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3 ÍNDICE Apresentação...4 As pesquisas...7 Conhecendo nossa história...9 Modos de Vida e Ocupações...11 Patrimônio Cultural...16 Patrimônio Arqueológico...23 O trabalho do arqueólogo...28 Preservação dos Sítios Arqueológicos...36 Preservação do Patrimônio Cultural...37 Ficha Técnica

4 APRESENTAÇÃO Olá, concluímos mais um programa de pesquisa em Meio Ambiente Cultural no estado do Rio de Janeiro. Estas pesquisas foram desenvolvidas pelo Grupo DOCUMENTO no terreno da empresa GOLGI localizado na Estrada de Miguel Pereira (RJ 125) entre o entroncamento do Arco Metropolitano com a Rodovia Presidente Dutra no munícipio de Seropédica RJ. Para entender melhor, a empresa GOLGI é uma incorporadora, proprietária de condomínios logísticos de alta eficiência, criada para atuar nos principais mercados brasileiros, desde a aquisição, a locação e gestão de centros de armazenagem e distribuição de produtos. As pesquisas tiveram inicio em 2014 por meio do Programa de Gestão do Patrimônio Histórico e Cultural (Etapas Resgate e Monitoramento) na fase de licenciamento ambiental do empreendimento onde seriam construídos galpões e estruturas para um condomínio logístico de armazenagem e distribuição de produtos. Imagem ilustrativa do Empreendimento - Fonte Site do Empreendedor O programa foi legalizado através da PORTARIA IPHAN1 N 44, DE 22 DE AGOSTO DE 2014 do Processo n.º / com o objetivo de produzir conhecimento científico sobre a Arqueologia e a História da região de Seropédica, contribuir para a ampliação do conhecimento regional e nacional; identificar e caracterizar as culturas que ocuparam a região Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional

5 Esta cartilha apresenta à comunidade parte do resultado dos conhecimentos gerados sobre a história local identificado nas etapas de pesquisa, visando contribuir à (re) valorização, preservação e fruição do patrimônio cultural regional. Colaborar para a prática da sustentabilidade e gestão do conhecimento através do diálogo aberto com a comunidade é uma das propostas do Grupo DOCUMENTO e empresa GOLGI neste programa de pesquisa. ENTENDENDO O PROJETO Este projeto foi planejado para disponibilizar as mais atualizadas tecnologias de infraestrutura e serviços para o centro de armazenagem e distribuição de produtos Golgi Seropédica, com a construção de galpões de armazenagem, vestiários, restaurante e área de apoio ao caminhoneiro. O terreno objeto das pesquisas arqueológicas compreende uma área de m² especialmente denominada Lote C, onde ocorreram atividades de prospecção realizadas pelo Instituto de Arqueologia Brasileira (IAB) que indicaram a presença positiva de vestígios arqueológicos compostos por peças líticas lascadas. Na etapa Resgate as pesquisa do Grupo Documento foram desenvolvidas por meio de levantamentos sistemáticos e intensivos de superfície com detalhamentos de escavação arqueológicas - abertura de sondagens e trincheiras. 5

6 LOCALIZAÇÃO REGIONAL DO EMPREENDIMENTO 6

7 As pesquisas Para entender um pouco mais sobre as pesquisas do Programa de Gestão do Patrimônio Histórico e Cultural (Etapas Resgate e Monitoramento) do empreendimento da Golgi Seropédica, vamos compreender o que se trata Meio Ambiente Cultural e os estudos como Arqueologia, Patrimônio Cultural que envolve essa abordagem. O Meio Ambiente Cultural constitui a soma do ambiente físico - a geológica, a fauna, a flora, e às paisagens culturalmente construídas pelos diferentes grupos humanos que se desenvolveram na região, ao longo do tempo. Deste ponto de vista, cultura e ambiente são indissociáveis e integram processos sócios naturais formados pelo conjunto de manifestações físicas e culturais de uma paisagem. Remete, por exemplo, a sítios arqueológicos, edificações históricas, conhecimentos e práticas tradicionais de manejo do meio ambiente, entre outros tantos. Imagem aérea de Seropédica, fonte: Google Earth. 7

8 Saiba mais!!! É a partir dessa abordagem que é possível elaborar projetos para Gestão do Patrimônio Cultural que integrem Cultura e Meio Ambiente, otimizando iniciativas que correspondam aos valores culturais das comunidades, dando possibilidade para investigação de Paisagens Culturais. De acordo com a Carta de Bagé, conhecida também por Carta da Paisagem Cultural (2007), Paisagem Cultural é o meio natural ao qual o ser humano imprimiu as marcas de suas ações e formas de expressão, resultando em uma soma de todos os testemunhos resultantes da interação do homem com a natureza e, reciprocamente, da natureza com homem. Exemplar de Cartografia histórica (Recorte de 1767 Planta) Fonte: 8

9 Conhecendo nossa história Agora que vimos a definição sobre Meio Ambiente Cultural, Paisagens Culturais e os elementos que possibilitam os estudos sobre o Patrimônio Cultural, vamos conhecer a história da região e das comunidades onde foram desenvolvidas as pesquisas deste programa. A história do município de Seropédica encontra-se intimamente ligada à história da antiga Fazenda de Santa Cruz, cujas origens remontam à sesmaria2 doada a Cristóvão Monteiro em 30 de dezembro de Por meio de doações e trocas, em 1613, a sesmaria encontrava-se sob posse dos jesuítas do Rio de Janeiro, iniciando a história daquela grande propriedade. Vista parcial da Avenida Central de Seropédica em Sesmaria: Em resumo, era a concessão de terras no Brasil pelo governo de Portugal com objetivo de desenvolver a agricultura, a criação de gado e mais tarde o extrativismo vegetal. O sistema de sesmarias do Brasil era um prolongamento do sistema jurídico português, estabelecido pela lei de 26 de maio de 1375 e baixada por D. Fernando. 9

10 Conhecendo nossa história 10 Devido ao seu tamanho, diversos fragmentos da fazenda Santa Cruz foram arrendados3 a terceiros. Ali eram desenvolvidas atividades agrícolas, pecuárias e manufatureiras, e sua produção era essencial ao abastecimento da região e do Rio de Janeiro. Com a expulsão dos jesuítas do Império Português em 1759, a fazenda foi confiscada pela Coroa e, ao longo do século XIX, partes da propriedade passaram a particulares. Em finais dos anos 1830, foi criada a Imperial Companhia Seropédica Fluminense, que desenvolveu importantes atividades até Já no século XX, em 1938, iniciavase a história da atual Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro. A crescente importância do distrito de Seropédica levou à sua emancipação do município de Itaboraí, aprovada em 1995 e efetivada em Mapa da Fazenda de Santa Cruz (século XVIII) Fonte: Arrendado: Nesse caso, significa um contrato de cessão de produção das terras da fazenda para que outras pessoas pudessem explorar.

11 Modos de Vida e Ocupações Como parte da antiga Fazenda de Santa Cruz, desde o século XVII, a área do atual município de Seropédica esteve intimamente ligada à produção agropastoril. Tal realidade estendeu-se ao longo de todo o século XIX, da qual a sericultura (criação do bicho-da-seda) e a produção de café são destacados exemplos. Contextualizando a Sericultura: É a criação do bicho-da-seda que dá origem ao fio da seda, matéria prima apreciada no mundo inteiro. Criação de bicho da seda - Colheita de folhas de amoreira Fonte: 11

12 Histórico e Desenvolvimento Nas primeiras décadas do século XX, o território do município de Seropédica recebeu importantes instalações. Em 1938, às margens da antiga rodovia Rio-São Paulo, iniciouse a construção do Centro Nacional de Estudos e Pesquisas Agronômicas. Em 1965, foi criada a Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro UFFRJ (IBGE, [s.d.], 1; UFFRJ, História, online). Universidade Rural (RJ) Fonte: 12

13 ...algumas imagens históricas... Fazenda Piloto - Universidade Rural (RJ) Fonte: Criação de Porcos na Fazenda Piloto - Universidade Rural (RJ) Fonte: jpg 13

14 ...nossa linha do tempo... Percebemos que a integração do homem e natureza ocorre constantemente. Ao longo dos tempos as sociedades, os lugares e regiões vão se desenvolvendo. O processo natural da vida é nascer, crescer, reproduzir e morrer, e é nesse processo de evolução que as identidades e tradições culturais são construídas. Por exemplo, aprendemos modos de vida com nossos pais que aprenderem com os pais deles e que iremos repassar para nossos filhos e netos - isso é a nossa herança cultural familiar. Para entendemos melhor vamos à prática!? Essa figura ao lado representa a árvore da sua vida, preencha-a, indicando o nome dos seus familiares e pensando em tudo que você aprendeu com eles. 14

15 Atividade Agora que você já montou a sua árvore, utilize as informações recolhidas e construa um texto sobre a sua história e da sua família. Agora é sua vez 15

16 Patrimônio Cultural Já falamos sobre Meio Ambiente Cultural e seus elementos de estudo. Um pouco sobre a nossa História e agora vamos entender melhor sobre Patrimônio Cultural. Você sabe o que é? É constituído pelos bens materiais e imateriais que se referem à nossa identidade, nossas ações, costumes, crenças e memórias. 16

17 Patrimônio Cultural Integram o Patrimônio Cultural as formas de expressão; os modos de criar, fazer, viver; as criações científicas, artísticas e tecnológicas; as obras, objetos, documentos, edificações e demais espaços destinados às manifestações artístico-culturais; os conjuntos urbanos e sítios de valor histórico, paisagístico, artístico, arqueológico, paleontológico, ecológico e científico. Todos estes itens fazem parte de nossa herança cultural. A preservação deste Patrimônio é de interesse geral, tanto do poder público como de toda a sociedade. Exemplo de Patrimônio Imaterial: Grupo de Maracatu 17

18 Você sabia... No Brasil, após ser identificado e reconhecido, o Patrimônio Histórico e Cultural é fiscalizado, protegido, restaurado e preservado por diferentes órgãos na esfera da Federação, do Estado e do Município. Para garantir a proteção e salvaguarda do patrimônio cultural pode se aplicar medidas como TOMBAMENTO. O que é o tombamento? O tombamento é um ato administrativo realizado pelo Poder Público (federal/estadual/municipal) com o objetivo de preservar bens de valor histórico, cultural, arquitetônico, ambiental e também de valor afetivo para a população, impedindo a destruição e/ou descaracterização de tais bens. FONTE: montarpaginasecao.o?id=10852&retorno=paginaiphan Exemplar de bem edificado Tombado - Centro Cultural Municipal Oduvaldo Vianna Filho Castelinho do Flamengo Fonte: 18

19 Patrimônio Cultural Todos os tipos de Patrimônio Cultural correspondem àquilo que foi deixado para nós pelos mais velhos e faz parte da nossa identidade. Portanto, deve ser cuidado, preservado por todos, pois é um patrimônio individual e coletivo ao mesmo tempo. O Patrimônio Cultural pode ser divido em duas categorias: O Patrimônio Material e o Patrimônio Imaterial. O Patrimônio Material é composto pelos elementos físicos que fazem parte do cotidiano das comunidades como prédios históricos, imagens religiosas, acervo bibliográfico, estradas de ferro, sítios arqueológicos, entre outros remanescentes físicos que compõem a história e a tradição de uma determinada comunidade. O Patrimônio Imaterial é composto por histórias, expressões artísticas, técnicas artesanais tradicionais, lendas, festas tradicionais que tenham importância e representatividade para alguma comunidade. Este tipo de patrimônio cultural é transmitido de geração em geração. 19

20 Tipos de Patrimônio Cultural Podemos citar como órgãos de defesa ao Patrimônio Cultural o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional IPHAN, que é um órgão nacional, e a Organização das Nações Unidades para a Educação, a Ciência e a Cultura - UNESCO, um órgão mundial. Folia de Reis Pesca Artesanal Capoeira Conheça mais Patrimônios Culturais Cariocas em: 20

21 Atividade Aqui seguem algumas dicas de como contribuir para a identificação do Patrimônio Material e Imaterial de sua comunidade: * Informar, divulgar e agir frente à proteção e conservação deste patrimônio; * Preservar os bens tombados de seu município; * Transmitir as manifestações, expressões e tradições culturais aos mais jovens; * Fiscalizar a ação dos órgãos normativos e dos empreendimentos envolvidos no que diz respeito à proteção patrimonial. Agora que você já sabe o que é Patrimônio Cultural, contribua! Escolha um patrimônio material ou imaterial do Rio de Janeiro e descreva aqui. 21

22 Patrimônio Paisagístico As paisagens também são um patrimônio, que podem estar em constante transformação, sejam elas em decorrência de eventos naturais ou da ação do homem. Então podemos pensar que o Patrimônio Paisagístico compreende lugares que de alguma forma trazem marcas da interação entre o homem e meio natural, ou seja, que de alguma forma tenha algum significado para uma população. Contextualizando! A cidade do Rio de Janeiro foi considerada Patrimônio da Humanidade pela UNESCO na categoria paisagem cultural urbana. Vista aérea parcial da Cidade do Rio de Janeiro 22

23 Patrimônio Arqueológico O Patrimônio Arqueológico compreende todos os objetos de estudos do arqueólogo, ou seja, os vestígios matérias da existência humana. Para entender melhor sobre essa relação homem e objeto a ARQUEOLOGIA é a ciência que busca, por meio de estudos rigorosos, reconstruir e interpretar os objetos, aqui chamados de vestígios materiais, deixados pelo homem ao longo do tempo, seja em períodos Pré- históricos ou históricos. Arqueologia vem do grego que significa: Arkhaios (antigo) e logos (conhecimento, estudo). Portanto, arqueologia é o estudo do que é antigo. 23

24 Pesquisas arqueológicas Desde tempos mais antigos o homem vem evoluindo e transformando o meio ambiente. Nesse processo evolutivo a criação e transformação dos objetos estão ligados, pois a função e usos dos objetos podem contar a história dos grupos humanos que os produziram desde tempos mais remotos da humanidade - são como documentos que informam sobre os modos de vida do homem num determinado espaço e tempo. A arqueologia está dividida em duas áreas de pesquisa: Arqueologia Pré-histórica e Histórica A Arqueologia Pré-Histórica estuda as culturas anteriores ao aparecimento e uso da escrita, o que abarca quase toda a existência humana sobre a Terra, desde o início. No Brasil, corresponde ao período anterior à chegada dos colonizadores europeus, compreendendo a história indígena. A Arqueologia Histórica junta o trabalho do Arqueólogo (estudo do registro arqueológico) com o trabalho do Historiador (estudo dos textos de época e relatos orais). No Brasil a Arqueologia Histórica se volta ao estudo dos objetos relacionados às ocupações humanas que ocorreram a partir da chegada do colonizador europeu, no século XVI. 24

25 Vestígios arqueológicos Curiosidades: Se procurarmos a palavra vestígio em um dicionário, você verá que significa: sinal, pegada, marca ou rastro; sinal de uma coisa que aconteceu, de uma pessoa que passou. E a palavra material se refere à matéria, ou seja, tudo aquilo que conseguimos tocar, pegar. Por exemplo: ferramentas em pedra lascada, uma antiga fogueira, fragmentos de vasilhas em cerâmica, restos de construções, entre outras coisas. Todos estes vestígios servem como pistas para os arqueólogos. 25

26 Vestígios arqueológicos Entre os objetos feitos pela mão do homem, encontramos instrumentos e ferramentas em pedras lascadas e polidas, potes, panelas de cerâmica, fogueiras, cascas de moluscos, cachimbos, garrafas de vidro, ossos, antigas habitações, abrigos com arte rupestre ( pinturas e gravuras nas rochas), louças e tantos outros encontrados no solo, subsolo e na água. Vestígios de Grupos Pré Históricos Exemplar de vestígio lítico Seropédica, RJ Exemplar de vestígio lítico AES Tietê, SP Exemplar de vestígio cerâmico UHE Jirau, RO Vestígios de Grupos Históricos Exemplar de vestígio Faiança VLT Rio, RJ Exemplar de vestígios históricos Porto Maravilha, RJ Exemplar de vestígio Histórico (âncora) Porto Maravilha, RJ 26

27 Atividade Depois de tudo que aprendemos até aqui, vamos fazer uma atividade de arqueólogo? Tente reconhecer os objetos das figuras e classificá-los em Pré- Históricos e Históricos. Escreva P.H. para os materiais Pré-Históricos e H para os materiais Históricos:

28 O trabalho do arqueólogo Estudando os objetos associados ao meio ambiente os arqueólogos (profissional que estuda arqueologia) podem entender uma sucessão de informações sobre os grupos humanos que os produziram, como por exemplo: as formas, os usos, as tecnologias e sua evolução, os costumes e hábitos de quem viveu em um determinado território. Vamos entender como é o trabalho do Arqueólogo?A pesquisa arqueológica em campo é dividida em quatro etapas: Diagnóstico Prospecção Resgate (Escavação) Monitoramento Pesquisador realizando monitoramento em campo no interior de SãoPaulo 28

29 As pesquisas arqueológicas Diagnóstico: Durante essa etapa é realizado o reconhecimento da área em estudo, para isso são desenvolvidos estudos bibliográficos, análises prévias em campo, análise de mapas e objetos, entre outras coisas. Prospecção: Essa etapa é quando o arqueólogo percorre a área analisando a superfície e fazendo aberturas de sondagens, quando necessário, para encontrar vestígios que estejam enterrados. Resgate: Já nessa etapa, os sítios identificados e suas respectivas peças e vestígios são recuperadas. Monitoramento arqueológico: É o acompanhamento constante na fase de implantação do empreendimento. O Arqueólogo deverá realizar o acompanhamento das ações do empreendimento que inclui: Retirada de vegetação; Trabalho de terraplanagem; Implantação de canteiros de obras; Drenagem; Ainda qualquer outra atividade potencialmente causadora de danos ao patrimônio arqueológico. O pesquisador deverá ter o registro fotográfico de cada trecho do empreendimento e da ficha de monitoramento. 29

30 As pesquisas arqueológicas deste programa Analise de dados dos coordenadores de campo Atividade de peneiramento de sedimento Demarcação de trincheira Escavação da trincheira Estratigrafia da sondagem P4 Limpeza da área onde foi realizada a sondagem 30

31 Os resultados da pesquisa Os arqueólogos também necessitam de laboratórios para completar os estudos de suas escavações. No caso da Arqueologia, o laboratório é o lugar para onde são enviados os vestígios materiais coletados. Ali todos os materiais são separados, de acordo com o local em que foram encontrados e recebem uma ficha de identificação, para facilitar a pesquisa. Vista parcial da área pesquisada 31

32 O laboratório de Arqueologia Os materiais passam então por um processo de limpeza, identificação, catalogação e análise. A partir de todo esse trabalho é possível fazer comparações e interpretações sobre as ocupações humanas que estão sendo pesquisadas. Processo de curadoria e inventário Lavagem e limpeza Acondicionamento em caixas após lavagem e triagem Processo de triagem de materiais 32

33 Atividade Como na atividade anterior você já conseguiu identificar os vestígios em Pré- históricos e históricos, vamos agora para etapa laboratório. Analise as peças por meio das figuras e preencha a ficha de análise. Qual o nome do Objeto? De que material era feito? Quais são suas funções? Está inteiro ou fragmentado? Qual a sua coloração? É uma material de origem pré-histórica ou histórica? Quais os cuidados que devemos ter com esse material? 33

34 Atividade Qual o nome do Objeto? De que material era feito? Quais são suas funções? Está inteiro ou fragmentado? Qual a sua coloração? É uma material de origem pré-histórica ou histórica? Quais os cuidados que devemos ter com esse material? Qual o nome do Objeto? De que material era feito? Quais são suas funções? Está inteiro ou fragmentado? Qual a sua coloração? É uma material de origem pré-histórica ou histórica? Quais os cuidados que devemos ter com esse material? 34

35 Atividade Conseguiu analisar todas as peças? Parabéns. Agora descreva a sua análise em formato de texto, explicando cada vestígio arqueológico. Você consegue! 35

36 Preservação dos Sítios Arqueológicos Todos os sítios arqueológicos são protegidos por lei e é proibido destruí-los ou retirar seus objetos, o que é considerado um crime contra o Patrimônio Nacional. Caso um dia você encontre um sítio arqueológico, pode, e muito, ajudar na sua preservação. Você pode ajudar!!! Em primeiro lugar, é muito importante não recolher e nem retirar os objetos, pois para a pesquisa arqueológica é fundamental conhecer o local em que eles foram encontrados; Em segundo lugar, não cave, remova a terra ou retire a vegetação, não escreva ou desenhe sobre a arte rupestre e não jogue lixo na região; Por fim, conte a um adulto sobre sua descoberta, para que ele possa avisar o órgão responsável pela preservação do sítio arqueológico. Existem órgãos responsáveis na Prefeitura Municipal, no Estado e na Federação. 36

37 Preservação do Patrimônio Cultural Como vimos ao longo desta Cartilha, destruir ou perder o Patrimônio é apagar da memória uma parte de nossa história e de nossas raízes. Todos estes testemunhos constituem a herança cultural que nossos antepassados deixaram e que continua viva em nossas vidas. Ajude na preservação do Patrimônio Cultural brasileiro, que é de cada um de nós. Respostas da Atividade da Página 27: 1 - PH, 2 - PH, 3- PH, 4- H,, 5- H, 6 - H. Ou acesse lendo os QR Codes: Seja um Cientista Cidadão e participe também pelas Mídias Sociais do Programa: Blog: Museu Virtual: 37

38 Ficha Técnica Coordenação Geral L.D. Dra. Erika M. Robrahn-González Arqueóloga, Antropóloga e Historiadora Chief Culture Officer Me. Gerson Levi Lazzaris, MA Antropólogo e Arqueólogo Gestor de Meio Ambiente Cultural Me. Dagoberto Lopes Coordenação de Educação Patrimonial Ma. Marian Helen da S. G. Rodrigues - Arqueóloga, Literata e Psicopedagoga Desenvolvimento de Conteúdo Lucas Bernalli F. Rocha Geografo / Arqueólogo Jr. Jorlan S Oliveira - Arqueólogo e Pesquisador Diagramação e Editoração Eduardo Staudt de Oliveira - Gestor de Marketing, Especialista em Mídias Sociais e Arte Educador. Revisão Institucional Pedro Diniz Coelho de Souza - MSc International Public Policy - UCL A equipe de desenvolvimento do Programa está especificada nos relatórios encaminhados ao IPHAN, de acordo com a Portaria de Pesquisa publicada no D.O.U. 38

39 39

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