Ilustração do livro Uma família é uma família é uma família, de Sarah O Leary e Qin Leng

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1 Ilustração do livro Uma família é uma família é uma família, de Sarah O Leary e Qin Leng

2 1 o semestre 2017 s Ilustração do livro Nhac!, de Carolina Rabei Olha a onda! Kwame Alexander Ilustrações de Daniel Miyares Tradução de Gilda de Aquino Nhac! Carolina Rabei Tradução de Gilda de Aquino Nhac, o porquinho-da-índia, adora sua comida. Ainda bem que tem bastante, especialmente quando um rato faminto quer comer também. Mas por que Nhac se recusa a compartilhar? 25 x 25 cm / 36 páginas / Temas: Solidariedade, Amizade e Convivência social mar. de 2017 CAIXA ALTA Bro e Cara têm ideias muito diferentes de como passar um dia na praia. Seria melhor aproveitar o mar propício para surfar ou apreciar a paisagem com um bom clássico? 28 x 21,5 cm / 28 páginas / Temas: Incentivo à leitura, Imaginação, Amizade Leitura compartilhada: a partir de 2 anos Leitura independente: a partir de 6 anos CAIXA ALTA mar. de 2017 Leitura compartilhada: a partir de 2 anos Leitura independente: a partir de 6 anos Uma família é uma família é uma família mar. de 2017 CAIXA ALTA Apertado Guido van Genechten Tradução Camila Werner O cachorro está muito apertado. Mas sua irmã está sentada no seu penico! Porque o rato está sentado no penico dela... O cachorro corre para todos os penicos da casa, mas estão todos ocupados. No entanto, ele continua apertado x 26 cm / 32 páginas / Temas: Cotidiano, Curiosidade e Aprendizado Leitura compartilhada: a partir de 2 anos Leitura independente: a partir de 6 anos Sarah O Leary Ilustrações de Qin Leng Quando, na sala de aula, uma professora pergunta aos alunos o que faz de suas famílias especiais, as respostas são diferentes em muitos aspectos, mas iguais no que mais importa. 21 x 25 / 32 páginas Temas: Relacionamento familiar e Respeito às diferenças Leitura compartilhada: a partir de 4 anos Leitura independente: a partir de 7 anos jul. de 2017 fev. de 2017 O Guardião da Floresta e outras histórias que você já conhece Heloisa Prieto Ilustrações de Laurabeatriz Revisitar clássicos é sempre um prazer, ainda mais quando eles nos trazem uma nova ótica de um personagem quase não muito conhecido! 19,5 x 25,5 cm / 72 páginas / Temas: Reconto e tradição oral Leitura compartilhada: a partir de 4 anos Leitura independente: a partir de 7 anos Confira mais s na página 8! Consulte nosso catálogo completo no site: /brinquebook 2

3 ENTREVISTA COM O AUTOR Heloisa Prieto, uma guardiã de histórias Doutora em literatura francesa pela USP e mestra em semiótica pela PUC-SP, Heloisa Prieto tem 75 obras de ficção e 25 anos de experiência com oficinas de criação literária em diferentes instituições. O guardião da floresta e outras histórias que você já conhece é seu pela Brinque-Book. Ilustrado por Laurabeatriz, traz contos tradicionais como Chapeuzinho Vermelho e O Gato de Botas, ressignificados na interpretação da autora. Como tudo começou? Como nasceu a ideia para esse livro? A ideia original do projeto foi de Laurabeatriz. Ela disse que seu sonho seria ilustrar os contos tradicionais e me convidou para escrever os textos. Passou aqui em casa e deixou uma edição antiga pela qual tinha enorme carinho. Mas quando parei para pensar de que modo eu contaria essas histórias hoje, percebi que desejava ressignificá-las. Eu vinha de um longo estudo sobre narrativas orientais, fábulas conhecidas como koans, os contos de sabedoria. Não são narrativas de superação e vitória, mas que apontam para os enigmas da vida de modo bem-humorado e, ao mesmo tempo, profundo. Criar um espaço de indagação é mais importante do que responder à necessidade de um final fechado no felizes para sempre. Ou seja, no caso da Chapeuzinho Vermelho, que abre a antologia, a máxima um lobo é sempre um lobo, na verdade, um provérbio francês, é fundamental. Mas o título não se reporta apenas ao guarda florestal, que substitui a figura do antigo caçador. A floresta pode ser interpretada como a imaginação que deve ser protegida por um guardião, o narrador. As ilustrações enriquecem as novas narrativas. Conta um pouquinho como foi o processo criativo neste laço entre texto e imagem. Assim que Laura leu o primeiro conto, escreveu, feliz, parabenizando-me. E eu fiquei muito contente, lógico, pois a tarefa de realizar o sonho de uma amiga tão querida não é fácil. Moramos no mesmo bairro, então trocávamos figurinhas o tempo todo, sempre com o incentivo de Thereza Almeida, responsável pelo projeto gráfico. Foi uma delícia, mesmo. Estão ali algumas histórias conhecidas mundialmente, entre tantos outros contos populares existentes. De onde partiu a seleção que vemos no livro? A seleção inicial foi feita por mim e Laura. Laura dizia quais histórias mais lhe traziam imagens internas, e eu propunha minhas preferidas. O processo criativo contou também com a maravilhosa interlocução de Suzana, a editora da Brinque- -Book. Ela não apenas propôs histórias, exemplo O Gato de Botas, como acompanhou a escritura de alguns contos, fazendo questionamentos e sugestões fundamentais. 3

4 Ilustrações do livro O Guardião da Floresta e outras histórias que você já conhece, de Heloisa Prieto e Laurabeatriz Quais os desafios de escrever histórias que já foram escritas milhares de vezes e interpretadas de maneiras tão diversas? Quando menina, tive uma avó adotiva japonesa, a senhora Toyoko Harada. Ela perdeu a família ao vir do Japão, de navio, e fazendo amizade forte com minha mãe, acabou vindo morar conosco. Sua influência em toda minha infância foi muito grande. Portanto, ao usar a estrutura oriental para narrar contos tradicionais da Europa, tentei criar uma terceira fronteira, além das dualidades, como na filosofia zen. A senhora Harada tinha um senso de humor inesperado que sempre causava espanto. Tentei imprimir um pouco desse tom nesses recontos. Pensando ainda sobre as novas e possíveis interpretações, quais possibilidades os educadores e bibliotecários encontram nesse livro? O subtítulo Histórias que você já conhece aponta para um jogo narrativo. Localizar os personagens, buscar as versões tradicionais, as mais contemporâneas, não apenas nos livros, como também em filmes e desenhos animados. Compartilhar o que cada versão prioriza e traz de novidade, principalmente, potencializar a invenção de novas versões. Os jogos criativos podem contemplar leituras compartilhadas, pesquisa, atividades de reconto e invenção, não apenas enquanto texto literário, mas também texto dramático e roteiros. Para as crianças, qual a importância dos contos populares ou contos de fada na leitura feita em sala de aula, nos projetos literários e pedagógicos que acontecem guiados por mediadores e compartilhados com colegas? Quem conta um conto aumenta um ponto. Quando se abre espaço para que uma criança ingresse na roda de histórias Quer saber mais sobre a autora? facebook.com/heloisaprieto milenar, é como se houvesse a possibilidade de sentir- -se uma criança do mundo, compartilhadora de outras infâncias, e, ao mesmo tempo, de ser única, com sua maneira pessoal e intransferível de narrar a partir de um mesmo estímulo narrativo. Além de todas as camadas de significados dos contos de fadas já estudados por inúmeros pensadores, educadores, psicólogos, filósofos e outros, narrar contos milenares é uma forma de expressar-se em linguagem de sonho. Uma linguagem além de fronteiras, como o mundo real e o mundo imaginário, dualidades pois tudo se transforma num conto de fadas. E o mais importante: divertir-se por meio de aprendizados profundos. Os contos populares não envelhecem. Clássicos são lembrados, lidos e recontados constantemente. Na sua opinião, a que se deve esse sucesso? Existem inúmeros estudos sobre as estruturas narrativas e sua capacidade de emitir novos significados, de reinventar-se. Gosto muito da visão de um teórico russo, chamado Mikhail Bakthin, que fala do tempo de aventuras, surgido do cruzamento do de repente e justamente, uma espécie de jogo do destino, no qual se rompe o curso normal dos acontecimentos. O verdadeiro homem de aventuras é o homem do acaso, ele afirma. Todo conto de fadas se inicia com uma criança lançada num espaço de perda e desorientação. Mesmo no caso de Chapeuzinho, que não é órfã como João e Maria ou Cinderela, a tarefa de levar um lanche a sua avó doente (a doença da avó contém o prenúncio de uma perda afetiva), atravessando uma floresta escura, constitui um desafio acima de suas capacidades. Uma criança assustada com a doença, enviada a uma travessia solitária que pode conter uma ameaça de morte (o lobo), dificilmente obedeceria às instruções da mãe. Na hora da angústia, ninguém obedece a nada. Essas unidades narrativas aparentemente tão simples, continuam eternamente emblemáticas, daí sua permanência na memória cultural. Para concluir, por que devemos ler contos populares com ou para as crianças? Para formarmos a tríade, definida por Daniel Pennac e aqui acrescento o adjetivo, tríade mágica: leitor, livro e ouvinte. E também fazer como tão bem dizia nossa querida Tatiana Belinky, adentrar na maior de todas as aventuras possíveis: abrir um livro e tirar de dentro dele uma história. 4 Leia a entrevista na íntegra no blog da Brinque-Book:

5 Ilustração do livro Rabisco e Borrão Fora da caixa, de Ethan Long Trabalhamos com o livro Rabisco e Borrão Fora da caixa no projeto Leitura nas Férias com a Família, com o objetivo de aprimorar e ampliar o vocabulário das crianças. Mas foi muito além disso, trabalhar com o livro nos proporcionou uma dimensão de criatividade e imaginação com o total envolvimento dos alunos. A presença dos personagens ficaram marcadas nas crianças, ainda hoje ouve-se dizer do que criaram em casa com caixas usadas. Esse livro nos trouxe um resgate de brincar e imaginar tudo que se é possível. Débora Priscila e Priscilla Silva, professoras do Colégio Unicultura, São Paulo-SP Os livros O Grúfalo e o O filho do Grúfalo fizeram parte do projeto de leitura da nossa escola, e as crianças dos 2 o anos embarcaram nessas aventuras. As histórias incentivaram e inseriram nossos alunos no mundo da leitura, tornando a aprendizagem mais divertida, prazerosa e significativa. Débora Oliveira, professora da Educação Fundamental I EMEB Padre Eustáquio, Poá-SP Semanalmente, eu conto histórias para as crianças da Educação Infantil do Colégio Miranda. É muito bom ver em cada rostinho os olhinhos brilhando, enquanto as histórias invadem a Brinquedoteca. Sempre procuro trazer novidades, mas sempre perguntam: Tia Leila, você trouxe o Macaco Danado hoje?. Esse livro não pode faltar e é muito engraçado porque eles se divertem com a troca de vozes do diálogo entre o macaco e a borboleta. Leila Maria Lucoves, bibliotecária e contadora de histórias do Colégio Miranda, São Paulo-SP Recomendo o livro O caso da lagarta que tomou chá de sumiço, de Milton Célio de Oliveira Filho, por sua qualidade literária. O texto, em forma de versos, instiga o leitor com uma investigação, brincando com adivinhação e revelação das personagens, por meio de suas características. E as ilustrações do André Neves são primorosas! Michelle Claudino Pires, bibliotecária do Colégio Marista Assunção, Porto Alegre-RS Aqui na Associação Crescer Sempre, temos, como uma das propostas da Biblioteca, o Projeto na Escola. Este ano, convidamos o Ilan Brenman, que veio participar desta atividade com nossa equipe e alunos da Educação Infantil, para trabalhar o livro Até as princesas soltam pum. A riqueza maior deste trabalho foram as perguntas que as crianças elaboraram para fazer ao autor durante o encontro. Eram muitas as curiosidades a respeito de como escrever um livro. O livro foi trabalhado anteriormente em rodas de leitura. Mirtes Souza Leite De Meo, Suely Braga de Souza Pile e Zuleika Scatena M. Cintra, equipe da Biblioteca Associação Crescer Sempre, São Paulo-SP 5

6 educadores Ilustração do livro Babá de Dragão, de Josh Lacey e Garry Parsons Novidades no site Mais de duas mil escolas em todo o Brasil utilizam nosso acervo de diversas formas e metodologias. Por isso, o renovamos anualmente a partir da demanda desses educadores. Em 2015, criamos o Atendimento Personalizado para estarmos mais próximos dos educadores e atendê-los de forma personalizada, fácil e flexível. Motivados pelo sucesso desse projeto e por toda a experiência adquirida, criamos uma página especial em nosso site dedicada a esses profissionais. A página dos Educadores traz serviços que podem ser explorados de forma simples e rápida. O objetivo sempre foi facilitar o trabalho do educador e trazê-lo para junto de nós. O educador, ao se cadastrar, tem 30% de desconto em todos os nossos livros e acesso à Biblioteca Digital. Além disso, com apenas um clique, pode consultar os catálogos da Brinque- Book e da Escarlate, a lista de preços e o Guia de Novidades. Buscar livros por projetos literários e datas comemorativas ficou mais prático. Nossos projetos são materiais desenvolvidos especialmente para os educadores trabalharem na sala de aula com atividades que podem envolver uma ou muitas áreas do conhecimento. Biblioteca Digital A Biblioteca Digital é a grande novidade dessa página. Ela foi criada para facilitar o acesso aos nossos livros e dinamizar o seu processo de análise. Para ter acesso, basta clicar no livro escolhido e, em seguida, no botão espiar. Dessa forma, o educador pode conhecer nossos livros na íntegra, em tempo real. Nosso site está sempre buscando melhorar e se modernizar. Estamos abertos às sugestões e solicitações. Use os canais Agende uma visita e Fale com nossos divulgadores sempre que quiser. E lembre-se, em breve, teremos mais novidades! Ilustração do livro Mãenhê!, de Ilan Brenman e Guilherme Karsten A categoria Sala de Aula do Blog ganhou um espaço especial para o educador ter contato direto com as notícias, novidades, dicas e se inspirar com as histórias que temos para contar. 6

7 Lançamentos Brinque-Book de 2016 Você não vem brincar? Ilan Brenman e Carlo Giovani O cachorro perdido Guido van Genechten Célio Coelho e João Cão Rotraut Susanne Berner Onde começa a história? Marie-Louise Gay Senão...! Alice Bassié e Sylvain Diez Meu pai é uma girafa Stephen Michael King O urso corajoso Nick Bland Rabisco e Borrão O concurso Ethan Long É preciso soltar o Gaspar! Geoffroy de Pennart Voe, Mitzi, voe! Helga Bansch Abrapracabrasil! Fernando Vilela Hugo está com soluço Sophie Schmid Amélia e o peixe Helga Bansch O presente da vovó loba Didier Dufresne e Armelle Modéré Uma noite assustadora Lesley Gibbes e Stephen Michael King Clube de Assinaturas Imagem: Stephen Michael King Receba, todo mês, livros selecionados com carinho. CONHEÇA OS PLANOS! 7

8 Novidades! Editoras Brinque-Book e Escarlate lançam livros da editora Manati O balde das chupetas Bia Hetzel Ilustrações de Mariana Massarani Em maio de 2016, a editora Manati É difícil, para qualquer pessoa, abandonar um hábito. E dói, em qualquer ser humano, perder um amor. Imagine essas duas coisas acontecendo ao mesmo tempo na vida de uma criança pequena. comunicou ao mercado que encerraria suas atividades comerciais. Como profissionais do livro e leitores fev. de 2017 CAIXA ALTA 21 x 21 cm / 32 páginas / Temas: Cotidiano e Relacionamento familiar Leitura compartilhada: a partir de 2 anos Leitura independente: a partir de 6 anos apaixonados, recebemos a notícia com tristeza. Somos admiradores do trabalho dessa pequena e ousada ABC Curumim já saber ler! editora, que, ao longo de dezoito anos, publicou títulos muito especiais. Bia Hetzel e Silvia Negreiros (Orgs.) Ilustração de Mariana Massarani jun. de 2017 Fiel ao seu objetivo de estimular e fixar o processo de alfabetização, esse abecedário traz muitas palavras que já fazem parte do universo infantil e também outras novas, que enriquecerão o vocabulário dos jovens leitores. 21 x 21 cm / 64 páginas / Temas: Aprendizado e Alfabetização Leitura compartilhada: a partir de 2 anos Leitura independente: a partir de 7 anos Colo de avó Roseana Murray Ilustrações de Elisabeth Teixeira Este livro é uma homenagem ao tipo mais maravilhoso de avó: aquela que tem o colo mais macio, o abraço mais apertado e, no lugar do coração, tem um ninho, sempre pronto, à espera do netinho. 22 x 30 cm / 36 páginas / Temas: Terceira idade e Relacionamento familiar Leitura compartilhada: a partir de 2 anos Leitura independente: a partir de 7 anos mai. de

9 jan. de 2017 fev. de 2017 Ludi na chegada e no bota-fora da Família Real Luciana Sandroni Ilustrações de Eduardo Albini Você pode imaginar Dom Pedro I, ainda criança, jogando futebol com uma menina? Ou um telefone celular tocando nas ruas do Rio, em pleno século XIX? E que tal uma inconfidência carioca liderada por um grupo de pirralhos? Nesta aventura da Ludi tudo isso acontece, porque a Marquesa dos Bigodes de Chocolate e sua família, os Manso, voltam no tempo para assistir ao desembarque da Família Real no Rio de Janeiro, em 8 de março de Assim, Luciana Sandroni faz você mergulhar na História e se divertir com muitas situações engraçadas vividas por esses personagens queridos. 16 x 23 cm / 112 páginas / Temas: Aventura e História do Brasil Ludi e os fantasmas da Biblioteca Nacional Luciana Sandroni Ilustrações de Eduardo Albini Você acredita em fantasmas? Já ouviu falar na Bíblia de Mogúncia e de um cemitério de livros? Será que tem coragem para desvendar um mistério fantasmagórico? Então, leia essa nova aventura da Ludi e pegue uma carona na animadíssima e assombrosa visita da família Manso à maior, mais antiga e mais importante biblioteca do Brasil. Dessa vez não são os Manso que viajam no tempo e voltam ao passado, mas uma turma da pesada, que viveu muitos anos atrás, que chega arrasando ao século XXI para proteger um tesouro guardado a sete chaves na Biblioteca! 16 x 23 cm / 96 páginas / Temas: Suspense e História do Brasil A fim de preservar parte da literatura infantil apresentada pela Manati, a editora Brinque-Book que também tem seu acervo composto por obras infantojuvenis (selo Escarlate) assume agora alguns de seus títulos, dos quais cinco serão lançados em Para nós, é uma honra dar continuidade a essas obras e receber esses autores na nossa casa. 8

10 Ilustração do livro Babá de Dragão - A Ilha, de Josh Lacey e Garry Parsons.

11 1 o semestre 2017 s Escarlate O amuleto da chuva Maté abr. de 2017 Neste livro, somos transportados para o passado africano. Quando dois clãs inimigos precisam sobreviver às mudanças climáticas que assolam o Saara neolítico. Não perca esta movimentada aventura! 14 x 21 cm / 120 páginas / Temas: África e Pluralidade cultural Babá de dragão A ilha Josh Lacey mai. de 2017 Ilustrações de Garry Parsons Tradução de Alexandre Boide e Claudia Affonso Edu acredita ter visto uma criatura misteriosa no lago! Será que mais um dragão estaria morando ali? Parece que Edu terá mais uma grande surpresa! 12,9 x 19,8 cm / 74 páginas / Temas: Animais de estimação, Cotidiano, Dragões, Tecnologia e Fantasia 2 Esopo - Liberdade para as fábulas Luiz Antonio Aguiar Ilustrações de Márcia Széliga abr. de 2017 Pouco se sabe sobre Esopo, mas muito se sabe sobre suas fábulas! Para este livro, reunimos as mais famosas, as que não podiam faltar, com outras especialmente curiosas... Com isso, você tem, além da aventura da vida de Esopo, um bom passeio neste reino tão divertido e intrigante para onde a imaginação dele viajava. 18 x 25 cm / Temas: Tradição oral, Pluralidade cultural, Imaginação e Astúcia jun. de 2017 Quem matou o saci? Alexandre de Castro Gomes Ilustrações de Cris Alhadeff Há um mistério envolvendo umas das mais conhecidas figuras do folclore. Todos são suspeitos, Caipora, Curupira, Boto... Todo o Folclore Brasileiro está envolvido, não perca! 16 x 23 cm / Temas: Tradição oral, Folclore e Pluralidade cultural Confira mais s na página 8! Consulte nosso catálogo completo no site: Ilustração do livro Babá de Dragão - A Ilha, de Josh Lacey e Garry Parsons.

12 ENTREVISTA COM O AUTOR Inspirado pela prosa e poesia, o autor britânico A. F. Harrold comemora o sucesso de Os imaginários, que chegou ao Brasil pela Escarlate A. F. Harrold se sente honrado e assustado pela chegada ao Brasil de Os imaginários, livro vencedor do UKLA Book Awards (Associação Literária do Reino Unido), em 2016, com júri formado exclusivamente por professores, na categoria de leitura indicada a alunos de 7 a 11 anos. Harrold conta sobre como teve a ideia de contar uma história tão fabulosa sobre um assunto já conhecido, que é ter um amigo invisível. Quais foram as primeiras faíscas que levaram você a criar essa história? A história começou com uma imagem que apareceu na minha cabeça, a imagem de um amigo imaginário abandonado na beira de uma estrada depois de um acidente ter matado seu amigo real. A questão é: como você sobrevive se você é imaginário e a pessoa que imagina você se foi? A história deveria ter começado assim, mas quando chegou a hora de escrever as coisas mudaram, claro, e a história se esticou para frente e para trás sobre os amigos reais e imaginários. Você poderia explicar o processo criativo para a construção dos personagens Amanda e Rodger? É questão de sentar e escrever. É assim que eu os conheço e aprendo sobre eles. A primeira cena que escrevi foi a cena em que Amanda chega em casa e tem nós em seus cadarços. Eu não sabia nada sobre ela quando escrevi isso, e então ela entrou no quarto e se sentou em sua cama e lidou com os cadarços de uma maneira que só a Amanda faria e depois teve uma conversa com a mãe de uma maneira que só a Amanda teria e eu fiquei vendo isso se desdobrar, como se estivesse assistindo a uma peça e conhecendo os personagens. A mesma coisa aconteceu com o Sr. Tordo. Até que a porta da frente estivesse aberta e Amanda o visse na entrada, eu não sabia de nada. Essa é talvez a minha coisa favorita sobre escrever livros: conhecer os personagens. Ainda sobre os personagens, aquilo que aconteceu com Sr. Tordo foi perfeito. Você já sabia como essa história iria terminar ou foi uma surpresa para você também? Na verdade, eu não me lembro. Tenho a sensação de que o que acontece com ele sempre foi planejado (pelo menos do ponto em que eu sabia que algo iria acontecer), mas mudou conforme o livro foi terminando. Lembro de pelo menos uma versão diferente daquela cena que está no livro. Como foi ver as ilustrações de Emily Gravett para a sua história? Isso foi incrível! Fui tão sortudo! Quando me disseram que Emily faria o livro, não sabia o que esperar porque ela nunca tinha ilustrado um livro com capítulos antes, somente seus livros ilustrados. Mas assim que eu vi as amostras que ela fez para a Bloomsbury [editora britânica que lançou o livro] eu sabia que estávamos diante de uma vencedora. Ela sacou o livro, ela 3

13 entendeu o livro e amou o livro, e toda vez que me mandavam mais imagens eu ficava deliciado. Eu não sabia que os personagens eram daquele jeito, ou o mundo, e foi uma alegria ter meus olhos abertos. O humor é uma extensão da sua personalidade? E as partes assustadoras, onde você achou inspiração? Escrevi o livro e parte dele era engraçado, parte era assustadora, parte era sentimental e um pouco nada disso tudo aí. Era o jeito que deveria ser. Os livros que escrevi antes deste, os três primeiros da série Fizzlebert Stump [sem tradução para o português], eram comédias e quando me deram a oportunidade de escrever algo diferente, deu nisso. Foi uma chance de ser mais emotivo, mais sério, um pouco mais longo e completamente diferente. Eu não planejei assim, mas foi o que aconteceu! Como sua poesia aparece na sua prosa? Acho que escrever poesia durante vinte anos antes de começar a escrever para crianças foi, na verdade, ótimo e útil. Poesia é sobre cortar as palavras ao mínimo necessário, cortar o excesso inútil, chegar ao coração do tema, aparar e aparar até que tudo o que você tem não pode mais ser reduzido. E escrever para crianças é o mesmo você tem de dar conta disso, jogar fora toda a parte chata, aparar. Essa é a diferença entre escrever para adultos e crianças, eu acho, adultos precisam de mais detalhes sobre a beleza das flores na primavera e o que elas significam e como elas afetaram os romanos quando eles moraram aqui, e qual pássaro está cantando e como ele canta uma semana antes do dia do aniversário do vovô por conta do aquecimento global e... e... e com as crianças é preciso ir direto ao ponto! O que lhe inspirou a se tornar um autor? A preguiça. Eu tive um trabalho por um tempo, em que eu tinha de acordar toda manhã, trabalhar para alguém e fazer o que me mandavam fazer. Virou uma rotina chata por um tempo. Escrever ajuda você a criar seu próprio cronograma. Como você se sente ao ganhar novos leitores no Brasil? =) Eu me sinto honrado e espantado que essa história esteja alcançando novos leitores, não somente no Brasil, mas também em todo o mundo em diferentes idiomas. Estou muito animado para ver a edição brasileira e não conseguir entender uma palavra sequer. Eu gostaria de agradecer à Escarlate por gostar do livro o suficiente para publicá-lo no Brasil, mas também gostaria de agradecer, especialmente, ao tradutor Alexandre Boide, que gastou horas e horas para escrever a minha história em português. Em sala de aula Esta história permite trabalhar temas como amizade, imaginação/amigo imaginário e identidade. O livro permite abordar diversos temas, por exemplo: boa parte das brincadeiras de Amanda e Rodger envolve usar a imaginação para criar aventuras. Discuta com os alunos se eles também tinham brincadeiras assim e faça uma lista relacionando-as. A amizade também tem papel importante na narrativa: o livro contrapõe constantemente a amizade de Amanda e Rodger com seus amigos da escola, Vicente e Júlia. Converse com os alunos sobre como essas duas amizades se opõem e o que significa ser um bom amigo. Peça que eles escrevam uma redação sobre o tema. Saiba mais: Os Imaginários : A. F. Harrold Ilustradora: Emily Gravett Tradutor: Alexandre Boide Formato: 15 x 19,8 x 2,1 cm Número de páginas: 240 Recomendação: a partir de 8 anos Sobre os autores e o tradutor A. F. Harrold é um poeta e autor inglês e é o dono de muitos livros, alguns chapéus e uma barba. Ele passa seu tempo livre se exibindo no palco, em escolas ou em casa, e seu tempo não livre sentado acariciando sua barba e escrevendo. Ele vive em Reading, Reino Unido, com sua companheira e dois gatos. Emily Gravett nasceu em Brighton, Reino Unido. Ela venceu o Prêmio Macmillan para Ilustração com Wolves em agosto de 2005, vencendo diversos prêmios e iniciando uma carreira inter de sucesso. Ela vive em Brighton com seu companheiro, sua filha e dois ratos. Alexandre Boide nasceu em 1979, em São Paulo. Trabalha no mercado editorial desde Em 2009, começou a atuar como tradutor freelance dedicado especialmente a álbuns de quadrinhos e séries de livros para o público infantojuvenil. 4

14 Vale a Pena Ler de Novo Histórias do mundo Dizem que as histórias são do mundo... Aliás, você já parou para pensar em quantos lugares visitou ouvindo, lendo ou contando histórias? Para o autor e educador Ilan Brenman, a arte de narrar e ouvir histórias de antigamente, no contexto contemporâneo, significa uma oportunidade para abrirmos um momento de contemplação, de comunicação a raiz da palavra comunicação vem de comunidade, comunhão. ( ) Há o exercício de pensar, falar, calar. Este encontro se dá através dessas palavras, e o vazio entre os humanos ganha substância através da voz de quem conta narrativas. Neste Vale a Pena Ler de Novo, convidamos o leitor a viajar conosco por uma série de histórias. São narrativas que transportam e que, com isso, modificam-nos. Diomira e o coronel Carrerão - A Sherazade do sertão / e-pub: Dimora, a Sherazade do sertão, coronel Carrerão e Lucinha ISBN: Ivana Arruda Leite Ilustrações de Fê Coleção 14 pérolas Conheça mais sobre as lendas e mitos de várias culturas. Viaje pelo jeito de ser e compreender o mundo através de pérolas judaicas, budistas, gregas, da Índia e sufis. Ilan Brenman Ilustrações de Ionit Zilberman Temas: Folclore e Nações Temas transversais: Ética, Meio ambiente e Pluralidade cultural A autora evidencia, através de contos da tradição oral e muito humor, o poder das histórias, ao mostrar como Diomira põe fim na rabugice do exigente coronel. Assim como a conhecida narradora de As mil e uma noites. 18,5 x 26 cm / 48 páginas Temas: Costumes, Folclore, Tradição oral, Amor e Respeito às diferenças Temas transversais: Ética e Pluralidade cultural Verso e Reverso O outro lado das histórias Rosane Pamplona Ilustrações de Maté O homem que contava histórias Rosane Pamplona Ilustrações de Sônia Magalhães As 14 pérolas da mitologia grega 18 x 26 cm / 62 páginas / / e-pub: As 14 pérolas da sabedoria sufi 18 x 26 cm / 76 páginas / / e-pub: As 14 pérolas da Índia 18,5 x 26 cm / 60 páginas / / e-pub: Melhor Livro de Reconto FNLIJ Altamente Recomendável FNLIJ 2009 As histórias aqui selecionadas oferecem uma oportunidade de reflexão sobre as narrativas de tradição oral, possibilitando ao leitor confrontar narrativas parecidas de diferentes épocas e culturas. 18,5 x 26 cm / 72 páginas / Temas: Pontos de vista, Nações e Tradição oral Temas transversais: Ética e Pluralidade cultural Uma coletânea de histórias da tradição oral que privilegia os chamados contos de artimanha, em que a esperteza vence. Nas lindas ilustrações de colagem, há sempre uma referência à origem de cada história. 20,5 x 27,5 cm / 72 páginas / Temas: Astúcia e Tradição oral Temas transversais: Ética e Pluralidade cultural Altamente Recomendável FNLIJ 2005 PNBE 2006 As 14 pérolas budistas 18 x 26 cm / 64 páginas / / e-pub: Altamente Recomendável FNLIJ 2011 As 14 pérolas da sabedoria judaica 18 x 26 cm / 56 páginas e-pub: Altamente recomendável FNLIJ 211 5

15 Ilustração do livro Babá de Dragão, de Josh Lacey e Garry Parsons Com o livro Dedé e os tubarões sentimos que nossas turmas criaram familiaridade com os personagens, por se tratar de uma história com elementos que fazem parte do cotidiano dos alunos. O livro nos possibilitou explorar diversos eixos que se encaixavam com as nossas rotinas, tornando-se referência em nossas aulas, um exemplo foram as localizações de lugares apresentados no livro com nossas aulas de geografia, que deram relevância ao conteúdo. Os alunos se envolveram principalmente com a parte da história na procura e salvamento de Dedé, a empolgação foi tanta que fizemos pesquisas paralelas sobre tubarões e curiosidades sobre o fundo do mar. Este livro foi extremamente enriquecedor na prática pedagógica, pois ampliou nosso repertório de maneira divertida, que possibilitou aos nossos alunos serem sujeitos da própria aprendizagem. Débora Luchetti, Aparecida Sena e Michelle Ferreira, professoras do 4 o ano do Colégio Unicultura, São Paulo - SP O livro A árvore Os três caminhos foi escolhido duas vezes para a leitura de nossos alunos. A história é envolvente e resgata os valores de sentimentos como o carinho e o amor que a personagem, Sofia, tem pelo avô e também a amizade pelo amigo Dimitri. Sempre é um sucesso entre os adolescentes! Sandra Ramon, bibliotecária do Colégio Oemar (Organização Educacional Margarida Maria), São Paulo - SP Babá de dragão foi o livro escolhido para os alunos do 2 o ano no projeto Roda de Leitura. O trabalho teve como objetivo trabalhar a entonação, o gosto pela leitura e o enriquecimento do vocabulário. Os alunos gostaram bastante do livro, principalmente pelo formato atual: ! A cada capítulo aumentava a vontade e a curiosidade pela leitura. Este é um livro divertido e muito bem-humorado! Aline Vieira, professora do Fundamental I do Colégio Escalada, São Paulo - SP 6

16 Lançamentos Escarlate de 2016 Patacoadas Patricia Auerbach Todo mundo é misturado Beth Cardoso Cinco enigmas, um tesouro Caio Riter Kalinda, a princesa que perdeu os cabelos, e outras histórias africanas Celso Sisto Babá de dragão Decolando Josh Lacey e Garry Parsons Os Bandeira-Pirata e a caverna da perdição Jonny Duddle Os imaginários A. F. Harrold e Emily Gravett Sertão das arábias Fábio Sombra Espelho, espelho seu Uma pedra, uma feiticeira, um reflexo Rosana Rios 7