HABITATS MARINHOS E COSTEIROS

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1 HABITATS MARINHOS E COSTEIROS Manguezais Marismas e planícies de maré Estuários e Lagunas Praias Costões Rochosos Recifes de Coral Plataforma Continental Mar Profundo Fontes Hidrotermais

2 MANGUEZAIS Compreendem as áreas entre-marés colonizadas por uma vegetação arbórea adaptada a um substrato inconsolidado, anóxico e sujeito à grandes variações de salinidade. Ocorrem apenas nas áreas tropicais e intertropicais (em torno de 30 de latitude N e S), apresentando maior diversidade nos oceanos Pacífico e Índico (provável origem) ESPÉCIES MAIS COMUNS NO BRASIL: Rhizophora mangle (mangue vermelho) Laguncularia racemosa (mangue branco) Avicennia schaueriana (mangue preto) IMPORTÂNCIA: 1. São agentes estabilizadores dos processos erosivos que atuam sobre a linha de costa durante as tempestades ou ressacas; 2. Retêm os sedimentos continentais, minimizando a taxa de assoreamento dos corpos d agua adjacentes; 3. Enriquecem as águas costeiras através da exportação de nutrientes; 4. Fornecem abrigo e alimento para as formas marinhas jovens.

3 Manguezais - Adaptações (1) Raízes escoras e pneumatóforos As trocas gasosas são feitas através das lenticelas durante a baixa-mar. (2) Mecanismos filtradores ou excretores de sal (3) Viviparidade (plântulas)

4 Manguezais - Zonação

5 MARISMAS: Espécies Dominantes e Zonação Os marismas são dominados por angiospermas herbáceas adaptadas a altas salinidades e grande amplitude térmica. Marismas baixas, freqüentemente alagadas, são dominadas pela grama alta macega-mol* (Spartina alterniflora). OBS: * "mol" expressão para "mole" dos colonos portugueses; usada devido a grande quantidade de tecido esponjoso nas hastes. Macega Mol Marismas ocasionalmente alagadas (em pisos intermareais médios) são dominadas pela grama alta macega (Spartina densiflora). Macega As áreas mais altas das marismas são dominadas pelo Junco (Juncus effusus) Junco

6 ESTUÁRIOS Estuários são corpos d água semi fechados onde ocorrem os processos de mistura das águas marinhas e fluviais. Classificação quanto a origem: Estuários de Planície Costeira: Estuários Tectônicos: Estuários Ilha Barreira: Fiordes:

7 ESTUÁRIOS Classificação quanto aos processos de mistura das águas: Estuários Estratificados ou Tipo Cunha Salina: Estuários Parcialmente Misturados: Estuários Verticalmente Homogêneos:

8 LAGUNAS Kjerfve (1994) define laguna como um corpo de água normalmente orientado paralelamente à linha de costa, separado do oceano por uma barreira arenosa e conectado a este por um ou mais canais, cujas profundidades raramente excedem alguns metros. FEIÇÕES LAGUNARES

9 CLASSIFICAÇÃO LAGUNAR QUANTO AO NUMERO DE DESEMBOCADURAS E HIDRODINÂMICA Lagoa dos Patos -Brasil TIPOS SEGUNDO KJERFVE (1986) 1. SUFOCADA Laguna de Tèrminos - México 2. RESTRITA 3. VAZADA DINAMARCA

10 PROCESSOS EVOLUTIVOS DE UM CORPO LAGUNAR 1. SEGMENTAÇÃO 2. ACRESÇÃO VERTICAL 3. ACRESÇÃO LATERAL Exemplos de segmentação:

11 ESTUÁRIOS E LAGUNAS: Gradiente Biológico

12 PRAIAS Horikawa (1988) define praia como sendo um ambiente dominado por sedimentos inconsolidados, facilmente deformável pela ação das ondas e que se estende a partir da profundidade efetiva de mobilização dos sedimentos marinhos até o limite máximo de ação de ondas de tempestade sobre a praia ou até as dunas frontais, quando estas existirem.

13 FEIÇÕES PRAIAIS MARCAS ONDULADAS CUSPIDES PRAIAIS BERMA

14 CORRENTES DE RETORNO

15 VARIAÇÕES NO PERFIL PRAIAL

16 PRAIAS ARENOSAS Abertura da galeria cavada por um caranguejo maria-farinha Rastros do molusco gastrópode Olivella na areia de uma praia, durante a maré baixa

17 DUNAS COSTEIRAS As dunas costeiras formaram-se durante os últimos 5000 anos pela interação entre o mar, o vento, a areia e a vegetação. As correntes marítimas litorâneas transportam grandes quantidades de areia. Parte destes grãos são depositados nas praias pelas marés altas. A areia acumulada é transportada pelos ventos dominantes para áreas mais elevadas da praia. Esse complexo ecossistema estende-se por 600 Km no litoral gaúcho, desde o arroio Chuí, ao sul, até o rio Mampituba, ao norte, formando o maior sistema de praias arenosas do mundo. As dunas servem de barreira natural à invasão da água do mar e da areia em áreas interiores e balneários. Também protegem o lençol de água doce evitando a entrada de água do mar.

18 FORMAÇÃO DE DUNAS

19 As dunas costeiras formaram-se durante os últimos 5000 anos no Brasil pela interação entre o mar, o vento, a areia e a vegetação. As correntes marítimas litorâneas transportam grandes quantidades de areia. Parte destes grãos são depositados nas praias pelas marés altas. A areia acumulada é transportada pelos ventos dominantes para áreas mais elevadas da praia. São plantas adaptadas às condições ambientais extremas como salinidade, atrito dos grãos e movimentos de areia. A medida que a vegetação pioneira cresce, as dunas ganham volume e altura. Com o passar do tempo outras plantas colonizam o local, mantendo o equilíbrio ecológico e a estabilidade do cordão de dunas litorâneas. O tuco-tuco é um pequeno roedor que habita galerias escavadas nas areias. Caules e raízes da vegetação nativa compõe a sua alimentação.

20 RECIFES DE CORAL São estruturas calcárias construidas por uma variada associação de plantas e animais, destacando-se os corais escleractíneos e as algas coralinas. Distribuição e Fatores Limitantes Ocorrem apenas na zona intertropical, onde as águas apresentam temperaturas entre 20 e 28 C. Estão restritos à áreas rasas e claras (limites verticais determinados pela ocorrência das zooxantelas simbióticas Os principais tipos de recifes são: - Tipo Franja:projetam-se diretamente para o mar; - Tipo Barreira:são separados dos continentes por uma laguna - Atol: são circulares ou ovais formando uma laguna central e estão associados aos ápices de vulcões submersos.

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