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1 AULA CONSIDERAÇÕES INICIAIS... 2 REMUNERAÇÃO... 6 CRONOGRAMA DAS AULAS REGULAMENTAÇÃO BÁSICA DA INSPEÇÃO INTRODUÇÃO REGULAMENTAÇÃO BÁSICA DA INSPEÇÃO LEI N 1.283/ CARIMBO DE INSPEÇÃO E O SEU USO LEI N 7.889/ LEI N 9.712/ RIISPOA (DISPOSIÇÕES PRELIMINARES) CONSIDERAÇÕES FINAIS QUESTÕES APRESENTADAS EM AULA Concurso: Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA). Cargo: AGENTE DE INSPEÇÃO SANITÁRIA E INDUSTRIAL Matéria: CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS Professor: Bruno Davantel Este curso é protegido por direitos autorais (copyright), nos termos da Lei n.º 9.610/1998, que altera, atualiza e consolida a legislação sobre direitos autorais e dá outras providências

2 1. Considerações Iniciais Olá pessoal! Bem vindos definitivamente ao nosso curso. Sei que todos (ou quase todos) vocês já estudaram a nossa aula demonstrativa e, portanto, já leram algumas das informações que repassarei agora. De qualquer modo, vou apresentar a mim, ao nosso curso e ao cargo novamente. É importante que todos leiam atentamente as informações a seguir, até porque inseri muita coisa nova, como vocês poderão ver. Vamos adiante! Meu nome é Bruno Davantel, e é com imensa satisfação que apresento a vocês o nosso curso de Conhecimentos Específicos para AGENTE DE INSPEÇÃO SANITÁRIA E INDUSTRIAL DE PRODUTOS DE ORIGEM ANIMAL (AISIPOA), do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA). Antes de conversarmos sobre o concurso, vou fazer uma breve apresentação sobre mim: estou nesta vida de concurseiro/concursado desde 2002, quando fui aprovado na seleção do Banco do Brasil. De lá pra cá me preparei e realizei provas de diversos certames. Como qualquer mortal, fui aprovado em alguns deles e não obtive sucesso em tantos outros. Além do BB, acho relevante citar os cargos exercidos de agente da SEFAZ/MT e, especialmente, o de Agente de Inspeção Federal do Ministério da Agricultura (MAPA), cargo para o qual vocês concorrerão. Posso de antemão dizer que o cargo de AISIPOA é muito gratificante. Você desempenhará um papel fundamental na sociedade, principalmente no aspecto da qualidade dos alimentos de origem animal. Realizar as inspeções e começar a entender que cada item em desacordo que você determinar a correção influenciará diretamente na saúde das pessoas, vai te fazer valorizar a sua futura função, e te deixará cada vez mais empolgado com o cargo. Vou repassar alguns dados e impressões sobre o cargo e a função: Atribuições 1 Dentro da Estrutura operacional do Ministério da Agricultura e do Abastecimento e nas Superintendências Federais de Agricultura nos Estados, são desenvolvidas atividades fiscalizadoras de produtos, subprodutos e resíduos, de valor econômico de origem animal, vegetal e agroindustrial, controle, inspeção e classificação, visando estabelecer parâmetros, para que possam ser certificados como adequadas para o consumo, trânsito interestadual e para exportação, evitando colocar em risco a saúde das populações vegetal, animal e humana. Atividades, estas indispensáveis e indelegáveis, tendo em vista as exigências estabelecidas em tratados, convenções e acordos internacionais

3 Estas atividades são executadas por Técnicos de Nível Superior (Fiscais Federais Agropecuários), e por Técnicos de Nível Médio (Agentes de Atividades Agropecuária, Agentes de Inspeção Sanitária e Industrial de Produtos de Origem Animal e Técnicos de Laboratório) e de Nível Auxiliar (Auxiliar Operacional em Agropecuária e Auxiliar de Laboratório), do quadro permanente do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, profissionais devidamente habilitados e amparados por suas legislações no exercício das atividades fiscalizadoras. Descrição sumária das atribuições da classe 2 : Atividades de nível médio, de natureza especializada envolvendo orientação e execução qualificada, sob supervisão, relativas à inspeção e classificação de produtos de origem animal, nos estabelecimentos de abate e estocagem de carnes, na indústria de produtos e subprodutos de origem animal e de seus derivados de valor econômico, sob os aspectos higiênico-sanitários e tecnológicos. EXEMPLOS TÍPICOS DE TRABALHOS DA CLASSE: I - Nos Estabelecimentos de Carnes e Derivados: 1. Verificar o cumprimento das condições higiênico-sanitárias, compreendendo, entre outras tarefas: o estado de conservação de todos os aparelhos e instalações; a higiene e limpeza de todos os aparelhos e instalações, observando, na desinfecção, o emprego conveniente de produtos e substâncias não tóxicos, devidamente aprovados para uso; as condições de permanente esterilização dos instrumentos de trabalho; o processo de imunização contra insetos e animais nocivos; o controle de documentos de sanidade dos operários do estabelecimento; o cumprimento das normas quanto à uniformização dos operários; 2. Manter controle permanente da qualidade da água do abastecimento industrial, observando, ainda, quanto às instalações hidráulicas: a distribuição e o escoamento das águas servidas e residuais; a inspeção de caixas de sedimentação das substâncias residuais, redes de esgoto, canaletas, ralos sifonados, etc; 3. Atuar, sob supervisão do Médico Veterinário responsável, nos trabalhos de inspeção antemortem, compreendendo, entre outras tarefas: o exame da documentação e recebimento dos animais destinados ao abate; 2 PORTARIA 274 DE 26 DE MARÇO DE

4 a liberação dos veículos utilizados no transporte de animais para abate, após exame das condições de desinfecção; o acompanhamento do animal recebido para abate, durante o período obrigatório de repouso, jejum e dieta hídrica; a proposição, quando for o caso, do sacrifício de emergência para animais que, após recebidos, venham a sofrer fraturas ou ferimentos graves; os métodos empregados na limpeza e banho dos animais na fase que antecede o abate; 4. Acompanhar os trabalhos de matança, observando as técnicas utilizadas: no setor de triparia, acompanhar os trabalhos de manipulação, limpeza e preparo para melhor apresentação ou subsequente tratamento dos órgãos e vísceras retirados dos animais abatidos; acompanhar os trabalhos desenvolvidos nos setores de aproveitamento de matérias primas gordurosas (banhas, gordura bovina, margarina animal, toucinhos, etc); II Nos Estabelecimentos de Leite e Derivados: 1. Verificar o cumprimento das condições higiênico-sanitárias na forma descrita para os estabelecimentos de carnes e derivados; 2. Atuar, sob supervisão do Médico Veterinário responsável, na recepção do leite nas usinas de beneficiamento, entrepostos, usinas, fábricas de laticínios ou entrepostos de laticínios, compreendendo: o estado de limpeza e conservação dos vasilhames e veículos transportadores; a identificação de procedência do leite, verificando anormalidades e procedendo à seleção que couber; a retirada de amostra para verificação dos caracteres organolépticos, realização de provas de lactofiltração, densidade, teor de gordura, acidez, exames bacteriológicos e outros que se fizerem necessários; 3. Acompanhar as diferentes fases de beneficiamento do leite, para verificação das operações de filtragem, padronização e pasteurização. 4. Acompanhar os processos de reconstituição e homogeneização do leite, para fins de abastecimento público; 5. Supervisionar os trabalhos de acondicionamento do produto a ser distribuído par consumo. III Nos Estabelecimentos de Pescado e derivados: 1. Verificar o cumprimento das condições higiênico-sanitárias na forma descrita para os estabelecimentos de carnes e derivados; 2. Atuar, sob supervisão do Médico Veterinário responsável, no recebimento do pescado no estabelecimento industrial ou entreposto de pescado; 4

5 3. Proceder ao exame preliminar do estado das salmouras, massas, óleos e outros ingredientes empregados na fabricação de produtos de pescado; 4. Supervisionar as fases de armazenagem industrial do pescado fresco, resfriado ou congelado, destinado ao consumo; 5. Acompanhar os trabalhos de acondicionamento do produto a ser distribuído para consumo; IV Nos Estabelecimentos de Ovos e Derivados: 1. Verificar o cumprimento das condições higiênico-sanitárias em todas as dependências, na forma descrita, para estabelecimentos de carnes e derivados; 2. Atuar, sob supervisão do Médico Veterinário responsável, na apreciação geral do estado de integridade dos ovos e respectivas embalagens, expurgando aqueles considerados impróprios par consumo; 3. Acompanhar os serviços de classificação de ovos destinados ao comércio interno ou internacional; V Nos Estabelecimentos de Mel e Cera de Abelha e seus Derivados: 1. Verificar o cumprimento das condições higiênico-sanitárias em todas as dependências, na forma descrita, para os estabelecimentos de carnes e derivados; 2. Acompanhar os serviços de classificação do mel e da cera, objetivando a comercialização desses produtos; 3. Atuar, sob supervisão do Médico Veterinário responsável, no exame preliminar do mel quanto a sua qualidade, encaminhando, para julgamento superior, amostras da partida ou do lote suspeito de ser impróprio para consumo; 4. Eliminar do processo de comercialização o mel considerado fraudado. Período de trabalho: 40 (quarenta) horas semanais. O exercício do cargo ou emprego pode exigir o trabalho em horário extraordinário ou em sistema de rodízio (plantões). Viram em quantas atividades diferentes vocês poderão ficar lotados? Vamos seguir com as informações sobre o cargo: Além do aspecto social, também temos que nos lembrar da excelente remuneração. Hoje, o cargo de Agente de Inspeção do MAPA é um dos que melhor remuneram a formação exigida de nível médio no serviço público! Tanto é que se tornou referência aos outros cargos de nível médio que almejam melhoras em seus vencimentos. 5

6 A remuneração é composta dos seguintes itens: Vencimento básico (VB); CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS Gratificação de Desempenho de Atividade Técnica de Fiscalização Agropecuária (GDATFA); Auxílio alimentação; Adicional de insalubridade. TABELA DE VENCIMENTO BÁSICO DO CARGO DE AISIPOA 3 VENCIMENTO BÁSICO A PARTIR DE CARGO CLASSE PADRÃO 1 jan/ jan/2015 IV 2.848, ,03 ESPECIAL III 2.831, ,19 II 2.814, ,45 I 2.797, ,82 III 2.764, ,99 C II 2.748, ,67 AISIPOA I 2.731, ,46 III 2.699, ,44 B II 2.683, ,54 I 2.667, ,73 III 2.635, ,52 A II 2.620, ,01 I 2.604, ,61 TABELA DO VALOR DO PONTO DA GDATFA DO CARGO DE AISIPOA VALOR DO PONTO DA GDATFA A PARTIR DE CARGO CLASSE PADRÃO 1 jan/ jan/2015 IV 48,82 51,50 AISIPOA ESPECIAL III 48,15 50,79 II 47,47 50,07 3 Lei n /2005 6

7 I 46,82 49,39 III 45,91 48,43 C B A II 45,27 47,75 I 44,64 47,09 III 43,77 46,17 II 43,17 45,54 I 42,56 44,89 III 41,73 44,02 II 41,15 43,41 I 40,58 42,80 A primeira coisa que percebemos é que o edital divulgou valores de VB e GDATFA referentes à Em janeiro de 2015 já se aplicam os novos valores constantes das tabelas. Então a remuneração inicial real de vocês será a seguinte: Item Cálculo Valores Venc. Básico 2.734,61 GDATFA* (80 ptos x 42,80) 3.424,00 Aux. Alimentação 373,00 Adicional Insalubridade (20% do VB) 546,92 TOTAL (bruto) 7.078,53 * inicialmente o servidor recebe 80 pontos. Após o ciclo de avaliações (um ano no máximo), geralmente se alcança os 100 pontos (R$ 856,00 adicionais). Vou passar agora algumas impressões pessoais sobre o cargo. Em 6 anos de atuação consegui acumular e assimilar algumas coisas importantes. Antes de mais nada, é bom deixar claro que a função do AISIPOA não é das mais fáceis. Você poderá trabalhar em abates de bovinos, suínos, aves, e outras coisas mais. Também poderá ficar lotado em lugares teoricamente mais tranquilos, como laticínios, portos, entrepostos. Porém, nada garante que você terá um volume de trabalho ou uma dificuldade maior ou menor em cada uma desses exemplos que citei. Quem nunca teve contato com um abatedouro poderá se assustar (foi o meu caso), mas logo você perceberá que as suas atribuições são inerentes a esses locais e se acostumará. Apesar de algumas coisas difíceis, no geral não é um trabalho estafante, e é bem gratificante. Não existe rotina definida para o Agente de Inspeção, apesar da lei que regulamenta o cargo determinar uma carga horária de 40h semanais. Tudo 7

8 depende de onde você será lotado. Existem Agentes lotados em plantas fixas (geralmente frigoríficos), circuito de SIFs (laticínios) ou mesmo na sede (fiscalização sob demanda + tarefas administrativas). De acordo com a sua lotação a sua jornada de trabalho será definida. Poderá inclusive ter que iniciar os serviços às 5 da manhã. Ou pegar um plantão que atravessa a madrugada. Tudo depende. Existem metas apenas para efeito de avaliação, mas, no dia a dia, você terá que manter uma rotina de inspeção regular, sempre com o acompanhamento de planilhas e verificações. Eu já trabalhei em frigorífico de abate, na sede, e hoje atuo em um entreposto de carnes. Já tivemos a obrigatoriedade de "fazer" as linhas de inspeção, mas hoje os AISIPOAS são direcionados às atividades de inspeção em seu sentido amplo, como fiscalizadores. É muito mais proveitoso para a Administração Pública, pois os aprovados no concurso são bem qualificados. Quanto à progressão na carreira, por enquanto só existe a progressão funcional. Se baseia na classe em que você está enquadrado, conforme o seu tempo de serviço. Vimos as tabelas mais acima. Há um Projeto de Lei em fase final de tramitação e logo a carreira deverá ser aprovada. Não há vantagens adicionais por nível de formação (pós, mestrado, etc.). Gostaria aqui de ressaltar o importante papel da Associação Nacional dos Técnicos de Fiscalização Federal Agropecuária, a ANTEFFA. Ela é a principal responsável por vocês estarem hoje disputando um dos cargos mais bem remunerados do serviço público quando se trata de nível médio. Creio ser fundamental que os aprovados se associem assim que começarem a exercer o cargo. Pois bem. Continuando com a minha saga de concurseiro, no final de 2013 meu objetivo foi atingido: fui aprovado para o cargo de Auditor-Fiscal do Trabalho. Agora posso me dedicar a passar um pouco da minha experiência e conhecimentos adquiridos ao longo do tempo a vocês, futuros Agentes de Inspeção Federal! Nosso edital acabou de ser lançado, e a prova está prevista para o dia 04/05/2014, portanto, teremos tempo suficiente para nos prepararmos muito bem para arrebentar na hora da prova! Lembre-se: temos 100 vagas, com possibilidade de chamarem mais 50% e a remuneração inicial, conforme nossos cálculos, chega a R$ 7.078,53!!! A banca responsável pelo concurso é a CONSULPLAN. Desse modo, trabalharemos em cima de todo o conteúdo do edital, dando ênfase nos itens mais cobrados por ela. Para aqueles que ainda não conhecem a banca, não se preocupem, a matéria é cobrada de forma tranquila. Além disso, para deixar vocês aptos a realizar uma excelente prova, trabalharemos com diversas questões já cobradas pela CONSULPLAN e também por outras bancas em concursos anteriores. 8

9 A disciplina de Conhecimentos Específicos representará 50% do total da nota da prova subjetiva. Serão 20 questões com peso 1,5, o que totaliza 30 pontos, metade dos 60 pontos da prova objetiva. Percebam a importância do conteúdo que estudaremos ao longo das aulas! Ainda não temos um banco de questões tão amplo em relação aos tópicos do nosso edital, mas traremos todas as que sejam relacionadas com eles, para nos ajudar a entender o conteúdo. A nossa meta é chegar a mais de 100 questões comentadas no decorrer das aulas + simulados. Vamos ver como a CONSULPLAN exigiu o conhecimento da nossa disciplina: CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS: Regulamentação Básica da inspeção e Sistemas de Qualidade de alimentos. Noções de abrangência, classificação, funcionamento e higiene dos estabelecimentos. Noções de microbiologia, ciência e tecnologia de alimentos. Boas Práticas de Fabricação (BPF). Procedimentos Padrão de Higiene Operacional (PPHO). Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle (APPCC). Noções de biologia, anatomia, fisiologia e patologia dos animais de abate (Bovinos, Suínos, Ovinos, Caprinos, Aves, Pescado, etc.). Noções sobre sistema de criação de animais de abate. Noções de biologia, anatomia, fisiologia e patologia dos animais de produção (bovinos, suínos, aves, ovinos, caprinos, pescado e abelhas). Noções sobre sistema de criação de animais de produção. Noções de instalações e equipamentos de estabelecimentos processadores de produtos de origem animal. Noções de doenças transmissíveis por alimentos e principais zoonoses. Lei Federal nº 8.027, de 12 de abril de 1990 Código de Ética dos Servidores Públicos. Assim, de acordo com os tópicos e os dias faltantes para a prova, o nosso cronograma de aulas ficou definido desta forma: CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS DATA AULA CONTEÚDO 01/02 01 (1). Regulamentação Básica da inspeção e Sistemas de Qualidade de alimentos. 11/02 02 (2). Noções de abrangência, classificação, funcionamento e higiene dos estabelecimentos. (11). Noções de instalações e equipamentos de estabelecimentos processadores de produtos de origem animal. 19/02 03 (3). Noções de microbiologia, ciência e tecnologia de 9

10 alimentos. 27/02 04 (4). Boas Práticas de Fabricação (BPF). (5). Procedimentos Padrão de Higiene Operacional (PPHO). (6). Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle (APPCC). 08/03 05 (8). Noções sobre sistema de criação de animais de abate. (10). Noções sobre sistema de criação de animais de produção. 17/03 06 (7). Noções de biologia, anatomia, fisiologia e patologia dos animais de abate (Bovinos, Suínos, Ovinos, Caprinos, Aves, Pescado, etc.). (9). Noções de biologia, anatomia, fisiologia e patologia dos animais de produção (bovinos, suínos, aves, ovinos, caprinos, pescado e abelhas). 26/03 07 (12). Noções de doenças transmissíveis por alimentos e principais zoonoses. 04/04 08 (13). Lei Federal nº 8.027, de 12 de abril de 1990 Código de Ética dos Servidores Públicos. 15/04 09 Bizú e simulado comentado 25/04 10 Simuladão final Lembrando sempre que as datas acima são prazos máximos. A minha intenção será a de antecipar a postagens das aulas, ok? É bem provável que isso aconteça, pois estou me dedicando intensamente à elaboração deste curso. Caso tudo dê certo, em breve divulgo um novo cronograma. Pessoal, sei que muitos de vocês nunca tiveram contato algum com as matérias específicas do nosso edital, por isso, neste curso vou tentar fazer com que vocês percam o medo do conteúdo. Foi assim comigo, e não será diferente com cada um de vocês que se propuseram a encarar este desafio. Fiquem tranquilos, pois, no decorrer do nosso curso, vocês ficarão totalmente familiarizados com os assuntos que estudaremos. Pessoal, peço que não guardem dúvidas, por menores que elas sejam. Estou à disposição para falar com vocês sempre que necessário, pelos seguintes canais: Facebook: Além desses, temos também o nosso grupo exclusivo no facebook. Apenas alunos matriculados podem fazer parte. A intenção é promovermos discussões, 10

11 debates, resoluções de exercícios, etc. Tudo o que for possível para deixar vocês muito bem preparados para a prova. Gostaria também de expressar minha opinião sobre os grupos de rateio que aparecem nas redes sociais: os que compram os cursos dessa maneira estão na verdade desrespeitando o trabalho do professor. Passamos dias e mais dias elaborando um material de qualidade e com preço acessível justamente para que isso não aconteça. Mesmo assim algumas pessoas desprovidas de ética e honestidade insistem em não querer adquirir de forma legal os cursos oferecidos. Fazer o que, vai da consciência de cada um. Só penso que uma pessoa que almeja um cargo no serviço público deveria agir de modo correto, conforme exige o Código de Ética, senão, que tipo de servidor teremos no futuro? Então é isso, vamos começar! 11

12 2. Regulamentação básica da inspeção INTRODUÇÃO 4 Antes de estudarmos o tema específico desta nossa aula, vou tentar fazer uma breve apresentação do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) e do seu Sistema de Inspeção para que vocês comecem a visualizar como será o seu dia a dia na inspeção e em que normas e regulamentos se basearão para exercer o seu futuro cargo de Agente de Inspeção. O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) é um ministério do poder executivo do Brasil. O MAPA é pautado pela seguinte Missão: Promover o desenvolvimento sustentável e a competitividade do agronegócio em benefício da sociedade brasileira. Assim, a competência deste ministério é formular e implementar as políticas para desenvolvimento do agronegócio, integrando os aspectos de mercado, tecnológicos, organizacionais e ambientais, para o atendimento dos consumidores do país e do exterior, promovendo a segurança alimentar, a geração de renda e emprego, a redução das desigualdades e a inclusão social. Percebam, portanto, o amplo papel social que o MAPA desenvolve. Ao ser responsável por tais políticas agropecuárias, torna-se um dos mais importantes Ministérios, uma vez que o agronegócio, incluindo a produção das fazendas e das empresas relacionadas ao setor, fechou 2013 com participação em torno de 23% no PIB brasileiro. A Inspeção de Produtos de Origem Animal no âmbito do Ministério da Agricultura é da competência do Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal DIPOA, subordinado à Secretaria de Defesa Agropecuária SDA. No âmbito dos estados da federação, temos as Superintendências Federais de Agricultura (SFAs), as quais coordenam as unidades de Serviço de Inspeção Federal (SIFs). Vamos ver como ficaria o organograma relacionado à inspeção de produtos de origem animal: 4 Com enxertos da Circular Nº 175/2005/CGPE/DIPOA e de informações do site do MAPA. 12

13 MINISTRO SDA DIPOA SFA PR SFA MT SFA BA SIFs SIFs SIFs À SDA Compete planejar, normatizar, coordenar e supervisionar as atividades de defesa agropecuária em todo o território nacional. É responsável, dentre outros programas, pela coordenação do Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária (Suasa) e do Sistema Brasileiro de Inspeção de Produtos de Origem Animal (SISBI-POA). O Sistema Brasileiro de Inspeção de Produtos de Origem Animal (SISBI-POA), que faz parte do Sistema Unificado de Atenção a Sanidade Agropecuária (SUASA), padroniza e harmoniza os procedimentos de inspeção de produtos de origem animal para garantir a inocuidade e segurança alimentar. Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios podem solicitar a equivalência dos seus Serviços de Inspeção com o Serviço Coordenador do SISBI. Para obtê-la, é necessário comprovar que têm condições de avaliar a qualidade e a inocuidade dos produtos de origem animal com a mesma eficiência do Ministério da Agricultura. Também foram instituídos gestores estaduais para atuarem como técnicos de referência junto às Superintendências Federais de Agricultura (SFA), responsáveis pela divulgação e orientação aos serviços de inspeção interessados na adesão ao sistema. Já as ações de Inspeção são desenvolvidas em todo o Brasil com respaldo na legislação que regula as atividades a ela relacionadas e cabe ao DIPOA a coordenação, em nível nacional, da aplicação das leis, normas regulamentadas e critérios para a garantia da qualidade e a da segurança dos produtos de origem animal. A oferta de alimentos de origem animal aptos ao consumo, resguardadas as condições higiênico-sanitárias e tecnológicas, é o resultado final da atuação do DIPOA em todo o território brasileiro. 13

14 Vamos resolver uma questão: Questão 01 (ESAF TCU - Analista de Finança e Controle Externo - Superior Veterinária) O Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária (SUASA) foi regulamentado para a) orientar a fiscalização federal, estadual e municipal na área de saúde pública. b) incrementar as exportações para a União Europeia, os Estados Unidos da América e o Japão, melhorando o desempenho da balança comercial brasileira. c) organizar um sistema oficial capaz de controlar as doenças de animais e vegetais e a qualidade higiênico-sanitária dos produtos agropecuários. d) promover interação entre os serviços de fiscalização de saúde. Gabarito: letra C. É isso mesmo, pessoal. Visando à promoção da saúde, as ações de vigilância e defesa sanitária dos animais e dos vegetais serão organizadas, sob a coordenação do Poder Público nas várias instâncias federativas e no âmbito de sua competência, em um Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária. Veremos isso mais à frente, na Lei n 9.712/98. REGULAMENTAÇÃO BÁSICA DA INSPEÇÃO Agora que vocês já conhecem a organização básica do MAPA em relação aos produtos de origem animal, vamos conhecer a regulamentação básica da inspeção conforme exigência do nosso edital. Vou apresentar a lista das normas que compõem a base legal do sistema de inspeção dos produtos de origem animal e, após isso, iremos comentar aquelas básicas, ou seja, as que nos darão suporte para que possamos avançar progressivamente com a matéria, ok? NORMA ASSUNTO Lei n 1.283/50 Lei n 7.889/89 Lei n 9.712/98 SISBI (regulamentado pelo Decreto nº 5.741/2006) RIISPOA Inspeção de Carne Dispõe sobre a inspeção industrial e sanitária dos produtos de origem animal. Dispõe sobre inspeção sanitária e industrial dos produtos de origem animal Acrescenta dispositivos referentes à defesa agropecuária. Sistema Brasileiro de Inspeção de Produtos de Origem Animal Regulamento da Inspeção Industrial e Sanitária de Produtos de Origem Animal. (Aprovado pelo Decreto nº , de 1952). Padronização de Técnicas, Instalações e 14

15 Bovina Portaria nº 711/1995 Portaria SDA/MAPA nº 210/1998 Instrução Normativa nº 11/2000 Instrução Normativa nº 03/2000 Portaria nº 185/1997 Instrução Normativa nº 62/2011 (alterou a IN 51/2002) Portaria nº 01/1990 RDC nº 12/2001 Decreto-Lei 986/69 Portaria n 368/97 Portaria n 46/98 Portaria n 304/96 Equipamentos para o abate de bovinos Normas Técnicas de Instalações e Equipamentos para Abate e Industrialização de Suínos. Regulamento Técnico da Inspeção Tecnológica e Higiênico-Sanitária de Carne de Aves. Regulamento Técnico de Identidade e Qualidade do Mel. Regulamento Técnico de Métodos de Insensibilização para o Abate Humanitário de Animais de Açougue. Regulamento Técnico de Identidade e Qualidade de Peixe Fresco (Inteiro e Eviscerado) Regulamento Técnico de Produção, Identidade e Qualidade do Leite tipo A, de Leite Cru Refrigerado, de Leite Pasteurizado e de Leite Cru Refrigerado e seu Transporte a Granel Normas Gerais de Inspeção de Ovos e Derivados. Regulamento Técnico sobre Padrões Microbiológicos Para Alimentos. Normas Básicas sobre Alimentos Regulamento Técnico sobre as condições Higiênico-Sanitárias e de Boas Práticas de Fabricação Sistema de Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle - APPCC Temperatura de comercialização de carnes Pois bem, essas são as normas básicas que trabalharemos durante o curso. Se entendermos que outras porventura não relacionadas serão importantes no estudo de vocês, traremos às aulas. Caso se sintam confortáveis com o conteúdo da aula de hoje, vocês podem posteriormente realizar a leitura das normas constantes da lista. Dessa forma já chegarão às próximas aulas com uma melhor noção do conteúdo. Vamos iniciar tratando da Lei n 1.283/50, que dispõe sobre a inspeção industrial e sanitária dos produtos de origem animal. Por mais que seja uma legislação antiga, ela está vigente e foi a precursora da regulamentação da fiscalização sanitária e industrial. Vamos trabalhar da mesma maneira que vocês viram na aula demonstrativa. Apresentaremos as Leis pertinentes e, ao final, faremos os devidos comentários, esquemas e gráficos para ajudar vocês a compreender a matéria, ok? Vamos lá! 15

16 LEI Nº 1.283, DE 18 DE DEZEMBRO DE Dispõe sobre a inspeção industrial e sanitária dos produtos de origem animal. Art 1º É estabelecida a obrigatoriedade da prévia fiscalização, sob o ponto de vista industrial e sanitário, de todos os produtos de origem animal, comestíveis e não comestíveis, sejam ou não adicionados de produtos vegetais, preparados, transformados, manipulados, recebidos, acondicionados, depositados e em trânsito. Art 2º São sujeitos à fiscalização prevista nesta lei: a) os animais destinados à matança, seus produtos e subprodutos e matérias primas; b) o pescado e seus derivados; c) o leite e seus derivados; d) o ovo e seus derivados; e) o mel e cera de abelhas e seus derivados. Art 3º A fiscalização, de que trata esta lei, far-se-á: a) nos estabelecimentos industriais especializados e nas propriedades rurais com instalações adequadas para a matança de animais e o seu preparo ou industrialização, sob qualquer forma, para o consumo; b) nos entrepostos de recebimento e distribuição do pescado e nas fábricas que industrializarem; c) nas usinas de beneficiamento do leite, nas fábricas de laticínios, nos postos de recebimento, refrigeração e desnatagem do leite ou de recebimento, refrigeração e manipulação dos seus derivados e nos respectivos entrepostos; d) nos entrepostos de ovos e nas fábricas de produtos derivados; e) nos entrepostos que, de modo geral, recebam, manipulem, armazenem, conservem ou acondicionem produtos de origem animal; f) nas propriedades rurais; g) nas casas atacadistas e nos estabelecimentos varejistas. Art. 4º São competentes para realizar a fiscalização de que trata esta Lei: a) o Ministério da Agricultura, nos estabelecimentos mencionados nas alíneas a, b, c, d, e, e f, do art. 3º, que façam comércio interestadual ou internacional; b) as Secretarias de Agricultura dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios, nos estabelecimentos de que trata a alínea anterior que trata a alínea anterior que façam comércio intermunicipal; 16

17 c) as Secretarias ou Departamentos de Agricultura dos Municípios, nos estabelecimentos de que trata a alínea a desde artigo que façam apenas comércio municipal; d) os órgãos de saúde pública dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios, nos estabelecimentos de que trata a alínea g do mesmo art. 3º. Art 5º Se qualquer dos Estados e Territórios não dispuser de aparelhamento ou organização para a eficiente realização da fiscalização dos estabelecimentos, nos termos da alínea b do artigo anterior, os serviços respectivos poderão ser realizados pelo Ministério da Agricultura, mediante acordo com os Governos interessados, na forma que for determinada para a fiscalização dos estabelecimentos incluídos na alínea a do mesmo artigo. Art 6º É expressamente proibida, em todo o território nacional, para os fins desta lei, a duplicidade de fiscalização industrial e sanitária em qualquer estabelecimento industrial ou entreposto de produtos de origem animal, que será exercida por um único órgão. Parágrafo único. A concessão de fiscalização do Ministério da Agricultura isenta o estabelecimento industrial ou entreposto de fiscalização estadual ou municipal. Art. 7º Nenhum estabelecimento industrial ou entreposto de produtos de origem animal poderá funcionar no País, sem que esteja previamente registrado no órgão competente para a fiscalização da sua atividade, na forma do art. 4º. Parágrafo único. Às casas atacadistas, que façam comércio interestadual ou internacional, com produtos procedentes de estabelecimentos sujeitos à fiscalização do Ministério da Agricultura, não estão sujeitas a registro, devendo, porém, ser relacionadas no órgão competente do mesmo Ministério, para efeito de reinspeção dos produtos destinados àquele comércio, sem prejuízo da fiscalização sanitária, a que se refere a alínea c do art. 4º desta lei. Art 8º Incumbe privativamente ao órgão competente do Ministério da Agricultura a inspeção sanitária dos produtos e subprodutos e matérias primas de origem animal, nos portos marítimos e fluviais e nos postos de fronteiras, sempre que se destinarem ao comércio internacional ou interestadual. Art 9º O poder Executivo da União baixará, dentro do prazo máximo de cento e oitenta (180) dias, contados a partir da data da publicação desta lei, o regulamento ou regulamentos e atos complementares sobre inspeção industrial e sanitária dos estabelecimentos referidos na alínea a do art. 4º citado. Comentário: o Regulamento previsto neste artigo surgiu apenas em 1952, com o nome de Regulamento da Inspeção Industrial e Sanitária de Produtos de Origem Animal RIISPOA. Estudaremos ele durante nosso curso. 1º A regulamentação de que trata este dispositivo abrangerá: a) a classificação dos estabelecimentos; 17

18 b) as condições e exigências para registro e relacionamento, como também para as respectivas transferências de propriedade; c) a higiene dos estabelecimentos; d) as obrigações dos proprietários, responsáveis ou seus prepostos; e) a inspeção ante e post mortem dos animais destinados à matança; f) a inspeção e reinspeção de todos os produtos, subprodutos e matérias primas de origem animal durante as diferentes fases da industrialização e transporte; g) a fixação dos tipos e padrões e aprovação de fórmulas de produtos de origem animal; h) o registro de rótulos e marcas; i) as penalidades a serem aplicadas por infrações cometidas; j) a inspeção e reinspeção de produtos e subprodutos nos portos marítimos e fluviais e postos de fronteiras; k) as análises de laboratórios; l) o trânsito de produtos e subprodutos e matérias primas de origem animal; m) quaisquer outros detalhes, que se tornarem necessários para maior eficiência dos trabalhos de fiscalização sanitária. 2º Enquanto não for baixada a regulamentação estabelecida neste artigo, continua em vigor a existente à data desta lei. Art 10. Aos Poderes Executivos dos Estados, dos Territórios e do Distrito Federal incumbe expedir o regulamento ou regulamentos e demais atos complementares para a inspeção e reinspeção sanitária dos estabelecimentos mencionados na alínea b do art. 4º desta lei, os quais, entretanto, não poderão colidir com a regulamentação de que cogita o artigo anterior. Parágrafo único. À falta dos regulamentos previstos neste artigo, a fiscalização sanitária dos estabelecimentos, a que o mesmo se refere, reger-seá no que lhes for aplicável, pela regulamentação referida no art. 9º da presente lei. Art 11. Os produtos, de que tratam as alíneas d e e do art. 2º desta lei, destinados ao comércio interestadual, que não puderem ser fiscalizados nos centros de produção ou nos pontos de embarque, serão inspecionados em entrepostos ou outros estabelecimentos localizados nos centros consumidores, antes de serem dados ao consumo público, na forma que for estabelecida na regulamentação prevista no art. 9º mencionado. Art 12. Ao Poder Executivo da União cabe também expedir o regulamento e demais atos complementares para fiscalização sanitária dos estabelecimentos, previstos na alínea c do art. 4º desta lei. Os Estados, os Territórios e o Distrito Federal poderão legislar supletivamente sobre a mesma matéria. 18

19 Art 13. As autoridades de saúde pública em sua função de policiamento da alimentação comunicarão aos órgãos competentes, indicados nas alíneas a e b do art. 4º citado, ou às dependências que lhes estiverem subordinadas, os resultados das análises fiscais que realizarem, se das mesmas resultar apreensão ou condenação dos produtos e subprodutos. Art 14. As regulamentações, de que cogitam os arts. 9º, 10 e 12 desta lei, poderão ser alteradas no todo ou em parte sempre que o aconselharem a prática e o desenvolvimento da indústria e do comércio de produtos de origem animal. Art 15. Esta lei entrará em vigor na data da sua publicação, revogadas as disposições em contrário. Vamos agora sintetizar e esquematizar as partes mais importantes, para facilitar o seu estudo: Lei n 1.283/50 Como já dissemos, esta Lei pode ser considerada como a precursora do sistema de inspeção sanitária e industrial dos produtos de origem animal. Instituiu a obrigatoriedade de prévia fiscalização de todos os produtos de origem animal, comestíveis e não comestíveis. Dessa forma, integram o âmbito de abrangência da fiscalização sanitária e industrial, os seguintes produtos: os animais destinados à matança (bovinos, suínos, aves, etc.), o pescado, o leite, o ovo, o mel e cera de abelhas e todos os seus derivados e subprodutos. Então temos: prévia fiscalização obrigatória enfoque industrial e sanitário todos os produtos de origem animal comestíveis e não comestíveis 19

20 Aqui podemos visualizar os produtos sujeitos à fiscalização: CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS carnes ovo pescado sujeitos à fiscalização mel e cera de abelhas leite derivados, subprodutos e matérias prima Seguindo adiante, é importante vocês se lembrarem de que nenhum estabelecimento industrial ou entreposto de produtos de origem animal poderá funcionar no País, sem que esteja previamente registrado no órgão competente para a fiscalização da sua atividade. E qual seria o órgão competente para o registro? Depende. Conforme o art. 4, de acordo com a área de comercialização dos produtos, a indústria ou o entreposto deverão ser registrados em um órgão específico. Vejamos: Apenas dentro do município Secretarias ou Departamentos de Agricultura dos Municípios Serviço Inspeção Municipal (SIM) Intermunicipal Secretarias de Agricultura dos Estados Serviço de Inspeção Estadual (SIE) 20

21 Interestadual ou internacional Ministério da Agricultura - MAPA Serviço de Inspeção Federal Fiquem atentos, pois todos os estabelecimentos de produtos de origem animal devem ser registrados em um dos serviços de inspeção, para que seus produtos sejam submetidos à fiscalização. Uma vez registrado em um desses órgãos, a Lei proíbe a duplicidade de fiscalização industrial e sanitária em qualquer estabelecimento industrial ou entreposto de produtos de origem animal. Portanto, apenas um único órgão exercerá a fiscalização. Caso a indústria deseje ampliar a sua área de comercialização, consequentemente deverá solicitar a aprovação do órgão responsável antes de iniciar as atividades. Uma vez concedida a permissão pelo Ministério da Agricultura, o estabelecimento industrial ou entreposto se torna isento de fiscalização estadual ou municipal. Além da fiscalização das indústrias e entrepostos que comercializam produtos de origem animal, ao Ministério da Agricultura cabe, privativamente, a inspeção sanitária desses produtos, nos portos marítimos e fluviais e nos postos de fronteiras, sempre que se destinarem ao comércio internacional ou interestadual. ATENÇÃO! Sempre que falarmos em fiscalização de produtos de origem animal que se destinam ao comércio internacional ou interestadual, estaremos falando do Serviço de Inspeção Federal, a cargo do MAPA. Bem tranquilo o entendimento dessa Lei, não é? Apesar disso ela é muito cobrada! Cuidado para não confundirem as competências de cada órgão fiscalizador. Vamos aproveitar a deixa e falar um pouco sobre os carimbos utilizados na inspeção. O RIISPOA, em seu Título XII, Capítulo II, Seção III, disciplina o uso e os modelos de carimbo do SIF. Vamos ver o trecho da norma: SEÇÃO III Carimbo de Inspeção e seu uso Art O número de registro do estabelecimento as iniciais "S.I.F." e, conforme o caso, as palavras "Inspecionado" ou "Reinspecionado", tendo na parte superior a palavra "Brasil", representam os elementos 21

22 básicos do carimbo oficial da Inspeção Federal, cujos formatos, dimensões e emprego são fixados neste Regulamento. 1º - As iniciais "S.I.F." traduzem "Serviço de Inspeção Federal". 2º - O carimbo de Inspeção Federal representa a marca oficial usada unicamente em estabelecimento sujeitos à fiscalização do DIPOA., e constitui o sinal de garantia de que o produto foi inspecionado pela autoridade competente. Art Os estabelecimentos sujeitos a relacionamento usarão quando for o caso, um carimbo com a designação abreviada "E.R.", significando "Estabelecimento Relacionado" seguida do número que lhe couber no DIPOA. Art Os carimbos de Inspeção Federal devem obedecer exatamente á descrição e os modelos anexos, respeitadas as dimensões, forma, dizeres, tipo e corpo de letra; devem ser colocados em destaque nas testeiras das caixas e outros continentes, nos rótulos ou produtos, numa cor única, preferentemente preto, quando impressos, gravados ou litografados. Art Os diferentes modelos de carimbos de Inspeção Federal, a serem usados nos estabelecimentos fiscalizados pelo DIPOA, obedecerão às seguintes especificações: Comentário: por mais que pareça desnecessário, é importante sabermos detalhadamente as especificações (tamanho, formato, dizeres, etc.). Vamos transcrever as especificações e depois colocar imagens dos modelos para vocês visualizarem as diferenças entre eles. a) Modelo 1: 1 - dimensões: 0.07m x 0,05m (sete por cinco centímetros); 2 - forma: elíptica no sentido horizontal; 3 - dizeres: número de registro do estabelecimento, isolado e encimado da palavra "Inspecionado", colocada horizontalmente, e "Brasil" que acompanha a curva superior da elipse; logo abaixo do número as iniciais "S.I.F.", acompanhando a curva inferior; 4 - uso: para carcaça ou quartos de bovino em condições de consumo em natureza, aplicado externamente sobre as massas musculares de cada quarto; b) Modelo 2: 1 - dimensões: 0,05m x 0,03 (cinco por três centímetros) para suínos, ovinos, caprinos e aves; 2 - forma e dizeres: idênticos ao modelo 1; 3 - uso: para carcaças de suínos, ovinos e caprinos em condições de consumo em natureza, aplicado externamente em cada quarto; de cada lado 22

23 da carcaça de aves; sobre cortes de carnes frescas ou frigorificadas de qualquer espécie de açougue; c) Modelo 3: 1 - dimensões: 0,04m (quatro centímetros) de diâmetro quando aplicado em recipiente de peso superior a um quilograma; 0,02 m ou 0,03m (dois ou três centímetros), nos recipientes de peso até um quilograma, em geral, nos rótulos impressos em papel; 2 - forma: circular; 3 - dizeres: número de registro do estabelecimento, isolado e encimado das palavras "Inspecionado", colocada horizontalmente, e "Brasil", que acompanha a curva superior do círculo; logo abaixo dos números as iniciais "S.I.F", que acompanham a curva inferior do círculo; 4 - uso: para rótulos de produtos utilizados na alimentação humana, acondicionados em recipientes metálicos, de madeira ou vidro e encapados ou produtos envolvidos em papel, facultando-se neste caso, sua reprodução no corpo do rótulo; a) em alto relevo ou pelo processo de impressão automático à tinta, resistente a álcool ou, substância similar na tampa ou fundo das latas ou tampa metálica dos vidros. Quando impresso no corpo do rótulo de papel, será permitido que na tampa ou fundo da lata e/ou vidro constem o número de registro do estabelecimento fabricante precedido da sigla SIF, e outras indicações necessárias à identificação da origem e tipo de produto contido na embalagem; b) a fogo ou gravado sob pressão nos recipientes de madeira; c) impresso no corpo do rótulo quando litografado ou gravado em alto relevo no tampo das latas; d) impressos em todos os rótulos de papel quando os produtos não estão acondicionados nos recipientes indicados nas alíneas anteriores. d) Modelo 4: 1 - Dimensões: 0,06m (seis centímetros) de lado quando em recipientes madeira; 0,15m (quinze centímetros) de lado nos produtos ensacados e 0,03m (três centímetros) de lado em recipientes metálicos ou em rótulos de papel; 2 - Forma: quadrada, permitindo-se ângulos arredondados quando gravados em recipientes metálicos; 3 - Dizeres: idênticos e nas mesma ordem que aqueles adotados nos carimbos precedentes e dispostos todos no sentido horizontal; 4 - Uso: para produtos não comestíveis ou destinados à alimentação de animais, nas condições que se seguem: 23

24 a) a fogo, gravado ou por meio de chapa devidamente afixada por solda, quando se trate de recipientes de madeira ou metálicos; b) pintado, por meio de chapa, em encapados, sacos, ou similares; c) pintado ou gravado em caixas, caixotes e outros continentes que acondicionem produtos a granel. e) Modelo 5: 1 - Dimensões: 0,07m x 0,06 m (sete por seis centímetros); 2 - Forma: elíptica, no sentido vertical; 3 - Dizeres: número de registro do estabelecimento, isolado e encimado das iniciais "S.I.F." e da palavra "Brasil" colocadas em sentido horizontal; logo abaixo a palavra "Condenado", que acompanha a curva inferior da elipse; 4 - Uso: para carcaças ou partes condenadas de carcaças aplicado com tinta de cor verde. f) Modelo 6: 1 - dimensões: como no modelo 3: 2 - forma: circular; 3 - dizeres: número de registro do estabelecimento, isolado e encimado das iniciais "S.I.F.", colocadas horizontalmente, e da palavra "Brasil" acompanhando a curva superior do círculo; logo abaixo do número a palavra "Reinspecionado", acompanhando a curva inferior do círculo. 4 - uso: destinado a produtos comestíveis e a ser empregado pelos entrepostos, observadas as mesmas condições estabelecidas para o modelo 3 e que lhe digam respeito, podendo ser aplicado, conforme o caso, sob a forma de selo adesivo. g) Modelo 7: 1 - Dimensões: 0,5 m (cinco centímetros) de diâmetro; 2 - Forma: circular; 3 - Dizeres: número de registro do estabelecimento, isolado e encimado das palavras "Inspecionado", colocada horizontalmente, e "Brasil" que acompanha a parte superior do círculo; logo abaixo do número as iniciais "S.I.F.", acompanhando a curva inferior do círculo; 4 - Uso: para caixas, caixotes, engradados e outros que transportem produtos comestíveis inspecionados inclusive ovos, pescado, mel e cera de abelhas. h) Modelo 8: 1 - Dimensões: 0,07 x 0,04 m (sete por quatro centímetros); 2 - Forma: retangular no sentido horizontal; 24

25 3 - Dizeres: número de registro do estabelecimento, isolado e encimado da palavra "Brasil" colocado horizontalmente e na mesma direção, seguida das iniciais "S.I.F."; logo abaixo do número a palavra "Inspecionado", também no sentido horizontal; 4 - Uso: para produtos em que o rótulo é substituído por uma etiqueta e a ser aplicada isoladamente sobre uma de suas faces. Para ovos, a referida etiqueta deve mencionar, na parte superior, a classificação do produto e na inferior a data respectiva, indicando dia, mês e ano. i) Modelo 9: 1 - Dimensões: 0,065m x 0,045m (sessenta e cinco por quarenta e cinco milímetros), quando aplicado a volumes pequenos ou 0,15m x0,13m (quinze por treze centímetros) nos fardos de charque; 2 - Forma: retangular no sentido horizontal; 3 - Dizeres: número de registro do estabelecimento, isolado e encimado das palavras "Inspecionado" e "Brasil", ambas colocadas horizontalmente; logo abaixo do número as iniciais "S.I.F." no mesmo sentido; 4 - Uso: para produtos comestíveis acondionados em fardos, sacos ou similares expostos ao consumo em peças ou a granel, pintado ou impresso no próprio envoltório. j) Modelo 10: 1 - Dimensões: 0,07 m x 0,05m (sete por cinco centímetros), 2 - Forma: retangular no sentido horizontal; 3 - Dizeres: número de registro do estabelecimento isoladamente e encimado da palavra "Brasil", colocada horizontalmente, e na mesma direção as iniciais "S.I.F."; logo abaixo do número a designação "Conserva", também em sentido horizontal; 4 - Uso: para carcaças ou partes de carcaças destinadas ao preparo de charque ou carnes enlatadas no próprio estabelecimento de origem ou em outro. k) Modelo 11: 1 - Dimensões, formas e dizeres: idênticos ao modelo 10, substituída a palavra "Conserva" por "Salga". 2 - Uso: para carcaças ou partes de carcaças destinadas ao preparo de charque ou carnes salgadas, no próprio estabelecimento ou em outro; l) Modelo 12: 1 - Dimensões, formas e dizeres: idênticos ao modelo 10, substituída a palavra "Conserva" por "Salsicharia"; 25

26 2 - Uso: para carcaças ou partes de carcaças destinadas ao preparo de produtos de salsicharia, no próprio estabelecimento de origem ou em outro; m) Modelo 13: 1 - Dimensões: 0,016 m (dezesseis milímetros) de diâmetro; 2 - Forma: circular; 3 - Dizeres: número de registro do estabelecimento, isolado e o encimado das iniciais "S.I.F.", colocada horizontalmente e da palavra "Brasil" acompanhando a parte superior do círculo; logo abaixo do número a palavra "Inspecionado", seguindo a parte inferior do círculo; 4 - Uso: para identificação de recipientes que transportem matérias-primas ou produtos comestíveis a serem manipulados, beneficiados, rebeneficiados ou acondionados em outros estabelecimentos. a) no fechamento de latões, digestores, vagões, carros-tanque e outro equipamento e veículos; b) este carimbo será aplicado por meio de pinça sobre selo de chumbo; n) Modelo 13-A Idêntico ao modelo 13, com a palavra "Reinspecionado" para utilização nos entrepostos e entrepostos-usina. o) Modelo Dimensões: 0,015m (quinze milímetros) de diâmetro; 2 - Forma: circular; 3 - Dizeres: internamente, no centro, a data da inspeção consignado dia e mês no sentido vertical e usando uma linha para cada um desses esclarecimentos; externamente, sobre a parte superior do círculo, as iniciais "S.I.F.", seguidas do número de registro do estabelecimento que também acompanha o círculo; inferiormente, acompanhando a parte externa do círculo a palavra "Especial"; 4 - Uso: para identificação de ovos tipo especial a ser aplicado no pólo mais arredondado com tinta de cor verde. p) Modelo 14-A: 1 - Dimensões, forma e dizeres: idêntico ao modelo 14, substituída a palavra "especial" por "fabrico"; 2 - Uso: para identificação de ovos tipo "comum", a ser aplicado no pólo mais arredondado com tinta de cor roxa; q) Modelo 14-B: 1 - Dimensões, forma e dizeres: idêntico ao modelo 14, substituída a palavra "especial" por "fabrico"; 26

27 2 - Uso: para identificação de ovos tipo "fabrico" a ser aplicado no pólo mais arredondado com tinta de cor preta; r) Modelo 15: 1 - Dimensões: 0,015 m (quinze milímetros) de diâmetro; 2 - Forma: circular; 3 - Dizeres: a palavra "Brasil" em sentido horizontal no centro do carimbo; 4 - Uso: para identificação de ovos destinados ao mercado internacional, a ser aplicado no pólo mais arredondado com tinta de cor verde; Parágrafo único - O número de registro do estabelecimento constante do carimbo de inspeção, não será precedido da designação "número" ou de sua abreviatura (nº) e será aplicado no lugar correspondente, equidistante dos dizeres ou letras e das linhas que representam a forma. Não consegui obter todos os modelos pelo site do MAPA ou pela internet, então tirei fotos da minha edição do RIISPOA distribuída aos servidores da inspeção do MAPA. Vocês verão que trarei só nove modelos. E são apenas eles mesmos que estão no Regulamento. ATENÇÃO! Decorem a relação modelo de carimbo / uso. Geralmente é isso o que as bancas cobram deste tópico. 27

28 28

29 Certamente já viram um desses em vários dos alimentos que vocês consomem, certo? Muito provavelmente o de n 3, utilizado em rótulos de produtos utilizados na alimentação humana. Vamos a nossa próxima legislação básica da inspeção: LEI Nº 7.889, DE 23 DE NOVEMBRO DE Dispõe sobre inspeção sanitária e industrial dos produtos de origem animal, e dá outras providências. Art. 1º A prévia inspeção sanitária e industrial dos produtos de origem animal, de que trata a Lei nº 1.283, de 18 de dezembro de 1950, é da competência da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, nos termos do art. 23, inciso II, da Constituição. Art. 2º Sem prejuízo da responsabilidade penal cabível, a infração à legislação referente aos produtos de origem animal acarretará, isolada ou cumulativamente, as seguintes sanções: I - advertência, quando o infrator for primário e não tiver agido com dolo ou má-fé; II - multa, de até Bônus do Tesouro Nacional - BTN, nos casos não compreendidos no inciso anterior; III - apreensão ou condenação das matérias-primas, produtos, subprodutos, e derivados de origem animal, quando não apresentarem condições higiênico-sanitárias adequadas ao fim a que se destinam, ou forem adulteradas; IV - suspensão de atividade que cause risco ou ameaça de natureza higiênico-sanitária ou no caso de embaraço à ação fiscalizadora; V - interdição, total ou parcial, do estabelecimento, quando a infração consistir na adulteração ou falsificação habitual do produto ou se verificar, mediante inspeção técnica realizada pela autoridade competente, a inexistência de condições higiênico-sanitárias adequadas. 1º As multas previstas neste artigo serão agravadas até o grau máximo, nos casos de artifício, ardil, simulação, desacato, embaraço ou resistência a ação fiscal, levando-se em conta, além das circunstâncias atenuantes ou agravantes, a situação econômico-financeira do infrator e os meios ao seu alcance para cumprir a Lei. 2º A interdição de que trata o inciso V poderá ser levantada, após o atendimento das exigências que motivaram a sanção. 29

30 3º Se a interdição não for levantada nos termos do parágrafo anterior, decorridos doze meses, será cancelado o registro (art. 7º da Lei nº 1.283, de 1950). 4 o Os produtos apreendidos nos termos do inciso III do caput deste artigo e perdidos em favor da União, que, apesar das adulterações que resultaram em sua apreensão, apresentarem condições apropriadas ao consumo humano, serão destinados prioritariamente aos programas de segurança alimentar e combate à fome. Art. 3º Nos casos de emergência em que ocorra risco à saúde ou ao abastecimento público, a União poderá contratar especialistas, nos termos do art. 37, inciso IX, da Constituição, para atender os serviços de inspeção prévia e de fiscalização, por tempo não superior a seis meses. Parágrafo único. A contratação será autorizada pelo Presidente da República, que fixará a remuneração dos contratados em níveis compatíveis com o mercado de trabalho e dentro dos recursos orçamentários disponíveis. Art. 4º Os arts. 4º e 7º da Lei nº 1283, de 1950, passam, a vigorar com a seguinte redação: * já estudamos a Lei n 1.283/50 com os arts. 4 e 7 devidamente atualizados. Art. 5º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação. Pessoal, sem maiores dificuldades o entendimento dessa Lei, certo? Fiquem atentos ao art. 2, que traz as sanções aplicáveis e os seus parágrafos, que preveem condições agravantes, de levantamento de interdição e destinação de produtos apreendidos. SANÇÕES Advertência Multa Apreensão ou Condenação Suspensão de atividade Interdição (total ou parcial) Multas Agravadas até o grau máximo, nos casos de: artifício, ardil, simulação, 30

31 desacato, embaraço ou resistência a ação fiscal. Leva-se em conta também: circunstâncias atenuantes ou agravantes, situação econômico-financeira do infrator, meios ao seu alcance para cumprir a Lei. CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS Interdição Poderá ser levantada, após o atendimento das exigências que motivaram a sanção. Obs.: se a interdição não for levantada por atendimento às exigências, após 12 meses o registro é cancelado. Apreensão ou Condenação Os produtos apreendidos são revertidos em favor da União e, apesar das adulterações que resultaram em sua apreensão, se estiverem em condições de consumo humano, serão destinados prioritariamente aos programas de segurança alimentar e combate à fome. Muito importante fazermos um adendo esclarecendo os casos de apreensão ou condenação e como o RIISPOA define adulterações, fraudes ou falsificações. Fora do que descreveremos logo abaixo, encontraremos outras previsões na norma, mas veremos cada uma delas nas próximas aulas. Aqui o importante é vocês guardarem as noções gerais, ok? Art Para efeito de apreensão ou condenação, além dos casos específicos previstos neste Regulamento, consideram-se impróprios para o consumo, no todo ou em parte, os produtos de origem animal: 1- Que se apresentem danificados por umidade ou fermentação, rançosos, mofados ou bolorentos, de caracteres físicos ou organolépticos anormais, contendo quaisquer sujidades ou que demonstrem pouco cuidado na manipulação, elaboração, preparo, conservação ou acondicionamento; 2- Que forem adulterados, fraudados ou falsificados; 3- Que contiverem substâncias tóxicas ou nocivas à saúde; 4- Que forem prejudiciais ou imprestáveis à alimentação por qualquer motivo; 5- Que não estiverem de acordo com o previsto no presente Regulamento. 31

32 Parágrafo único - Nos casos do presente artigo, independentemente de quaisquer outras penalidades que couberem tais como multas, suspensão da Inspeção Federal ou cassação de registro ou relacionamento, será adotado o seguinte critério: 1- Nos casos de apreensão, após reinspeção completa será autorizado o aproveitamento condicional que couber para alimentação humana, após o rebeneficiamento determinado pela Inspeção Federal; 2- Nos casos de condenação, permite-se sempre o aproveitamento das matérias primas e produtos para fins não comestíveis ou alimentação de animais, em ambos os casos mediante assistência da Inspeção Federal. Art Além dos casos específicos previstos neste Regulamento, são considerados adulterações, fraudes ou falsificações como regra geral: a) Adulterações: 1- Quando os produtos tenham sido elaborados em condições, que contrariem as especificações e determinações fixadas; 2- Quando no preparo dos produtos haja sido empregada matéria-prima alterada ou impura; 3- Quando tenham sido empregadas substâncias de qualquer qualidade, tipo e espécies diferentes das da composição normal do produto sem prévia autorização do D.I.P.O.A. 4- Quando os produtos tenham sido coloridos ou aromatizados sem prévia autorização e não conste declaração nos rótulos; 5- Intenção dolosa em mascarar a data de fabricação. b) Fraudes 1- Alteração ou modificação total ou parcial de um ou mais elementos normais do produto, de acordo com os padrões estabelecidos ou fórmulas aprovadas pelo D.I.P.O.A.; 2- Quando as operações de manipulação e elaboração forem executadas com a intenção deliberada de estabelecer falsa impressão aos produtos fabricados; 3- Supressão de um ou mais elementos e substituição por outros visando aumento de volume ou de peso, em detrimento da sua composição normal ou do valor nutritivo intrínseco; 4- Conservação com substâncias proibidas; 5- Especificação total, ou parcial na rotulagem de um determinado produto que não seja o contido na embalagem ou recipiente. 32

33 c) Falsificações: CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS 1- Quando os produtos forem elaborados, preparados, e expostos ao consumo com forma, caracteres e rotulagem que constituem processos especiais de privilégio ou exclusividade de outrem, sem que seus legítimos proprietários tenham dado autorização; 2- Quando forem usadas denominações diferentes das previstas neste Regulamento ou em fórmulas aprovadas. A próxima Lei que veremos é a n 9.712/98, que altera a Lei n 8.171/91, acrescentando-lhe dispositivos referentes à defesa agropecuária. Não é necessário conhecermos esta última, mas a pode ser cobrada. Então vamos a ela. LEI Nº 9.712, DE 20 DE NOVEMBRO DE Altera a Lei n o 8.171, de 17 de janeiro de 1991, acrescentando-lhe dispositivos referentes à defesa agropecuária. Art. 1 o A Lei n o 8.171, de 17 de janeiro de 1991, em seu Capítulo VII, passa a vigorar com os seguintes artigos: "Art. 27-A. São objetivos da defesa agropecuária assegurar: I a sanidade das populações vegetais; II a saúde dos rebanhos animais; III a idoneidade dos insumos e dos serviços utilizados na agropecuária; IV a identidade e a segurança higiênico-sanitária e tecnológica dos produtos agropecuários finais destinados aos consumidores. 1 o Na busca do atingimento dos objetivos referidos no caput, o Poder Público desenvolverá, permanentemente, as seguintes atividades: I vigilância e defesa sanitária vegetal; II vigilância e defesa sanitária animal; III inspeção e classificação de produtos de origem vegetal, seus derivados, subprodutos e resíduos de valor econômico; IV inspeção e classificação de produtos de origem animal, seus derivados, subprodutos e resíduos de valor econômico; V fiscalização dos insumos e dos serviços usados nas atividades agropecuárias. 2 o As atividades constantes do parágrafo anterior serão organizadas de forma a garantir o cumprimento das legislações vigentes que tratem da defesa agropecuária e dos compromissos internacionais firmados pela União." 33

34 "Art. 28-A. Visando à promoção da saúde, as ações de vigilância e defesa sanitária dos animais e dos vegetais serão organizadas, sob a coordenação do Poder Público nas várias instâncias federativas e no âmbito de sua competência, em um Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária, articulado, no que for atinente à saúde pública, com o Sistema Único de Saúde de que trata a Lei n o 8.080, de 19 de setembro de 1990, do qual participarão: I serviços e instituições oficiais; II produtores e trabalhadores rurais, suas associações e técnicos que lhes prestam assistência; III órgãos de fiscalização das categorias profissionais diretamente vinculadas à sanidade agropecuária; IV entidades gestoras de fundos organizados pelo setor privado para complementar as ações públicas no campo da defesa agropecuária. 1 o A área municipal será considerada unidade geográfica básica para a organização e o funcionamento dos serviços oficiais de sanidade agropecuária. 2 o A instância local do sistema unificado de atenção à sanidade agropecuária dará, na sua jurisdição, plena atenção à sanidade, com a participação da comunidade organizada, tratando especialmente das seguintes atividades: I cadastro das propriedades; II inventário das populações animais e vegetais; III controle de trânsito de animais e plantas; IV cadastro dos profissionais de sanidade atuantes; V cadastro das casas de comércio de produtos de uso agronômico e veterinário; VI cadastro dos laboratórios de diagnósticos de doenças; VII inventário das doenças diagnosticadas; VIII execução de campanhas de controle de doenças; IX educação e vigilância sanitária; X participação em projetos de erradicação de doenças e pragas. 3 o Às instâncias intermediárias do Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária competem as seguintes atividades: I vigilância do trânsito interestadual de plantas e animais; II coordenação das campanhas de controle e erradicação de pragas e doenças; III manutenção dos informes nosográficos; IV coordenação das ações de epidemiologia; V coordenação das ações de educação sanitária; 34

35 VI controle de rede de diagnóstico e dos profissionais de sanidade credenciados. 4 o À instância central e superior do Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária compete: I a vigilância de portos, aeroportos e postos de fronteira internacionais; II a fixação de normas referentes a campanhas de controle e erradicação de pragas e doenças; III a aprovação dos métodos de diagnóstico e dos produtos de uso veterinário e agronômico; IV a manutenção do sistema de informações epidemiológicas; V a avaliação das ações desenvolvidas nas instâncias locais e intermediárias do sistema unificado de atenção à sanidade agropecuária; VI a representação do País nos fóruns internacionais que tratam da defesa agropecuária; VII a realização de estudos de epidemiologia e de apoio ao desenvolvimento do Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária; VIII a cooperação técnica às outras instâncias do Sistema Unificado; IX o aprimoramento do Sistema Unificado; X a coordenação do Sistema Unificado; XI a manutenção do Código de Defesa Agropecuária. Comentário: a possibilidade de cobrança deste 4 não é tão grande, mas, mesmo assim, tentem gravar as competências de cada instância para evitar surpresas na hora da prova. 5 o Integrarão o Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária instituições gestoras de fundos organizados por entidades privadas para complementar as ações públicas no campo da defesa agropecuária. 6 o As estratégias e políticas de promoção à sanidade e de vigilância serão ecossistêmicas e descentralizadas, por tipo de problema sanitário, visando ao alcance de áreas livres de pragas e doenças, conforme previsto em acordos e tratados internacionais subscritos pelo País. 7 o Sempre que recomendado epidemiologicamente é prioritária a erradicação das doenças e pragas, na estratégia de áreas livres." "Art. 29-A. A inspeção industrial e sanitária de produtos de origem vegetal e animal, bem como a dos insumos agropecuários, será gerida de maneira que os procedimentos e a organização da inspeção se faça por métodos universalizados e aplicados equitativamente em todos os estabelecimentos inspecionados. 35

36 1 o Na inspeção poderá ser adotado o método de análise de riscos e pontos críticos de controle. Comentário: o parágrafo se refere ao APPCC, que estudaremos na aula o Como parte do Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária (SUASA), serão constituídos um sistema brasileiro de inspeção de produtos de origem vegetal e um sistema brasileiro de inspeção de produtos de origem animal (SISBI-POA), bem como sistemas específicos de inspeção para insumos usados na agropecuária." Comentário: se recorda que falamos rapidamente sobre o SUASA e o SISBI na introdução da aula? Se necessário volte lá e leia novamente. Art. 2 o O Poder Executivo regulamentará esta Lei no prazo de até noventa dias, a contar de sua publicação. Art. 3 o Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação. Agora que já estudamos as três Leis mais básicas da inspeção, vamos adentrar nas disposições preliminares do Regulamento da Inspeção Industrial e Sanitária de Produtos de Origem Animal RIISPOA. O Decreto n /1952, que instaurou o RIISPOA, foi assinado em 29 de março de Com mais de 900 artigos, a norma que serve de base para a fiscalização até hoje está desatualizada. De lá para cá, o RIISPOA passou por alterações pontuais em 1962, 1996 e Ainda assim, está inadequado. Alguns críticos chegam a dizer que se trata de algo fora de sintonia com a realidade do Brasil, do consumo e da tecnologia de hoje, ou seja, uma norma defasada. O Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento, finalmente reconhecendo a desatualização do Regulamento, propôs em 2008 uma revisão geral do seu texto. Só que o novo regulamento ainda não tem previsão de ser publicado. Olhem só como até isso as bancas de concurso cobram: Questão 02 5 O Decreto número , de 29/03/1952, estatui as normas de Inspeção, desde o recebimento da matéria-prima até o consumo de produtos de origem animal, destinados ou não à alimentação humana. É correto afirmar que o decreto aprova o(a): A) SIPA; B) DDSA; C) RIISPOA; D) SISPOA; 5 Questão retirada da apostila Opção 36

37 E) DIF. Gabarito: letra C. Molezinha, né pessoal? Essa questão serve para nos mostrar que até detalhes que talvez alguns não achem importante podem cair na sua prova. Afinal de contas, saber que o Decreto /52 aprovou o RIISPOA é básico, ok? Não iremos trabalhar com o RIISPOA interiro só em uma aula. Primeiro porque ele é muito extenso, o que fez com que dividíssemos os seus títulos e capítulos em aulas devidamente separadas por assuntos, e também porque a aula de hoje pressupõe apenas a regulamentação básica da inspeção. Assim, até para direcionar o seu estudo de forma progressiva, o que lhe trará maior entendimento da matéria, vamos priorizar hoje as noções gerais trazidas pelo RIISPOA. Vamos lá! REGULAMENTO DA INSPEÇÃO INDUSTRIAL E SANITÁRIA DE PRODUTOS DE ORIGEM ANIMAL - RIISPOA TÍTULO I DISPOSIÇÕES PRELIMINARES Art. 1º - O presente Regulamento estatui as normas que regulam, em todo o território nacional, a inspeção industrial e sanitária de produtos de origem animal. Art. 2º - Ficam sujeitos a inspeção e reinspeção, previstos neste Regulamento, os animais de açougue, a caça, o pescado, o leite, o ovo, o mel e a cera de abelhas e seus subprodutos derivados. 1º - A inspeção a que se refere o presente artigo abrange, sob o ponto de vista industrial e sanitário a inspeção "ante" e "post mortem" dos animais, o recebimento, manipulação, transformação, elaboração, preparo, conservação, acondicionamento, embalagem, depósito, rotulagem, trânsito e consumo de quaisquer produtos e subprodutos, adicionados ou não de vegetais, destinados ou não à alimentação humana. 2º - A inspeção abrange também os produtos afins tais como: coagulantes, condimentos, corantes, conservadores, antioxidantes, fermentos e outros usados na indústria de produtos de origem animal. Art. 3º - A inspeção a que se refere o artigo anterior é privativa da Divisão da Inspeção de Produtos de Origem Animal (D.I.P.O.A), do Departamento Nacional de Origem Animal (D.N.P.A.), do Ministério da Agricultura (M.A.), sempre que se tratar de produtos destinados ao comércio interestadual ou internacional. Art. 4º - A inspeção de que trata o artigo anterior pode ainda ser realizado pela Divisão de Defesa Sanitária Animal (D.D.S.A.), do mesmo Departamento, nos casos previstos neste Regulamento ou em instruções especiais. 37

38 Art. 5º - A inspeção de que trata o presente Regulamento será realizada: 1 - nas propriedades rurais fornecedoras de matérias primas, destinadas ao preparo de produtos de origem animal; 2 - nos estabelecimentos que recebem, abatem ou industrializam as diferentes espécies de açougue, entendidas como tais às fixadas neste Regulamento; 3 - nos estabelecimentos que recebem o leite e seus derivados para beneficiamento ou industrialização; 4 - nos estabelecimentos que recebem o pescado para distribuição ou industrialização; 5 - nos estabelecimentos que recebem e distribuem para consumo público animais considerados de caça; 6 - nos estabelecimentos que produzem ou recebem mel e cera de abelha, para beneficiamento ou distribuição; 7 - nos estabelecimentos que produzem e recebem ovos para distribuição em natureza ou para industrialização; 8 - nos estabelecimentos localizados nos centros de consumo que recebem, beneficiam, industrializam e distribuem, no todo ou em parte, matériasprimas e produtos de origem animal procedentes de outros Estados, diretamente de estabelecimentos registrados ou relacionados ou de propriedades rurais; 9 - nos portos marítimos e fluviais e nos postos de fronteira. Art. 6º - A concessão de inspeção pelo D.I.P.O.A. isenta o estabelecimento de qualquer outra fiscalização, industrial ou sanitária federal, estadual ou municipal. Art. 7º - Os produtos de origem animal, fabricados em estabelecimentos sujeitos a inspeção do D.I.P.O.A. ficam desobrigados de análises ou aprovações prévias a que estiverem sujeitos por força de legislação federal, estadual ou municipal. Parágrafo único - Na rotulagem desses produtos ficam dispensadas todas as exigências relativas a indicações de análises ou aprovações prévias. Art. 8º - Entende-se por estabelecimento de produtos de origem animal, para efeito do presente Regulamento, qualquer instalação ou local nos quais são abatidos ou industrializados animais produtores de carnes, bem como onde são recebidos, manipulados, elaborados, transformados, preparados, conservados, armazenados, depositados, acondicionados, embalados e rotulados com finalidade industrial ou comercial, a carne e seus derivados, a caça e seus derivados, o pescado e seus derivados, o leite e seus derivados, o ovo e seus derivados, o mel e a cera de abelhas e seus derivados e produtos utilizados em sua industrialização. 38

39 Art. 9º - A inspeção do D.I.P.O.A., se estende às casas atacadistas e varejistas, em caráter supletivo, sem prejuízo da fiscalização sanitária local, e terá por objetivo: 1 - reinspecionar produtos de origem animal, destinados ao comércio interestadual ou internacional; 2 - verificar se existem produtos de origem animal procedentes de outros Estados ou Territórios, que não foram inspecionados nos postos de origem ou quando o tenham sido, infrinjam dispositivos deste Regulamento. Art. 10º - O presente Regulamento e atos complementares que venham a ser baixados serão executados em todo o território nacional, podendo os Estados, os Territórios e o Distrito Federal expedir legislação própria, desde que não colida com esta regulamentação. Parágrafo único - A inspeção industrial e sanitária em estabelecimentos de produtos de origem animal, que fazem comércio municipal e intermunicipal, se regerá pelo presente Regulamento, desde que os Estados, Territórios ou Municípios não disponham de legislação própria. Art. 11º - A inspeção Federal será instalada em caráter permanente ou periódico. Parágrafo único - Terão inspeção federal permanente: 1 - os estabelecimentos de carnes e derivados que abatem e industrializam as diferentes espécies de açougue e de caça; 2 - os estabelecimentos onde são preparados produtos gordurosos; 3 - os estabelecimentos que recebem e beneficiam leite e o destinem, no todo ou em parte, ao consumo público, 4 - os estabelecimentos que recebem, armazenam e distribuem o pescado; 5 - os estabelecimentos que recebem e distribuem ovos; 6 - os estabelecimentos que recebem carnes em natureza de estabelecimentos situados em outros Estados. Comentário: vamos ter que tomar muito cuidado com este dispositivo. Atualmente diversos desses estabelecimentos, principalmente os da área do leite, sofrem apenas inspeção periódica. Ocorre que não há norma dispondo sobre isso, são apenas orientações internas. Desse modo, vamos ter que ficar atentos ao enunciado de uma eventual questão. Se pedirem o texto da norma (é o mais provável), falaremos que sofrem inspeção permanente, ok? Art. 12º - A inspeção industrial e sanitária de produtos de origem animal, a cargo do D.I.P.O.A., abrange: 1 - a higiene geral dos estabelecimentos registrados ou relacionados; 39

40 2 - a captação, canalização, depósito, tratamento e distribuição de água de abastecimento bem como a captação, distribuição e escoamento das águas residuais; 3 - o funcionamento dos estabelecimentos; 4 - o exame "ante" e "post-mortem" dos animais de açougue; 5 - as fases de recebimento, elaboração, manipulação, preparo, acondicionamento, conservação, transporte de depósito, de todos os produtos e subprodutos de origem animal e suas matérias primas, adicionadas ou não de vegetais; 6 - a embalagem e rotulagem de produtos e subprodutos; 7 - a classificação de produtos e subprodutos, de acordo com os tipos e padrões previstos neste Regulamento ou fórmulas aprovadas; 8 - os exames tecnológicos, microbiológicos, histológicos e químicos das matérias-primas e produtos, quando for o caso; 9 - os produtos e subprodutos existentes nos mercados de consumo, para efeito de verificação do cumprimento de medidas estabelecidas no presente Regulamento; 10 - as matérias primas nas fontes produtoras e intermediárias bem como em trânsito nos portos marítimos e fluviais e nos postos de fronteira; 11 - os meios de transporte de animais vivos e produtos derivados e suas matérias primas, destinados à alimentação humana. Art Só podem realizar comércio internacional os estabelecimentos que funcionam sob inspeção federal permanente. Art Nos estabelecimentos de carnes e derivados sob inspeção do D.I.P.O.A., a entrada de matérias-primas procedentes de outros sob fiscalização estadual ou municipal, só é permitida, a juízo da mesma Divisão. Art Os estabelecimentos registrados, que preparam subprodutos não destinados à alimentação humana, só podem receber matérias-primas de locais não fiscalizados, quando acompanhados de certificados sanitários da Divisão de Defesa Sanitária Animal da região. Art os servidores incumbidos da execução do presente Regulamento, terão carteira de identidade pessoal e funcional fornecida pelo D.I.P.O. A, ou pela D.D.S.A., da qual constarão, além da denominação do órgão, o número de ordem, nome, fotografia, impressão digital, cargo e data de expedição. Parágrafo único - Os servidores a que se refere o presente artigo, no exercício de suas funções, ficam obrigados a exibir a carteira funcional, quando convidados a se identificarem. Art Por "carne de açougue" entendem-se as massas musculares maturadas e demais tecidos que as acompanham, incluindo ou não a base 40

41 óssea correspondente, procedentes de animais abatidos sob inspeção veterinária. 1º - Quando destinada à elaboração de conservas em geral, por "carne" (matéria prima) devem-se entender as massas musculares, despojadas de gorduras, aponevroses vasos, gânglios, tendões e ossos. 2º - Consideram-se "miúdos" os órgãos e vísceras dos animais de açougue, usados na alimentação humana (miolos, línguas, coração, fígado, rins, rumem, retículo), além dos mocotós e rabada. Art Os animais abatidos, formados das massas musculares e ossos, desprovidos da cabeça, mocotós, cauda, couro, órgãos e vísceras torácicas e abdominais tecnicamente preparado, constitui a "carcaça. 1º - Nos suínos a "carcaça" pode ou não incluir o couro, cabeça e pés. 2º - A "carcaça" dividida ao longo da coluna vertebral dá as "meias carcaças" que, subdivididas por um corte entre duas costelas, variável segundo hábitos regionais, dão os "quartos" anteriores ou dianteiros e posteriores ou traseiros. 3º - Quando as carcaças, meias carcaças ou quartos se destinam ao comércio internacional, podem ser atendidas as exigências do país importador. Carcaça bovina Meia carcaça suína Art A simples designação "produto", "subproduto", "mercadoria", ou "gênero" significa, para efeito do presente Regulamento, que se trata de "produto de origem animal ou suas matérias primas". Vamos a mais algumas questões: 41

42 Questão 03 (CESPE ABIN - Agente de inteligência - Superior Veterinária) Em relação ao Decreto n.º /1952, que institui o regulamento da inspeção industrial e sanitária de produtos de origem animal (RIISPOA ), assinale a opção correta. a) O RIISPOA não dispõe a respeito de coagulantes, condimentos, corantes, conservantes, antioxidantes, fermentos e outros produtos usados na indústria de produtos de origem animal. b) Somente os estabelecimentos que funcionam sob inspeção federal permanente podem realizar comércio internacional de produtos de origem animal. c) A inspeção industrial e sanitária de produtos de origem animal, a cargo do DIPOA, abrange apenas o exame ante e post-mortem dos animais de açougue. d) As disposições acerca de inspeção contidas no RIISPOA não se aplicam à produção de mel. Gabarito: letra B. É exatamente a transcrição do art. 13 do RIISPOA. Vamos ver o erro das demais: A letra A está errada, pois o RIISPOA dispõe sim sobre os itens citados na assertiva. É a previsão do 2 do art. 2. A letra C é incorreta porque a inspeção industrial e sanitária de produtos de origem animal abrange muito mais do que apenas o exame ante e postmortem. Vamos rever o 1 do art. 2 : A inspeção a que se refere o presente artigo abrange, sob o ponto de vista industrial e sanitário a inspeção "ante" e "post mortem" dos animais, o recebimento, manipulação, transformação, elaboração, preparo, conservação, acondicionamento, embalagem, depósito, rotulagem, trânsito e consumo de quaisquer produtos e subprodutos, adicionados ou não de vegetais, destinados ou não à alimentação humana. Por fim, a letra D está errada, pois o artigo segundo é claro ao dizer que o mel também faz parte do sistema de inspeção. Questão 04 (Consulplan Prefeitura de Uberlândia Médico Veterinário) Com relação à carcaça, analise. I. Animais abatidos, formados das massas musculares e ossos, desprovidos da cabeça, mocotós, cauda, couro, órgãos e vísceras torácicas e abdominais, tecnicamente preparados, constitui a carcaça. II. Nos suínos, a carcaça pode ou não incluir o couro, cabeça e pés. III. A carcaça dividida ao longo da coluna vertebral dá as meias carcaças. IV. As meias carcaças que, subdivididas por um corte entre duas costelas, variável segundo hábitos regionais, dão os quartos anteriores ou dianteiros e posteriores ou traseiros. 42

43 V. Quando as carcaças, meias carcaças ou quartos se destinam ao comércio internacional, devem ser atendidas as exigências do país exportador. Está INCORRETA apenas a afirmativa A) I B) II C) III D) IV E) V Gabarito: letra E. Pessoal, muita atenção! Viram que esta é uma questão da Consulplan, a banca que está organizando este concurso? Olha só o que eles fizeram: pegaram o artigo 18 do RIISPOA e transformaram em assertivas. Apenas o item V está errado, pois quando esses produtos se destinam ao comércio internacional, devem ser atendidas as exigências do país IMPORTADOR. Portanto, realizem sempre uma leitura atenta dos dispositivos das normas. E sempre que eu destacar alguma parte dela, atenção redobrada, ok? Questão 05 (ESAF Fazenda-União - Procurador da Fazenda - Superior - Veterinária) Considerando o Regulamento da Inspeção Industrial e Sanitária de Produtos de Origem Animal (RIISPOA), julgue o seguinte item como verdadeiro ou falso. Ao contrário do estabelecido para bovinos, as carcaças de suínos não podem incluir o couro, a cabeça e os pés. Gabarito: falso. Nos suínos, a carcaça pode ou não incluir o couro, cabeça e pés. A norma faculta a presença ou não dessas partes do suíno, não há proibição, como a assertiva afirmou. 43

44 3. Considerações Finais Muito bem pessoal, chegamos ao fim da nossa aula 01! Espero que tenham gostado. Como já disse na aula demonstrativa, vamos sempre procurar tratar os temas de forma objetiva e clara, para que vocês alcancem o maior rendimento possível na hora da prova. Esse é o nosso foco! Nesta aula não trabalhamos com um número grande de questões, principalmente porque falamos sobre as legislações básicas da inspeção, ou seja, uma grande introdução ao tema. Podem ter certeza que a partir da próxima aula, quando adentraremos nas partes mais técnicas do conteúdo, vou encher as aulas de questões. Espero que já estejam começando a compreender o mundo da inspeção, suas características e seus objetivos. Podem ter certeza que com o decorrer das aulas vocês se sentirão mais familiarizados com a matéria e o aproveitamento só aumentará. Aposto que ficarão muito mais empolgados a partir da aula 02, pois sairemos desta parte teórica e passaremos a tratar dos conhecimentos específicos na prática. Vamos juntos rumo ao objetivo da aprovação! Qualquer dúvida, sugestão, elogio ou reclamação é só me mandar um . Terei satisfação em responder a cada um de vocês o mais rápido possível. Muito obrigado, fiquem com Deus e até a nossa próxima aula. Um grande abraço! 44

45 4. Questões apresentadas em aula Questão 01 (ESAF TCU - Analista de Finança e Controle Externo - Superior Veterinária) O Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária (SUASA) foi regulamentado para a) orientar a fiscalização federal, estadual e municipal na área de saúde pública. b) incrementar as exportações para a União Européia, os Estados Unidos da América e o Japão, melhorando o desempenho da balança comercial brasileira. c) organizar um sistema oficial capaz de controlar as doenças de animais e vegetais e a qualidade higiênico-sanitária dos produtos agropecuários. d) promover interação entre os serviços de fiscalização de saúde. Questão 02 O Decreto número , de 29/03/1952, estatui as normas de Inspeção, desde o recebimento da matéria-prima até o consumo de produtos de origem animal, destinados ou não à alimentação humana. É correto afirmar que o decreto aprova o(a): A) SIPA; B) DDSA; C) RIISPOA; D) SISPOA; E) DIF. Questão 03 (CESPE ABIN - Agente de inteligência - Superior Veterinária) Em relação ao Decreto n.º /1952, que institui o regulamento da inspeção industrial e sanitária de produtos de origem animal (RIISPOA ), assinale a opção correta. a) O RIISPOA não dispõe a respeito de coagulantes, condimentos, corantes, conservantes, antioxidantes, fermentos e outros produtos usados na indústria de produtos de origem animal. b) Somente os estabelecimentos que funcionam sob inspeção federal permanente podem realizar comércio internacional de produtos de origem animal. c) A inspeção industrial e sanitária de produtos de origem animal, a cargo do DIPOA, abrange apenas o exame ante e post-mortem dos animais de açougue. d) As disposições acerca de inspeção contidas no RIISPOA não se aplicam à produção de mel. 45

46 Questão 04 (Consulplan Prefeitura de Uberlândia Médico Veterinário) Com relação à carcaça, analise. I. Animais abatidos, formados das massas musculares e ossos, desprovidos da cabeça, mocotós, cauda, couro, órgãos e vísceras torácicas e abdominais, tecnicamente preparados, constitui a carcaça. II. Nos suínos, a carcaça pode ou não incluir o couro, cabeça e pés. III. A carcaça dividida ao longo da coluna vertebral dá as meias carcaças. IV. As meias carcaças que, subdivididas por um corte entre duas costelas, variável segundo hábitos regionais, dão os quartos anteriores ou dianteiros e posteriores ou traseiros. V. Quando as carcaças, meias carcaças ou quartos se destinam ao comércio internacional, devem ser atendidas as exigências do país exportador. Está INCORRETA apenas a afirmativa A) I B) II C) III D) IV E) V Questão 05 (ESAF Fazenda-União - Procurador da Fazenda - Superior - Veterinária) Considerando o Regulamento da Inspeção Industrial e Sanitária de Produtos de Origem Animal (RIISPOA), julgue o seguinte item como verdadeiro ou falso. Ao contrário do estabelecido para bovinos, as carcaças de suínos não podem incluir o couro, a cabeça e os pés. GABARITOS C C B E falso 46

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