DEFINIÇÃO MAIS SIMPLES
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- Lídia Carvalhal Castelo
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1 DINÂMICA COSTEIRA
2 DEFINIÇÃO MAIS SIMPLES A costa é onde a terra, a água e o ar se encontram. As águas desta junção tríplice podem ser doces o salgadas. A costa é melhor observada como zona de mistura ou ajuste (Carter 1988)
3 DEFINIÇÃO MAIS FORMAL A zona costeira é um espaço o onde os ambientes terrestres influenciam os marinhos e vice versa. A zona costeira é de largura variável vel e pode mudar com o tempo.
4 Normalmente a determinação de limites é impossível Freqüentemente entemente os limites são constituídos por gradações ou transições ambientais. (Carter 1988)
5 Em qualquer região a zona costeira pode ser caracterizada por critérios rios físicos, biológicos ou culturais,, sendo que estes geralmente não coincidem (Carter 1988)
6 Ambientes costeiros
7 PRAIAS...
8 DUNAS...
9 PLANÍCIE COSTEIRA
10 ILHA BARREIRA
11 ESTUÁRIOS
12 LAGUNAS
13 PLANÍCIES DE MARÉ
14 DELTAS DE MARÉ
15 DELTAS
16 AGENTES DA DINÂMICA NATURAL Marés Ondas Correntes geradas por ondas
17 Maré Maré é o nome dado às oscilações verticais periódicas do nível do mar devido à ação gravitacional da Lua e do Sol, e aos movimentos de rotação e translação do sistema Terra-Lua-Sol. Tide tid = tempo
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19 Forças O comportamento da maré está relacionado à distribuição de duas forças: 1. Força de Atração Gravitacional (F g ). 2. Força Centrífuga (F c ) resulta do movimento curvilíneo do corpo, e é direcionada para longe do centro da órbita.
20 Força Produtora da Maré A força produtora da maré, em qualquer ponto, é a resultante das forças gravitacional (F g ) e centrífuga (F c ) e varia inversamente com o cubo da distância da Lua.
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22 Interação das Marés Solar e Lunar Posições relativas da Terra, do Sol e da Lua: Maré de Sizígia Terra, Lua e Sol alinhados (luas Cheia e Nova) variações máximas da maré. Maré de Quadratura Lua se encontra a 90 0 da linha que une a Terra e o Sol (luas Minguante e Crescente) - variações mínimas da maré.
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24 Medida de Tempo Maré Baixa Maré Alta
25 As Forças Atuantes O Bojo de água fica sempre na direção da Lua
26 As variações de Maré
27 As variações de Maré Simulação em um determinado ponto na Terra
28 ONDAS As ondas no mar e lagos se formam pela perturbação da superfície da água por:
29 HIDRODINÂMICA DE ONDAS As ondas no mar e lagos se formam pela perturbação da superfície da água por:
30 Ventos
31 Sismos, deslizamentos e vulcões
32 Forças gravitacionais
33 Estes agentes transferem energia e momento à massa d ád água Esta energia é dissipada de várias v formas. Uma delas é através s de ondas
34 A forma é transmitida e não a massa de água
35 PARÂMETROS DE ONDA Altura (H) Amplitude (A) = (H/2) Comprimento do onda (L) Período (T) Freqüência (f) = (1/T) Velocidade (V = L/T)
36 PARÂMETROS DE ONDA Profundidade da água (d)
37 Relações Altura (H)/comprimento da onda (L) = esbeltez
38 Relações H/d = altura relativa (altura/profundidade água) d/l = profundidade relativa (profundidade água/comprimento de onda) d/l >0,5 denota águas profundas 0,1 < d/l<0,5 denota águas transicionais d/l < 0,1 denota águas rasas
39 Ondas em águas rasas Diminui a velocidade de avanço Diminui o comprimento de onda Aumenta a esbeltez A onda arrebenta
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42 Refração de ondas O fenômeno de refração é gerado pelo atrito das ondulações com o fundo e interfere no ângulo de incidência dos trens de ondas, fazendo com que as ondas tendam a ficar paralelas a linha de costa à medida em que se aproximam de águas rasas.
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45 Difração de ondas
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47 Correntes geradas por ondas Correntes de deriva litorânea longitudinal (longshore current)
48 Correntes geradas por ondas Representação da correlação entre o ângulo de incidência ( θ ) dos trens de onda e a corrente resultante. A - Trens paralelos à costa tendem a desenvolver células de circulação dominadas pelas correntes de retorno ( θ = 0 ). B - Com o aumento do ângulo θ as células inclinam-se. C - Trens oblíquos formam correntes paralelas à linha de costa ou de deriva litorânea (modificado de SWIFT & THORNE, 1991).
49 As ondas, provenientes de diversas direções atingem a costa com um certo ângulo, originando uma corrente paralela a costa - denominada corrente de deriva litorânea - que tem enorme capacidade de transporte de sedimentos.
50 A direção das correntes de deriva vai depender da orientação da praia, da direção de proveniência das ondas e da batimetria da zona costeira.
51 Assim, as correntes de deriva podem ser mais fortes ou mais fracas ou de sentidos opostos ao longo de uma mesma praia ou no mesmo local sob diferentes condições de ondas.
52 Em cada situação de ondas e em cada ressaca a deriva pode ter características diferentes e consequentemente efeitos diferenciados sobre a costa.
53 Por exemplo algumas áreas podem ser erodidas enquanto outras podem sofrer acreção ão.
54 Correntes de retorno (rip( currents)
55 Correntes geradas por ondas
56 Dinâmica natural Cada fator é dependente do outro. Qualquer mudança em um fator resulta no ajuste do outro.
57 Suprimento de sedimentos
58 Variação do nível n relativo do mar variabilidades climáticas a médio m e longo prazos - por exemplo freqüência e intensidade das tempestades, glaciações, deglaciações ões; tectônica, subsidência por exploração do lençol freático.
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61 Energia de ondas A costa está em equilíbrio dinâmico com o clima de ondas, adaptando seu perfil de equilíbrio para cada condição de ondas e marés. Estas mudanças as podem ocorrer em poucas horas, por exemplo durante uma tempestade, ou em uma a duas semanas, quando da reconstrução do perfil praial por ondas de bom tempo.
62 Por exemplo, durante uma tempestade com ondas de alta energia, parte da praia emersa é erodida e a areia depositada na parte submersa da praia
63 No sistema natural este processo será revertido pelas ondas de menor energia ou ondas de bom tempo,, restabelecendo o perfil praial preexistente.
64 Localização e forma da costa
65 As costas localizadas próximo a desembocaduras são muito mais variáveis veis que as de mar aberto, pois além m das mudanças as no clima de ondas sofrem também m influências das correntes de marés.
66 Dinâmica natural versus Ocupação Quando o homem interfere nesta dinâmica complexa a erosão passa a ser um problema. Algumas causas podem ser facilmente diagnosticadas, outras nem tanto.
67 Interrupção da deriva litorânea Um dos problemas de mais fácil diagnóstico são os relacionados a interrupção da deriva litorânea
68 Qualquer obra que interrompa a deriva litorânea vai gerar deposição a montante e erosão a jusante da deriva
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70 Janeiro 2004
71 Em Pontal do Sul a construção de um canal gerou um molhe hidráulico que interrompeu a deriva litorânea provocando sedimentação a montante e erosão a jusante da deriva sedimentação erosão erosão
72 Invasão da praia Outro problema de fácil f diagnóstico é a invasão da praia com construções.
73 A invasão da praia pelas construções altera a morfodinâmica praial. Parte da energia das ondas, que se dissipava na praia, passa a ser utilizada na remobilização e transporte de areia provocando intensa erosão da praia
74 Este processo é uma reação em cadeia. Quanto mais sedimento é retirado mais energia das ondas fica disponível para retirar mais sedimentos Uma vez iniciado o processo erosivo é difícil pará-lo ou reverte-lo lo.
75 Problemas costeiros Para a análise dos problemas costeiros devese ter em conta os seguintes princípios: A proteção da costa não implica necessariamente em obras de contenção. Às vezes é necessário adiantar-se aos efeitos erosivos fazendo obras de prevenção.
76 Para resolver problemas costeiros deve-se ter uma visão geral dos problemas para amplas zonas do litoral. É preferível resolver problemas gerais que locais.
77 Soluções para problemas costeiros Prevenção Proteção x Recuperação Realocação ou desapropriação
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