Tratamento de Diabetes e Hipertensão no Paciente Obeso

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Tratamento de Diabetes e Hipertensão no Paciente Obeso"

Transcrição

1 Arquivos Brasileiros de Endocrinologia & Metabologia Print ISSN Arq Bras Endocrinol Metab vol.46 no.2 São Paulo Apr revisão Tratamento de Diabetes e Hipertensão no Paciente Obeso Alessandra N. Faria Maria Teresa Zanella Oswaldo Kohlman Artur B. Ribeiro Disciplinas de Endocrinologia (ANF, MTZ) e Nefrologia (OK, ABR), Universidade Federal de São Paulo - UNIFESP/EPM e Hospital do Rim e Hipertensão, São Paulo, SP. Recebido em 19/07/01 Revisado em 25/10/01 Aceito em 07/12/01 RESUMO A obesidade é um fator de risco independente para doença coronariana. A resistência à insulina associada à obesidade contribui para o desenvolvimento de dislipidemia, hipertensão arterial e diabetes tipo 2. A coexistência de hipertensão e diabetes aumenta o risco para complicações micro e macrovasculares, predispondo os indivíduos à insuficiência cardíaca congestiva, doença coronariana e cerebrovascular, insuficiência arterial periférica, nefropatia e retinopatia. Em pacientes diabéticos obesos a redução do peso, bem como o uso de metiformina, melhoram a sensibilidade à insulina, o controle da glicemia e da pressão arterial. O tratamento anti-hipertensivo em diabéticos reduz a mortalidade cardiovascular e retarda o declínio da função glomerular. Deve-se considerar os efeitos dos agentes anti-hipertensivos sobre a sensibilidade à insulina e o perfil lipídico. Diuréticos e b-bloqueadores podem reduzir a sensibilidade à insulina, enquanto bloqueadores de canais de cálcio são metabolicamente neutros e os ieca aumentam a sensibilidade à insulina, além de conferir proteção adicional cardiovascular e renal para diabéticos. O bloqueio da angiotensina II tem mostrado benefícios semelhantes. (Arq Bras Endocrinol Metab 2002;46/2: ) Descritores: Diabetes; Hipertensão; Obesidade; Terapia medicamentosa.

2 ABSTRACT Treating Diabetes and Hypertension in the Obese Patient. Obesity is an independent risk factor for coronary heart disease and it is associated with insulin resistance, which contributes to the development of dyslipidemia, hypertension, and type 2 diabetes. The coexistence of hypertension and diabetes increases the risk for macrovascular and microvascular complications, predisposing patients to congestive heart failure, coronary heart disease, cerebral and peripheral vascular diseases, nephropathy, and retinopathy. In obese diabetic patients, body weight reduction, as well as metiformin therapy, increase insulin sensitivity and enhance blood pressure and glicemic control. Antihypertensive treatment in diabetic patients decreases cardiovascular mortality and delays the decline of the glomerular function. Pharmacological treatment should consider the effects of the antihypertensive agents on insulin sensitivity and lipid profile. Diuretics and b-blockers are reported to reduce insulin sensitivity, whereas calcium channel blockers are metabolically neutral and ACE inhibitors increase insulin sensitivity and confer additional renal and vascular protection to diabetic patients. Angiotensin II antagonists has shown similar effects. (Arq Bras Endocrinol Metab 2002;46/2: ) Keywords: Diabetes; Hypertension; Obesity; Drug therapy. A HIPERTENSÃO É MUITO FREQÜENTE em pacientes obesos diabéticos tipo 2 (1,2). Em contraste com a hipertensão no diabetes tipo 1 (3), em pacientes com diabetes tipo 2, a hipertensão se desenvolve mesmo na ausência de lesão renal. O risco de diabetes tipo 2 e hipertensão está fortemente relacionado à obesidade e à distribuição central da gordura corporal (4,5). O conjunto de anormalidades que inclui obesidade, hipertensão, diabetes tipo 2 e dislipemia é denominado síndrome metabólica. A resistência à insulina com hiperinsulinemia é característica da síndrome metabólica, e esta condição tem sido associada a alto risco cardiovascular, morbidade e mortalidade (6). A hiperinsulinemia pode levar a hipertensão e a alterações no perfil lipídico, predispondo a aterosclerose vascular. A elevação da insulina plasmática poderia elevar a pressão arterial por diversos mecanismos, incluindo ativação do sistema nervoso simpático e retenção de sódio (7,8). Alterações na medula renal, resultando em ativação do sistema renina angiotensina aldosterona, poderia também contribuir para a retenção de sódio e hipertensão em indivíduos obesos (9). Tratamento da Hipertensão em Pacientes Diabéticos A ocorrência de hipertensão e diabetes multiplica os fatores de risco para doença micro e macrovascular, resultando em aumento do risco para mortalidade cardiovascular, doença coronariana, insuficiência cardíaca congestiva, doença cerebrovascular e doença vascular periférica (1). Complicações macrovasculares contribuem para a maioria das mortes em pacientes diabéticos, e a ausência de hipertensão está associada com aumento da sobrevida (10). Devido à hipertensão ser o maior determinante de eventos cardiovasculares em diabéticos tipo 2, é necessário estrito controle pressórico nestes indivíduos. De fato, em diabéticos tipo 2, os benefícios do controle pressórico estrito superam os benefícios de um controle glicêmico intensivo, como demonstrado no UKPDS (UK Prospective Study) (11). De qualquer maneira o objetivo clínico é obter o melhor controle glicêmico e pressórico possível.

3 Tratamento Não Farmacológico Em indivíduos diabéticos obesos, com hipertensão leve a moderada, medidas não farmacológicas devem ser encorajadas. Entre estas estão a perda de peso, o aumento da atividade física, a diminuição da ingestão de sódio, a cessação do tabagismo e dos excessos de ingestão alcoólica (12). A perda de peso e o aumento da atividade física melhoram o controle glicêmico através da diminuição da resistência à insulina. Porém, a despeito de todos os aparentes benefícios cardiovasculares associados à redução de peso em pacientes obesos, tais como a redução dos níveis pressóricos e da massa ventricular esquerda e a melhora do perfil lipídico, não há comprovação de que estas mudanças estejam associadas com diminuição da mortalidade. Tratamento Farmacológico A escolha dos agentes anti-hipertensivos no tratamento de pacientes diabéticos obesos deve levar em consideração os efeitos dos mesmos sobre o peso corporal, distúrbios metabólicos e complicações do diabetes ou da hipertensão. Terapia Antidiabetes Dentre os agentes antidiabetes usados no diabetes tipo 2, a metformina e as tiazolidinedionas aumentam a tolerância à glicose e diminuem a pressão arterial através da melhora da sensibilidade à insulina (13,14). O estudo UKPDS foi desenhado para comparar os efeitos do controle intensivo da glicemia com diferentes regimes terapêuticos (dieta, metformina, sulfoniluréias e insulina) e o tratamento convencional das complicações micro e macrovasculares do diabetes em aproximadamente 4000 pacientes com diabetes tipo 2 (15). Após 10 anos, a média da hemoglobina glicosilada foi de 7% no grupo sob terapia intensiva e 7,9% no grupo sob terapia convencional. Isto resultou em redução de 12% (p = 0,02) para qualquer evento terminal relacionado ao diabetes, e redução de 10% na mortalidade por diabetes (p = 0,34) no grupo sob terapia intensiva. A maior redução foi de 25% do risco para complicações microvasculares (p = 0,009). Não houve redução nas complicações macrovasculares. A redução de 16% na ocorrência de infarto do miocárdio não alcançou significado estatístico (0,052). Um subgrupo de 1700 indivíduos com sobrepeso (> 120% do peso ideal) recrutados no UKPDS foram incluídos em um diferente braço de tratamento que comparou controle glicêmico intensivo com metformina e com terapia convencional (16). Uma segunda análise comparou 342 pacientes em uso de metformina, com 951 pacientes recebendo sulfoniuréias ou insulina. Após 10 anos a média da hemoglobina glicosilada foi de 7,4% no grupo metformina e 8% no grupo convencional. O tratamento com metformina reduziu em 32% o risco para qualquer evento terminal relacionado ao diabetes, em 42% a mortalidade por diabetes, e em 36% na mortalidade por todas as causas. Comparado com os grupos tratados com sulfoniuréias ou insulina, o grupo tratado com metformina também mostrou uma maior redução nos eventos relacionados ao diabetes, na mortalidade por todas as causas e na incidência de acidente vascular cerebral (p < 0,0034). O uso da metformina foi associado a menor ganho de peso, menor incidência de hipoglicemia e a níveis mais baixos de insulina plasmática. Em estudo comparativo metformina versus placebo associado a dieta hipocalórica em indivíduos hipertensos não diabéticos, o tratamento com metformina (mas não o placebo) foi associado a significativa redução do índice de massa corporal dos pacientes (IMC: de 37,8 ± 5,6 para 34,0 ± 5,3; p = 0,0003), e das pressões arterial sistólica (PASM) e diastólica (PADM) média na monitorização ambulatorial da pressão arterial (PASM: de 130 ± 12 para 123 ± 11mmHg, p < 0,01; PADM de 82,2 ± 9,1mmHg para 78,5 ± 9,1mmHg; p < 0,05) (17). Não está claro, porém, se a melhora na sensibilidade à insulina induzida pela metformina confere benefícios cardiovasculares a longo prazo comparável com as outras drogas que reduzem a pressão arterial e a glicemia. Terapia Anti-Hipertensiva

4 Como regra geral, o principal objetivo é reduzir a pressão arterial a valores tão próximos do normal quanto possível. Em diabéticos tipo 2, a meta sugerida pelo Hypertension Optimal Treatment (HOT trial) (18) seria a pressão arterial diastólica 80mmHg, uma vez que valores entre 80 e 85mmHg mostraram-se menos cardioprotetores. Resultados semelhantes foram publicados no UKPDS (19). Neste último estudo, 1148 pacientes tratados com captopril ou atenolol foram randomizados para uma meta de pressão arterial < 150/85mmHg ou < 180/105mmHg. Ao final do estudo, a média da pressão arterial nos dois grupos foi de 144/82mmHg e 154/87mmHg, respectivamente. Após um seguimento de 8 a 9 anos, os pacientes com controle pressórico mais estrito apresentaram reduções de 24% nos eventos terminais relacionados ao diabetes, incluindo doença microvascular, 44% na incidência de acidente vascular cerebral, e 32% na incidência de mortes relacionadas ao diabetes. Também foi observada uma redução de 34% na ocorrência de deteriorização da retinopatia quando comparada ao grupo com pressão arterial mais elevada. É importante salientar que o grupo com melhor controle necessitou três ou mais drogas antihipertensivas. AGENTES ANTI-HIPERTENSIVOS Inibidores de ECA e antagonistas de angiotensina II Esta família de agentes oferece inúmeras vantagens, refletindo um provável papel importante da angiotensina II na deteriorização da função renal e no desenvolvimento de aterosclerose (20,21). No diabetes tipo 1, os inibidores da ECA (ieca) comprovadamente reduzem a velocidade de progressão da insuficiência renal e diminuem a excreção renal de proteínas mesmo na ausência de redução dos níveis pressóricos. Clinicamente, os ieca podem ser insuficientes para o controle pressórico, muitas vezes é necessária a adição de outros agentes anti-hipertensivos. Inibidores de ECA têm ação sinérgica com diuréticos e bloqueadores de canais de cálcio e não apresentam efeitos deletérios sobre o metabolismo lipídico, podendo até mesmo baixar os lipídios através da melhora do metabolismo de carboidratos (23). O mecanismo de ação para melhora da utilização de glicose pode envolver a geração de cininas pelos ieca. Uma possível explicação seria que o aumento do fluxo sangüíneo determinado pelo aumento das cininas propiciaria melhor liberação de insulina e maior captação de glicose pelos tecidos. Em ratos normais nós demonstramos que o uso de inibidores da bradicinina diminui a sensibilidade a insulina (24). Um efeito cardioprotetor dos ieca foi recentemente demonstrado no estudo HOPE, que foi projetado para avaliar os benefícios cardiovasculares do ramipril em 9297 pacientes com mais de 55 anos de idade e antecedente de um evento cardiovascular prévio ou diabetes associado a um outro fator de risco cardiovascular. O evento primário foi considerado infarto do miocárdio, acidente vascular cerebral (AVC) ou mortalidade cardiovascular. Após uma média de 5 anos, o risco relativo para qualquer dos eventos primários foi de 0,78 no grupo tratado com ramipril (p < 0,0001) (25). Nos 3577 pacientes diabéticos sem proteinúria incluídos neste estudo, o uso do ramipril reduziu o risco de evento primário combinado em 25% (p = 0,0004), infarto do miocárdio em 22% (p = 0,01), AVC em 33% (p = 0,074), mortalidade cardiovascular em 37% (p = 0,0001), mortalidade total em 24% e nefropatia em 24% (p = 0,027) (26). Os benefícios do ramipril neste estudo foram maiores do que o esperado pela simples redução da pressão arterial. A inibição da formação da angiotensina II ou o aumento nas concentrações de bradicinina são possíveis mecanismos envolvidos nos efeitos cardioprotetores dos ieca na parede arterial.

5 A monitorização dos níveis de potássio séricos está indicada para avaliar decréscimo na função renal destes pacientes, uma vez que a hipercalemia é uma causa freqüente de suspensão de ieca em pacientes diabéticos com nefropatia. Pacientes diabéticos parecem ser mais propensos a hipercalemia, provavelmente devido ao decréscimo na produção de aldosterona (27). O bloqueio do sistema renina-angiotensina-aldosterona através do uso de antagonistas de Angiotensina II, mostrou-se igualmente eficaz na prevenção de nefropatia e na proteção cardiovascular de indivíduos diabéticos tipo 2. O estudo RENAAL (28,29) avaliou o uso de terapia anti-hipertensiva convencional associada a losartan ou placebo em 1513 indivíduos diabéticos tipo 2 com proteinúria > 300mg/d, objetivando controle de pressão arterial < 140/90mmHg. Após cerca de 4 anos, o uso de losartan reduziu o risco de duplicação da creatinina plasmática em 25% (p = 0,006), de evolução para insuficiência renal terminal em 28% (p = 0,002), de associação dos eventos mortalidade ou insuficiência renal em 20% (0,01) e reduziu a taxa de progressão da doença renal em 18% (p = 0,01). O uso de losartan também associou-se à redução de 32,5% (p = 0,005) no risco de primeira internação por insuficiência cardíaca. Visando a prevenção e o tratamento da nefropatia diabética, o PRIME (Program for Irbesartan Mortality and Morbidity Evaluations) foi composto de dois estudos: o IDNT (Irbesartan Diabetic Nephropathy Trial) (30) e o IRMA2 (Irbesartan in Microalbuminuria of Type 2 Diabetes) (31). O estudo IRMA2 mostrou que, independente da redução dos níveis pressóricos, a progressão da fase de microalbuminúria para fase proteinúrica da nefropatia diabética pode ser reduzida em 70% com o bloqueio da Angiotensina II (AII) com irbesartan. Neste estudo foram incluídos 590 pacientes entre 30 e 70 anos com diabetes tipo 2, hipertensão arterial e microalbuminúria (excreção urinária de albumina entre 20 e 200mg/min). Os pacientes foram randomizados para receber, além da medicação anti-hipertensiva habitual, que não incluía inibidores da ECA, ou antagonistas da AII, 150 ou 300mg/dia de irbesartan ou placebo. Durante dois anos de tratamento, 15% do pacientes em uso de placebo progrediram para a fase proteinúrica, enquanto 10% e 5% dos pacientes em uso de irbesartan 150mg e 300mg respectivamente, tiveram esta evolução. Além disso, 8,7% dos pacientes em uso de placebo apresentaram eventos cardiovasculares enquanto estes eventos ocorreram em apenas 4,5% dos pacientes em uso de irbesartan 300mg/dia. O estudo IDNT incluiu 1715 pacientes entre 30 e 70 anos com diabetes tipo 2, hipertensão arterial e nefropatia diabética estabelecida, com excreção urinária de proteínas superior a 900mg/24h. Os pacientes foram randomizados para receber, além da medicação anti-hipertensiva habitual, irbesartan ou amlodipina ou placebo. Após cerca de 2,5 anos, os três grupos apresentavam controle semelhante da pressão arterial; mas no grupo irbesartan observou-se uma redução na progressão da doença renal de 35% em relação ao grupo placebo e de 37% em relação ao grupo amlodipina. Além disso, houve redução de 37% no risco de hospitalização por insuficiência cardíaca no grupo em uso de irbesartan quando comparado ao grupo em uso de amlodipina. Os resultados do PRIME e do RENAAL indicam claramente o efeito protetor renal dos antagonistas de AII na história natural da nefropatia diabética. Em pacientes diabéticos tipo 2 hipertensos, o bloqueio da AII, independente de sua ação anti-hipertensiva, é eficiente para prevenir a progressão da doença renal da fase albuminúrica para fase proteinúrica (IRMA2), assim como é capaz de retardar a evolução da fase proteinúrica para os estágios finais da doença renal (IDNT e RENAAL), além de conferir proteção cardiovascular. Diuréticos Estes agentes, juntamente com a restrição de sal, são freqüentemente necessários para o controle pressórico de indivíduos diabéticos obesos. A associação com ieca melhora o efeito anti-hipertensivo e reduz o risco de hipocalemia que poderia piorar a resistência à insulina (32,33). Recentemente, o uso de baixas doses de diuréticos tiazídicos (12,5 a

6 25mg) tem se demonstrado menos interferente no perfil metabólico destes pacientes (34). Resultados do estudo SHEP (Systolic Hypertension in Elderly Patient) demonstraram que o uso de clortalidona (12,5 a 25mg) foi duas vezes mais eficaz na prevenção de eventos cardiovasculares em diabéticos do que em não diabéticos (35). Na prática clínica é quase impossível controlar a pressão arterial em diabéticos sem o uso de diuréticos. Freqüentemente é necessária a substituição de tiazídicos por diuréticos de alça para alcançar o controle pressórico, especialmente quando há progressão da lesão renal. Bloqueadores β-adrenérgicos O aumento da resistência à insulina ocorre na terapia com β-bloqueadores (36). Entretanto, na prática clínica estas drogas são freqüentemente utilizadas para corrigir taquicardia, auxiliar no controle pressórico e para prevenção secundária de infarto do miocárdio. No UKPDS, a despeito de ser associado com maior ganho de peso, o atenolol foi tão eficaz quanto captopril na prevenção de doença vascular (37). Bloqueadores de canal de cálcio Os bloqueadores de canais de cálcio são muito eficazes em reduzir a pressão arterial e são metabolicamente neutros para a glicose e os lipídios. O estudo HOT demonstrou uma ação protetora cardiovascular para o bloqueador diidropiridínico de ação prolongada, felodipina (18). Neste estudo, aproximadamente indivíduos foram randomizados para três grupos de controle pressórico: pressão arterial diastólica 90mmHg, 85mmHg e 80mmHg. Nos 1501 pacientes hipertensos diabéticos, o risco para evento cardiovascular foi inferior no grupo 80mmHg comparado ao grupo 90mmHg (risco relativo: 0,49). O estudo placebo controlado Syst-Eur (38) analisou o efeito da nitrendipina na hipertensão sistólica do idoso. Nos pacientes diabéticos (n = 492; 10% dos pacientes estudados), a pressão arterial foi 8,6/3,9mmHg mais baixa no grupo nitrendipina que no grupo controle. Após cerca de 2 anos de seguimento, o tratamento ativo reduziu o risco de eventos cardiovasculares em 69%, a mortalidade cardiovascular em 76% e a mortalidade total em 55%. Estas reduções são maiores do que as observadas em pacientes não diabéticos no mesmo estudo. Porém, de acordo com os resultados dos estudos FACET (Fisinopril Amilodipina Cardiovascular Events Trial) e ABCD (Appropriate Blood Pressure Control in Diabetes) (39,40), os bloqueadores de canais de cálcio não parecem ser tão eficazes na prevenção de doença coronariana quanto os ieca. Como os níveis elevados de pressão arterial são importantes determinantes de eventos cardiovasculares em indivíduos diabéticos e hipertensos, um controle mais estrito da pressão arterial é fortemente recomendado. Em diabéticos com função renal preservada as metas devem ser pressão arterial sistólica inferior a 130mmHg e diastólica inferior a 85mmHg (3,20,22). Porém, se o indivíduo apresentar insuficiência renal e excretar 1 a 2 gramas de proteína, a meta seria de 120/75mmHg (23). Para prevenção renal e vascular de pacientes diabéticos o bloqueio do sistema renina angiotensina é muito importante. Uma vez que o controle glicêmico inadequado contribui para as lesões vasculares, em pacientes obesos resistentes à insulina, o uso de sensibilizadores da insulina é preferido. O objetivo seria reduzir os níveis da hemoglobina glicosilada abaixo de 7% quando o limite da normalidade está próximo de 6%. Devido à dificuldade para alcançar estes alvos, redução de peso, atividade física e uma combinação de agentes anti-hipertensivos e anti-lipemiantes são usualmente necessários. REFERÊNCIAS

7 1. Epstein M, Sowers JR. Diabetes mellitus and hypertension. Hypertension 1992;19: Weidmann P, Boehlen LM, de Couren M. Pathogenesis and treatment of hypertension associated with diabetes mellitus. Am Heart J 1993;125: Zanella MT, Freire MBS, Milagres R, Ferreira S, Bonomo PP, Kohlmann Jr O et al. Blood pressure disturbances in diabetes mellitus. J Hypertension 1992;10: Colditz GA, Willett WC, Rotnitzky A, Manson JE. Weight gain as a risk factor for clinical diabetes mellitus in women. Ann Intern Med 1995;122: Huang Z, Willett WC, Manson JE, Rossner B, Stamper MJ, Speizer FE et al. Body weight, weight change and risk of hypertension in women. Ann Intern Med 1998;128: DeFronzo RA, Ferranini E. Insulin resistance: A multifaceted syndrome responsible for NIDDM, obesity, hypertension, dyslipidemia and atherosclerotic cardiovascular disease. Diabetes Care 1991;14: Landsberg L. Hyperinsulinemia: possible role in obesity-induced hypertension. Hypertension 1992;19(Suppl.I): I161-I Nosadini R, Sambataro M, Thomaseth K, Pacini G, Cipollina MR, Brocco E et al. Role of hyperglycemia and insulin resistance in determining sodium retention in non-insulindependent diabetes. Kidney Int 1993;44: Hall JE. Renal and cardiovascular mechanisms of obesity. Hypertension 1994;23: Borch-Johnson K, Nissen R, Nerup J. Blood pressure after 40 years of insulindependent diabetes. Nephron 1985;4: Mogensen CE. Combined high blood pressure and glucose in type 2 diabetes: Double jeopardy: British trial shows clear effects of treatment, especially blood pressure reduction. BMJ 1998;317: National High Blood Pressure Education Program Working Group. National High Blood Pressure Education Program Working Group report on hypertension in diabetes. Hypertension 1994;23: Giugliano D, De Rosa N, Di Maro G, Marfella R, Acampora R, Buoninconti R et al. Metformin improves glucose, lipid metabolism and reduces blood pressure in hypertensive obese women. Diabetes Care 1993;16; Buchanan TA, Meehan WP, Jeng YY, Yang D, Chan TM, Nadler JL. Blood pressure lowering by pioglitazone. Evidence for a direct vascular effect. J Clin Invest

8 1995;96: Intensive blood-glucose control with sulphonylureas or insulin compared with conventional treatment and risk of complications in patients with type 2 diabetes (UKPDS 33): UK Prospective Diabetes Study (UKPDS) Group. Lancet 1998;352: Effect of intensive blood glucose control with metformin on complications in overweight patients with type 2 diabetes (UKPDS 34): UK Prospective Diabetes Study Group. Lancet 1998;352: Miranda MV. Avaliação dos efeitos da metformina sobre a resistência à insulina e pressão arterial em indivíduos obesos portadores de hipertensão arterial. Universidade Federal de São Paulo. Tese de Mestrado em Endocrinologia Hansson L, Zanchetti A, Carruthers SG, Dahlof B, Elmfeldt D, Julius S et al. Effects of intensive blood-pressure lowering and low-dose aspirin in patients with hypertension: Principal results of the Hypertension Optimal Treatment (HOT) randomized trial. HOT Study Group. Lancet 1998;351: Tight blood pressure control and risk of macrovascular and microvascular complications in type 2 diabetes (UKPDS 38): UK Prospective Diabetes Study Group. BMJ 1998;317: Lewis EJ, Hunsicker LG, Bain RP, Rohde RD, for the Collaborative Study Group. The effect of angiotensin converting enzyme inhibition on diabetic nephropathy. N Engl J Med 1993;329: Chobanian AV. Can anti-hypertensive drugs reduce atherosclerosis and its clinical complications? Am J Hypertens 1994;7(Pt 2):119S-125S. 22. Ribeiro AB. Abnormalities of systemic blood pressure in diabetes mellitus. Kidney Int 1992;42(6): Alkharouf J, Nalinkumari K, Corry D, Tuck M. Long-term effects of the angiotensin converting enzyme inhibitor captopril on metabolic control in non-insulin-dependent diabetes mellitus. Am J Hypertens 1993;6: Kohlmann Jr O, Neves FAR, Ginoza M, Tavares A, Cesareti ML, Zanella MT, et al. Role of bradykinin in insulin sensitivity and blood pressure regulation during hyperinsulinemia. Hypertension 1995;25: The Heart Outcomes Prevention Evaluation Study Investigators. Effects of an angiotensin converting-enzyme inhibitor ramipril on cardiovascular events in high-risk patients. N Engl J Med 2000;342: Heart Outcomes Prevention Evaluation Study Investigators. Effects of ramipril bon cardiovascular and microvascular outcomes in people with diabetes mellitus: results of the HOPE study and MICRO-HOPE sub-study. Lancet 2000;355: Zanella MT, Mattei Jr E, Draibe SA, Kater CE, Ajzen H. Inadequate aldosterone response to hyperkalemia during angiotensin converting enzyme inhibition in chronic

9 renal failure. Clin Pharmacol Ther 1985;38(6): Brenner BM, Cooper ME, de Zeeuw D, Grunfeld JP, Keane WF, Kurokawa K, et al. for the RENAAL Study Investigators. The Losartan Renal Protection Study: Rationale, Study Design and Baseline Characteristics of RENAAL. J Renin-Angiotensin-Aldosterone Sys 2000;1(4): Brenner BM, Cooper ME, de Zeeuw D, Grunfeld JP, Keane WF, Mitch WE, et al. for the RENAAL study investigators. Effects of losartan on Renal and Cardiovascular outcomes in patients with type 2 diabetes and nephropathy. N Engl J Med 2001;345(12): Lewis EJ, Hunsicker LG, Clarke WR, Berl T, Pohl MA, Lewis JB, et al. for the collaborative study group. Renoprotective effect of the angiotensin-receptor antagonist Irbesartan in patients with nephropathy due type 2 diabetes. N Engl J Med 2001;345(12): Parving HH, Lehnert H, Brochner-Mortensen J, Gomis R, Andersen S, Arner P. The effect of irbesartan on the development of diabetic nephropathy in patients with type 2 diabetes. N Engl J Med 2001;345(12): Zanella MT, Plavnik FL, Kohlmann Jr O, Ribeiro AB. Hypokalemia, glucose intolerance and hyperinsulinemia during diuretic therapy. Hypertension 1992;19(suppl II):II26-II Zanella MT, Baptista M, Costa CH, Kohlmann NE, Kohlmann Jr O, Ribeiro AB. Comparative effects of captopril and chlorthalidone on glucose tolerance and insulin levels in essential hypertensives. Arq Bras Cardiol 1996;67(1): Passmore AP, Whitehead EM, Crawford V, McVeigh GE, Johnston GD. The antihypertensive and metabolic effects of low and conventional dose cyclopenthiazide in type II diabetics with hypertension. Q J Med 1991;81: Curb JD, Pressel SL, Cutler JA, Savage PJ, Applegate WB, Black H, et al. Effect of diuretic-based antihypertensive therapy on cardiovascular disease risk in older diabetic patients with isolated systolic hypertension. JAMA 1996;276(23): Cadaval RAM, Plavnik FL, Kohlmann NE, Kohlmann Jr O, Ribeiro AB, Zanella MT. An open comparative study of the effects of amlodipine and propranolol on insulin sensitivity in hypertensive patients with android obesity. Eur J Clin Res 1996;8: UK Prospective Diabetes Study Group. Efficacy of atenolol and captopril in reducing risk of macrovascular and microvascular complications in type 2 diabetes (UKPDS 39). BMJ 1998;317: Tuomilehto J, Rastenyte R, Birkenhager WH, Thijs L, Antikainen R, Bulpitt CJ, et al. Effects of calcium-channel blockade in older patients with diabetes and systolic hypertension. N Engl J Med 1999;340(9):

10 39. Tatti P, Pahor M, Byington RP, DiMauro P, Guarisco R, Strollo G, et al. Outcome results of the Fosinopril Amlodipine Cardiovascular Events Trial (FACET) in patients with hypertension and NIDDM. Diabetes Care 1998;21: Estacio RO, Jeffers BW, Hiatt WR, Biggerstaff SL, Gifford N, Schrier RW. The effect of nisoldipine as compared with enalapril on cardiovascular outcomes in patients with non-insulin-dependent diabetes and hypertension. N Engl J Med 1998;338(10): Endereço para correspondência: Alessandra N. Faria Rua Borges Lagoa, São Paulo, SP Fax: (011) e.mail: ale_faria@uol.com.br

Tratamento de Diabetes e Hipertensão no Paciente Obeso

Tratamento de Diabetes e Hipertensão no Paciente Obeso Arquivos Brasileiros de Endocrinologia & Metabologia On line version ISSN 1677 9487 Arq Bras Endocrinol Metab vol.46 no.2 São Paulo Apr. 2002 http://dx.doi.org/10.1590/s0004 27302002000200004 Tratamento

Leia mais

MÓDULO TEMÁTICO. Diagnóstico e tratamento da nefropatia diabética. Introdução. Autoras:

MÓDULO TEMÁTICO. Diagnóstico e tratamento da nefropatia diabética. Introdução. Autoras: MÓDULO TEMÁTICO Diagnóstico e tratamento da nefropatia diabética Autoras: Maria Teresa Zanella* Universidade Federal de São Paulo, UNIFESP/EPM, Professora Titular da Disciplina de Endocrinologia Sandra

Leia mais

Artigo. de CARDIOLOGIA do RIO GRANDE DO SUL. paciente com diabetes melito. Miguel Gus Flávio Danni Fuchs. REVISTA da SOCIEDADE

Artigo. de CARDIOLOGIA do RIO GRANDE DO SUL. paciente com diabetes melito. Miguel Gus Flávio Danni Fuchs. REVISTA da SOCIEDADE Artigo REVISTA da SOCIEDADE de CARDIOLOGIA do RIO GRANDE DO SUL Avaliação e tratamento da hipertensão arterial no paciente com diabetes melito Miguel Gus Flávio Danni Fuchs Doutor em Cardiologia pelo Instituto

Leia mais

Miguel Gus 1, Flávio Danni Fuchs 1. Hipertensão, diabetes melito tipo 2, terapêutica.

Miguel Gus 1, Flávio Danni Fuchs 1. Hipertensão, diabetes melito tipo 2, terapêutica. ARTIGO DE REVISÃO 193 Análise crítica das evidências sobre o tratamento da hipertensão arterial no paciente com diabetes melito tipo 2 Critical analysis of evidence based treatment of hypertension in type-2

Leia mais

Hipertenso Diabético. Diretrizes de Atuação e Suas Dificuldades

Hipertenso Diabético. Diretrizes de Atuação e Suas Dificuldades Arq Bras Cardiol Artigo Original Barroso e cols Hipertenso Diabético. Diretrizes de Atuação e Suas Dificuldades Weimar K. S. Barroso, Paulo César B. V. Jardim, Thiago S. V. Jardim, Cláudio T. S. Souza,

Leia mais

Hipertensão arterial e insuficiência cardíaca

Hipertensão arterial e insuficiência cardíaca 339 Hipertensão arterial e insuficiência cardíaca Antonio Carlos Pereira Barretto Resumo A elevação da pressão arterial sistólica isolada ou da sisto-diastólica aumenta a incidência de quadros de insuficiência

Leia mais

ALLHAT: um grande estudo em hipertensão com grandes problemas

ALLHAT: um grande estudo em hipertensão com grandes problemas 63 ALLHAT: um grande estudo em hipertensão com grandes problemas Osvaldo Kohlmann Jr., Artur Beltrame Ribeiro Hospital do Rim e Hipertensão Disciplina de Nefrologia UNIFESP EPM São Paulo, SP ALLHAT 1 foi

Leia mais

ONTARGET - Telmisartan, Ramipril, or Both in Patients at High Risk for Vascular Events N Engl J Med 2008;358:

ONTARGET - Telmisartan, Ramipril, or Both in Patients at High Risk for Vascular Events N Engl J Med 2008;358: ONTARGET - Telmisartan, Ramipril, or Both in Patients at High Risk for Vascular Events N Engl J Med 2008;358:1547-59 Alexandre Alessi Doutor em Ciências da Saúde pela Pontifícia Universidade Católica do

Leia mais

O objetivo primordial do tratamento da hipertensão arterial é a redução da morbidade e da mortalidade cardiovascular do paciente hipertenso

O objetivo primordial do tratamento da hipertensão arterial é a redução da morbidade e da mortalidade cardiovascular do paciente hipertenso Controvérsias em Hipertensão Arterial Metas Pressóricas Já é hora de redefinirmos? Ambulatório de Doença Cardiovascular Hipertensiva Grave UDAC / HUPES / UFBA Cristiano Macedo O objetivo primordial do

Leia mais

Faculdade Maurício de Nassau. Disciplina: Farmacologia

Faculdade Maurício de Nassau. Disciplina: Farmacologia Faculdade Maurício de Nassau Disciplina: Farmacologia Profa. Dra. Thais Porto Ribeiro Aula Tema: Anti-hipertensivos Mecanismos do Controle da PA SNA SRA O Sistema cardiovascular é controlado de forma integrada:

Leia mais

Wille Oigman Clínica Médica da UERJ. O estudo VALUE

Wille Oigman Clínica Médica da UERJ. O estudo VALUE 282 O emprego de combinação de drogas: uma necessidade para o melhor controle da pressão arterial sistólica em hipertensos de alto risco cardiovascular estudo VALUE Wille Oigman Clínica Médica da UERJ

Leia mais

Prevenção e Tratamento da Doença Renal Crônica

Prevenção e Tratamento da Doença Renal Crônica Prevenção e Tratamento da Doença Renal Crônica Duplo Bloqueio do Sistema Renina-Angiotensina na Doença Renal Crônica: Útil ou Prejudicial? PUC-SP Prof. Dr. Fernando Antonio de Almeida Faculdade de Ciências

Leia mais

Sessão Televoter Hipertensão

Sessão Televoter Hipertensão 2011 15 de Abril 6ª feira Sessão Televoter Hipertensão António Pedro Machado Braz Nogueira, Carlos Rabaçal Oliveira Ramos Benefício do tratamento da HTA no diabético PA Benefício Benefício parcial Sem

Leia mais

Tratamento da Hipertensão Arterial

Tratamento da Hipertensão Arterial Tratamento da Hipertensão Arterial Introdução Hipertensão arterial e diabetes mellitus são condições clínicas que frequentemente se associam. 1,2 No diabetes tipo 1, existe evidente relação entre hipertensão

Leia mais

Medical Research Council (MRC) Study

Medical Research Council (MRC) Study DANTE MARCELO ARTIGAS GIORGI A pesquisa do Medical Research Council sobre hipertensão arterial leve é um dos principais estudos que norteiam o tratamento da hipertensão arterial. O rigor científico e sua

Leia mais

ACARBOSE. Hipoglicemiante

ACARBOSE. Hipoglicemiante ACARBOSE Hipoglicemiante INTRODUÇÃO Conforme a Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM) a síndrome metabólica corresponde a um conjunto de doenças cuja base é a resistência insulínica.

Leia mais

NÚMERO: 008/2011 DATA: 31/01/2011 Diagnóstico Sistemático da Nefropatia Diabética

NÚMERO: 008/2011 DATA: 31/01/2011 Diagnóstico Sistemático da Nefropatia Diabética ASSUNTO: PALAVRAS-CHAVE: PARA: CONTACTOS: NÚMERO: 008/2011 DATA: 31/01/2011 Diagnóstico Sistemático da Nefropatia Diabética Nefropatia; Diabetes Conselhos Directivos das Administrações Regionais de Saúde,

Leia mais

Velhas doenças, terapêuticas atuais

Velhas doenças, terapêuticas atuais Velhas doenças, terapêuticas atuais Hipertensão arterial e moduladores do SRAA Sérgio Bravo Baptista Unidade de Cardiologia de Intervenção, Hospital Fernando Fonseca, Amadora Hospital CUF Cascais, Clinica

Leia mais

TRATAMENTO DA HIPERTENSÃO DE DIFÍCIL CONTROLE

TRATAMENTO DA HIPERTENSÃO DE DIFÍCIL CONTROLE Secretaria Municipal de Saúde e Defesa Civil Sub-Secretaria de Promoção, Atenção Primária e Vigilância em Saúde Gerência do Programa de Hipertensão TRATAMENTO DA HIPERTENSÃO DE DIFÍCIL CONTROLE São assim

Leia mais

FÁRMACOS ANTI-HIPERTENSIVOS

FÁRMACOS ANTI-HIPERTENSIVOS Universidade Federal Fluminense Depto. Fisiologia e Farmacologia Disciplina de Farmacologia FÁRMACOS ANTI-HIPERTENSIVOS Profa. Elisabeth Maróstica HIPERTENSÃO ARTERIAL PA = DC x RP HIPERTENSÃO ARTERIAL

Leia mais

XXXV Congresso Português de Cardiologia Abril ú ç

XXXV Congresso Português de Cardiologia Abril ú ç XXXV Congresso Português de Cardiologia Abril 2014 é í é A Diabetes em Portugal Prevalência elevada - 39,2% (20-79 anos) Diabetes ou Pré-Diabetes Aumento de 80% na incidência na última década Uma das principais

Leia mais

COMO CONTROLAR HIPERTENSÃO ARTERIAL?

COMO CONTROLAR HIPERTENSÃO ARTERIAL? COMO CONTROLAR HIPERTENSÃO ARTERIAL? Profa. Dra. Rosália Morais Torres VI Diretrizes Brasileiras de hipertensão arterial Arq Bras Cardiol 2010; 95 (1 supl.1): 1-51 HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA (HAS)

Leia mais

ATUALIZAÇÃO EM DIABETES TIPO 2 E METAS GLICÊMICAS

ATUALIZAÇÃO EM DIABETES TIPO 2 E METAS GLICÊMICAS ATUALIZAÇÃO EM DIABETES TIPO 2 E METAS GLICÊMICAS Setembro de 2016 SUMÁRIO 1. CONTEXTUALIZAÇÃO... 3 2. ASPECTOS RELEVANTES DA ENTREVISTA CLÍNICA E DO EXAME FÍSICO DO PACIENTE DIABÉTICO... 3 3. ESTABELECIMENTO

Leia mais

Tratamento da hipertensão arterial no diabetes mellitus

Tratamento da hipertensão arterial no diabetes mellitus Tratamento da hipertensão arterial no diabetes mellitus Introdução Hipertensão arterial e diabetes mellitus são condições clínicas que frequentemente se associam. 1,2 No diabetes tipo 1, existe evidente

Leia mais

Sessão Televoter Diabetes

Sessão Televoter Diabetes 2011 16 de Abril Sábado Sessão Televoter Diabetes António Pedro Machado Daniel Braga Jácome de Castro Simões-Pereira Objectivos glicémicos em adultos (mulheres não grávidas) A1C < 7.0% - Objectivo global

Leia mais

Hypertension Optimal Treatment (HOT) Study

Hypertension Optimal Treatment (HOT) Study ANA M. MISAEL, RUY ENÉAS M. B. SOUZA, CARLOS EDUARDO MACHADO O é um grande trial multicêntrico, randomizado, prospectivo (com desenho PROBE), envolvendo cerca de 19.000 pacientes hipertensos leves a moderados,

Leia mais

Systolic Hypertension in the Elderly Program e outros estudos clínicos em idosos

Systolic Hypertension in the Elderly Program e outros estudos clínicos em idosos 206 Systolic Hypertension in the Elderly Program e outros estudos clínicos em idosos Julio Cesar Moriguti, Carlos Eduardo Paiva, Julio Sergio Marchini, Danilo Alves Furtado Júnior, Fernando Dipe Matos,

Leia mais

ENFERMAGEM ATENÇÃO BÁSICA E SAÚDE DA FAMÍLIA. Parte 26. Profª. Lívia Bahia

ENFERMAGEM ATENÇÃO BÁSICA E SAÚDE DA FAMÍLIA. Parte 26. Profª. Lívia Bahia ENFERMAGEM ATENÇÃO BÁSICA E SAÚDE DA FAMÍLIA Parte 26 Profª. Lívia Bahia Estratégias para o cuidado ao paciente com doença crônica na atenção básica Hipertensão A hipertensão arterial sistêmica (HAS) é

Leia mais

A hipertensão sistólica analisada sob o ponto de vista dos estudos populacionais

A hipertensão sistólica analisada sob o ponto de vista dos estudos populacionais A hipertensão sistólica analisada sob o ponto de vista dos estudos populacionais JOSÉ LUIZ SANTELLO O presente artigo teve por objetivo introduzir ao leitor uma análise crítica do tratamento da hipertensão

Leia mais

Estratégias para o tratamento da Hipertensão Arterial

Estratégias para o tratamento da Hipertensão Arterial XVI Congresso de Cardiologia de Mato Grosso do Sul Outubro 2010 Estratégias para o tratamento da Hipertensão Arterial Paulo César B. Veiga Jardim Prof. Associado da Faculdade de Medicina da UFG Coordenador

Leia mais

Flávio Danni Fuchs, Miguel Gus

Flávio Danni Fuchs, Miguel Gus Artigo Revista HCPA de Revisão 00;() HIPERTENSÃO ARTERIAL: NOVOS PARADIGMAS PARA DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO HYPERTENSION: NEW GUIDELINES FOR DIAGNOSIS AND TREATMENT Flávio Danni Fuchs, Miguel Gus RESUMO

Leia mais

Avaliação/Fluxo Inicial Doença Cardiovascular e Diabetes na Atenção Básica

Avaliação/Fluxo Inicial Doença Cardiovascular e Diabetes na Atenção Básica Avaliação/Fluxo Inicial Doença Cardiovascular e Diabetes na Atenção Básica 1 Proposta de Avaliação do Risco Cardiovascular na Atenção Básica Propõe-se a utilização da tabela de Framingham, para estratificação

Leia mais

PERFIL METABÓLICO, NUTRICIONAL

PERFIL METABÓLICO, NUTRICIONAL PERFIL METABÓLICO, NUTRICIONAL E FATORES DE RISCO CARDIOVASCULARES EM ADULTOS COM DIABETES MELLITUS TIPO Alessandra Rocha GONÇALVES; Maria Claret Costa Monteiro HADLER; Fernanda Arruda CUNHA; Polyana Resende

Leia mais

Autonomy of the renin system in type II diabetes mellitus: Dietary sodium and renal hemodynamic responses to ACE inhibition

Autonomy of the renin system in type II diabetes mellitus: Dietary sodium and renal hemodynamic responses to ACE inhibition 94 J. Bras. Nefrol. 1998; 20(1): 94-98 Resumos de Artigos: Nefrologia Clínica Ricardo Utimura, Viktoria Woronik Autonomy of the renin system in type II diabetes mellitus: Dietary sodium and renal hemodynamic

Leia mais

Nefropatia Diabética. Caso clínico com estudo dirigido. Coordenadores: Márcio Dantas e Gustavo Frezza RESPOSTAS DAS QUESTÕES:

Nefropatia Diabética. Caso clínico com estudo dirigido. Coordenadores: Márcio Dantas e Gustavo Frezza RESPOSTAS DAS QUESTÕES: Nefropatia Diabética Caso clínico com estudo dirigido Coordenadores: Márcio Dantas e Gustavo Frezza RESPOSTAS DAS QUESTÕES: QUESTÃO 1 Qual é o motivo da glicosúria positiva? a) Resultado falso-positivo

Leia mais

Resumo. 44 revista.hupe.uerj.br. Érika M. G. Campana Andréa A. Brandão*

Resumo. 44 revista.hupe.uerj.br. Érika M. G. Campana Andréa A. Brandão* O acometimento renal na hipertensão arterial e diabetes mellitus tipo 2: como identificar e prevenir? The renal involvement in hypertension and type 2 diabetes mellitus: how to identify and to prevent?

Leia mais

Prevenção Secundária da Doença Renal Crônica Modelo Público

Prevenção Secundária da Doença Renal Crônica Modelo Público Prevenção Secundária da Doença Renal Crônica Modelo Público VIII Encontro Nacional de Prevenção da Doença Renal Crônica Maria Eugênia Fernandes Canziani Universidade Federal de São Paulo Brasília, 2012

Leia mais

Nefropatia Diabética. Caso clínico com estudo dirigido. Coordenadores: Márcio Dantas e Gustavo Frezza

Nefropatia Diabética. Caso clínico com estudo dirigido. Coordenadores: Márcio Dantas e Gustavo Frezza Nefropatia Diabética Caso clínico com estudo dirigido Coordenadores: Márcio Dantas e Gustavo Frezza Neste texto está descrita a apresentação clínica e a evolução ao longo de 3 décadas de caso clínico de

Leia mais

SEGUIMENTO FARMACOTERAPÊUTICO DE PACIENTES IDOSOS HIPERTENSOS COM CAPACIDADE COGNITIVA

SEGUIMENTO FARMACOTERAPÊUTICO DE PACIENTES IDOSOS HIPERTENSOS COM CAPACIDADE COGNITIVA SEGUIMENTO FARMACOTERAPÊUTICO DE PACIENTES IDOSOS HIPERTENSOS COM CAPACIDADE COGNITIVA Gabriela Keylla Alvarenga Militão¹; Nathália Modesto Xavier de Araújo²; Maria Ladjane Sodré de Melo 3 Universidade

Leia mais

A utilização da associação de fármacos para tratamento de hipertensão arterial nos grandes ensaios clínicos

A utilização da associação de fármacos para tratamento de hipertensão arterial nos grandes ensaios clínicos 265 A utilização da associação de fármacos para tratamento de hipertensão arterial nos grandes ensaios clínicos Armando da Rocha Nogueira Resumo A hipertensão arterial é uma doença complexa, e, por este

Leia mais

PECULIARIDADES DA HIPERTENSÃO NA MULHER CELSO AMODEO

PECULIARIDADES DA HIPERTENSÃO NA MULHER CELSO AMODEO PECULIARIDADES DA HIPERTENSÃO NA MULHER CELSO AMODEO PECULIARIDADES DA HIPERTENSÃO NA MULHER Hipertensão é o maior fator de risco para acidente vascular cerebral tanto em homens como em mulheres. Mulheres

Leia mais

Vitamina D em Pacientes Diabéticos com Doença Arterial Coronariana

Vitamina D em Pacientes Diabéticos com Doença Arterial Coronariana Vitamina D em Pacientes Diabéticos com Doença Arterial Coronariana Suplementação Promove Efeitos Positivos Sobre Índice Glicêmico, Marcadores Inflamatórios e Capacidade NO Diabetes Tipo 2 e DAC Importância

Leia mais

Paciente com DM, HAS e DAC (IAM recente), HBAC 7%, IMC 42: A curva J teria importância no tratamento deste paciente? Claudio Marcelo B.

Paciente com DM, HAS e DAC (IAM recente), HBAC 7%, IMC 42: A curva J teria importância no tratamento deste paciente? Claudio Marcelo B. Paciente com DM, HAS e DAC (IAM recente), HBAC 7%, IMC 42: A curva J teria importância no tratamento deste paciente? paciente Claudio Marcelo B. das Virgens Salvador, 11 de maio de 2017 Resolução 1595/2000

Leia mais

Metas Pressóricas em Diabéticos: evidências e recomendações

Metas Pressóricas em Diabéticos: evidências e recomendações Artigo de Revisão : evidências e recomendações 2 Blood Pressure Goals in Diabetic Patients: evidence and recommendations Ricardo Bedirian 1, Camillo de Léllis Carneiro Junqueira 1, Andréa Araújo Brandão

Leia mais

2017 DIRETRIZ PARA PREVENÇÃO, DETECÇÃO, AVALIAÇÃO E TRATAMENTO DA HIPERTENSÃO ARTERIAL EM ADULTOS

2017 DIRETRIZ PARA PREVENÇÃO, DETECÇÃO, AVALIAÇÃO E TRATAMENTO DA HIPERTENSÃO ARTERIAL EM ADULTOS Urgência e Emergência Prof.ª André Rodrigues 2017 DIRETRIZ PARA PREVENÇÃO, DETECÇÃO, AVALIAÇÃO E TRATAMENTO DA HIPERTENSÃO ARTERIAL EM ADULTOS Colégio Americano de Cardiologia Associação Americana do Coração

Leia mais

DISCIPLINA DE NEFROLOGIA HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO NÚCLEO INTERDISCIPLINAR DE TRATAMENTO DA DOENÇA RENAL CRÔNICA (NIT-DRC)

DISCIPLINA DE NEFROLOGIA HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO NÚCLEO INTERDISCIPLINAR DE TRATAMENTO DA DOENÇA RENAL CRÔNICA (NIT-DRC) DISCIPLINA DE NEFROLOGIA HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PEDRO ERNESTO NÚCLEO INTERDISCIPLINAR DE TRATAMENTO DA DOENÇA RENAL CRÔNICA (NIT-DRC) Profa Dra Rachel Bregman - FCM Profa Dra Frances Valéria Costa e Silva

Leia mais

Hipertensão arterial na Diabetes Mellitus tipo 2 evidência para a abordagem terapêutica

Hipertensão arterial na Diabetes Mellitus tipo 2 evidência para a abordagem terapêutica Hipertensão arterial na Diabetes Mellitus tipo 2 evidência para a abordagem terapêutica CARLOS ALVARENGA* RESUMO Introdução: A hipertensão arterial (HTA) é um problema de saúde muito frequente nos doentes

Leia mais

ORLISTATE SINTÉTICO. Agente antiobesidade de ação periférica

ORLISTATE SINTÉTICO. Agente antiobesidade de ação periférica Informações Técnicas ORLISTATE SINTÉTICO Agente antiobesidade de ação periférica FÓRMULA MOLECULAR: C 23 H 53 NO 5. PESO MOLECULAR: 495,73. CAS N : 96829-58-2. DCB: 06635. NOME QUÍMICO: N-Formyl-L-leucine

Leia mais

AVALIAÇÃO DA TAXA DE FILTRAÇÃO GLOMERULAR EM CÃES OBESOS RESUMO

AVALIAÇÃO DA TAXA DE FILTRAÇÃO GLOMERULAR EM CÃES OBESOS RESUMO AVALIAÇÃO DA TAXA DE FILTRAÇÃO GLOMERULAR EM CÃES OBESOS Lidia Maria Melo (¹); Drª. Angela Akamatsu(²) ¹ Monitora do curso de Medicina Veterinária do Centro Universitário de Itajubá- FEPI, na área de Diagnóstico

Leia mais

Peculiaridades na abordagem do idoso hipertenso

Peculiaridades na abordagem do idoso hipertenso 256 Vol XV N o 4 8 Artigo de Revisão Peculiaridades na abordagem do idoso hipertenso Elizabete Viana de Freitas, Ayrton P. Brandão, Andréa A. Brandão, Maria Eliane Magalhães, Roselee Pozzan, Emilio Zilli,

Leia mais

HIPERGLICEMIA INTERMÉDIA

HIPERGLICEMIA INTERMÉDIA HIPERGLICEMIA INTERMÉDIA Claudia Matta Coelho Selma B. Souto Serviço de Endocrinologia Hospital de Braga HIPERGLICEMIA INTERMÉDIA A HIPERGLICEMIA INTERMÉDIA (HI) afecta 27,2% da população com idades compreendidas

Leia mais

Hipertensão secundária à nefropatia diagnóstico e tratamento

Hipertensão secundária à nefropatia diagnóstico e tratamento 141 Hipertensão secundária à nefropatia diagnóstico e tratamento Roberto Jorge da Silva Franco Resumo Aproximadamente metade das causas secundárias de hipertensão arterial são atribuídas a doenças do parênquima

Leia mais

O Custo do Mau Controle do Diabetes para a Saúde Pública

O Custo do Mau Controle do Diabetes para a Saúde Pública O Custo do Mau Controle do Diabetes para a Saúde Pública DR. AUGUSTO PIMAZONI NETTO Coordenador dos Grupos de Educação e Controle do Diabetes do Hospital do Rim e Hipertensão da Universidade Federal de

Leia mais

TRATAMENTO DIETÉTICO DO DIABETES MELLITUS. Profa. Dra. Maria Cristina Foss-Freitas

TRATAMENTO DIETÉTICO DO DIABETES MELLITUS. Profa. Dra. Maria Cristina Foss-Freitas TRATAMENTO DIETÉTICO DO DIABETES MELLITUS Profa. Dra. Maria Cristina Foss-Freitas Como Avaliar o Sucesso do tratamento Alvos do controle clínico e metabólico Glicemia préprandial (mg/dl) Glicemia pósprandial

Leia mais

Considerações sobre alguns aspectos do tratamento do hipertenso diabético

Considerações sobre alguns aspectos do tratamento do hipertenso diabético 273 Considerações sobre alguns aspectos do tratamento do hipertenso diabético José Luiz Santello Resumo Diabetes e hipertensão são situações comuns na clínica. Há notável associação fisiopatológica e de

Leia mais

artigo I Carlos Catarino Imidapril Hipertensão Arterial (HTA) População Mundial 11% 11% 11% 67% s h o r t r e p o r t

artigo I Carlos Catarino Imidapril Hipertensão Arterial (HTA) População Mundial 11% 11% 11% 67% s h o r t r e p o r t s h o r t r e p o r t IMIDAPRIL Os inibidores da enzima de conversão da angiotensina são todos iguais? Carlos Catarino IECA em doses elevadas: quanto mais baixa for a pressão arterial, melhor é o prognóstico

Leia mais

Revista Factores de Risco, Nº13 ABR-JUN 2009 Pág

Revista Factores de Risco, Nº13 ABR-JUN 2009 Pág Artigos e Estudos Comentados IECAS e ARA II na Hipertensão Arterial. Como e Quando. A propósito de três estudos recentes. São comentados três estudos clínicos relevantes para a prática clínica publicados

Leia mais

QUAL O NÍVEL DE PRESSÃO ARTERIAL IDEAL A SER ATINGIDO PELOS PACIENTES HIPERTENSOS?

QUAL O NÍVEL DE PRESSÃO ARTERIAL IDEAL A SER ATINGIDO PELOS PACIENTES HIPERTENSOS? QUAL O NÍVEL DE PRESSÃO ARTERIAL IDEAL A SER ATINGIDO PELOS PACIENTES HIPERTENSOS? QUAL O NÍVEL DE PRESSÃO ARTERIAL IDEAL A SER ATINGIDO PELOS PACIENTES HIPERTENSOS? Níveis pressóricos persistentemente

Leia mais

Prevenção Cardiovascular em Pacientes com Diabetes: Revisão Baseada em Evidências

Prevenção Cardiovascular em Pacientes com Diabetes: Revisão Baseada em Evidências Prevenção Cardiovascular em Pacientes com Diabetes: Revisão Baseada em Evidências revisão MARIANA VARGAS FURTADO CARISI ANNE POLANCZYK Serviço de Cardiologia do Hospital de Clínicas de Porto Alegre, Departamento

Leia mais

7. Situações especiais

7. Situações especiais V Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Arterial 291 7. Situações especiais 7.1 AFRODESCENDENTE E MISCIGENADOS Os afrodescendentes apresentam maior prevalência e gravidade da hipertensão relacionadas a

Leia mais

CONDUTA TERAPÊUTICA NA HIPERTENSÃO ARTERIAL, NAS DISLIPIDEMIAS E NA OBESIDADE EM PACIENTES DIABÉTICOS

CONDUTA TERAPÊUTICA NA HIPERTENSÃO ARTERIAL, NAS DISLIPIDEMIAS E NA OBESIDADE EM PACIENTES DIABÉTICOS Revista HCPA 2003; 23 (1/2) CONDUTA TERAPÊUTICA NA HIPERTENSÃO ARTERIAL, NAS DISLIPIDEMIAS E NA OBESIDADE EM PACIENTES DIABÉTICOS Jorge L. Gross, Ticiana C. Rodrigues Resumo A principal causa de morte

Leia mais

Tratamento farmacológico do DM tipo 2: INIBIDORES DE SGLT-2

Tratamento farmacológico do DM tipo 2: INIBIDORES DE SGLT-2 UNIVERSIDADE DE UBERABA (UNIUBE) CURSO DE MEDICINA LIGA DE DIABETES Tratamento farmacológico do DM tipo 2: INIBIDORES DE SGLT-2 Acadêmico: Mateus Alves e Silva SGLT-2: Sodium-glucose cotransporter type

Leia mais

Artigo. de CARDIOLOGIA do RIO GRANDE DO SUL PRÁTICA CLÍNICA: NEFROPATIA DIABÉTICA E BLOQUEIO DO SISTEMA RENINA-ANGIOTENSINA-ALDOSTERONA

Artigo. de CARDIOLOGIA do RIO GRANDE DO SUL PRÁTICA CLÍNICA: NEFROPATIA DIABÉTICA E BLOQUEIO DO SISTEMA RENINA-ANGIOTENSINA-ALDOSTERONA Artigo REVISTA da SOCIEDADE de CARDIOLOGIA do RIO GRANDE DO SUL PRÁTICA CLÍNICA: NEFROPATIA DIABÉTICA E BLOQUEIO DO SISTEMA RENINA-ANGIOTENSINA-ALDOSTERONA Eduardo Guimarães Camargo 1 Letícia Schwerz Weinert

Leia mais

Análise crítica dos Estudos ACCORD versus SPRINT Resultados e metas pressóricas

Análise crítica dos Estudos ACCORD versus SPRINT Resultados e metas pressóricas 2 ARTIGO DE REVISÃO Rev Bras Hipertens vol. 23(1):2-7, 2016. Análise crítica dos Estudos versus Resultados e metas pressóricas Critical analysis of versus trials Results and blood pressure targets Andrea

Leia mais

Hidroclorotiazida. Diurético - tiazídico.

Hidroclorotiazida. Diurético - tiazídico. Hidroclorotiazida Diurético - tiazídico Índice 1. Definição 2. Indicação 3. Posologia 4. Contraindicação 5. Interação medicamentosa 1. Definição A Hidroclorotiazida age diretamente sobre os rins atuando

Leia mais

Aula 9: Hipertensão arterial sistêmica (HAS)

Aula 9: Hipertensão arterial sistêmica (HAS) Aula 9: Hipertensão arterial sistêmica (HAS) Pressão arterial O coração bombeia o sangue para os demais órgãos do corpo por meio de tubos chamados artérias. Quando o sangue é bombeado, ele é "empurrado

Leia mais

DATA HORÁRIO TITULO. A MAPA e seu valor de preditividade para doença hipertensiva gestacional em adolescentes primíparas.

DATA HORÁRIO TITULO. A MAPA e seu valor de preditividade para doença hipertensiva gestacional em adolescentes primíparas. DATA HORÁRIO TITULO 27/10/2011 (quinta-feira) 10h30min A MAPA e seu valor de preditividade para doença hipertensiva gestacional em adolescentes primíparas. 27/10/2011 (quinta-feira) 10h45min 27/10/2011

Leia mais

INSUFICIÊNCIA CARDÍACA COM FUNÇÃO VENTRICULAR PRESERVADA. Dr. José Maria Peixoto

INSUFICIÊNCIA CARDÍACA COM FUNÇÃO VENTRICULAR PRESERVADA. Dr. José Maria Peixoto INSUFICIÊNCIA CARDÍACA COM FUNÇÃO VENTRICULAR PRESERVADA Dr. José Maria Peixoto Introdução A síndrome da IC poder ocorrer na presença da função ventricular preservada ou não. Cerca de 20% a 50 % dos pacientes

Leia mais

Novos Estudos Comprovam. Lorcaserina Estimula a Perda de Peso e Previne a Progressão do Diabetes em Pacientes Obesos/Sobrepesados

Novos Estudos Comprovam. Lorcaserina Estimula a Perda de Peso e Previne a Progressão do Diabetes em Pacientes Obesos/Sobrepesados Novos Estudos Comprovam Lorcaserina Estimula a Perda de Peso e Previne a Progressão do Diabetes em Pacientes Obesos/Sobrepesados Lorcaserina Eficaz no Estímulo da Perda de Peso e no Controle do Índice

Leia mais

PERCEPÇÃO DE PACIENTES DIABÉTICOS QUE FREQUENTAM UMA FAMÁCIA COMERCIAL EM FORTALEZA SOBRE DIABETES MELLITUS TIPO 2

PERCEPÇÃO DE PACIENTES DIABÉTICOS QUE FREQUENTAM UMA FAMÁCIA COMERCIAL EM FORTALEZA SOBRE DIABETES MELLITUS TIPO 2 CONEXÃO FAMETRO 2018: INOVAÇÃO E CRIATIVIDADE XIV SEMANA ACADÊMICA ISSN: 2357-8645 PERCEPÇÃO DE PACIENTES DIABÉTICOS QUE FREQUENTAM UMA FAMÁCIA COMERCIAL EM FORTALEZA SOBRE DIABETES MELLITUS TIPO 2 RESUMO

Leia mais

COMPORTAMENTO DA PRESSÃO ARTERIAL EM PACIENTES QUE ADERIRAM A PRÁTICA DE ATIVIDADE FÍSICA PARA O CONTROLE DA HIPERTENSÃO: RELATO DE EXPERIÊNCIA

COMPORTAMENTO DA PRESSÃO ARTERIAL EM PACIENTES QUE ADERIRAM A PRÁTICA DE ATIVIDADE FÍSICA PARA O CONTROLE DA HIPERTENSÃO: RELATO DE EXPERIÊNCIA COMPORTAMENTO DA PRESSÃO ARTERIAL EM PACIENTES QUE ADERIRAM A PRÁTICA DE ATIVIDADE FÍSICA PARA O CONTROLE DA HIPERTENSÃO: RELATO DE EXPERIÊNCIA KLEIN, Mônica 1 ; SOUZA, Bernardes Maísa 2 ; CORRÊA, Marinês

Leia mais

PREVALÊNCIA DE SOBREPESO E OBESIDADE EM PACIENTES COM DIABETES MELLITUS TIPO II

PREVALÊNCIA DE SOBREPESO E OBESIDADE EM PACIENTES COM DIABETES MELLITUS TIPO II PREVALÊNCIA DE SOBREPESO E OBESIDADE EM PACIENTES COM DIABETES MELLITUS TIPO II Priscila Osório Fernandes¹; Maiane Alves de Macêdo²; Elias Fernandes Mascarenhas Pereira³ Instituto Federal de Educação,

Leia mais

BENEFÍCIOS E CUIDADOS NO TREINAMENTO FÍSICO PARA PESSOAS COM DOENÇAS CARDIOVASCULARES

BENEFÍCIOS E CUIDADOS NO TREINAMENTO FÍSICO PARA PESSOAS COM DOENÇAS CARDIOVASCULARES 2 BENEFÍCIOS E CUIDADOS NO TREINAMENTO FÍSICO PARA PESSOAS COM DOENÇAS CARDIOVASCULARES Mateus C. Laterza 1 As diferentes doenças dos sistemas cardiovascular e endócrino possuem as mais altas taxas de

Leia mais

O Projeto COMET Corpus Multilíngüe para Ensino e Tradução na Universidade de São Paulo

O Projeto COMET Corpus Multilíngüe para Ensino e Tradução na Universidade de São Paulo O Projeto COMET Corpus Multilíngüe para Ensino e Tradução na Universidade de São Paulo Stella E. O. Tagnin - USP XI SILEL Uberlândia 22-24 de novembro de 2006 http://www.fflch.usp.br/dlm/comet/consulta_cortec.html

Leia mais

PROMOÇÃO DA SAÚDE FATORES DE RISCO PARA DOENÇAS CARDIOVASCULARES EM FATIMA DO PIAUÍ.

PROMOÇÃO DA SAÚDE FATORES DE RISCO PARA DOENÇAS CARDIOVASCULARES EM FATIMA DO PIAUÍ. PROMOÇÃO DA SAÚDE FATORES DE RISCO PARA DOENÇAS CARDIOVASCULARES EM FATIMA DO PIAUÍ. JOSÉ MÁRIO FERNANDES MATTOS¹ -UNIVERSIDADE FEDERAL DO VALE DO SÃO FRANCISCO- UNIVASF, e-mail: zemabio@gmail.com RESUMO

Leia mais

04/07/2014. Apneia do Sono e Hipertensão Resistente Qual a importância?

04/07/2014. Apneia do Sono e Hipertensão Resistente Qual a importância? e Hipertensão arterial resistente (HAR): todo paciente com HAR deve fazer Polissonografia? Gleison Guimarães TE SBPT 2004/TE AMIB 2007 Área de atuação em Medicina do Sono pela SBPT - 2012 Profº Pneumologia

Leia mais

TRATAMENTO DE HIPERTENSÃO ARTERIAL COM BETABLOQUEADORES

TRATAMENTO DE HIPERTENSÃO ARTERIAL COM BETABLOQUEADORES TRATAMENTO DE HIPERTENSÃO ARTERIAL COM BETABLOQUEADORES Luciana Rodrigues Ferreira 1 Núbia Martins Silva Dias 1 Sebastião Alves da Silva 1 Marcelo Elias Pereira 2 Stela Ramirez de Oliveira 2 RESUMO: A

Leia mais

PERFIL CLÍNICO E BIOQUÍMICO DOS HIPERTENSOS DE MACEIÓ (AL) de Nutrição em Cardiologia (Ufal/Fanut/NUTRICARDIO )

PERFIL CLÍNICO E BIOQUÍMICO DOS HIPERTENSOS DE MACEIÓ (AL) de Nutrição em Cardiologia (Ufal/Fanut/NUTRICARDIO ) PERFIL CLÍNICO E BIOQUÍMICO DOS HIPERTENSOS DE MACEIÓ (AL) Andreza Ferreira da Silva 1 andrezaaferreira1@hotmail.com Juliana Bittencourt Duarte dos Santos 1 julianabittencourt71@gmail.com Isadora Bianco

Leia mais

Introdução ao Protocolo

Introdução ao Protocolo Programa Einstein de Cardiologia Protocolo Gerenciado de Insuficiência Cardíaca Introdução ao Protocolo Conforme dados da American Heart Association, o risco de um americano com 40 anos de idade ou mais

Leia mais

ENALAPRIL ENALAPRIL ANTI-HIPERTENSIVO. Nome Genérico: maleato de enalapril. Classe Química: inibidor da enzima conversora de angiotensina (não

ENALAPRIL ENALAPRIL ANTI-HIPERTENSIVO. Nome Genérico: maleato de enalapril. Classe Química: inibidor da enzima conversora de angiotensina (não Nome Genérico: maleato de enalapril. Classe Química: inibidor da enzima conversora de angiotensina (não sulfidrílico). Classe Terapêutica: anti-hipertensivo. Forma Farmacêutica e Apresentação: Enalapril

Leia mais

Booster Termogênico Natural Rico em Bioativos e Fibras

Booster Termogênico Natural Rico em Bioativos e Fibras Booster Termogênico Natural Rico em Bioativos e Fibras Potente antioxidante Combate da gordura corporal Aumento da taxa metabólica Auxílio na absorção de glicose via intestinal em dietas hipercalóricas

Leia mais

Profa Dra Rachel Breg

Profa Dra Rachel Breg Profa Dra Rachel Breg DOENÇA RENAL CRÔNICA HIPERTENSÃO ARTERIAL 35% DIABETES MELLITUS 32% Prevenção Primária Programa de atividades direcionadas à melhorar o bem- estar geral da população, evitando o surgimento

Leia mais

Tratamento da hipertensão arterial no paciente com déficit de função renal

Tratamento da hipertensão arterial no paciente com déficit de função renal 288 Tratamento da hipertensão arterial no paciente com déficit de função renal Fernando Antonio de Almeida, Ronaldo D Ávila, Enio Marcio Maia Guerra, Ricardo Augusto de Miranda Cadaval, Cibele Isaac Saad

Leia mais

AVALIAÇÃO DA EFICÁCIA TERAPÊUTICA FARMACOLÓGICA E NÃO FARMACOLÓGICA EM IDOSOS COM HAS DO CCI EM JOÃO PESSOA-PB

AVALIAÇÃO DA EFICÁCIA TERAPÊUTICA FARMACOLÓGICA E NÃO FARMACOLÓGICA EM IDOSOS COM HAS DO CCI EM JOÃO PESSOA-PB AVALIAÇÃO DA EFICÁCIA TERAPÊUTICA FARMACOLÓGICA E NÃO FARMACOLÓGICA EM IDOSOS COM HAS DO CCI EM JOÃO PESSOA-PB Mazureyk Nascimento Araújo (1); Gabriel Fernandes de Sousa (2); Karolinny Donato Pinto de

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DO MONITORAMENTO DA HEMOGLOBINA GLICADA NO CONTROLE DO DIABETES MELLITUS E NA AVALIAÇÃO DE RISCO DE COMPLICAÇÕES CRÔNICAS FUTURAS

A IMPORTÂNCIA DO MONITORAMENTO DA HEMOGLOBINA GLICADA NO CONTROLE DO DIABETES MELLITUS E NA AVALIAÇÃO DE RISCO DE COMPLICAÇÕES CRÔNICAS FUTURAS A ética retratada através da metodologia do psicocine 37 A IMPORTÂNCIA DO MONITORAMENTO DA HEMOGLOBINA GLICADA NO CONTROLE DO DIABETES MELLITUS E NA AVALIAÇÃO DE RISCO DE COMPLICAÇÕES CRÔNICAS FUTURAS

Leia mais

Hipertensão Arterial. Educação em saúde. Profa Telma L. Souza

Hipertensão Arterial. Educação em saúde. Profa Telma L. Souza Hipertensão Arterial Educação em saúde Profa Telma L. Souza Introdução Conceito Importância HAS DHEG Metas Estratégica Classificação de pressão Fatores de risco Tratamento Introdução Conceito Pressão arterial

Leia mais

Sessão Televoter Hipertensão

Sessão Televoter Hipertensão 2013 27 de Abril Sábado Sessão Televoter Hipertensão António Pedro Machado Carlos Rabaçal Joana Bordalo Hipertensão na gravidez Evolução da PA durante a gravidez em 6000 mulheres entre os 25 e os 34 anos

Leia mais

Epidemiologia, diagnóstico e tratamento da hipertensão arterial em pacientes com Doença Renal Crônica, no primeiro nível de atenção

Epidemiologia, diagnóstico e tratamento da hipertensão arterial em pacientes com Doença Renal Crônica, no primeiro nível de atenção Epidemiologia, diagnóstico e tratamento da hipertensão arterial em pacientes com Doença Renal Crônica, no primeiro nível de atenção Felipe Inserra Introdução Em pacientes com Doença Renal Crônica (DRC),

Leia mais

ENFERMAGEM DOENÇAS CRONICAS NÃO TRANMISSIVEIS. Doença Cardiovascular Parte 1. Profª. Tatiane da Silva Campos

ENFERMAGEM DOENÇAS CRONICAS NÃO TRANMISSIVEIS. Doença Cardiovascular Parte 1. Profª. Tatiane da Silva Campos ENFERMAGEM DOENÇAS CRONICAS NÃO TRANMISSIVEIS Doença Cardiovascular Parte 1 Profª. Tatiane da Silva Campos - As doenças cardiovasculares estão relacionadas à aterosclerose, sua principal contribuição,

Leia mais

SÍNDROME DE INSULINO-RESISTÊNCIA, SÍNDROME METABÓLICA: DEFINIÇÕES

SÍNDROME DE INSULINO-RESISTÊNCIA, SÍNDROME METABÓLICA: DEFINIÇÕES Síndrome de insulino-resistência, síndrome metabólica: definições 15 SÍNDROME DE INSULINO-RESISTÊNCIA, SÍNDROME METABÓLICA: DEFINIÇÕES Sandra Paiva Serviço de Endocrinologia, Diabetes e Metabolismo; Hospital

Leia mais

FORXIGA (dapagliflozina)

FORXIGA (dapagliflozina) FORXIGA (dapagliflozina) Comprimidos revestidos 5mg e 10mg FORXIGA dapagliflozina I. IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO FORXIGA dapagliflozina APRESENTAÇÕES FORXIGA (dapagliflozina) é apresentado na forma farmacêutica

Leia mais

inibidores diretos da renina

inibidores diretos da renina inibidores diretos da renina no tratamento da hipertensão arterial sistêmica Ronaldo A. O. C. Gismondi Wille Oigman resumo O sistema renina-angiotensina-aldosterona é um dos mais importantes mecanismos

Leia mais

Medicações do Sistema Cardiovascular. Disciplina Farmacologia Profª Janaína Santos Valente

Medicações do Sistema Cardiovascular. Disciplina Farmacologia Profª Janaína Santos Valente Medicações do Sistema Cardiovascular Disciplina Farmacologia Profª Janaína Santos Valente Dislipidemia Aterosclerose é o acúmulo de gordura nas paredes das artérias que irá diminuir o fluxo sanguíneo para

Leia mais

Quinta-Feira

Quinta-Feira Programação Científica* * Sujeita a alteração. Quinta-Feira 27.10. 2011 8h30min às 10h Abertura 10h às 10h30min - Visita aos Expositores/Sessão de Pôsteres 10h30min às 12h - Auditório 1 Mesa redonda: HAS

Leia mais

TALITA GANDOLFI PREVALÊNCIA DE DOENÇA RENAL CRÔNICA EM PACIENTES IDOSOS DIABÉTICOS EM UMA UNIDADE HOSPITALAR DE PORTO ALEGRE-RS

TALITA GANDOLFI PREVALÊNCIA DE DOENÇA RENAL CRÔNICA EM PACIENTES IDOSOS DIABÉTICOS EM UMA UNIDADE HOSPITALAR DE PORTO ALEGRE-RS TALITA GANDOLFI PREVALÊNCIA DE DOENÇA RENAL CRÔNICA EM PACIENTES IDOSOS DIABÉTICOS EM UMA UNIDADE HOSPITALAR DE PORTO ALEGRE-RS Dissertação apresentada no Programa de Pós-graduação em Gerontologia Biomédica,

Leia mais

TÍTULO: HIPERTRIGLICERIDEMIA PÓS-PRANDIAL EM PACIENTES COM DIABETES MELLITUS TIPO 2 E O RISCO CARDIOVASCULAR

TÍTULO: HIPERTRIGLICERIDEMIA PÓS-PRANDIAL EM PACIENTES COM DIABETES MELLITUS TIPO 2 E O RISCO CARDIOVASCULAR TÍTULO: HIPERTRIGLICERIDEMIA PÓS-PRANDIAL EM PACIENTES COM DIABETES MELLITUS TIPO 2 E O RISCO CARDIOVASCULAR CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: FARMÁCIA INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE

Leia mais

A-Diuréticos inibidores da anidrase carbônica B-Diuréticos de alça ou potentes

A-Diuréticos inibidores da anidrase carbônica B-Diuréticos de alça ou potentes FÁRMACOS DIURÉTICOS São chamados diuréticos os fármacos que induzem ao aumento do fluxo urinário. Estes agentes são inibidores de transporte iônico, diminuindo a reabsorção de Na+. Como resultado o Na+

Leia mais

Prevenção na progressão da Doença Renal Crônica no paciente diabético

Prevenção na progressão da Doença Renal Crônica no paciente diabético Prevenção na progressão da Doença Renal Crônica no paciente diabético INTRODUÇÃO Raúl Plata- Cornejo A incidência e prevalência da diabetes mellitus tem um crescimento significativo em todo o mundo, com

Leia mais

AVALIAÇÃO DA FUNÇÃO RENAL EM DIABÉTICOS ADULTOS*

AVALIAÇÃO DA FUNÇÃO RENAL EM DIABÉTICOS ADULTOS* AVALIAÇÃO DA FUNÇÃO RENAL EM DIABÉTICOS ADULTOS* BRAGA, Ana Karolina Paiva 1 ; PEREIRA, Edna Regina Silva 2, NAGHETTINI, Alessandra Vitorino 3, BATISTA, Sandro Rogério Rodrigues 4 Palavras-chave: doença

Leia mais