A RESPONSABILIDADE SOCIAL CORPORATIVA E O BALANÇO SOCIAL COMO INSTRUMENTO DE TRANSPARÊNCIA

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "A RESPONSABILIDADE SOCIAL CORPORATIVA E O BALANÇO SOCIAL COMO INSTRUMENTO DE TRANSPARÊNCIA"

Transcrição

1 1 A RESPONSABILIDADE SOCIAL CORPORATIVA E O BALANÇO SOCIAL COMO INSTRUMENTO DE TRANSPARÊNCIA Ana Paula da Silva Aluna de Graduação Ana Cecília dos Santos Aluna de Graduação Índice Resumo...1 Introdução...1 Responsabilidade Social Empresarial...2 Definição e campos de atuação...3 A mudança nos valores culturais dos empresários...4 Balanço Social...5 Surgimento e Evolução...5 Definição...7 Beneficiários...7 Finalidade...8 Modelo e Preenchimento...9 Modelo IBASE de Elaboração do Balanço Social...10 O Papel do Profissional Contábil...13 Conclusão...13 Bibliografia...14 Resumo Observa-se uma preocupação crescente das empresas em vincular sua imagem à noção de responsabilidade social. A nova postura da empresa cidadã baseada no resgate de princípios éticos e morais passou a ter natureza estratégica. Esse trabalho abordou a divulgação da responsabilidade social das empresas através do Balanço Social como ferramenta da transparência. Foram demonstrados seus benefícios e sua forma. A evolução da idéia de balanço social refletiu a mudança do pensamento empresarial. Instrumento de política social das empresas em projetos destinados a recuperação da cidadania, hoje o balanço social já pode ser considerado como aceito e praticado por um número relevante de entidades empresariais. O contador, como detentor da informação, assume o papel de incentivar, no interior da empresa, a preocupação com o compromisso social e ambiental da comunidade empresarial. Introdução A importância do conceito de responsabilidade social dentro das empresas do novo milênio torna-se mais evidente pela necessidade da preservação do bem estar da sociedade mundial. Com a economia globalizada e com informações ágeis e transparentes, há um maior impulsionamento da preocupação de realizar e divulgar balanços sociais.

2 2 Este artigo aborda a responsabilidade social corporativa e a importância da publicação do balanço social, pois a sociedade exige saber os benefícios e compromissos que a empresa tem para com ela. O artigo enfoca, ainda, que o profissional contábil deve assumir uma nova postura no contexto empresarial, o papel de incentivar, no interior da empresa, a preocupação com o compromisso social e ambiental da comunidade empresarial. Responsabilidade Social Empresarial Os resultados da abertura econômica, combinada com o processo de privatizações de grandes empresas públicas nacionais revelaram um alto custo para a população. Sabe-se que o atual modelo econômico vem gerando enormes desequilíbrios: por um lado, muita riqueza e fartura no mundo; por outro, muita miséria, degradação ambiental e poluição. Neste contexto de crise econômica, das relações de trabalho, de globalização, de privatizações, cresce a busca por valores éticos e a discussão sobre o papel das instituições como agentes sociais no processo de desenvolvimento sustentável. O desenvolvimento sustentável refere-se à satisfação das necessidades do presente, sem comprometer a capacidade e as necessidades de futuras gerações. Atividade econômica, meio ambiente e bem-estar da sociedade formam a base do desenvolvimento sustentável. Uma empresa inserida no seu campo de atuação, trabalha em conjunto com os recursos físicos, naturais, tecnológicos e financeiros. Todos componentes do meio que, posteriormente transformar-se-ão em bens e serviços necessários para a sobrevivência humana, precisam ser alocados de maneira eficaz. Nos países desenvolvidos e agora também no Brasil, cada vez mais ganha vigor e atualidade a discussão sobre o papel das empresas como agentes sociais no processo de desenvolvimento. Torna-se fundamental que as empresas assumam não só o papel de produtoras de bens e serviços mas também o de responsável pelo bem-estar de seus colaboradores. Atualmente existem vários elementos que contribuem para a caracterização de que vêm sendo abertos novos horizontes para a constituição de um maior envolvimento por parte das empresas brasileiras com a questão social. Entre as organizações empresariais criadas com a idéia de expandir a noção de responsabilidade social do empresariado brasileiro está o Instituto Ethos. Segundo esta organização, As empresas são importantes agentes de promoção do desenvolvimento econômico e do avanço tecnológico que esta transformando rapidamente o nosso planeta em uma aldeia global. Com a crescente interdependência de todos, o bem estar da humanidade depende cada vez mais de uma ação cooperativa em nível local, regional, nacional e internacional. É fundamental que exista uma consciência global que engaje todos num processo de desenvolvimento que coloque como meta a preservação do meio ambiente, do patrimônio cultural, a promoção dos direitos humanos, e a construção de uma sociedade economicamente prospera e socialmente justa. A participação do setor empresarial por sua capacidade criadora, seus recursos e sua liderança é crucial.

3 3 Esta organização pretende cumprir o papel de desenvolver e organizar vários fóruns de discussão e debate nos quais o tema central é o envolvimento dos empresários com a questão social e a necessidade de que exista uma maior conscientização sobre o papel deste segmento para o desenvolvimento brasileiro. Definição e campos de atuação Muitos são os conceitos de responsabilidade social, todos relacionando-a com o comportamento ético e moral das empresas junto à sociedade. Segundo Villela, (1999, p.2): O termo responsabilidade social nada mais é que o comprometimento do empresário com a adoção de um padrão ético de comportamento, contribuindo para o desenvolvimento econômico, uma estratégia que não só melhora a qualidade de vida de seus funcionários, mas a multiplica por meio de suas famílias, da comunidade, da sociedade. É a empresa atuando como agente social no processo de desenvolvimento. E, de fato, pode-se observar que muitas empresas têm levado a sério suas relações com a comunidade, com o meio ambiente e com seu próprio corpo de funcionários. Até porque, nos últimos anos, essas relações tornaram-se uma questão de estratégia financeira e de sobrevivência empresarial. Isto sem falar, é claro, do lado ético e humano da responsabilidade social. Desta forma, muitos empresários já despertaram - e outros estão despertando - para o fato de que auferir grandes lucros à custa da saúde física e mental dos empregados, da destruição do meio ambiente e do desprezo por uma parcela considerável da sociedade pode acabar gerando prejuízos a longo prazo. A empresa e o empresário que trata a sociedade com negligência, virando as costas para os problemas econômicos e sociais que estão a sua volta, pode pagar caro por isso. E um bom exemplo é a questão da violência. Para isso basta lembrar os altíssimos investimentos em segurança e proteção - tanto pessoal, quanto patrimonial - que a violência e a criminalidade acabam gerando. E é assim, nesta perversa relação entre a fome, a miséria e a má distribuição de renda acrescida de muita ignorância e analfabetismo, que engendra-se um mercado consumidor cada vez mais restrito, que exclui uma enorme quantidade de potenciais consumidores, cada vez menos qualificados e pouco exigentes. Os investimentos na própria empresa também são de suma importância para a sobrevivência no mundo atual. Desta forma, quem não investe na educação e no progresso dos seus próprios funcionários e não está atento com a saúde e a alimentação de toda equipe - pagando baixos salários e exigindo longas jornadas de trabalho - só vai colher baixa produtividade, pouco compromisso e dedicação. Além de muito desperdício de materiais e matérias primas. Como da mesma forma e pelos mesmos motivos, terá funcionários faltosos e grande rotatividade de mão-de-obra, que obviamente vai acabar comprometendo a qualidade dos produtos e serviços, num enorme desperdício de treinamento e formação. Outro fator preponderante na responsabilidade social das empresas é a questão do meio ambiente. Além da destruição da vida e a própria deterioração da qualidade de vida de toda a sociedade, que envolve uma questão moral, existe a questão dos gastos. Na mesma medida que a destruição do meio ambiente traz o ônus das multas e dos processos por crimes ambientais, a fiscalização e a intervenção por parte do poder público e da própria sociedade podem gerar muitas despesas num período de tempo muito curto. Ou seja, para não ser interrompida por medida legal a produção de bens e serviços de determinada empresa, é importante o contínuo investimento em meio ambiente. Por outro lado, uma parte da sociedade civil está cada vez mais exigente. Atenta aos acontecimentos e preocupada com o

4 4 futuro do planeta, não quer consumir produtos e objetos que sejam produzidos a partir da degradação do meio ambiente ou que utilizem matérias primas poluidoras ou nocivas à saúde. Esta mesma sociedade está cada vez mais preocupada com abusos e discriminações praticadas na sociedade e não tolera coisas produzidas por empresas relacionadas com casos de racismo ou preconceitos. Ou sequer associada a qualquer abuso ou discriminação em relação às mulheres, aos deficientes, à exploração de mão-de-obra infantil ou ligada a qualquer tipo de trabalho escravo ou falta de liberdade associativa. E essas coisas vão ficando cada vez mais difíceis de se ocultar neste mundo globalizado. Assim, mais do que nunca, é preciso mostrar para a sociedade como um todo - e para o mundo - qual a relação que determinada empresa têm, ou não, com a sociedade. Ou seja, é necessário tornar público, divulgar com transparência e dar ênfase na responsabilidade social das empresas. A mudança nos valores culturais dos empresários Em termos de valores culturais há alguns elementos que apontam para transformações no perfil do empresariado brasileiro. Sobre isso podem ser retirados alguns dados interessantes de pesquisa realizada pela empresa de consultoria InterScience, em 1998 e 1999, junto a 1000 empresários e executivos de 603 companhias de diversas áreas com o fim de apontar as empresas mais admiradas no Brasil e suas principais qualidades a partir de oito itens: qualidade de produtos e serviços; inovação; marcas fortes e desejadas pelo mercado; qualidade do ambiente do trabalho e desenvolvimento profissional; qualidade de administração; solidez financeira; responsabilidade comunitária e ambiental e compromisso com o desenvolvimento do país. Um ponto que se destaca é que, de um ano para outro, ao mesmo tempo que houve uma redução do número de entrevistados que apontaram fatores puramente econômicos como, por exemplo a solidez financeira, enquanto principal característica de uma empresa admirada, também houve o crescimento da valorização de fatores como a participação em ações sociais da empresa, seu estímulo ao desenvolvimento do país e à qualidade dos seus produtos e serviços. Em termos das dez empresas brasileiras mais admiradas, pelo menos seis possuem destacados investimentos na área social e, duas publicam o Balanço Social de acordo com as normativas do IBASE. Isto, se por um lado não pode ser superestimado, sem dúvida representa um dado bastante interessante num campo de atuação o empresarial geralmente guiado pelos interesses financeiros e mercantis. Outros dados que auxiliam a caracterizar o que consideramos como mudanças de perfil empresarial encontram-se numa recente pesquisa coordenada pela Comunidade Solidária e intitulada: Estratégias de Empresas no Brasil; Atuação Social e Voluntariado, que analisou 1200 empresas de pequeno, médio e grande porte em todo país. Entre os diversos dados importantes levantados pela pesquisa, constata-se que 56% das empresas analisadas declara investir em questões sociais, sendo a maioria destas empresas com mais de 100 funcionários e vinculadas, ou ao capital multinacional, ou ao privado nacional. A maioria destes investimentos estão dirigidos para as áreas da educação (40,29%), da saúde (26.01%) e da arte & cultura (22.01%); e pretendem atingir prioritariamente crianças e adolescentes (47%), adultos (30%) e famílias (16%). Em termos do tipo de atuação social dos empresários, o mencionado estudo aponta que a maioria das empresas (66%) opta pelas doações, tanto financeiras quanto de produtos; já 21% das empresas optam por programas próprios de intervenção social principalmente através

5 5 de fundações, creches, escolas, etc. por fim 23% apostam em outras formas de intervenção, seja através de formação de parcerias, programas de voluntariado e outras. Um ponto importante que estes dados revelam é que, mesmo considerando que a maior parte das empresas entrevistadas afirma realizar uma modalidade bastante tradicional de atuação social, através de doações, quase a metade das restantes (44%) apostam em formas de intervenção social bastante distantes da caracterização de filantropia ou de ajuda aos pobres. Aqui cabe uma pequena nota explicativa sobre a diferenciação que fazemos entre as diversas formas de investimento social. Por filantropia entendemos toda a ação centrada na doação de bens e serviços, sejam alimentos, bens permanentes, etc. Esta filantropia não recupera o sentido da cidadania dos indivíduos, mas simplesmente atenua as desigualdades sociais num determinado momento histórico. Já por solidariedade compreendemos um conjunto de ações que estão direcionadas para a recuperação da cidadania dos setores excluídos socialmente, queremos dizer: que estimulam a organização e a geração de ações coletivas entre os já referidos segmentos sociais. Atualmente, tanto as políticas próprias de intervenção social quanto o estimulo ao voluntariado, organizadas, em muitas ocasiões, por empresários e empresas, tendem a valorizar muito mais a reconstrução das relações sociais abaladas pela radicalização das desigualdades e construir, não laços de compaixão, mas de solidariedade e empatia. Um elemento que vem enriquecer bastante a discussão sobre esse tema é o do trabalho voluntário, queremos dizer, da realização de atividades sociais, muitas vezes especializadas, parte dos cidadãos sem vínculo profissional direto ou remuneração monetária. Sobre este aspecto também no nível das empresas há várias iniciativas para estimular a realização de trabalhos voluntários em comunidades carentes e, em alguns casos mais avançados, a própria empresa autoriza seus funcionários a dedicarem horas do seu expediente de trabalho, para realização destas atividades. A respeito disto o citado estudo da Comunidade Solidária aponta que apesar das empresas reconhecerem, numa porcentagem considerável (48%), a existência de voluntários entre seus trabalhadores, há um desconhecimento bastante grande sobre a possibilidade de realização de atividades voluntárias em horário de trabalho. Dos entrevistados 34% responderam que não sabiam se a atividade voluntária se realizava em horário de trabalho, 49% não respondeu e apenas 17% admitiram a existência desse fato. Os dados acima deixam entrever que, em sua grande maioria, o trabalho social voluntário é mais uma atitude individual do funcionário, do que uma política da empresa no campo social e, portanto, muito deve se avançar neste campo. Balanço Social Surgimento e Evolução Na década de 60, o repúdio da população à guerra do Vietnã deu início a um movimento de boicote à aquisição de produtos e ações de empresas que estavam ligadas de alguma forma a esse conflito armado. Fatores que afetavam negativamente o meio ambiente e colocavam em risco a própria sobrevivência do homem no planeta passaram a ser denunciados por várias instituições da sociedade civil, como as igrejas e fundações. O

6 6 público, diante do esforço das companhias, também não poderia ficar indiferente, aderindo aos interesses sociais. Como uma reação às pressões da sociedade, que exigia nova postura ética, as empresas passaram a prestar contas de suas ações justificando seu objetivo social, com o intuito de melhorar a imagem junto a consumidores e acionistas. Isso fez com que surgisse nos Estados Unidos a preocupação por parte das empresas em fornecer ao público informações sobre suas atividades no campo social. A idéia de responsabilidade social das empresas popularizou-se na Europa, nos anos 70. Essa idéia levou várias empresas a publicar quadros com dados relativos à gestão do pessoal, às condições sociais, juntamente com as tradicionais demonstrações financeiras. Em 1971, a companhia alemã STEAG produziu uma espécie de relatório social, um balanço de suas atividades sociais. Porém, o que pode ser classificado como um marco na história dos balanços sociais, propriamente dito, aconteceu na França em 72: foi o ano em que a empresa SINGER fez o, assim chamado, primeiro Balanço Social da história das empresas. Portanto, a pressão dos cidadãos através de associações, sindicatos, clube de investidores e, conseqüentemente, a resposta das empresas, elaborando e divulgando relatórios com informações de caráter social, resultou no que hoje se chama de Balanço Social. A França foi a primeira nação a tornar obrigatória a elaboração do Balanço Social. Desde 1977 todas as empresas com mais de 300 funcionários (a lei n.º , de 12 de julho de 1977, incluiu as empresas com 750 ou mais empregados; em 1982, a obrigatoriedade passou a valer para aquelas com 300 ou mais empregados) têm que elaborar o Balanço Social. Diversos países da Europa foram influenciados pela França e hoje também exigem a elaboração do documento, entre eles, Alemanha, Holanda, Bélgica, Espanha, Inglaterra e Portugal. No Brasil a idéia começa a ser discutida ainda nos anos 60 com a criação da Associação dos Dirigentes Cristãos de Empresas (ADCE). Uma mudança da mentalidade empresarial já pode ser notada na Carta de Princípios do Dirigente Cristão de Empresas, publicada em Um dos princípios desta associação baseia-se na aceitação por seus membros de que a empresa, além de produzir bens e serviços, possui a função social que se realiza em nome dos trabalhadores e do bem-estar da comunidade. Embora a idéia já motivasse discussões, apenas em 1977 mereceu destaque a ponto de ser tema central do 2º Encontro Nacional de Dirigentes de Empresas. Na década de 80, a Fundação Instituto de Desenvolvimento Empresarial e Social (FIDES) chegou a elaborar um modelo. Mas somente em 1984 é publicado o primeiro balanço social de uma empresa brasileira, a Nitrofértil. Oito anos depois, o Banco do Estado de São Paulo (Banespa) publica um relatório completo divulgando todas as suas ações sociais; e a partir de 1993, várias empresas de diferentes setores passam a divulgar o balanço anualmente. Mas a proposta só ganha maior destaque na mídia e visibilidade nacional quando o sociólogo Herbert de Souza, o Betinho, lança, em 16 de junho de 1997, uma campanha pela divulgação do balanço social. Com o apoio de lideranças empresarias, da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), autarquia do Ministério da Fazenda que fiscaliza as bolsas de valores; da Gazeta Mercantil, o mais importante jornal especializado em economia e negócios do Brasil; de muitas empresas (Xerox, Banco do Brasil, Banco do Nordeste, Glaxo Wellcome, Usiminas, entre outras); e de suas instituições representativas (Firjan, Abrasca, Abamec, Febraban, Associação Comercial do Rio de Janeiro), a campanha decolou e vem suscitando uma série de debates através da mídia e em seminários, encontros e simpósios.

7 7 Em novembro de 1997, novamente em parceria com a Gazeta Mercantil, o Ibase lança o Selo do Balanço Social para estimular a participação das companhias. O selo, num primeiro momento, será oferecido a todas as empresas que divulgarem o balanço social no modelo proposto pelo Ibase. Através deste Selo as empresas podem mostrar - em seus anúncios, embalagens, balanço social, sites e campanhas publicitárias - que investem em educação, saúde, cultura, esportes e meio ambiente. Hoje, apesar de ainda tramitar no Congresso Nacional projeto regulamentando e dispondo sobre a obrigatoriedade do balanço social, já é possível apostar no sucesso da campanha independentemente de sua elaboração vir a ser obrigação legal, porque o processo de construção de uma nova mentalidade empresarial está em curso. O projeto de lei n.º 3.116/97, de autoria das então deputadas Marta Suplicy, Maria da Conceição Tavares e Sandra Starling, prevê a obrigatoriedade para as empresas privadas com cem empregados ou mais, e para as demais, independentemente do número de funcionários. Definição Segundo Nelson Gomes Teixeira, é "um instrumento colocado na mão de empresários para que possam refletir, medir, sentir como vai tal empresa, o seu empreendimento no campo social". O balanço social é um demonstrativo publicado anualmente pela empresa reunindo um conjunto de informações sobre os projetos, benefícios e ações sociais dirigidas aos empregados, investidores, analistas de mercado, acionistas e à comunidade que recebe sua influência direta. É também um instrumento estratégico para avaliar e multiplicar o exercício da responsabilidade social corporativa. No balanço social a empresa mostra o que faz por seus profissionais, dependentes, colaboradores e comunidade, dando transparência às atividades que buscam melhorar a qualidade de vida para todos. Ou seja, sua função principal é tornar pública a responsabilidade social empresarial, construindo maiores vínculos entre a empresa, a sociedade e o meio ambiente. Todo mundo sabe que um balanço é apenas um instrumento de aferição, de demonstração do que se passa com uma empresa. Ele não pode refletir o que não foi feito. Embora tenha sua origem na contabilidade, não deve ser visto como um demonstrativo meramente contábil, mas como uma forma de explicitar a preocupação das empresas com o cumprimento de sua responsabilidade social. Constitui-se num distintivo de qualidade para aqueles que o adotarem, não podendo ser confundido com a vitalidade econômica da empresa, medida por clássicos indicadores de seu desempenho econômico-financeiro e investimento tecnológico. Enfim, fazer e publicar o balanço social é mudar a visão tradicional, em que a empresa deveria tratar apenas de produzir e obter lucro, sem se preocupar com a satisfação de sua força de trabalho e com o ambiente externo; para uma visão moderna em que os objetivos da empresa incorporam sua responsabilidade social. Beneficiários

8 8 Como dizia Betinho, o Balanço Social não tem donos, só beneficiários. Ele favorece a todos os grupos que interagem com a empresa. Fornece informações úteis aos dirigentes, para a tomada de decisão no que se refere aos programas sociais. Também é um instrumento de gestão. É natural que os indicadores do balanço social estimulem a participação voluntária dos empregados na escolha dos programas sociais da empresa, o que acarreta um grau mais elevado de integração nas relações entre dirigentes e funcionários, pois eles têm a garantia de que as expectativas chegarão até os patrões de uma maneira sistematizada e quantificada. Informa aos fornecedores e investidores como a empresa encara suas responsabilidades quanto aos seus recursos humanos, o que é um bom indicador da forma como a empresa é administrada. Dá uma idéia da mentalidade dos dirigentes da companhia aos consumidores, o que pode ser associado à qualidade do produto ou serviço que a empresa oferece. Além disso ajuda o Estado na formulação das políticas públicas, ao qual cabe a concessão de subsídios, importantes para a elaboração de normas legais que regulamentem, de maneira mais adequada, a atividade das empresas para o bem-estar individual e da comunidade. Auxilia a todos sem distinção, chegando ao lucro sem ultrapassar os limites sociais. Por conseqüência, mais lucro, maior satisfação dos funcionários e consumidores. Finalidade O Ibase, uma pequena organização da sociedade civil criada pelo sociólogo Herbert de Souza, engaja-se na idéia de divulgação do Balanço Social exercendo aquilo que é sua missão: identificar questões, propor alternativas, interpelar, debater e mobilizar diferentes setores da sociedade brasileira para fazer a sua parte e enfrentarmos juntos as situações e processos que condenam à miséria e pobreza milhões de brasileiros. A sua exclusão dos direitos econômicos, sociais e culturais é incompatível com a democracia e limita nossa própria cidadania. A idéia do Balanço Social é, sem dúvida, uma interpelação às empresas, mas sobretudo um convite para que demonstrem, de forma transparente, como assumem a sua responsabilidade social e cidadã. Uma demonstração inequívoca de responsabilidade social e cidadã. A empresa decide expor-se, se revelar, mostrar como exerce seus deveres em face das nossa imensa tarefa de construção de uma sociedade democrática, justa e sustentável. A obrigação das empresas neste ponto é, acima de tudo, expressão das bases éticas em que assenta a atividade econômica. Assim, a finalidade principal dessa divulgação está ligada à ética. Porém há vários outros benefícios, já que: Agrega valor, pois o balanço social traz um diferencial para a imagem da empresa que vem sendo cada vez mais valorizado por investidores e consumidores no Brasil e no mundo; diminui os riscos, tendo em vista que num mundo globalizado, onde informações sobre empresas circulam pelos mercados internacionais em minutos, uma conduta ética e transparente tem que fazer parte da estratégia de qualquer organização nos dias de hoje;

9 9 é um moderno instrumento de gestão, sendo que sua elaboração é uma valiosa ferramenta para a empresa gerir, medir e divulgar o exercício da responsabilidade social em seus empreendimentos; é instrumento de avaliação para os analistas de mercado, investidores e órgãos de financiamento (como BNDES, BID e IFC), que já incluem o balanço social na lista dos documentos necessários para se conhecer e avaliar os riscos e as projeções de uma empresa; é inovador e transformador. Ser capaz de realizar e publicar balanço social anualmente é mudar a antiga visão, indiferente à satisfação e o bem-estar dos funcionários e clientes, para uma visão moderna em que os objetivos da empresa incorporam as práticas de responsabilidade social e ambiental. Modelo e Preenchimento A prática tem sido uma forma de apresentação das informações livre, o que torna difícil uma avaliação adequada da função social da empresa, já que ela tende a informar apenas o que lhe parece conveniente sem dimensionar valores de gastos na maioria das vezes. Essa forma reduz o balanço social a uma mera peça de marketing. Por entender que a simplicidade é a garantia do envolvimento do maior número de companhias, o Ibase desenvolveu um modelo que tem a vantagem de estimular todas as empresas a divulgar seu balanço social independentemente de seu porte e setor de atuação. Para complementar o estímulo, em 1998 o Ibase lançou o Selo Balanço Social Ibase/Betinho. O selo é conferido anualmente a todas as empresas que publicam o balanço social no modelo sugerido pelo Ibase, dentro da metodologia e dos critérios propostos. Para que este instrumento não se torne apenas uma peça de marketing é fundamental a predominância de dados que possam ser expressos em valores financeiros ou quantitativamente. É claro que nem sempre correlacionar fatores financeiros com fatores sociais permite uma correta avaliação, porém, a construção de índices ajudará nas análises comparativas, seja da própria empresa ao longo de um período, seja entre empresas de um mesmo setor. O mercado será o grande auditor das empresas. O modelo oferecido para a divulgação do Balanço Social é tão simples que parece óbvio. Abordando as dimensões fundamentais e a transparência. Antes de mais nada, a empresa é um organismo social vivo, composto de gente, assim, o que acontece com o pessoal da empresa é socialmente relevante. Como dizia Betinho, Não podemos aceitar que os trabalhadores entrem na empresa como fator de produção e saiam como problema social. Os indicadores laboriais, juntamente com os indicadores da composição do quadro funcional e de sua saúde, são centrais num Balanço Social e os melhores indicadores de sua responsabilidade social. Um outro conjunto de indicadores propostos pelo Ibase tem a ver com a contribuição da empresa para a sociedade. Os tributos que a empresa paga a governos talvez caracterizem o mais importante. Trata-se de uma contribuição social compulsória, uma ressocialização impositiva do valor agregado, que é significativa em relação ao negócio e tem o objetivo de distribuir melhor a renda. Porém, é variável de um ramo a outro, pesando diferentemente conforme o setor.

10 10 Os investimentos no meio ambiente estão juntamente com os tributos. Alguns hoje impositivos, mas na sua maior parte dependentes da decisão estratégica das próprias empresas. A crise ambiental é a outra faceta da crise social, produzir é sempre adaptar o meio ambiente às necessidades humanas. A ruptura com o ciclo vital, pondo em risco a sustentabilidade, é um dos maiores desafios de nosso modelo de desenvolvimento. Por fim, os investimentos na comunidade em que atua a empresa. Todos, inclusive as empresas, mesmo no mundo globalizado e virtual em que estão inseridos, ainda têm laços concretos com um local e uma comunidade. Globalizadas são as percepções e estratégias, mas há o compartilhamento de um mesmo espaço e de uma mesma cultura. Integrar isto na estratégia empresarial é investir na comunidade, nas suas necessidades. Tais investimentos, por pequenos que sejam, revelam o quanto a empresa se abre para a questão social. Modelo IBASE de Elaboração do Balanço Social Instruções para o preenchimento Este Balanço Social (BS) deve apresentar os projetos e as ações sociais e ambientais Realização efetivamente realizados pela empresa. Sugestão: este BS deve ser o resultado de amplo processo participativo que envolva a comunidade interna e externa. Publicação Este BS deve ser apresentado como complemento em outros tipos de demonstrações financeiras e socioambientais; publicado isoladamente em jornais e revistas; amplamente divulgado entre funcionários, clientes, fornecedores e a sociedade. Pode ser acompanhado de outros itens e de informações qualitativas (textos e fotos) que a empresa julgue necessários. Selo "Balanço Social Ibase/Betinho" A empresa que realizar e publicar o seu balanço social, utilizando este modelo mínimo sugerido pelo Ibase, recebe o direito de utilizar o Selo Balanço Social Ibase/Betinho nos seus documentos, relatórios, papelaria, produtos, embalagens, site e etc. Mais informações: Restrições: o Selo Ibase/Betinho NÃO será fornecido às empresas de cigarro/fumo, armas de fogo/munições, bebidas alcoólicas ou que estejam comprovadamente envolvidas com exploração de trabalho infantil.

11 11 1) Base de Cálculo Itens Incluídos Receita Líquida Resultado Operacional Folha de Pagamento Bruta Receita bruta excluída dos impostos, contribuições, devoluções, abatimentos e descontos comerciais Lucro ou prejuízo apresentado pela empresa no período Valor total da folha de pagamento 2) Indicadores Sociais Internos Alimentação Previdência privada Saúde Educação Cultura Capacitação e desenvolvimento profissional Creches ou auxílio-creche Participação nos lucros ou resultados Outros benefícios Gastos com restaurante, vale-refeição, lanches, cestas básicas e outros relacionados à alimentação dos empregados Planos especiais de aposentadoria, fundações previdenciárias, complementações de benefícios aos aposentados e seus dependentes Plano de saúde, assistência médica, programas de medicina preventiva, programas de qualidade de vida e outros gastos com saúde, inclusive dos aposentados Gastos com ensino regular em todos os níveis, reembolso de educação, bolsas, assinaturas de revistas, gastos com biblioteca (excluído pessoal) e outros gastos com educação Gastos com eventos e manifestações artísticas e culturais (música, teatro, cinema, literatura e outras artes) Recursos investidos em treinamentos, cursos, estágios (excluído os salários) e gastos voltados especificamente para capacitação relacionada com a atividade desenvolvida pelos empregados Creche no local ou auxílio-creche aos empregados Participações que não caracterizem complemento de salários Seguros (parcela paga pela empresa), empréstimo (só o custo), gastos com atividades recreativas, transportes, moradia e outros benefícios oferecidos os empregados podem ser aqui enumerados

12 12 3) Indicadores Sociais Externos Total das contribuições para a sociedade Tributos (excluídos encargos sociais) Somatório dos investimentos na comunidade que aparecem discriminados. Não incluir os gastos/investimentos declarados nos Indicadores Sociais Internos. Os itens na tabela aparecem como indicação de setores importantes onde a empresa deve investir, porém podem aparecer aqui somente os investimentos e contribuições que a empresa realiza regularmente (ação focalizada em educação, por exemplo) Impostos, contribuições e taxas federais, estaduais e municipais 4) Indicadores Ambientais Relacionados com a operação da empresa Em programas/projetos externos Investimentos, monitoramento da qualidade dos resíduos/efluentes, despoluição, gastos com a introdução de métodos não-poluentes, auditorias ambientais, programas de educação ambiental para os funcionários e outros gastos com o objetivo de incrementar a qualidade ambiental na operação da empresa Despoluição, conservação de recursos ambientais, campanhas ambientais, educação ambiental para a comunidade externa e para sociedade 5) Indicadores do Corpo Funcional Nº de negros que trabalha na empresa Considerar como trabalhadores negros o somatório de indivíduos classificados como pretos e pardos (conforme a RAIS) 6) Informações Relevantes Relação entre a maior e a menor remuneração Número total de acidentes de trabalho Todos os acidentes de trabalho registrados durante o ano Resultado da divisão da maior remuneração pela menor

13 13 7) Outras Informações Este espaço está disponível para que a empresa agregue outras informações importantes quanto ao exercício da responsabilidade social e da cidadania empresarial O Papel do Profissional Contábil A disseminação de uma cultura de consumo mais universalizada, tornando a sociedade mais exigente com relação aos bens e serviços oferecidos pelas empresas, e a incorporação por parte da sociedade brasileira, da cultura internacional onde exige-se maior transparência, não somente das organizações mercantis, mas também de outros segmentos de serviços, está nos exigindo cada vez mais informações constantemente atualizadas. Somente adotando um aprendizado de valores sociais será possível atingir a qualificação desejada pela sociedade e pela comunidade empresarial. Assim, a escolaridade do futuro profissional deve contemplar não somente conhecimentos técnico-científicos relativos à Ciência Contábil, mas também conteúdos que proporcionem o exercício do aprendizado dos valores sociais. Cabe aos profissionais da Contabilidade a responsabilidade pela maximização da utilidade da informação contábil e todo o trabalho de procurar atender aos diferentes usuários destas informações. Não podemos deixar que a Contabilidade seja apenas um retrato histórico da situação passada na entidade. Ela deve, além disso, representar uma ferramenta essencial para projeções de situações patrimoniais e resultados futuros planejados. Além disso, reforça a relevância social da profissão contábil, ultrapassando os limites corporativos, para prestar informações importantes à toda aldeia global. Com as mudanças impostas pelo mundo globalizado, a importância do papel social do serviço prestado pelo profissional contábil passa a ter maior ênfase. Conclusão Uma empresa socialmente responsável é aquela capaz de ser identificada, interna e externamente, como uma empresa que exerce cidadania. Sendo assim, deve possuir habilidade para criar e desenvolver modelos, incentivos e planos sociais para a comunidade. O balanço social apresenta-se como um demonstrativo de informações sociais, sendo sua publicação importante para salientar a responsabilidade social das empresas. A publicação do mesmo, indica a preocupação da empresa com o meio ambiente, com a comunidade e com seu quadro de funcionários. O contabilista possui uma função social de relevância nas comunidades onde atua, seja como executor, assessor ou simples colaborador do empresariado na sua relação com a sociedade, em virtude do seu juramento na defesa de interesses coletivos e como defensor de eqüidade e justiça, na apuração correta da distribuição da riqueza, seja via tributos ou projetos de parceira social.

14 14 Bibliografia ASHLEY, Patrícia Almeida. O que é responsabilidade social nos negócios? Disponível em < Acesso em 15.jun DUARTE, Cleuso Damasceno e DIAS, José Maria. Responsabilidade Social: A empresa hoje. Rio: LTE GRZYBOWSKI, Cândido. Balanço Social: um convite à transparência das empresas. Disponível em < Acesso em 14. jul GUSMÃO, Marcos. Por que seu emprego pode estar em perigo. Você S/A. Maio < Acesso em 10.jun < Acesso em 10.jun.2002 < Acesso em 15.jun KANITZ, Stephen. O que é o terceiro setor?. Disponível em < Acesso em 20.abr MOREIRA, Joaquim Manhães. A ética nas relações empresariais brasileiras. Gazeta Mercantil, São Paulo, 31.jan Legislação e jurisprudência, p.2. Disponível em < Acesso em 15.jun OLAK, Paulo Arnaldo. Contabilidade de Entidades sem Fins Lucrativos não Governamentais. Dissertação de Mestrado. São Paulo: FEA/USP, RABAÇA, Carlos Alberto. Empresas socialmente responsáveis. Jornal do Brasil, 07.jan.2001, p.11. Disponível em <http//ethos,org.br.htm>. Acesso em 15.jun ROBBINS, S. Couter M. Responsabilidade e Ética da Administração. São Paulo. Printice Hall do Brasil SUCUPIRA, João. A responsabilidade social das empresas. Disponível em < Acesso em 14.jul TORRES, Ciro. Responsabilidade social e transparência. Disponível em < Acesso em 14.jul VILLELA, Milú. Respeito e responsabilidade social. Folha de São Paulo. p.1-3, 26.jul.1999.

Questionário para Instituidoras

Questionário para Instituidoras Parte 1 - Identificação da Instituidora Base: Quando não houver orientação em contrário, a data-base é 31 de Dezembro, 2007. Dados Gerais Nome da instituidora: CNPJ: Endereço da sede: Cidade: Estado: Site:

Leia mais

A consolidação do modelo

A consolidação do modelo C A P Í T U L O 2 A consolidação do modelo Nos últimos anos, o balanço social modelo Ibase tornou-se a principal ferramenta por meio da qual as empresas são estimuladas a conhecer, sistematizar e apresentar

Leia mais

Balanço Social das Empresas

Balanço Social das Empresas Balanço Social das Empresas Aqui inicia-se a construção do Balanço Social de sua empresa, no modelo proposto pelo Ibase. Este importante documento deve ser resultado de um amplo processo participativo

Leia mais

BALANÇO SOCIAL. Prof. Edson Degraf 1

BALANÇO SOCIAL. Prof. Edson Degraf 1 BALANÇO SOCIAL Prof. Edson Degraf 1 O balanço social é uma demonstração que pode ser publicada anualmente pelas empresas, e que reúne uma série de informações sobre sua atuação social, como por exemplo:

Leia mais

Prefeitura Municipal de Botucatu

Prefeitura Municipal de Botucatu I- Identificação: Projeto Empresa Solidária II- Apresentação : O Fundo Social de Solidariedade é um organismo da administração municipal, ligado ao gabinete do prefeito, que atua em diversos segmentos

Leia mais

Importância da normalização para as Micro e Pequenas Empresas 1. Normas só são importantes para as grandes empresas...

Importância da normalização para as Micro e Pequenas Empresas 1. Normas só são importantes para as grandes empresas... APRESENTAÇÃO O incremento da competitividade é um fator decisivo para a maior inserção das Micro e Pequenas Empresas (MPE), em mercados externos cada vez mais globalizados. Internamente, as MPE estão inseridas

Leia mais

ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS

ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS APRESENTAÇÃO ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS Breve histórico da instituição seguido de diagnóstico e indicadores sobre a temática abrangida pelo projeto, especialmente dados que permitam análise da

Leia mais

POLÍTICAS DE GESTÃO PROCESSO DE SUSTENTABILIDADE

POLÍTICAS DE GESTÃO PROCESSO DE SUSTENTABILIDADE POLÍTICAS DE GESTÃO PROCESSO DE SUSTENTABILIDADE 1) OBJETIVOS - Apresentar de forma transparente as diretrizes de sustentabilidade que permeiam a estratégia e a gestão; - Fomentar e apoiar internamente

Leia mais

Promover um ambiente de trabalho inclusivo que ofereça igualdade de oportunidades;

Promover um ambiente de trabalho inclusivo que ofereça igualdade de oportunidades; POLÍTICA DE SUSTENTABILIDADE OBJETIVO Esta Política tem como objetivos: - Apresentar as diretrizes de sustentabilidade que permeiam a estratégia e a gestão; - Fomentar e apoiar internamente as inovações

Leia mais

4º Período Ciências Contábeis Aulas 03 e 04 11.02.2014 Semana 2. Contabilidade e Responsabilidade Socioambiental

4º Período Ciências Contábeis Aulas 03 e 04 11.02.2014 Semana 2. Contabilidade e Responsabilidade Socioambiental 4º Período Ciências Contábeis Aulas 03 e 04 11.02.2014 Semana 2 Contabilidade e Responsabilidade Socioambiental 1 RESPONSABILIDADE SOCIAL: conceitos e importância Responsabilidade trata-se do cargo ou

Leia mais

RELATÓRIO DAS ATIVIDADES 2004

RELATÓRIO DAS ATIVIDADES 2004 RELATÓRIO DAS ATIVIDADES 2004 1. Palestras informativas O que é ser voluntário Objetivo: O voluntariado hoje, mais do que nunca, pressupõe responsabilidade e comprometimento e para que se alcancem os resultados

Leia mais

Política de Sustentabilidade das empresas Eletrobras

Política de Sustentabilidade das empresas Eletrobras Política de Sustentabilidade das empresas Eletrobras 1. DECLARAÇÃO Nós, das empresas Eletrobras, comprometemo-nos a contribuir efetivamente para o desenvolvimento sustentável, das áreas onde atuamos e

Leia mais

A história do Balanço Social

A história do Balanço Social C A P Í T U L O 1 A história do Balanço Social D esde o início do século XX registram-se manifestações a favor de ações sociais por parte de empresas. Contudo, foi somente a partir da década de 1960, nos

Leia mais

Gestão do Conhecimento A Chave para o Sucesso Empresarial. José Renato Sátiro Santiago Jr.

Gestão do Conhecimento A Chave para o Sucesso Empresarial. José Renato Sátiro Santiago Jr. A Chave para o Sucesso Empresarial José Renato Sátiro Santiago Jr. Capítulo 1 O Novo Cenário Corporativo O cenário organizacional, sem dúvida alguma, sofreu muitas alterações nos últimos anos. Estas mudanças

Leia mais

Resultados da Pesquisa IDIS de Investimento Social na Comunidade 2004

Resultados da Pesquisa IDIS de Investimento Social na Comunidade 2004 Resultados da Pesquisa IDIS de Investimento Social na Comunidade 2004 Por Zilda Knoploch, presidente da Enfoque Pesquisa de Marketing Este material foi elaborado pela Enfoque Pesquisa de Marketing, empresa

Leia mais

Rafael Vargas Presidente da SBEP.RO Gestor de Projetos Sociais do Instituto Ágora Secretário do Terceiro Setor da UGT.RO

Rafael Vargas Presidente da SBEP.RO Gestor de Projetos Sociais do Instituto Ágora Secretário do Terceiro Setor da UGT.RO Abril/2014 Porto Velho/Rondônia Rafael Vargas Presidente da SBEP.RO Gestor de Projetos Sociais do Instituto Ágora Secretário do Terceiro Setor da UGT.RO Terceiro Setor É uma terminologia sociológica que

Leia mais

PUBLICADO EM 01/08/2015 VÁLIDO ATÉ 31/07/2020

PUBLICADO EM 01/08/2015 VÁLIDO ATÉ 31/07/2020 PUBLICADO EM 01/08/2015 VÁLIDO ATÉ 31/07/2020 INDICE POLÍTICA DE RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL 1. Objetivo...2 2. Aplicação...2 3. implementação...2 4. Referência...2 5. Conceitos...2 6. Políticas...3

Leia mais

estão de Pessoas e Inovação

estão de Pessoas e Inovação estão de Pessoas e Inovação Luiz Ildebrando Pierry Secretário Executivo Programa Gaúcho da Qualidade e Produtividade Prosperidade e Qualidade de vida são nossos principais objetivos Qualidade de Vida (dicas)

Leia mais

INDICADORES ETHOS PARA NEGÓCIOS SUSTENTÁVEIS E RESPONSÁVEIS. Conteúdo

INDICADORES ETHOS PARA NEGÓCIOS SUSTENTÁVEIS E RESPONSÁVEIS. Conteúdo Conteúdo O Instituto Ethos Organização sem fins lucrativos fundada em 1998 por um grupo de empresários, que tem a missão de mobilizar, sensibilizar e ajudar as empresas a gerir seus negócios de forma socialmente

Leia mais

A POLÍTICA AMBIENTAL NAS EMPRESAS

A POLÍTICA AMBIENTAL NAS EMPRESAS SEMANA AMBIENTAL NA BRASIMET 2006 CIDADANIA E EDUCAÇÃO PARA UM PLANETA MELHOR A POLÍTICA AMBIENTAL NAS EMPRESAS A atual conjuntura econômica e os novos cenários sócio-ambientais nacionais e internacionais

Leia mais

SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO E DESENVOLVIMENTO SOCIOECONÔMICO PROJETO

SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO E DESENVOLVIMENTO SOCIOECONÔMICO PROJETO SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO E DESENVOLVIMENTO SOCIOECONÔMICO PROJETO ABRIL / 2005 Apresentação SMPDSE SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO E A Secretaria Municipal de Planejamento e Desenvolvimento

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE CUSTOS NA ELABORAÇÃO DO PREÇO DE VENDA

A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE CUSTOS NA ELABORAÇÃO DO PREÇO DE VENDA 553 A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE CUSTOS NA ELABORAÇÃO DO PREÇO DE VENDA Irene Caires da Silva 1, Tamires Fernanda Costa de Jesus, Tiago Pinheiro 1 Docente da Universidade do Oeste Paulista UNOESTE. 2 Discente

Leia mais

Guia sobre Voluntariado Instituto Lina Galvani

Guia sobre Voluntariado Instituto Lina Galvani Guia sobre Voluntariado Instituto Lina Galvani Sumário Conceito de voluntário... 3 O que é e o que não é voluntariado... 3 Lei do voluntariado... 4 Voluntariado no Brasil... 4 Benefício do Voluntariado...

Leia mais

Objetivos e Riscos. ...todo investimento envolve uma probabilidade de insucesso, variando apenas o grau de risco.

Objetivos e Riscos. ...todo investimento envolve uma probabilidade de insucesso, variando apenas o grau de risco. Objetivos e Riscos Antes de investir é necessário ter em mente que há risco em qualquer investimento. O mercado financeiro pode lhe ajudar a multiplicar a sua poupança (não necessariamente a conta de poupança,

Leia mais

Atividade I Como podemos fortalecer o Núcleo na Região para garantir a continuidade dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio - ODMs?

Atividade I Como podemos fortalecer o Núcleo na Região para garantir a continuidade dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio - ODMs? QUATRO BARRAS 09/07/2007 Horário: das 13h às 17h30 Local: Atividade I Como podemos fortalecer o Núcleo na Região para garantir a continuidade dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio - ODMs? Grupo 01:

Leia mais

Empreenda! 9ª Edição Roteiro de Apoio ao Plano de Negócios. Preparamos este roteiro para ajudá-lo (a) a desenvolver o seu Plano de Negócios.

Empreenda! 9ª Edição Roteiro de Apoio ao Plano de Negócios. Preparamos este roteiro para ajudá-lo (a) a desenvolver o seu Plano de Negócios. Empreenda! 9ª Edição Roteiro de Apoio ao Plano de Negócios Caro (a) aluno (a), Preparamos este roteiro para ajudá-lo (a) a desenvolver o seu Plano de Negócios. O Plano de Negócios deverá ter no máximo

Leia mais

O Plano Financeiro no Plano de Negócios Fabiano Marques

O Plano Financeiro no Plano de Negócios Fabiano Marques O Plano Financeiro no Plano de Negócios Fabiano Marques Seguindo a estrutura proposta em Dornelas (2005), apresentada a seguir, podemos montar um plano de negócios de forma eficaz. É importante frisar

Leia mais

e construção do conhecimento em educação popular e o processo de participação em ações coletivas, tendo a cidadania como objetivo principal.

e construção do conhecimento em educação popular e o processo de participação em ações coletivas, tendo a cidadania como objetivo principal. Educação Não-Formal Todos os cidadãos estão em permanente processo de reflexão e aprendizado. Este ocorre durante toda a vida, pois a aquisição de conhecimento não acontece somente nas escolas e universidades,

Leia mais

Sustentabilidade nas instituições financeiras Os novos horizontes da responsabilidade socioambiental

Sustentabilidade nas instituições financeiras Os novos horizontes da responsabilidade socioambiental Sustentabilidade nas instituições financeiras Os novos horizontes da responsabilidade socioambiental O momento certo para incorporar as mudanças A resolução 4.327 do Banco Central dispõe que as instituições

Leia mais

RELATÓRIO DAS ATIVIDADES 2003

RELATÓRIO DAS ATIVIDADES 2003 RELATÓRIO DAS ATIVIDADES 2003 1. Palestras informativas O que é ser voluntário Objetivo: O voluntariado hoje, mais do que nunca, pressupõe responsabilidade e comprometimento e para que se alcancem os resultados

Leia mais

Política de Sustentabilidade das Empresas Eletrobras

Política de Sustentabilidade das Empresas Eletrobras Política de Sustentabilidade das Empresas Eletrobras Setembro de 2010 Política de Sustentabilidade das Empresas Eletrobras DECLARAÇÃO Nós, das empresas Eletrobras, comprometemo-nos a contribuir efetivamente

Leia mais

Ituran: compromisso com a qualidade de vida

Ituran: compromisso com a qualidade de vida Ituran: compromisso com a qualidade de vida INTRODUÇÃO: O mercado de rastreadores veiculares começou a crescer verdadeiramente no início dessa década. Curiosamente, é nesse mesmo momento que aumenta definitivamente

Leia mais

QUALIFICAÇÃO E PARTICIPAÇÃO DE PROFESSORES DAS UNIDADES DE ENSINO NA ELABORAÇÃO DE PROGRAMAS FORMAIS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL

QUALIFICAÇÃO E PARTICIPAÇÃO DE PROFESSORES DAS UNIDADES DE ENSINO NA ELABORAÇÃO DE PROGRAMAS FORMAIS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL QUALIFICAÇÃO E PARTICIPAÇÃO DE PROFESSORES DAS UNIDADES DE ENSINO NA ELABORAÇÃO DE PROGRAMAS FORMAIS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL MOHAMED HABIB* & GIOVANNA FAGUNDES** * Professor Titular, IB, UNICAMP ** Aluna

Leia mais

Mídias sociais como apoio aos negócios B2C

Mídias sociais como apoio aos negócios B2C Mídias sociais como apoio aos negócios B2C A tecnologia e a informação caminham paralelas à globalização. No mercado atual é simples interagir, aproximar pessoas, expandir e aperfeiçoar os negócios dentro

Leia mais

FACULDADE ANHANGUERA DE ITAPECERICA DA SERRA

FACULDADE ANHANGUERA DE ITAPECERICA DA SERRA FACULDADE ANHANGUERA DE ITAPECERICA DA SERRA Profº Paulo Barreto Paulo.santosi9@aedu.com www.paulobarretoi9consultoria.com.br 1 Analista da Divisão de Contratos da PRODESP Diretor de Esporte do Prodesp

Leia mais

RESPONSABILIDADE SOCIAL NO CENÁRIO EMPRESARIAL ¹ JACKSON SANTOS ²

RESPONSABILIDADE SOCIAL NO CENÁRIO EMPRESARIAL ¹ JACKSON SANTOS ² RESPONSABILIDADE SOCIAL NO CENÁRIO EMPRESARIAL ¹ JACKSON SANTOS ² A Responsabilidade Social tem sido considerada, entre muitos autores, como tema de relevância crescente na formulação de estratégias empresarias

Leia mais

X SEMINÁRIO DO FÓRUM NACIONAL DE GESTÃO DA ÉTICA NAS EMPRESAS ESTATAIS

X SEMINÁRIO DO FÓRUM NACIONAL DE GESTÃO DA ÉTICA NAS EMPRESAS ESTATAIS X SEMINÁRIO DO FÓRUM NACIONAL DE GESTÃO DA ÉTICA NAS EMPRESAS ESTATAIS PAINEL : FERRAMENTA PARA A GESTÃO DA ÉTICA E DOS DIREITOS HUMANOS RONI ANDERSON BARBOSA INSTITUTO OBSERVATORIO SOCIAL INSTITUCIONAL

Leia mais

INTRODUÇÃO À ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA 1.1

INTRODUÇÃO À ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA 1.1 1.0 INTRODUÇÃO À ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA 1.1 1.2 ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA Qual o objetivo das empresas para a administração financeira? Maximizar valor de mercado da empresa; Aumentar a riqueza dos acionistas.

Leia mais

Princípios de Finanças

Princípios de Finanças Princípios de Finanças Apostila 03 O objetivo da Empresa e as Finanças Professora: Djessica Karoline Matte 1 SUMÁRIO O objetivo da Empresa e as Finanças... 3 1. A relação dos objetivos da Empresa e as

Leia mais

MANUAL PARA APRESENTAÇÃO DE PROJETOS SOCIAIS. Junho, 2006 Anglo American Brasil

MANUAL PARA APRESENTAÇÃO DE PROJETOS SOCIAIS. Junho, 2006 Anglo American Brasil MANUAL PARA APRESENTAÇÃO DE PROJETOS SOCIAIS Junho, 2006 Anglo American Brasil 1. Responsabilidade Social na Anglo American Brasil e objetivos deste Manual Já em 1917, o Sr. Ernest Oppenheimer, fundador

Leia mais

PLANO DE NEGÓCIOS. O QUE É?

PLANO DE NEGÓCIOS. O QUE É? NE- CACT O Núcleo de Empreendedorismo da UNISC existe para estimular atitudes empreendedoras e promover ações de incentivo ao empreendedorismo e ao surgimento de empreendimentos de sucesso, principalmente,

Leia mais

MMX - Controladas e Coligadas

MMX - Controladas e Coligadas POLITICA CORPORATIVA PC. 1.16.01 Política de Meio Ambiente Emissão: 02/10/06 1 Objetivo: Estabelecer diretrizes visando proteger os recursos naturais e o meio ambiente em todas das unidades operacionais.

Leia mais

Pesquisa IBOPE Ambiental. Setembro de 2011

Pesquisa IBOPE Ambiental. Setembro de 2011 Pesquisa IBOPE Ambiental Setembro de 2011 Com quem falamos? Metodologia & Amostra Pesquisa quantitativa, com aplicação de questionário estruturado através de entrevistas telefônicas. Objetivo geral Identificar

Leia mais

Conceito de Contabilidade

Conceito de Contabilidade !" $%&!" #$ "!%!!&$$!!' %$ $(%& )* &%""$!+,%!%!& $+,&$ $(%'!%!-'"&!%%.+,&(+&$ /&$/+0!!$ & "!%!!&$$!!' % $ $(% &!)#$ %1$%, $! "# # #$ &&$ &$ 0&$ 01% & $ #$ % & #$&&$&$&* % %"!+,$%2 %"!31$%"%1%%+3!' #$ "

Leia mais

1. DIRECIONADORES DAS RELAÇÕES E AÇÕES

1. DIRECIONADORES DAS RELAÇÕES E AÇÕES 1 A Endesa Brasil é uma das principais multinacionais privadas do setor elétrico no País com ativos nas áreas de distribuição, geração, transmissão e comercialização de energia elétrica. A companhia está

Leia mais

Conjunto de pessoas que formam a força de trabalho das empresas.

Conjunto de pessoas que formam a força de trabalho das empresas. 1. OBJETIVOS Estabelecer diretrizes que norteiem as ações das Empresas Eletrobras quanto à promoção do desenvolvimento sustentável, buscando equilibrar oportunidades de negócio com responsabilidade social,

Leia mais

PERGUNTAS MAIS FREQÜENTES SOBRE VALOR PRESENTE LÍQUIDO (VPL)

PERGUNTAS MAIS FREQÜENTES SOBRE VALOR PRESENTE LÍQUIDO (VPL) PERGUNTAS MAIS FREQÜENTES SOBRE VALOR PRESENTE LÍQUIDO (VPL) Melhor método para avaliar investimentos 16 perguntas importantes 16 respostas que todos os executivos devem saber Francisco Cavalcante(f_c_a@uol.com.br)

Leia mais

PROGRAMA DE RESPONSABILIDADE SOCIAL DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM ODONTOLOGIA. Responsabilidade Social não é apenas adotar um sorriso.

PROGRAMA DE RESPONSABILIDADE SOCIAL DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM ODONTOLOGIA. Responsabilidade Social não é apenas adotar um sorriso. PROGRAMA DE RESPONSABILIDADE SOCIAL DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM ODONTOLOGIA 1. Introdução Responsabilidade Social não é apenas adotar um sorriso. Não é trabalhar uma única vez em algum projeto social e ficar

Leia mais

Desenvolve Minas. Modelo de Excelência da Gestão

Desenvolve Minas. Modelo de Excelência da Gestão Desenvolve Minas Modelo de Excelência da Gestão O que é o MEG? O Modelo de Excelência da Gestão (MEG) possibilita a avaliação do grau de maturidade da gestão, pontuando processos gerenciais e resultados

Leia mais

Balanço social: diversidade, participação e segurança do trabalho

Balanço social: diversidade, participação e segurança do trabalho João Sucupira* INDICADORES Balanço social: diversidade, participação e segurança do trabalho O balanço social está se tornando uma peça importante não só para prestar contas à sociedade das ações das empresas

Leia mais

IFRS A nova realidade de fazer Contabilidade no Brasil

IFRS A nova realidade de fazer Contabilidade no Brasil Ano X - Nº 77 - Julho/Agosto de 2014 IFRS A nova realidade de fazer Contabilidade no Brasil Profissionais da Contabilidade deverão assinar prestações de contas das eleições Ampliação do Simples Nacional

Leia mais

O trabalho voluntário é uma atitude, e esta, numa visão transdisciplinar é:

O trabalho voluntário é uma atitude, e esta, numa visão transdisciplinar é: O trabalho voluntário é uma atitude, e esta, numa visão transdisciplinar é: a capacidade individual ou social para manter uma orientação constante, imutável, qualquer que seja a complexidade de uma situação

Leia mais

Código de Ética do IBCO

Código de Ética do IBCO Código de Ética do IBCO Qua, 14 de Novembro de 2007 21:00 O papel do consultor de organização, no desempenho de suas atividades, é o de assistir aos clientes na melhoria do seu desempenho, tanto nos aspectos

Leia mais

Como participar pequenos negócios Os parceiros O consumidor

Como participar pequenos negócios Os parceiros O consumidor Movimento incentiva a escolha pelos pequenos negócios na hora da compra A iniciativa visa conscientizar o consumidor que comprar dos pequenos é um ato de cidadania que contribui para gerar mais empregos,

Leia mais

Panorama da avaliação de programas e projetos sociais no Brasil. Martina Rillo Otero

Panorama da avaliação de programas e projetos sociais no Brasil. Martina Rillo Otero Panorama da avaliação de programas e projetos sociais no Brasil Martina Rillo Otero 1 Sumário Objetivos da pesquisa Metodologia Quem foram as organizações que responderam à pesquisa? O que elas pensam

Leia mais

GOVERNANÇA CORPORATIVA

GOVERNANÇA CORPORATIVA GOVERNANÇA CORPORATIVA O que é governança corporativa? Qual o motivo do crescente interesse pela governança corporativa? A quem interessa a governança corporativa? Trata-se de apenas mais um modismo? Francisco

Leia mais

RELAÇÃO DO PARLAMENTO BRASILEIRO COM AS POLÍTICAS SOCIAIS PARA A TERCEIRA IDADE.

RELAÇÃO DO PARLAMENTO BRASILEIRO COM AS POLÍTICAS SOCIAIS PARA A TERCEIRA IDADE. ANA LÚCIA ARAÚJO DE SOUZA RELAÇÃO DO PARLAMENTO BRASILEIRO COM AS POLÍTICAS SOCIAIS PARA A TERCEIRA IDADE. Projeto de pesquisa apresentado ao Programa de Pós-Graduação do Cefor como parte das exigências

Leia mais

INSTITUTOS SUPERIORES DE ENSINO DO CENSA PROGRAMA INSTITUCIONAL DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA PROVIC PROGRAMA VOLUNTÁRIO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA

INSTITUTOS SUPERIORES DE ENSINO DO CENSA PROGRAMA INSTITUCIONAL DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA PROVIC PROGRAMA VOLUNTÁRIO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA INSTITUTOS SUPERIORES DE ENSINO DO CENSA PROGRAMA INSTITUCIONAL DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA PROVIC PROGRAMA VOLUNTÁRIO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA IMPACTO DA CONSTRUÇÃO CIVIL NO PRODUTO INTERNO BRUTO BRASILEIRO

Leia mais

Organizando Voluntariado na Escola. Aula 1 Ser Voluntário

Organizando Voluntariado na Escola. Aula 1 Ser Voluntário Organizando Voluntariado na Escola Aula 1 Ser Voluntário Objetivos 1 Entender o que é ser voluntário. 2 Conhecer os benefícios de ajudar. 3 Perceber as oportunidades proporcionadas pelo voluntariado. 4

Leia mais

ESTUDO DE CUSTOS E FORMAÇÃO DE PREÇO PARA EMPREENDIMENTOS DA ECONOMIA SOLIDÁRIA. Palavras-Chave: Custos, Formação de Preço, Economia Solidária

ESTUDO DE CUSTOS E FORMAÇÃO DE PREÇO PARA EMPREENDIMENTOS DA ECONOMIA SOLIDÁRIA. Palavras-Chave: Custos, Formação de Preço, Economia Solidária ESTUDO DE CUSTOS E FORMAÇÃO DE PREÇO PARA EMPREENDIMENTOS DA ECONOMIA SOLIDÁRIA Autores: Fábio Bruno da Silva Marcos Paulo de Sá Mello Palavras-Chave: Custos, Formação de Preço, Economia Solidária INTRODUÇÃO

Leia mais

Nova ética emergindo de crises mudança no sistema de emprego exclusão/marginalização social aumento das demandas sociais concentração de poder e

Nova ética emergindo de crises mudança no sistema de emprego exclusão/marginalização social aumento das demandas sociais concentração de poder e PROGRAMA NACIONAL DE EDUCAÇÃO FISCAL - PNEF A EDUCAÇÃO FISCAL COMO EXERCÍCIO DE CIDADANIA CONTEXTO Nova ética emergindo de crises mudança no sistema de emprego exclusão/marginalização social aumento das

Leia mais

Bacharelado em Serviço Social

Bacharelado em Serviço Social Informações gerais: Bacharelado em Serviço Social Duração do curso: 04 anos (08 semestres) Horário: Vespertino e Noturno Número de vagas: 300 vagas anuais Coordenador do Curso: Profª Ms. Eniziê Paiva Weyne

Leia mais

DIRETRIZES PARA UM FORNECIMENTO SUSTENTÁVEL

DIRETRIZES PARA UM FORNECIMENTO SUSTENTÁVEL DIRETRIZES PARA UM FORNECIMENTO SUSTENTÁVEL APRESENTAÇÃO A White Martins representa na América do Sul a Praxair, uma das maiores companhias de gases industriais e medicinais do mundo, com operações em

Leia mais

PÚBLICO-ALVO Assistentes sociais que trabalham na área da educação e estudantes do curso de Serviço Social.

PÚBLICO-ALVO Assistentes sociais que trabalham na área da educação e estudantes do curso de Serviço Social. OBJETIVOS: Promover o debate sobre o Serviço Social na Educação; Subsidiar as discussões para o Seminário Nacional de Serviço Social na Educação, a ser realizado em junho de 2012 em Maceió-Alagoas; Contribuir

Leia mais

INVESTIMENTO SOCIAL. Agosto de 2014

INVESTIMENTO SOCIAL. Agosto de 2014 INVESTIMENTO SOCIAL Agosto de 2014 INVESTIMENTO SOCIAL Nós promovemos o desenvolvimento sustentável de diversas maneiras Uma delas é por meio do Investimento Social INVESTIMENTO INVESTIENTO SOCIAL - Estratégia

Leia mais

18/06/2009. Quando cuidar do meio-ambiente é um bom negócio. Blog: www.tudibao.com.br E-mail: silvia@tudibao.com.br.

18/06/2009. Quando cuidar do meio-ambiente é um bom negócio. Blog: www.tudibao.com.br E-mail: silvia@tudibao.com.br. Marketing Ambiental Quando cuidar do meio-ambiente é um bom negócio. O que temos visto e ouvido falar das empresas ou associado a elas? Blog: www.tudibao.com.br E-mail: silvia@tudibao.com.br 2 3 Sílvia

Leia mais

Nome e contato do responsável pelo preenchimento deste formulário: Allyson Pacelli (83) 88252115 e Mariana Oliveira.

Nome e contato do responsável pelo preenchimento deste formulário: Allyson Pacelli (83) 88252115 e Mariana Oliveira. Dados da empresa PRÊMIO ABF- AFRAS DESTAQUE SUSTENTABILIDADE 2012 FORMULÁRIO DE INSCRIÇÃO Categoria Franqueado Razão Social: Capacita Empreendimentos Educacionais Nome Fantasia: SOS Educação Profissional

Leia mais

PRS - Programa de Responsabilidade Social do Crea-RS

PRS - Programa de Responsabilidade Social do Crea-RS PRS - Programa de Responsabilidade Social do Crea-RS Gestão de Administração e Finanças Gerência de Desenvolvimento Humano e Responsabilidade Social Junho/2014 Desenvolvimento Sustentável Social Econômico

Leia mais

Educação para a Cidadania linhas orientadoras

Educação para a Cidadania linhas orientadoras Educação para a Cidadania linhas orientadoras A prática da cidadania constitui um processo participado, individual e coletivo, que apela à reflexão e à ação sobre os problemas sentidos por cada um e pela

Leia mais

Administração em Enfermagem Teorias da Administração - Aula 3

Administração em Enfermagem Teorias da Administração - Aula 3 Administração em Enfermagem Teorias da Administração - Aula 3 Teorias da Administração Aula 3 Teoria Científica Taylorismo (Continuação) Taylor observou que, ao realizar a divisão de tarefas, os operários

Leia mais

Questionário de Levantamento de Informações

Questionário de Levantamento de Informações Questionário de Levantamento de Informações Critérios para Inclusão de Empresas no Fundo Ethical 1 INTRODUÇÃO Nos últimos anos se observou um aumento significativo da preocupação das empresas com questões

Leia mais

Introdução. 1. Introdução

Introdução. 1. Introdução Introdução 1. Introdução Se você quer se atualizar sobre tecnologias para gestão de trade marketing, baixou o material certo. Este é o segundo ebook da série que o PDV Ativo, em parceria com o Agile Promoter,

Leia mais

POLÍTICA DE RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL

POLÍTICA DE RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL POLÍTICA DE RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL Standard Chartered Bank, Brasil Página 1 de 8 ÍNDICE I. OBJETIVO... 3 II. CICLO DE REVISÃO... 3 III. DISPOSIÇÕES GERAIS... 3 IV. ESTRUTURA DE GOVERNANÇA... 4

Leia mais

INDICADORES ETHOS PARA NEGÓCIOS SUSTENTÁVEIS E RESPONSÁVEIS

INDICADORES ETHOS PARA NEGÓCIOS SUSTENTÁVEIS E RESPONSÁVEIS INDICADORES ETHOS PARA NEGÓCIOS SUSTENTÁVEIS E RESPONSÁVEIS INDICADORES ETHOS PARA NEGÓCIOS SUSTENTÁVEIS E RESPONSÁVEIS Os Indicadores Ethos são uma ferramenta de gestão, de uso gratuito, que visa apoiar

Leia mais

Compromissos de Sustentabilidade. Coelce

Compromissos de Sustentabilidade. Coelce Compromissos de Sustentabilidade Coelce ÍNDICE 5 5 5 6 6 6 7 8 8 9 INTRODUÇÃO 1. DIRECIONADORES DAS RELAÇÕES E AÇÕES 1.1 Valores 1.2 Política de Sustentabilidade 2. COMPROMISSOS INSTITUCIONAIS 2.1 Pacto

Leia mais

Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais. Anais. III Seminário Internacional Sociedade Inclusiva. Ações Inclusivas de Sucesso

Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais. Anais. III Seminário Internacional Sociedade Inclusiva. Ações Inclusivas de Sucesso Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais Anais III Seminário Internacional Sociedade Inclusiva Ações Inclusivas de Sucesso Belo Horizonte 24 a 28 de maio de 2004 Realização: Pró-reitoria de Extensão

Leia mais

CUIDAR DA TERRA ALIMENTAR A SAÚDE CULTIVAR O FUTURO

CUIDAR DA TERRA ALIMENTAR A SAÚDE CULTIVAR O FUTURO CUIDAR DA TERRA ALIMENTAR A SAÚDE CULTIVAR O FUTURO Por que é importante dar preferência aos produtos orgânicos? Os sistemas de produção orgânica se baseiam em princípios da agroecologia e, portanto, buscam

Leia mais

XXXII Congresso da Sociedade Brasileira de Medicina Farmacêutica

XXXII Congresso da Sociedade Brasileira de Medicina Farmacêutica XXXII Congresso da Sociedade Brasileira de Medicina Farmacêutica Mesa-Redonda: Responsabilidade Social Empresarial 23-24 de Novembro de 2006 Mário Páscoa (Wyeth/ Painel Febrafarma) E-mail: pascoam@hotmail.com

Leia mais

CONTABILIDADE SOCIAL: O BALANÇO SOCIAL EVIDENCIANDO A RESPONSABILIDADE SOCIAL NAS ORGANIZAÇÕES.

CONTABILIDADE SOCIAL: O BALANÇO SOCIAL EVIDENCIANDO A RESPONSABILIDADE SOCIAL NAS ORGANIZAÇÕES. Encontro de Ensino, Pesquisa e Extensão, Presidente Prudente, 22 a 25 de outubro, 2012 417 CONTABILIDADE SOCIAL: O BALANÇO SOCIAL EVIDENCIANDO A RESPONSABILIDADE SOCIAL NAS ORGANIZAÇÕES. Alice da Silva

Leia mais

PÓS-GRADUAÇÃO CAIRU O QUE VOCÊ PRECISA SABER: Por que fazer uma pós-graduação?

PÓS-GRADUAÇÃO CAIRU O QUE VOCÊ PRECISA SABER: Por que fazer uma pós-graduação? PÓS-GRADUAÇÃO CAIRU O QUE VOCÊ PRECISA SABER: Por que fazer uma pós-graduação? O mercado do trabalho está cada vez mais exigente. Hoje em dia, um certificado de pós-graduação é imprescindível para garantia

Leia mais

ANEXO I ROTEIRO PARA APRESENTAÇÃO DE PROJETOS FIA 2011. Cada projeto deve conter no máximo 20 páginas

ANEXO I ROTEIRO PARA APRESENTAÇÃO DE PROJETOS FIA 2011. Cada projeto deve conter no máximo 20 páginas Cada projeto deve conter no máximo 20 páginas 1. APRESENTAÇÃO Faça um resumo claro e objetivo do projeto, considerando a situação da criança e do adolescente, os dados de seu município, os resultados da

Leia mais

Pesquisa. Há 40 anos atrás nos encontrávamos discutindo mecanismos e. A mulher no setor privado de ensino em Caxias do Sul.

Pesquisa. Há 40 anos atrás nos encontrávamos discutindo mecanismos e. A mulher no setor privado de ensino em Caxias do Sul. Pesquisa A mulher no setor privado de ensino em Caxias do Sul. Introdução Há 40 anos atrás nos encontrávamos discutindo mecanismos e políticas capazes de ampliar a inserção da mulher no mercado de trabalho.

Leia mais

Associação sem fins lucrativos, fundada em 1998, por um grupo de 11 empresários; 1475 associados: empresas de diferentes setores e portes.

Associação sem fins lucrativos, fundada em 1998, por um grupo de 11 empresários; 1475 associados: empresas de diferentes setores e portes. Instituto Ethos Associação sem fins lucrativos, fundada em 1998, por um grupo de 11 empresários; 1475 associados: empresas de diferentes setores e portes. MISSÃO: Mobilizar, sensibilizar e ajudar as empresas

Leia mais

Introdução da Responsabilidade Social na Empresa

Introdução da Responsabilidade Social na Empresa Introdução da Responsabilidade Social na Empresa Vitor Seravalli Diretoria Responsabilidade Social do CIESP Sorocaba 26 de Maio de 2009 Responsabilidade Social Empresarial (RSE) é uma forma de conduzir

Leia mais

OS CONHECIMENTOS DE ACADÊMICOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E SUA IMPLICAÇÃO PARA A PRÁTICA DOCENTE

OS CONHECIMENTOS DE ACADÊMICOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E SUA IMPLICAÇÃO PARA A PRÁTICA DOCENTE OS CONHECIMENTOS DE ACADÊMICOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E SUA IMPLICAÇÃO PARA A PRÁTICA DOCENTE Maria Cristina Kogut - PUCPR RESUMO Há uma preocupação por parte da sociedade com a atuação da escola e do professor,

Leia mais

FATEC Cruzeiro José da Silva. Ferramenta CRM como estratégia de negócios

FATEC Cruzeiro José da Silva. Ferramenta CRM como estratégia de negócios FATEC Cruzeiro José da Silva Ferramenta CRM como estratégia de negócios Cruzeiro SP 2008 FATEC Cruzeiro José da Silva Ferramenta CRM como estratégia de negócios Projeto de trabalho de formatura como requisito

Leia mais

Guia para Boas Práticas

Guia para Boas Práticas Responsabilidade Social Guia para Boas Práticas O destino certo para seu imposto Leis de Incentivo Fiscal As Leis de Incentivo Fiscal são fruto da renúncia fiscal das autoridades públicas federais, estaduais

Leia mais

GESTÃO FINANCEIRA E SUSTENTABILIDADE

GESTÃO FINANCEIRA E SUSTENTABILIDADE GESTÃO FINANCEIRA E SUSTENTABILIDADE PEDRO SALANEK FILHO Administrador de Empresas Pós-Graduado em Finanças MBA em Gestão Executiva Mestre em Organização e Desenvolvimento Educador e Diretor Executivo

Leia mais

Escola de Formação Política Miguel Arraes

Escola de Formação Política Miguel Arraes Escola de Formação Política Miguel Arraes Curso de Atualização e Capacitação Sobre Formulação e Gestão de Políticas Públicas Módulo III Gestão das Políticas Públicas Aula 5 Parcerias na gestão e execução

Leia mais

MENSAGEM AO FORNECEDOR

MENSAGEM AO FORNECEDOR MENSAGEM AO FORNECEDOR O Código de Conduta da AABB Porto Alegre para fornecedores é um documento abrangente, que trata de temas diretamente ligados ao nosso cotidiano de relações. Neste material, explicitamos

Leia mais

2ª edição Ampliada e Revisada. Capítulo 4 Demonstrações Financeiras

2ª edição Ampliada e Revisada. Capítulo 4 Demonstrações Financeiras 2ª edição Ampliada e Revisada Capítulo Demonstrações Financeiras Tópicos do Estudo Demonstrações Financeiras ou Relatórios Contábeis Demonstrações Financeiras e a Lei das Sociedades Anônimas Objetivos

Leia mais

Responsabilidade Social Empresarial

Responsabilidade Social Empresarial Responsabilidade Social Empresarial Henry Ford: produto e preço - Gestão de Produto e Processo. Jerome McCarty e Philip Kotler: produto, preço, praça (ponto de venda) e promoção. - Gestão de Marketing.

Leia mais

Princípios, valores e iniciativas de mobilização comunitária. Território do Bem - Vitória/ES

Princípios, valores e iniciativas de mobilização comunitária. Território do Bem - Vitória/ES Princípios, valores e iniciativas de mobilização comunitária. Território do Bem - Vitória/ES O Ateliê de Idéias é uma organização social, sem fins lucrativos, fundada em 2003, que tem como missão desenvolver

Leia mais

QUANDO TODO MUNDO JOGA JUNTO, TODO MUNDO GANHA!

QUANDO TODO MUNDO JOGA JUNTO, TODO MUNDO GANHA! QUANDO TODO MUNDO JOGA JUNTO, TODO MUNDO GANHA! NOSSA VISÃO Um mundo mais justo, onde todas as crianças e todos os adolescentes brincam, praticam esportes e se divertem de forma segura e inclusiva. NOSSO

Leia mais

GUIA DO SGD. Transformação SISTEMA ELETROBRÁS. Conheça mais sobre o novo Sistema de Gestão do Desempenho (SGD) que entrará

GUIA DO SGD. Transformação SISTEMA ELETROBRÁS. Conheça mais sobre o novo Sistema de Gestão do Desempenho (SGD) que entrará GUIA DO SGD Conheça mais sobre o novo Sistema de Gestão do Desempenho (SGD) que entrará em vigor em todas as empresas do Sistema Eletrobrás ainda este ano. Transformação SISTEMA ELETROBRÁS A T R A N S

Leia mais