais, devendo referidas anotações serem feitas no campo das Anotações Gerais Empregado Afastado Para os empregados afastados, conforme os subitens, 5.6.1, e 5.6.3, os descontos serão realizados no mês seguinte ao seu retorno, conforme o artigo 602 da CLT. Exemplo: O empregado que retornar ao trabalho em julho, a Contribuição Sindical será descontada em agosto e recolhida em setembro Férias Conforme o artigo 602 da CLT, os empregados que não estiverem trabalhando no mês destinado ao desconto da Contribuição Sindical, terão os descontos no primeiro mês subsequente ao do reinício do trabalho Auxílo-Doença ou Acidente de Trabalho Se o empregado estiver afastado da empresa no mês de março, como por exemplo no caso de auxílio-doença ou acidente do trabalho, a empresa irá efetuar o desconto sindical no primeiro mês seguinte ao do reinício das atividades (Artigo 602 da CLT). Quando o empregado se afastar antes de março e o seu retorno for somente no outro ano, há entendimento que não serão descontadas 2 (duas) contribuições, ou seja, o ano anterior e o do seu retorno, sendo somente o ano corrente Licença-Maternidade Como a empregada se encontra afastada por licençamaternidade e o seu salário é efetuado pela Previdência Social, porém através da empresa, ou seja, é feita a compensação do valor bruto na guia da GPS, conforme o 125

5 TRABALHO E PREVIDÊNCIA artigo 602 da CLT, o desconto ocorrerá após o seu retorno ao trabalho Aposentado O empregado aposentado que se encontra em atividade se sujeita normalmente ao desconto da Contribuição Sindical Rescisão Ao demitir o empregado no mês de março, ou no mês em que for devido o desconto da Contribuição Sindical, a empresa deve proceder ao desconto correspondente a 1 (um) dia de trabalho do empregado. Observação: Esse desconto deve ser anotado na CTPS Menor Aprendiz Há entendimentos que o menor aprendiz também está sujeito ao desconto da Contribuição Sindical em sua remuneração, pois ele tem praticamente os mesmos direitos dos empregados com contratos normais de trabalho e constam na CLT procedimentos referentes ao seu contrato especial de trabalho. A Legislação Trabalhista não exime o menor aprendiz da Contribuição Sindical, na forma do art. 582 da CLT, in verbis: Art Os empregadores são obrigados a descontar, da folha de pagamento de seus empregados relativa ao mês de março de cada ano, a contribuição sindical por estes devida aos respectivos sindicatos. 1º - Considera-se um dia de trabalho, para efeito de determinação da importância a que alude o item I do art Estagiário No caso dos estagiários, não é descontada a Contribuição Sindical, pois o estágio prestado está caracterizado pela Lei nº /2008, segundo a qual ele não é empregado e não tem vínculo empregatício Doméstico A Contribuição Sindical não se aplica aos empregados domésticos. O empregador doméstico não paga Contribuição Sindical Patronal, como também da empregada doméstica não é descontada a Contribuição Sindical, pois não tem sindicato da categoria regulamentado. 6. VALOR DA CONTRIBUIÇÃO Os empregadores são obrigados a descontar, da folha de pagamento de seus empregados relativa ao mês de MARÇO - Nº 10/2012 março de cada ano, a Contribuição Sindical por estes devida aos respectivos sindicatos (Artigo 582 da CLT). A contribuição corresponde à remuneração de um dia de trabalho, qualquer que seja a forma de pagamento. CLT, Art A contribuição sindical será recolhida, de uma só vez, anualmente, e consistirá: I - na importância correspondente à remuneração de 1 (um) dia de trabalho, para os empregados, qualquer que seja a forma da referida remuneração. Entende-se como um dia de trabalho o equivalente a (Art. 582, 1º e 2º): a) uma jornada normal de trabalho, para aqueles que recebem por unidade de tempo (hora, dia, semana, quinzena ou mês); e b) 1/30 da remuneração recebida no mês anterior, para aqueles que recebem por tarefa, empreitada, comissão, etc. Quando o salário for pago em utilidades, ou nos casos em que o empregado receba, habitualmente, gorjetas, a Contribuição Sindical corresponderá a 1/30 da importância que tiver servido de base, no mês de janeiro, para a contribuição do empregado à Previdência Social. Sendo assim, teremos: a) Para empregados mensalistas e quinzenalistas A Contribuição Sindical para esses empregados corresponde a 1/30 de sua remuneração mensal. Exemplo: Empregado que recebe mensalmente o valor de R$ 800,00, deverá pagar R$ 26,67 (R$ 800,00/30) de Contribuição Sindical. a.1) Para empregados semanalistas, diaristas e horistas O valor da Contribuição Sindical dos empregados que recebem esse tipo de remuneração corresponde a: a.1.1) Semanalista: 1/7 da remuneração semanal no mês de março (salário + DSR da semana). Exemplo: Empregado semanalista, com remuneração composta de salário (R$ 280,00) + R$ 47,00 (DSR), totalizando R$ 327,00 semanais, deverá pagar uma Contribuição Sindical no valor de R$ 47,00 (R$ 327,00/ 7). a.1.2) Horista: multiplicação da remuneração da hora de trabalho do mês pelo número de horas trabalhado em um dia de serviço. Exemplo: Empregado horista com uma jornada de trabalho diária igual a 4 horas e que recebe um salário hora 126

6 MARÇO - Nº 10/2012 (já incluído o valor do DSR) no valor de R$ 20,00, deverá pagar uma Contribuição Sindical no valor de R$ 80,00 (R$ 20,00 x 4 horas). b) Comissionista ou Tarefeiro Quando se tratar de empregado cuja remuneração seja paga por comissão, tarefa ou empreitada, o valor da Contribuição Sindical corresponderá a 1/30 da remuneração percebida no mês anterior ao do desconto, ou seja, mês de fevereiro, quando o desconto for efetuado no mês de março. Exemplo: O empregado comissionista no mês de fevereiro recebeu de comissões o valor de R$ 3.000,00, incluindo o repouso remunerado, mais o salário fixo de R$ 622,00. O valor da Contribuição Sindical, no mês de março será calculado da seguinte forma: a) Salário fixo no mês de março/2012= R$ 622,00 b) Comissões de fevereiro/2012= R$ 3.000,00 c) Remuneração Total = R$ 3.622,00 Valor da Contribuição Sindical, na proporção de 1/30 = R$ 3.622,00 / 30 = R$ 120, Salário Utilidade e Gorjetas Quando o salário for pago em utilidades, ou nos casos em que o empregado receba habitualmente gorjetas, a Contribuição Sindical deverá corresponder a 1/30 da importância que tiver servido de base, no mês de janeiro, para a contribuição do empregado à Previdência Social (CLT, art. 582, 2º). Exemplo: A Contribuição Sindical de empregado cuja remuneração é composta de salário no valor de R$ 2.000,00 + salário utilidade no valor de R$ 500,00 será de R$ 83,33 (R$ 2.500,00 / 30) Vantagens Habituais - Controvérsia Sobre as vantagens habituais para o cálculo da Contribuição Sindical, essa é uma questão controvertida, uma vez que a Legislação não trata especificamente do assunto, pois existe corrente que entende que o cálculo da Contribuição Sindical engloba as vantagens habituais (adicional noturno, adicional de insalubridade e periculosidade, gratificações, abonos, prêmios, adicional de tempo de serviço, exceto horas-extras, etc.) recebidas pelo empregado. 1ª corrente: A maioria dos doutrinadores, com base no artigo 457 da CLT e nas Súmulas nºs 60 e 203 do TST, entendem que tais vantagens integram a remuneração do empregado para TRABALHO E PREVIDÊNCIA todos os efeitos legais, portanto, o desconto da Contribuição Sindical deve ser efetuado sobre a remuneração global e não apenas sobre o salário básico do empregado. 2ª corrente: Nesta corrente há os que entendem que o desconto deve incidir apenas sobre o salário contratado, uma vez que aos empregados mensalistas, quinzenalistas, semanalistas, diaristas e horistas aplicam-se o desconto de um dia de trabalho, que equivale a uma jornada normal de trabalho porque, se assim não f or, f icaria descaracterizada a importância equivalente a uma jornada normal de trabalho. Nota: Antes do empregador adotar um posicionamento, recomenda-se verificar o entendimento do sindicato da categoria. Informamos ainda que a solução das controvérsias será dirimida pelo poder judiciário, quando acionado Salário-Família O salário-família não é base para o desconto da Contribuição Sindical em razão do mesmo não ter natureza salarial, tratando-se de um Benefício Previdenciário. As cotas do salário-família não serão incorporadas para qualquer efeito, ao salário ou ao benefício, para efeito de definição do valor da cota do salário-família devido ao mês (Instrução Normativa RFB nº 971/ 2009, artigo 84, Decreto nº 3.048/1999, artigo 92). 7. EMPREGADO COM MAIS DE UM VÍNCULO EMPREGATÍCIO O empregado que tiver mais de um vínculo empregatício, simultaneamente (dois ou mais empregos) a Contribuição Sindical será descontada por todas as empresas, pois a Legislação dispõe que deverá ser recolhida sob a remuneração de 1 (um) dia de trabalho (Art. 580 da CLT). Exemplo: Empresa A: Salário de R$ 1.200,00 - Contribuição Sindical = R$ 40,00 Empresa B: Salário de R$ 950,00 - Contribuição Sindical = R$ 31,67 Cada empresa, por sua vez, deve efetuar o recolhimento da Contribuição Sindical. 8. PROFISSIONAL LIBERAL COM VÍNCULO EMPREGATÍCIO Considera-se profissional liberal aquele que exerce com independência ou autonomia profissão ligada à aplicação de seus conhecimentos técnicos e para a qual possua diploma legal que o autorize ao exercício da respectiva atividade. 127

7 TRABALHO E PREVIDÊNCIA Art Os profissionais liberais poderão optar pelo pagamento da contribuição sindical unicamente à entidade sindical representativa da respectiva profissão, desde que a exerça, efetivamente, na firma ou empresa e como tal sejam nelas registrados. Parágrafo único - Na hipótese referida neste artigo, à vista da manifestação do contribuinte e da exibição da prova de quitação da contribuição, dada por sindicato de profissionais liberais, o empregador deixará de efetuar, no salário do contribuinte, o desconto a que se refere o art. 582". Nota: Os profissionais liberais devidamente registrados e contribuindo para o seu órgão de classe têm a faculdade de optar em pagar a Contribuição Sindical, desde que exerçam na empresa atividade para a qual estejam legalmente habilitados. Observação: Esses profissionais devem recolher para o sindicato próprio de sua categoria, no mês de fevereiro de cada ano Profissional Liberal Com Vínculo Empregatício a) Exercício da atividade: Os profissionais liberais registrados como empregados, no exercício das respectivas profissões, podem optar pelo pagamento da contribuição unicamente às entidades representativas de suas próprias categorias, em valor correspondente a 30% (trinta por cento) do MVR, cujo recolhimento é efetuado pelo próprio contribuinte no mês de fevereiro, conforme prescrito nos arts. 580, II, 583, caput, e 585 da CLT. b) Não-exercício da atividade: Os empregados liberais, que não exerçam na empresa atividade equivalente a seu título, deverão contribuir à entidade sindical da categoria profissional. c) Atividades Múltiplas: Os profissionais liberais que exercem atividades múltiplas ficam sujeitos à contribuição múltipla, ou seja, contribuem com o sindicato da categoria preponderante da empresa onde exerce função diversa e também contribuem para o sindicato de sua classe na condição de profissional liberal Técnicos em Contabilidade Os técnicos em contabilidade enquadram-se no 11º grupo - Contabilistas - do plano da Confederação Nacional das Profissões Liberais a que se refere o quadro anexo ao art. 577 da CLT, conforme consta do Decreto-lei nº 9.295/1946. De acordo com o despacho proferido pelo Ministro do Trabalho no Processo MTb nº /82, que reformula a decisão da Comissão de Enquadramento Sindical enunciada na Resolução MTb nº /81, que negava o direito de opção aos técnicos de contabilidade por não MARÇO - Nº 10/2012 possuírem diploma de curso superior e por estarem impedidos de executar trabalhos de contabilidade privativos dos contadores, esses profissionais têm direito à opção desde que sejam atendidos os requisitos do art. 585 do texto consolidado, ou seja: a) exercício efetivo, na condição de empregado, da respectiva atividade profissional; b) registro (livro/ficha de registro e CTPS) na respectiva profissão; c) opção em poder do empregador; d) exibição da prova de quitação da contribuição fornecida pelo respectivo sindicato dos contabilistas Advogados O pagamento da contribuição anual à Ordem dos Advogados - OAB - isenta os inscritos em seus quadros (advogados e estagiários) do pagamento obrigatório da Contribuição Sindical (Estatuto da OAB - Lei nº 8.906/ art. 47). Nota: Tramitou no Supremo Tribunal Federal a Ação Direta de Inconstitucionalidade nº , ajuizada pela Confederação Nacional de Profissionais Liberais contra o dispositivo do Estatuto da OAB que isenta os advogados da Contribuição Sindical, entretanto, a mesma foi considerada improcedente, o que reforça a isenção desses profissionais Anuidade de Conselhos Regionais As anuidades pagas a Conselhos Regionais não isenta o profissional liberal da Contribuição Sindical dos empregados. Apenas os advogados têm essa prerrogativa. Exemplo: Um profissional liberal que tiver pago a anuidade ao seu conselho, terá que pagar também a Contribuição Sindical dos empregados, ou seja, a contribuição será devida ao sindicato da categoria do profissional e não ao sindicato da atividade preponderante da empresa Quadro Das Profissões Liberais Profissional Liberal: É o profissional que presta serviços em áreas de uso intensivo de conhecimento técnico e, na maioria das vezes, possui nível superior. 1º - Advogados; 2º - Médicos; 3º - Odontologistas; 4º - Médicos Veterinários; 5º - Farmacêuticos; 6º - Engenheiros (civis, de minas, mecânicos, eletricistas, industriais e agrônomos); 7º - Químicos (industriais, industriais agrícolas e engenheiros químicos); 8º - Parteiros; 128

8 MARÇO - Nº 10/2012 9º - Economistas; 10º - Atuários; 11º - Contabilistas; 12º - Professores (privados); 13º - Escritores; 14º - Atores Teatrais; 15º - Compositores Artísticos, Musicais e Plásticos; 16º - Assistentes Sociais; 17º - Jornalistas; 18º - Protéticos Dentários; 19º - Bibliotecários; 20º - Estatísticos; 21º - Enfermeiros; 22º - Administradores; 23º - Arquitetos; 24º - Nutricionistas; 25º - Psicólogos; 26º - Geólogos; 27º - Fisioterapeutas, Terapeutas Ocupacionais, Auxiliares de Fisioterapia e Auxiliares de Terapia Ocupacional; 28º - Zootecnistas; 29º - Profissionais Liberais de Relações Públicas; 30º - Fonoaudiólogos; 31º - Sociólogos; 32º - Biomédicos; 33º - Corretores de Imóveis; 34º - Técnicos Industriais de nível médio (2º grau); 35º - Técnicos Agrícolas de nível médio (2º grau); 36º - Tradutores. 9. ANOTAÇÕES EM FICHA OU LIVRO DE REGISTRO E NA CTPS A empresa deverá anotar no livro ou Ficha de Registro de Empregados as informações relativas à Contribuição Sindical paga e deve também anotar o valor da Contribuição Sindical dos empregados e a data do desconto ou pagamento pelos profissionais liberais, e o nome do Sindicato a que estiverem filiados os empregados ou os profissionais liberais. Observação: A anotação deixou de ser obrigatória através da Portaria MTB nº 3.042/1992, mas é conveniente que a empresa faça para efeitos de controle. A empresa também deve fazer a anotação na CTPS dos empregados. Ela deverá solicitar aos seus empregados a CTPS e efetuar as anotações correspondentes ao valor da Contribuição Sindical, o nome do sindicato e ano a que se refere a contribuição descontada, tanto do empregado como do profissional liberal. Esta anotação poderá ser feita na página destinada a Anotações Gerais. 10. CATEGORIA DIFERENCIADA No artigo 511 da CLT, 3º, tem o conceito de categoria profissional diferenciada, estabelecendo que essa categoria é aquela dos empregados que exercem profissões ou funções diferenciadas por força do estatuto profissional especial ou em consequência de condições de vida singulares, a qual, quando organizada e reconhecida como TRABALHO E PREVIDÊNCIA sindicato na forma da lei, detém todas as prerrogativas sindicais (Art. 513 da CLT) Contribuição Sindical - Recolhimento Separado A Contribuição Sindical de trabalhadores enquadrados em categoria diferenciada destina-se às entidades que os representem, desconsiderando, portanto, o enquadramento dos demais empregados da empresa em que trabalhem, ou seja, daqueles pertencentes à categoria preponderante. Exemplo: O motorista pode trabalhar para uma indústria da construção civil, casa comercial ou qualquer outro tipo de empresa. A respectiva Contribuição Sindical é recolhida separadamente da relativa aos demais empregados. Contribuição Sindical de trabalhadores enquadrados em categoria diferenciada destina-se unicamente às entidades que os representem, independentemente do enquadramento dos demais empregados da empresa na qual trabalhem Relação Das Categorias Profissionais Diferenciadas As categorias profissionais diferenciadas são: 1º - AERONAUTAS; 2º - AEROVIÁRIOS; 3º - AGENCIADORES DE PUBLICIDADE; 4º - ARTISTAS E TÉCNICOS EM ESPETÁCULOS DE DIVERSÕES (CENÓGRAFOS E CENOTÉCNICOS, ATORES TEATRAIS, INCLUSIVE CORPOS DE CORAIS E BAILADOS, ATORES CINEMATOGRÁFICOS E TRABALHADORES CIRCENSES, MANEQUINS E MODELOS); 5º - CABINEIROS (ASCENSORISTAS); 6º - CARPINTEIROS NAVAIS; 7º - CLASSIFICADORES DE PRODUTOS DE ORIGEM VEGETAL; 8º - CONDUTORES DE VEÍCULOS RODOVIÁRIOS (MOTORISTAS); 9º - EMPREGADOS DESENHISTAS TÉCNICOS, ARTÍSTICOS, INDUSTRIAIS, COPISTAS, PROJETISTAS TÉCNICOS E AUXILIARES; 10º - JORNALISTAS PROFISSIONAIS (REDATORES, REPÓRTERES, REVISORES, FOTÓGRAFOS, ETC.); 11º - MAQUINISTAS E FOGUISTAS (DE GERADORES TERMOELÉTRICOS E CONGÊNERES, EXCLUSIVE MARÍTIMOS); 12º - MÚSICOS PROFISSIONAIS; 13º - OFICIAIS GRÁFICOS; 14º - OPERADORES DE MESAS TELEFÔNICAS (TELEFONISTAS EM GERAL); 15º - PRÁTICOS DE FARMÁCIA; 16º - PROFESSORES; 17º - PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM, TÉCNICOS, DUCHISTAS, MASSAGISTAS E EMPREGADOS EM 18º - HOSPITAIS E CASAS DE SAÚDE; 19º - PROFISSIONAIS DE RELAÇÕES PÚBLICAS; 20º - PROPAGANDISTAS, PROPAGANDISTAS VENDEDORES E VENDEDORES DE PRODUTOS FARMACÊUTICOS; 21º - PUBLICITÁRIOS; 22º - RADIOTELEGRAFISTAS (DISSOCIADA); 23º - RADIOTELEGRAFISTAS DA MARINHA MERCANTE; 24º - SECRETÁRIAS; 129

9 TRABALHO E PREVIDÊNCIA 25º - TÉCNICOS DE SEGURANÇA DO TRABALHO; 26º - TRATORISTAS (EXCETUADOS OS RURAIS); 27º - TRABALHADORES EM ATIVIDADES SUBAQUÁTICAS E AFINS; 28º - TRABALHADORES EM AGÊNCIAS DE PROPAGANDA; 29º - TRABALHADORES NA MOVIMENTAÇÃO DE MERCADORIAS EM GERAL; 30º - VENDEDORES E VIAJANTES DO COMÉRCIO. MARÇO - Nº 10/2012 da contribuição destinada aos sindicatos pelos empregadores, profissionais liberais, autônomos, entre outros. 11. PAGAMENTO DA GUIA - GRCS Prazo Para Pagamento - Mês de Abril O recolhimento da Contribuição Sindical deve ser efetuado anualmente, em guia própria GRCS - Guia de Recolhimento da Contribuição Sindical, aprovada pela Portaria MTE/GM nº 488/2005 e com código de barras, no mês de abril até o dia 30 (trinta). O empregador recolhe o valor em favor da classe sindical que representa esses trabalhadores. Artigo 583 da CLT - O recolhimento da contribuição sindical referente aos empregados e trabalhadores avulsos será efetuado no mês de abril de cada ano, e o relativo aos agentes ou trabalhadores autônomos e profissionais liberais realizar-se-á no mês de fevereiro. Importante: Ressaltamos que o desconto e não recolhimento da Contribuição Sindical dos empregados configura crime de apropriação indébita, conforme o que determina a CLT em seus artigos 582 e Local Para Pagamento O recolhimento da Contribuição Sindical poderá ser efetuado em qualquer agência bancária, bem como em todos os canais da CAIXA - Caixa Econômica Federal (agências, unidades lotéricas, correspondentes bancários, postos de autoatendimento), conforme dispõe o artigo 586 da CLT. Observação: Nas lotéricas, o recolhimento só pode ser efetuado se a guia de arrecadação apresentar o código de barras. 12. PREENCHIMENTO DA GUIA A GRCS - Guia de Recolhimento da Contribuição Sindical é o único documento hábil para a quitação dos valores a título de Contribuição Sindical dos empregados. E ela é composta de 2 (duas) vias: a) uma destinada ao contribuinte, para comprovação da regularidade da arrecadação; b) outra à entidade arrecadadora. A guia encontra-se disponível para preenchimento no endereço eletrônico da CAIXA ( e do Ministério do Trabalho e Emprego ( ou em alguns sites dos respectivos sindicatos Modelo da GRCS A Portaria MTE nº 488/2005 aprovou a nova guia para recolhimento da Contribuição Sindical, para o recolhimento 13. COMPROVAÇÃO DO RECOLHIMENTO É responsabilidade do empregador comprovar o recolhimento da Contribuição Sindical à respectiva entidade sindical econômica e/ou profissional ou, na falta desta, ao órgão competente do Ministério de Trabalho e Emprego Relação Dos Empregados ao Sindicato Os empregadores deverão enviar uma relação à respectiva entidade sindical, no prazo de 15 (quinze) dias contados da data de recolhimento da Contribuição Sindical, relacionando o nome dos empregados contribuintes, a função de cada um, o salário percebido no mês a que corresponder a contribuição e valor recolhido. Conforme o artigo 583 da CLT, 2º, o comprovante de depósito de Contribuição Sindical será remetido ao respectivo sindicato; na falta deste, à correspondente entidade sindical de grau superior, e, se for o caso, ao Ministério do Trabalho. Observação: A relação nominal pode ser substituída por cópia de folha de pagamento (Art. 2º da Portaria nº 3.233/1983). 130

10 MARÇO - Nº 10/ Modelo da Relação ao Sindicato CONTRIBUIÇÃO SINDICAL - RELAÇÃO NOMINAL DE EMPREGADOS MÊS: ANO: NOME DO EMPREGADO FUNÇÃO SALÁRIO RECEBIDO VALOR RECOLHIDO Localidade e data 14. ARRECADAÇÃO A CAIXA encaminhará, mensalmente, para as entidades sindicais, para a Secretaria de Relações do Trabalho do MTE e para a CGFAT - Coordenação Geral de Recursos do FAT, informações relativas ao recolhimento da Contribuição Sindical urbana, por meio de arquivo eletrônico e de relatório impresso, com informações relativas à arrecadação da Contribuição Sindical por contribuinte, por categoria, por entidade, por CNAE - Classificação Nacional de Atividades Econômicas e por unidade da Federação, bem como um relatório anual consolidado. 15. CONCORRÊNCIA PÚBLICA - PARTICIPAÇÃO A guia quitada da Contribuição Sindical é um documento essencial para a participação em concorrências públicas ou administrativas e também para o fornecimento às repartições para estatais ou autarquias. É considerada como documento essencial ao comparecimento às concorrências públicas ou administrativas e para fornecimento às repartições paraestatais ou autárquicas a prova da quitação da respectiva Contribuição Sindical, descontada dos respectivos empregados. (Artigo 607 da CLT) 16. PENALIDADES Assinatura do Responsável Além dos acréscimos legais, a fiscalização do trabalho pode aplicar a multa de 7,5657 UFIR, no mínimo, até o máximo de 7.565,6943 UFIR por infração aos dispositivos relativos à Contribuição Sindical (CLT, art. 598). Observação: A Lei nº /2001, em seu art. 6º, parágrafo único, estabelece que a reconversão para o Real dos valores expressos em UFIR, extinta em , será efetuada com base no valor dessa unidade fixado para o ano de 2000, ou seja, R$ 1,0641. O pagamento da Contribuição Sindical é destinado às entidades sindicais e, na falta destas, às Federações respectivas. Na falta de pagamento da Contribuição, as entidades podem promover a respectiva cobrança judicial perante a Justiça do Trabalho, de acordo com o previsto na nova redação do artigo 114, inciso III, da Constituição Federal, dada pela Emenda Constitucional nº 45/2004, que dispõe ser da competência da justiça do trabalho lides que envolvam a cobrança de contribuições devidas às entidades sindicais, contribuição confederativa (Art. 8º, IV, da CF/ TRABALHO E PREVIDÊNCIA 1988), Contribuição Sindical (Art. 8º, IV, da CF/1988, arts. 548, 578 e seguintes da CLT) ou contribuição associativa (Art. 548, b, da CLT). 17. MULTA - RECOLHIMENTO EM ATRASO O recolhimento da Contribuição Sindical efetuado fora do prazo legal, quando espontâneo, será acrescido (Artigo 600 da CLT): a) de multa de 10% (dez por cento), aos 30 (trinta) primeiros dias; b) com o adicional de 2% (dois por cento) por mês subsequente de atraso; c) além de juro de mora de 1% (um por cento) ao mês. 18. FISCALIZAÇÃO A Contribuição Sindical tem natureza tributária, e compete ao Ministério do Trabalho e Emprego realizar a fiscalização do seu efetivo recolhimento. Às entidades sindicais cabe, em caso de falta de pagamento de Contribuição Sindical, promover a respectiva cobrança judicial, mediante ação executiva, valendo como título de dívida a certidão expedida pelas autoridades regionais do Ministério do Trabalho e Previdência Social (Artigo 606 da CLT). CLT, Art Os agentes ou trabalhadores autônomos ou profissionais liberais são obrigados a prestar aos encarregados da fiscalização os esclarecimentos que lhes forem solicitados, inclusive de quitação da Contribuição Sindical. Súmula nº 222 do STJ (Superior Tribunal de Justiça): Compete à Justiça Comum processar e julgar as ações relativas à contribuição sindical prevista no Art. 578 da CLT. 19. PRESCRIÇÃO O direito à ação de cobrança da Contribuição Sindical prescreve em 5 (cinco) anos, pois está vinculada às normas do Código Tributário Nacional (Lei nº 5.172/1966, artigo 217). Fundamentos Legais: Os citados no texto e site do Ministério do Trabalho e Emprego. Sumário 1. Introdução 2. Conceitos Empregador Empregado REMUNERAÇÃO Considerações 131

11 TRABALHO E PREVIDÊNCIA Contrato de Trabalho Salário-Mínimo Salário Salário In Natura ou Salário-Utilidade Remuneração Participação Dos Lucros e Resultados - PLR Gratificação Natalina ou Décimo Terceiro Salário Ajuda de Custo Diárias Para Viagem 3. Formas de Salário Salário Fixo Salário Variável Requisitos Para Salário Variável 4. Verbas Que São Consideradas Remuneração Horas-Extras Serviços Externos Cargo de Confiança - Gerente Adicionais Adicional Noturno Adicional de Periculosidade Adicional de Insalubridade Adicional de Transferência DSR/RSR DSR Sobre Descontos de Faltas Não Justificadas DSR Sobre Horas-Extras DSR Sobre Comissão DSR Sobre Hora Noturna DSR Sobre Horistas Comissões Gratificação Gratificação de Função Gratificação de Produtividade ou Prêmios Quebra de Caixa Anuênios, Biênios, Triênios, Quinquênios - (Convenção, Acordo ou Dissídio Coletivo) Assiduidade Participação Dos Lucros e Resultados - PLR Gorjetas Ajudas de Custo Habituais Salário In Natura ou Salário em Utilidades 5. Equiparação Salarial Efeitos da Equiparação 6. Supressão de Horas 1. INTRODUÇÃO O vínculo empregatício é a prestação de serviços que possui uma característica, a relação hierárquica entre empregador e empregado. Para a configuração do vínculo empregatício é necessário, dentre outros requisitos, que haja o pagamento de salário como forma de contraprestação dos serviços prestados pelo empregado. E o valor do salário não pode ser inferior ao valor do salário-mínimo vigente ou ao valor do piso previsto em acordo, convenção ou sentença normativa, da categoria do empregado (Artigo 7º da CF/1988). A forma mais utilizada pelas empresas para remunerar seus empregados é através do sistema de remuneração tradicional baseado em cargos e funções. 2. CONCEITOS MARÇO - Nº 10/2012 Segue abaixo alguns conceitos para melhor compreensão da matéria Empregador Considera-se empregador a empresa, individual ou coletiva, que, assumindo os riscos da atividade econômica, admite, assalaria e dirige a prestação pessoal de serviços. Equiparam-se ao empregador, para os efeitos exclusivos da relação de emprego, os profissionais liberais, as instituições de beneficência, as associações recreativas ou outras instituições sem fins lucrativos, que admitirem trabalhadores como empregados (Artigo 2º da CLT) Empregado Empregado é toda pessoa física que prestar serviços de natureza não eventual a empregador, de forma pessoal, sob a dependência deste e mediante salário (Artigo 3º da CLT) Contrato de Trabalho Contrato individual de trabalho é a adequação das vontades, pelo qual uma pessoa física, no caso empregado, se compromete a prestar pessoalmente serv iços subordinados, não eventuais e mediante o recebimento de salário a outrem, ou seja, ao empregador. Conforme estabelece o artigo 443 da CLT, o contrato individual de trabalho poderá ser acordado tácita ou expressamente, verbal ou por escrito e por prazo determinado ou indeterminado Salário-Mínimo O artigo 76 da CLT estabelece que o salário mínimo é a contraprestação mínima devida e paga diretamente pelo empregador a todo trabalhador, inclusive ao trabalhador rural, sem distinção de sexo, por dia normal de serviço, e capaz de satisfazer, em determinada época e região do País, as suas necessidades normais de alimentação, habitação, vestuário, higiene e transporte. Quando o salário-mínimo mensal do empregado a comissão ou que tenha direito a percentagem for integrado por parte fixa e parte variável, ser-lhe-á sempre garantido o salário-mínimo, vedado qualquer desconto em mês subsequente a título de compensação (Parágrafo incluído pelo Decreto-lei nº 229, de ). São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social (artigo 7º da CF/88, inciso IV): IV - salário mínimo, fixado em lei, nacionalmente unificado, capaz de atender a suas necessidades vitais básicas e às de sua família com moradia, alimentação, educação, saúde, lazer, vestuário, higiene, 132

12 MARÇO - Nº 10/2012 transporte e previdência social, com reajustes periódicos que lhe preservem o poder aquisitivo, sendo vedada sua vinculação para qualquer fim. Ressaltamos que o salário-mínimo é irrenunciável e tem seu valor periodicamente reajustado, sendo fixado de acordo com as características estabelecidas pelo executivo, pelo Congresso Nacional, através de lei e sendo único em todo território nacional Salário É a contraprestação devida ao empregado pela prestação de serviços, em decorrência do contrato de trabalho. O salário é a remuneração que um trabalhador recebe pelo serviço que ele executa. O valor deste salário é variável de acordo com o contrato firmado entre o empregador e o empregado. Também pode ser conceituado como a importância que o empregado recebe diretamente do seu empregador em virtude ou benefício do serviço prestado, em conformidade com o contrato de trabalho e podendo o salário ser fixo ou variável Salário In Natura ou Salário-Utilidade O salário in natura ou salário-utilidade é considerado como toda parcela, bem ou vantagem fornecida pelo empregador como gratificação pelo trabalho desenvolvido ou pelo cargo ocupado pelo empregado. Salário in natura ou salário-utilidade é aquele que se apresenta através do pagamento do salário de forma indireta, no fornecimento de benefícios de forma irregular ou gratuita, por exemplo: alimentação, transporte, habitação, etc. Salário in natura é o salário em espécie, isto é, que é cumprido pela entrega de bens ou de utilidades, e que se evidencia como adicional, ou acessório, ao salário principal, pago em dinheiro. Computam-se no salário em espécie, para todos os efeitos legais, a alimentação, a habitação, o vestuário, ou quaisquer outras prestações in natura, que o empregador, por força do contrato, tenha que fornecer, ou entregar ao empregado. (Vocabulário Jurídico de Plácido e Silva) Remuneração Conforme o artigo 457 da CLT, compreende-se na remuneração do empregado, para todos os efeitos legais, além do salário devido e pago diretamente pelo empregador, como contraprestação do serviço, as gorjetas que receber. Remuneração também é caracterizada como a soma do salário contratualmente estipulado (mensal, por hora, por tarefa, etc.) com outras vantagens percebidas na vigência do contrato de trabalho como horas-extras, adicional noturno, adicional de periculosidade, insalubridade, comissões, percentagens, gratificações, diárias para viagem, etc. TRABALHO E PREVIDÊNCIA Participação Dos Lucros e Resultados - PLR A Participação dos Lucros e Resultados - PLR é uma contribuição sem caráter salarial, que o empregador fará ao empregado com base nos resultados ou lucros obtidos pela empresa em um determinado período e que poderá ser estipulado através da convenção ou acordo coletivo da categoria ou mesmo por uma comissão formada pela própria empresa. A participação nos lucros é o pagamento feito pelo empregador ao empregado, em decorrência do contrato de trabalho, proveniente da lei ou da vontade das partes, referente à distribuição do resultado positivo obtido pela empresa, o qual o obreiro ajudou a conseguir Gratificação Natalina ou Décimo Terceiro Salário A gratificação de Natal, ou gratificação natalina, conhecida como décimo terceiro salário (13º Salário), é uma gratificação instituída no Brasil, que deve ser paga ao empregado em 2 (duas) parcelas, até o final do ano, no valor corresponde a 1/ 12 da remuneração para cada mês trabalhado Ajuda de Custo Não compõe o salário o pagamento de natureza indenizatória, como a ajuda de custo (parcela única para transferência) destinada a cobrir despesas em decorrência de mudança do local de trabalho do empregado, a qual é paga de uma única vez. A parcela paga de ajuda de custo tem como característica uma verba indenizatória, haja vista que visa ressarcir o empregado de despesas decorrentes do trabalho Diárias Para Viagem As diárias para viagem são valores pagos habitualmente ao empregado para cobrir despesas necessárias, tais como: alimentação, transporte, hotéis, alojamento, para realização de serviços externos. Quando os valores pagos a título de diárias para viagens excederem a 50% (cinquenta por cento) do valor do salário, integrarão, no valor total, a remuneração para todos os efeitos legais. 3. FORMAS DE SALÁRIO Salário Fixo Salário fixo é o valor devido pelo empregador, já definido em contrato de trabalho, não dependendo de circunstâncias alheias, vinculado apenas à presença do empregado no trabalho, podendo se apresentar através de diversas figuras: a) salário-base: também chamado de salário contratual, é pago diretamente pelo empregador e utilizado normalmente como base para os cálculos das horas trabalhadas; b) salário-mínimo: fixado por lei, valor mínimo a ser recebido pelo empregado com jornada mensal de 220hs, 133

13 TRABALHO E PREVIDÊNCIA MARÇO - Nº 10/2012 corrigido anualmente pelo governo; c) piso salarial e salário normativo: valor determinado pela categoria do empregado ou atividade econômica da empresa, previsto em dissídio, norma ou acordo coletivo (sindicato); d) salário profissional: exclusivo para as categorias dos profissionais liberais: médicos, advogados, engenheiros, dentistas, etc., instituído pela Legislação que regulamenta a profissão; e) salário líquido: valor a ser recebido pelo empregado após os cálculos legais das verbas trabalhistas devidas: folha de pagamento, rescisão, férias, décimo terceiro; e os respectivos descontos: IRRF, INSS, contribuição sindical, vale-refeição, vale-transporte, etc.; f) salário bruto: valor que se apresenta nos cálculos legais antes da redução dos encargos e descontos devidos: folha de pagamento, rescisão, férias, décimo terceiro Salário Variável É uma retribuição fornecida pelo empregador; em dinheiro ou in natura, podendo ocorrer em previsão contratual ou pela prática habitualmente adotada, podendo ser em percentagem, meta, prêmio, comissão, etc. A Constituição Federal garante àqueles que recebem exclusivamente o salário variável, remuneração nunca inferior ao mínimo - inciso VII, art. 7º. A remuneração variável é aquela em que se pagam parcelas suplementares como comissões, porcentagens, prêmios, gratificações ajustadas, diárias para viagens que excedam a 50% (cinquenta por cento) do salário, os adicionais, as gorjetas, etc. Integram o salário não só a importância fixa estipulada, como também as comissões, percentagens, gratificações ajustadas, diárias para viagens e abonos pagos pelo empregador (Artigo 475, 1º, da CLT) Requisitos Para Salário Variável Salário variável deve preencher alguns requisitos para se transformar em remuneração, pois sua constituição depende desses elementos: a) Habitualidade: entende-se por habitualidade o que é sucessivo ou contínuo, mesmo que intermitente; b) Peridiocidade: a remuneração se apresenta em período, podendo o mesmo variar, mas certo que pagos em data pré-fixada ou após a prestação de serviço. O salário não pode ser fixado em período superior a 1 (um) mês. Já comissão, gratificação ou percentagem podem ser pagos num período superior a 1 (um) mês (Art. 459 CLT); c) Quantificação: é da natureza da relação de trabalho que ela seja onerosa, razão pela qual poderá ser o valor quantificado; d) Essencialidade: é a remuneração objeto obrigatório na constituição do contrato individual de trabalho, pois não é permitido ser gratuito; e) Reciprocidade: sendo o contrato de trabalho acordo entre as partes, os direitos e obrigações estão sujeitos a ambos. 4. VERBAS QUE SÃO CONSIDERADAS REMUNERAÇÃO São verbas que são consideradas como remuneração, as quais são valores fontes para cálculo de 13º salário, férias, rescisões, etc. (Base legal: Art. 458 da CLT e Lei nº /2001): a) Horas-Extras; b) Adicional Noturno; c) Adicional de Periculosidade; d) Adicional de Insalubridade; e) DSR; f) Comissões; g) Gratificação (a partir da segunda gratificação); h) Prêmios - desde que habituais (quinquênios, triênios, anuênios, biênios); i) Prêmios de assiduidade; j) Quebra-caixa; k) Gorjetas; l) Ajudas de Custo habituais; m) Abonos habituais Salário in Natura - fornecimento habitual de qualquer vantagem concedida ao empregado (aluguel de casa, carros, escola de filhos, etc.) Horas-Extras A Legislação estabelece que a duração normal do trabalho, para os empregados em qualquer atividade privada, não excederá de 8 (oito) horas diárias, desde que não seja fixado expressamente outro limite (Artigo 58 da CLT). A duração normal do trabalho poderá ser acrescida de horas suplementares, em número não excedente a 2 (duas) diárias, mediante acordo escrito entre empregador e empregado, ou mediante contrato coletivo de trabalho (Artigo 59, 2º, da CLT). A importância da remuneração da hora suplementar deverá ser pelo menos 50% (cinquenta por cento) superior 134

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